Ultra-sonografia para a biópsia de nódulos sólidos da tiróide

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Ultra-sonografia para a biópsia de nódulos sólidos da tiróide"

Transcrição

1 Artigo de Revisão Ultra-sonografia para a biópsia de nódulos sólidos da tiróide Ultrasonography for thyroid solid nodules biopsy Ruy OL Bentes 1, Wellington P Martins 1,2 Este artigo é uma revisão dos tipos de lesões da glândula tireóide que podem predizer a malignidade. Antigamente, a palpação era o único método para avaliação da tireóide e apenas os nódulos de 1cm de diâmetro ou acima eram detectados. Com uso de imagem, principalmente, a ultra-sonografia e Doppler colorido permite-nos, atualmente, selecionar nódulos de riscos para malignidade e até nódulos menores que 1cm de diâmetro para serem puncionados, evitando, assim, que se realizem cirurgias desnecessárias. Palavras chave: Neoplasias da tireóide; Ultra-sonografia; Ultra-sonografia Doppler. 1- Escola de Ultra-sonografia e Reciclagem Médica de Ribeirão Preto (EURP) 2- Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da FMRP-USP Recebido em 10/12/2008, aceito para publicação em 10/03/2009. Correspondências para: Wellington P Martins. Departamento de Pesquisa da EURP - Rua Casemiro de Abreu, 660, Vila Seixas, Ribeirão Preto-SP. CEP wpmartins@ultra-sonografia.com.br Fone: (16) Fax: (16) Abstract This is a review of the types of lesions of the thyroid gland that can predict the malignancy. Previously, the palpation was the only method for evaluating thyroid nodules and only 1cm in diameter or greater were detected. The use of image, especially, ultrasonography and color Doppler, allows us, today, selecting nodules for malignancy risk and even nodules smaller than 1cm in diameter to be punctured, thus avoiding unnecessary surgery take place. Keywords: Thyroid neoplasms; Ultrasonography; Doppler ultrasonography.

2 146 Introdução Os tumores da glândula da tireóide são achados comuns na população, facilmente encontrados através dos exames ultra-sonográficos que são feitos rotineiramente. A ultra-sonografia tem sido considerada, atualmente, o exame padrão-ouro na avaliação da glândula tireóide, devido o avanço tecnológico dos equipamentos com sondas de alta freqüência. A maioria desses achados são nódulos benignos. O objetivo desse exame é selecionar os nódulos que têm maior risco de malignidade, através de achados preditivos ultra-sonográficos, como conteúdo sólido, hipoecogenicidade, margens irregulares, microcalcificações, halo periférico ausente ou descontínuo, padrões de fluxo ao estudo com Doppler e o diâmetro antero-posterior maior que o transverso, para a punção aspirativa por agulha fina (PAAF). Anatomia A tireóide tem a forma de H, localizada no compartimento infra-hióide, próximo da quinta a sétima vértebra cervical, na região antero-posterior do pescoço. É constituída por dois lobos elipsóides unidos por segmento horizontal, denominado de istmo, situados ao longo das regiões laterais da traquéia. Entre 10% a 30% dos casos há a presença de um terceiro lobo (lobo piramidal), que é oriundo do istmo e se projeta superiormente na linha média ou levemente à esquerda, sempre anteriormente à cartilagem tireoidiana. É revestida por uma cápsula fibrosa, aderida à glândula e uma bainha originada da lâmina prétraqueal da fáscia profunda. A sustentação da tireóide é feita por traves fibrosas, provenientes das fáscias cervicais, mantendo unida à cartilagem cricóide, à borda inferior da cartilagem tireóide e aos primeiros anéis da traquéia. Normalmente, o lobo direito apresenta um volume pouco maior que o esquerdo. As dimensões aproximadas no indivíduo adulto normal é de 4 a 5cm, longitudinalmente, 2 a 3 cm antero-posterior e 1 a 1,5cm transversalmente. O volume estimado pelo ultrasom varia entre 6 a 16 cm3, com cada lobo pesando, aproximadamente, 4g. Anteriormente a glândula, nós temos os músculos infra-hióides (esternocleidohióideo, esternotireóideo e omohióideo) e lateralmente, o músculo esternocleidomastóideo, que é o maior músculo do pescoço. É um órgão muito vascularizado, com as artérias e veias tireoidianas que são os principais vasos da região infra-hióidea, que irriga a glândula tireóide, sendo a artéria tireoidiana superior originária do primeiro ramo da carótida externa e penetra no pólo superior tireoidiano e, a artéria tireoidiana inferior se origina do tronco tireocervical e penetra no pólo inferior tireoidiano. A cada lobo, nós encontramos uma artéria superior e inferior e, em algumas pessoas, encontramos uma terceira artéria chamada ima, que é oriunda do arco aórtico ou do tronco braquiocefálico, que passa na frente da traquéia, até a região do istmo. A inervação da tireóide se faz pelo tronco simpático cervical e através do gânglio cervical superior, e do primeiro e segundo nervos cardíacos 1, 2. Tipos de tumores da tireóide Na glândula da tireóide ocorrem, comumente, vários tipos de nódulos, que através de exames ultrasonográficos complementado ao exame citológico, realizado pela punção aspirativa por agulha fina (PAAF), poder-se-á determinar se ele é maligno ou benigno. Atualmente, devido os avanços tecnológicos da ultrasonografia, poderemos detectar nódulos de até 1mm 2, 3. Os nódulos hiperplásicos ou adenomatosos ou colóide são, geralmente, benignos, originam-se nos ácinos, formando micronódulos com grupamentos de folículos e vesículas com material colóide. Esses nódulos são encontrados em 80% a 85% dos casos 1, 2. Os Adenomas representam 5% a 10% dos nódulos tireoidianos, sendo mais freqüentes no sexo feminino. Eles são divididos histologicamente em adenomas foliculares (trabecular-embrionário, tubular, microfolicular-fetal, normofolicular ou simples, macrofolicular) e adenomas não foliculares (oxifilico ou de células de Hürthle). Os adenomas foliculares são compostos por um agregado de folículos e representam neoplasia tireoidiana benigna mais comuns 4. São de aspecto sólido homogêneo, com fina cápsula envoltória, e às vezes com áreas de hemorragia, fibrose e degeneração cística 5. Os adenomas não foliculares, ou de células de Hürthle, são células originárias do epitélio folicular, apresentam maior incidência de carcinoma, com disseminação metastática por via linfática, Apesar de ser raro, poderá ter caráter agressivo, invadindo estruturas vizinhas. São freqüentemente vistos no bócio multinodular, tireoidite crônica e tireoidite de Hashimoto. As neoplasias de células de Hürthle podem ser subdivididas em adenomas ou carcinoma das células de Hürthle. O critério que define ou não o caráter maligno

