PN.3872/08-5 C.Comp: TR. Porto Rq.: MP Rqos.: juiz do 5º Juízo Cível Tc. V.N. Famalicão; Juiz de Circulo V.N. Famalicão

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1 PN.3872/08-5 C.Comp: TR. Porto Rq.: MP Rqos.: juiz do 5º Juízo Cível Tc. V.N. Famalicão; Juiz de Circulo V.N. Famalicão Em Conferência no Tribunal do Porto I INTRODUÇÃO: (a) O digno Procurador-geral da República (Adjunto) pediu a resolução de conflito negativo de competência ocorrido por decisões adversas e transitadas em causa de oposição à execução, proposta no 5º Juízo e depois remetida ao Tribunal de Círculo V.N. Famalicão. (b) Dos despachos em conflito: (1) 5º Juízo do Tc. V.N. Famalicão: apesar de o incidente seguir os termos do processo sumário de declaração, artº 817/2 CPC, uma vez que o valo r da causa é superior ao valor da alçada dos Tribunais da Relação, o julgamento é da competência do Tribunal Colectivo, artº 106 b. LOFTJ. (2) Tribunal de Circulo V.N. Famalicão: devendo seguir a oposição à execução os termos do processo sumário, independentemente do valor, não é possível a intervenção do tribunal colectivo, artº 791/1 CPC.1 II- MATÉRIA ASSENTE: 1

2 (1) Deu entrada no 5º Juízo Cível V.N. Famalicão execução para pagamento de quantia certa em que é exequente BIC, S.A e executados Gavimonte Imobiliária, S.A e (PN 3449/04.6 TJVNF). (2) Foi deduzida oposição (apenso A.). (3) Em , o juiz do 5º Juízo V.N. Famalicão, considerou o tribunal singular incompetente para o julgamento da oposição e, após o trânsito, mandou remeter os autos ao Tribunal de Círculo. (4) Em , a Juíza do Tribunal de Círculo considerou incompetente o tribunal para a realização da Audiência de discu ssão e julgamento e remeteu os autos ao 5º Juízo após o trânsito do despacho. III - POSIÇÃO DO T. CIRC. V.N. FAMALICÃO: (a) O desp acho que determinou a remessa da presente causa ao juiz de circulo, teve por base o critério de atribuição de competência para a p residência do julgamento fundado no valor da causa, quando foi precisamente intenção do legislador retirá-lo no âmbito da oposição à execução como critério a considerar para a tramitação processual que deva ser seguida após a dedução d e contestação, designadamente quanto às regras da própria audiência de julgamento. (b) Por outro lado, a atribuição de competência ao Juiz singular, para a presidência do julgamento nas causas em que a competência, atento o v alor da causa, seja atribuído ao Tribunal colectivo, apenas ocorre exclusivamente nos casos previstos no artº 646º/2 CPC: acções que seguem a forma de processo declarativo ordinário. (c) Ou seja, no âmbito do processo sumário d e declaração não é sequer admissível a intervenção do tribunal colectivo, e por conseguinte, não é aplicável o artº 646º/5 CPC: o julgamento da matéria de facto e a sentença não podem incumbir ao juiz que ao tribunal colectivo devia presidir, justamente porque a intervenção do tribunal colectivo nunca tem lugar. (d) Ora o processo sumário de declaração, qu e o artº 817º/2 CPC, manda aplicar após a contestação, no âmbito do incidente de oposição à execução, não há qualquer norma que permita às partes requerer a intervenção do tribunal colectivo, artº 646º/1 CPC a contrário e 791º/1 cit. 2

