CONCEITOS DE PREVENÇÃO CLÍNICA NA PRÁTICA FAMILIAR

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CONCEITOS DE PREVENÇÃO CLÍNICA NA PRÁTICA FAMILIAR"

Transcrição

1 Seminário Internacional de Atenção Primária / Saúde da Família 5 a 8 de Agosto de 2008 Centro de Concvenções Ulyssses Guimaraes Brasília/DF, Brasil Marc Jamoulle, & Gustavo Gusso Médicos de Familia e Pesquisadores Membros do Comite Internacional de Classificação da Wonca Centro Acadêmico de Medicina Geral, UCL, Bruxelas, Bélgica Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, Florianópolis, Brasil 1

2 2

3 CONCEITOS DE PREVENÇÃO CLÍNICA NA PRÁTICA FAMILIAR

4 Definições Comitê de Classificação Internacional da Wonca - produto: Dicionário Wonca de Prática Generalista / Familiar Bentzen, N. (Ed) Wonca Dictionary of General/Family Practice. Copenhagen: Maanedsskrift for Praktisk Laegegering,

5 5

6 PREVENÇÃO Definições Ações para evitar a ocorrência ou desenvolvimento de problemas de saúde e/ou suas complicações. 6

7 Problema de Saúde Definições Qualquer preocupação em relação à saúde de um paciente de acordo com o paciente e/ou com o prestador de cuidados em saúde. 7

8 Três atores Paciente e seu conhecimento Médico e sua ciência Tempo E suas interações 8

9 O Paciente The patient S. Feldman 9

10 O Médico S. Feldman 10

11 VAMOS EXAMINAR A LINHA DO TEMPO NA PREVENÇÃO CLÍNICA üum Processo Determinado üsobre um Problema Vulnerável üem Tempo Hábil

12 Promoção em saúde Proteção precoce Diagnóstico e tratamento precoce Desabilitacão limitacão Reabilitacão Primário Secundário Terciário Linha do Tempo

13 APRESENTAÇÃO CRONOLÓGICA Processo de um problema ao longo da linha do tempo no planejamento habitual na atenção secundária Antes Depois Linha do Tempo Ex : aspirina após doença coronariana Início do Problema 13

14 paciente e médico Início Ponto de vista do médico Pode ser muito diferente do Ponto de vista do paciente 14

15 paciente e médico Início Você é Eu sou 15

16 paciente e médico Início Você não é Eu não sou 16

17 paciente e médico Início Você é Eu não sou 17

18 paciente e médico Início Você não é Eu sou 18

19 VISUALIZANDO ESSES CONCEITOS DE UMA MANEIRA DIFERENTE Cruzando os pontos de vista de médicos e pacientes ao longo da linha do tempo Entre doença e enfermidade Entre ciência e consciência

20 α não Médico sim não _ Doença + Pacien nte sim Enfermidade + _ + + Ω 20

21 Médico + Doença Pa aciente + Enfermi idade I I IV II III III Cruzando perspectivas de paciente e médico cria-se quatro campos de interpretação

22 Pa aciente _ + Enfermi idade _ + Médico I I Prevenção Primária Doença Paciente sente-se bem Médico não encontra nada errado. Ex: Imunização ou prevenção de quedas. 22

23 _ + Médico Doença _ Pa aciente + Enfermi idade I Paciente sente-se bem. Prevenção Secundária II Ex: exame de colo de utero, de mama, escoliose Médico procura por doença. O médico acredita na existência da doença. 23

24 _ + Médico Pa aciente _ + Enfermi idade Doença I Paciente sente-se doente Médico concorda e procura por complicações Prevenção Terciária II III III Ex: prevenção de retinopatia em diabéticos Aspirina para pós-infartados 24

25 + Médico Doença Temos Três Quadros Pa aciente + Enfermi idade I Prevenção Primária I Prevenção Secundária Prevenção Terciária III II III Qual é o último quadro? Paciente sente-se doente Médico não encontra nada errado 25

26 _ + Médico _ Doença Pa aciente + Enfermi idade A ansiedade do paciente encontra a ansiedade do médico IV 26

27 Comportamento doentil worried well Está na sua cabeça Hipocondria Medically unexplained symptoms 27

28 VAMOS OLHAR NOVAMENTE AS DEFINIÇÕES Como publicado no Dicionário Wonca de Práticas Generalistas / de Família

29 I Prevenção Primária Ação feita para evitar ou I remover a causa de um problema de saúde em um indivíduo ou população antes dele ocorrer (ex: imunização). 29

30 II Prevenção Secundária Ação feita para previnir o desenvolvimento de um problema de saúde desde os estágios iniciais no indivíduo ou população, (ex: rastreamento). II 30

31 III Prevenção terciária Ação feita para reduzir o efeito ou prevalência de um problema de saúde crônico em um indivíduo ou população (ex: seguimento do diabetes). III 31

32 _ Médico + Doença Preventing prevention _ Pac ciente Enf fermidade I Prevenção Primária I Prevenção Secundária II + Prevenção Terciária III III IV Ex : Campanha de prevenção de saúde inadequada 32

33 _ Médico + Doença Preventing prevention _ Pac ciente Enf fermidade I Prevenção Primária I Prevenção Secundária II + Prevenção Terciária III III IV Ex : Campanha de câncer de mama não focada 33

34 _ Médico + Doença Preventing prevention _ Pac ciente Enf fermidade I Prevenção Primária I Prevenção Secundária II + Prevenção Terciária III III IV Ex : angioma no fígado de 3 mm 34

35 _ Médico + Doença _ Pac ciente + Enf fermidade I IV III Prevenção Quaternária Escutar o paciente Controlar a medicina 35

36 IV Prevenção Quaternária Ação feita para identificar um paciente em risco de supermedicalização para protege-lo de uma nova invasão médica e sugerir a ele intervenções eticamente aceitáveis. IV 36