3 147 baseia-se nos mesmos sinais descritos para o adenoma/carcinoma folicular. Os tumores malignos são classificados como tumores do epitélio folicular, carcinoma medular (das células C), linfomas e metástases. Os tumores do epitélio folicular são os carcinomas diferenciados (papilíferos e foliculares), carcinomas pouco diferenciados, carcinomas indiferenciados ou anaplásicos. Carcinoma diferenciado papilífero é o tumor mais freqüente, com excelente prognóstico. De modo geral, é detectado, clinicamente, através da palpação e seu tamanho, na maioria das vezes, é acima de 10 mm. Contudo, em 22% a 36% dos pacientes, foram encontrados nódulos em necropsia, com tamanho inferiores a 10mm, chamados de microcarcinoma papilífero, que não tiveram conhecimento desta patologia da tireóide em vida. Pode acometer indivíduos em qualquer idade, porém é muito mais freqüente em pessoas jovens, com pico de incidência em torno dos 40 anos. As mulheres são três vezes mais acometidas do que os homens 6, 7. O carcinoma diferenciado folicular é o segundo tipo mais comum de câncer da tireóide, representando 5% a 20% de todos os nódulos tireoidianos. Sua prevalência é mais elevada em mulheres e, com incidência em pessoas com mais de 50 anos de idade, podendo originar-se de um adenoma preexistente. Pode apresentar dois grupos histológicos: minimamente invasivo e francamente invasivo. Essa diferenciação é importante, porque afeta o prognóstico do paciente. Os dois tipos histológicos apresentam propensão para disseminação hematogênica (osso, pulmão, fígado e cérebro). As metástases para linfonodos são extremante raras 1, 2. Carcinoma medular é um tumor neuroendócrino, representa 5% dos tumores malignos da tireóide, sendo originário das células parafoliculares (células C) produtoras de calcitonina. Possui um grau de malignidade intermediária entre os carcinomas diferenciados e indiferenciados. São sólidos, não encapsulados, com micro e macrocalcificações. Raramente dão metástase à distância, mas quando presentes irão acometer os pulmões, fígado e ossos e outros órgãos e tendo como sinal de alerta, quando dão metástase, a presença de calcificações no seu interior. Já, o acometimento para os linfonodos cervicais são comuns. Tem duas formas de apresentação que são: a esporádica e familiar. Sendo a mais comum a esporádica, com 75% dos casos. A forma esporádica ocorre por volta da 5ª a 6ª década de vida e a familiar na 3ª década de vida 2, 8. Carcinoma indiferenciado ou anaplásico tem origem nas células foliculares e provavelmente ocorre pela transformação maligna de uma doença benigna como bócio e adenoma. É de incidência rara, representa menos de 5% dos tumores malignos da tireóide e com sobrevida de 3 a 6 meses após o diagnóstico. É tipicamente uma doença que acomete pacientes idosos, predominantemente do sexo feminino. Tem pior prognóstico, com taxa de mortalidade superior a 95%, com metástase para linfonodos regionais, para o espaço subclavicular e a distância, mais comumente envolvendo os pulmões, ossos e fígado 9, 10. Linfomas são raros, com incidência variando em torno de 4% dos tumores tireoidianos malignos, acometendo mais os pacientes idosos e do sexo feminino. Sendo muito mais freqüente o tipo não- Hodgkin. Sua origem se deve a mutações genéticas e, geralmente, tem associação com tireoidite de Hashimoto 5, 11. Nódulos metastáticos: as metástases para a glândula tireóide são raras, ocorrendo, geralmente, em fases avançadas da doença e por via hematogênica (mais comum) ou linfáticas. Os tumores primários mais comuns são os melanomas (39%), de mama (21%) e o carcinoma de células renais (10%) 1, 2. Características ultra-sonográficas e aspectos ao Doppler de benignidade e malignidade Entre os métodos de diagnóstico para investigação de nódulos da tireóide, como tomografia computadorizada, ressonância magnética, a ultrasonografia é de alta sensibilidade (95%), sendo considerado o método mais eficaz, chegando a ser até melhor que o próprio exame físico (Figura 1). A glândula tireóide apresenta ecogenicidade homogênea, sendo mais ecogênica que os músculos adjacentes ao exame ultra-sonográfico 8. As características que podem corresponder à benignidade ultra-sonográfica são a ecotextura isoecogênica ou hiperecogênica, contornos regulares, presença de halo hipoecóico completo e macrocalcificações. Já, as de malignidades são de textura hipoecogênicas, contornos irregulares, microcalcificações e ausência de halo 12. Esses achados ultra-sonográficos, para malignidade, só são altamente preditivos, quando há associação desses sinais, simultaneamente. A ausência de halo com a presença de microcalcificações foi considerada, segundo de los

4 Santos, a associação mais importante das características ultra-sonográficas para malignidade, com sensibilidade de 26,6% e especificidade de 93,2% 14, 15. Já, Shimura e cols, fazendo análise de 10 características ultra-sonográficas, verificaram que o formato, os contornos e a ecogenicidade foram que melhor fizeram a diferenciação entre carcinomas papilíferos e os nódulos benignos da tireóide 16. Os nódulos foram classificados ecograficamente os nódulos em: Grau I; Grau II; Grau III e Grau IV, baseando-se conforme as características das lesões, como: conteúdo (sólidos, císticos, ou mistos); ecogenicidade (isoecóico, hipoecóico e hiperecóico); contornos (regulares ou irregulares); macrocalcificações e microcalcificações 15, 17, como mostrado na Tabela 1. Tabela 1 Classificação através da ultra-sonografia modo B quanto ao grau de benignidade e malignidade dos nódulos Grau I Benigno Formações cisticas Grau II Benigno Nódulos de textura mista ou sólida, hiper ou isoecóica, de contornos definidos, calcificações grosseiras tipo casca de ovo. Grau III Indeterminado Nódulo cística com vegetações sólida parietal e/ou nódulo de textura sólida hipoecóica. Grau IV Suspeita de malignidade Nódulo de textura sólida hipoecóida com micro-calcificações e/ou contornos irregulares. O Doppler colorido da tireóide nos dá o padrão de vascularização dos nódulos que pode ser periférico, central ou periférico e central. Através do mapeamento com Doppler colorido, foram propostos quatro padrões de fluxo nos nódulos tireoidianos. Essa classificação foi modificada 18, pois os novos equipamentos apresentarem identificação de fluxos vasculares com baixas velocidades e maior sensibilidade, criando-se 5 padrões (Tabela 2). O nódulo apresentando fluxo, predominantemente, periférico tem maior probabilidade de benignidade. Já, o nódulo com fluxo, predominantemente, central tem maior probabilidade de malignidade 19. Tabela 2 Classificação do padrão de vascularização dos nódulos tireoidianos 18. Classificação Padrão I Padrão II Padrão III Padrão IV Padrão V Tipo de vascularização Nódulo sem vascularização Vascularização periférica apenas Vascularização periférica igual ou maior que a central Vascularização central maior que a periférica Apenas vascularização central Características ultra-sonográficas e aspectos ao Doppler dos tumores malignos da tireóide mais freqüentes: Os tumores da tireóide são relativamente freqüentes. Recentemente, dados estatísticos confirmam que a neoplasia maligna representa aproximadamente 5% a 10% dos nódulos diagnosticados 20, 21. A somatória de algumas características ultrasonográficas como hipoecogenicidade, microcalcificação, ausência de halo, contornos irregulares e presença de vascularização central abundante ao

5 149 Doppler colorido, orientando-nos a classificá-la para ser submetida a punção aspirativa com agulha fina (PAAF), principalmente, em uma tireóide multinodular. Entretanto, devemos lembrar que os carcinomas bem diferenciados, às vezes, não apresentam estas características ultra-sonográficas de malignidade 22, 23. Dentre os nódulos malignos mais freqüentes da tireóide, temos carcinoma diferenciado papilífero; carcinoma diferenciado folicular; carcinoma indiferenciado ou anaplásico; carcinoma medular (das células C); e linfomas. Figura 1 Imagens de ultra-sonografia de tireoíde mostrando um nódulo de características benignas (acima) de um nódulo com características malignas (abaixo). O carcinoma diferenciado papilífero é um tumor sólido, podendo apresentar áreas císticas, sendo (em 15% a 20% dos casos,) predominantemente, hipoecóico, apresentando-se raramente hiperecogênico 11. Normalmente, apresenta margem com limites irregulares ou microlobuladas e mal definidos, com microcalcificações internas, halo periférico ausente ou incompleto. O mapeamento ao Doppler colorido apresenta vascularização rica, predominantemente, interna com altos índices de resistência vascular 20, 24, 25. No carcinoma diferenciado folicular, as características ultra-sonográficas não têm muita utilidade para diferenciação de lesão benigna de maligna devido à histologia apresentar alguns graus de dificuldade. São tumores sólidos, normalmente isoecogênico em 60% ou hipoecogênico 40%, com halo periférico anecóico e fino, de margens regulares ou discretamente lobuladas, não se observa microcalcificações típicas. O mapeamento com Doppler color apresenta vascularização periférica e central, com predominância da central, com padrão caótico e com altos índices de resistência vascular 11, 25. O carcinoma indiferenciado ou anaplásico apresentase como uma massa sólida, volumosa, heterogênea e predominantemente hipoecogênica, com presença de microcalcificações, de limites imprecisos e irregulares, acometendo um dos lobos e/ou istmo, invadindo as adjacências da tireóide. Apresenta também áreas císticas no interior da lesão por necrose em 78% dos casos. Ao mapeamento por Doppler color, o nódulo apresenta-se, predominantemente, avascularizado. Na maioria das vezes, esses tumores não são avaliados adequadamente pela ultra-sonografia, pela sua agressiva invasão local e pelo seu tamanho. Assim, é necessária uma avaliação por tomografia computadorizada ou ressonância magnética para verificar a extensão da lesão 1. O carcinoma medular (das células C) tem seu aspecto ecográfico semelhante ao do carcinoma papilífero. É hipoecóico, pode ser único ou múltiplo, sendo os múltiplos mais comuns na forma familiar, com margens irregulares. As microcalcificações são muito freqüentes (80% a 90%), tanto no interior do nódulo como nos linfonodos metastáticos e até em metástases hepáticas. Ao mapeamento com Doppler colorido, apresentam hipervascularização no interior do nódulo com predomínio dos vasos central sobre os periféricos 8. O Linfoma pode manifestar-se como lesões focais ou difusas no interior da glândula, de consistência endurecida e predominantemente hipoecóico, acompanhado por numerosos linfonodos aumentados de tamanho e hipoecogênicos, sem hilo. Ao mapeamento por Doppler color é inespecífico, podendo ser avascular, hipo ou hipervascularizado. Os linfomas focais muitas vezes exibem um aspecto pseudocístico com reforço acústico posterior e, praticamente, sem vascularização detectável. Já, o linfomatoso difuso exibe padrão heterogêneo e tem como diagnóstico diferencial o carcinoma anaplásico 11. Considerações finais: Os critérios de punção em nódulos sólidos da tireóide devem representar para o país, em relação ao custo/beneficio, a melhor maneira de alcançar o máximo possível da população que apresenta problemas na tireóide, pois os nódulos tireoidianos são achados comuns na população, principalmente quando se usa métodos de imagens. Dados estatísticos nos mostram que a neoplasia maligna é relativamente rara na população. Por esse motivo, devemos procurar selecionar os nódulos de maior

