Fatores Associados ao Sucesso Escolar: Levantamento, Classificação e Análise dos Estudos Realizados no Brasil

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1 Fatores Associados ao Sucesso Escolar: Levantamento, Classificação e Análise dos Estudos Realizados no Brasil Elaborado por Fabiana de Felicio

2 Índice CAPÍTULO I. INTRODUÇÃO... 3 CAPÍTULO II. METODOLOGIA... 5 II.1. LEVANTAMENTO E CLASSIFICAÇÕES... 5 CAPÍTULO III. LEVANTAMENTO DE ARTIGOS E CLASSIFICAÇÕES III.1. LEVANTAMENTO DOS ARTIGOS III.2. CLASSIFICAÇÕES POR RESULTADOS E METODOLÓGICA CAPÍTULO IV. O SUCESSO ESCOLAR E SEUS FATORES EXPLICATIVOS IV.1. ANÁLISE DOS RESULTADOS ENCONTRADOS NA LITERATURA IV.2. FATORES ESCOLARES ASSOCIADOS AO SUCESSO ESCOLAR LITERATURA NACIONAL IV.3. FATORES FAMILIARES ASSOCIADOS AO SUCESSO ESCOLAR LITERATURA NACIONAL IV.4. SELEÇÃO DE FATORES ASSOCIADOS AO SUCESSO ESCOLAR - NA LITERATURA INTERNACIONAL CAPÍTULO V. CONSIDERAÇÕES FINAIS CAPÍTULO VI. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (ESTUDOS CITADOS NA PARTE II) ANEXO I. APRESENTAÇÃO GRÁFICA RELAÇÕES ENTRE OS FATORES ASSOCIADOS E O DESEMPENHO EM EXAME PADRONIZADO (MÉTODOS CLASSE B) ANEXO II. APRESENTAÇÃO RELAÇÕES ENTRE OS FATORES ASSOCIADOS E O FLUXO ESCOLAR (TODAS AS METODOLOGIAS) ANEXO III. TABELAS COM RESULTADOS DAS CLASSIFICAÇÕES DE RESULTADOS E METODOLÓGICAS ANEXO 4. FATORES ASSOCIADOS AO SUCESSO ESCOLAR E OS ARTIGOS QUE O ESTUDARAM

3 Fatores Associados ao Sucesso Escolar: Levantamento, Classificação e Análise Parte I. Levantamento e Classificações Capítulo I. Introdução A baixa escolaridade média da população brasileira e a má qualidade da educação ofertada no Brasil são apontadas como principais entraves para o desenvolvimento pleno e sustentável do país. O atual momento político e econômico, entretanto, parecem especialmente favoráveis ao investimento em educação de qualidade para todas as crianças e jovens brasileiros. Em meio a um cenário de estabilidade econômica com crescimento, as preocupações de organizações da sociedade civil se voltaram à necessidade de aumentar o atendimento escolar e melhorar a qualidade do ensino ofertado no país. Como conseqüência, espera-se uma elevação do desenvolvimento econômico e social, com ganhos individuais e coletivos, redução da desigualdade social e com ela diminuição da violência, melhora nos indicadores de saúde, entre outros. Após a definição de metas ousadas para a educação brasileira, seja por iniciativas governamentais, seja pelas mãos da sociedade, abre-se um espaço para a discussão e investigação de quais são os instrumentos dos quais devemos fazer uso para atingir tais objetivos. Por não existir manual de instruções ou fórmulas definitivas para se atingir o sucesso em termos de qualidade educacional é que essa lacuna faz-se difícil de ser preenchida, deixando inseguros os dirigentes educacionais na hora de definir as políticas educacionais, mesmo aqueles mais bem intencionados e preparados. Para minimizar as dúvidas sobre como elevar o sucesso escolar é preciso esclarecer quais políticas têm impacto positivo no sistema educacional. Muitos fatores levantados como possíveis determinantes do bom desempenho escolar já têm sido investigados, especialmente em pesquisas acadêmicas. No entanto, ainda que seus resultados ultrapassem a barreira das Universidades e cheguem aos gestores educacionais, 3-64

4 muitas vezes são de difícil compreensão, além de comumente trazerem resultados conflitantes entre eles, difíceis de serem avaliados pelos principais interessados. Para que as pesquisas acadêmicas sejam úteis aos formuladores de política e subsidiem suas decisões, é preciso dar-lhes informação suficiente para que julguem, a partir das diferenças de qualidade das metodologias de estudo e das dimensões dos impactos medidos, a confiabilidade e segurança dos resultados apresentados. Para isso, apresenta-se aqui o projeto FASE - Fatores Associados ao Sucesso Escolar, que tem como objetivo promover a aproximação entre as principais questões dos gestores educacionais, referentes à melhora da qualidade no sistema escolar, com os resultados da literatura científica sobre o tema, organizando e simplificando o que já se sabe sobre os possíveis determinantes do sucesso escolar, por meio dos estudos acadêmicos. O projeto FASE incluiu o levantamento e as classificações das análises, segundo seus resultados e metodologias empregadas. Além disso, foi elaborado um texto de revisão bibliográfica, com breve análise dos resultados encontrados e complementações com estudos internacionais que têm o objetivo de preencher lacunas deixadas pelo levantamento nacional. 4-64

5 Capítulo II. Metodologia Para tornar amigável a avaliação dos efeitos dos fatores associados sobre o sucesso escolar, baseando-se em estudos acadêmicos realizados para o caso brasileiro, foi desenvolvida uma metodologia de classificações que busca maximizar o resultado de uma simplificação da análise do conjunto dos estudos sobre o tema, mantendo a qualidade da informação. Simplificar implica reduzir a quantidade de informação. Entretanto não é desejável omitir informações que comprometam a qualidade da análise dos resultados. Assim, o objetivo da metodologia aplicada neste estudo é oferecer, de modo fácil e agradável, informações sobre resultados obtidos pelas pesquisas sobre fatores associados, destacando a qualidade da metodologia empregada em tais estudos. Os fatores associados alvos deste projeto são aqueles relacionados à rede de ensino e ao ambiente interno da escola e sua comunidade, além das questões de ambiente familiar da criança (background familiar) e efeito do grupo de convivência (peer effect, ainda pouco explorado na literatura). II.1. Levantamento e Classificações A primeira etapa do projeto consiste em levantar os estudos acadêmicos já realizados no Brasil sobre os fatores associados ao sucesso escolar - fatores escolares e não-escolares (background familiar e peer effect) e classificar cada fator estudado conforme categorias de metodologia aplicada e de resultado encontrado. II.1.1. Levantamento Para o levantamento foram considerados estudos que: 5-64

