4.º RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES (JANEIRO 2012/ DEZEMBRO 2012)

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1 4.º RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES (JANEIRO 202/ DEZEMBRO 202)

2 SIGLAS UTILIZADAS ACOP - Associação de Consumidores de Portugal APDSI - Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade da Informação BCE Banco Central Europeu CAP - Confederação dos Agricultores de Portugal CCP - Confederação do Comércio e Serviços de Portugal CIP Confederação Empresarial de Portugal - CIP CITIUS - Sistema Informático dos Tribunais, gerido pelo Ministério da Justiça CGTP Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses Intersindical Nacional CPC - Código de Processo Civil CPEE Comissão para a Eficácia das Execuções (Portugal) CS Câmara dos Solicitadores CSM Conselho Superior de Magistratura CTP - Confederação do Turismo Português DECO - Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor DGPJ Direcção-Geral da Política de Justiça do Ministério da Justiça DIAP Departamento de Investigação e Acção Penal ELFDUCP Escola de Lisboa da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa ECS Estatuto da Câmara dos Solicitadores, na redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 226/2008, de 20 de Novembro FENACOOP - Federação Nacional das Cooperativas de Consumidores, FCRL FDUNL Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa FMI Fundo Monetário Internacional GAS - Gabinetes de Apoio ao Sobreendividado, da DECO ISCSP - Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa MF Ministério das Finanças MJ Ministério da Justiça OA Ordem dos Advogados SGMJ Secretaria-Geral do Ministério da Justiça SISAAE Sistema Informático de Suporte à Actividade dos Agentes de Execução, gerido pela Câmara dos Solicitadores UC Unidade de Conta Processual UGC União Geral dos Consumidores UGT - União Geral de Trabalhadores 2/49

3 ÍNDICE SIGLAS UTILIZADAS... 2 PARTE I - INDRODUÇÃO... 4 PARTE II - APRESENTAÇÃO DA COMISSÃO PARA A EFICÁCIA DAS EXECUÇÕES VISÃO MISSÃO CLIENTES E DESTINATÁRIOS COMPOSIÇÃO Plenário Grupo de Gestão FINANCIAMENTO INFRAESTRUTURAS DIPLOMAS RELEVANTES NA ATIVIDADE DA CPEE... 3 PARTE III - SÍNTESE DA ATIVIDADE DA CPEE DADOS ESTATÍSTICOS E SUA ANÁLISE COMPETÊNCIAS EXERCIDAS PELO PLENÁRIO Pedidos de suspensão de aceitar novos processos Pareceres quanto à reinscrição como Agente de Execução Estágio de Agentes de Execução COMPETÊNCIAS EXERCIDAS PELO GRUPO DE GESTÃO Impedimentos, Escusas e Suspeições Participações - Recuperação da pendência de participações na CPEE Processos disciplinares Fiscalizações PARTE IV - A CPEE, A COMUNICAÇÃO ELETRÓNICA E O ACESSO AOS SISTEMAS INFORMÁTICOS... 4 PARTE V - ESTRUTURA DE COLABORADORES PARTE VI -COLABORAÇÃO DA CPEE COM OUTRAS ENTIDADES A participação da CPEE em conferências, colóquios e ações de formação A participação da CPEE no procedimento legislativo A participação da CPEE em grupos de trabalho A participação da CPEE em reuniões com representantes das instâncias internacionais Protocolos de Colaboração ANEXO I RECUPERAÇÃO DA PENDÊNCIA DAS PARTICIPAÇÕES RECEBIDAS PELA CPEE ANEXO II - PORTARIA N.º 2/202, DE 2 DE JANEIRO (ACESSO ELECTRÓNICO DA CPEE AO SISAAE E CITIUS) PONTO DE SITUAÇÃO 3/49

4 PARTE I INDRODUÇÃO O presente Relatório diz respeito à atividade da Comissão para a Eficácia das Execuções (CPEE) durante o período compreendido entre o dia de Janeiro de 202 e 3 de Dezembro de 202, contemplando a síntese e os dados estatísticos da atividade da CPEE desenvolvida nesse mesmo período. Diferentemente dos relatórios anuais de atividades apresentados anteriormente pela CPEE, o presente relatório tem como base de referência temporal o ano civil de 202 e não o 4.º ano de atividade da CPEE que corresponde ao período entre Março 202 a Março de 203. Esta opção de apresentação justifica-se por razões de uniformidade com outros modelos de apresentação de relatórios anuais de atividades de entidades públicas, congéneres ou não à CPEE, que maioritariamente, selecionam o ano civil como base de referência para resumir a sua atividade, facilitando a comparação. Por outro lado, ainda por razões de comparabilidade, no que diz respeito à apresentação dos dados estatísticos relativos às diferentes áreas de atuação da CPEE, pretende-se com o presente relatório, sempre que possível, permitir que os dados referentes ao período entre de Janeiro de 202 e 3 de Dezembro de 202 sejam comparados com o período homólogo de 20. 4/49

5 PARTE II APRESENTAÇÃO DA COMISSÃO PARA A EFICÁCIA DAS EXECUÇÕES. VISÃO A CPEE pretende ser um órgão de referência na supervisão e disciplina na área da Justiça, adotando e promovendo a adoção das melhores práticas nacionais e internacionais. 2. MISSÃO A CPEE pretende contribuir para a eficácia do processo executivo através do rigor, transparência e celeridade da tramitação, promovendo o reconhecimento da atividade dos agentes de execução enquanto auxiliares de justiça de excelência, do ponto de vista técnico e deontológico, assegurando à sociedade civil os instrumentos necessários para a defesa dos seus interesses no âmbito da ação executiva. 3. CLIENTES E DESTINATÁRIOS O cliente principal dos serviços da CPEE é sociedade civil em geral. Cidadãos Associações representativas Sociedade Civil Empresas Consumidores 5/49

6 São destinatários dos serviços prestados pela CPEE os seguintes: Ministério Público Agente de Execução Executado Tribunais Judiciais Exequente Câmara dos Solicitadores Mandatários Judiciais Ministério da Justiça Magistrados 4. COMPOSIÇÃO Nos termos dos artigos 69.º-B a 69.º-F do Estatuto da Câmara dos Solicitadores, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 88/2003, de 26 de Abril, na redação dada pelo Decreto-Lei n.º 226/2008, de 20 de Novembro, a CPEE, criada pelo Decreto-Lei n.º 226/2008, de 20 de Novembro, é o órgão independente da Câmara dos Solicitadores, competente pela designação da entidade responsável pela admissão e avaliação de novos agentes de execução, por emitir recomendações sobre a formação dos agentes de execuções e eficácia das execuções e ainda por realizar fiscalizações e aplicar penas aos agentes de execução no âmbito de processos disciplinares. A CPEE entrou em funcionamento no dia 3 de Março de 2009 e funciona em Plenário e Grupo de Gestão. 6/49

