VYGOTSKY E A PSICOLOGIA HISTÓRICO-CULTURAL

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1 VYGOTSKY E A PSICOLOGIA HISTÓRICO-CULTURAL Eixo 02: Formação continuada e desenvolvimento profissional de Professores da Educação Básica 1. Introdução O ditado popular filho de ferreiro, ferreiro será demonstra a crença disseminada culturalmente, de que nossa inteligência e algumas características de nosso caráter seriam herdados geneticamente o que muitas vezes se apresenta como justificativa para o fracasso escolar dos educandos, o que não condiz com a ação docente que necessita do arcabouço teórico em sua prática pedagógica. Podemos notar como alguns ditados acabam por ser transferidos para o ambiente escolar como forma de sanar as dificuldades encontradas pelos profissionais da educação com relação ao ensino e a aprendizagem. O presente estudo é resultado de participação no projeto de pesquisa: A práxis pedagógica: concretizando possibilidades para a avaliação da aprendizagem do programa Obeduc (Observatório da Educação), um programa do Governo Federal financiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) cujo objetivo é reverter as possíveis causas do baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). Os estudos têm como referencial teórico o Materialismo Histórico e Dialético, a Teoria Histórico Cultural e a Pedagogia Histórico-Crítica. As pesquisas acontecem em conjunto com escolas do município de Londrina, as quais apresentam tendência a queda no índice de desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) envolvendo assim professores da rede pública num processo de Formação Continuada. O trabalho realizado em conjunto com os educadores nessa abordagem pedagógica requer não só a organização de textos nessa corrente teórica a serem explicitados, mas que promovam uma reflexão de sua prática educativa e de seu papel na sociedade de forma a transformar a realidade social. Assim, o presente estudo trará inicialmente o contexto de surgimento da Psicologia Histórico-Cultural do qual viveu Vygotsky e posteriormente a definição de alguns conceitos científicos em torno do papel do trabalho e da cultura no processo de desenvolvimento humano; o processo de objetivação e apropriação; desenvolvimento das funções psíquicas e mediação dos signos; tratando por fim da relação de desenvolvimento e aprendizagem e zona de desenvolvimento proximal. O propósito final foi o de demonstrar que o ser humano é um ser histórico e cultural fruto das relações que estabelece e as contribuições da teoria para o trabalho do professor. 7999

2 Para tanto, a pesquisa foi dividida em três sessões. Na primeira sessão será apresentado o contexto de surgimento da Teoria Histórico Cultural. Na segunda sessão se apresentam os conceitos científicos supracitados. Na terceira sessão será apontada as contribuições dessa abordagem para o trabalho do docente. A Teoria Histórico-Cultural de Vygotsky Lev Semiónovich Vigotsky nasceu em 1896 na Bielo-Rússia e morreu em 1934, ainda muito jovem. Era de uma família judaica que tinha boas condições financeiras a qual possuía uma vasta biblioteca em sua residência, o que lhe possibilitou aprender alemão, hebraico, latim, inglês e francês dando-lhe acesso a leituras que não haviam sido traduzidas naquele momento. Estudou até aos 15 anos com professores particulares ingressando mais tarde numa instituição de ensino. Casou-se aos 28 anos, com Roza Smekhova com quem teve duas filhas. Graduou-se em Direito e Medicina, além de frequentar cursos em diversas áreas do conhecimento. Os últimos dez anos de vida de Vigotsky foram de intensa produção e até hoje suas contribuições para o entendimento do desenvolvimento infantil são fundamentais. Segundo Vigotsky (2009), nos humanizamos por meio da cultura a qual é entendida por si como a produção de toda a humanidade ao longo da história, ou seja, tudo o que foi e é criado pelo homem é cultura. Vivendo em um período no qual a sociedade estava contagiada pelo ideal revolucionário, Vygotsky foi influenciado pelos princípios teóricos do materialismo históricodialético de Marx e Engels. Liderava a chamada tróika no qual contava com os pesquisadores Luria ( ) e Leontiev ( ) e que tinham o propósito de investigar e estudar o ser humano e seu comportamento, não fincando limitados apenas a uma área de conhecimento, discutindo linguagem, cultura, entre outros. Durante o governo de Stalin, as obras de Vygotsky começaram a receber críticas de caráter idealistas. Após sua morte em 11 de junho de 1934 com apenas 37 anos, vítima de tuberculose em Moscou, a publicação de sua obra foi proibida na União Soviética e somente em 1956 começam a ser redescobertas e traduzidas. Vygotsky objetivava estudar os processos de transformação do desenvolvimento humano na sua dimensão filogenética, histórico-social e ontogenética que era seu projeto principal. Deu grande importância ao estudo das funções psicológicas superiores: o comportamento, a atenção e lembrança voluntária, o pensamento abstrato, memorização ativa, capacidade de planejamento, raciocínio dedutivo, etc., que para ele, são de origem sociocultural e emergem de processos psicológicos elementares, de origem biológica. 8000