6 a) investiguem as seguintes variáveis de resultado: (i) rendimento ou fluxo escolar 1 (aprovação, reprovação e abandono, ou promoção, repetência e evasão) e; (ii) desempenho em exame padronizado; b) avaliem o impacto de uma ou mais variáveis sobre o sucesso escolar, a princípio, entre os temas background familiar ; peer effect gestão escolar, gestão municipal, infra-estrutura escolar, gestão de pessoas, formação e salários de professores e diretores, avaliação e utilização de resultados, além de cuidados na primeira infância educação infantil ; c) apresentem dados que tenham uma representatividade regional, no mínimo municipal; d) sejam artigos baseados em dados nacionais; e) sejam estudos publicados em revistas acadêmicas, teses de mestrado ou doutorado, textos para discussão ou trabalhos apresentados em encontros científicos. Deve-se destacar que foi decisivo para a inclusão no levantamento que os estudos estivessem disponíveis para consulta, seja em revista publicada ou Internet, caso contrário o tempo para acessar os trabalhos poderia exceder o tempo disponível para a etapa de levantamento. Em alguns casos de interesse em que não houve estudos disponíveis na bibliografia nacional ou em caso de resultados inconclusivos nas pesquisas para o Brasil, foram ser utilizados, para a revisão bibliográfica, artigos publicados com resultados para outros países, já que estes estão disponíveis em maior quantidade. 1 O rendimento escolar refere-se ao status do alunos ao final do ano letivo aprovado, reprovado ou abandono da escola. O fluxo escolar é o expresso pelas transição de um ano letivo para outro promovido (caso o estudante volte no ano seguinte na série posterior), repetente (quando o estudante volta na mesma série) e evadido (se o aluno não regressar à escola entre dois anos letivos). 6-64

7 II.1.2. Classificação por Metodologia Os artigos selecionados foram identificados pela(s) metodologia(s) utilizada(s) e as variáveis exploradas em cada um deles foram tabuladas e analisadas segundo os resultados encontrados, relativamente à desempenho e fluxo escolar. Assim, para cada item analisado, ou seja, cada variável estudada, em cada metodologia aplicada, por cada artigo, existe uma classificação de metodologia e uma de resultado, conforme definido abaixo. É comum que os artigos apresentem mais de uma estimação sobre o tema a que se dedica devido à aplicação de mais de uma especificação, metodologia ou base de dados. Quando mais de uma especificação foi utilizada em um mesmo artigo, considerou-se para as estatísticas apenas a especificação mais completa ou a destacada como principal pelos autores. Foram considerados diferentemente itens analisados de um mesmo fator e, portanto, incluídos mais de uma vez, os casos em que (i) duas metodologias foram aplicadas sem que fosse possível destacar uma como superior às demais, ou seja, pertencentes a um mesmo grupo de metodologias (de (A) a (C)) (por exemplo, quando foram aplicados aos dados Modelos de Regressão Multinível e Quantílica ou modelos de Pareamento e Painel de Dados); (ii) mais de uma variável explicada foi utilizada (taxa de aprovação e taxa de evasão, por exemplo); (iii) fossem utilizadas duas ou mais fontes de dados, independentes (caso não observado diretamente, já que nos estudos analisados, as bases de dados diferentes foram utilizadas para avaliar variáveis respostas diferentes, enquadrando-se no caso (ii)). Para classificar as metodologia aplicadas aos estudos de fatores associados, foram criados quatro grupos: A) experimentos aleatórios; B) métodos de avaliação de dados secundários, com correção de viés de seleção ou heterogeneidade controle de características não-observáveis: Método de Pareamento (PSM); Métodos para Painel de Dados (PD); Variáveis Instrumentais (VI); Mínimos Quadrados Ordinários com choque exógeno (MQO_CE). C) métodos de análise de dados com controle de características observáveis, em dados seccionados: Mínimos Quadrados Ordinários (MQO); Regressão Multinível (RMN); Regressão Quantílica (QR); Modelos Logit e Probit; D) outros métodos para citação, não incluídos nas estatísticas de classificação. 7-64

8 Essa classificação deve permitir a facilidade do julgamento de qualidade da metodologia aplicada, confiabilidade e segurança dos resultados encontrados, mesmo para quem não tem domínio dos métodos de avaliação de impacto. II.1.3. Classificação por Resultados Encontrados A segunda classificação é de fundamental importância para simplificação e facilidade de extrair informações para subsidiar as decisões de investimento: a classificação de resultados encontrados para a relação entre os fatores associados e o sucesso escolar. Para a classificação dos itens analisados por resultado encontrado, a organização deu-se em seis grupos: I) impacto positivo e significativo observa-se uma relação positiva entre o fator e a variável de resultado escolar, sendo esse resultado estaticamente significativo ao nível de 10%; II) impacto positivo e não-significativo observa-se uma relação positiva entre o fator e a variável de resultado escolar, no entanto o resultado não é estaticamente significativo; III) impacto negativo e significativo observa-se uma relação negativa entre o fator e a variável de resultado escolar, sendo esse resultado estaticamente significativo ao nível de 10%; IV) impacto negativo e não-significativo observa-se uma relação negativa entre o fator e a variável de resultado escolar, no entanto o resultado não é estaticamente significativo;; V) resultado inconclusivo / não robusto casos em que um mesmo estudo apresenta resultados de sinais opostos quando aplicada mesma especificação a séries diferentes ou a dados de momentos diferentes no tempo. Exceção feita quando, apesar de apresentarem sinais diferentes, foram sempre não-significativos, casos esses classificados como nulo ; VI) resultado nulo casos em que o coeficiente é menor que 0,005 ou quando em mais de uma especificação os resultados apresentaram sinais diferentes e sempre não significativos estatisticamente (esses resultados referem-se sempre a coeficientes muito pequenos, mas nem sempre menores que 0,005). 8-64