6 150 probabilidade de malignidade, através de exame ultrasonográfico e Doppler colorido, que são métodos simples e de baixo custo, apresentando boa correlação com os aspectos macroscópicos para, através das características preditivas de malignidade, para serem submetidos à punção aspirativa por agulha fina (PAAF), evitando assim, que se realizem exames desnecessários. Referências 1. Souza LR, Nicola Hd, Szenfeld J. Ultra-sonografia de órgãos e estruturas superficiais. 1 ed. São Paulo Editora Roca Ltda; Desser TS, Kamaya A. Ultrasound of thyroid nodules. Neuroimaging Clin N Am 2008; 18(3): , vii. 3. Tessler FN, Tublin ME. Thyroid sonography: current applications and future directions. AJR Am J Roentgenol 1999; 173(2): De Nicola H, Szejnfeld J, Logullo AF, Wolosker AM, Souza LR, Chiferi V, Jr. Flow pattern and vascular resistive index as predictors of malignancy risk in thyroid follicular neoplasms. J Ultrasound Med 2005; 24(7): Gardner RE, Tuttle RM, Burman KD, Haddady S, Truman C, Sparling YH, et al. Prognostic importance of vascular invasion in papillary thyroid carcinoma. Arch Otolaryngol Head Neck Surg 2000; 126(3): Harach HR, Franssila KO, Wasenius VM. Occult papillary carcinoma of the thyroid. A "normal" finding in Finland. A systematic autopsy study. Cancer 1985; 56(3): DeGroot LJ, Kaplan EL, McCormick M, Straus FH. Natural history, treatment, and course of papillary thyroid carcinoma. J Clin Endocrinol Metab 1990; 71(2): Frates MC, Benson CB, Charboneau JW, Cibas ES, Clark OH, Coleman BG, et al. Management of thyroid nodules detected at US: Society of Radiologists in Ultrasound consensus conference statement. Radiology 2005; 237(3): Wiseman SM, Loree TR, Hicks WL, Jr., Rigual NR, Winston JS, Tan D, et al. Anaplastic thyroid cancer evolved from papillary carcinoma: demonstration of anaplastic transformation by means of the inter-simple sequence repeat polymerase chain reaction. Arch Otolaryngol Head Neck Surg 2003; 129(1): Carvalho GA, Graf H. [Anaplastic thyroid carcinoma]. Arq Bras Endocrinol Metabol 2005; 49(5): Hoang JK, Lee WK, Lee M, Johnson D, Farrell S. US Features of thyroid malignancy: pearls and pitfalls. Radiographics 2007; 27(3): ; discussion Leenhardt L, Tramalloni J, Aurengo H, Delbot T, Guillausseau C, Aurengo A. [Echography of thyroid nodules. The echography specialist facing the clinician's requirements]. Presse Med 1994; 23(30): de los Santos ET, Keyhani-Rofagha S, Cunningham JJ, Mazzaferri EL. Cystic thyroid nodules. The dilemma of malignant lesions. Arch Intern Med 1990; 150(7): Rago T, Vitti P, Chiovato L, Mazzeo S, De Liperi A, Miccoli P, et al. Role of conventional ultrasonography and color flowdoppler sonography in predicting malignancy in 'cold' thyroid nodules. Eur J Endocrinol 1998; 138(1): Tomimori EK, Bisi H, Medeiros-Neto G, Camargo RY. [Ultrasonographic evaluation of thyroid nodules: comparison with cytologic and histologic diagnosis]. Arq Bras Endocrinol Metabol 2004; 48(1): Shimura H, Haraguchi K, Hiejima Y, Fukunari N, Fujimoto Y, Katagiri M, et al. Distinct diagnostic criteria for ultrasonographic examination of papillary thyroid carcinoma: a multicenter study. Thyroid 2005; 15(3): Yokozawa T, Fukata S, Kuma K, Matsuzuka F, Kobayashi A, Hirai K, et al. Thyroid cancer detected by ultrasound-guided fine-needle aspiration biopsy. World J Surg 1996; 20(7): ; discussion Chammas MC, Gerhard R, de Oliveira IR, Widman A, de Barros N, Durazzo M, et al. Thyroid nodules: evaluation with power Doppler and duplex Doppler ultrasound. Otolaryngol Head Neck Surg 2005; 132(6): Camargo RY, Tomimori EK. [Usefulness of ultrasound in the diagnosis and management of well-differentiated thyroid carcinoma]. Arq Bras Endocrinol Metabol 2007; 51(5): McCaffrey TV. Evaluation of the thyroid nodule. Cancer Control 2000; 7(3): Rifat SF, Ruffin MTt. Management of thyroid nodules. Am Fam Physician 1994; 50(4): Jun P, Chow LC, Jeffrey RB. The sonographic features of papillary thyroid carcinomas: pictorial essay. Ultrasound Q 2005; 21(1): Camargo RY, Tomimori EK, Knobel M, Medeiros-Neto G. Preoperative assessment of thyroid nodules: role of ultrasonography and fine needle aspiration biopsy followed by cytology. Clinics 2007; 62(4): Rosario PW, Vasconcelos FP, Cardoso LD, Lauria MW, Rezende LL, Padrao EL, et al. Managing thyroid cancer without thyroxine withdrawal. Arq Bras Endocrinol Metabol 2006; 50(1): do Rosario PW, Borges MA, Alves MF, Purisch S, Padrao EL, Rezende LL, et al. [Follow-up of high-risk patients with differentiated thyroid cancer without persistent disease after initial therapy]. Arq Bras Endocrinol Metabol 2006; 50(5):

Nódulos da tireóide. Nilza Scalissi. Departamento de Medicina Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo

Nódulos da tireóide. Nilza Scalissi. Departamento de Medicina Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo ENDOCRINOLOGIA & METABOLOGIA Santa Casa -SP Nódulos da tireóide Departamento de Medicina Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo Nilza Scalissi Bócio Nodular Necrópsia-14.6% nódulos múltiplos

Leia mais

Está indicada no diagnóstico etiológico do hipotireoidismo congênito.

Está indicada no diagnóstico etiológico do hipotireoidismo congênito. 108 Tireoide Debora L. Seguro Danilovic, Rosalinda Y Camargo, Suemi Marui 1. ULTRASSONOGRAFIA O melhor método de imagem para avaliação da glândula tireoide é a ultrassonografia. Ela está indicada para

Leia mais

Avaliação Ultra-Sonográfica dos Nódulos Tireóideos: Comparação com Exame Citológico e Histopatológico. artigo original

Avaliação Ultra-Sonográfica dos Nódulos Tireóideos: Comparação com Exame Citológico e Histopatológico. artigo original Avaliação Ultra-Sonográfica dos Nódulos Tireóideos: Comparação com Exame Citológico e Histopatológico artigo original RESUMO O objetivo deste estudo foi avaliar a nossa classificação ultra-sonográfica

Leia mais

Criteria for conducting sonographic FNA in thyroid nodules. Palavras-chave: Neoplasias da Glândula Tireóide; Ultrassonografia, Biópsia por Agulha.

Criteria for conducting sonographic FNA in thyroid nodules. Palavras-chave: Neoplasias da Glândula Tireóide; Ultrassonografia, Biópsia por Agulha. Artigo de Revisão Considerações sobre a realização de PAAF em nódulos de tireóide Criteria for conducting sonographic FNA in thyroid nodules Filipe B G Freire 1, Wellington P Martins 1, 2 O achado de nódulos

Leia mais

Bócio Nodular e Câncer de Tireóide ide na infância e adolescência

Bócio Nodular e Câncer de Tireóide ide na infância e adolescência Bócio Nodular e Câncer de Tireóide ide na infância e adolescência Introdução Maria Christina Morpurgo Kurdian Massas no pescoço são frequentes achados na população pediátrica Massas no pescoço Imagem Gânglio

Leia mais

TeleCondutas Nódulo de Tireoide

TeleCondutas Nódulo de Tireoide TeleCondutas Nódulo de Tireoide TelessaúdeRS-UFRGS Porto Alegre, 2018 Sumário Introdução Manifestação Clínica Diagnóstico Avaliação Inicial Indicação de PAAF Acompanhamento ecográfico de nódulo não puncionado

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE lesões de tireóide, citologia, ultrassonografia, epidemiologia.