37 I Primary prevention Ação feita para evitar ou remover a causa de um problema de saúde em um indivíduo ou população antes dele ocorrer (ex: imunização). II secondary prevention Ação feita para previnir o desenvolvimento de um problema de saúde desde os estágios iniciais no indivíduo ou população, encurtando o seu curso ou duração (ex: rastreamento) I II IV quaternary prevention IV Ação feita para identificar um paciente em risco de super- medicalização, para protegê-lo de uma nova invasão médica e sugerir a ele intervenções eticamente aceitáveis. III III tertiary prevention Ação feita para reduzir o efeito ou prevalência de um problema de saúde crônico em um indivíduo ou população através da diminuição o dano causado pelo problema de saúde crôncio ou agudizado (ex: prevenção da complicação de diabetes) 37

38 Prevenção quaternária dá forma Auto-controle de programas preventivos e curativos Análise cuidadosa de problemas de comunicação Entendimento das ansiedades e crenças do paciente Medicina defensiva a inúmeros conceitos Aceitação de decisão com incerteza Humildade no processo diagnóstico e no relacionamento com o paciente Atitudes eticamente balanceadas Avaliação de Qualidade & Medicina Baseada em Evidências 38

39 Bem, agora você sabe que a medicina pode ser maléfica para a sua saúde Você corre o risco de estar doente E o risco de ser curado Primum non nocere Antes de tudo, não fazer o mal. Hippocrates 39

40 Gilles of Binche, Belgium, 1936 Obrigado 40

Marc Jamoulle, & Gustavo Gusso

Marc Jamoulle, & Gustavo Gusso Seminário Internacional de Atenção Primária / Saúde da Família 5 a 8 de Agosto de 2008 Centro de Concvenções Ulyssses Guimaraes Brasília/DF, Brasil 14 de Nov, 2009, Florianopolis Marc Jamoulle, & Gustavo

Leia mais

Prevenção Quaternária

Prevenção Quaternária Prevenção Quaternária Introdução O uso exacerbado de medicação em casos de pré-doença e/ou fatores de risco tem sido recorrente. Esse hábito tem movimentado o mercado farmacêutico de tal modo que a comercialização

Leia mais

A experiência da SulAmerica na implantação de Programas de Promoção a Saúde e Prevenção de doenças

A experiência da SulAmerica na implantação de Programas de Promoção a Saúde e Prevenção de doenças A experiência da SulAmerica na implantação de Programas de Promoção a Saúde e Prevenção de doenças O Cenário. Os Programas do Saúde Ativa. Qual o Perfil de risco da nossa população e sua evolução nos últimos

Leia mais

Determinantes do processo saúde-doença. Identificação de riscos à saúde. Claudia Witzel

Determinantes do processo saúde-doença. Identificação de riscos à saúde. Claudia Witzel Determinantes do processo saúde-doença. Identificação de riscos à saúde Claudia Witzel CONCEITOS DE SAÚDE E DOENÇA Saúde pode ser definida como ausência de doença Doença ausência de saúde... Saúde é um

Leia mais

História Natural da doença

História Natural da doença PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS Escola de Ciências Agrárias e Biológicas Epidemiologia e Saúde Pública História Natural da doença Prof. Msc. Macks Wendhell Roteiro I. História natural da doença

Leia mais

Dra Eliane Guimarães Área de Gestão de Saúde PROGRAMA PARA VIVER MELHOR

Dra Eliane Guimarães Área de Gestão de Saúde PROGRAMA PARA VIVER MELHOR Dra Eliane Guimarães Área de Gestão de Saúde PROGRAMA PARA VIVER MELHOR Área de Gestão de Saúde Estrutura Organizacional Área de Gestão de Saúde Núcleo Técnico Administrativo Unidade Saúde Corporativa

Leia mais

História Natural da Doença Professor Neto Paixão

História Natural da Doença Professor Neto Paixão ARTIGO História Natural da Doença Olá guerreiro concurseiro. Neste artigo iremos abordar um importante aspecto da epidemiologia: a história natural das doenças e formas de prevenção. De forma sucinta você

Leia mais

Conceito saúde-doença. História natural das doenças

Conceito saúde-doença. História natural das doenças Conceito saúde-doença História natural das doenças HEP0142_Aula2_2017 Conceitos de Saúde Saúde é o estado de completo bem-estar físico, mental e social e não meramente a ausência de doença ou de fragilidade

Leia mais

Sobrediagnóstico e a relação com P4

Sobrediagnóstico e a relação com P4 Sobrediagnóstico e a relação com P4 Gustavo Gusso Médico de Família e Comunidade Professor da Disciplina de Clinica Geral da Universidade de São Paulo Gilbert Welch, Lisa Shwartz, Steven Woloshin Gilbert

Leia mais

Organizar a Consulta de Pé Diabético. Ana Luisa Marques da Costa

Organizar a Consulta de Pé Diabético. Ana Luisa Marques da Costa Organizar a Consulta de Pé Diabético Ana Luisa Marques da Costa Se doente diabético, com problema no pé,deve ter acesso a cuidados do pé, por uma equipa multidisciplinar. Avaliação por equipa multidisciplinar

Leia mais

História Natural das Doenças

História Natural das Doenças UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO História Natural das Doenças Cassia Maria Buchalla HEP 0143 Epidemiologia Biomedicina 2017 Conceito Importância: Tríade epidemiológica Intensidade do processo Evolução clínica

Leia mais

DISCIPLINA MÉTODOS DE ABORDAGEM EM SAÚDE COMUNITÁRIA

DISCIPLINA MÉTODOS DE ABORDAGEM EM SAÚDE COMUNITÁRIA FACULDADE DE MEDICINA DA UFRGS DEPARTAMENTO DE MEDICINA SOCIAL CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA DISCIPLINA MÉTODOS DE ABORDAGEM EM SAÚDE COMUNITÁRIA Prof. João Werner Falk Ex-Chefe do DMS / FAMED / UFRGS

Leia mais

ENVELHECIMENTO HUMANO: AÇÕES DE PROMOÇÃO À SAÚDE E PREVENÇÃO DE DOENÇAS

ENVELHECIMENTO HUMANO: AÇÕES DE PROMOÇÃO À SAÚDE E PREVENÇÃO DE DOENÇAS Universidade de São Paulo Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto Disciplina ERG 0233 Enfermagem em Gerontologia ENVELHECIMENTO HUMANO: AÇÕES DE PROMOÇÃO À SAÚDE E PREVENÇÃO DE DOENÇAS Profª Drª Luciana