7 4.. PLENÁRIO O Plenário da CPEE é um órgão com poderes deliberativos, que reúne de dois em dois meses e é constituído por Membros, no qual têm assento o Conselho Superior da Magistratura, os representantes dos membros do governo responsáveis pela área das Finanças, da Justiça e do Trabalho e Segurança Social, a Câmara dos Solicitadores, a Ordem dos Advogados, o Presidente do Colégio de Especialidade de Agentes de Execução, os representantes dos utentes da Justiça e do tecido económico (confederações com assento na Comissão Permanente de Concertação Social do Conselho Económico e Social). Entre as suas principais competências destacam-se as seguintes: a) Emissão de recomendações para a eficácia das execuções e para a formação dos Agentes de Execução; b) A definição do número de candidatos a admitir em cada estágio de agente de execução; c) A escolha da entidade responsável pela avaliação e o acesso ao estágio de agente de execução; d) A decisão quanto aos recursos das decisões disciplinares aplicadas pelo Grupo de Gestão de suspensão e de expulsão; e) Aprovar o relatório anual de actividades; f) Emissão de parecer favorável de reinscrição de Agente de Execução. Entre Janeiro e Dezembro de 202 exerceram mandato enquanto Membros do Plenário da CPEE: a) A Presidente da Comissão, Mestre Paula Meira Lourenço (até 3/04/202); b) O Presidente da Comissão, Hugo Lourenço (desde 8/04/202); c) Um Vogal designado pelo Conselho Superior da Magistratura - Dra. Laurinda Gemas (até 3/03/202) e a Dra. Márcia Vieira (desde /09/202); d) Um Vogal designado pelo membro do Governo responsável pela área da justiça - o Dr. António Costa Moura (desde 7/0/202); e) Um Vogal designado pelo membro do Governo responsável pela área das finanças Dr. Jorge Martins da Silva (desde 3/04/202); f) Um Vogal designado pelo membro do Governo responsável pela área da segurança social - Dr. Nelson da Silva Ferreira (desde 2//20); g) Um Vogal designado pelo Presidente da Câmara dos Solicitadores O Presidente da Câmara dos Solicitadores Dr. José Carlos Resende (desde 3/03/202); h) Um Vogal designado pelo Bastonário da Ordem dos Advogados - Dra. Márcia Gonçalves (desde 3/03/2009); 7/49

8 i) O Presidente do Colégio de Especialidade dos Agentes de Execução - Dr. Carlos Matos (desde 7/0/202); j) Um Vogal designado pelas associações representativas dos consumidores ou de utentes de serviços de justiça - Dra. Célia Marques (desde 3/03/2009); k) Dois Vogais designados pelas Confederações com assento na Comissão Permanente de Concertação Social do Conselho Económico e Social 2 - Dr. João de Deus Pires, da União Geral dos Trabalhadores (desde 3/03/202), e o Dr. Vasco Álvares de Mello, da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (desde 9/0/200). A CPEE, funcionando em Plenário, tem ainda a possibilidade de ter um Vogal nomeado pelo Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais e/ou pelo Conselho Superior do Ministério Público, com assento e direito de voto no Plenário da CPEE, sempre que na ordem de trabalhos sejam incluídos assuntos da competência específica da jurisdição administrativa ou do Ministério Público, respetivamente. Podem ainda participar nas reuniões do Plenário representantes de outras entidades relevantes para a discussão e execução de tarefas específicas, mas sem direito a voto. Entre de Janeiro de 202 e 3 de Dezembro de 202, realizaram-se 9 reuniões do Plenário da CPEE, entre a 22ª e a 7.ª reunião do Triénio 202/205, de acordo com o seguinte Calendário (Fig. ): REUNIÃO DATA LOCAL HORA 22.ª 7/0/202 Sede da CPEE 0h30 23.ª 06/03/202 Sede da CPEE 0h30.ª 0/04/202 Sede da CPEE 0h30 2.ª 3/04/202 Sede da CPEE 0h30 3.ª 8/04/202 Sede da CPEE 0h30 4.ª 22/05/202 Sede da CPEE 0h30 5.ª 0/07/202 Instituto da Segurança Social 0h30 As 4 (quatro) associações que têm assento no Plenário da CPEE, e que nomearam um Vogal da CPEE são as seguintes: a Associação Portuguesa de Consumidores (ACOP), a Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor DECO, a Federação Nacional das Cooperativas de Consumidores, FCRL (FENACOOP) e a União Geral dos Consumidores (UGC). 2 Importa relembrar as 6 (seis) Confederações que têm assento no Plenário da CPEE, tendo nomeado dois representantes como Vogais da CPEE: a Confederação dos Agricultores de Portugal, a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, a CIP - Confederação Empresarial de Portugal, a Confederação do Turismo Português, a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses Intersindical e a União Geral de Trabalhadores. 8/49

9 6.ª 8/09/202 Sede da CPEE 0h30 7.ª 20//202 Autoridade Tributária e Aduaneira do Ministério das Finanças 0h30 Fig. Calendário das reuniões de Plenário da CPEE entre 0/0/202-3/2/202. As ordens de trabalho das reuniões do Plenário da CPEE podem ser consultadas no sítio da CPEE - Entre de Janeiro de 202 e 3 de Dezembro de 202, o Plenário da CPEE tomou 9 deliberações, constantes das atas n.º s 22 a 7 do Triénio 202/ GRUPO DE GESTÃO A CPEE é ainda composta por um outro órgão deliberativo que reúne semanalmente - o Grupo de Gestão - que integra cinco membros: o Presidente da CPEE, o Presidente do Colégio de Especialidade dos Agentes de Execução e mais três membros escolhidos pelo Presidente e votados favoravelmente pelos Membros do Plenário, que exercem funções em exclusividade. O Grupo de Gestão é competente para: a) Fiscalizar os Agentes de Execução; b) Instruir processos disciplinares; c) Aplicar as respetivas penas disciplinares; d) Decidir questões relacionadas com impedimentos, escusas e suspeições de agentes de execução. Entre Janeiro e Dezembro de 202 exerceram mandato enquanto Membros do Grupo de Gestão da CPEE: a) A Presidente da Comissão, Mestre Paula Meira Lourenço (desde 3/03/2009 até 3/04/202); b) O Presidente da Comissão, Hugo Lourenço (desde 8/04/202); c) O Presidente do Colégio de Especialidade dos Agentes de Execução, o Dr. Carlos Matos (desde 06/0/202); d) Os três Membros escolhidos pela Presidente da CPEE e votados favoravelmente pelo Plenário da CPEE, a saber:.) a Dra. Ana Luísa Rodrigues (de 25/06/2009 até 25/06/202) e a 9/49