9 A classificação por resultado deve facilitar a identificação de quais são os fatores que têm efeito, positivo ou negativo, sobre o sucesso escolar, de acordo com o que os estudos acadêmicos conseguiram avaliar utilizando dados da educação brasileira. 9-64

10 Capítulo III. Levantamento de Artigos e Classificações III.1. Levantamento dos Artigos Para controle dos artigos, estão apresentados na Tabela 1 todos os artigos levantados e que se enquadraram nos critérios do levantamento, acima definidos. Dos quarenta e três artigos foram localizados mas chegaram a trinta e nove, porque os demais referiam-se a versões diferentes de um mesmo artigo já incluído, ou porque a variável explicada no estudo era diferente das variáveis de interesse deste estudo, entre outras exigências. Constam da Tabela de artigos levantados, as seguintes informações: Número do artigo; Nome do artigo; Tipo de artigo: AP artigo publicado em revista científica ; TA trabalho apresentado em encontro, congresso, seminário etc ; TE Tese ou Dissertação concluída ; LI Livro publicado ; CL Capítulo de livro ; TD Texto para Discussão ; RE Relatório ; Como é possível encontrar o artigo: revista, site, evento, instituição responsável; Base de dados utilizada; Ano de publicação ou divulgação; Autores (1 o, 2 o e 3 o autores); 10-64

11 III.2. Classificações por resultados e metodológica Nas Tabelas A1 e A2, no Anexo, os fatores analisados foram classificados como B quando tratam de fatores familiares, P quando referem-se a características do grupo que convive com o estudante e S quando fatores escolares. Constam, ainda, de tais tabelas, o número de vezes que tal fator foi encontrado nos artigos levantados, e ainda o número de vezes que foi classificado em cada categoria de resultado e de metodologia. As variáveis utilizadas para aferir a relação entre fatores familiares e sucesso escolar são bastante coincidentes entre os estudos. A principal diferença está na forma de medir o nível sócio-econômico (NSE). Independentemente do índice ou variável utilizada, para fins da análise de impacto deste projeto, todos foram consideradas como o mesmo fator - NSE. No caso dos fatores escolares, apesar de a grande maioria dos estudos utilizar a mesma base de dados SAEB INEP/ MEC, como o questionário aplicado é bastante extenso, cada estudo utiliza um conjunto de variáveis ou uma diferente formatação das variáveis (dicotômicas e variáveis contínuas, por exemplo), dificultando a elaboração das estatísticas de resultados de cada fator associado. Dessa maneira, apesar de 30 artigos estarem incluídos na análise, a maior parte dos fatores estudados não se repetem ou aparecem até 2 vezes, gerando um enorme número de fatores escolares a serem analisados. Os fatores escolares foram classificados quanto à metodologia de avaliação utilizada e os resultados encontrados, conforme apresentado na Tabela A1, referente aos efeitos sobre o desempenho escolar e Tabela A2, efeitos sobre o fluxo escolar. Ao longo da Parte II e no Anexo III, apresentam-se as estatísticas dos resultados das classificações por meio de gráficos

12 Artigo Título Tipo Fatores Associados ao Rendimento Escolar de Alunos da 5a série 1 (2000) - uma abordagem do valor adicionado TA 2 Qualidade e Eqüidade na Educação Fundamental Brasileira AP Fatores Associados ao Desempenho Escolar: Estudo Multinível com 3 Dados do SAEB/2001 AP Tabela 1. Tabulação do Levantamento de Artigos para o Projeto FASE Encontrado em (Revista / Instituição / Evento) Dados Ano 1 o Autor 2 o Autor 3 o Autor XIV Encontro Nacional de Gláucia Alves Estudos Populacionais 2004 Macedo Pesquisa e Planejamento Econômico; V. 33; No 3 Saeb 2002 Angela Albernaz Francisco H. G. Ferreira Psicologia: Teoria e Pesquisa; Josemberg M. de v.23; No 1 Saeb 2007 Andrade Jacob A. Laros Naercio Menezes- Filho 4 Os Determinantes do Desempenho Escolar do Brasil TD Saeb Os Determinantes do Desempenho Escolar: a estratificação 5 educacional e o efeito valor adicionado TA Estado nutricional e variáveis sócio-econômicas na repetência escolar: um estudo prospectivo em crianças da primeira série em Belo Caderno Saúde Pública; v.14; No 6 Horizonte, Brasil AP O SAEB Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica: objetivos, características e contribuições na investigação da escola eficaz O Impacto de Políticas de Não-Repetência sobre o Aprendizado dos Alunos da 4ª Série O Efeito da Educação Infantil sobre o Desempenho Escolar Medido em Exames Padronizados A escola brasileira faz diferença? Uma investigação dos efeitos da escola na proficiência em Matemática dos alunos da 4a série AP AP TA CP XV Encontro Nacional de Estudos Populacionais 2006 Luciana Soares Luz Deborah Carvalho Malta Revista Brasileira de Estudos de População; v.18; No 1/2 Saeb 2001 Maria Eugénia Ferrão Pesquisa e Planejamento Econômico; V. 32; No Maria Eugénia Ferrão Eugênio Marcos Andrade Goulart Kaizô Iwakami Beltrão Kaizô Iwakami Beltrão XXXV Encontro Nacional de Economia Saeb 2007 Fabiana de Felicio Lígia Vasconcellos En C. Franco (org), Promoção, ciclos e avaliação educacional. ArtMed 2001 As Pesquisas sobre o Efeito das Escolas: contribuições métodológicas para a Sociologia da Educação AP Sociedade e Estado; v. 22; n REICE - Revista Eletrónica Iberoamericana sobre Calidad. Eficacia e Cambio em Educación; v. 2; No José Francisco Soares 12 O Efeito da Escola no Desempenho Cognitivo de seus Alunos Efeito-Escola e Estratificação Escolar: o impacto da composição de 13 turmas por nível de habildade dos alunos AP Educação em Revista; v Recursos Familiares e o Desempenho Cognitivo dos Alunos do 14 Ensino Básico Brasileiro AP DADOS - Revista de Ciências Sociais; v. 49; No José Francisco Soares Maria Eugénia Ferrão Barbosa Cristiano Fernandes Maria Tereza G. Alves José Francisco Soares Maria Tereza G. Alves José Francisco Soares Ana Cristina Murta Collares Creso Franco Maria Fernanda Furtado de Lima e Costa Cristiano Fernandes Denis Paulo dos Santos 15 Qualidade e Eqüidade na Educação Básica Brasileira: A Evidência do SAEB-2001 AP Archivos Analíticos de Políticas Educativas; v. 12; No. 38 Saeb 2004 José Francisco Soares 16 A Composição das Turmas e o Desempenho Escolar na Rede Pública de Ensino de Minas Gerais TE Tese de Doutorado -Departamento de educação da PUC-Rio 2006 Eleuza Maria Rodrigues Barboza 12-64