3 O processo de desenvolvimento humano Ao nascer o homem é apenas pertencente a espécie humana na medida em que se apropria dos signos e do conjunto cultural histórico se humaniza. Assim, homem se diferencia das demais espécies pelo caráter transformador de sua intervenção em ações intencionais na natureza, já que a atividade vital dos demais seres é de caráter instintivoadaptativo. O trabalho do homem é consciente e planejado de acordo com as suas necessidades, transformando a natureza e a si. Com base na teoria evolucionista desenvolvida por Darwin (2009) a qual norteia as ciências biológicas contemporâneas, Engels (1876, p.19) sustenta que o trabalho foi fundamental na transformação do macaco em homem. Toda riqueza provém do trabalho, asseguram os economistas. E assim o é na realidade: a natureza proporciona os materiais que o trabalho transforma em riqueza. Mas o trabalho é muito mais que isso, é o fundamento da vida humana. Podemos até afirmar que, sob determinado aspecto, o trabalho criou o próprio homem. Pode-se compreender a cultura como toda e qualquer produção humana realizada historicamente. A apropriação da cultura consiste em um processo caracterizado como ativo, mediado (comunicação entre os homens) e pela capacidade de desenvolver novas funções psíquicas, portanto, ao transformarmos a natureza produzimos cultura. Leontiev (1978, p. 4) em O Homem e a Cultura ao defini-la destaca: Podemos dizer que cada indivíduo aprende a ser um homem. O que a natureza lhe dá quando nasce não lhe basta para viver em sociedade. É-lhe ainda preciso adquirir o que foi alcançado no decurso do desenvolvimento histórico da sociedade humana. Entendemos, por conseguinte, a influência do trabalho como elemento primordial no processo de desenvolvimento humano, assim como, o papel da natureza e cultura nesse processo em tornar o homem um ser social. Quando falamos em cultura é importante ressaltarmos que para Vygotsky as determinações naturais existem e agem sobre nós, mas são superadas pela cultura. Para Vygotsky nascemos equipados com funções psicológicas elementares: 8001

4 sensação, percepção, atenção e memória, que nos preparam para interagir com o entorno e é por meio da cultura que ocorre a modificação das atividades das funções psíquicas naturais. Segundo Vygotsky, funções psicológicas superiores consistem no modo de comportamento tipicamente humano, como a capacidade de planejamento, memória voluntária, imaginação, etc. Segundo Vygotsky (1984 apud Rego 2000, p.39) Estes processos mentais são considerados sofisticados e superiores porque referem-se a mecanismos intencionais, ações conscientemente controladas, processos voluntários que dão ao indivíduo a possibilidade de independência em relação as características do momento e espaço presente. As funções psicológicas incluem três aspectos: gênese, estrutura e função, a gênese das funções elementares é estritamente biológica enquanto das funções superiores é fundamentalmente cultural, a estrutura das funções elementares se caracteriza pela relação direta e linear entre estímulos do ambiente e reações do organismo, enquanto as funções superiores têm estrutura mediatizada pelo signo. Martins (2012) define funções psíquicas como uma capacidade ou propriedade de ação de que se dispõe nosso psiquismo no processo de captação da realidade objetiva caracterizada por ações mediatizadas. Podemos definir, portanto, o psiquismo como imagem subjetiva da realidade objetiva. O homem é um ser capaz de planejar intencionalmente, idealizando algo antes de torná-lo matéria, diferenciando-se novamente dos animais pois suas ações como supracitado são de caráter intencional e possuem uma finalidade. O desenvolvimento das funções psíquicas superiores de forma a alcançar-se um salto qualitativo dependerá da criação de necessidade nos indivíduos por meio de atividades intencionais e da cultura, ressaltando ainda que podemos desenvolver tais funções em qualquer momento de nossas vidas, mesmo um indivíduo com síndrome de Down que possui certas limitações biológicas está aberto à aprendizagem e a todas as possibilidades. Leontiev (1978) evidencia que toda função e aptidões tipicamente humanas não são herdadas geneticamente, mas, são adquiridas pelo processo de apropriação da cultura. Podemos definir apropriação como processo ativo de desenvolvimento e mediado pelo outro que é portador se signos/ações mentais que desenvolvem funções psíquicas e motoras, enquanto que a objetivação é um instrumento da cultura que contém em si atividade humana materializada, pelo qual ocorre o processo de aquisição dos 8002