10 Dra. Rita Fernandes desde (25/06/202) 2.) a Dra. Inês Caeiros (desde 25//2009); 3.) a Dra. Ana Cabral (desde 20/07/20). Entre de Janeiro de 202 e 3 de Dezembro de 202, realizaram-se 44 reuniões do Grupo de Gestão da CPEE, entre a 09ª e a 32ª reunião do Triénio 202/205. Durante o mesmo período, a CPEE reuniu em Grupo de Gestão 44 (quarenta e quatro) vezes, de acordo com o seguinte Calendário (Fig. 2): REUNIÃO DATA LOCAL HORA 09.ª 2/0/202 Sede da CPEE 0h30 0.ª 9/0/202 Sede da CPEE 0h30.ª 26/0/202 Sede da CPEE 0h30 2.ª 03/02/202 Sede da CPEE 0h30 3.ª 09/02/202 Sede da CPEE 0h30 4.ª 6/02/202 Sede da CPEE 0h30 5.ª 23/02/202 Sede da CPEE 0h30 6.ª 0/03/202 Sede da CPEE 0h30 7.ª 5/03/202 Sede da CPEE 0h30 8.ª 22/03/202 Sede da CPEE 0h30 9.ª 05/04/202 Sede da CPEE 0h00 20.ª 2/04/202 Sede da CPEE 0h30.ª Reunião Triénio 202/203 9/04/202 Sede da CPEE 0h30 2.ª Reunião Triénio 202/203 26/04/202 Sede da CPEE 0h30 3.ª Reunião Triénio 202/203 03/05/202 Sede da CPEE 0h30 4.ª Reunião Triénio 202/203 0/05/202 Sede da CPEE 0h30 5.ª Reunião Triénio 202/203 7/05/202 Sede da CPEE 0h30 6.ª Reunião Triénio 202/203 24/05/202 Sede da CPEE 0h30 7.ª Reunião Triénio 202/203 3/05/202 Sede da CPEE 0h30 8.ª Reunião Triénio 202/203 06/06/202 Sede da CPEE 0h30 9.ª Reunião Triénio 202/203 4/06/202 Sede da CPEE 0h30 0.ª Reunião Triénio 202/203 2/06/202 Sede da CPEE 0h30.ª Reunião Triénio 202/203 28/06/202 Sede da CPEE 0h30 2.ª Reunião Triénio 202/203 05/07/202 Sede da CPEE 0h30 3.ª Reunião Triénio 202/203 2/07/202 Sede da CPEE 0h30 4.ª Reunião Triénio 202/203 9/07/202 Sede da CPEE 9h30 5.ª Reunião Triénio 202/203 26/07/202 Sede da CPEE 0h30 6.ª Reunião Triénio 202/203 03/08/202 Sede da CPEE 0h30 7.ª Reunião Triénio 202/203 6/08/202 Sede da CPEE 0h30 8.ª Reunião Triénio 202/203 06/09/202 Sede da CPEE 0h30 0/49

11 9.ª Reunião Triénio 202/203 3/09/202 Sede da CPEE 0h30 20.ª Reunião Triénio 202/203 20/09/202 Sede da CPEE 0h30 2.ª Reunião Triénio 202/203 28/09/202 Sede da CPEE 0h30 22.ª Reunião Triénio 202/203 02/0/202 Sede da CPEE 0h30 23.ª Reunião Triénio 202/203 /0/202 Sede da CPEE 0h30 24.ª Reunião Triénio 202/203 8/0/202 Sede da CPEE 0h30 25.ª Reunião Triénio 202/203 25/0/202 Sede da CPEE 0h30 26.ª Reunião Triénio 202/203 08//202 Sede da CPEE 0h30 27.ª Reunião Triénio 202/203 5//202 Sede da CPEE 0h30 28.ª Reunião Triénio 202/203 22//202 Sede da CPEE 0h30 29.ª Reunião Triénio 202/203 29//202 Sede da CPEE 0h30 30.ª Reunião Triénio 202/203 06/2/202 Sede da CPEE 0h30 3.ª Reunião Triénio 202/203 3/2/202 Sede da CPEE 0h30 32.ª Reunião Triénio 202/203 20/2/202 Sede da CPEE 0h30 Fig. 2 Calendário das reuniões de Grupo de Gestão da CPEE entre 0/0/202 3/2/202 As ordens de trabalho das reuniões do Grupo de Gestão podem ser consultadas no sítio da CPEE através de Relativamente às deliberações, o Grupo de Gestão da CPEE tomou 768 deliberações, constantes das atas n.º s 09/202 a 32 do Triénio 202/ FINANCIAMENTO O financiamento da CPEE é assegurado pela Secretaria-Geral do Ministério da Justiça e pela Câmara dos Solicitadores, nos termos do disposto no n.º 3 do artigo 27.º do Estatuto da Câmara dos Solicitadores e do Decreto-Lei n.º 65/2009, de 22 de Julho. Esclarece o n.º 3 do artigo 27.º do Estatuto da Câmara dos Solicitadores que o saldo remanescente da caixa de compensações é utilizado, nomeadamente, no apoio logístico da Comissão para a Eficácia das Execuções. Por sua vez, o Decreto-Lei n.º 65/2009, de 22 de Julho vem regular os termos em que são repartidos os encargos financeiros com o funcionamento da CPEE entre a Secretaria-Geral do Ministério da Justiça e a Câmara dos Solicitadores, que resumidamente, podem ser definidos da seguinte forma (Fig. 3): /49

12 Encargos a Suportar Entidade Responsável Previsão Legal Remuneração da Presidente e dos 3 Membros do Grupo de Gestão Pagamento das Senhas de Presença dos membros do Plenário Pagamento de assessoria técnica do Grupo de Gestão da CPEE Secretaria-Geral do Ministério da Justiça Secretaria-Geral do Ministério da Justiça Secretaria-Geral do Ministério da Justiça Alínea a) do artigo 2.º do Decreto- Lei n.º 65/2009, de 22 de Julho Alínea b) do artigo 2.º do Decreto- Lei n.º 65/2009, de 22 de Julho Alínea c) do artigo 2.º do Decreto- Lei n.º 65/2009, de 22 de Julho Pagamento da Entidade Externa responsável pela seleção dos candidatos e avaliação final Secretaria-Geral do Ministério da Alínea d) do artigo 2.º do Decreto- Lei n.º 65/2009, de 22 de Julho dos Agentes de Execução Estagiários até 400 UC Justiça Encargos com as aplicações informáticas Alínea a) do artigo 3.º do Decretonecessárias à tramitação eletrónica e ao Lei n.º 65/2009, de 22 de Julho Câmara dos Solicitadores tratamento estatístico dos processos disciplinares Encargos com as fiscalizações Câmara dos Solicitadores Alínea b) do artigo 3.º do Decreto- Lei n.º 65/2009, de 22 de Julho Encargos com o secretariado Câmara dos Solicitadores Alínea c) do artigo 3.º do Decreto- Lei n.º 65/2009, de 22 de Julho Encargos com as despesas de funcionamento Câmara dos Solicitadores Alínea d) do artigo 3.º do Decreto- Lei n.º 65/2009, de 22 de Julho Encargos com a sede da CPEE Câmara dos Solicitadores Alínea e) do artigo 3.º do Decreto- Lei n.º 65/2009, de 22 de Julho Encargos com material informativo e de Alínea f) do artigo 3.º do Decreto- Câmara dos Solicitadores divulgação Lei n.º 65/2009, de 22 de Julho Atribuição de um fundo de maneio à CPEE, no valor máximo de 5000 anuais que se Câmara dos Solicitadores Alínea g) do artigo 3.º do Decreto- Lei n.º 65/2009, de 22 de Julho destina a suportar despesas ocasionais Fig. 3 Repartição dos encargos financeiros pelas entidades financiadoras da CPEE 2/49