13 Indicador de Efeito Escola: uma metodologia para a identificação dos sucessos escolares a partir dos dados da Prova Brasil Atributos escolares e o desempenho dos estudantes: uma análise em painel dos dados do Saeb Os Efeitos da Pré-escola sobre os Salários, a Escolaridade e a Proficiência Escolar A Relação entre Freqüência Escolar e Renda Familiar no Brasil AP 21 Reprovação, Avanço e Evasão Escolar no Brasil AP 22 O Projeto Pedagógico e os Resultados Escolares AP 23 Estratificação Educacional e Progressão Escolar por Série no Brasil AP 24 Causes and Consequences of Grade Repetition: Evidences for Brazil AP 25 TD TD TA Texto para Discussão No Inep/MEC 2007 Texto para Discussão No Inep/MEC 2007 Amaury Patrick Gremaud XXXIV Encontro Nacional de Economia 2006 Andréa Zaitune Curi Pesquisa e Planejamento Econômico; V. 35; No Lígia Vasconcellos Pesquisa e Planejamento Econômico; V. 32; No O Impacto dos Fatores Familiares sobre a Defasagem Idade-Série de Crianças no Brasil AP RBE Avaliando o Impacto da Progressão Continuada no Brasil AP RBE 2008 Ação Jovem: Avaliando o Impacto de um Programa de Transferência Seminário Internacional - Itaú 27 de Renda Condicional em São Paulo TA Social Do Teachers' wages matter for proeficiency) Evidence from a funding reform in Brazil 29 A Relação Entre Violência nas Escolas e Proficiência dos Alunos TE TIPO: AP Fabiana de Felicio Roberta Loboda Biondi Fabiana de Felicio Fernanda Leite Lopez de Leon Naércio Aquino Menezes Filho Naércio Aquino Menezes-Filho Roberta Loboda Biondi Pesquisa e Planejamento Econômico; V. 32; No Creso Franco Mônica Mandarino Maria Isabel Ortigão Pesquisa e Planejamento Eduardo L. G. Rios- Juliana de Lucena Econômico; V. 32; No Neto Cibele Comini César Ruas Riani Economic Development and João Batista Gomes- Cultural Change; V.43; No Neto Eric A.Hanuschek Economics of Education Review, doi: /j.econedurev Programa de Pós-graduação em Economia - PUC-Rio 2007 Danielle Carusi- Machado Gustavo Gonzaga Naércio Menezes- Filho Lígia Vasconcellos Naércio Menezes- Filho Lígia Vasconcellos Naércio Menezes- Filho Elaine Pazello Edson Roberto Severnini Sérgio R. da C. Werlang Legenda: AP - Artigo Publicado em Revista Científica; TD - Texto para Discussão; TA - Trabalho Apresentado em Encontro; TE - Tese ou Dissertação; RE Relatório; CL - Capítulo de Livro; LI Livro

14 Parte II. Análises dos Resultados Capítulo IV. O Sucesso Escolar e Seus Fatores Explicativos Existe um grande interesse por parte da sociedade e dos formuladores de políticas em entender o processo de aprendizagem e o sucesso escolar, já que eles estão fortemente relacionados ao desenvolvimento econômico e social dos indivíduos e das nações. Esse interesse se reflete nas pesquisas científicas que buscam diferentes formas de entender os fatores que explicam os resultados escolares, seja por uma visão pedagógica, na neurociência ou, como é o caso abordado neste estudo, em uma abordagem de produção, em que diferentes fatores se combinam de determinada forma para gerar um resultado desejado que, neste caso, são os resultados escolares. De modo geral, esse tipo de abordagem considera três grupos de fatores para explicar os resultados educacionais, os escolares, os do grupo em que convivem e os familiares. É intuitivo pensar que a família é importante para o desenvolvimento intelectual das crianças e jovens já que elas passam grande parte de suas vidas em contato direto com essas pessoas e desfrutando do que esse ambiente tem a lhes oferecer. Ainda não é muito claro, entretanto, por quais meios as famílias podem gerar melhores resultados em termos de sucesso futuro, na escola ou no mercado de trabalho. Sabe-se, porém, que algumas características, ou questões bastante relacionadas a elas, têm relação direta com esse desempenho. Para entender a importância das características de background familiar, consideram-se as duas variáveis de maior relevância quanto ao padrão de vida dos alunos, para as quais os estudos sempre observam relação positiva e significativa com o sucesso escolar: escolaridade dos pais e renda familiar. Como esses fatores familiares afetam o desempenho escolar, por exemplo, não é tão claro. Esperase que os pais com maior escolaridade valorizem mais o estudo dos filhos e proporcionem um ambiente adequado para tal. Além disso, eles podem estar mais aptos a auxiliar nas atividades escolares realizadas em casa e a manter uma proximidade com professores e diretores. É provável, também, que pais com mais recursos disponíveis estejam dispostos a gastar mais para que os filhos estudem nas melhores escolas, o que inclui morar em regiões mais caras para que estejam mais próximos a elas. Essas famílias também dispõem de recursos para investir em educação fora da escola, assim, as crianças fazem uma boa pré-escola e cursos de idiomas, lêem 14-64

