UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE EVOLUÇÃO DA SEGURIDADE SOCIAL

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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE EVOLUÇÃO DA SEGURIDADE SOCIAL Por: Carmosina Oliveira de Carvalho Orientador Prof.: Denise de Almeida Guimarães Rio de Janeiro 2005

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE EVOLUÇÃO DA SEGURIDADE SOCIAL Apresentação de monografia à Universidade Candido Mendes como condição prévia para a conclusão do Curso de Pós- Graduação Lato Sensu em Direito do Trabalho. Por: Carmosina OliveiradeCarvalho

3 3 AGRADECIMENTOS Ao meu marido Elmir que, nos momentos de desânimo, incentivou-me a continuar, aos funcionários do INSS, que me receberam com tanta gentileza e boa vontade e a Gabriella que me ajudou na formatação.

4 4 DEDICATÓRIA Dedico esta monografia aos meus filhos Elca e Eduardo.

5 5 RESUMO A existência do ser humano implica, por si só, a ocorrência de riscos, sejam eles de ordem biológica, como a invalidez e a morte, sejam econômico-sociais, como o desemprego e a miséria, os quais trazem conseqüências para o próprio indivíduo e para aqueles que dele dependem. As pessoas têm buscado, ao longo do tempo, soluções para minimizar tais riscos, inicialmente através de proteção mútua, depois envolvendo a participação do Estado, através da legislação e da criação de órgãos governamentais voltados para tal proteção. O tema Evolução da Seguridade Social tem como escopo a descrição da origem e das transformações ocorridas com o passar do tempo e ao sabor das mudanças do contexto histórico, principalmente no Brasil, onde se podem entrever aspectos positivos e negativos. Outro objetivo do trabalho é mostrar mudança constante da legislação previdenciária, o que deve levar os profissionais do direito a acompanhá-las com redobrada atenção, mormente os se dedicam a essa área, para que não fiquem defasados. Este trabalho trata da origem e evolução da seguridade social no mundo, desde as primeiras formas de proteção social, ainda que sem a intervenção estatal, até chegar à origem e desenvolvimento da previdência social, até a sua ampliação para seguridade, amparo mais amplo. Dá-se ênfase maior à evolução da seguridade social no Brasil, partindo das primeiras manifestações de proteção, passando pela Lei Eloy Chaves, marco da previdência social no Brasil, descrevendo as várias etapas, até chegar à promulgação da CRFB/88. Aborda-se, ainda, a introdução gradual das normas relativas à seguridade nas Constituições brasileiras, desde a do Império até a que vige no momento, incluindo as modificações introduzidas pelas EC nº 20 e EC nº 41. Finalmente trata-se da seguridade após a CRFB/88, sua legislação básica, as principais leis que a vêm modificando e um resumo do momento atual e das projeções para o futuro.

6 6 METODOLOGIA Foram utilizados os métodos de leitura, interpretação e comparação de livros especializados, legislação pertinente, inclusive os dados constantes na Constituições brasileiras, artigos de revistas e jornais, folhetos, sites da Internet especializados no assunto abordado, bem como contatos diretos com funcionários dos setores de benefícios, comunicação social e biblioteca do INSS, com a finalidade de conhecer alguns aspectos práticos, ter acesso algumas publicações internas e principalmente poder consultar a legislação previdenciária mais antiga, não conseguida através de outros meios.

7 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 8 CAPÍTULO I - Origem e Evolução da Seguridade Social 9 no mundo CAPÍTULO II - Evolução da Seguridade Social no Brasil 16 CAPÍTULO III Constituições Brasileiras e Seguridade 27 Social CAPÍTULO IV Seguridade após a CRFB/88 40 CONCLUSÃO 53 BIBLIOGRAFIA 56 ÍNDICE 58 FOLHA DE AVALIAÇÃO 60

8 8 INTRODUÇÃO Desde as épocas mais remotas, os seres humanos vêm buscando mecanismos de proteção contra a ocorrência de riscos sociais, principalmente os decorrentes da atividade profissional, inicialmente através de associações de mútua assistência, sem a participação do Estado. Com o advento da Revolução Industrial, em que as relações de trabalho se tornaram mais complexas, surgindo a figura do assalariado, que era muito explorado pelos detentores dos meios de produção, além de ficar sujeito aos riscos ocasionados pela máquina e pela longa jornada de trabalho, foram surgindo movimentos de trabalhadores exigindo melhores condições de trabalho. Foi nesse contexto que, para evitar conflitos, o Estado começou a intervir, passando a elaborar leis trabalhistas e previdenciárias. Não foi diferente no Brasil, uma vez que, embora não se negue que durante a Era Vargas a previdência social tenha tido uma grande ampliação, a intenção foi aproximar a massa trabalhadora do governo, afastando-a da influência dos movimentos socialistas. Embora razões políticas e econômicas continuem a determinar algumas modificações no bojo da seguridade, a criação da Organização Internacional do Trabalho e a elaboração da Declaração Universal dos Direitos do Homem vieram a dar-lhe um cunho mais humano, ao incluir em suas recomendações aspectos sociais Na Constituição de 1988, que tem entre seus fundamentos os valores sociais do trabalho e a dignidade da pessoa humana, tanto o trabalho como a seguridade social ganharam uma posição privilegiada em seu texto, como se verificará adiante. Embora as modalidades de seguridade saúde e assistência social sejam enfocadas no decorrer deste trabalho, será dada maior ênfase à previdência social, por ter maior ligação com o direito trabalhista.

9 9 CAPÍTULO I ORIGEM E EVOLUÇÃO DA SEGURIDADE SOCIAL NO MUNDO 1.1 Noções Introdutórias Antes de adentrar no tema Evolução da Previdência Social, faz-se necessário, para que a exposição se torne mais clara, que se faça a conceituação de seguridade social e de previdência social. No Brasil, embora o termo seguridade já tivesse sido utilizado pela doutrina anteriormente, ao referir-se a ações voltadas não só para os contribuintes da Previdência Social, mas àqueles que, mesmo não contribuindo, necessitavam de proteção social, foi a partir da Constituição Federal de 1988 que tal terminologia foi adotada, ao nomear desta forma o Capítulo II do Título VIII da Magna Carta, trazendo no artigo 194: A Seguridade Social compreende um conjunto de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. Pode-se concluir, a partir dessa definição, que a seguridade social é mais abrangente, sendo o gênero do qual a previdência social é espécie, tal como a saúde e a assistência social. Ao proceder-se à leitura do artigo 201 da lei maior, que diz: A Previdência Social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, fica evidente ser a contribuição o elemento que diferencia a previdência das outras duas modalidades de seguridade social, a saúde e a assistência social. Enquanto estas voltam-se para qualquer indivíduo em estado de necessidade, aquela destina-se apenas aos que efetivamente contribuem para o sistema, constituindo-se, portanto, num seguro social.