Leia mais

AULA 3 -RDC 50 E GERENCIAMENTO DE RISCOS 3 AULA 3 -RDC 50 E GERENCIAMENTO DE RISCOS

AULA 3 -RDC 50 E GERENCIAMENTO DE RISCOS 3 AULA 3 -RDC 50 E GERENCIAMENTO DE RISCOS 1 1 GERENCIAMENTO DE RECURSOS FÍSICOS RDC 50 2 A ESTRUTURA SERVE PARA GARANTIR CONDIÇÕES DE TRABALHO ADEQUADAS PARA O SEU DESENVOLVIMENTO. A REALIDADE ATUAL É DE HOSPITAIS ADAPTADOS. 3 4 5 6 7 8 2 3 9

Leia mais

Epidemiologia História natural da doença Níveis de prevenção. Ana Paula Sayuri Sato

Epidemiologia História natural da doença Níveis de prevenção. Ana Paula Sayuri Sato Epidemiologia História natural da doença Níveis de prevenção Ana Paula Sayuri Sato Objetivos da Epidemiologia Verificar a extensão do agravo na comunidade Qual o grau de importância da doença na comunidade?

Leia mais

Saúde é um completo estado de bem estar físico, mental e social, e não meramente ausência de doença.

Saúde é um completo estado de bem estar físico, mental e social, e não meramente ausência de doença. Saúde é um completo estado de bem estar físico, mental e social, e não meramente ausência de doença. Saúde é o estado do indivíduo cujas funções orgânicas, físicas e mentais se acham em situação normal.

Leia mais

Euroamerica Dr. Mario Ivo Serinolli 03/2010

Euroamerica Dr. Mario Ivo Serinolli 03/2010 Visão atual das Consultorias sobre gerenciamento das doenças / medicina preventiva na saúde suplementar Euroamerica Dr. Mario Ivo Serinolli 03/2010 Situação Atual Alto custo da assistência médica para

Leia mais

HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA

HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA História Natural da Doença Identificação das causas envolvidas e da forma como participam no processo da doença, a fim de elaborar um modelo descritivo compreendendo as inter-relações

Leia mais

História Natural das Doenças

História Natural das Doenças UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO História Natural das Doenças Cassia Maria Buchalla HEP 0176 Epidemiologia Nutrição 2017 Conceito Importância: Tríade epidemiológica Intensidade do processo Evolução clínica

Leia mais

ÉTICA E INFORMÁTICA NA SAÚDE: USUÁRIOS, PADRÕES E RESULTADOS

ÉTICA E INFORMÁTICA NA SAÚDE: USUÁRIOS, PADRÕES E RESULTADOS ÉTICA E INFORMÁTICA NA SAÚDE: USUÁRIOS, PADRÕES E RESULTADOS Franciê Assis M. Faria Nicoli Maria Pereira Tópicos de Pesquisa em Informática QUESTÕES ÉTICAS EM INFORMÁTICA NA SAÚDE A tendência atual é para

Leia mais

O papel da (SB)MFC na APS brasileira. Gustavo Gusso Médico de Família e Comunidade Presidente da SBMFC

O papel da (SB)MFC na APS brasileira. Gustavo Gusso Médico de Família e Comunidade Presidente da SBMFC O papel da (SB)MFC na APS brasileira Gustavo Gusso Médico de Família e Comunidade Presidente da SBMFC APS X MFC APS = atenção primária à saúde LUGAR MFC = Medicina de Família e Comunidade = Especialidade

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO Subsecretaria de Unidades de Saúde Superintendência de Atenção Básica

SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO Subsecretaria de Unidades de Saúde Superintendência de Atenção Básica SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO Subsecretaria de Unidades de Saúde Superintendência de Atenção Básica ENCONTRO ESTADUAL DA VIGILÂNCIA DAS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS Articulação

Leia mais

Prevenção do Câncer. Enf.º Prof.ºKarin Scheffel

Prevenção do Câncer. Enf.º Prof.ºKarin Scheffel Prevenção do Câncer Enf.º Prof.ºKarin Scheffel A prevenção primária preocupa-se com a redução do risco ou a prevenção do aparecimento de câncer em pessoas saudáveis. A prevenção secundária envolve os esforços

Leia mais

A PREVENÇÃO. faz a diferença CANCRO DO COLO DO ÚTERO. #4 Junho de 2016 Serviços Sociais da CGD

A PREVENÇÃO. faz a diferença CANCRO DO COLO DO ÚTERO. #4 Junho de 2016 Serviços Sociais da CGD Todas as mulheres que alguma vez tenham tido relações sexuais estão em risco de ter cancro do colo do útero. É causado pelo Papilomavírus Humano (HPV). É mais frequente a partir dos 30 anos O Cancro do

Leia mais

A ATENÇÃO BÁSICA E A MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE: ONDE ESTAMOS E PARA ONDE VAMOS?

A ATENÇÃO BÁSICA E A MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE: ONDE ESTAMOS E PARA ONDE VAMOS? A ATENÇÃO BÁSICA E A MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE: ONDE ESTAMOS E PARA ONDE VAMOS? 3º Pré Fórum Pró Sus Região Nordeste Agosto,2016. Miriam Pinillos Marambaia ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE Atenção de primeiro

Leia mais

COORDENAÇÃO DO NÚCLEO CURRICULAR FLEXÍVEL PRÁTICAS EDUCATIVAS FICHA DE OBSERVAÇÃO

COORDENAÇÃO DO NÚCLEO CURRICULAR FLEXÍVEL PRÁTICAS EDUCATIVAS FICHA DE OBSERVAÇÃO FICHA DE OBSERVAÇÃO ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE E ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA Acadêmico: Curso: Período: Turno: Disciplina: Atenção Primária à Saúde e Estratégia de Saúde da Família Local: Profissional

Leia mais

METODOLOGIA EPIDEMIOLOGICA

METODOLOGIA EPIDEMIOLOGICA METODOLOGIA EPIDEMIOLOGICA CLASSIFICAÇÃO DOS ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS: ESTUDOS DESCRITIVOS Os estudos descritivos objetivam informar sobre a distribuição de um evento, na população, em termos quantitativos.