15 livros, usam computador e têm acesso a professor particular, entre outros. Esses são exemplos de recursos aos quais os estudantes de famílias menos privilegiadas financeiramente não têm acesso e que, de formas diferentes, estimulam o desenvolvimento de diversas habilidades que podem ajudar no desempenho escolar. Utilizando-se das informações sobre escolaridade dos pais e nível sócio-econômico das famílias, os estudos feitos para o Brasil encontram, de modo geral, que a parcela do desempenho escolar explicada pela família está em torno de 70% 2. Esses resultados são compatíveis com os estudos internacionais em que se utilizam dados por estudante e, seja nos estudos nacionais ou nos internacionais, a parcela restante 30% do desempenho, tem apenas uma pequena parcela relacionada aos atributos escolares observáveis 3. Ainda assim, o interesse maior das pesquisas relacionadas à explicação do desempenho escolar está na busca pelos atributos escolares capazes de gerar aumento dos resultados em exames escolares. Isso ocorre porque, apesar de ser aceito o resultado de que o responsável pela determinação da maior parte dos resultados escolares é o grupo de características individuais e familiares, apenas os atributos escolares podem ser atingidos por políticas educacionais. Isso faz com que esse conjunto de informações seja o de maior interesse de formuladores de políticas, ainda que sua importância relativa na explicação do desempenho escolar seja pequena. Da mesma forma, as próximas seções deste estudo dão destaque à análise dos resultados encontrados para a relação entre os fatores associados ao sucesso escolar que estão relacionados ao ambiente escolar sem, contudo, deixar de abordar alguns destaques das características de background familiar. IV.1. Análise dos Resultados Encontrados na Literatura Nesta segunda parte do projeto FASE faz-se uma análise dos resultados encontrados na etapa de levantamento e classificações. O objetivo é fazer uma consolidação dos resultados encontrados para os itens analisados destacando, por exemplo, os fatores sobre os quais existem fortes indícios de serem importantes para uma evolução dos sistemas e os que ainda exigem melhores dados e investigações. 2 Para estudos sobre a decomposição do efeito escola e do efeito família, ver, por exemplo, Albernaz, Ferreira e Creso (2002) e Felicio e Fernandes (2005). 3 Nos estudos internacionais o debate e a investigação sobre a relação entre atributos escolares e o desempenho escolar têm seu início marcado pelo Relatório Coleman (Coleman et al (1960))

16 Quadro 1. Conjunto de Fatores Associados ao Sucesso Escolar Analisados com Base na Bibliografia Nacional Fatores de interesse com estudos expressivos no Brasil Fatores Escolares e Desempenho* Fatores Escolares e Rendimento Escolar Biblioteca IV Aprovação Capacitação de professores Internet na escola Uso de computador com fins pedagógicos IV Organização em ciclos/ séries Ψ Computador pra alunos Defasagem IV Evasão Experiência do diretor Organização em ciclos/ séries Ψ Experiência do professor Faz lição de casa Formação professor nível superior Fatores Familiares e Rendimento Escolar Número de horas-aula-dia Instalações da escola Laboratório de ciências Organização em ciclos/ séries IV Aprovação Professor do sexo masculino Escola da rede pública de ensino Escolaridade da mãe Rendimento Diretor Escolaridade do pai Rendimento Professor Tipo de família (mora com pai e mãe) Violência na Escola Estudante trabalha Seleção de Ingresso Tamanho da Turma IV Reprovação Freqüentar Educação Infantil Fatores de Grupo e Desempenho* Nível Sócio-Econômico - NSE médio da Escola Fatores Familiares e Desempenho Nível Sócio-Econômico - NSE Computador em casa Escolaridade da mãe Escolaridade do pai Tipo de família (mora com pai e mãe) Estudante trabalha Cor/ Raça Sexo Nível Sócio-Econômico - NSE Escolaridade dos pais Tipo de família (mora com pai e mãe) Estudante trabalha (*) Foram incluídos os fatores para os quais foram encontrados três ou mais estudos analisando a relação entre o fator associado e o desempenho escolar e com dois estudos ou mais para os que estudam o impacto sobre o rendimento escolar. ( Ψ ) Exceção foi feita, devida sua relevância, para o caso do fator de organização do ensino fundamental em ciclos e sua relação com rendimento, para a qual existe um estudo que faz as duas análises relação com aprovação e com evasão. Além disso, em alguns casos de interesse específico para os quais não foram encontrados estudos na bibliografia nacional ou em caso de resultados inconclusivos nas pesquisas para o Brasil, foram incluídos artigos publicados com resultados para outros países, já que estes estão disponíveis em maior quantidade. No Quadro 1, acima, estão descritos os fatores associados ao sucesso escolar que serão abordados na análise que se segue, com base nos estudos referentes ao caso brasileiro. Por se tratar de uma análise dos resultados obtidos na sessão anterior, todos os impactos medidos pelos estudos referem

17 se ao desempenho escolar em exame padronizado ou aos resultados de rendimento escolar (aprovação, reprovação e abandono). Além disso, os fatores estão agrupados em familiares (os de background familiar) e escolares. Os fatores de grupo também foram investigados, mas não aparecem, com freqüência, na literatura nacional, assim, apenas o nível sócio-econômico da turma foi incluído nesta sessão. Essa análise restringiu-se aos resultados de fatores cujo impacto sobre o desempenho escolar foi estudado em ao menos três trabalhos. Já para os fatores cujo impacto estudado foi sobre o rendimento escolar, ainda que uma pequena quantidade de estudos tenha sido feita para os fatores considerados relevantes, estes foram incluídos na análise. No Quadro 2, estão os fatores que foram incluídos à análise com base na literatura internacional pois, apesar de sua importância no cenário atual da política educacional e do interesse dos gestores público em tais temas, são questões recentes no debato nacional e, portanto, ainda não foram contemplados nos estudos nacionais levantados. Quadro 2. Fatores Associados ao Sucesso Escolar Analisados com Base na Bibliografia Internacional Fatores de interesse complementados pela literatura internacional (número de análises levantadas) Tamanho da turma Pagamento por mérito Responsabilização/ Accountability Supervisor (coach) de professor Quadro 3. Legenda utilizada nos gráficos para classificação de resultados Legenda dos gráficos Positivo significativo Positivo não-significativo Negativo significativo Negativo não-significativo Inconclusivo Nulo Significado Relação entre o fator e o resultado é positiva e estatisticamente significativo ao nível de 10 % Relação entre o fator e o resultado é positiva, porém não é estatisticamente significativo ao nível de 10 % Relação entre o fator e o resultado é negativa e estatisticamente significativo ao nível de 10 % Relação entre o fator e o resultado é negativa, porém não é estatisticamente significativo ao nível de 10 % Foram encontrados resultados diferentes entre séries diferentes, anos diferentes ou disciplinas diferentes em uma mesma análise (exceto no caso Nulo ) A relação observada entre o fator e o resultado é menor do que 0,005 ou foram encontrados resutlados diferentes (como no caso inconclusivo), porém sempre não-significativos. No Quadro 3, está a legenda que será utilizada em todas as representações gráficas das classificações por resultados das análises de cada fator associado ao sucesso escolar. Nos casos em que se trata do abandono e da reprovação, deve-se ter cuidado pois, quando a relação observada é 17-64