10 10 Embora a doutrina e o ordenamento jurídico de outros países também se ocupem de tal conceituação, a escolha pelas definições contidas na Carta Magna brasileira proporciona melhor aproximação da nossa realidade Proteção Social na Antigüidade e Idade Média Existem discordâncias, porém a maioria dos autores afirma que as primeiras medidas de proteção social encontram-se em épocas bem remotas, ainda que de forma embrionária. Segundo ENZO CATALDI: 1 Desde épocas recuadas, apareceram, malgrado simples esboços, medidas de assistência e previdência social, tal como ora as denominamos. E, se é verdade que essas medidas, como então instituídas, não logravam fazer prever a adoção do que hoje se rotula de seguridade social, como noção global de proteção ao economicamente débil, não é difícil reconhecer nelas o princípio norteador da solidariedade social, propulsionando o intento de assegurar a esses destinatários a proteção contra certo risco, modo por que se perseguia então, embora de forma gradual e com certo custo, a segurança da vida em sociedade. Textos legais da antigüidade revelam, ainda que de maneira rudimentar, a existência associações com finalidade de auxílio mútuo. Existem nos Códigos de Hamurabi e Manu disposições referentes à concessão de empréstimos às grandes aventuras, principalmente as marítimas. Na Grécia, havia as hetérias, associações profissionais com finalidade mutualista, e em Roma, existiam os colégios, constituídos por pequenos

11 11 produtores e artesãos livres, instituições de caráter assistencial e de ajuda recíproca. Na Idade Média, houve um grande desenvolvimento das associações profissionais. As guildas eram agremiações de proteção mútua formadas por artesãos germânicos, que evoluíram para corporações de ofício, regulamentando o trabalho. Nessa época, a Igreja Católica estimulou a criação de organizações com finalidades mutualistas. Surgiram corporações, confrarias e irmandades de socorro. Para alguns escritores, estaria em tais instituições a origem do seguro social, embora faltassem-lhes a participação estatal e o caráter compulsório. Já no final da Idade Média, algumas atividades profissionais, como os marinheiros, na época das grandes navegações, e os mineiros, passaram a expor os trabalhadores a riscos bem maiores, o que fez com que os empresários passassem a oferecer-lhes uma garantia, sob a forma de seguro privado. Com relação às demais atividades, continuavam os próprios trabalhadores a financiar sua segurança, sob a modalidade de mutualismo. Todas essas formas de proteção, entretanto, davam-se de maneira descomprometida, uma vez que não eram determinadas por normas jurídicas que efetivamente garantissem um direito subjetivo à proteção A Oficialização da assistência O assistencialismo tornou-se oficial em 1601, com a promulgação, na Inglaterra, da Lei dos Pobres (Poor Law), que tornava compulsório o auxílio das paróquias à população carente de sua região, instituindo um tributo a ser arrecadado em cada uma delas. Mais tarde, o controle dos fundos deixou de ser feito de forma descentralizada, e a assistência passou a ser realizada por intermédio das casas 1 Apud Feijó COIMBRA, Direito Previdenciário Brasileiro, p. 1.

12 12 de beneficência (workhouses), o que restringiu o auxílio somente àqueles que, devido a incapacidade ou idade avançada, não tinham condições de trabalhar. Naquela época estávamos, contudo, muito longe da existência de um verdadeiro regime de previdência social que, sob direta responsabilidade do Estado, assegurasse aos beneficiários as prestações que cobrissem os riscos inerentes à sua atividade profissional. 2 Somente dois séculos depois, devido às mudanças ocorridas com o advento da industrialização, surgiriam medidas estatais de proteção social aos trabalhadores Origem da Previdência Social A Revolução Industrial introduziu a relação de emprego moderna, ou seja, o trabalho retribuído por salário, com vínculo de subordinação. Ocorre que tal subordinação, nesse tempo, era total, praticamente um regime de escravidão, uma vez que não existia nenhum tipo de regulamentação quanto às relações de trabalho, muito menos quanto aos riscos decorrentes das atividades desenvolvidas. Diante desse quadro, foram surgindo manifestações dos trabalhadores por melhores condições, levando os governantes a preocupar-se com medidas voltadas para a proteção estatal à classe operária. Foi nesse contexto que, na Alemanha, país cuja industrialização se processava rapidamente, criando ambiente propício para o aparecimento de movimentos socialistas, o chanceler Otto von Bismark elaborou leis criando o seguro social obrigatório: em 1883, a primeira dessas leis instituiu o segurodoença, em 1884 o seguro contra acidentes do trabalho e, em 1889, o seguro- 2 Mozart Victor RUSSOMANO, Curso de Previdência Social, p.7.

13 13 invalidez e o seguro-velhice. Embora haja divergências doutrinárias acerca do pioneirismo de Bismark, CELSO BARROSO LEITE afirma: Não é unânime a aceitação das leis alemães, de iniciativa do chanceler alemão Otto von Bismark, como marco primeiro da previdência social; porém, as raras vozes se perdem no cotejo com a avassaladora maioria dos que assim entendem. 3 Vale observar que o livro do autor supracitado, Um Século de Previdência Social, publicado em 1983, deixa claro sua convicção de que a origem da Previdência Social encontra-se na lei alemã de As medidas de proteção ao trabalhador adotadas pelo governo alemão não foram, no entanto, ditadas por sentimento de solidariedade; a motivação real foi política. O Partido Democrata Social já vinha reivindicando medidas em favor dos trabalhadores, e Bismark antecipou-se às mesmas para garantir a permanência do seu partido, o Conservador, no poder. Não se lhe negue, contudo, a sábia descoberta ainda hoje perfeitamente válida de que voltar as costas às reivindicações populares é um suicídio político. 4 Qualquer que tenha sido a motivação, as medidas adotadas pelo governo alemão deram certo e frutificaram Expansão e Evolução: do Seguro à Seguridade A partir da legislação alemã sobre seguro social, outros países passaram a incluir normas previdenciárias em seu ordenamento jurídico. Em 1891, a Igreja Católica editou a Encíclica Rerum Novarum, do Papa Leão XIII, que pregava a intervenção estatal em favor da classe operária. A partir de 1917, iniciou-se a fase do constitucionalismo social, com a inclusão de direitos sociais nas Constituições. A primeira a trazer dispositivos 3 Celso Barroso LEITE, Um Século de Previdência Social, p Mozat Victor RUSSOMANO, Curso de Previdência Social, p.11.