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVA DISCIPLINA: MÉTODO EPIDEMIOLÓGICO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVA DISCIPLINA: MÉTODO EPIDEMIOLÓGICO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVA DISCIPLINA: MÉTODO EPIDEMIOLÓGICO Validade em Estudos Epidemiológicos II Universidade Federal do

Leia mais

Rastreamento Populacional. Maria Isabel do Nascimento Instituto de Saúde Coletiva - UFF

Rastreamento Populacional. Maria Isabel do Nascimento Instituto de Saúde Coletiva - UFF Rastreamento Populacional de Câncer Maria Isabel do Nascimento Instituto de Saúde Coletiva - UFF Roteiro de aula Prevenção primária do câncer do colo do útero Exercícios introdutórios Vacina contra o HPV

Leia mais

TALITA GANDOLFI PREVALÊNCIA DE DOENÇA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES IDOSOS DIABÉTICOS EM UMA UNIDADE HOSPITALAR DE PORTO ALEGRE-RS

TALITA GANDOLFI PREVALÊNCIA DE DOENÇA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES IDOSOS DIABÉTICOS EM UMA UNIDADE HOSPITALAR DE PORTO ALEGRE-RS TALITA GANDOLFI PREVALÊNCIA DE DOENÇA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES IDOSOS DIABÉTICOS EM UMA UNIDADE HOSPITALAR DE PORTO ALEGRE-RS Dissertação apresentada no Programa de Pós-graduação em Gerontologia Biomédica,

Leia mais

Todos os dados serão anónimos e confidenciais, pelo que não deverá identificar-se em parte alguma do questionário.

Todos os dados serão anónimos e confidenciais, pelo que não deverá identificar-se em parte alguma do questionário. Sara Oliveira Valente, aluna a frequentar o 4º ano da licenciatura Enfermagem na Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade Fernando Pessoa, para a elaboração da monografia intitulada: Prevenção da

Leia mais

Cuidados em Oncologia: o Desafio da Integralidade. Gelcio Luiz Quintella Mendes Coordenador de Assistência Instituto Nacional de Câncer

Cuidados em Oncologia: o Desafio da Integralidade. Gelcio Luiz Quintella Mendes Coordenador de Assistência Instituto Nacional de Câncer Cuidados em Oncologia: o Desafio da Integralidade Gelcio Luiz Quintella Mendes Coordenador de Assistência Instituto Nacional de Câncer O que é integralidade? s.f. 1 qualidade do que é integral, 1.1 reunião

Leia mais

Vigilância das Doenças Crônicas Não

Vigilância das Doenças Crônicas Não Universidade Federal Fluminense Instituto de Saúde Coletiva MEB Epidemiologia IV Vigilância das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil Maria Isabel do Nascimento MEB/ Departamento de Epidemiologia

Leia mais

Hipertensão Arterial e a Prevenção Quaternária

Hipertensão Arterial e a Prevenção Quaternária Hipertensão Arterial e a Prevenção Quaternária Luiz Henrique Picolo Furlan Especialista em Saúde Coletiva e Cardiologia Mestre em Medicina Interna MBA em Gestão em Saúde Potenciais conflitos de interesse

Leia mais

ESTUDOS DE CUSTOS DO DIABETES NO SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE BRASILEIRO

ESTUDOS DE CUSTOS DO DIABETES NO SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE BRASILEIRO ESTUDOS DE CUSTOS DO DIABETES NO SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE BRASILEIRO Cristiana Maria Toscano Luciana Ribeiro Bahia Denizar Vianna Araujo Michele Quarti Machado da Rosa Roger dos Santos Rosa CUSTOS DIABETES

Leia mais

Diagnóstico por Imagem em Oncologia

Diagnóstico por Imagem em Oncologia Diagnóstico por Imagem em Oncologia Jorge Elias Jr Linfoma não-hodgkin 1 Mamografia Sintomático x rastreamento Objetivos Discutir o papel dos métodos de imagem em oncologia Diferenciar o uso na confirmação

Leia mais

Testes de triagem e provas diagnósticas

Testes de triagem e provas diagnósticas Testes de triagem e provas Qual é o valor do teste em distinguir pessoas doentes daquelas não doentes? Triagem Diagnóstico Prof. Dra Marisa M. MussiPinhata Princípios da triagem populacional Doença elevada

Leia mais

UTILIZAR OS CONHECIMENTOS EPIDEMIOLÓGICOS NO DESENVOLVIMENTO DO RACIOCÍNIO CLÍNICO, POIS, A PRÁTICA CLÍNICA É INDIVIDUAL

UTILIZAR OS CONHECIMENTOS EPIDEMIOLÓGICOS NO DESENVOLVIMENTO DO RACIOCÍNIO CLÍNICO, POIS, A PRÁTICA CLÍNICA É INDIVIDUAL UTILIZAR OS CONHECIMENTOS EPIDEMIOLÓGICOS NO DESENVOLVIMENTO DO RACIOCÍNIO CLÍNICO, POIS, A PRÁTICA CLÍNICA É INDIVIDUAL ESTUDO EM POPULAÇÕES HUMANAS da distribuição e dos determinantes dos fenômenos ou

Leia mais

Vigilância das Doenças Crônicas Não

Vigilância das Doenças Crônicas Não Universidade Federal Fluminense Instituto de Saúde Coletiva MEB Epidemiologia IV Vigilância das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil Maria Isabel do Nascimento MEB/ Departamento de Epidemiologia

Leia mais

CIAP 2 no e-sus AB. Luana Gabriele Nilson

CIAP 2 no e-sus AB. Luana Gabriele Nilson CIAP 2 no e-sus AB Luana Gabriele Nilson Objetivo Geral Apresentar a Classificação Internacional de Atenção Primária Segunda Edição (CIAP 2) e a forma de emprego no e-sus AB. O que é CIAP? Classificação