PALAVRAS-CHAVE lesões de tireóide, citologia, ultrassonografia, epidemiologia. 14. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE

Leia mais

Nódulos Tireoideanos. Narriane Chaves P. Holanda, E2 Endocrinologia HAM Orientador: Dr. Francisco Bandeira, MD, PhD, FACE

Nódulos Tireoideanos. Narriane Chaves P. Holanda, E2 Endocrinologia HAM Orientador: Dr. Francisco Bandeira, MD, PhD, FACE Nódulos Tireoideanos Narriane Chaves P. Holanda, E2 Endocrinologia HAM Orientador: Dr. Francisco Bandeira, MD, PhD, FACE Nódulos Tireoideanos Introdução Revised American Thyroid Association Management

Leia mais

Reunião temática. António Pedro Pissarra

Reunião temática. António Pedro Pissarra Reunião temática António Pedro Pissarra Aplicação da classificação TI-RADS (Thyroid Imaging Reporting and Data System) na avaliação de nódulos tiroideus 31 de Maio de 2017 Serviço de Imagem Médica Dir.:

Leia mais

Uso da Ultra-Sonografia no Diagnóstico e Seguimento do Carcinoma Bem Diferenciado da Tireóide

Uso da Ultra-Sonografia no Diagnóstico e Seguimento do Carcinoma Bem Diferenciado da Tireóide Uso da Ultra-Sonografia no Diagnóstico e Seguimento do Carcinoma Bem Diferenciado da Tireóide RESUMO Os nódulos tireóideos são encontrados em grande parte da população, mas somente 5 a 10% são malignos.

Leia mais

AVALIAÇÃO DE NÓDULOS TIREOIDIANOS

AVALIAÇÃO DE NÓDULOS TIREOIDIANOS AVALIAÇÃO DE NÓDULOS TIREOIDIANOS Maicon Presser Cigolini Maria Rita Ronchetti Maria José Borsatto Zanella UNITERMOS NÓDULO DA GLÂNDULA TIROIDE; NEOPLASIAS DA GLÂNDULA TIREOIDE. KEYWORDS THYROID NODULE;

Leia mais

Ultrassonografia na miomatose uterina: atualização

Ultrassonografia na miomatose uterina: atualização Ultrassonografia na miomatose uterina: atualização Andrey Cechin Boeno Professor da Escola de Medicina da PUCRS - Núcleo de Ginecologia e Obstetrícia Preceptor do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do

Leia mais

NÓDULOS DA TIROIDE: ABORDAGEM ACR TI-RADS. Nuno Campos, Carolina Terra, Elisabete Pinto, Luis Curvo Semedo

NÓDULOS DA TIROIDE: ABORDAGEM ACR TI-RADS. Nuno Campos, Carolina Terra, Elisabete Pinto, Luis Curvo Semedo NÓDULOS DA TIROIDE: ABORDAGEM ACR TI-RADS Nuno Campos, Carolina Terra, Elisabete Pinto, Luis Curvo Semedo 1. OBJETIVOS Apresentar as recentes recomendações do Colégio Americano de Radiologia (ACR) referentes

Leia mais

NÓDULO DA TIREÓIDE CONDUTA CIRÚRGICA. Prof. Francisco Monteiro

NÓDULO DA TIREÓIDE CONDUTA CIRÚRGICA. Prof. Francisco Monteiro NÓDULO DA TIREÓIDE CONDUTA CIRÚRGICA Prof. Francisco Monteiro CIRURGIA DA TIREÓIDE (HISTÓRICO) Somente o homem que é familiar com a arte e a ciência do passado é competente para ajudar no seu progresso

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO TIREOIDECTOMIA TOTAL x PARCIAL NO CÂNCER BEM DIFERENCIADO DA TIREÓIDE Ubiranei Oliveira Silva 1- Introdução 70% a 80% dos cânceres de tireóide

Leia mais

THYROID NODULE MANAGEMENT MANEJO DE NÓDULOS TIREOIDIANOS

THYROID NODULE MANAGEMENT MANEJO DE NÓDULOS TIREOIDIANOS THYROID NODULE MANAGEMENT MANEJO DE NÓDULOS TIREOIDIANOS João Pedro Sanvitto Caroline Naujorks Marcelo Garcia Toneto UNITERMOS TIREÓIDE, NÓDULO DE TIREÓIDE, CÂNCER DE TIREÓIDE, CÂNCER FOLICULAR DE TIREÓIDE,

Leia mais

A importância da descrição ultrassonográfica padronizada e da punção aspirativa por agulha fina na avaliação de nódulos tireoidianos.

A importância da descrição ultrassonográfica padronizada e da punção aspirativa por agulha fina na avaliação de nódulos tireoidianos. A importância da descrição ultrassonográfica padronizada e da punção aspirativa por agulha fina na avaliação de nódulos tireoidianos Natália Gesualdo Lopes * Dominique Fonseca Rodrigues Lacet * Dênio Lopes

Leia mais

MÉTODOS DE CLASSIFICAÇÃO ULTRASSONOGRÁFICA DOS NÓDULOS TIREOIDIANOS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

MÉTODOS DE CLASSIFICAÇÃO ULTRASSONOGRÁFICA DOS NÓDULOS TIREOIDIANOS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA MÉTODOS DE CLASSIFICAÇÃO ULTRASSONOGRÁFICA DOS NÓDULOS TIREOIDIANOS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA NEDEFF, Ilana Debarba 1 COLLA, Danielly Cristina 2 NAKAMURA, Olavo Kyosen 3 FRONZA, Dilson 4 RESUMO Os nódulos

Leia mais

Câncer Medular de Tireóide Diagnóstico e Tratamento

Câncer Medular de Tireóide Diagnóstico e Tratamento Câncer Medular de Tireóide Diagnóstico e Tratamento Universidade Federal do Ceará Hospital Universitário Walter Cantídio Residência de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Dr. Wendell Leite Fortaleza 2006 Câncer

Leia mais

Ultra-sonografia nas Lesões Hepáticas Focais Benignas. Dr. Daniel Bekhor DDI - Radiologia do Abdome - UNIFESP

Ultra-sonografia nas Lesões Hepáticas Focais Benignas. Dr. Daniel Bekhor DDI - Radiologia do Abdome - UNIFESP Ultra-sonografia nas Lesões Hepáticas Focais Benignas Dr. Daniel Bekhor DDI - Radiologia do Abdome - UNIFESP Hemangioma Típico Prevalência: 1 a 20%. F: M até 5:1 Assintomático. Hiperecogênico bem definido

Leia mais

LESÕES MAMÁRIAS BENIGNAS MIMETIZADORAS DE MALIGNIDADE

LESÕES MAMÁRIAS BENIGNAS MIMETIZADORAS DE MALIGNIDADE LESÕES MAMÁRIAS BENIGNAS MIMETIZADORAS DE MALIGNIDADE Pedro Pissarra, Rui Alves Costa, Luís Ferreira, Yessica Costa, Maria Conceição Sanches, Manuela Gonçalo, Filipe Caseiro Alves X Jornadas Temáticas

Leia mais

Métodos de imagem. Radiologia do fígado. Radiologia do fígado 12/03/2012

Métodos de imagem. Radiologia do fígado. Radiologia do fígado 12/03/2012 Radiologia do fígado Prof. Jorge Elias Jr Radiologia do fígado Revisão anatômica Métodos de imagem na avaliação do fígado Anatomia seccional hepática pelos métodos de imagem Exemplo da utilização dos métodos:

Leia mais

NÓDULO PULMONAR SOLITÁRIO

NÓDULO PULMONAR SOLITÁRIO Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Faculdade de Medicina Hospital São Lucas SERVIÇO DE CIRURGIA TORÁCICA José Antônio de Figueiredo Pinto DEFINIÇÃO Lesão arredondada, menor que 3.0 cm

Leia mais

Imagem da Semana: Ressonância nuclear magnética

Imagem da Semana: Ressonância nuclear magnética Imagem da Semana: Ressonância nuclear magnética Imagem 01. Ressonância Margnética do Abdomen Imagem 02. Angiorressonância Abdominal Paciente masculino, 54 anos, obeso, assintomático, em acompanhamento

Leia mais

Tomografia Computadorizada ou Ressonância Magnética qual a melhor opção para cada caso?

Tomografia Computadorizada ou Ressonância Magnética qual a melhor opção para cada caso? Abordagem diagnóstica de um nódulo hepático o que o cirurgião deve saber? Tomografia Computadorizada ou Ressonância Magnética qual a melhor opção para cada caso? Maria Fernanda Arruda Almeida Radiologia

Leia mais

05/03/ /2015. Equipe NATS, Bom dia!