5 conhecimentos. Por meio do processo de objetivação, a atividade física e mental dos seres humanos transfere-se para o produto dessa atividade. Ao elaborar sua teoria, Vygotsky demonstrou grande preocupação em compreender o processo de desenvolvimento do ser humano e constata a importância da mediação descrita como processo pelo qual a ação do sujeito sobre o objeto é mediada por um determinado elemento. Por exemplo, a ação de um pintor sobre sua obra é mediada pelo pincel, ou o desenvolvimento de uma criança é mediada por um adulto. Referente a mediação do professor no ambiente escolar, Libâneo (2004, p. 5), ressalta que na tarefa de mediação o professor se põe entre o aluno e o conhecimento para possibilitar as condições e os meios de aprendizagem, ou seja, as mediações cognitivas. Nesta função, o professor transforma a realidade e as necessidades dos alunos em conteúdo introdutório e motivador que será acrescido do conteúdo científico trazendo para o aluno o desenvolvimento e uma nova forma de realizar a prática. O que se objetiva com a mediação é a aquisição dos conhecimentos científicos por meio de uma pessoa mais capacitada. Quanto à metodologia de ensino que possa ser utilizada em sala de aula entre os alunos como forma de mediação temos os grupos de trabalho. Sobre a forma de trabalho em grupo Gasparin e Verdinelli (2006, p.6) esclarecem: [...] na Teoria Histórico-Cultural, o trabalho em grupo é muito mais do que uma estratégia de ensino; precisa ser pensado, planejado como fator imprescindível nas relações e interações sociais. Sendo assim, não basta organizar o trabalho em equipes, é preciso que o professor favoreça a interação e oriente a atividade, garantindo a troca e o cumprimento da tarefa. Para tanto, ele precisa ter planejamento antes, durante e após o processo, e reservar um bom tempo em sala para orientação. Outro elemento mediador são os signos. A passagem das funções psíquicas elementares para superiores é caracterizada pela aquisição da linguagem, os signos, o qual por meio dele o homem muda sua maneira de pensar e modifica sua atividade. Antes de definirmos os signos é relevante explicar que diferentemente do homem os animais possuem memorização natural a partir de uma situação vivida repetidas vezes. Diferentemente do animal, o homem possuí a memória cultural no qual o mesmo recorre a um signo para memorização, um exemplo é o desenho de um coração que significa a palavra amor, o signo pode aparecer em um gesto, som, objeto, imagem, forma, mas, o principal signo pertencente ao homem é a linguagem que expressa pensamentos modificando estruturalmente as funções psicológicas superiores. Os signos podem ser explicados como elemento que designa ou indica outro, é o próprio homem que determina seu comportamento com a ajuda de estímulos artificialmente 8003