18 positiva, trata-se, então, de um fator prejudicial que quando implementado, observado ou aumentado, eleva também as taxas de abando ou reprovação. IV.2. Fatores Escolares Associados ao Sucesso Escolar Literatura Nacional A grande maioria dos fatores levantados a partir dos estudos nacionais referem-se a atributos escolares. Essa é, em geral, a área de maior interesse tanto de pesquisadores quanto de gestores por se tratarem de alvos de políticas pública tradicionais. Assim, se o gestor público decide investir recursos em educação ele desejará escolher aqueles fatores escolares que têm maior impacto sobre os resultados escolares. As análises a seguir, entretanto, não levam em consideração a dimensão dos efeitos. O objetivo deste estudo é fazer uma avaliação dos fatores associados em termos do sentido de sua relação com o desempenho e o rendimento escolar e da metodologia utilizada para obtenção de tal resultado. Vale ressaltar, ainda, que os estudos comumente realizados no Brasil utilizam dados de levantamentos e exames nacionais (como Saeb Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica/ Inep; Censo Escolar/Inep), logo, os resultados encontrados são efeitos médios das políticas ou ações implementadas e não de um determinado caso. Isso deve ser levado em consideração ao analisar os resultados à seguir, pois um determinado desenho de política pode ter efeito muito diferenciado de outro e a avaliação de programas específicos permitiria encontrar tais impactos, o que não é possível nesses estudos de investigação do efeito médio em uma região determinada. IV.2.1. Fatores Escolares Associados ao Desempenho Escolar Entre os fatores escolares observados em três ou mais dos estudos levantados, alguns apresentam fortes indícios de terem um efeito positivo, ainda que pequeno, sobre o desempenho escolar. São eles: (i) Rendimento do professor; (ii) Freqüentar educação infantil; (iii) Instalações da escola (condições das instalações da sala); (iv) Faz lição de casa; (v) Existência de Internet na escola. Essa afirmação é respaldada no fato de, para os quatro fatores citados, todos ou quase todos os estudos levantados apresentam relações positivas e significativas com o resultado em exames padronizados (ver gráficos 1 a 4)

19 0% 100% Gráfico 1 - Relação entre rendimento do professor e desempenho (5 análises) 100% Gráfico 2 - Relação entre freqüentar educação infantil e desempenho (6 análises) 11% 17% 89% Gráfico 3 - Relação entre instalações da escola e desempenho (9 análises) 83% Gráfico 4 - Relação entre fazer lição de casa e desempenho (6 análises) 75% Positivo significativo Positivo não-significativo Negativo significativo Negativo não-significativo Inconclusivo Nulo Gráfico 5 - Relação entre internet na escola e desempenho (4 análises) Nesses cinco casos, como todos os estudos têm resultados positivos, as conclusões são as mesmas quando se restringe a análise apenas às pesquisas que utilizam metodologias classificadas neste projeto como Tipo B, ou seja, que fazem controle de heterogeneidade de características nãoobserváveis ou de efeitos específicos constantes ao longo do tempo (como metodologias aplicadas a painel de dados, pareamento/matching e variáveis instrumentais). Vale ressaltar que quando se restringe a análise às metodologias Tipo B, encontram-se dois estudos com resultado positivo e significativo para Rendimento do professor, Freqüentar educação infantil e Internet na escola. Para o fator Faz lição de casa existe um resultado positivo e significativo e nenhum estudo dessa classe de metodologia para Instalações da Escola

20 Entre esses fatores, deve-se analisar com mais cuidado o caso do Rendimento do professor, pois esse resultado difere do que é encontrado, de modo geral, na literatura internacional, em que aumentos nos salários não teriam impacto nos resultados dos estudantes. É interessante notar que no caso brasileiro existem grandes variações salariais entre as redes que poderiam favorecer a identificação dessa relação. No entanto, é preciso ter cautela ao interpretar esse resultado especialmente porque imagina-se que os efeitos de elevação dos salários, quando existem, podem ser de médio prazo, ou seja, a relação pode não ser direta e maiores salários podem ter efeito por meio da maior atratividade da carreira que selecionaria melhores profissionais e, só assim, teriam efeito sobre a aprendizagem dos estudantes. Logo, não teriam efeitos de curto prazo. Além disso, assumindo que essa relação exista, não se sabe ao certo qual aumento seria necessário para levar a pequenas variações no desempenho escolar. Com indícios um pouco mais fracos, mas ainda apresentando resultados estatisticamente significativos sempre positivos, estão outros quatro fatores: (i) Laboratório de Ciências; (ii) Experiência do Diretor; (iii) Biblioteca; (iv) Rendimento do Diretor e; (v) Tamanho da turma. Conforme se observa nos gráficos abaixo, esse grupo se caracteriza por apresentar mais resultados positivos não-significativos do que significativos ou por apresentar algum resultado negativo nãosignificativo. Restringindo a análise apenas às metodologias do Tipo B, os fatores Laboratório de ciências, Biblioteca e Rendimento do diretor ainda apresentam um resultado positivo e significativo (todos apresentam, ainda, um resultado negativo não-significativo). No caso de Experiência do diretor, esse fator tem apenas dois resultados positivos não-significativos. Neste grupo, destaca-se, ainda, o fator de tamanho de turma. Essa variável é tradicionalmente estudada na literatura internacional e nos estudos mais completos sobre o tema, as conclusões são muito cuidadosas em alertar para a impossibilidade de se generalizar os resultados sobre o tema 4. Alguns argumentos para isso são bastante simples: (i) um número menor de alunos por turma gera um número maior de turmas, o que exige uma maior quantidade de professores qualificados, de salas e outros fatores que, em geral, não estão disponíveis; (ii) a redução de alunos na turma deve ter efeito indireto, já que viabilizaria métodos pedagógicos mais eficientes, além de maior atenção individual por parte do professor, entretanto essas mudanças não são intrínsecas à redução de turma, 4 Entre os estudos sobre o tema, ver Ehrenberg et al (2001), Eide e Showlater (1998)