14 14 relativos ao Seguro Social foi a Constituição Mexicana. Em 1919, foi a vez da Constituição de Weimar, na qual inspirou-se o constitucionalismo brasileiro. O Tratado de Versailles, celebrado ao final da 1ª Grande Guerra, ensejou a criação do Burreau Internacional du Travail, hoje Organização Internacional do Trabalho (OIT), cujas recomendações influenciaram vários Estados a incluir normas trabalhistas e previdenciárias em suas legislações. Nos Estados Unidos, país com tradição de resistência à intervenção estatal, as pressões sociais desencadeadas com a depressão levaram o presidente Roosevelt a implementar programas sociais; instituiu-se o New Deal, política que iria inspirar a doutrina do Welfare State (Estado do Bem-Estar-Social). Em 1935, foi aprovado o Social Security Act, ocasião em que foi usado, pela primeira vez, o termo seguridade. Durante a 2ª Guerra Mundial, o governo inglês encomendou a Sir William Beveridge um trabalho tendo em vista a reconstrução social inglesa. Seus relatórios serviram de base para a universalização dos serviços de saúde e para a reformulação da previdência social, vindo a influir nos sistemas de proteção social de outros países. O Direito Internacional Público, ao trazer, cada vez mais, dispositivos relacionados à Seguridade Social, ensejou a internacionalização da mesma. A Declaração de Filadélfia, aprovada em 1944 pela XXVI Sessão da Conferência Geral da OIT, acentuou a necessidade das nações serem estimuladas a adotar programas de seguridade social. O arcabouço institucional elaborado pelo Direito Internacional Público chegaria, porém, ao seu ápice, com a promulgação da Declaração Universal dos Direitos do Homem, aprovada pelas Nações Unidas em Paris, aos 10 de dezembro de

15 15 948, cujos artigos XXIII e XXV representam a magna expressão da seguridade social 5. A XXXV Conferência Internacional do Trabalho, em 1952, aprovou norma mínima da seguridade social que dispunha, inclusive, sobre a previdência dos trabalhadores rurais. Cada país vem desenvolvendo seus programas de seguridade, atendendo às peculiaridades de sua realidade social. 5 Wagner BALERA, Introdução ao Direito Previdenciário, p. 37.

16 16 CAPÍTULO II EVOLUÇÃO DA SEGURIDADE SOCIAL NO BRASIL 2.1- Primeiras Manifestações de Proteção Social A primeira forma de proteção social no Brasil foi a assistencial, desenvolvida por entidades religiosas, como a Santa Casa de Misericórdia, fundada no século XVI, e as Ordens Terceiras, surgidas no século XVII. Em 1835, foi criada a primeira instituição de seguro privado, o Montepio Geral de Economia dos Servidores do Estado (MONGERAL), tendo surgido posteriormente outras associações de assistência mútua, sem que houvesse uma regulamentação formal. Por outro lado, várias leis, desde o Império, foram voltadas para a proteção aos servidores públicos. Em 1821, um decreto do Príncipe Regente D. Pedro concedia aposentadoria aos mestres e professores aos trinta anos de serviço. Ainda no final do Império, surgiram normas criando caixas de socorros para os trabalhadores de estrada de ferro de propriedade do Estado e regulando o direito à aposentadoria dos empregados dos Correios. No início do Período Republicano, foram promulgados novos decretos concedendo aposentadorias para funcionários públicos, como os da Imprensa Nacional e do Arsenal de Marinha. O peculiar em relação a tais aposentadorias é que não se poderia considerá-las como verdadeiramente pertencentes a um regime previdenciário, já que os beneficiários não

17 17 contribuíam durante o período de atividade. Vale dizer, as aposentadorias eram concedidas de forma graciosa pelo Estado. Assim, até então, não se poderia falar em previdência social no Brasil. 6 As idéias trabalhistas e previdenciárias difundidas pela OIT, após a primeira Guerra Mundial, foram chegando também ao Brasil. Em 1919, foi promulgada a lei que instituiu o Seguro de Acidentes do Trabalho A Lei Eloy Chaves e as Caixas de Aposentadoria e Pensões - CAPs A doutrina majoritária coloca o Decreto Legislativo 4.682, de 24 de janeiro de 1923, conhecido como Lei Eloy Chaves, como sendo o marco da previdência social no Brasil. Segundo CELSO BARROSO LEITE 7 Há quem situe o início da previdência social brasileira na lei de 1919 que obrigou as empresas a indenizarem as conseqüências dos acidentes do trabalho sofridos pelos seus empregados. Na realidade, porém, o ponto de partida foi a lei Eloy Chaves assim conhecida em memória do autor do projeto 4.682, de 24 de janeiro de 1923, que determinou a criação de uma Caixa de Aposentadoria e Pensões para os empregados de cada empresa ferroviária. Aliás, a questão ficou solucionada em definitivo com a instituição do Dia da Previdência Social, comemorado a 24 de janeiro, data da lei Eloy Chaves. 6 Carlos Alberto Pereira de CASTRO, Manual de Direito Previdenciário, p Celso Barroso LEITE, Um Século de Previdência Social, p. 39.