6 criados, os signos. Rego (2000, p.52) caracteriza os signos como auxiliar do homem em suas atividades psíquicas invenção e o uso dos signos auxiliares para solucionar um dado problema psicológico, lembrar, comparar coisas, relatar, escolher, etc. O signo age como instrumento da atividade psicológica de maneira análoga ao papel de um instrumento no trabalho Vigotsky (1984, apud Rego 2000, p.52). Ainda segundo Pasqualini (s/d, apud Martins, s/d) o signo orienta a conduta humana por comunicar um significado determinado, ou seja, ele representa algo. Outro conceito muito importante na psicologia histórico-cultural é a zona de desenvolvimento próximo ou iminente que se refere à região ou distância entre aquilo que o aluno já sabe, que já foi assimilado, isto é, aquilo que ele consegue fazer sozinho, daquilo que o indivíduo pode vir a aprender ou a fazer com a ajuda de outras pessoas, denominado desenvolvimento potencial. Vygotsky (s/d, apud Pasqualini 2001), o psicólogo ou professor que avalia o estado do desenvolvimento da criança não deve levar em conta somente as funções desenvolvidas, mas também aquelas em processo de desenvolvimento. De acordo com Vygotsky (1998), a zona de desenvolvimento proximal (ZDP) da criança é a distância entre seu desenvolvimento real, que se costuma determinar por meio da solução independente de problemas e o nível de seu desenvolvimento potencial, determinado por meio da solução de problemas sob a orientação de um adulto ou em colaboração com companheiros mais capazes. De todos os conceitos propostos por Vygotsky, a zona de desenvolvimento proximal é o conceito que mais aplicações obteve na área da educação, pois é na zona de desenvolvimento proximal que deve acontecer a intervenção pedagógica do professor. Assim, podemos perceber que existe uma estreita relação entre aprendizado e desenvolvimento, ou seja, o aprendizado permite ao indivíduo a maturação das suas funções psicológicas propiciando o seu desenvolvimento. O psiquismo segundo a Teoria Histórico Cultural se caracteriza como a imagem subjetiva da realidade objetiva, forma-se na mente humana a imagem do mundo real, e para que isso ocorra é necessário o desenvolvimento de funções psíquicas, as quais promovem a apropriação do conhecimento. São divididas em duas categorias, a primeira é caracterizada como funções elementares, funções biologicamente identificadas. A segunda é classificada como funções superiores, são as atividades que perpassam pelo caminho orgânico ao inorgânico, ou seja, o pensamento para a apropriação da cultura humana. As funções elementares têm sua origem biológica e imediata com o ambiente, e são facilmente identificadas. Ao discutimos sobre as funções superiores podemos perceber origem cultural, a vista de que elas acontecem por meio da educação, ou seja, pela capacidade de se apropriar do conhecimento elaborado por meio dos estímulos e atividades mediadas. 8004

7 Professor mediador Procuramos neste texto apresentar de forma clara os conceitos pertencentes à Psicologia Histórico-Cultural elaborada por Vygotsky. Torna-se nítida a importância de que os educadores se apropriem do desenvolvimento psíquico do ser humano, uma vez que o desenvolvimento do indivíduo se dá a partir de interações com o outro ser social, e por meio dos signos e sistemas de símbolos que são portadores de mensagens da própria cultura. Ressaltamos, assim, o papel do professor mediador em transmitir o conhecimento científico e elaborado construído historicamente pela humanidade e em criar necessidades para o desenvolvimento, de forma que esse seja pleno. Assim, para que qualquer ação atinja a meta estabelecida é necessário um planejamento prévio. Reportando essa afirmação ao campo docente, também é extremamente necessário o planejamento prévio para as aulas, possibilitando assim ao professor antever situações adversas, a fim de refletir sobre suas ações e impulsionando-o à busca de conhecimento, o qual evidenciará a cultura como mola propulsora ao desenvolvimento. Dessa forma, o suporte teórico possibilita a revisão da prática docente e a possibilidade de repensar o trabalho educativo por meio da didática, a fim de tornar o conhecimento significativo para o aluno. Saviani (2003, apud GASPARIN, SANTOS, 2013, p.1) menciona: [...] a educação tem como objeto a identificação dos elementos culturais que precisam ser assimilados pelos indivíduos, além da descoberta das formas mais adequadas para atingir o objetivo. A caminhada de construção do trabalho possibilitou reflexão quanto aos pressupostos teóricos sobre o desenvolvimento psíquico e o repensar sobre o trabalho educativo. Ao professor compete fazer a mediação entre os conhecimentos científicos e os alunos ampliando o conteúdo e a forma de pensamento destes. À Didática cabe oferecer subsídios para que o professor desempenhe o trabalho educativo. Ao falarmos da necessidade do professor em se comprometer com a educação reconhecemos a realidade do sistema educacional brasileiro, que nem sempre propicia condições adequadas aos profissionais da educação. Entretanto, por meio de iniciativas a Formação Continuada faz-se necessário a reflexão sobre o modo de ensinar, a observação 8005