3 (e) Em último caso, sem que haja norma expressa a atribuir competência ao juiz de círculo para o julgamento da oposição à execução, ou ao juiz que devesse presidir a um tribunal colectivo de acordo com o valor da causa, seria aplicável, nos termos do artº 99º LOFTJ a regra da competência residual2. IV - POSIÇÃO DO JUIZ DO 5º JUÍZO TC V.N. FAMALICÃO: (a) Segundo dispõe o artº 106ºb. LOFTJ compete ao Tribunal colectivo julgar as questões de facto nos incidentes e ex ecuções que sigam os ter mos do processo de declaração e excedam a alçada da R elação, sem prejuízo dos casos em que a lei do processo exclua a sua intervenção. (b) Em suma: a competência do tribunal colectivo é definida não em função da forma do processo aplicável, mas sim do valor da causa, intuitivamente forma de pro cesso ordin ário nas acções declarativas de valor superior à alçada da relação; forma de processo sumário no mesmo tipo de acções desde que não a ultrapassem (se ao caso não couber a forma sumaríssima ou outra forma esp ecial). (c) Entretanto, o artº 791º CPC, rege especificamente os casos onde há ou não intervenção do colectivo, ficando por determinar o juiz a quem compete a realização do julgamento se ao juiz do processo, se ao juiz que haja de presidir ao tribunal colectivo, acaso este tenha de intervir. (d) Isto porque genericamente, o artº 104º/2 LOFTJ estabelece que compete ao tribunal singular composto por um só juiz o julgamento das causas que não devam ser julgadas pelo tribunal colectivo. (e) Mas nesta matéria, não podemos deixar de ter em consideração o artº646º/5 CPC: quando não tenha lugar a intervenção do colectivo, o julgamento da matéria de facto e a prolação da sentença final incumbem ao juiz que a ele deveria presidir, se a sua intervenção tivesse tido lugar. (f) Segue-se que, independentemente da forma de processo aplicável, considerando o valor da causa, a competência para a realização do julgamento deve ser atribuída ao tribunal colectivo e como, n o caso concreto, o julgamento da causa incumbe ao juiz singular, artº 791º/1 CPC, a audiência e a sentença 2 Em parte neste sentido: Ac. STJ, (Rel. Conc. João Camilo). 3

4 competem ao juiz presidente do colectivo, como se a intervenção deste tivesse lugar. (g) A expressão, juiz singular releva pois, para efeitos de composição do tribunal, apenas, não se lhe podendo atribuir o significado de juiz do processo. (h) É aliás, o que decorre do artº 646º/3 CPC, onde ex pressamente se prevê a hipótese de realização do julgamento pelo juiz singular (que bem pode ser aquele a quem competiria presidir ao tribunal colectiv o) quando devesse ter lugar a intervenção colegial3. (i) De qualqu er modo, à luz da LOFTJ só impropriamente se pode falar da distinção entre tribunais de comar ca e tribunais de círculo (estes extintos por força do artº60º Reg. LOFTJ: há um tribunal da comarca onde intervêm diversos juízes, singulares ou em colectivo, em função das competências e composição definidas na lei do processo4. (j) E uma coisa é a forma do processo, coisa diversa é o valor da causa e a competência do juiz para presidir ao julgamento: neste sentido, compreende-se a opção do legislador ao determinar que à oposição à execução seja aplicável a forma de processo sumário. (k) Sem tocar na questão da competência do tribunal, pretendeu imprimir a celeridade sumária. (l) De qualquer modo, a solução preconizada é ainda a que mais coaduna com a harmonia do sistema: dificilmente se compreenderia que as acções declarativas de valor superior à alçada do tribunal da Relação fossem decididas pelos Tribunais colectivos e os seus juízes e que outros incidentes declarativos, 3 Neste sentido: Ac. RC (Rel des. V. Mateus): (i) no processo comum, não é a forma de processo, mas sim o valor processual da causa em conexão com o valor da alçada da Relação, que determina se competente é, para o julgamento o ju iz do processo ou, o tribunal colectivo/juiz de círculo; (ii) não sendo o juiz do processo equivalente a juiz de círculo, é ao juiz de círculo e não ao juiz do processo que competem, após lhe serem remetidos os autos, determinar se deve ele singularmente ou o trib unal colectivo realizar o ju lgamento. Ac. RP., (Rel. des. Marques Pereira) (i) na actual lei, caso o valor da oposição seja inferior ao da alçada da Relação, o julgamento da respectiva matéria de facto competirá ao respectivo juiz singular; (ii) se, ao co ntrário, o valor da oposição for superior ao da alçada da Relação, então o julgamento da matéria de facto será sempre realizado pelo juiz presidente do trib unal colectivo (juiz de circulo); Ac. RP, (Rel. des. Pinto de Almeida). 4 Anotou: a propósito de uma situação paralela, no domínio da legislação processual civil anterior à reforma introduzida pelo DL 38/2003 de 08.03, decidiram os Ac.RP , PN , e Ac. RP , PN , atribuir a competência ao tribunal colectivo para o incidente de liquidação em execução de sentença de valor superior à alçada do tribunal da Relação, seguindo embora a forma de processo sumário, nos termos do então art.807/2 CPC; no mesmo sentido decidiu o trb. Rel. Porto em apreciação de conflito ocorrido neste mesmo tribunal, atribuindo a competência ao tribunal colectivo para a realização da Audiência nas oposições à execução de valor suprior à alçada da Relação: Ac,RP , PN , Ac.RP , PN , Ac.RP , PN , Ac.RP , PN