13 6. INFRAESTRUTURAS Em Agosto de 202 a CPEE sediou-se em novas instalações localizadas na Rua Dona Estefânia, n.º 7, 3.º Direito, em Lisboa, mais adequadas ao número de novos colaboradores que iniciaram as suas funções na CPEE durante o ano de 22. No entanto, considera-se que, ainda que a nova sede da CPEE seja mais adequada ao número de colaboradores que aí exercem funções, a CPEE ainda não está totalmente dotada das infraestruturas necessárias ao seu regular funcionamento, designadamente, infraestruturas de comunicação. Prevê-se, no futuro, que as condições necessárias para melhorar o funcionamento logístico da CPEE, sejam adequadas ao progressivo reforço de meios humanos se venham a verificar. 7. DIPLOMAS RELEVANTES NA ATIVIDADE DA CPEE DESIGNAÇÃO ARTIGOS/DIPLOMAS Código de Processo Civil Artigos 80.º º Estatuto da Câmara dos Solicitadores Artigos 69.º - B - 69.º - F; Artigos 6.º - 85.º Aspetos relativos ao funcionamento da CPEE, nomeadamente a repartição de encargos financeiros Medidas extraordinárias de combate à pendência processual na ação executiva Acesso da CPEE ao SISAAE e ao CITIUS Aspetos específicos das ações executivas, nomeadamente a substituição e destituição do Agente de Execução Decreto-Lei n.º 65/2009, de 22 de Julho Decreto-lei n.º 4/203, de de Janeiro Portaria n.º 2/202, de 2 de Janeiro Portaria n.º 33-B/2009, de 30 de Março Regulamento do Estágio de Agentes de Execução Regulamento n.º 275/20 Regulamento de fiscalização e de funcionamento das comissões de fiscalização de solicitadores de execução Regulamento n.º 76/2006. Fig. 4 Diplomas relevantes na atividade da CPEE 3/49

14 PARTE III SÍNTESE DA ATIVIDADE DA CPEE DADOS ESTATÍSTICOS E SUA ANÁLISE 8. COMPETÊNCIAS EXERCIDAS PELO PLENÁRIO 8.. PEDIDOS DE SUSPENSÃO DE ACEITAR NOVOS PROCESSOS No âmbito da sua competência legal para decidir pedidos de suspensão de aceitar novos processos (cfr. n.º do artigo 22.º e alínea c) do n.º do artigo 69.º-F do ECS), o Plenário da CPEE recebeu, no ano de 202, 24 pedidos de suspensão de receber novos processos, comparativamente com 38 pedidos apresentados em 20, conforme consta da figura 5. Constata-se, portanto, que em 202 a CPEE recebeu menos 4 pedidos de suspensão de receber novos processos, por comparação ao ano de FIG. 5 N.º DE PEDIDOS DE SUSPENSÃO DE ACEITAR NOVOS PROCESSOS EM 202 FONTE: CPEE Dos 24 pedidos de suspensão de aceitar novos processos foram deferidos 23 pedidos e apenas pedido foi objeto de deferimento parcial, ou seja, neste último caso não foi concedido ao Agente de Execução a totalidade do prazo requerido para a suspensão de aceitar novos processos (Fig. 6). À semelhança do ano de 20 nenhum pedido de suspensão de aceitar novos processos foi objeto de indeferimento em /49

15 Deferimento Deferimento Parcial FIG. 6 TIPO DE DECISÕES FONTE: CPEE FIG. 7 FUNDAMENTOS INVOCADOS COMO PRINCIPAL RAZÃO FONTE: CPEE 2 0 Ainda quanto aos pedidos de suspensão de aceitar novos processos, importa referir quais os principais ACUMULAÇÃO DE MOTIVOS DE PROCESSOS ORDEM PESSOAL CESSAÇÃO DE FUNÇÕES FÉRIAS MOTIVOS DE SAÚDE ORGANIZAÇÃO DO ESCRITÓRIO fundamentos invocados pelos agentes de execução para a apresentação do pedido à CPEE. OUTROS Assim, como se poderá verificar na Figura 7, em 202, e no âmbito do exercício desta competência legal, conclui-se que a principal razão apresentada pelos Agentes de Execução que justificam os pedidos de suspensão de aceitar novos processos é o gozo de férias, que é invocada como fundamento em 2 situações, à semelhança do que sucedeu em 20, em 20 situações. 5/49

16 Por sua vez, verifica-se que como segundo principal fundamento são apresentados os motivos de saúde e a cessação de funções como agente de execução. À semelhança do que se constatou durante os três primeiros anos de atividade da CPEE, tendencialmente os Agentes de Execução que pretendem voluntariamente cessar funções enquanto tal continuam a solicitar à CPEE a suspensão de aceitar novos processos, com vista a salvaguardar o encerramento do escritório sem que se encontrem pendentes processos judiciais. De destacar ainda o decréscimo em 202, comparativamente ao ano de 20, de situações em que se invoca como principal fundamento para o pedido de suspensão de aceitar novos processos a acumulação de processos. Note-se que os principais fundamentos respeitam a vicissitudes habituais da vida pessoal e profissional da população ativa. Conclui-se ainda que, comparativamente aos 3 anos de atividade da CPEE, os principais fundamentos invocados pelos agentes de execução se mantêm em PARECERES QUANTO À REINSCRIÇÃO COMO AGENTE DE EXECUÇÃO Relativamente aos pedidos de emissão de parecer em relação à reinscrição enquanto Agente de Execução o Plenário da CPEE é competente para a emissão do referido parecer, ao abrigo do disposto na alínea f) do n.º do artigo 7.º conjugado com a alínea c) do n.º do artigo 69.º-F do ECS), em 202 foram apresentados 4 pedidos de reinscrição, tendo sido emitidos 3 pareceres de reinscrição de Agentes de Execução pela CPEE (cfr. Figura 8). Como diligências preparatórias à emissão de parecer, destacam-se as seguintes: a) Obtenção de informação sobre sanções aplicadas ao requerente na qualidade de solicitador e/ou agente de execução; b) Obtenção de informação sobre existência de processos disciplinares pendentes contra o requerente; c) Informação oficial da data da cessação de funções; d) Relatório ou certidão emitida pelo competente Conselho Regional da Câmara dos Solicitadores relativa ao procedimento de substituição em consequência da cessação de funções. 6/49

17 FIG. 8 N.º DE PARECERES EMITIDOS FONTE: CPEE Na data de aprovação do presente relatório, (um) pedido de reinscrição como Agente de Execução encontra-se pendente de deliberação pelo Plenário da CPEE. Verifica-se que comparativamente ao ano de 20, onde foram emitidos 8 pareceres de reinscrição, houve uma diminuição dos pedidos de reinscrição apresentados em Parecer Favorável Parecer Não Favorável Pendente FIG. 9 TIPO DE DECISÕES FONTE: CPEE 7/49

