REGULAMENTO DE EQUIVALÊNCIAS ESTRANGEIRAS

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1 REGULAMENTO Nº. 12/2013 REGULAMENTO DE EQUIVALÊNCIAS ESTRANGEIRAS 2

2 Índice Preâmbulo 4 Objetivo e âmbito 4 Definições 4 Local para instrução dos pedidos 4 Equivalência ao grau de licenciado 5 Deliberação de equivalência ao grau de licenciado 6 Recurso 7 Equivalência ao grau de mestre 7 Tramitação do processo de equivalência ao grau de mestre 8 Deliberação de equivalência ao grau de mestre 9 Recurso 9 3

3 Preâmbulo O Decreto-Lei n.º 341/2007 de 12 de outubro e o Decreto-Lei n.º 283/83 de 21 de junho consagram normas relativas ao reconhecimento de graus académicos superiores estrangeiros. O presente Regulamento fixa os princípios e procedimentos adotados para reconhecimento de graus académicos superiores estrangeiros pela Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) do Instituto Politécnico de Lisboa (IPL). Artigo 1.º Objetivo e âmbito No presente Regulamento são fixadas as normas relativas aos pedidos de equivalência ao grau de licenciado e grau de mestre de graus académicos conferidos por instituições de ensino superior estrangeiras que, por deliberação do Conselho Técnico-Científico (CTC), sejam qualificados como de nível e natureza idênticos aos graus de licenciado e mestre conferidos pela ESTeSL. Artigo 2.º Definições Para efeitos do presente Regulamento, entende-se por: 1. «Equivalência ao grau de licenciado»: poderão ser declarados equivalentes ao grau de licenciado, os graus de idêntica natureza obtidos em estabelecimentos de ensino superior estrangeiros. 2. «Equivalência ao grau de mestre»: poderão ser declarados equivalentes ao grau de mestre, os graus de idêntica natureza obtidos em estabelecimentos de ensino superior estrangeiros. Artigo 3.º Local para instrução dos pedidos 1. Os pedidos de equivalência devem ser instruídos na Divisão de Gestão Académica da ESTeSL, nos Serviços de Formação: a) Graduada, para pedidos de equivalência ao grau de licenciado; 4

4 b) Pós Graduada, para pedidos de equivalência ao grau de mestre. 2. A aceitação de pedidos de equivalência a que se refere o número anterior carece da instrução completa do processo de toda a documentação solicitada (vide artigo 4.º e 7.º do presente regulamento). Artigo 4.º Equivalência ao grau de licenciado 1. A equivalência ao grau de licenciado será requerida ao Presidente da ESTeSL, em impresso próprio a fornecer pela instituição, onde deve obrigatoriamente constar: a) O grau ou diploma estrangeiro de que é requerida a equivalência e o estabelecimento de ensino onde foi obtido; b) O grau ou diploma português a que é requerida a equivalência. 2. O pedido de equivalência ao grau de licenciado será instruído pelo titular do diploma ou pelo seu representante legal, sendo neste último caso necessária uma minuta de procuração, com os seguintes documentos: a) Requerimento formulado no modelo n.º 526 da Imprensa Nacional da Casa da Moeda devidamente preenchido; b) Diploma comprovativo da titularidade do grau ou diploma estrangeiro de que é requerida a equivalência (original e 2 cópias em papel e suporte digital); c) Documento, emitido pelas entidades competentes do estabelecimento de ensino estrangeiro, onde constem as unidades curriculares em que o requerente obteve aprovação e que conduziram à obtenção do grau ou diploma a que se pede equivalência, bem como a duração dos estudos conducentes à obtenção do mesmo e respetiva classificação final ou, se não conferida, as classificações parciais (original e 2 cópias em papel e suporte digital); d) Conteúdos programáticos de todas as unidades curriculares aprovadas do plano de estudos, devidamente autenticadas pelo estabelecimento de ensino superior de origem (original e 2 cópias em papel e suporte digital; 5

5 e) Documento comprovativo do reconhecimento da titularidade do grau, emitido por entidade competente Portuguesa; f) Caso existam, dois exemplares, em formato papel ou suporte digital, de cada dissertação considerada autonomamente do plano de estudos, com tradução apenas da folha de rosto (conforme indicação do número 4 do presente artigo); g) Comprovativo do pagamento de emolumentos fixados para o efeito; h) Fotocópia do documento de identificação nacional ou passaporte. 3. O Presidente do CTC poderá solicitar ao requerente documentos adicionais que entenda necessários para a apreciação do pedido. 4. Todos os documentos escritos numa língua estrangeira que não o espanhol, francês, inglês, ou italiano terão obrigatoriamente que ser traduzidos para português e reconhecidos pela Embaixada do país onde foi obtida a formação. 5. Todos os documentos enunciados nos pontos 2, 3 e 4 têm de ser reconhecidos oficialmente pela Embaixada Portuguesa ou instituição congénere ou legalizados com a Apostilha da Convenção de Haia de 5 de outubro de Artigo 5.º Deliberação de equivalência ao grau de licenciado 1. Após a completa instrução do processo, os Serviços de Formação Graduada remeterão o pedido e todos os documentos necessários para a sua análise, ao Diretor de Curso respeitante no prazo máximo de 3 dias úteis. 2. A deliberação de concessão ou denegação da equivalência, sob proposta do Conselho de Curso (CC) e da Comissão de Equivalências e Creditações (CEC), será proferida no prazo de 60 dias úteis, ficando exarados em ata os seus fundamentos. 3. Em caso de concessão da equivalência, o CTC poderá, sob proposta do CC, deliberar atribuir uma classificação na escala numérica de 10 a 20 valores, se entender que do processo constam elementos idóneo e suficientes para tal. 4. A concessão da equivalência poderá ser condicionada à aprovação de unidades curriculares adicionais ou outro tipo de provas a determinar pelo CTC, sob parecer do CC. 6