5 onde são discutidos interesses da mesma grandeza fossem decididos por juízes que não o compõem. V. POSIÇÃO QUE TEM VINDO A SER MANTIDA SEM ALTERAÇÕES NOS PARECE RES DO MP (DIGNO PROCURADOR GERAL DA REPÚBLICA, ADJUNTO): (a) Mostra-se configurado um conflito negativo de competência5, embora a questão seja entr e o tribunal colectivo e um dos juízes que o compõem: a jurisprudência tem-na maioritariamente caracterizado assim6. (b) De acordo com o artº 817º CPC, visto o artº 24º/1 LOFTJ, deve seguir-se, sem mais articulados, os termos do processo sumário de declaração: à primeira vista, o julgamento haveria de ser julgado por juiz singular, como resultaria do artº 791º/1 CPC. (c) Contudo, a resposta a este conflito terá de ser encontrada não no artº 791º/1 CPC, mas sim no artº 106º/2b LOFTJ. (d) E muito embora, depois de , após a nova redacção que foi dada a este preceito, pelo artº 133 da lei 3/99 de terem deixado as partes de poder requerer no processo sumário a intervenção do tribunal colectivo, tal alteração não interfere na boa resolução deste caso. (e) Embora siga os termos do processo sumário de declaração, a causa não deixa de ser de processo de execução, não hav endo que atender ao artº 79 da LOFTJ, para se determinar se é ao tribunal singular que cabe efectuar o julgamento. (f) Na verd ade o artº 791º CPC só se aplica àquelas causas cujo valor não exceda a alçada do tribunal da Relação; sendo superior à alçada, a competência 5 Argumentos do T.circ.SMFeira noutros casos idênticos: (i) não existe aqui, apenas a violação das regras funcionais, isto é, não se trata de uma mera questão de incompetência relativa: se o fosse por si só, implicaria que o trânsito da primeira decisão faria caso julgado formal, sem que naturalmente se pudesse ainda suscitar a questão da competência; (ii) com efeito, a infracção das regras pertinentes ao tema que dizem respeito ao caso deve ser qualificada como excepção dilatória inominada, enquanto incompetência mista (violação conjugada de regras sobre o valor, forma do processo, mas também com incidência sobre a matéria: deve prevalecer a consequência legal mais grave (incompetência absoluta);(iii) assim, a primeira decisão, ainda que transitada, não resolve definitivamente a questão, identificando-se pois um conflito negativo de competência5 6 Ac. STJ , BMJ 361/492; Ac STJ CJ (1987) II, p.308; Ac RP , idem 5