18 18 As Caixas de Aposentadoria e Pensões deveriam ser criadas em todas as empresas particulares de estradas de ferro, sendo a filiação de seus empregados obrigatória. O custeio seria em forma de contribuição tríplice dos empregados, empregadores e Estado. Quanto aos benefícios seriam: aposentadoria (por tempo de serviço, invalidez, velhice) e pensão, além da assistência médica e farmacêutica. A Lei de 1926 estendeu o regime das Caixas aos portuários e marítimos, e a Lei de 1928 aos telegrafistas; daí em diante, novas leis foram incluindo outras categorias de trabalhadores no sistema. Entretanto, como as Caixas eram organizadas por empresas, algumas delas não possuíam empregados em número suficiente para sua formação Os Institutos de Aposentadoria e Pensões - IAPs Em 1930, foi criado o Ministério de Trabalho, Indústria e Comércio, que passou a supervisionar as Caixas, anteriormente ligadas ao Ministério da Agricultura. A partir de 1933, começou a haver uma transformação no sistema, com a criação dos Institutos de Aposentadoria e Pensões, que reuniram trabalhadores da mesma atividade ou atividades afins, em âmbito nacional. Em 1933, foi criado o Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Marítimos (IAPM); em 1934, os dos Comerciários (IAPC) e dos Bancários (IAPB); em 1936, o dos Industriários (IAPI); em 1938, o dos Empregados em Transportes e Cargas (IAPETEC); em 1939, o dos Operários Estivadores (IAPE), sendo esse último, em 1945, incorporado ao IAPETEC. As Caixas, no entanto, continuavam existindo; em 1937, quando começaram a ocorrer as primeiras fusões, chegavam ao total de 183. Em 1949, foi aprovado o Regulamento Geral das Caixas. Em 1953, foi promulgado um decreto que determinava a fusão das últimas CAPs, criando a Caixa de Aposentadoria e Pensões dos Ferroviários e

19 19 Empregados em Serviços Públicos (CAPFESP) que, em 1960, com a Lei Orgânica da Previdência Social, transformar-se-ia em Instituto (IAPFESP). De par com as entidades previdenciárias, vieram as de cunho assistencial e foram tomadas providências a fim de proporcionar aos trabalhadores variada forma de serviços dessa natureza 8 Assim, surgiram: a Legião Brasileira de Assistência (LBA), o Serviço de Alimentação da Previdência Social (SAPS), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), o Serviço social da Indústria (SESI) e o Serviço Social do Comércio (SESC). Já naquela época, notava-se o caráter dinâmico das leis previdenciárias, o que ocorre até hoje, uma vez que vários decretos foram-se sucedendo às leis de criação dos Institutos, modificando e acrescentando dispositivos. Outra característica que permanece até os nossos dias é que os regulamentos ampliavam os dispositivos contidos nas leis. Cada IAP tinha leis e regulamentos próprios, e isso implicava diferenças na contribuição, nos tipos de benefícios concedidos e na prestação da assistência médica. Também os Institutos tiveram seus inconvenientes, sobretudo de caráter administrativo, bem como no tocante ao mercado de mão-de-obra, já que, por vezes, um trabalhador deixava de aceitar um emprego em que produziria - e ganharia mais para poder conservar o direito a algum benefício ou condição que o seu instituto assegurava mas o outro não. 9 Ainda sobre o mesmo tema, diz RUSSOMANO: 8 Feijó COIMBRA, Direito Previdenciário Brasileiro, p. 34.

20 20 Como as Caixas, os IAPs possuíam normas próprias, não raro divergentes ou conflitantes, mantendo, assim a Previdência Social brasileira dentro de um sistema complexo de leis e desequilibrando pelo tratamento que lhes era dispensado os direitos dos trabalhadores nacionais. 10 Em 1945, houve uma tentativa de solucionar essas diferenças, através do decreto 7.526, que criava o Instituto dos Seguros Sociais no Brasil. Entretanto, naquele ano, mudou a situação política do país, com a deposição do presidente Getúlio Vargas, e o novo governo não regulamentou o decreto, não chegando o mesmo nunca a entrar em vigor A lei Orgânica da Previdência Social Em 1947, foi apresentado um projeto de lei prevendo a unificação da legislação previdenciária, que só foi aprovado em 1960, através da lei 3.807, de 26 de agosto de 1960 Lei Orgânica da Previdência Social (LOPS), que não tratava da fusão dos IAPs, mas sim estabelecia critério único para o funcionamento dos mesmos. A LOPS, como já foi comentado anteriormente, também transformou a última Caixa existente em Instituto, o IAPFESP, e colocou os trabalhadores avulsos e os autônomos como segurados obrigatórios, bem como os empregadores, hoje denominados empresários, porém limitando a idade destes últimos em 50 anos. Previu a lei ainda a possibilidade de contribuição em dobro para aqueles que, desempregados, desejassem continuar contribuindo. 9 Celso Barroso LEITE, Origem e Evolução da Previdência da Lei Eloy ao SINPAS, Revista da Previdência Social, p Celso RUSSOMANO, Curso de Previdência Social, p. 37.

21 21 A lei, no entanto, excluía, taxativamente, os trabalhadores rurais e os trabalhadores domésticos, embora com a previsão de estudos posteriores com a finalidade de incluí-los no sistema. Quanto às prestações, consistiam num rol bastante extenso: aposentadoria (por invalidez, velhice, tempo de serviço, especial), auxílio-doença, auxílionatalidade, abono de permanência em serviço, auxílio para tratamento fora do domicílio, assistência financeira (empréstimo simples e fiança para aluguel de casa), pensão por morte, auxílio-reclusão, auxílio-funeral, assistência médica, assistência alimentar, assistência habitacional, assistência complementar, assistência reeducativa e de readaptação profissional e pecúlio. Em 1963, a Lei criou o Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (FUNRURAL), no âmbito do Estatuto do Trabalhador Rural. Dita lei pretendia levar aos rurícolas a proteção das leis trabalhistas e previdenciárias, o que não logrou, entretanto, pelo divórcio da legislação em tela com a realidade social a que se voltava. 11 Somente em 1971, com a criação do Pró-Rural, é que tal proteção começaria a ter efetividade Unificação dos IAPs Criação do INPS Embora a LOPS tenha sido elaborada com a finalidade de dar o mesmo tratamento aos beneficiários dos diversos Institutos, na prática restaram algumas diferenças, e uma delas era com relação à assistência médica. Cada IAP dispunha de hospitais e ambulatórios próprios, e a qualidade no atendimento não era a mesma. Em julho de 1964, foi instituída uma comissão interministerial, com representação classista, para propor a reformulação do sistema geral da previdência social.