6 5. Proferida a deliberação, o Presidente do CTC promoverá a sua imediata remessa aos Serviços de Formação Graduada, que comunicarão ao requerente nos 10 dias subsequentes. Artigo 6.º Recurso 1. Das deliberações do CTC não caberá recurso, exceto se fundado na preterição de formalidades legais. 2. O recurso a que se refere o número anterior será interposto para o Presidente da ESTeSL. Artigo 7.º Equivalência ao grau de mestre 1. A equivalência será requerida ao Presidente do IPL, em impresso próprio a fornecer pela ESTeSL, onde deve obrigatoriamente constar: a) O grau ou diploma estrangeiro de que é requerida a equivalência e o estabelecimento de ensino onde foi obtido; b) A especialidade em que é pretendida, caso exista. 2. O pedido de equivalência será instruído com os seguintes documentos: a) Requerimento formulado no modelo n.º 526 da Imprensa Nacional da Casa da Moeda devidamente preenchido; b) Diploma comprovativo da titularidade do grau de licenciado emitido por um estabelecimento de ensino superior português ou de equivalente legal a esse grau (original e 2 cópias em papel e suporte digital); c) Documento comprovativo do reconhecimento da titularidade do grau, emitido por entidade competente Portuguesa; d) Diploma comprovativo da titularidade do grau ou diploma estrangeiro de que é requerida a equivalência (original e 2 cópias em papel e suporte digital); e) Documento, emitido pelas entidades competentes do estabelecimento de ensino estrangeiro, onde constem as unidades curriculares em que o requerente obteve aprovação e que conduziram à obtenção do grau ou diploma a que se pede equivalência, bem como a duração dos estudos conducentes à obtenção do mesmo e respetiva classificação final ou, se não 7

7 conferida, as classificações parciais (original e 2 cópias em papel e suporte digital); f) Conteúdos programáticos de todas as unidades curriculares aprovadas do plano de estudos, devidamente autenticadas pelo estabelecimento de ensino superior de origem (original e 2 cópias em papel e suporte digital); g) 2 exemplares da dissertação ou de outros trabalhos que tenham sido apresentados para a concessão do grau de que é requerida a equivalência; h) Documento, emitido pelas entidades competentes do estabelecimento de ensino estrangeiro, onde conste o regulamento fixando as condições de admissão e concessão do grau de que é requerida a equivalência, quando da obtenção do mesmo; i) Comprovativo do pagamento de emolumentos fixados para o efeito; j) Fotocópia do documento de identificação nacional ou passaporte. 3. Todos os documentos escritos numa língua estrangeira que não o espanhol, francês inglês, ou italiano terão obrigatoriamente que ser traduzidos para português e reconhecidos pela Embaixada do país onde foi obtida a formação. 4. Todos os documentos enunciados no ponto 2 têm de ser reconhecidos oficialmente pela embaixada Portuguesa ou instituição congénere ou legalizados com a Apostilha da Convenção de Haia de 5 de outubro de Artigo 8.º Tramitação do processo de equivalência ao grau de mestre 1. Após a completa instrução do processo os Serviços de Formação Pós Graduada remeterão o pedido e todos os documentos necessários para a sua análise ao CTC, no prazo máximo de 15 dias úteis. 2. O CTC formulará a proposta de júri a enviar para o Presidente do IPL, no prazo de 30 dias, a contar a partir da data de receção do processo. 3. O júri será constituído por 3 professores da área científica onde se insere a especialidade, devendo um dos membros desse júri ser externo à ESTeSL. 4. O júri será presidido pelo seu membro mais antigo da categoria profissional mais elevada da ESTeSL. 5. O júri será nomeado por despacho do Presidente do IPL e publicitado até ao 30º dia após a receção da proposta remetida pelo Presidente do CTC da ESTeSL. 8

8 Artigo 9.º Deliberação de equivalência ao grau de mestre 1. A concessão ou denegação da equivalência será decidida pelo júri, o qual se pronunciará no prazo de 60 úteis dias a contar da publicação da respetiva nomeação, exarando em ata os fundamentos da deliberação. 2. A deliberação deverá tomar em consideração exclusivamente o mérito científico do candidato avaliado através das provas realizadas para a concessão do grau, de acordo com os critérios utilizados para a concessão do grau de mestre na ESTeSL. 3. Serão nulas as deliberações tomadas em reuniões em que não esteja presente a maioria dos membros do júri. 4. Caso seja concedida equivalência ao grau de mestre, o júri poderá deliberar atribuir uma classificação. 5. Proferida a deliberação, a Presidência do IPL promoverá a sua imediata remessa aos Serviços de Formação Pós Graduada da ESTeSL, que comunicará ao requerente nos 10 dias subsequentes. Artigo 10.º Recurso 1. Das deliberações do júri não caberá recurso, exceto se fundado na preterição de formalidades legais. 2. O recurso a que se refere o número anterior será interposto para o Presidente do IPL. 9