18 Dos 4 pedidos de reinscrição apresentados, foram emitidos 2 pareceres favoráveis, parecer não favorável, estando pendente um pedido de parecer de reinscrição de Agente de Execução (Fig. 9). Dos dados apresentados é possível concluir que o uso do instrumento da reinscrição enquanto Agente de Execução é residual ESTÁGIO DE AGENTES DE EXECUÇÃO No ano de 202 decorreu parte do 2.º estágio de Agentes de Execução e iniciou-se o 3.º estágio de Agentes de Execução. Importa pois resumir as principais informações respeitantes aos dois procedimentos. Relativamente ao 2.º Estágio de Agentes de Execução, a CPEE monitorizou a execução do contrato, relativamente às fases de acesso e de avaliação final do trabalho desenvolvido pelo agente de execução estagiário do 2.º estágio de agentes de execução, sendo possível destacar a seguinte informação: a) O exame nacional de acesso ao 2.º estágio, da responsabilidade da FDLUCP teve lugar em Janeiro de 20 - Inscrição de 985 candidatos; b) A sessão solene de abertura do 2.º estágio de Agentes de Execução decorreu no dia 26/03/20. c) Entre Março de 20 e Janeiro de 202 decorreu o 2.º Estágio de Agentes de Execução dos 226 candidatos admitidos, da responsabilidade da Câmara dos Solicitadores. d) O final do estágio foi fixado pela CS para o dia 26/03/202; e) Após o estágio a avaliação final dos Agentes de Execução estagiários a cargo da Faculdade de Direito de Lisboa da Universidade Católica Portuguesa realizou-se em 25/04/202. Relativamente ao 3.º Estágio de Agentes de Execução, em 7/05/20, o Plenário da CPEE definiu o número de candidatos a admitir no 3.º estágio de agente de execução: 250, com base num estudo apresentado pela DGPJ, intitulado "Análise sobre o dimensionamento do número de admissões ao curso de estágio", no qual se concluiu que "(n)ão existem, por enquanto, evidências que conduzam à alteração do objectivo a 3 anos anteriormente estabelecido (com admissão de 300 candidatos a estágio nos dois primeiros anos e de 250 no terceiro)." - (Deliberação n.º 7/20, de 7/05/202). Na sequência das Deliberações n.º 23 a 25/20, 9/07/20, o Plenário da CPEE para cumprimento do disposto nos termos do artigo 69.º-B do ECS, conjugado com a alínea d) do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 65/2009, de 22 de Julho, a CPEE propôs à SGMJ, na qualidade de Entidade Adjudicante: i) a abertura de 8/49

19 procedimento de contratação pública por ajuste directo; ii) o convite à apresentação de propostas no âmbito do procedimento de contratação pública, de 5 entidades (a Faculdade de Direito da Universidade Clássica de Lisboa; a Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa; a Faculdade de Direito da Universidade do Porto; a Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra; a Escola de Direito da Universidade do Minho); iii) o caderno de encargos, onde consta mencionado que a adjudicação seria feita segundo o critério do mais baixo preço. O procedimento de ajuste direto decorreu de acordo com o estabelecido nas disposições legais aplicáveis, sob o número da SGMJ 7/DAC/CPEE/20. No âmbito do referido procedimento, as 5 Universidades selecionadas pela CPEEP foram convidadas a apresentar propostas até ao dia 25/2/20, tendo a Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa (FDUNL) apresentado a sua proposta em 23/2/20, a qual foi objeto de análise por parte da CPEE, que reputou não existirem quaisquer esclarecimentos adicionais, nem melhoramentos a serem prestados e/ ou efetuados ao abrigo do n.º 2 do artigo 25.º do Decreto-Lei n.º 8/2008, de 29 de Janeiro, na medida em que estava de acordo com o preceituado no Caderno de Encargos incluso no procedimento aberto pela SGMJ, o qual havia sido aprovado pela CPEEP na sua reunião de 9/07/20, com as alterações ao preço base previstas na lei. Assim, ao abrigo da Deliberação n.º 4/202, de 7 de Janeiro, o Plenário da CPEE escolheu e designou a Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa como a nova entidade externa e independente, nos termos da alínea c) do artigo 69.º-C do ECS, deliberação que foi comunicada à SGMJ, na qualidade de órgão competente para a decisão de contratar, tendo o contrato sido celebrado entre a SGMJ e a FDUNL no dia 23/02/202. Durante o 3.º estágio de Agentes de Execução, destacam-se as seguintes informações: a) O exame nacional de acesso ao 3.º estágio, da responsabilidade da FDUNL teve lugar em Abril de Inscrição de 679 candidatos; b) Após aprovação no exame de acesso, inscreveram-se para o estágio de Agente de Execução 204 candidatos ( solicitadores e 93 advogados); c) A sessão solene de abertura do 3.º estágio de Agentes de Execução decorreu no dia 9/06/202; d) Desde Setembro 202 que se encontra a decorrer o 3.º Estágio de Agentes de Execução dos candidatos admitidos, da responsabilidade da Câmara dos Solicitadores. 9/49

20 e) O final do estágio foi fixado pela CS para o dia 4/07/ COMPETÊNCIAS EXERCIDAS PELO GRUPO DE GESTÃO 9.. IMPEDIMENTOS, ESCUSAS E SUSPEIÇÕES Em 202 a CPEE recebeu 23 pedidos referentes à apreciação de impedimentos, escusas e suspeições de agentes de execução, verificando-se um aumento face aos 20 pedidos apresentados em 20. Os 23 pedidos apresentados à CPEE dizem respeito a: a) 9 Pedidos de apreciação de impedimentos; b) 4 pedidos de escusa. Verifica-se que em 202 houve uma diminuição dos pedidos de apreciação de impedimentos e um aumento dos pedidos de escusas, comparativamente ao ano de 20, não tendo sido apresentada para apreciação nenhuma situação de suspeição Impedimentos Escusas Suspeições FIG. 0 TIPO DE PEDIDOS FONTE: CPEE 20/49

21 Outros Representação Judicial de uma das partes há mais de 2 anos Participação na obtenção do título executivo Incompatibilidade com o Exequente ou com o seu Mandatário Ameaças e Coação Grave Relação Profissional com uma das partes Quebra de Confiança Relação Familiar com uma das partes Relação Familiar/Pessoal com mandatário judicial Relação pessoal/amizade com uma das partes FIG. FUNDAMENTOS INVOCADOS FONTE: CPEE Relativamente aos motivos invocados pelos Agentes de Execução que fundamentam os pedidos de apreciação de incompatibilidades e de escusas, destaca-se como principal fundamento a incompatibilidade com o Exequente ou com o seu Mandatário à semelhança do ano de 20 - Fig.. Estas situações foram frequentemente analisadas e decididas através da aplicação subsidiária aos Agentes de Execução dos impedimentos gerais inerentes à profissão de solicitador e de advogado (cfr. n.º 4 do artigo 2.º do ECS). Destaca-se ainda que, em 202, em 4 pedidos de apreciação de impedimentos e escusas foram invocados como fundamento a representação judicial de uma das partes há mais de 2 anos e em 3 pedidos invocou-se a participação do Agente de Execução na obtenção do título executivo, nomeadamente por se enquadrarem no âmbito do NRAU (Novo Regime de Arrendamento Urbano). 2/49

