ASPECTOS GEOMORFOLOGICOS E A DINAMICA DA EROSAO PLUVIAL NO RIACHO DA PORTEIRA, PETROLINA-PE.

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1 ASPECTOS GEOMORFOLOGICOS E A DINAMICA DA EROSAO PLUVIAL NO RIACHO DA PORTEIRA, PETROLINA-PE. Luiz Henrique Barros Lyra 1,(barroslyra.bol.com.br);Ciro Bispo de Oliveira 2, (ciro_bispo@hotmail.com); Cleide Selma de Souza 3, (selmelpe@hotmail.com); Fabíola 1. INTRODUÇÃO Gomes de Sá Lopes 4, (fabiola-lopes@hotmail.com). Nas condições tropicais semi-áridas, a erosão hídrica é a forma mais importante ocorrente e está relacionada, sobretudo a fatores, como a intensidade da chuva, a infiltração da água, a topografia, o tipo de solo e a intensidade da cobertura vegetal existente (WISCHMEIER e SMITH, 1978). A erosão decorrente do escoamento superficial é uma das formas generalizadas de degradação do solo e é agravada em virtude da sua irreversibilidade, pois a formação do solo resulta de um processo muito lento, e porque é na camada superficial onde estão acumulados mais nutrientes e matéria orgânica (SAMPAIO et al., 2003 apud MENEZES et al, 2007 p. 46). No semi-árido brasileiro a combinação de chuvas fortes, derivadas de sistemas convectivos concentradas na época do plantio, sob cobertura foliar durante a longa estação seca anterior, resulta em águas de riachos e rios carregadas de sedimentos, assoreamento rápido de reservatórios de água, acúmulo de sedimentos nas baixadas e, como evidências inquestionáveis, os sulcos e voçorocas amplamente disseminados, indicando que taxas elevadas de erosão e produção local de sedimento constituem um problema ambiental na região (MENEZES et al., 2007). No entanto, trabalhos como o de Walling e webb (1996), constatam que a alta susceptibilidade à erosão pluvial está atrelada ao tipo de cobertura vegetal e as condições climáticas característica dos ambientes semi-áridos quentes. Neste sentido, a presente pesquisa demonstra os principais fatores que ocasionam a erosão hídrica pelo mau uso do solo, bem como o direcionamento de medidas mitigadoras para a sua conservação no Riacho da Porteira, localizado entre as coordenadas S e W, situada no Sub-médio São Francisco, sob jurisdição municipal de Petrolina-PE. 1 1

2 2. OBJETIVO O objetivo deste trabalho é demonstrar o índice de vulnerabilidade à erosão pluvial laminar do solo, no Riacho da Porteira, bem como, para seu entorno, associado aos eventos naturais junto aos aspectos antrópicos, que vem de forma irregular acelerando o desgaste do solo e o assoreamento do leito do talvegue, assim como, alertar a sociedade dos impactos que o homem vem causando ao meio ambiente com atividades degradáveis como o uso irregular do solo, remoção de material para uso em construções civil e deposição de lixo. Mediados pelo uso de técnicas de geoprocessamento e visita de campo, este índice servirá de bases suscetíveis aos impactos da erosão e como forma de análise crítica aos problemas causados pelo escoamento das águas em época de chuvas torrenciais mediante a interferência do homem no meio. 3. METODOLOGIA A avaliação dos níveis de degradação ambiental está baseada no método ecodinâmico de Tricart (1977) para analisar os níveis de estabilidade ambiental da paisagem, na localidade que envolve o afluente intermitente Riacho da Porteira. Esse trecho possui aproximadamente 9 km onde o riacho entalha seu curso numa área de baixo gradiente topográfico com uma morfologia de canal meandrante (RICCOMINI et al apud TEIXEIRA et al, 2008). O mesmo compreende os processos degradadores dos sistemas ambientais, sobretudo dos processos morfodinâmicos, ou seja, os responsáveis pela gênese do relevo que estão interconectados com os demais elementos e fatores do ambiente, passando a comandar a divisão da paisagem em unidades homogêneas dentro de uma perspectiva conceitual sistêmica determinada pela troca de energia e matéria entre as partes envolvidas na estruturação geomorfológica da paisagem (CORRÊA, 2006). Com o intuito de aplicar uma metodologia que contemple os conceitos de erosão hídrica do solo foi eleita uma área representativa, onde foram realizadas inspeções de campo, voltado para a analise integrada devido o caráter interdisciplinar exigido pela pesquisa. Elaborou-se um levantamento de dados dos principais processos relacionados a inspeções de campo, bem como as pesquisas bibliográficas, e fotográficas referentes à área em questão, permitindo observar alguns aspectos geomorfológicos que estão passando por 2 2