05/03/ /2015. Equipe NATS, Bom dia! 05/03/2015 03/2015 Biópsia de nódulo tireoidiano SOLICITANTE : Juíza Cláudia Helena Batista, da 3ª Unidade Jurisdicional do Juizado Especial de Belo Horizonte NÚMERO DO PROCESSO: 9013419.97.2015.813.0024

Leia mais

O que fazer perante:nódulo da tiroideia

O que fazer perante:nódulo da tiroideia 10º Curso Pós-Graduado NEDO 2010 Endocrinologia Clínica ASPECTOS PRÁTICOS EM ENDOCRINOLOGIA O que fazer perante:nódulo da tiroideia Zulmira Jorge Serviço Endocrinologia Diabetes e Metabolismo. H. Santa

Leia mais

Linfoma extranodal - aspectos por imagem dos principais sítios acometidos:

Linfoma extranodal - aspectos por imagem dos principais sítios acometidos: Linfoma extranodal - aspectos por imagem dos principais sítios acometidos: Autor principal: THIAGO Thiago AMÉRICO Fabiano Souza de MURAKAMI Carvalho Autores: THIAGO FABIANO SOUZA DE CARVALHO; LUCAS SANTOS

Leia mais

Residente em Cirurgia de Cabeça e Pescoço

Residente em Cirurgia de Cabeça e Pescoço Dr. Bruno Pinto Ribeiro Residente em Cirurgia de Cabeça e Pescoço Hospital Universitário Walter Cantídio Introdução Mais de 99% câncer de tireóide tópico Locais ectópicos struma ovarii, pescoço Objetivo

Leia mais

O DESAFIO DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA ASSOCIADO A GESTAÇÃO: ENSAIO PICTÓRICO

O DESAFIO DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA ASSOCIADO A GESTAÇÃO: ENSAIO PICTÓRICO O DESAFIO DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA ASSOCIADO A GESTAÇÃO: ENSAIO PICTÓRICO DRA MARINA PORTIOLLI HOFFMANN DRA MARIA HELENA LOUVEIRA DR GUILBERTO MINGUETTI INTRODUÇÃO: O câncer de mama associado a gestação

Leia mais

Curso Continuado de Cirurgia Geral Capítulo de São Paulo do Colégio Brasileiro de Cirurgiões Associação Paulista de Medicina

Curso Continuado de Cirurgia Geral Capítulo de São Paulo do Colégio Brasileiro de Cirurgiões Associação Paulista de Medicina CARCINOMA DA GLÂNDULA TIREÓIDE IDE Diagnóstico e Tratamento Curso Continuado de Cirurgia Geral Capítulo de São Paulo do Colégio Brasileiro de Cirurgiões Associação Paulista de Medicina Fernando Claret

Leia mais

EDUARDO GONDIM DE OLIVA PAAF DE TIREÓIDE: CORRELAÇÃO CITO-HISTOLÓGICA DE 159 CASOS OPERADOS EM UM HOSPITAL TERCIÁRIO.

EDUARDO GONDIM DE OLIVA PAAF DE TIREÓIDE: CORRELAÇÃO CITO-HISTOLÓGICA DE 159 CASOS OPERADOS EM UM HOSPITAL TERCIÁRIO. EDUARDO GONDIM DE OLIVA PAAF DE TIREÓIDE: CORRELAÇÃO CITO-HISTOLÓGICA DE 159 CASOS OPERADOS EM UM HOSPITAL TERCIÁRIO. Trabalho de conclusão de curso apresentado à comissão de residência medica do hospital

Leia mais

Universidade Federal do Ceará Módulo em Cirurgia de Cabeça e Pescoço. Tumores das Glândulas Salivares. Ubiranei Oliveira Silva

Universidade Federal do Ceará Módulo em Cirurgia de Cabeça e Pescoço. Tumores das Glândulas Salivares. Ubiranei Oliveira Silva Universidade Federal do Ceará Módulo em Cirurgia de Cabeça e Pescoço Tumores das Glândulas Salivares Ubiranei Oliveira Silva 1. INTRODUÇÃO Glândulas salivares maiores / menores Embriologicamente: Tubuloacinares

Leia mais

Nódulos de Tireoide: Valor da PAAF no Diagnóstico de Câncer

Nódulos de Tireoide: Valor da PAAF no Diagnóstico de Câncer Nódulos de Tireoide: Valor da PAAF no Diagnóstico de Câncer RIBEIRO, Fernando Rodrigues [1], BUSTAMANTE, Erik de Freitas Fortes [2], ESPÓSITO, Mario Pinheiro [3], ALVARES JUNIOR, Dercio [4], LIMA, Fabrizzio

Leia mais

HOSPITAL DO SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA EM CIRUGIA GERAL

HOSPITAL DO SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA EM CIRUGIA GERAL HOSPITAL DO SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA EM CIRUGIA GERAL ANÁLISE DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO PACIENTE PORTADOR DE NÓDULO DE TIREÓIDE SUBMETIDO

Leia mais

Ultra-sonografia da axila em mulheres com câncer de mama

Ultra-sonografia da axila em mulheres com câncer de mama Artigo de Revisão Ultra-sonografia da axila em mulheres com câncer de mama Axillary ultrasound in breast cancer women Caroline D Mora 1, Wellington P Martins 1,2, Carolina O Nastri 1,2 Nas pacientes com

Leia mais

A classificação TI-RADS é realmente útil?

A classificação TI-RADS é realmente útil? A classificação TI-RADS é realmente útil? Tulio A. A. Macedo Professor Adjunto de Radiologia Univ. Federal de Uberlândia Universidade Federal de Uberlândia TI-RADS Histórico Necessidade de padronização

Leia mais

Teoria do ACR BI-RADS : Ultrassonografia Rodrigo Hoffmeister, MD

Teoria do ACR BI-RADS : Ultrassonografia Rodrigo Hoffmeister, MD Teoria do ACR BI-RADS : Ultrassonografia Rodrigo Hoffmeister, MD Médico Radiologista Serviço de imagem da mama. Hospital Mãe de Deus - Porto Alegre/RS CDU- Unimed- Porto Alegre/RS Centro Eco Novo Hamburgo/RS

Leia mais

Caracterização de lesões Nódulos Hepá8cos. Aula Prá8ca Abdome 2

Caracterização de lesões Nódulos Hepá8cos. Aula Prá8ca Abdome 2 Caracterização de lesões Nódulos Hepá8cos Aula Prá8ca Abdome 2 Obje8vos Qual a importância da caracterização de lesões através de exames de imagem? Como podemos caracterizar nódulos hepá8cos? Revisar os

Leia mais

Teoria do ACR BI-RADS : Ultrassonografia com exemplos práticos Rodrigo Hoffmeister, MD

Teoria do ACR BI-RADS : Ultrassonografia com exemplos práticos Rodrigo Hoffmeister, MD Teoria do ACR BI-RADS : Ultrassonografia com exemplos práticos Rodrigo Hoffmeister, MD Médico Radiologista Serviço de imagem da mama. Hospital Mãe de Deus - Porto Alegre/RS CDU- Unimed- Porto Alegre/RS

Leia mais

ACHADOS ULTRA-SONOGRÁFICOS NA TIREOIDITE*

ACHADOS ULTRA-SONOGRÁFICOS NA TIREOIDITE* Artigo Original Achados ultra-sonográficos na tireoidite ACHADOS ULTRA-SONOGRÁFICOS NA TIREOIDITE* Ilka Yamashiro 1, Osmar de Cássio Saito 2, Maria Cristina Chammas 3, Giovanni Guido Cerri 4 Resumo Abstract

Leia mais

Ecografia Axilar na Detecção de Metástases Ganglionares de Tumores Malignos Primários da Mama - correlação anatomo-patológica.

Ecografia Axilar na Detecção de Metástases Ganglionares de Tumores Malignos Primários da Mama - correlação anatomo-patológica. Serviço de Imagem Médica, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Faculdade de Medicina de Coimbra Direção do Serviço: Professor Doutor Filipe Caseiro-Alves. Ecografia Axilar na Detecção de Metástases

Leia mais

AVALIAÇÃO ULTRASSONOGRÁFICA DE NEOPLASIAS MAMÁRIAS EM CADELAS (Ultrasonographic evaluation of mammary gland tumour in dogs)

AVALIAÇÃO ULTRASSONOGRÁFICA DE NEOPLASIAS MAMÁRIAS EM CADELAS (Ultrasonographic evaluation of mammary gland tumour in dogs) 1 AVALIAÇÃO ULTRASSONOGRÁFICA DE NEOPLASIAS MAMÁRIAS EM CADELAS (Ultrasonographic evaluation of mammary gland tumour in dogs) Daniela da Silva Pereira CAMPINHO 1 ; Priscilla Bartolomeu ARAÚJO 1, Francine

Leia mais

6º Imagem da Semana: Cintilografia e tomografia de Tórax

6º Imagem da Semana: Cintilografia e tomografia de Tórax 6º Imagem da Semana: Cintilografia e tomografia de Tórax Legenda da Imagem 1: Cintilografia com 131-Iodo. Legenda da Imagem 2: Tomografia computadorizada de tórax. Paciente do sexo feminino, 71 anos, procurou

Leia mais

Casos Práticos: Aplicação do ACR BI-RADS Ultrassonográfico Álvaro Antonio Borba, MD

Casos Práticos: Aplicação do ACR BI-RADS Ultrassonográfico Álvaro Antonio Borba, MD Casos Práticos: Aplicação do ACR BI-RADS Ultrassonográfico Álvaro Antonio Borba, MD Médico Radiologista Clinoson- Porto Alegre/RS Centroeco e Hospital Regina Novo Hamburgo/RS Caso 1, 52 anos com nódulo

Leia mais

TÍTULO: REFERENCIAIS ÓSSEOS E VÁSCULO-NERVOSOS PARA ESTUDO DA GLÂNDULA PARÓTIDA POR ULTRASSONOGRAFIA

TÍTULO: REFERENCIAIS ÓSSEOS E VÁSCULO-NERVOSOS PARA ESTUDO DA GLÂNDULA PARÓTIDA POR ULTRASSONOGRAFIA 16 TÍTULO: REFERENCIAIS ÓSSEOS E VÁSCULO-NERVOSOS PARA ESTUDO DA GLÂNDULA PARÓTIDA POR ULTRASSONOGRAFIA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: MEDICINA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE

Leia mais

Tumores renais. 17/08/ Dra. Marcela Noronha.