8 sobre a teoria proposta por Vygotsky e os autores contemporâneos que seguem o materialismo histórico e dialético, a fim de não engessar a práxis pedagógica. A preocupação demonstrada por Vygotsky em suas investigações não só deu novos rumos às pesquisas no campo da psicologia, mas também, contribuiu para que docentes compreendessem o desenvolvimento do indivíduo por meio de outra proposta para além das propostas construtivistas. Considerações Finais A Teoria Histórico-Cultural surge para sanar muitos dos questionamentos acerca da atuação do professor. Renegar os conhecimentos trazidos, historicamente e culturalmente pelos sujeitos, é afugentar a principal característica que nos difere dos outros animais, o social. De forma a contribuir neste estudo para que efetivamente possamos ter em sala o professor mediador proposto por essa teoria apontamos para necessidade da Formação Continuada e grupos de estudos nas escolas, com leituras e discussões de textos que abordem o Materialismo Histórico e Dialético, a Psicologia Histórico-Cultural e a Pedagogia Histórico-Critica de modo a fornecer subsídios à prática docente. Recorrentemente observamos nas ações das docentes atitudes de caráter sócio construtivista mesmo constando nos documentos da escola a proposta histórico-cultural, o que indica a falta de conhecimento dos docentes sobre a concepção teórica prevista no Projeto Político Pedagógico da escola e abre espaço para uma investigação e intervenção sobre como tem sido a prática dos educadores em que as instituições estão pautadas nessa perspectiva teórica. Assim, tendo em sala o professor mediador, é possível transformarmos o saber leigo em científico, direcionando o ensino para o conhecimento, levando o educando por caminhos ainda não explorados, mas, necessários para a formação do sujeito crítico, que ao final, poderá utilizar o aprendizado, com sentido e significado para além da escola, para a vida. Somente por meio da reflexão sobre as atitudes e usos de instrumentos é que o sujeito interage com o mundo que o cerca. Referências Bibliográficas ARANHA, Maria Lúcia Arruda e MARTINS, Maria Helna Pires. A cultura. In: Filosofando: uma introdução à filosofia. São Paulo: Moderna,

9 GASPARIN, J. L. Uma didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. Campinas, SP: Autores Associados, Escola de Vigotski: contribuições para Psicologia e Educação. Facci, Marilda Gonsalves Dias. Tuleski, Silvana Calvo, org Barroco, Sonia Mari Shima. Maringá: Eduem, p. ENGELS, Friedrich, O Papel do trabalho na transformação do macaco em homem. In: ENGELS, F. O papel do trabalho na transformação do macaco em homem. São Paulo, Global Editora, pp GASPARIN, J. L. PETENUCCI, M. C. Pedagogia Histórico Crítica: da teoria à prática no contexto escolar. 2008, p Disponível em: < Acesso em: 03 mar LEONTIEV, Alexis. O homem e a cultura. In: O desenvolvimento do psiquismo. Lisboa: Horizonte, NETTO, José Paulo e BRAZ, Marcelo. Trabalho: transformação da natureza e constituição do ser social. In: Economia política: uma introdução crítica. São Paulo, Cortez, PASQUALINI, Juliana Campregher. Relações entre desenvolvimento, ensino e aprendizagem: o conceito de zona de desenvolvimento próximo ou iminente. In: Proposta Pedagógica da Prefeitura Municipal de Bauru, no prelo. PASQUALINI, Juliana Campregher e MARTINS, Lígia Márcia. Sobre o desenvolvimento das funções psicológicas superiores e a mediação de signos. Material didático, no prelo. REGO, Teresa Cristina. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação. 10 edição. Petrópolis, RJ: Vozes,2000. SANTOS, Nilva de Oliveira Brito e GASPARIN, João Luiz. O trabalho educativo: contribuições da teoria histórico-cultural e da pedagogia histórico-crítica. Caxias do Sul, RS: IX Amped Sul, VIGOTSKI, L. S. Formação Social da mente. São Paulo, SP: Martins Editora,

10 VIGOTSKY, L.S. Pensamento e Linguagem. São Paulo, Martins Fontes,

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