3 transformações. Para representar de forma digital esses processos, foi elaborada uma malha topográfica regular paralela ao eixo do riacho, com estaqueamento sistemático de 50x50 m onde foram feitas observações pontuais de: levantamento planialtimétrico; cobertura vegetal; medição do leito do canal em alguns trechos; índice de erosão; amostragem de rocha onde utilizou-se a nomenclatura RX para nomear as amostras e análise geomorfológica no âmbito da área. Para quantificar as informações de cobertura vegetal e o avanço da área erodida utilizou-se uma metodologia quantitativa de forma gradual identificando os níveis de erosão e cobertura vegetal nas estacas, para representar essas informações de forma gráfica em mapas temáticos utilizou-se os seguintes critérios: 0 para solo exposto; 1 para gramíneas, capim e cactácias; 2 para arbustos, para erosão do solo utilizou-se: 0 para solo sem erosão; 1 para solo com erosão e 2 para voçoroca. Os dados coletado foram armazenas em planilha eletrônica Microsoft Excel e processados em software de geoprocessamento, ArcGis onde foi possível a elaboração de informações matriciais e vetorias representativas das observações realizadas em campo na forma de mapas temáticos. Os registros fotográficos foram utilizados para auxiliar, interpretar e representar a situação atual dos processos delineados na área de estudo. 4. RESULTADOS ESPERADOS Aspectos físicos do local estudado, como a estrutura geológica, tipologia dos solos, e a cobertura vegetal, foram ressaltados obtendo-se uma análise integrada da condição dos processos erosivos pluviais e o nível de degradação sócio-ambiental existente. 5. GEOLOGIA O alvo de pesquisa encontra-se dentro de uma área já explorada pelo Serviço Geológico do Brasil CPRM que a classificou de forma regional, como Unidade Sobradinho-Remanso. Essa unidade é um pacote geológico onde são agregados vários litotipos que se formaram no paleoarqueano, eon arqueano. Com o trabalho de campo, associação e pesquisa no mapa geológico base, foi possível observar e fazer algumas análises referentes a diversos aspectos geológicos do 3 3

4 terreno, onde mapeando a área foi coletada uma amostra de um fragmento de seixo rolado, que apresenta feição arredondado, associado ao transporte pelo riacho na época de vazão. O processo de arrasto vai desfragmentando os vértices da rocha e em seguida, as arestas e em outro estágio os lados. Essa deformação faz com que a rocha fique com esse aspecto arredondado, essa amostra de rocha é provavelmente de veio de quartzo que foi desfragmentado. Na parte nordeste do mapa verificou-se um corpo de formação ferrífera bandada, a amostra de rocha coletada nas margens do riacho tem definição litológica de quartzito, essa amostra apresenta nas arestas e lados, certo grau de intemperismo químico provocado por oxidação, que é uma reação com O 2 formando óxidos ou hidróxidos, que afeta principalmente minerais contendo íons polivalentes, tais como ferro e manganês. Essa característica geológica influencia na formação do solo sendo facilmente possível observa-lo com tons avermelhado característico de área com minério de ferro Na parte sudeste da área de pesquisa há um afloramento de biotita gnaisse uma rocha com litologia mais resistente às ações intempéricas, onde foi possível observar com auxílio de uma lupa a presença de micas com coloração preta. 6. SOLO De acordo com o levantamento feito nos solos da área do Riacho da Porteira, foi constatada uma associação de solos que foram identificados como: PV1 Podzólico Vermelho Amarelo, distrófico, muito profundo, textura arenosa média bem drenada. LVD 2 Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico profundo, textura arenosa moderadamente drenada e o AQD Areia quartzoza distrófica, neossolo quartzarênico distrófico. Esses solos, apesar de apresentarem baixa fertilidade natural e pouca retenção de água e nutrientes, oferecem quase sempre, boas condições físicas e de drenagem interna, com impedimentos que comumente ocorrem a profundidades maiores que 1,20m. São derivados dos sedimentos arenosos e arenoargilosos e que caracterizam a cobertura pedimentar atribuída ao fim do cretáceo ou início do terciário que recobre as rochas do pré-cambriano na região (JACOMINE et.al., 1973). Apresentam condições topográficas aplanadas que 4 4

