Durante este mês não vamos nos ater em questões financeiras e materiais e nem no desafio da fidelidade a Deus nos dízimos e ofertas.

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1 A Fidelidade a Deus é um dos diferenciais entre o Salvo e o perdido no pecado. Malaquias 3.18 Pr. Fernando Fernandes PIB em Penápolis, 05/06/2011 (Mês da Mordomia) Durante este mês não vamos nos ater em questões financeiras e materiais e nem no desafio da fidelidade a Deus nos dízimos e ofertas. Penso que a necessidade e o desafio da Igreja para este tempo vai além. É um desafio é espiritual, mas é, ao mesmo tempo, conceitual também. 2 Ou seja, é uma questão de espiritualidade e de consciência cristã. Por acreditar assim, vamos estudar o livro do Profeta Malaquias, mas particularmente o capítulo 3, refletindo sobre as posturas humanas que impedem que Deus nos abençoe e o caráter de Deus, que não quer nos amaldiçoar. 3 Malaquias é uma expressão hebraica que significa Meu Mensageiro. Acredita-se que esta expressão seja nome do Profeta, mas o conceito espiritual do termo Malâkhyaponta para o fato de que Deus envia seu Mensageiro para nos desafiar a abandonarmos a frieza espiritual e a retornarmos à obediência a ele. 4 Inicialmente devemos entender o momento espiritual que vivia o povo de Deus. Era um tempo de: a) Indiferença espiritual para com a Lei de Deus e de acusações contra Deus, por ele ser indiferente em relação ao bem e ao mal Ml e

2 b) Indiferença moral dos servos de Deus em relação ao casamento, com número excesso de divórcios e de recasamentos com pessoas ímpias Ml c) Indiferença para com os necessitados, manifesta na prática da injustiça social, de fraudes e da opressão dos menos favorecidos Ml d) Indiferença para com as ofertas e de sonegação dos dízimos Ml e) Indiferença para a com a aliança de amor estabelecida por Deus com o seu povo, mediante a Lei e o Pacto do Sinai Ml Para cada uma destas circunstâncias e posturas conceituais negativas e pecaminosas do povo de Deus alistadas na Bíblia, existe um correspondente contemporâneo. Vejamos. A indiferença espiritual para com a Lei de Deus e as acusações contra Deus, por sua aparente indiferença em relação ao bem e ao mal, Ml e 2.17, se manifesta atualmente pelo Humanismo e pelo Teísmo Aberto

3 No humanismo se ressalta as potencialidades e faculdades do ser humano, sua capacidade de criação e transformação da realidade natural e social, e seu livre-arbítrio diante de pretensos poderes transcendentes. O Humanismo é o movimento intelectual que valorizava o saber crítico voltado para o maior conhecimento humano e para uma cultura capaz de desenvolver suas potencialidades humanas, para a vida boa e feliz, porém, sem Deus Para sustentar esta nova filosofia de vida houve a necessidade ajustes na convicção espiritual do homem, se reduzindo o poder e a soberania de Deus. 15 O Teísmo Aberto tenta explicar esta nova conceituação afirmando que Deus não é Onisciente e nem Soberano. Ou seja, Deus é tão limitado quanto o Homem, não podendo mais ser o Senhor Soberano da Vida e da História. 16 Os argumentos mais conhecidos falam dos sonhos de Deus e da surpresa de Deus diante de um terremoto ou tsunami, como os do Japão, recentemente. No Brasil, o Pr. Ricardo Godin, da Assembleia de Deus Betesda, é o mais importante líder evangélico que defende esta incrédula ideia. 17 A indiferença moral em relação ao casamento e o exagerado número de divórcios, recasamentos e casamentos mistos, Ml , se comprova nos resultados da pesquisa publicada na Cristianismo Hoje, realizada em parceria entre a Akna Software e o portal cristão Genizah, com 71,5 mil evangélicos (56%homens e 44% de mulheres. 18 3

4 Nesta pesquisa se apurou que: 56% dos homens pesquisados praticaram sexo com o futuro cônjuge, antes do casamento. 44,5% dos casais evangélicos têm ou já tiveram algum tipo de envolvimento com homossexualismo e com o uso de pornografia ,68% dos homens admitiram que já traíram a esposa, dando pelo menos uma pulada de cerca. 12% das mulheres evangélicas casadas admitiram que já cometeram adultério. 20 A pesquisa tem outros dados, mas estes já são absurdamente suficientes para comprovar que a imoralidade e a mentalidade amoral da sociedade sem Deus, humanista, já se alojou na Igreja. A indiferença para com os necessitados, a injustiça social, as fraudes e a opressão dos menos favorecidos, Ml 3.5, é evidenciada no assustador número de escândalos promovidos por políticos e líderes evangélicos As últimas novidades são Os Nobres da Salomão, do G12, a Semente da Casa Própria, do Silas Malafaia, e o Presente de Deus para os fiéis que pagarem o dízimo com o cartão de crédito, do RR Soares, que não terão seus nomes incluídos no SPC, se pagarem a fatura em dia. 23 A indiferença para com as ofertas voluntárias e a sonegação dos dízimos, Ml , se comprova aqui mesmo em nossa Igreja. O novo Templo já foi consagrado, então as ofertas representam apenas 13,3% do montante de recursos necessários para o pagamento dos compromissos já assumidos. 24 4

5 É como comprar um móvel nas Casas Bahia ou um carro financiado, e depois de receber o produto, guardar o carnê na gaveta, sem pagar as prestações, porque já estamos desfrutando do bem adquirido. Além disso, resta pouco a dizer quando verificamos que apenas 54,51% dos membros são dizimistas fiéis e regulares. 25 Os dados apresentados confirmam a declaração de Deus em Ml 3.18, de que não há mais diferença entre os justos e os ímpios, entre os que servem a Deus e os que não servem. Ou seja, ser salvo e membro de uma Igreja Evangélica já não é mais sinalético da experiência pessoal e vital de regeneração em Jesus. 26 Porém, esta mesma catástrofe espiritual confirma a declaração de Ml 3.6, que ressalta o caráter imutável de Deus e seu amor por nós, e que por seu Mensageiro/Malaquias nos alerta para esta calamidade e nos desafia para que permitamos a ação de Deus em nos abençoar, a fim de que as pessoas vejam a DIFERENÇA entre o Salvo e o perdido no pecado. 27 Essa diferença é observada pelas pessoas que conhecem e convivem com você no seu cotidiano? 28 De fato, eu, o Senhor, não mudo. E no dia em que eu agir, diz o Senhor dos Exércitos [...] vocês verão novamente a diferença entre o justo e o ímpio, entre os que servem a Deus e os que não o servem. (Ml 3.6, 17 e 18) Amém