Tumores renais. 17/08/ Dra. Marcela Noronha. Tumores renais 17/08/2017 - Dra. Marcela Noronha As neoplasias do trato urinário em crianças quase sempre são malignas e localizam-se, em sua maioria, no rim. Os tumores de bexiga e uretra são bastante

Leia mais

Punção Aspirativa com Agulha Fina Guiada por Ultrassonografia Endoscópica PAAF-USE primeira linha suspeita de neoplasia do pâncreas

Punção Aspirativa com Agulha Fina Guiada por Ultrassonografia Endoscópica PAAF-USE primeira linha suspeita de neoplasia do pâncreas A Punção Aspirativa com Agulha Fina Guiada por Ultrassonografia Endoscópica (PAAF-USE) é utilizada para estudo de lesões pancreáticas Complementa a caracterização imagiológica Método de primeira linha

Leia mais

TIRADS e a Lesão Folicular de Significado Indeterminado (LFSI) da Tiróide*

TIRADS e a Lesão Folicular de Significado Indeterminado (LFSI) da Tiróide* Acta Radiológica Portuguesa, Vol.XXV, nº 99, pág. 13-18, Jul.-Set., 2013 TIRADS e a Lesão Folicular de Significado Indeterminado (LFSI) da Tiróide* TIRADS and the Thyroid's Folicular Lesion of Undetermined

Leia mais

Terapia conservadora da mama em casos multifocais/multicêntricos

Terapia conservadora da mama em casos multifocais/multicêntricos Caso Clínico Terapia conservadora da mama em casos multifocais/multicêntricos Realização: Escola Brasileira de Mastologia Antônio Frasson, Francisco Pimentel e Ruffo de Freitas Autor do Caso Márden Pinheiro

Leia mais

Artigo Original TUMORES DO PALATO DURO: ANÁLISE DE 130 CASOS HARD PALATE TUMORS: ANALISYS OF 130 CASES ANTONIO AZOUBEL ANTUNES 2

Artigo Original TUMORES DO PALATO DURO: ANÁLISE DE 130 CASOS HARD PALATE TUMORS: ANALISYS OF 130 CASES ANTONIO AZOUBEL ANTUNES 2 Artigo Original TUMORES DO PALATO DURO: ANÁLISE DE 130 CASOS HARD PALATE TUMORS: ANALISYS OF 130 CASES 1 ANTONIO AZOUBEL ANTUNES 2 ANTONIO PESSOA ANTUNES 3 POLLIANA VILAÇA SILVA RESUMO Introdução: O câncer

Leia mais

Gaudencio Barbosa R4 CCP HUWC Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço

Gaudencio Barbosa R4 CCP HUWC Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Gaudencio Barbosa R4 CCP HUWC Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço 03-2012 Carcinoma papilifero da tireoide compreende 80-85% das neoplasias malignas da tireoide com sobrevida em 10 anos >90% Incidência

Leia mais

HOSPITAL DO SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL DE SÃO PAULO SERVIÇO DE RESIDÊNCIA MÉDICA EM CIRURGIA GERAL ASTOR CHAVES GOMES

HOSPITAL DO SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL DE SÃO PAULO SERVIÇO DE RESIDÊNCIA MÉDICA EM CIRURGIA GERAL ASTOR CHAVES GOMES HOSPITAL DO SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL DE SÃO PAULO SERVIÇO DE RESIDÊNCIA MÉDICA EM CIRURGIA GERAL ASTOR CHAVES GOMES PREVALÊNCIA NA PUNÇÃO ASPIRATIVA COM AGULHA FINA DE NÓDULOS TIREOIDIANOS NO SERVIÇO

Leia mais

Prostatic Stromal Neoplasms: Differential Diagnosis of Cystic and Solid Prostatic and Periprostatic Masses

Prostatic Stromal Neoplasms: Differential Diagnosis of Cystic and Solid Prostatic and Periprostatic Masses Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Medicina Departamento de Diagnóstico por Imagem Setor Abdome Prostatic Stromal Neoplasms: Differential Diagnosis of Cystic and Solid Prostatic and Periprostatic

Leia mais

OS NÓDULOS TIREOIDIANOS TÊM PREVALÊNCIA de 4% a 7% na população. Punção de Tireóide: Valor da Associação de Duas Técnicas.

OS NÓDULOS TIREOIDIANOS TÊM PREVALÊNCIA de 4% a 7% na população. Punção de Tireóide: Valor da Associação de Duas Técnicas. Punção de Tireóide: Valor da Associação de Duas Técnicas artigo original RESUMO Os nódulos tireoidianos têm elevada prevalência na população geral. O objetivo desse estudo foi avaliar o grau de associação

Leia mais

WAGNER IARED ACURÁCIA DA ULTRASSONOGRAFIA COM DOPPLER COLORIDO NA IDENTIFICAÇÃO DE DOENÇA MALIGNA EM NEOPLASIAS FOLICULARES DA TIREOIDE

WAGNER IARED ACURÁCIA DA ULTRASSONOGRAFIA COM DOPPLER COLORIDO NA IDENTIFICAÇÃO DE DOENÇA MALIGNA EM NEOPLASIAS FOLICULARES DA TIREOIDE WAGNER IARED ACURÁCIA DA ULTRASSONOGRAFIA COM DOPPLER COLORIDO NA IDENTIFICAÇÃO DE DOENÇA MALIGNA EM NEOPLASIAS FOLICULARES DA TIREOIDE Tese apresentada à Universidade Federal de São Paulo para a obtenção

Leia mais

Gaudencio Barbosa R3 CCP HUWC 10/2011

Gaudencio Barbosa R3 CCP HUWC 10/2011 Gaudencio Barbosa R3 CCP HUWC 10/2011 Aristóteles em 384 a.c: primeiro registro histórico da Laringe Galeno em 130 d.c: secção do nervo laringeo recorrente causava asfixia em cães Morgagni em 1732: demonstração

Leia mais

BI-RADS 30/05/2016 BIÓPSIAS MAMÁRIAS RASTREAMENTO MAMOGRÁFICO

BI-RADS 30/05/2016 BIÓPSIAS MAMÁRIAS RASTREAMENTO MAMOGRÁFICO BIÓPSIAS MAMÁRIAS Simone Elias Professora Afiliada Coordenadora da Unidade Clínica e Diagnóstica Disciplina de Mastologia Departamento de Ginecologia RASTREAMENTO MAMOGRÁFICO BI-RADS MAMOGRAFIA PERIÓDICA

Leia mais

05/01/2016. Letícia Coutinho Lopes 1. Definição Fibroma Ossificante Epidemiologia Oncogênese

05/01/2016. Letícia Coutinho Lopes 1. Definição Fibroma Ossificante Epidemiologia Oncogênese Neoplasias Tópicos da Aula A. Neoplasia B. Carcinogênese C. Tipos de Neoplasia D. Características das Neoplasias E. Invasão e Metástase 2 Definição Fibroma Ossificante Epidemiologia Oncogênese A. Neoplasia

Leia mais

Manejo Ambulatorial de Massas Anexiais

Manejo Ambulatorial de Massas Anexiais Instituto Fernandes Figueira FIOCRUZ Departamento de Ginecologia Residência Médica Manejo Ambulatorial de Massas Anexiais Alberto Tavares Freitas Tania da Rocha Santos Abril de 2010 Introdução Representam

Leia mais

PUNÇÃO ASPIRATIVA POR AGULHA FINA DA TIREÓIDE, UMA REAVALIAÇÃO DOS BENEFÍCIOS. Virgilio Ribeiro Guedes 1 e Juliana Ladeira Garbaccio 2

PUNÇÃO ASPIRATIVA POR AGULHA FINA DA TIREÓIDE, UMA REAVALIAÇÃO DOS BENEFÍCIOS. Virgilio Ribeiro Guedes 1 e Juliana Ladeira Garbaccio 2 V. 2, n. 01, p. 12-21, 2015 SOCIEDADE DE PATOLOGIA DO TOCANTINS ORIGINAL ARTICLE PUNÇÃO ASPIRATIVA POR AGULHA FINA DA TIREÓIDE, UMA REAVALIAÇÃO DOS BENEFÍCIOS. Virgilio Ribeiro Guedes 1 e Juliana Ladeira