5 favorecem a mecanização agrícola e o uso da irrigação. No entanto, na área estudada, se encontram grandes marcas erosivas no solo pela retirada da areia destinada às construções habitacionais. O solo desempenha grande variedade de funções como: ambientais, ecológicas, social e econômica, sendo essencial para a grande parte das atividades humanas, dentre as principais, a produção de alimentos. Contudo, apesar de ser um dos recursos mais abundantes na superfície terrestre, é limitado e tem muitas restrições quanto ao seu uso, com isso cabe ao principal produtor adotar meios de conservação do solo em suas práticas agrícolas para não ocasionar erosão e perda significativa do solo. 7. VEGETAÇÃO A cobertura vegetal protege o solo dos agentes erosivos, que se constitui na remoção de partículas, e no transporte desse material. Quando não há energia suficiente para ocorrer o transporte, há uma deposição desse material transportado. Os processos resultantes da erosão pluvial estão intimamente relacionados aos caminhos tomados pela água da chuva, na passagem através da cobertura vegetal, bem como no movimento na superfície do solo. Na visita ao campo, constatamos a ausência da vegetação local em grande parte da área examinada. Tal ausência intensifica o escoamento superficial fazendo com que as ravinas formem pequenos canais hierarquizados nos períodos de chuvas e se transformem em voçorocas. A erosão em sulcos é responsável pela rápida saturação das terras de várzeas, dos leitos fluviais, pois facilita o transbordamento das águas de seus cursos e provoca inundações prejudicando a população circunvizinha. No Riacho da Porteira, as queimadas deixaram o solo sem manta vegetal, e a erosão arrastou os materiais provenientes dessa prática para dentro do rio. Segundo Guerra e Mendonça (apud VITTE e GUERRA, 2007), as políticas de controle da erosão precisa se basear nos conhecimentos dos processos erosivos e na natureza dos fatores envolvidos. Deste modo, na contextualização do problema, observou-se que houve um aumento de praticas com relação a erosões lineares e princípios de desertificação ao longo do leito do canal, um riacho intermitente e que tem sua foz no Rio São Francisco. 5 5

6 8. GEOMORFOLOGIA PLUVIAL As Unidades geomorfológicas foram diferenciadas com base nos diversos processos morfogenéticos atuantes na área, que resultaram nas feições do modelado atual. Nelas predominam as superfícies aplainadas com baixa declividade, configurando níveis de pedimentos com entalhe pluvial moderado e recobrimento generalizado por pavimento detrítico no local. O dado coletado da vegetação (figura 01) demonstra às áreas mais suscetíveis a erosão, que são as áreas de solo exposto e recoberto por gramíneas, capim e cactáceas. Quanto ao processo erosivo verificam-se áreas mais erodidas pelos processos de erosão pluvial e fluvial, sobretudo situados nas margens do riacho, devido a ações antrópicas indiscriminadas neste local, restringindo-se a uma parte a NE com solo sem erosão. 6 6

7 7 7

8 Figura 01: Mapa de cobertura vegetal Fonte: Dados processados por Oliveira (2010) Figura 02: Mapa do índice de erosão Fonte: Dados processados por Oliveira (2010) 8 8

9 Enfim, a intensificação do escoamento superficial faz com que as ravinas progridam e se transformem em voçorocas, provavelmente devido às ações erosivas no local a área se tornará totalmente plana e desertificada; a erosão provoca o assoreamento que preenche o leito original do canal e como conseqüência, vindas das grandes chuvas, esse corpos de água extravasam causando as enchentes. 7. REFERÊNCIAS CPRM Serviço Geológico do Brasil, GEOLOGIA e recursos minerais do estado da Bahia: Bahia 01 DVD 1.1 edição, 1: CORRÊA, A. C. de B. Morfodinâmica e Sensitividade Ambiental dos Ambientes Semi-Áridos Brasileiros: um enfoque a partir das relações solo x paisagem. Revista Portal do São Francisco, CESVASF. N. 5, p , GUERRA, A. J. T.; MENDONÇA, J. K. S. Erosão dos solos e a Questão Ambiental. In: Reflexões sobre a Geografia Física no Brasil. (orgs.) Antonio Carlos Vitte e Antônio José Teixeira Guerra. Rio de Janeiro: Ed.Bertrand Brasil P JACOMINE, P.K.T.; CAVALCANTI, A. C. BURGOS, N. & PESSOA, S.C.P. Levantamento exploratório-reconhecimento de solos do estado de Pernambuco. Recife, MA/DNPEA-SUDENE/DNR, v.l. (Boletim Técnico, 26) MENEZES, J. B. et. al. Índice De Vulne rabilidade à Erosão para uma Bacia na Me sorre gião do São Francisco Pe rnambucano, a partir das Re laçõe s e ntre Morfogênese e Pedogênese. Revis. Bras. Geomorfologia [online]. 2007, Vol. 08, n. 02, p Figura 10: Mapa do Índice de Erosão RICOMINI, Claúdio; [et AL]. Rios e Processos aluviais. In: Decifrando a Terra. (Orgs.) Wilson Teixeira [et AL]. São Paulo: Oficina de Textos. P , SAMPAIO, E.V.S.B.; SAMPAIO; Y.; VITAL, T.; ARAÚJO, M.S.B.; SAMPAIO, G.V. Desertificação no Brasil Conceitos, núcleos e tecnologias de recuperação e convivência. Recife: Editora Universitária da UFPE, p. WALLING, D.E & WEBB, B.W. Erosion and Sediment yield: Global and Regional Perspectives. Proc. Exeter Symp., IAHS Publ. vol. 236, p WISCHMEIER, W.H. & SMITH, D.D. Predicting rainfall erosion losses: a guide to conservation planning. Washington: USDA. (Agricultural Handbook 537) p. 9 9

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