Leia mais

Fratura proximal do fémur: Ortogeriatria do HSFX com avaliação geriátrica global

Fratura proximal do fémur: Ortogeriatria do HSFX com avaliação geriátrica global 2017-09-11 15:30:45 http://justnews.pt/noticias/fratura-proximal-do-femur-ortogeriatria-do-hsfx-com-avaliacao-geriatrica-global Fratura proximal do fémur: Ortogeriatria do HSFX com avaliação geriátrica

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO PLANO DE ENSINO Ano Semestre Letivo 2014 2 1. Identificação Código 1.1 Disciplina: Medicina de Comunidade 450005 1.2 Unidade:

Leia mais

GBECAM. O Câncer de Mama no Estado de São Paulo

GBECAM. O Câncer de Mama no Estado de São Paulo GBECAM O Câncer de Mama no Estado de São Paulo Dra. Maria Del Pilar Estevez Diz Coordenadora Médica -Oncologia Clínica Diretora Médica Instituto do Câncer do Estado de São Paulo -ICESP Epidemiologia Incidência

Leia mais

TRABALHOS APROVADOS PARA APRESENTAÇÃO NO VI SEMINÁRIO SAÚDE COLETIVA E EDUCAÇÃO

TRABALHOS APROVADOS PARA APRESENTAÇÃO NO VI SEMINÁRIO SAÚDE COLETIVA E EDUCAÇÃO TRABALHOS APROVADOS PARA APRESENTAÇÃO NO VI SEMINÁRIO SAÚDE COLETIVA E EDUCAÇÃO A AÇÃO EM SAÚDE: ENSINO E EXTENSÃO AS CONSEQUÊNCIAS DO TRABALHO NOTURNO NA VIDA DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM A IMPORTÂNCIA

Leia mais

José R. Jardim Escola Paulista de Medcina

José R. Jardim Escola Paulista de Medcina 1 GOLD 2011 os sintomase o risco futuro devemser valorizados? José R. Jardim Escola Paulista de Medcina 2 O que é o GOLD 2011 É um documento curto, não são Diretrizes, mas sim recomendações. Ele não é

Leia mais

PORTA DE ENTRADA DOS CASOS NOVOS DE TUBERCULOSE NO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE

PORTA DE ENTRADA DOS CASOS NOVOS DE TUBERCULOSE NO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE PORTA DE ENTRADA DOS CASOS NOVOS DE TUBERCULOSE NO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE - 16 Laís Haase Lanziotti Letícia Possebon Müller Enfª da Vigilância Epidemiológica da Tuberculose Patrícia Zancan Lopes Simone

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO PLANO DE ENSINO 1. Identificação Código 1.1 Disciplina: Medicina de Comunidade 0450005 1.2 Unidade: FACULDADE DE MEDICINA

Leia mais

CNBB / Regional Sul - 3 Coordenação da Pastoral da Saúde Assembleia Geral Porto Alegre Dezembro de 2017

CNBB / Regional Sul - 3 Coordenação da Pastoral da Saúde Assembleia Geral Porto Alegre Dezembro de 2017 CNBB / Regional Sul - 3 Coordenação da Pastoral da Saúde Assembleia Geral Porto Alegre Dezembro de 2017 O que vem a ser ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE? Qual a sua inserção e a sua relação com as Três DIMENSÕES

Leia mais

Por que um curso para a área de Nefrologia? Doença Renal Crônica. Frequente e grave, mas também prevenível e tratável...

Por que um curso para a área de Nefrologia? Doença Renal Crônica. Frequente e grave, mas também prevenível e tratável... AULA INAUGURAL Por que um curso para a área de Nefrologia? Doença Renal Crônica Frequente e grave, mas também prevenível e tratável... A Doença Renal Crônica (DRC) é uma síndrome complexa que se caracteriza

Leia mais

EPIDEMIOLOGIA, ESTADIAMENTO E PREVENÇÃO DO CÂNCER

EPIDEMIOLOGIA, ESTADIAMENTO E PREVENÇÃO DO CÂNCER EPIDEMIOLOGIA, ESTADIAMENTO E PREVENÇÃO DO CÂNCER Felipe Trevisan Radioterapia HCFMRP USP Fevereiro / 2012 Epidemiologia Descritiva Incidência Mortalidade Analítica Estudo das causas das doenças Epidemiologia

Leia mais

IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO E DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA O CONTROLE DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO NO BRASIL

IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO E DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA O CONTROLE DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO NO BRASIL IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO E DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA O CONTROLE DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO NO BRASIL Maria Franncielly Simões de Morais 1, Juliana Romano de Lima 1, Carina Scanoni Maia 1 Universidade

Leia mais

Atenção Primária à Saúde (APS) na Saúde Suplementar. Gustavo Gusso Professor de Clinica Geral e Propedêutica da FMUSP Diretor Médico da Nexa Digital

Atenção Primária à Saúde (APS) na Saúde Suplementar. Gustavo Gusso Professor de Clinica Geral e Propedêutica da FMUSP Diretor Médico da Nexa Digital Atenção Primária à Saúde (APS) na Saúde Suplementar Gustavo Gusso Professor de Clinica Geral e Propedêutica da FMUSP Diretor Médico da Nexa Digital O que define Atenção Primária à Saúde? Acesso Coordenação

Leia mais

MEDIDAS DE PREVENÇÃO NA SAÚDE MENTAL. Prof. João Gregório Neto

MEDIDAS DE PREVENÇÃO NA SAÚDE MENTAL. Prof. João Gregório Neto MEDIDAS DE PREVENÇÃO NA SAÚDE MENTAL Prof. João Gregório Neto PREVENÇÃO Ato ou efeito de prevenir-se Disposição ou preparo antecipado e preventivo Precaução, cautela Modo de ver antecipado, premeditado

Leia mais

PREVENÇÃO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES

PREVENÇÃO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES PREVENÇÃO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES Dra Fabrícia de Oliveira Assis Cantadori Cardiologista do HUJM Cuiabá, maio de 2015 UFMT PREVENÇÃO É procurar e utilizar métodos para prevenir doenças e/ou suas complicações,