6 para o julgamento da matéria de facto é antes definida pelo artº 79º [agora artº 106º] da LOFTJ. (g) Deve pois seguir-se, havendo oposição à execução, quanto à competência para julgamento da causa, o seguinte. (i) se o valor for inferior à alçada do tribunal judicial de 1ª instância, será feito pelo juiz singular; (ii) se for superior à alçada deste tribunal e inferior á alçada da Relação, será feito pelo tribunal colectivo ou pelo juiz singular, conforme seja ou não requ erida a intervenção do colectivo; (iii) sendo o valor superior à alçada da Relação o julgamento será sempre feito por este ultimo tribunal. (h) É pois, em nosso entender competente para o julgamento desta oposição à execução o Juiz do tribunal de círculo de SM Feira.7 VI CAUSA: PRONTA PARA JULGAMENTO NOS TERMOS DO ARTº 705º CPC. VII.SEQUÊNCIA: (a) Numa decisão singular antecedente e que tem sido chamada à colação na defesa da intervenção do juiz singular8 foi argumentado assim: 7 Ac RP : a competência para o julgamento dos embargos, havendo contestação, deverá ser a seguinte (i) caso o valor da oposição seja inferior ao da alçada do tribunal da Relação, o julgamento da respectiva matéria de facto competirá ao juiz singular;(ii) se, ao contrário, o valor da oposição for superior ao da alçada do tribunal da relação, então o julgamento da matéria de facto será sempre efectuado pelo juiz presidente do tribunal colectivo (juiz de circulo). 8 Decisão singular,. RP, , PN , mas também: Ac. RP : o julgamento das execuções, independentemente do valor, não cabe na competência do Juiz de Circulo, cabe ao Tribunal de competência genérica e aos Juízos Cíveis ou, onde os haja, aos Juízos de execução, artº 77º/1.c, 99º e 102º A da Lei 3/99; A oposição à execução reveste a forma de uma contra-acção do executado-devedor, oposta à acção executiva do exequente credor, para impedir a execução ou para extinguir os efeitos do título executivo: segue, após os articulados os termos do processo sumário de declaração independentemente do valor da execução ou da oposição, artº 817º/2 CPC, segue sempre, os termos do processo sumário, e nesta forma do processo está excluída ad inicio a intervenção do Tribunal Colectivo, artº 691º/1 CPC, cabe sempre ao Juiz singular; não sendo admitida nunca a intervenção do Tribunal Colectivo para julgar a matéria de facto tem, pois, competência para o julgamento o Juiz da comarca com competência genérica, ou onde os haja, os Juízos de execução; Ac. RP ; Ac. STJ : o artº 817º/2 CPC prescreve que a oposição à execução, após os articulados, segue a forma do processo sumário de declaração, por outro lado, o artº 104º LOFTJ prescreve que compete ao Tribunal singular julgar os processos que não devam ser julgados pelo Tribunal Colectivo de Júri; e o artº 106º b da mesma lei estipula que compete ao Tribunal Colectivo julgar as questões de facto nas acções de valor superior à alçada do Tribunal da Relação e nos incidentes e execuções que sigam os termos do processo de declaração e excedam a referida alçada, sem prejuízo dos casos em que a lei do processo exclua a sua intervenção, ora, o artº 791º /1 CPC prescreve que a audiência de discussão e julgamento no processo sumário é do Tribunal singular, daqui que a lei do processo exclua, portanto, a intervenção do Tribunal Colectivo: não se aplica a competência do mesmo, prevista no artº 106ºb CPC, por força da sua ultima parte; logo, competente para proceder ao julgamento da presente oposição à execução é o Juiz do segundo Juízo cível. 6

7 (i) Trata-se na verdade de conflito de competência v isto estarem implicadas decisões judiciais divergentes de Tribunais diferenciados, cir cunstância que coloca a prioridade ló gica da incompetência absoluta em razão da matéria avocada à jurisdição de cada um: é posição tradicional, que já vem do Ac. STJ, e por exemplo, do Ac. RP, , cit.s pelo MP. (ii) Vejamos agora: a oposição à execução é, como é sabido, um incidente declarativo no curso de uma execução instaurada e aceite num dado Tribun al. (iii) E segundo o artº 817º/2 CPC segue os termos do processo sumário de declaração, tendo caído na última das revisões d o processo civil, o segmento: termos do processo ordinário ou sumário de declaração, conforme o valor dos embargos. (iv) Por conseguinte, o critério do valor da causa, por onde se estimava a forma de processo, nestes casos, foi retirado e substituído por este critério específico e novo de o incidente seguir tão só trâmites de processo sumário: a alteração linguística, aliás na sequência de uma preocupação geral de celeridade e eliminação burocrática, terá que ter algum conteúdo unitário inovador, não fazendo sentido que se tenha destinado apenas a fixar o regime dos dois articulados, circunstância a apelar afinal a um simples acrescentamento à redacção fundadora precisamente desta ex pedita restrição. (v) Depois, na forma de p rocesso sumário nunca há, hoje, intervenção do Tribunal Colectivo, artº 791 CPC. (vi) E, por outro lado, não estamos perante qualquer norma expressa que permita, neste incidente, o julgamento pelo Juiz de Círculo, já que o artº 106/2.b LOFTJ se nos apresenta com um segmento que afinal retira esta disposição de cen a, a saber: sem prejuízo dos casos em que a lei de processo exclua a intervenção [do Tribunal Colectivo]. (vii) É precisamente o que passou a suceder quando no âmbito e alcance do processo sumário deixou de poder ser requerida a intervenção deste Tribunal11. (viii) Ora, a LOFTJ foi editada e entrou em vigor antes mesmo da alteração do artº 817/2 CPC 12 de igual hierarquia, no limite, hierarquia revogatória, pela sucessão no tempo. 9 ) BMJ, 361/ ) CJ (1987), tii, p ) Red. do já cit.artº 791 CPC, dada pelo artº 133, lei 3/99, ) Alt., DL 38/2003 de