22 22 Em 21 de novembro de 1966, o Decreto-lei 66 modificou os dispositivos da Lei Orgânica da Previdência Social e, na mesma data, o Decreto-lei 72 reuniu os seis Institutos (IAPM, IAPC, IAPB, IAPI, IAPETEC e IAPFESP), criando o Instituto Nacional da Previdência Social (INPS). Era a primeira instituição que levada o nome Previdência Social, em vez de Aposentadoria e Pensões, como as entidades anteriores. Em 1967, o Seguro de Acidentes do Trabalho (SAT) foi incorporado à previdência social. Assim, o SAT deixava de ser realizado com instituições privadas, para ser feito exclusivamente por meio de contribuições vertidas ao caixa único do regime geral previdenciário. 12 Em 1971, foi instituído o Programa de Assistência ao Trabalhador Rural (Pró-Rural). O sistema organizado de forma não contributivo, apenas com a cobertura dos riscos de invalidez e velhice, esta aos 65 anos, previa benefícios no valor da metade do salário mínimo. 13 Em 1972, os empregados domésticos foram incluídos como segurados obrigatórios da previdência social. Após a fusão dos Institutos, além do Decreto 66, outras leis foram editadas alterando a Lei Orgânica de Em 4 de junho de 1973, foi baixada uma portaria do Ministro do Trabalho e Previdência Social determinando a publicação do texto da Lei Orgânica da Previdência Social de 1960, com as alterações decorrentes da Lei 5.890, de 8 de junho de 1973, e de leis anteriores. Dentre as inovações trazidas nesse texto legal, podem-se destacar a introdução da companheira mantida há mais de 5 anos pelo segurado no rol dos dependentes preferenciais, e a supressão das assistências alimentar, financeira e habitacional. Com relação à companheira, é interessante observar que a lei civil só veio reconhecer a situação da companheira (a esta altura também a do 11 Feijó COIMBRA, Direito Previdenciário Brasileiro, p Carlos Alberto P. de CASTRO, Manual de Direito Previdenciário,p. 46.

23 23 companheiro) em 1994, através da Lei 8.971, que veio regular o artigo 226, 3º da CRFB/88. Em 1º de maio de 1974, foi criado o Ministério do Trabalho e Previdência Social (MPAS), desmembrado do Ministério do Trabalho e Previdência Social, que havia sido criado em A criação de um ministério para os assuntos de proteção social era, há muito, recomendada. A evidente evolução do sistema de amparo, a vicejante legislação de que era servido, o porte das entidades que o geriam, tudo isto recomendava e exigia a separação do Ministério do Trabalho e Previdência Social em duas pastas, uma para cuidar dos problemas específicos do trabalho e outra para os assuntos de previdência e assistência social. 14 Em 4 de novembro de 1974, a Lei autorizou o Poder Executivo a constituir a Empresa de Processamento de Dados da Previdência Social (DATAPREV). Ainda em novembro de 1974, foram instituídos o salário-maternidade e o amparo para os maiores de 70 anos ou inválidos, a renda mensal vitalícia. Diante da existência de uma legislação previdenciária esparsa e fragmentada, a Lei 6.243, de 24 de setembro de 1975, em seu artigo 6º, determinou que fosse elaborada a Consolidação das Leis da Previdência Social (CLPS), que foi expedida por decreto em 24 de janeiro de A exposição de motivos deste texto legal deixa claro ter sido o mesmo elaborado sem alteração da matéria substantiva, mas ordenada de forma sistemática, para fácil manipulação e que, embora expedida por decreto, não é um regulamento, mas 13 Celso Barroso LEITE, Um Século de Previdência Social, p Feijó COIMBRA, Direito Previdenciário Brasileiro, p.36.

24 24 sim um documento legal de natureza substantiva, elaborada que foi por força de comando legislativo expresso. A Consolidação de 1924 foi datada de 24 de janeiro em homenagem ao Dia da Previdência Social O Sistema Nacional da Previdência e Assistência Social (SINPAS) O Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS) trazia, em sua estrutura básica, entidades a ele vinculadas, que desempenhavam diferentes funções. A Lei 6.439/77 instituiu o Sistema Nacional da Previdência e Assistência Social (SINPAS), sob a orientação e controle do MPAS, com a finalidade de redistribuir as funções exercidas tanto pelas instituições já existentes como por aquelas que surgiram com a implantação do novo sistema. Foram mantidas as seguintes entidades: - Instituto Nacional da Previdência Social (INPS), autarquia com a competência de conceder e manter benefícios, inclusive aqueles relativos ao FUNRURAL e ao IPASE, instituições que foram extintas, mantendo, no entanto, as peculiaridades existentes em suas respectivas legislações. Ficaram ainda sob a incumbência do INPS as prestações em dinheiro relativas ao amparo ao inválido e ao idoso, a renda mensal vitalícia. - Fundação Legião Brasileira de Assistência (LBA), com a atribuição de prestar assistência social à população carente, mediante programas de desenvolvimento social e de atendimento às pessoas, independente de vinculação às outras entidades do SINPAS. - Fundação do Bem-Estar do Menor (FUNABEM), cabendo a esta promover a execução da política do bem-estar do menor.

25 25 - Empresa de Processamento de Dados da Previdência Social (DATAPREV), competindo-lhe a análise de sistemas, a programação e execução de serviços de tratamento de informação e o processamento de dados. - Central de Medicamentos (CEME), órgão autônomo com a atribuição de promover e organizar o fornecimento de remédios. Foram criadas as seguintes autarquias: - Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS), com a competência de prestar assistência médica aos trabalhadores urbanos e rurais, bem como aos funcionários públicos. - Instituto de Administração Financeira da Previdência Social (IAPAS), com a atribuição de arrecadar, fiscalizar e cobrar contribuições, bem como distribuir os recursos destinados às entidades do sistema, de acordo com o Plano Plurianual de Custeio. Em 24 de janeiro de 1979 foram aprovados os Regulamentos de Benefícios e de Custeio da Previdência Social, nos moldes do SINPAS. Como já foi mencionado, o INPS passou a conceder benefícios não somente aos beneficiários urbanos, mas também aos rurais e funcionários públicos, uma vez que o FUNRURAL e o IPASE foram extintos, porém respeitando a legislação específica destes. Assim, o Regulamento de Benefícios de 1979 constava de quatro partes, a primeira relativa à previdência social urbana, a segunda à previdência social rural, a terceira à dos funcionários públicos e a quarta com as disposições comuns aos três regimes, como, por exemplo, os recursos. A Lei 6.887/80 alterou algumas normas da legislação previdenciária, e o Regulamento de Benefícios sofreu alterações através do Decreto /82. Em 23 de janeiro de 1984, o Decreto aprovou a nova Consolidação das Leis da Previdência Social, referente somente à previdência social urbana. O Decreto de 27 de fevereiro de 1986 instituiu o seguro-desemprego. As conclusões da VIII Conferência Nacional de Saúde, ocorrida em 1986, orientaram a criação do Programa de Desenvolvimento de Sistemas Unificados e Descentralizados de Saúde nos Estados (SUDS), com o objetivo de contribuir para