Leia mais

O Valor de Diagnóstico Diagnóstico Precoce e prevenção Antonio Vergara

O Valor de Diagnóstico Diagnóstico Precoce e prevenção Antonio Vergara O Valor de Diagnóstico Antonio Vergara O valor de Diagnóstico em beneficio do paciente O Valor do Diagnóstico Valor Clínico O Valor de Diagnóstico Industria dos Diagnósticos Valor de Inovação IVD da despensa

Leia mais

Vigilância e Monitoramento de Doenças Crônicas e Agravos Não Transmissíveis

Vigilância e Monitoramento de Doenças Crônicas e Agravos Não Transmissíveis Vigilância e Monitoramento de Doenças Crônicas e Agravos Não Transmissíveis JACKELINE CHRISTIANE PINTO LOBATO VASCONCELOS Março 2019 AULA DE HOJE Objetivo: - Apresentar os principais aspectos relativos

Leia mais

Disciplina de Odontologia em Saúde Coletiva I Aula O PROCESSO SAÚDE DOENÇA

Disciplina de Odontologia em Saúde Coletiva I Aula O PROCESSO SAÚDE DOENÇA Disciplina de Odontologia em Saúde Coletiva I Aula O PROCESSO SAÚDE DOENÇA 1. Definições 1.1 Dicionário Saúde - Estado do que é são, está normal: poupar sua saúde. Estado habitual de equilíbrio do organismo:

Leia mais

Clínica Médica no Brasil: Realidade e Perspectivas. Um olhar da Medicina de Família e Comunidade

Clínica Médica no Brasil: Realidade e Perspectivas. Um olhar da Medicina de Família e Comunidade Clínica Médica no Brasil: Realidade e Perspectivas Um olhar da Medicina de Família e Comunidade THIAGO TRINDADE Prof. Medicina de Família e Comunidade UFRN/UNP Presidente da SBMFC DESAFIOS PARA OS SISTEMAS

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO PLANO DE ENSINO 1. Identificação Código 1.1 Disciplina: Estágio em Medicina Social 1.2 Unidade: FACULDADE DE MEDICINA 450002

Leia mais

PROPOSTA DE CRIAÇÃO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSO EM ENDOCRINOLOGIA CLÍNICA

PROPOSTA DE CRIAÇÃO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSO EM ENDOCRINOLOGIA CLÍNICA PROPOSTA DE CRIAÇÃO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSO EM ENDOCRINOLOGIA CLÍNICA O curso de Endocrinologia Clínica abordará os distúrbios hormonais e metabólicos, tendo como temas: diabetes mellitus,

Leia mais

Fase Pré- Clínica. Fase Clínica HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA

Fase Pré- Clínica. Fase Clínica HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA niversidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ nstituto de Estudos em Saúde Coletiva IESC urso de Graduação em Saúde Coletiva - Disciplina: Bases Conceituais de Vigilância em Saúde Início da exposição a

Leia mais

TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA PARA A MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA EM IDOSOS COM DIABETES MELLITUS

TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA PARA A MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA EM IDOSOS COM DIABETES MELLITUS TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA PARA A MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA EM IDOSOS COM DIABETES MELLITUS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE

Leia mais

SERVIÇOS DE ATENDIMENTO DE SAÚDE

SERVIÇOS DE ATENDIMENTO DE SAÚDE SERVIÇOS DE ATENDIMENTO DE SAÚDE No contexto atual, uma pessoa procura assistência no campo da saúde por diversos motivos: Atendimento pré-natal Consulta pediátrica Imunizações Controle de doenças crônicas

Leia mais

Universidade de São Paulo Faculdade de Saúde Pública Departamento de Epidemiologia. Testes Diagnósticos ANA PAULA SAYURI SATO

Universidade de São Paulo Faculdade de Saúde Pública Departamento de Epidemiologia. Testes Diagnósticos ANA PAULA SAYURI SATO Universidade de São Paulo Faculdade de Saúde Pública Departamento de Epidemiologia Testes Diagnósticos ANA PAULA SAYURI SATO Objetivos da aula Definir validade de testes de rastreamento (screening) e diagnóstico

Leia mais

Diagnóstico de Saúde Lourinhã. Lourinhã 15 de Maio de 2017

Diagnóstico de Saúde Lourinhã. Lourinhã 15 de Maio de 2017 Diagnóstico de Saúde Lourinhã Lourinhã 15 de Maio de 2017 A população do Concelho Homens Mulheres 2 Pirâmide etária da população residente em Lourinhã Fonte: INE, Últimos dados de 2013 A população do Concelho

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Roberto Antonio dos Reis Gomes Shâmara Coelho dos Reis Victor

Leia mais

Uso do AAS na Prevenção Primária de Eventos Cardiovasculares

Uso do AAS na Prevenção Primária de Eventos Cardiovasculares Uso do AAS na Prevenção Primária de Eventos Cardiovasculares Camila Belonci Internato em Cirurgia Cardíaca Prof. Mário Augusto Cray da Costa Medicina UEPG Uso do AAS na Prevenção Primária de Eventos Cardiovasculares

Leia mais

A CRISE NA SAÚDE E A REVISÃO DO MODELO DE ATENÇÃO

A CRISE NA SAÚDE E A REVISÃO DO MODELO DE ATENÇÃO A CRISE NA SAÚDE E A REVISÃO DO MODELO DE ATENÇÃO ATUALMENTE... Grave crise do modelo de atenção = incoerência entre a situação epidemiológica (dupla carga de doença com predominância das condições crônicas

Leia mais

Como implementar estratégias de promoção de saúde? A promoção de saúde implica possuir uma cultura de risco.