8 (ix) Por conseguinte, a competência para prosseguir na discussão e julgamento da oposição à execução, que neste caso tem valor superior à alçada do Tribunal de 2ª Instância, é do Juízo Cível, sentido em que acabou por ser proposta a decisão do conflito. (b) Contudo, a decisão do Colectivo, após reclamação do MP, foi diferente, seguindo a corrente então hegemónica do Tribunal da Relação do Porto: (i) Um dos argumentos do despacho reclamado é o da simplificação e celeridade processual; pois bem, o sistema é muito mais leve e eficiente se a execução ordinária não tiver um incidente de o posição julgado em tribunal diferenciado daquele em que foi instaurada. (ii) Resta o motivo de algum conteúdo dever ser dado à inovação legal, mas verdadeiramente foi apenas eliminado um segmento normativo redundante e para maior elegância d a arquitectura do sistema, chamada à boca de cena, agora, a regra da competência unitária, quer para a causa principal, quer para os incidentes processados por apenso. (iii) E neste contexto, o ar gumento final da não intervenção do tribunal colectivo no julgamento da oposição deixa de impressionar: o juiz de julgamento será o juiz do processo e não já propriamente o Juiz de Círculo (iv) Por conseguinte, alteraram a decisão, determinan do que a competência seria do tribunal de Círculo e não do Juízo Cível (c) Mais Tarde, noutros Conflitos, normalmente ocorridos no Tribunal Judicial de Sta.Maria da Feira, tiveram proposta inicial de resolução ainda neste ultimo sentido: (i) O presente caso é em tudo idêntico ao anterior e deve a solução permanecer, ao menos por uma razão de estabilidade e coerência narrativa, notas jurídicas adjudicadas às decisões d e direito. (ii) Por isso mesmo, recompilando os motivos da atribuição da competência, nestes casos, ao Tribunal de Circulo, é neste sentido que se decide, por razão de a execução (ordinária) correr por esse mesmo tribunal e não estar 8

9 estabelecida na lei a excepcionalidade de uma cisão da competência entre causa principal e incidente processado por apenso, art. 96/1 CPC (d) Contudo, uma revisão do caso acabou por pôr em evidência que nos Tribunais Judiciais onde não há especialização entre Tribunais das Varas e Juízos Cíveis, todas as execuções são propostas e seguem no Juízo Cível. (e) Logo, os argumentos alin hados em contrário da primeira decisão singular não procedem, em boa da verdade - é que nem o sistema seria muito mais leve e eficiente, nem nunca seria caso de cisão da competência entre causa principal e incidente processado por apenso (f) Aliás a posição do MP também pressupõe a especialização que não acontece em comarcas como V N Famalicão (g) Tendo portanto em atenção este particular formato da organização judiciária não há razão alguma para não decidir conforme foi proposto no Tribunal do Circulo Judicial e é nesse sentido que vai resolvido o presente conflito de competência: é esta do Juízo Cível, nos termos do disposto nos artº 791.º e 817.º/2 CPC. VIII - CUSTAS: Sem custas por não serem devidas. 9

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