22 Deferimento 5 Indeferimento FIG. 2 TIPO DE DECISÕES FONTE: CPEE Relativamente às decisões tomadas pelo Grupo de Gestão da CPEE quanto aos pedidos de verificação de situações de impedimentos, suspeições e escusas constata-se da análise da Figura 2 que 9 pedidos foram objecto de declaração de impedimento legal e de escusa e apenas 4 pedidos foram objeto de indeferimento. 22/49

23 9.2. PARTICIPAÇÕES - RECUPERAÇÃO DA PENDÊNCIA DE PARTICIPAÇÕES NA CPEE No ano de arranque da Comissão para a Eficácia das Execuções (CPEE) 2009, deram entrada nesta Comissão apenas 7 participações. Contudo, nos anos subsequentes registou-se um aumento exponencial de participações que não foi acompanhado do reforço de pessoal capaz de dar tratamento interno às mesmas. Apesar de grande parte das participações se relacionarem com matérias relativamente às quais a CPEE não está legalmente habilitada para se pronunciar, como sejam reclamações de notas de honorários e a prestação de serviços de consulta jurídica, não foi possível dar resposta, em tempo útil, às participações recentes, nem recuperar a pendência que se acumulou dos anos transatos. Assim, manifestado, em reunião de Plenário de 8 de Setembro, pelo vogal designado pelo Ministério Finanças, alguma preocupação no que concerne à pendência de participações na Comissão sem tratamento, a CPEE desenvolveu diligências no sentido de constituir uma brigada de agentes de execução fiscalizadores que ficariam afetos à missão de recuperação da pendência de participações, conforme consta do plano de recuperação da pendência de participações constante do documento anexo. Estes profissionais foram escolhidos do universo de agentes de execução recrutados no âmbito do procedimento de seleção de agentes de execução fiscalizadores, provindos de várias profissões jurídicas, como advogados, solicitadores e oficiais de justiça, e que a CPEE considerou possuírem o perfil adequado para se dedicarem à tarefa de recuperação da pendência processual. Ora, o modelo de recuperação das pendências de participações, implementado desde Outubro de 202, compreende algumas limitações, porquanto se alicerça na colaboração de profissionais que exercem atividade como agentes de execução, não se encontrando exclusivamente em funções na CPEE, pelo que o seu acesso à informação processual e do Agente de Execução visado foi limitado, não tendo sido possível, no ano de 202, a consulta ao SISAAE como instrumento auxiliar na análise de participações. Assim, entre Outubro e Dezembro de 202 ficaram afetos à tarefa de recuperação da pendência processual da CPEE dois agentes de execução, cujo trabalho consistiu, no essencial, na resolução dos problemas participados, recorrendo ao contacto telefónico e na verificação de indícios de ilícito disciplinar. Isto é, a sua atividade foi orientada por princípios de eficácia, procurando resolver os diferendos constantes da 23/49

24 participação, e de legalidade, propondo a instauração de processo disciplinar quando constatada a violação de regras processuais e/ou deontológicas. A constituição destas brigadas representou o início do processo de implementação do modelo de controlo da CPEE, que prevê, no âmbito da fiscalização interna, a afetação de recursos humanos à análise de participações, exploração do sistema informático, avaliação do risco e preparação de ações de fiscalização externa. Por outro lado, a partir do mês de Junho a CPEE passou a contar com a colaboração, a tempo integral, de duas técnicas juristas cujo trabalho se concentrou na análise de participações. Assim, apenas com o reforço de recursos humanos foi possível à CPEE dar uma resposta mais eficaz às participações que diariamente deram entrada no ano de 202, em número superior ao ano de 20 em 6%, o que representou um aumento de 77 % das participações analisadas em relação ao ano de FIG. 3 PARTICIPAÇÕES RECEBIDAS PELA CPEE FONTE: CPEE 24/49

25 Total Analisadas Por analisar FIG. 4 TRATAMENTO DE PARTICIPAÇÕES RECEBIDAS PELA CPEE FONTE: CPEE Inversamente ao verificado no ano de 20, no ano de 202 a apreciação liminar das participações resultou na instauração de mais processos disciplinares do que decisões de arquivamento. Por outro lado, apesar deste aumento de participações analisadas no ano de 202, ficaram ainda a aguardar deliberação do Grupo de Gestão da CPEE (instauração de processo disciplinar ou arquivamento= 52 participações. 25/49

26 Arq. PD Em GG FIG. 5 TRATAMENTO DE PARTICIPAÇÕES RECEBIDAS PELA CPEE FONTE: CPEE No que respeita ao tipo de participante, constata-se que o Tribunal continua a ser o maior participante da CPEE, apesar de o mandatário do exequente assumir em 202 a posição de segundo maior participante, em relação ao executado. 26/49

27 Tribunal Executado Mandatário Exequente Exequente AE Terceiro Mandatário Executado 20 5 MP FIG. 6 TIPO DE PARTICIPANTES FONTE: CPEE 9.3. PROCESSOS DISCIPLINARES Relativamente ao exercício da competência disciplinar pela CPEE, constata-se da análise da Figura 7 que continua a haver um aumento exponencial do número de processos disciplinares instaurados pela CPEE desde 2009 (data de início da atividade da CPEE) e 202, o Grupo de Gestão da CPEE, tendo sido decidido instaurar 266 Processos Disciplinares: 53 processos disciplinares entre 2009 e 202, sendo que só durante todo o ano de 202 foram instaurados 255 Processos Disciplinares. 27/49

28 FIG. 7 EVOLUÇÃO DE INSTAURAÇÃO DE PROCESSOS DISCIPLINARES DESDE 2009 FONTE: CPEE Da análise da Figura 8 é possível verificar o total e o tipo de decisões da CPEE aplicadas no âmbito do exercício da sua competência disciplinar ao longo de todo o ano de 202. Nestas decisões incluem-se as decisões que são tomadas ao longo do processo disciplinar (desde o seu início ao seu termo), desde a aplicação de medidas cautelares, como é o caso da suspensão preventiva de funções e/ou o bloqueio de contas-clientes, às decisões da CPEE de acusar um Agente de Execução mediante a elaboração de um despacho de acusação ou de arquivar os factos pelo qual o Agente de Execução venha indiciado. Significa que as decisões aqui em causa não se confundem com as decisões finais de aplicação de penas disciplinares, que serão analisadas mais adiante (cfr. Figura 23) Assim, conclui-se que durante todo o ano de 202 existiu uma especial atenção em dar prosseguimento aos processos disciplinares em curso na CPEE, quer seja com a elaboração de despachos de acusação (9), quer a conclusão dos mesmos, por via da aplicação de pena (3), ou por via do arquivamento (3) e do arquivamento parcial (3). Tais resultados são o resultado inequívoco do reforço de recursos humanos da CPEE diretamente aplicados à área da disciplina da CPEE, que além do membro do Grupo de Gestão da CPEE, dedicado praticamente em exclusividade a esta área, conta com o recrutamento de 3 estagiários (2 em Dezembro de 202 e em Fevereiro de 203) e bem assim a assessoria técnica de um escritório de advogados, desde Novembro de /49