26 26 a consolidação e desenvolvimento qualitativo das ações integradas de saúde. A implantação e a execução do programa seguiriam as diretrizes traçadas pelos Ministérios da Saúde e da Previdência e Assistência Social. Era o primeiro passo para a universalização da saúde, que seria estabelecido na Constituição Federal de Ainda em 1985, a CEME havia sido transferida para o Ministério da Saúde. O SINPAS não foi extinto de só uma vez; as instituições que o compunham, umas foram sendo modificadas, outras foram extintas, até que o sistema deixou de existir. Como já foi mencionado, a CEME já passara para o Ministério da Saúde em Seguindo a diretriz traçada pela nova Constituição, que desvinculava a prestação da assistência médica da previdência social, o Decreto /90 vinculou o INANPS ao Ministério da Saúde, sendo essa autarquia extinta em 1993, pela Lei 8.689/93. O INPS e o IAPAS fundiram-se, surgindo o Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS), através do Decreto /90. A LBA e a FUNABEM foram extintas em 1995, pela Medida Provisória 813. A DATAPREV continua existindo, sendo empresa pública vinculada ao MPAS. 2.7 A Constituição de 1988 e a seguridade social A Constituição de 1988 veio dar novos contornos à questão da seguridade. Assim, após o estudo realizado no capítulo seguinte sobre o tratamento dado ao tema nas diversas Constituições brasileiras, o capítulo final será dedicado à seguridade após 1988.

27 27 CAPÍTULO III CONSTITUIÇÕES BRASILEIRAS E SEGURIDADE SOCIAL 3.1 Constituição de 1924 A Constituição do Império trazia, no Título VIII, relativo aos Direitos e Garantias, dispositivo que, de forma embrionária, tratava da proteção social. O artigo 179, XXXI, normatizava: A Constituição também garante os socorros públicos Constituição de 1891 O artigo 175 da primeira Constituição da República dizia: A aposentadoria só poderá ser dada aos funcionários públicos em caso de invalidez no serviço da Nação. Aparecia, assim, o termo aposentadoria embora restrito a uma classe e não vinculada a contribuição. A Emenda Constitucional de 1926, ao modificar o artigo 34, que tratava de competência do Congresso Nacional, inseriu a competência de legislar sobre o trabalho, no inciso 28, e sobre licenças, aposentadorias e reformas, não as podendo conceder, nem alterar, por leis especiais, no inciso Constituição de 1934 A Constituição de 1934 foi elaborada num momento em que várias leis previdenciárias já se encontravam em vigor. Além disso, as Constituições de

28 28 outros países já haviam incluído dispositivos referentes à seguridade social, como a Mexicana e a de Weimar. A Constituição de 1934, inspirando-se nesta última, incluiu normas relativas à seguridade. O artigo 5º, que estabelecia a competência privativa da União, incluía, no inciso XIX, alínea c, a legislação sobre normas fundamentais de assistência social. O artigo 10, no inciso II, determinava ser competência concorrente da União e do Estado cuidar da saúde e assistência públicas e, no inciso V, fiscalizar a aplicação das leis sociais. O artigo 39, inciso 8, alínea d, determinava ser competência privativa do Poder Legislativo legislar sobre aposentadorias. A Constituição de 1934 introduziu o título Da Ordem Econômica e Social, dentro do qual o artigo 121 tratava da proteção social ao trabalhador. O parágrafo 1º dispunha sobre preceitos a serem observados na legislação do trabalho. Apesar da referência somente ao trabalho, a alínea h previa instituição de previdência mediante contribuição igual da União, do empregador e do empregado, a favor da velhice, da invalidez, da maternidade e nos casos de trabalho e de morte. Nota-se, portanto, que foi utilizada, pela primeira vez numa Constituição, a palavra previdência, embora sem o adjetivo social, além de estabelecer a contribuição tríplice. A alínea supracitada previa ainda assistência médica e sanitária ao trabalhador e à gestante, assegurando a essa descanso, antes e depois do parto sem prejuízo do salário e do emprego. O artigo 170 tratava da aposentadoria do funcionário público Constituição de 1937 A Carta Magna de 1937 não trouxe muitos dispositivos referentes à seguridade. O artigo 16, que tratava das matérias cuja legislação seria de competência exclusiva da União, colocava o regime de seguros e no inciso XVII

29 29 e, no inciso XXVII, as normas fundamentais de defesa e proteção à saúde, em especial a da criança. A alusão à legislação de Trabalho e da Previdência Social que na Constituição anterior constava no título IV Da Ordem Econômica e Social, na de 1937 figura sob o título de significação muito mais restrita e evidentemente inadequada, Da Ordem Econômica 15 Dentro desse título, o artigo 137 enumerava, em 14 incisos, os preceitos a serem observados pela legislação do trabalho e entre eles, três ligavam-se à seguridade social. A alínea l referia-se à assistência médica e higiênica ao trabalhador e à gestante ; a alínea m mencionava a instituição de seguro de velhice, de invalidez, de vida e para os casos de acidente do trabalho e a alínea n determinava as associações de trabalhadores têm o dever de prestar aos seus associados auxílio ou assistência, no referente às práticas administrativas ou judiciais relativas aos seguros de acidentes do trabalho e aos seguros sociais. Observa-se que a terminologia usada na Carta de 1937 era seguro social e que o mesmo era inserido na área do Direito do Trabalho Constituição de 1946 A Carta Magna de 1946 voltou a utilizar o Título Da Ordem Econômica e Social, o de número V e, dentro deste, o artigo 157 enumerava 17 preceitos a serem seguidos pela legislação do trabalho e da previdência social. Nota-se que, pela primeira vez, há menção à legislação da previdência social numa Constituição. Embora a maioria das normas se referissem à área trabalhista, o inciso XIV tratava da assistência sanitária, inclusive hospitalar e médica preventiva ao trabalhador e à gestante ; o inciso XV previa assistência aos