21 ou seja, uma turma menor não deve levar por si só ao melhor desempenho, e; (iii) a redução de turmas pode ser mais importante para alguns grupos, por exemplo, para os alunos com pior background familiar, mas o resultado médio muitas vezes não capta tal efeito. No caso deste levantamento de estudos nacionais, dos quatro estudos em questão, um apresentou resultado positivo e significativo, dois apresentaram resultados negativos porém não-significativos e o quarto estudo apresenta efeito nulo da redução do tamanho de turma. O único estudo a utilizar uma metodologia do Tipo B é um dos que apresentam resultado negativo não-significativo, os demais utilizam metodologia do Tipo C. 40% 33% 60% 67% Gráfico 6 - Relação entre laboratório de ciências e desempenho (5 análises) Gráfico 7 - Relação entre experiência do diretor e desempenho (3 análises) 25% 25% 33% 34% 50% 33% Gráfico 8 - Relação entre biblioteca na escola e desempenho (4 análises) Gráfico 9 - Relação entre rendimento do diretor e desempenho (3 análises) 0% 25% 50% 25% Positivo significativo Positivo não-significativo Negativo significativo Negativo não-significativo Inconclusivo Nulo Gráfico 10 - Relação entre tamanho da turma e desempenho (4 análises) 21-64

22 Compondo um terceiro grupo de fatores escolares, estão dois atributos para os quais nenhum estudo levantado apresentou resultados significativos. São eles: (i) Uso pedagógico de computador pelo professor e; (ii) Horas-aula-dia. Temas bastante controversos, os três fatores despertam muito interesse por serem alvos de muitas políticas educacionais. Tanto no caso do uso pedagógico do computador quanto no número de horas-aula-dia, não foi levantado nenhum estudo em que esses fatores apresentassem relação positiva e significativa com o desempenho escolar. Quando analisados apenas estudos que aplicam metodologia Tipo B, o fator uso pedagógico do computador apresentou um resultado positivo e outro negativo, ambos nãosignificativos, e o número de horas-aula apresentou um resultado de efeito negativo nãosignificativo. Em nenhum do dois casos, portanto, é possível falar sobre evidências fortes, sejam elas positivas ou negativas. 33% 0% 67% 50% 50% Gráfico 11 - Relação entre uso do computador para fins pedagógicos e desempenho (3 análises) Positivo significativo Positivo não-significativo Inconclusivo Gráfico 12 - Relação entre N o horas-aula-dia e desempenho (2 análises) Negativo significativo Negativo não-significativo Nulo Três outros fatores compõem um quarto grupo e têm em comum a ocorrência de resultados significativos positivo e negativos, além de serem de grande relevância por se tratarem de atributos relacionados diretamente aos professores. São eles: (i) Formação dos professores (nível superior); (ii) Experiência dos professores e; (iii) Capacitação de professores. A formação dos professores foi o atributo escolar com maior número de observações nos estudos levantados, em um total de 14 análises, sendo 4 com metodologia do Tipo B e as demais do Tipo C. Como pode ser visto no gráfico abaixo, a maioria dos estudos encontra como resultado que alunos de professores com nível superior têm, em média, desempenho escolar melhor do que os demais

23 Considerando as 14 análises, das quais 8 apresentam resultado positivo e significativo, seria tentador dizer que esse fator tem impacto positivo sobre desempenho. Entretanto, é preciso destacar que quando avaliadas apenas as que utilizam a metodologia Tipo B, dois resultados indicam efeito positivo e significativo e os outros dois efeitos negativos, sendo um significativo e outro não. No caso do fator experiência dos professores, apesar de terem sido levantados 10 estudos em que sete apresentam como resultado uma relação positiva com o desempenho dos alunos, apenas 3 destes são significativos. Os dois resultados restantes são negativos, sendo um significativo. A controvérsia maior também fica reservada aos estudos com metodologia Tipo B. Neste caso, foram encontrados dois resultados positivos e significativos, um negativos e significativo e um resultado considerado nulo. 7% 14% 14% 10% 10% 40% 7% 10% 58% 30% Gráfico 13 - Relação entre formação dos professores (superior) e desempenho (14 análises) 17% 17% 0% 33% Gráfico 15 - Relação entre capacitação de professores e desempenho (6 análises) 33% Gráfico 14 - Relação entre experiência dos professores e desempenho (10 análises) Positivo significativo Positivo não-significativo Negativo significativo Negativo não-significativo Inconclusivo Nulo Os resultados dos seis estudos que analisam o fator capacitação de professores (ou treinamento) são ainda mais ambíguos. Três estudos encontraram relação positiva entre a experiência e o desempenho, sendo dois significativos. Porém dois resultados são negativos, um significativo, e o sexto estudo tem um resultado inconclusivo (apresenta resultados opostos entre as estimações para séries diferentes ou anos diferentes)

24 10% 20% 20% 90% Gráfico 16 - Relação entre defasagem e desempenho (10 análises) 20% 20% 20% Gráfico 17 - Relação entre computador para alunos e desempenho (5 análises) 20% 0% 33% 80% 67% Gráfico 18 - Relação entre rede de ensino (pública/ privada) e desempenho (5 análises) Positivo significativo Positivo não-significativo Inconclusivo Gráfico 19 - Relação entre existência de seleção ao ingressar e desempenho (3 análises) Negativo significativo Negativo não-significativo Nulo Um quinto grupo, representado graficamente acima, é composto por temas de difícil análise por estarem nitidamente relacionados ao desempenho por motivos indiretos ou até mesmo por tratar-se da existência de uma correlação que, ao que parece, não refere-se a uma questão de causa e efeito. Falar em relação de causalidade quando se fala destes fatores é extremamente arriscado. Tratam-se das seguintes questões: (i) Defasagem escolar; (ii) Computador disponível para alunos, na escola; (iii) Rede de ensino (pública / privada), e; (iv) Seleção de ingressantes na escola. Primeiramente é difícil separar se a defasagem escolar deve-se a atraso no ingresso na escola ou a reprovações. Além disso, no caso do atraso por repetência, seu impacto sobre o desempenho escolar seria mais bem estudado, por exemplo, utilizando-se dados longitudinais que acompanhassem o resultado dos estudantes independentemente da retenção. No entanto ainda não existem dados disponíveis para essa avaliação. O que se encontra, então, é a utilização das informações de idade e série (medindo a defasagem) ou de questões que indagam se o estudante já foi reprovado na escola relacionada aos resultados escolares em um determinado momento do tempo