Como implementar estratégias de promoção de saúde? A promoção de saúde implica possuir uma cultura de risco. Como implementar estratégias de promoção de saúde? A promoção de saúde implica possuir uma cultura de risco. Risco e cultura de risco? O risco é a probabilidade de ocorrência de perturbações que alterem

Leia mais

Seminário Nacional Unimed de Medicina Preventiva

Seminário Nacional Unimed de Medicina Preventiva Seminário Nacional Unimed de Medicina Preventiva - 2009 Programa de Reabilitação Pulmonar Rosângela H. Araújo Santos Divisão Cooperados Total: 838 0,04% Gerência Executiva da Assistência e Promoção à Saúde

Leia mais

INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA

INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA Ana Beatriz Gondim (1), Gustavo Vasconcelos (1), Marcelo Italiano Peixoto (1) e Mariana Segundo Medeiros (1), Ezymar Gomes Cayana

Leia mais

Existem Formas de Incrementar a Remuneração dos Reumatologistas?

Existem Formas de Incrementar a Remuneração dos Reumatologistas? Existem Formas de Incrementar a Remuneração dos Reumatologistas? AMB Fórum Reumatologia Junho/2010 Pauta Cenário Atual da Cadeia Produtiva da Saúde; Evolução da Atividade Médica; O Médico em Ambiente Hospitalar;

Leia mais

Testes Diagnósticos. HEP Cassia Maria Buchalla

Testes Diagnósticos. HEP Cassia Maria Buchalla Testes Diagnósticos HEP 176 2017 Cassia Maria Buchalla Os testes são utilizados no diagnóstico clínico, na triagem e na pesquisa Concebido como um teste laboratorial, também se aplica à informação obtida

Leia mais

R 1 - PERCENTUAL DE CADA GRANDE ÁREA

R 1 - PERCENTUAL DE CADA GRANDE ÁREA R 1 - PERCENTUAL DE CADA GRANDE ÁREA 15% 10% 35% 10% CLINICA MÉDICA CIRURGIA 15% 15% PEDIATRIA GINECO OBSTETRÍCIA PREVENTIVA MEDICINA PREVENTIVA 18% 33% 5% 5% 7% 7% 10% 7% 8% SUS Vigilância Estatística

Leia mais

SEMANA DE PREVENÇÃO DO CÂNCER DE MAMA, COLO DE ÚTERO E BOCA 2 a 6 de outubro de 2017 PIRAÍ 2017

SEMANA DE PREVENÇÃO DO CÂNCER DE MAMA, COLO DE ÚTERO E BOCA 2 a 6 de outubro de 2017 PIRAÍ 2017 SEMANA DE PREVENÇÃO DO CÂNCER DE MAMA, COLO DE ÚTERO E BOCA 2 a 6 de outubro de 2017 PIRAÍ 2017 O movimento Outubro Rosa O movimento outubro Rosa nasceu nos Estados Unidos, na década de 1990, para estimular

Leia mais

Vigilância das Doenças Crônicas Não

Vigilância das Doenças Crônicas Não Universidade Federal Fluminense Instituto de Saúde Coletiva MEB Epidemiologia IV Vigilância das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil Maria Isabel do Nascimento MEB/ Departamento de Epidemiologia

Leia mais

Vigilância das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil

Vigilância das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil Universidade Federal Fluminense Instituto de Saúde Coletiva MEB Epidemiologia IV Vigilância das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil Maria Isabel do Nascimento MEB/ Departamento de Epidemiologia

Leia mais

CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA PLANO DE ENSINO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA PLANO DE ENSINO CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA PLANO DE ENSINO COMPONENTE CURRICULAR CARGA HORÁRIA PERÍODO: Medicina de Família e Comunidade I Teórica Prática Total 1º 39 18 57 PROFESSOR RESPONSÁVEL: Vera Lucia Marques

Leia mais

Vida Você Mulher. O que é. Proteção. Público Alvo

Vida Você Mulher. O que é. Proteção. Público Alvo VIDA VOCÊ MULHER Vida Você Mulher O que é É um Seguro de Vida desenvolvido especialmente para o público feminino, com coberturas e serviços diferenciados. Proteção A segurada conta com coberturas diferenciadas,

Leia mais

Tipos de Estudos Clínicos: Classificação da Epidemiologia. Profa. Dra. Maria Meimei Brevidelli

Tipos de Estudos Clínicos: Classificação da Epidemiologia. Profa. Dra. Maria Meimei Brevidelli Tipos de Estudos Clínicos: Classificação da Epidemiologia Profa. Dra. Maria Meimei Brevidelli Roteiro da Apresentação 1. Estrutura da Pesquisa Científica 2. Classificação dos estudos epidemiológicos 3.

Leia mais

Contribuições do SISTEMA BRASILEIRO DE ACREDITAÇÃO para a Melhoria da Qualidade da Assistência e Segurança dos Pacientes

Contribuições do SISTEMA BRASILEIRO DE ACREDITAÇÃO para a Melhoria da Qualidade da Assistência e Segurança dos Pacientes Contribuições do SISTEMA BRASILEIRO DE ACREDITAÇÃO para a Melhoria da Qualidade da Assistência e Segurança dos Pacientes ABRIL/2011 O Universo de Atuação População 190.732.694 habitantes Fonte: IBGE 2010

Leia mais

Vigilância das Doenças Crônicas Não

Vigilância das Doenças Crônicas Não Universidade Federal Fluminense Instituto de Saúde Coletiva MEB Epidemiologia IV Vigilância das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil Maria Isabel do Nascimento MEB/ Departamento de Epidemiologia

Leia mais

Estruturação dos Serviços de Medicina Preventiva de acordo com diretrizes da ANS

Estruturação dos Serviços de Medicina Preventiva de acordo com diretrizes da ANS Estruturação dos Serviços de Medicina Preventiva de acordo com diretrizes da ANS A região da Serra Gaúcha está localizada no nordeste do estado do Rio Grande do Sul, região sul do Brasil. Área de abrangência

Leia mais

05/03/2012. Evolução clínica. Evolução subclínica. FIGURA 8 Conceito de Iceberg em doenças infecciosas. Manifestações clínicas moderadas

05/03/2012. Evolução clínica. Evolução subclínica. FIGURA 8 Conceito de Iceberg em doenças infecciosas. Manifestações clínicas moderadas A história natural da doença: História Natural da Doença Importante para avaliar como intervir para modificá-la Como detectar uma doença em fase mais inicial da sua história natural para maximizar a eficácia