29 Já no que às medidas cautelares mais aplicadas pela CPEE diz respeito, continua a ser a suspensão preventiva do exercício de funções de Agente de Execução (aplicada em 5 casos) a par da medida do bloqueio a débito de contas-clientes tituladas pelos Agentes de Execução (aplicada em 5 casos), sendo que estas duas medidas são, por regra, aplicadas nos mesmos casos, pelo que se complementam DESPACHO DE ACUSAÇÃO APLICAÇÃO DE PENA SUSPENSÃO PREVENTIVA BLOQUEIO DE CONTAS-CLIENTE DESTITUIÇÃO ARQUIVAMENTO ARQUIVAMENTO PARCIAL FIG. 8 DECISÕES DA CPEE NO ÂMBITO DA AÇÃO DISCIPLINAR EM 202 FONTE: CPEE À semelhança do que já sucedia no 3.º ano de atividade as medidas cautelares de suspensão preventiva e de bloqueio das contas-clientes são as medidas mais aplicadas no âmbito de processos disciplinares, conforme se poderá verificar pela Figura n.º 9. 29/49

30 SUSPENSÃO PREVENTIVA BLOQUEIO DE CONTAS CLIENTES APLICAÇÃO DE PENA SUSPENSÃO DE ACEITAÇÃO DE NOVOS PROCESSOS POR 60 DIAS ARQUIVAMENTO PARCIAL DESTITUIÇÃO DESPACHO DE ACUSAÇÃO FIG. 9 - DECISÕES DA CPEE NO ÂMBITO DA ACÇÃO DISCIPLINAR EM 20 3 FONTE: CPEE Relativamente à caracterização dos participantes mais frequentes em relação aos processos disciplinares instaurados, conclui-se que houve uma alteração face ao 3.º ano de atividade da CPEE, uma vez que em 202 o Participante mais frequente é o Tribunal, representando 3 dos casos dos Processos Disciplinares instaurados, e já não a CS (cfr. Figura 20), como aliás, já resultava do 2.º ano de atividade da CPEE. Esta alteração pode justificar-se em parte pelo facto de a atividade da CPEE ser cada vez mais conhecida junto dos Tribunais, permitindo assim que as participações relativas a Agentes de Execução sejam diretamente recebidas na CPEE e não apenas via CS, nomeadamente através das respetivas Secções Regionais Deontológicas. 3 Conforme dados publicados no 3.º Relatório Anual de Atividades da CPEE (0/03/20 a 06/03/202) 30/49

31 TRIBUNAL EXEQUENTE EXECUTADO FISCALIZAÇÃO MANDATÁRIO DO EXEQUENTE AGENTE DE EXECUÇÃO MANDATÁRIO DO EXECUTADO CÂMARA DOS SOLICITADORES TERCEIRO FIG RELAÇÃO ENTRE O TIPO DE PARTICIPANTE E OS PROCESSOS DISCIPLINARES INSTAURADOS EM 202 FONTE: CPEE No que diz respeito ao tipo de infrações mais frequentes que estão indiciadas nos processos disciplinares instaurados pela CPEE, conclui-se pela análise da Figura 2 que as principais infrações indiciadas são as seguintes: a) Violação do dever de diligência e dos deveres deontológicos e disposições legais aplicáveis 23; b) Usar meios ilegais no exercício de funções 22; c) Não presta os esclarecimentos solicitados pelo Tribunal 4; d) Não presta os esclarecimentos solicitados pelas partes 9; e) Não entrega prontamente as quantias 7; f) Falta de provisão ou indícios de irregularidades nas contas-clientes 5; Verifica-se assim que em 202 os principais indícios existentes nos processos disciplinares instaurados CPEE recaem sobre a violação do dever de diligência e zelo e de deveres deontológicos e disposições legais e regulamentares aplicáveis (23 situações), imediatamente seguida do uso de meios ilegais no exercício das suas funções (22). 3/49

32 Significa, portanto, que em 202 os principais indícios que deram origem a instauração de processos disciplinares se relacionam não só com a violação de deveres de diligência e deontológicos mas também com o cumprimento da legalidade no exercício de funções, a prestação de informações solicitadas quer pelo Tribunal, quer pelas partes, sem esquecer a organização e regularidade de contas-clientes tituladas por Agentes de Execução, o que denota também uma especial atenção da CPEE na atuação imediata e na análise e fiscalização destas situações. Não submete a decisão do Juiz Recusa, sem fundamento, do execício das suas funções Não disponibiliza suportes documentais e informaticos das contasclientes Prejudica dolosamente o executado Não aplica devidamente as quantias e coisas que lhe estão confiadas Pratica actos próprios da sua qualidade de agente de execução sem que para tal tenha sido designado Impede a fiscalização Não presta contas da actividade realizada Não regista informaticamente todos os movimentos das contas-clientes no âmbito de cada processo Não cumpre ou executa as decisões do Juiz Não corrige as irregularidades verificadas na sua conta-cliente Não pratica as tarifas aprovadas por portaria Falta de provisão ou indícios de irregularidade nas contas-clientes 5 5 Não entrega prontamente as quantias 7 Não presta os esclarecimentos solicitados pela partes 9 Não presta os esclarecimentos que lhe são solicitados pelo Tribunal 4 Usa meios ilegais no exercício das suas funções Viola o dever de diligência, deveres deontológicos, disposições legais e regulamentos FIG. 2 - RELAÇÃO ENTRE AS INFRAÇÕES DISCIPLINARES IMPUTADAS, OS DEVERES INDICIARIAMENTE VIOLADOS E OS PROCESSOS DISCIPLINARES INSTAURADOS NO ANO DE 202 (ENTRE 0/0/202 E 3/2/202) 32/49