Leia mais

NOVAS DIRETRIZES PARA TRATAMENTO DO CARCINOMA DIFERENCIADO DE TIREOIDE

NOVAS DIRETRIZES PARA TRATAMENTO DO CARCINOMA DIFERENCIADO DE TIREOIDE NOVAS DIRETRIZES PARA TRATAMENTO DO CARCINOMA DIFERENCIADO DE TIREOIDE Denise Momesso Doutoranda e Mestre em Endocrinologia pela UFRJ Médica do IEDE Coordenadora da Endocrinologia do Hospital Pró- Cardíaco

Leia mais

AAVALIAÇÃO E CONDUTA DE UM PACIENTE portador de um nódulo

AAVALIAÇÃO E CONDUTA DE UM PACIENTE portador de um nódulo Nódulos Tireóideos: Guia Prático para Diagnóstico e Tratamento artigo original AAVALIAÇÃO E CONDUTA DE UM PACIENTE portador de um nódulo tireóideo ainda é assunto bastante controverso. É difícil elaborar

Leia mais

Lesões Ovarianas na Pré e Pós-Menopausa. Laura Massuco Pogorelsky Junho/2018

Lesões Ovarianas na Pré e Pós-Menopausa. Laura Massuco Pogorelsky Junho/2018 Lesões Ovarianas na Pré e Pós-Menopausa Laura Massuco Pogorelsky Junho/2018 INTRODUÇÃO Objetivo é determinar a etiologia mais provável Maioria das vezes é um desafio Anatomia Idade Status Reprodutivo ANATOMIA

Leia mais

Análise Clínica No Data de Coleta: 22/04/2019 Prop...: ADRIANA RODRIGUES DOS SANTOS

Análise Clínica No Data de Coleta: 22/04/2019 Prop...: ADRIANA RODRIGUES DOS SANTOS Análise Clínica No.001049658 Data de Coleta: 22/04/2019 Idade...: 11 Ano(s) CRMV...: 2588 MICROCHIP/RG..: Data de conclusão do laudo..: 22/04/2019 ULTRASSONOGRAFIA ABDOMINAL Fígado: com dimensões aumentadas

Leia mais

NÓDULO NA TIREÓIDE. Guia sobre essa doença! DR JÔNATAS CATUNDA DE FREITAS

NÓDULO NA TIREÓIDE. Guia sobre essa doença! DR JÔNATAS CATUNDA DE FREITAS NÓDULO NA TIREÓIDE Guia sobre essa doença! DR JÔNATAS CATUNDA DE FREITAS CONTEÚDO PRODUZIDO POR UM ESPECIALISTA Dr Jônatas Catunda Cirurgião de Cabeça e Pescoço. CREMEC 14951 Formado em Medicina pela Universidade

Leia mais

LINFONODOS CERVICAIS: UM DILEMA PARA O ULTRA- SONOGRAFISTA*

LINFONODOS CERVICAIS: UM DILEMA PARA O ULTRA- SONOGRAFISTA* rtigo de Revisão Chammas MC et al. LINFONODOS CERVICIS: UM DILEM PR O ULTR- SONOGRFIST* Maria Cristina Chammas 1, Jan Stefan Lundberg 2, driana Gonçalves Juliano 3, Osmar de Cássio Saito 4, ntonio Sergio

Leia mais

Gaudencio Barbosa R3 CCP HUWC UFC

Gaudencio Barbosa R3 CCP HUWC UFC Gaudencio Barbosa R3 CCP HUWC UFC 25-11-2011 Lesões nodulares no pescoço podem se originar de diversas estruturas (nervos ou glandulas). Lesões diagnosticadas erroneamente como nodulo tiroideano são paradoxalmente

Leia mais

CÂNCER DE BOCA E OROFARINGE

CÂNCER DE BOCA E OROFARINGE CÂNCER DE BOCA E OROFARINGE EQUIPE MULTIDISCIPLINAR LOCAIS MAIS FREQUÊNTES DAS LESÕES PRECOCES Mashberg e Meyer LESÕES PRE- CANCEROSAS CAMPO DE CANCERIZAÇÃO FOCOS MÚLTIPLOS MAIOR PROBABILIDADE DE ALTERAÇÕES

Leia mais

DIRETRIZES DE UTILIZAÇÃO DO PET CT ONCOLÓGICO NO PLANSERV.

DIRETRIZES DE UTILIZAÇÃO DO PET CT ONCOLÓGICO NO PLANSERV. DIRETRIZES DE UTILIZAÇÃO DO PET CT ONCOLÓGICO NO MARÇO 2014 GOVERNADOR DO ESTADO JAQUES WAGNER SECRETÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO EDELVINO DA SILVA GÓES FILHO REALIZAÇÃO COORDENADOR GERAL SONIA MAGNÓLIA LEMOS

Leia mais

Gaudencio Barbosa R4 CCP HUWC UFC

Gaudencio Barbosa R4 CCP HUWC UFC Gaudencio Barbosa R4 CCP HUWC UFC 06-2012 Carcinoma de células escamosas (CEC) em cabeça e pescoço corresponde a 10 a causa de cancer no mundo e 5% de todos os casos novos nos EUA Estadiamento preciso

Leia mais

RECOMMENDATIONS FOR THE MANAGEMENT OF SUBSOLID PULMONARY NODULES RECOMENDAÇÕES NO MANEJO DO NÓDULO PULMONAR SUBSÓLIDO

RECOMMENDATIONS FOR THE MANAGEMENT OF SUBSOLID PULMONARY NODULES RECOMENDAÇÕES NO MANEJO DO NÓDULO PULMONAR SUBSÓLIDO RECOMMENDATIONS FOR THE MANAGEMENT OF SUBSOLID PULMONARY NODULES RECOMENDAÇÕES NO MANEJO DO NÓDULO PULMONAR SUBSÓLIDO UNITERMOS Letícia Beloto Leonardo Santiago Goularte Thiago Krieger Bento da Silva NODULO

Leia mais

Key words: Thyroid Neoplasms; Hyperthyroidism; Thyroidectomy

Key words: Thyroid Neoplasms; Hyperthyroidism; Thyroidectomy Artigo Original Análise comparativa da incidência de câncer em pacientes operados com e sem hipertireoidismo Comparative analysis of cancer incidence in patients operated with and without hyperthyroidism

Leia mais

Up to date da radiologia no câncer de pulmão

Up to date da radiologia no câncer de pulmão Up to date da radiologia no câncer de pulmão Ana Paula Santo Lima Radiologista torácica Med Imagem ÍNDICE Difusão é superior ao PET-CT na detecção e avaliação linfonodal no câncer de pulmão Nódulos pulmonares

Leia mais

artigo original RESUMO

artigo original RESUMO artigo original Incidência de Malignidade na Doença Nodular da Tiróide Com Baixa Suspeita Clínica: Estudo Observacional Prospectivo por Dois Anos Numa Coorte de 50 Pacientes Claudia A. Yamazaki M. Conceição

Leia mais

CARCINOMA DUCTAL IN SITU APRESENTAÇÃO NA MAMOGRAFIA, NA ULTRASSONOGRAFIA E NA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

CARCINOMA DUCTAL IN SITU APRESENTAÇÃO NA MAMOGRAFIA, NA ULTRASSONOGRAFIA E NA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA CARCINOMA DUCTAL IN SITU APRESENTAÇÃO NA MAMOGRAFIA, NA ULTRASSONOGRAFIA E NA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA CARCINOMA DUCTAL IN SITU Proliferação neoplásica de células epiteliais confinadas ao sistema ductolobular

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MEDICINA CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS MÉDICAS: ENDOCRINOLOGIA MESTRADO E DOUTORADO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MEDICINA CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS MÉDICAS: ENDOCRINOLOGIA MESTRADO E DOUTORADO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MEDICINA CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS MÉDICAS: ENDOCRINOLOGIA MESTRADO E DOUTORADO A ULTRA-SONOGRAFIA NO DIAGNÓSTICO DE CÂNCER EM NÓDULOS DE

Leia mais

TÉCNICAS DE VARREDURA ABDOMINAL ULTRASSONOGRAFIA

TÉCNICAS DE VARREDURA ABDOMINAL ULTRASSONOGRAFIA TÉCNICAS DE VARREDURA ABDOMINAL ULTRASSONOGRAFIA Introdução Pré-requisitos para um bom ultrassonografista Alto nível de destreza e coordenação olhos. de mãos e Conhecimento completo de anatomia, fisiologia

Leia mais

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: CIRROSE X ESQUISTOSSOMOSE

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: CIRROSE X ESQUISTOSSOMOSE DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: CIRROSE X ESQUISTOSSOMOSE Leticia Martins Azeredo A cirrose e a esquistossomose hepatoesplênica são hepatopatias crônicas muito prevalentes e são as principais causas de hipertensão

Leia mais

Nódulos e massas pulmonares

Nódulos e massas pulmonares Nódulos e massas pulmonares Gustavo de Souza Portes Meirelles 1 1 Doutor em Radiologia pela Escola Paulista de Medicina UNIFESP A) Nódulo pulmonar solitário 1 Definição O nódulo pulmonar solitário (NPS)