Leia mais

INCIDÊNCIA DENEOPLASIAS NA POPULAÇÃO ASSISTIDA PELA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA ANTÔNIO HORÁCIO CARNEIRO DE MIRANDA, PONTA GROSSA - PR

INCIDÊNCIA DENEOPLASIAS NA POPULAÇÃO ASSISTIDA PELA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA ANTÔNIO HORÁCIO CARNEIRO DE MIRANDA, PONTA GROSSA - PR ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA INCIDÊNCIA DENEOPLASIAS NA POPULAÇÃO ASSISTIDA PELA UNIDADE

Leia mais

XXXV Congresso Português de Cardiologia Abril ú ç

XXXV Congresso Português de Cardiologia Abril ú ç XXXV Congresso Português de Cardiologia Abril 2014 é í é A Diabetes em Portugal Prevalência elevada - 39,2% (20-79 anos) Diabetes ou Pré-Diabetes Aumento de 80% na incidência na última década Uma das principais

Leia mais

Nivaldo Vieira. Oncologista Clínico

Nivaldo Vieira. Oncologista Clínico Nivaldo Vieira Oncologista Clínico Câncer de Colo de Útero Terceira causa mais comum de câncer das mulheres Desenvolve-se a partir de lesões prémalignas Altamente prevenível Doença das regiões pobres do

Leia mais

Política de Promoção à Saúde e Prevenção de Doenças

Política de Promoção à Saúde e Prevenção de Doenças Política de Promoção à Saúde e Prevenção de Doenças Vigente desde 1º de outubro de 2010 Política de Promoção à Saúde e Prevenção de Doenças 1 SUMÁRIO Introdução...2 Objetivos...2 Declaração de Princípios...2

Leia mais

A EDUCAÇÃO EM SAÚDE EM UM GRUPO DE IDOSOS NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: um relato de experiência.

A EDUCAÇÃO EM SAÚDE EM UM GRUPO DE IDOSOS NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: um relato de experiência. A EDUCAÇÃO EM SAÚDE EM UM GRUPO DE IDOSOS NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: um relato de experiência. Belarmino Santos de Sousa Júnior¹ ; Fernando Hiago da Silva Duarte²; Carlos Jean Castelo da Silva³

Leia mais

Panorama das Redes de Atenção à Saúde.

Panorama das Redes de Atenção à Saúde. Panorama das Redes de Atenção à Saúde. Saúde Direito de todos e dever do Estado CONSTITUIÇÃO FEDERAL Lei 8.080 Lei 8.142 DECRETO 7.508 Lei 12.401 Lei 12.466 Lei complementar 141 1986 1988 1990 1991 1993

Leia mais

SAÚDE conceitos. 30/1/06 (Liçãonº1) 6/2/06 (Liçãonº2) 1.2. OMS e a Saúde para Todos:

SAÚDE conceitos. 30/1/06 (Liçãonº1) 6/2/06 (Liçãonº2) 1.2. OMS e a Saúde para Todos: SAÚDE conceitos Planificação das aulas teóricas DATA 30/1/06 (Liçãonº1) 6/2/06 (Liçãonº2) Tipo T T Apresentação da disciplina: objectivos, conteúdos programáticos, metodologia, sistema de avaliação e referências

Leia mais

Cliente: SBIm Data: 29/05/2015 Dia: Sex Assunto: Vacinação - HPV Veículo: G1 (SP) Seção: Bem Estar Site: g1.globo.com RM

Cliente: SBIm Data: 29/05/2015 Dia: Sex Assunto: Vacinação - HPV Veículo: G1 (SP) Seção: Bem Estar Site: g1.globo.com RM http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/05/procura-pela-vacina-contra-hpv-cai-pela-metade-em-relacao-2014.html Procura pela vacina contra HPV cai pela metade em relação a 2014 Dados inéditos mostram

Leia mais

Gestão da Atenção Especializada e articulação com a Atenção Básica

Gestão da Atenção Especializada e articulação com a Atenção Básica Gestão da Atenção Especializada e articulação com a Atenção Básica 31º Congresso de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo Março/2017 06/04/2017 1 1 2 2 Rede assistencial / pontos de atenção

Leia mais

Atenção Básica: organização do trabalho na perspectiva da longitudinalidade e da coordenação do cuidado

Atenção Básica: organização do trabalho na perspectiva da longitudinalidade e da coordenação do cuidado Atenção Básica: organização do trabalho na perspectiva da longitudinalidade e da coordenação do cuidado XXX Congresso de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo 13/abril/2016 O SUS e a Atenção

Leia mais

CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA PLANO DE ENSINO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA PLANO DE ENSINO CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA PLANO DE ENSINO COMPONENTE CURRICULAR CARGA HORÁRIA PERÍODO: Medicina de Família e Comunidade Teórica Prática Total 2º II 39 18 57 PROFESSOR RESPONSÁVEL: Vera Lucia Marques

Leia mais

Epidemiologia, História Natural. Profª Ms. Raquel M. R. Duarte

Epidemiologia, História Natural. Profª Ms. Raquel M. R. Duarte Epidemiologia, História Natural e Prevenção de Doenças Profª Ms. Raquel M. R. Duarte Para que a saúde da população seja convenientemente analisada são necessários conhecimentos básicos sobre o conceito

Leia mais

A FISIOTERAPIA E OS ESTILOS DE VIDA. cuidados de saúde

A FISIOTERAPIA E OS ESTILOS DE VIDA. cuidados de saúde A FISIOTERAPIA E OS ESTILOS DE VIDA cuidados de saúde Prof. Teresa Tomás Prof. Luísa Pedro Estilos de vida e a Actividade Física Declaração de Alma-Ata (1978) 1º declaração sobre princípios dos cuidados

Leia mais

Desenhos de estudos científicos. Heitor Carvalho Gomes

Desenhos de estudos científicos. Heitor Carvalho Gomes Desenhos de estudos científicos Heitor Carvalho Gomes 2016 01 01 01 Desenhos de estudos científicos Introdução Epidemiologia clínica (Epidemiologia + Medicina Clínica)- trata da metodologia das

Leia mais