33 Prejudicar dolosamente o Executado Não dispõe de duas contas-clientes (Exequente/ Executados) Não arquiva nem conservar os documentos relativos às execuções Não cumpre as notificações previstas artigo 5.º da Portaria n.º 33-B/2009 Não submete a decisão do Juiz Recusa, sem fundamento, do execício das suas funções Contrata ou mantém funcionários sem cumprir o regulamento da CS Prejudica dolosamente o executado Não entrega documentos Usa meios desproporcionais no exercício das suas funções Não tem contabilidade organizada Não emite recibo de acordo com o artigo 6.º da Portaria 33-B Não tem domicilio profissional Não disponibiliza suportes documentais e informaticos das contas-clientes Pratica actos próprios da sua qualidade de agente de execução sem que para Não regista informaticamente todos os movimentos das contas-clientes no Não cumpre o dever de informar, designadamenrte sobre o montante dos seus Não regista actos no SISAAE Não pratica as tarifas aprovadas por portaria Não cumpre ou executa as decisões do Juiz Usa meios ilegais no exercício das suas funções Não presta contas da actividade realizada Execede o âmbito da sua competência Não entrega prontamente as quantias Não presta os esclarecimentos que lhe são solicitados pelo Tribunal Não entrega prontamente as quantias Nãp presta os esclarecimentos solicitados pela partes Não aplica devidamente as quantias e coisas que lhe estão confiadas Por qualquer forma obstrui a fiscalização Impede a fiscalização Não corrige as irregularidades verificadas na sua conta-cliente Falta de provisão ou indícios de irregularidade nas contas-clientes Viola o dever de diligência Não mantém as contas-clientes segundo ECS Viola deveres deontológicos, disposições legais e regulamentos FIG RELAÇÃO ENTRE AS INFRAÇÕES DISCIPLINARES IMPUTADAS, OS DEVERES INDICIARIAMENTE VIOLADOS E OS PROCESSOS DISCIPLINARES INSTAURADOS EM Conforme dados publicados no 3.º Relatório Anual de Atividades da CPEE (0/03/20 a 06/03/202) 33/49

34 No que diz respeito ao tipo de penas disciplinares aplicadas pela CPEE, à semelhança do que sucedeu no 3.º ano de atividade, durante o ano de 202, constata-se da análise da Figura 23 que em 6 dos casos foi aplicada a pena de expulsão e também em 3 dos casos foi aplicada a pena de multa de 500. Significa isto que além de terem findado mais processos disciplinares durante o ano de 202, por referência a qualquer outro ano de atividade da CPEE, tal análise implicou a apreciação de infrações disciplinares mais graves, tendo dado origem à aplicação de 6 das penas disciplinares mais gravosa a pena de expulsão EXPULSÃO ARQUIVAMENTO MULTA DE 500 ARQUIVAMENTO PARCIAL CENSURA SANÇÃO ACESSÓRIA DE PERDA DE HONORÁRIOS SANÇÃO ACESSÓRIA DE PERDA DE RESTITUIÇÃO DE QUANTIAS ADVERTÊNCIA SUSPENSÃO DE ATIVIDADE POR 3 ANOS SUSPENSÃO DE ATIVIDADE POR ANO FIG TIPOLOGIA DE PENAS APLICADAS PELA CPEE FONTE: CPEE 2, ,5 0,5 0 EXPULSÃO SANÇÃO ACESSÓRIA DE RESTITUIÇÃO DE QUANTIAS SANÇÃO ACESSÓRIA DE PERDA DE HONORÁRIOS MULTA SUSPENSÃO DE ACTIVIDADE POR 3 ANOS FIG TIPOLOGIA DE PENAS APLICADAS PELA CPEE EM Conforme dados publicados no 3.º Relatório Anual de Atividades da CPEE (0/03/20 a 06/03/202) 34/49

35 Por último, no que diz respeito ao tipo de infrações mais frequentes que estão dadas como provadas nos processos disciplinares tramitados e findos pela CPEE durante todo o ano de 202, conclui-se pela análise da Figura 25 que as principais infrações provadas nos mesmos são as seguintes: a) Violação do dever de diligência e dos deveres deontológicos e disposições legais aplicáveis 0; b) Não presta os esclarecimentos solicitados pelas partes 7; c) Falta de provisão ou indícios de irregularidades nas contas-clientes 7; d) Não corrige irregularidades nas contas-clientes 7; e) Não mantém as contas-clientes segundo o ECS 5; f) Não cumpre ou executa as ordens do juiz 5; g) Não disponibiliza os suportes documentais e informáticos das contas-clientes 5; h) Não aplica devidamente as quantias e coisas que lhe são confiadas 5; Verifica-se assim que no ano de 202 os principais indícios que deram origem a infrações provadas no âmbito de processos disciplinares findos não recaem apenas sobre a violação do dever de diligência e zelo e de deveres deontológicos e disposições legais e regulamentares verificadas (0 situações), mas também na falta de provisão ou indícios de irregularidades nas contas-clientes (7 situações) e respetiva falta de correção de irregularidades (7 situações) e bem assim anão manutenção das contas-clientes segundo o ECS (5 situações) e a falta de cumprimento de ordem do juiz (5 situações). 35/49

36 Não apresenta a cédula ou cartão profissionai no exercíci o da sua actividade Não conserva durante o prazo legal documentos relativos às execuções Não tem contabilidade organizada Não entrega prontamente os objectos Recusa, sem fundamento, do exercício das suas funções Contrata ou mantém funcionários sem cumprir o regulamento da CS Usa meios desproporcionais no exercício das suas funções Não entrega prontamente documentos Pratica actos próprios da sua qualidade de Agente de Execução sem que para tal tenha sido designado Não tem domicílio profissional Não presta os esclarecimentos que lhe são solicitados pelo Tribunal Excedeu o âmbito da sua competência Não pratica as tarifas aprovadas por portaria 3 3 Não entrega prontamente as quantias Usa meios ilegais no exercício das suas funções 4 4 Não aplica devidamente as quantias e coisas que lhe são confiadas Não disponibiliza os suportes documentais e informáticos das contasclientes Não cumpre ou executa as decisões do juiz Não mantém as contas-clientes segundo o ECS Não corrige irregularidades nas suas contas-cliente 6 Falta de provisão ou indícios de irregularidades nas contas-clientes Não presta os esclarecimentos que solicitados pelas partes Viola o dever de diligência, deveres deontológicos, disposições legais e regulamentos FIG INFRAÇÕES DISCIPLINARES PROVADAS NO ÂMBITO DE PROCESSOS DISCIPLINARES FINDOS EM /49

37 9.4. FISCALIZAÇÕES A) RECRUTAMENTO DE AGENTES DE EXECUÇÃO FISCALIZADORES DA CPEE Com o objetivo de imprimir mais regularidade à atividade de fiscalização da CPEE, bem como permitir uma maior distribuição geográfica dos agentes de execução fiscalizadores, a CPEE lançou em 0/07/202 um procedimento para recrutamento de agentes de execução fiscalizadores. Este procedimento compreendeu três fases, a saber: a) Teste escrito (fase eliminatória); b) Ações de formação sobre procedimentos de fiscalização e funcionamento de SISAAE e visitas de acompanhamento ao escritório dos agentes de execução; c) Fiscalização do respetivo escritório por agentes de execução monitores. Este procedimento de seleção foi bastante participado, tendo concorrido 48 agentes de execução, tendo 30 dos quais ficado habilitados a transitar à fase formativa e, potencialmente, ingressar na bolsa de fiscalizadores da CPEE. B) FISCALIZAÇÃO EXTERNA O ano de 202 ficou também marcado por um aumento exponencial das ações de fiscalização externa. Em 20 a CPEE fiscalizou 5 agentes de execução e no ano de 202 a atividade de fiscalização abrangeu 79 agentes de execução, o que representa um incremento, em relação ao ano de 20, de 55% da atividade de fiscalização externa da CPEE. 37/49

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