25 Assim, se as escolas, em média, reprovam os alunos que têm maior dificuldade de aprendizagem, ou se as crianças que ingressam atrasadas na primeira série têm pior background familiar ou atrasos no desenvolvimento, esses seriam fatores importantes para determinar um pior desempenho em exames, o que dificulta o isolamento do efeito da defasagem, por si só, sobre o desempenho escolar. No caso da disponibilidade de computador na escola, seria difícil afirmar que o uso do computador piora o desempenho de matemática, tudo o mais constante. Como justificar, então, que alguns estudos encontrem resultados negativos (neste levantamento dois, sendo um significativo)? Uma possível explicação está na mudança de alocação do tempo. É mais aceitável pensar que o que reduz o desempenho em exames de matemática, seja a redução do número de horas dedicadas ao ensino da disciplina, e o tempo dedicado às atividades no computador deve competir com o tempo dedicado às disciplinas tradicionais da escola, especialmente se levarmos em conta que, em média, as escolas não aumentaram a carga-horária diária. A rede de ensino à qual a escola pertence não possui um efeito por si só. Ou seja, existem casos de sucesso entre escolas públicas, assim como existem exemplos ruins de escolas privadas. Entretanto, os resultados encontrados nos estudos apontam para a relação negativa entre a rede pública e o desempenho escolar. Diversas questões relacionadas às escolas estão fortemente correlacionadas com a rede à que pertencem e mesmo que se utilize de inúmeras variáveis de controle de características observáveis, sempre haverá questões não coletadas pelos levantamento e, portanto, não incluídas nas análises, o que dificulta a interpretação dos resultados encontrados para a variável rede de ensino. Em geral, como as bases de dados dispõem de diversas características de infra-estrutura, supõe-se que esse resultado negativo observado no fator de rede pública capture características de gestão escolar, que seriam de pior qualidade na rede pública do que na rede particular. A informação sobre a existência de seleção de ingressantes é utilizada, em geral, para tentar separar o efeito que não deveria ser atribuído à escola, mas sim aos alunos que foram escolhidos entre os de melhor desempenho. Ou seja, como no Brasil existe uma carência de informações sobre valor adicionado pela ausência de dados longitudinais, ignorar a informação de que existem exames de seleção para ingressantes leva a interpretações, provavelmente equivocadas, de que o sucesso nos 25-64

26 exames seria mérito unicamente dessas escolas. Caso a nota ao ingressar pudesse ser analisada, esse efeito da escola seria corrigido. Assim, é preciso ter cuidado para não interpretar como causalidade a relação positiva entre a seleção de ingressantes e o desempenho escolar. O sexto e último grupo de fatores escolares associados ao sucesso escolar é composto, exclusivamente, por questões que apresentaram relações sempre negativas em todas as análises levantadas: (i) violência na escola; (ii) organização do ensino fundamental em ciclos/ séries; (iii) sexo masculino do professor. No caso de violência na escola, ou no entorno da escola, foram cinco análises levantadas, sendo quatro negativos e significativos e um negativo não-significativo. Nesse caso, todas as análises aplicaram metodologias do Tipo C. A organização do ensino fundamental em ciclos caracteriza, em geral, os programas de progressão continuada e por esse motivo têm como resultado direto esperado a melhora do fluxo escolar (ver na próxima sessão). Na relação com o desempenho em exames, entretanto, em contraposição à organização em séries isoladas, não foram observadas relações positivas. Dos três resultados negativos encontrados nas análises dessa variável no levantamento, um é significativo e dois nãosignificativos, sendo um destes últimos o único que aplica metodologia Tipo B. 0% 20% 33% 80% 67% Gráfico 20 Relação entre violência na escola e desempenho (5 análises) Gráfico 21 - Relação entre organização em ciclos e desempenho (3 análises) 0% 100% Positivo significativo Positivo não-significativo Negativo significativo Negativo não-significativo Inconclusivo Nulo Gráfico 22 - Relação entre professor do sexo masculino desempenho (3 análises) 26-64

27 Por fim, os resultados das análises que observam a relação entre o desempenho dos estudantes e o fato do professor ser do sexo masculino é de difícil interpretação. As três análises que compõem o levantamento encontram relação negativa e significativa, sendo uma delas de metodologia Tipo B. Uma interpretação possível a ser explorada é que, tratar-se de uma profissão tipicamente feminina (com grande maioria de mulheres na carreira), especialmente no caso do ensino fundamental - que aparece de forma predominante nos estudos levantados, e isso seria resultados de um viés de seleção devido ao fato de os melhores professores homens seguirem para outras carreiras ou para serem professores de outros níveis de ensino (médio ou superior). IV.2.2. Fatores Escolares Associados ao Fluxo Escolar Os dados de fluxo ou de rendimento escolar são pouco utilizados nas pesquisas como variáveis a serem explicadas, assim, a relação entre os fatores associados e a aprovação, reprovação e abandono é pouco analisada. Entre os estudos levantados, destaca-se, entretanto, o estudo que avaliação a relação entre a forma de organização do ensino fundamental em séries ou ciclos (de forma simplificada, pode-se dizer que é um grupo de séries em que não deve haver reprovação por baixo desempenho em avaliações) e o fluxo escolar. 0% 0% 100% 100% Gráfico 23 - Relação entre organização em ciclos e taxa de aprovação (1 análise) Positivo significativo Positivo não-significativo Inconclusivo Gráfico 24 - Relação entre organização em ciclos e taxa de evasão (1 análise) Negativo significativo Negativo não-significativo Nulo 27-64

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