30 30 desempregados, o artigo XVI previdência, mediante contribuição da União, do empregador e do empregado, em favor da maternidade e contra as conseqüências da doença, da velhice, da invalidez e da morte e o artigo XVII previa a obrigatoriedade da instituição de seguro pelo empregador contra acidentes do trabalho A Emenda Constitucional n.º 11, de 31/03/1965, acrescentou ao artigo 157 um parágrafo com a seguinte redação: Nenhuma prestação de serviço de caráter assistencial ou de benefício compreendido na previdência social poderá ser criada, majorada ou estendida sem a correspondente fonte de custeio total. Este dispositivo trouxe o princípio da precedência para o âmbito da seguridade social Constituição de 1967 O artigo 158 da Carta de 1967 manteve os preceitos ditados no artigo 157 da Constituição anterior, além de acrescentar o salário-família e mudar a terminologia assistência ao desempregado para seguro-desemprego. O inciso XX incluiu o direito à aposentadoria para a mulher, aos 30 anos de trabalho,com salário integral. Foi mantido o princípio da precedência da fonte de custeio Constituição de 1969 Embora tenha sido publicada como Emenda Constitucional n.º 1, a maioria dos doutrinadores considera-a como uma nova Constituição. JOSÉ AFONSO DA SILVA diz : 16 Teorica e tecnicamente, não se trata de emenda, mas de nova constituição. A emenda só serviu como mecanismo de outorga, uma vez que verdadeiramente se promulgou texto reformulado. 15 Afonso CESAR, A Previdência Social nas Constituições, p José Afonso da SILVA, Curso de Direito Constitucional Positivo, p. 80.

31 31 O artigo 165, que tratava das disposições relativas ao trabalho e previdência social, manteve a quase totalidade dos preceitos relativos a essa última, apenas incluindo o seguro contra acidentes do trabalho entre os benefícios, no inciso XVI, isso porque a Lei 5.316/67 já houvera integrado o acidente do trabalho na previdência social. Nova modificação deu-se através das Emenda Constitucional n.º 18, de 30/06/1981, cujo artigo 2.º determinava que o disposto no inciso XX do artigo 165 da Constituição Federal passasse para o inciso XXI e que o inciso XX tivesse a seguinte redação: Aposentadoria para o professor após 30 anos, para a professora, após 25 anos de efetivo exercício em funções de magistério, com salário integral Constituição de Aspectos relevantes Conforme foi afirmado no início deste trabalho, a doutrina já utilizava o termo seguridade ao referir-se às ações voltadas para a clientela não contribuinte da previdência social. Na verdade, a assistência social já existia paralelamente ao sistema contributivo, e a assistência médica aos poucos foi-se universalizando. Entretanto, foi a Constituição de 1988 que não só utilizou, pela primeira vez, o termo seguridade social, como também dedicou-lhe todo um capítulo. A atual Constituição inclui, ainda, no artigo 6º, referente aos direitos sociais, a saúde, a previdência e a assistência social. O artigo 7.º dispõe, de forma não taxativa, sobre os direitos dos trabalhadores, igualando urbanos e rurais, destacando-se os seguintes direitos previdenciários: seguro- desemprego (inciso II) ; salário - família para trabalhadores de baixa renda (inciso XII) ; licença à gestante ( inciso XVII) ; aposentadoria ( inciso XXIV); seguro contra acidentes do trabalho ( inciso XXVIII). Enumera ainda, no inciso XXXIV, as disposições relativas aos benefícios assegurados aos domésticos.

32 32 Já o Capítulo II do Título VIII, Da Ordem Social, trata da seguridade social, sendo que, na Seção I, procede à sua conceituação, objetivos e formas de financiamento. Quanto a estas, o artigo 195 dispõe que deverão ter origem nos recursos provenientes dos orçamentos dos entes federativos e das seguintes contribuições sociais: do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada", que deverão incidir sobre a folha de salários, a receita e o lucro ( inciso I) ; do trabalhador e dos demais segurados da previdência social ( inciso II); sobre a receita dos concursos de prognósticos (inciso III). Ainda no artigo 195, o parágrafo 4º dispõe que poderão ser criadas outras fontes de custeio mediante lei complementar; o parágrafo 5º contém o princípio da precedência do custeio, já consagrado nas Constituições anteriores, e o parágrafo 6 º estabelece o princípio da anterioridade nonagesimal, ao prever que as contribuições sociais da seguridade só poderão ser exigidas após 90 dias da data da publicação da lei que as tenha instituído ou modificado. A Seção II do capítulo da seguridade social trata da primeira de suas espécies, a saúde, estabelecendo, no artigo 196, ser a mesma direito de todos e dever do Estado. O artigo 197 prevê que a execução dos serviços de saúde devem ser realizados pelo Poder Público, diretamente ou através de terceiros, e também pela iniciativa privada, porém sempre sob a fiscalização e controle daquele. O artigo 198 estabelece que as ações e serviços públicos deverão constituirse num sistema único, tendo como diretrizes a descentralização, a prioridade para a prevenção e a participação da comunidade. O parágrafo 1º trata do financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS) que, além do disposto no artigo 195, poderá advir de outras fontes, como é o caso da CPMF. O artigo 200 descreve, de forma não taxativa, atribuições do SUS, entre elas o controle e a fiscalização na produção de medicamentos e a execução de ações de vigilância sanitária.