Leia mais

Imagiologia Mamária. Manuela Gonçalo. Director: Prof. Doutor F. Caseiro Alves. Serviço de Radiologia HUC

Imagiologia Mamária. Manuela Gonçalo. Director: Prof. Doutor F. Caseiro Alves. Serviço de Radiologia HUC Imagiologia Mamária Manuela Gonçalo Serviço de Radiologia HUC Director: Prof. Doutor F. Caseiro Alves Imagiologia Mamografia (M. Digital) (referência) Diagnóstico Rastreio Ecografia R.M. Galactografia

Leia mais

ADOENÇA NODULAR TIREÓIDEA, QUE COMPREENDE O nódulo Solitário e

ADOENÇA NODULAR TIREÓIDEA, QUE COMPREENDE O nódulo Solitário e artigo original Doença Nodular Tireóidea: Avaliação Clínica e Laboratorial Meyer Knobel ADOENÇA NODULAR TIREÓIDEA, QUE COMPREENDE O nódulo Solitário e a glândula multinodular, é muito comum nas mulheres,

Leia mais

Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina Liga de Cirurgia de Cabeça e Pescoço. Jônatas Catunda de Freitas

Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina Liga de Cirurgia de Cabeça e Pescoço. Jônatas Catunda de Freitas Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina Liga de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Jônatas Catunda de Freitas Fortaleza 2010 Lesões raras, acometendo principalmente mandíbula e maxila Quadro clínico

Leia mais

Fígado Professor Alexandre

Fígado Professor Alexandre Fígado Professor Alexandre O que se usa para ver fígado é USG, TC e RM. Relação com estômago, vesícula, diafragma, adrenal direita, rim e duodeno. São pontos de referência anatômica: o Vesícula biliar

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS ACHADOS MAMOGRÁFICOS CLASSIFICADOS CONFORME SISTEMA BI RADS¹. Beatriz Silva Souza², Eliangela Saraiva Oliveira Pinto³

AVALIAÇÃO DOS ACHADOS MAMOGRÁFICOS CLASSIFICADOS CONFORME SISTEMA BI RADS¹. Beatriz Silva Souza², Eliangela Saraiva Oliveira Pinto³ Avaliação dos achados mamográficos classificados... 205 AVALIAÇÃO DOS ACHADOS MAMOGRÁFICOS CLASSIFICADOS CONFORME SISTEMA BI RADS¹ Beatriz Silva Souza², Eliangela Saraiva Oliveira Pinto³ Resumo: Objetivou-se

Leia mais

Key words: Thyroid Neoplasms; Ultrasonography; Biopsy, Needle.

Key words: Thyroid Neoplasms; Ultrasonography; Biopsy, Needle. Artigo Original Aspectos epidemiológicos, clínicos e histológicos na neoplasia maligna de tireoide: estudo retrospectivo Epidemiological, clinical and histological aspects in neoplasia malignant thyroid:

Leia mais

TEMÁTICA. 08 de Outubro Cristina Roque Ferreira (Interna de Radiologia 3º ano)

TEMÁTICA. 08 de Outubro Cristina Roque Ferreira (Interna de Radiologia 3º ano) TEMÁTICA 08 de Outubro 2018 Serviço de Imagem Médica do CHUC Director de Serviço: Prof. Doutor Paulo Donato Cristina Roque Ferreira (Interna de Radiologia 3º ano) Breast Smart Biopsy System Com a parceria

Leia mais

Anatomia da Cabeça e do Pescoço. Gaudencio Barbosa Residente Cirurgia de Cabeça e Pescoço Hospital Universitário Walter Cantídio

Anatomia da Cabeça e do Pescoço. Gaudencio Barbosa Residente Cirurgia de Cabeça e Pescoço Hospital Universitário Walter Cantídio Anatomia da Cabeça e do Pescoço Gaudencio Barbosa Residente Cirurgia de Cabeça e Pescoço Hospital Universitário Walter Cantídio Introdução Area anatomicamente rica e complexa Indice de complicações depende

Leia mais

Curso Continuado de Cirurgia Geral

Curso Continuado de Cirurgia Geral Curso Continuado de Cirurgia Geral Aspectos Práticos de Cirurgia de Cabeça e Pescoço para o Cirurgião Geral 30/05/2015 TCBC Fábio Montenegro Afecções do Pescoço de Interesse ao Cirurgião Geral Avaliação

Leia mais

PROTOCOLOS INICIAIS DE RADIOLOGIA INTERVENCIONISTA INTRODUÇÃO

PROTOCOLOS INICIAIS DE RADIOLOGIA INTERVENCIONISTA INTRODUÇÃO 1 de 10 PROTOCOLOS INICIAIS DE RADIOLOGIA INTERVENCIONISTA INTRODUÇÃO A observação de protocolos de documentação estabelecidos para exames de radiologia intervencionista, além de servir como eventual respaldo

Leia mais

Difusão por Ressonância Magnética

Difusão por Ressonância Magnética Difusão por Ressonância Magnética A difusão é definida basicamente como o movimento aleatório pelo qual as moléculas de um soluto migram em direção a um gradiente mais baixo de concentração da solução.

Leia mais

Avaliação dos Nódulos de Tireóide e tratamento inicial do câncer. Manoel Martins Disciplina de Endocrinologia 3 de Março de 2010

Avaliação dos Nódulos de Tireóide e tratamento inicial do câncer. Manoel Martins Disciplina de Endocrinologia 3 de Março de 2010 Avaliação dos Nódulos de Tireóide e tratamento inicial do câncer tireoideano Manoel Martins Disciplina de Endocrinologia 3 de Março de 2010 Nosso dilema frente aos nódulos de tireóide Médico Câncer: 10%

Leia mais

Hemangioma hepático: Diagnóstico e conduta. Orlando Jorge Martins Torres Professor Livre-Docente UFMA Núcleo de Estudos do Fígado

Hemangioma hepático: Diagnóstico e conduta. Orlando Jorge Martins Torres Professor Livre-Docente UFMA Núcleo de Estudos do Fígado Hemangioma hepático: Diagnóstico e conduta Orlando Jorge Martins Torres Professor Livre-Docente UFMA Núcleo de Estudos do Fígado Lesões benignas do fígado Tumores Epiteliais Hepatocelular Hiperplasia nodular

Leia mais

Róger Menezes XXVIII JORNADA GAÚCHA DE RADIOLOGIA

Róger Menezes XXVIII JORNADA GAÚCHA DE RADIOLOGIA Róger Menezes XXVIII JORNADA GAÚCHA DE RADIOLOGIA Sonovue (2001) Sonazoid (2007) - 99% é fagocitado (entra no interstício) Fase Kupffer - 10 a 15 min. Pode permanecer por até uma hora. IM baixo + Imagem

Leia mais

Lâmina 32 Neoplasia Benigna (Simples) Leiomioma Uterino Neoplasia benigna constituída pela proliferação de fibras musculares lisas, dispostas em

Lâmina 32 Neoplasia Benigna (Simples) Leiomioma Uterino Neoplasia benigna constituída pela proliferação de fibras musculares lisas, dispostas em Lâmina 32 Neoplasia Benigna (Simples) Leiomioma Uterino Neoplasia benigna constituída pela proliferação de fibras musculares lisas, dispostas em diversas direções. Apresenta áreas de hialinização (áreas

Leia mais

Ultrassonografia na avaliação pós operatória da neoplasia de 4reóide

Ultrassonografia na avaliação pós operatória da neoplasia de 4reóide Ultrassonografia na avaliação pós operatória da neoplasia de 4reóide Centro de Medicina Intervencionista Guiada por Imagem- HIAE Núcleo de Diagnós4co e Intervenção de Tireoide- HIAE Departamento de Imagem

Leia mais

ENFERMAGEM NO CUIDADO INTEGRAL A SAÚDE DA MULHER ATIVIDADE TIREÓIDE

ENFERMAGEM NO CUIDADO INTEGRAL A SAÚDE DA MULHER ATIVIDADE TIREÓIDE ENFERMAGEM NO CUIDADO INTEGRAL A SAÚDE DA MULHER ATIVIDADE TIREÓIDE NOME: 1. O que e a tireoide e qual sua função? 2. Qual a localização da tireoide? 3. Qual a função da hipófise em relação à tireóide?

Leia mais

Correlation of Thyroid Imaging Reporting and Data System [TI-RADS] and fine needle aspiration: experience in 1,000 nodules RESUMO INTRODUÇÃO ABSTRACT

Correlation of Thyroid Imaging Reporting and Data System [TI-RADS] and fine needle aspiration: experience in 1,000 nodules RESUMO INTRODUÇÃO ABSTRACT ARTIGO ORIGINAL Correlação entre a classificação Thyroid Imaging Reporting and Data System [TI-RADS] e punção aspirativa por agulha fina: experiência com 1.000 nódulos Correlation of Thyroid Imaging Reporting

Leia mais