33 33 A Seção II do capítulo da seguridade social refere-se à previdência social que, de acordo com o artigo 201, tem caráter contributivo e filiação obrigatória ; os incisos I a V descrevem as situações em que existe a cobertura da previdência. Os critérios para a concessão da aposentadoria estão especificados nos parágrafos 1º (aposentadoria especial), 7º (por tempo de contribuição e por idade) e 8º (professor de educação infantil e ensino fundamental). A seção IV dispõe sobre a assistência social. O artigo 203 prevê que a mesma será prestada aos necessitados independentemente de contribuição fixando, nos incisos I a V, seus objetivos. Os quatro primeiros são muitos amplos, referem-se à proteção a família, à maternidade, à infância, à adolescência, à velhice e aos deficientes. O inciso V é mais específico, pois estabelece a garantia de um salário-mínimo aos idosos e deficientes que não tiverem meios de manterse, de acordo com os critérios da Lei Orgânica da Assistência Social. O artigo 204 refere-se aos recursos para a manutenção da assistência social, que serão os da seguridade, previstos no artigo 195, além de outras fontes. Nos incisos I e II são traçadas as diretrizes para a organização da assistência social, que são a descentralização político-administrativa e a participação da população por meio de organizações representativas. n.º 20/ Alterações introduzidas pela Emenda Constitucional A Emenda Constitucional n.º 20/98 alterou vários dispositivos da CRFB/88 concernentes à seguridade social, a maior parte relativos à previdência social, em especial à aposentadoria. A Emenda n. 20, que modifica substancialmente a Previdência Social no Brasil, foi promulgada no dia , no encerramento do ano legislativo, após três anos e nove meses de tramitação no Congresso Nacional. A votação da Emenda foi

34 34 acelerada nos últimos meses da legislatura, por conta da crise alardeada em meados de outubro, o que exigiu do Legislativo providências imediatas capazes de conter o déficit público. Com isso, lamentavelmente, o debate deixou de ser feito sob os pontos de vista estritamente jurídico e social, e passou a ser capitaneado pelo enfoque econômico, atuarial e dos resultados financeiros esperados com a aprovação do texto. 17 O artigo 1º da Emenda determinou as seguintes alterações na CRFB/88: No artigo 7º, que trata dos direitos dos trabalhadores, o inciso XII passou a determinar que o salário-família fosse concedido apenas aos trabalhadores de baixa renda e, no inciso XXXIII, foi modificada a idade mínima para trabalhar e, conseqüentemente, para ser segurado da previdência social, de 14 para 16 anos. O artigo 194, Parágrafo Único, inciso VII que dispõe sobre a administração da seguridade social, teve acrescida a expressão gestão quadripatite, ao incluir a participação do Governo nos Órgãos Colegiados, omitida na redação anterior, juntamente com os trabalhadores empregados e aposentados. O artigo 195, que trata do financiamento da seguridade social, acrescentou a contribuição social das entidades equiparadas à empresa determinando, ainda, que não incidirá contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pela previdência social. O artigo 195 teve acrescentados os parágrafos 9º, 10º e 11º. O parágrafo 9º prevê alíquotas diferenciadas para as contribuições sociais dos empregadores. O parágrafo 10º dispõe sobre critérios de transferências de recursos para o SUS e para a assistência social, a serem definidos em lei; o parágrafo 11º veda a remissão ou anistia das contribuições sociais para débitos superiores a montante a ser fixado em lei complementar. 17 Carlos Alberto Pereira de CASTRO e João Batista LAZZARI, Manual de Direito, p.54.

35 35 Os artigos 201 e 202, relativos à previdência social, foram os que mais sofreram modificações. O caput do artigo 201 teve, além do caráter contributivo, acrescentada a filiação obrigatória. Nos incisos I a V, que enumeram os eventos cobertos pelo sistema, a expressão velhice mudada para idade avançada ; com relação à doença, invalidez ou morte, foram retiradas as expressões incluídos os resultantes de acidente do trabalho ; e ajuda à manutenção dos dependentes de baixa renda, sendo a última substituída por salário-família e auxílio-reclusão para dependentes de segurado com baixa renda. Os parágrafos dos artigos 201 e 202 foram substancialmente modificados. Com relação ao artigo 201, o parágrafo que previa a participação de qualquer pessoa mediante contribuição foi suprimido, e incluído outro vedando a filiação, como segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência. O parágrafo 7º, que dispunha sobre seguro coletivo de caráter complementar, deu lugar a disposições sobre aposentadoria por tempo de contribuição, que será comentada mais adiante. O inciso III do artigo 202 dispunha sobre a aposentadoria do professor, que passou a ser regulada pelo parágrafo 8º do artigo 201, dispositivo que limita o direito à aposentadoria aos 30 anos de contribuição para o homem e 25 para a mulher apenas para aqueles cujas funções são exercidas no magistério infantil e ensino fundamental e médio. A aposentadoria especial, que era incluída no dispositivo referente à aposentadoria por tempo de serviço, passou a ser tratada isoladamente no parágrafo 1º do artigo 201. A aposentadoria proporcional, que se estava prevista no parágrafo 1º do artigo 202, foi suprimida. A contagem recíproca do tempo de contribuição na administração pública e na atividade privada passou do artigo 202, parágrafo 2º para o artigo 201, parágrafo 9º.

36 36 O parágrafo 10º do artigo 201 incluiu dispositivo prevendo a elaboração de lei que disciplinará a cobertura do acidente do trabalho, a ser atendida pela previdência social e pelo setor privado, concorrentemente. O caput do artigo 202 passou a dispor sobre a previdência privada, em caráter complementar e autônomo e de forma facultativa, a ser regulada por lei complementar; os 6 incisos estabelecem as regras gerais. O artigo 4º da Emenda Constitucional nº 20 dispõe que observado o disposto no artigo 40 parágrafo 1º da Constituição Federal, o tempo de serviço considerado pela legislação vigente para efeito de aposentadoria, cumprido até que lei discipline a matéria, será contado como tempo de contribuição. O artigo 40 parágrafo 1º da CRFB/88 determina que a lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição fictícia. Assim, embora a aposentadoria prevista na Emenda seja por tempo de contribuição, os períodos hoje considerados como tempo de serviço continuarão a ser admitidos na contagem, até que nova lei determine de forma diversa. Todavia, a fixação desta nomenclatura dificilmente criará diferenças visíveis, em curto prazo, na concessão de benefícios. Explica-se: aqueles que obtiveram contagem de tempo de serviço para fins de aposentadoria sem contribuição correspondente têm direito adquirido à contagem; o tempo de serviço considerado pela legislação vigente, para fins de aposentadoria, cumprido até que lei venha a disciplinar a matéria, será contado como tempo de contribuição (art. 4º da Emenda n. 20). E, conforme seja o teor da lei regulamentadora, períodos de afastamento como auxílio-doença, afastamento por acidente de trabalho, aposentadoria por invalidez e serviço militar obrigatório continuarão certamente a ser

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