REDE DE AVALIAÇÃO E CAPACITAÇÃO PARA A IMPLEMENTAÇÃO DOS PLANOS DIRETORES PARTICIPATIVOS

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1 REDE DE AVALIAÇÃO E CAPACITAÇÃO PARA A IMPLEMENTAÇÃO DOS PLANOS DIRETORES PARTICIPATIVOS Roteiro para Relatório Estadual de Avaliação dos Planos Diretores Nome do pesquisador responsável: Emanuel Meirelles e telefone de contato: Estado: Rondônia Municípios analisados: Ariquemes, Jaru, Espigão do Oeste e Colorado do Oeste Estudo de Caso: Não houve. I. Caracterização do Estado 1. Caracterização socioeconômica do Estado. Entre as informações sugeridas para essa síntese, destacam-se: a) população urbana e rural (Contagem 2007 IBGE) Com habitantes (IBGE/2009), Rondônia é o 3º estado mais populoso e o mais denso da região Norte, sendo o 23º mais populoso do Brasil. b) renda per capita do Estado. Renda Per Capita*: R$ 8.533,69 (2004) c) Breve avaliação da dinâmica urbana no estado, destacando municípios/regiões do Estado com crescimento urbano significativo e regiões/municípios que estão vivendo processos de esvaziamento econômico e demográfico d) tendências gerais da situação do acesso à moradia e serviços urbanos (destacar déficit habitacional e déficit de acesso aos serviços de saneamento ambiental) d) Quantidade de cidades acima de 20 mil e quantos elaboraram e/ou revisaram os Planos Diretores (destacando quantos ainda tramitando nas Câmaras de Vereadores) 1

2 Segundo dados do IBGE,/2008-Estimativa de Populações residentes, Rondônia possui habitantes e 52 municípios. Os mais populosos e obrigados a revisarem seus planos diretores são: PORTO VELHO hab JI-PARANÁ hab CACOAL hab ARIQUEMES hab VILHENA hab JARU hab ROLIM DE MOURA hab GUAJARÁ-MIRIM hab OURO PRETO DO OESTE hab MACHADINHO DO OESTE hab ALTA FLORESTA hab COLORADO DO OESTE hab *População decresceu ESPIGAO DO OESTE hab PIMENTA BUENO hab PRESIDENTE MEDICI hab SÃO MIGUEL DO GUAPORE hab BURITIS hab. Na primeira fase da Campanha pelo Plano Diretor Participativo, o Núcleo Gestor instituído realizou cursos de capacitação com técnicos do Poder Público e sociedade civil, mas apesar de toda a mobilização, foram poucos os que buscaram a revisão de forma participativa. Dentre os citados, nove Municípios foram contemplados com recursos do Ministério das Cidades, mas mesmo com orientação da Caixa Econômica, houve dificuldades em realizar uma discussão participativa e chegar a um produto de qualidade, e apenas o Município de Ariquemes concluiu o Plano Diretor no período estabelecido. 2

3 Outra informação pertinente é a população de referencia no início da pesquisa(2007). Quando a pesquisa iniciou-se, Colorado do Oeste foi escolhida no universo de cidades de até habitantes e apresentava uma população de habitantes, o que difere da tabela mostrada acima, com base em informações do IBGE/2008 e que mostra a população de Colorado do Oeste inferior a habitantes. Na Tabela a seguir constata-se que a densidade demográfica do Estado de Rondônia é praticamente o dobro da Região Norte, mas é bem inferior à do Brasil, algo em torno de 29%. - Área, População e Densidade Demográfica em Valores Absolutos REGIÃO INDICADORES RONDÔNIA NORTE BRASIL Área (km 2 ) , , ,3 População Total (habitantes) Rural Urbana Densidade Demográfica 5,78 2,93 19,94 Fonte: IBGE - Censo e Geociências/Geografia/Território Nacional - Área, População e Densidade Demográfica de Rondônia em Relação à Região Norte e ao Brasil em 2000: Em % INDICADORES REGIÃO NORTE BRASIL Área (km 2 ) 6,19 2,80 População Total (mil habitantes) 0,11 0,81 - Rural 12,65 1,56 - Urbana 0,98 0,64 Fonte dos Dados Primários: Tabela 1 3

4 Sob outra ótica, o Gráfico 1 indica que a densidade demográfica em Rondônia vem suplantando sistematicamente a da Região Norte a partir do início dos anos oitenta, embora em ambos os casos a evolução desse indicador tenha mostrado certo arrefecimento entre 1990 e 2000, ao contrário do que ocorre no Brasil em seu conjunto. Hab/Km Gráfico 1 - Evolução da Densidade Demográfica em Rondônia, Região Norte e Brasil /2.000 Rondônia Região Norte BRASIL O Gráfico 2 evidencia que a taxa de urbanização em Rondônia, medida pelo percentual da população total que vive nas cidades, a exemplo do que ocorre no Brasil e na Região Norte, vem crescendo ao longo do tempo, chegando a 64,1% no ano Quando se desagrega esse dado por municípios, verifica-se que algumas localidades rondonienses apresentam taxas de urbanização superiores à média nacional: Vilhena (94,4%); Guajará-Mirim (86,8%); Ji-Paraná (85,2%); Pimenta Bueno (83,2%); Porto Velho (81,8%) e Cerejeiras (81,5%). 4

5 % 90 Gráfico 2 - Evolução da Taxa de Urbanização em Rondônia, Região Norte e Brasil / Rondônia Norte BRASIL Considerando-se que nos municípios citados viviam, em 1.991, 61,80% da população urbana, percentual que se reduziu para 55,30% em 2.000, pode-se concluir que embora o adensamento urbano venha avançando de forma mais expressiva em áreas de menor densidade demográfica, a questão urbana apresenta-se como item importante em qualquer política pública estadual, pois as dez cidades com maior densidade demográfica do Estado abrigavam 72,30% da população no final do ano A taxa de urbanização em Rondônia ficou muito próxima à média nacional entre e De a 1.980, sofreu redução de sete pontos percentuais, tornando-se menor que a do Brasil e também à da Região Norte. Esse comportamento indica que as migrações líquidas ocorridas no Estado direcionaram-se basicamente às atividades rurais. Em termos de taxas anuais de crescimento, a Tabela 4 mostra que, no período 1.950/2.000, tanto a população rural quanto a urbana cresceram, em Rondônia, a taxas superiores às registradas na Região Norte e no Brasil. Entre e 1.991, o Estado passou por verdadeiro processo de explosão demográfica, embora de forma equilibrada nos meios rural e urbano. Já o exame do período 1.991/2.000 revela que esse processo perdeu ímpeto na década seguinte, período em que somente a população rural de 5

6 Rondônia cresceu a taxas superiores às da Região Norte. Taxas Médias Anuais de Crescimento Populacional (%) PERÍODOS RONDÔNIA REGIÃO NORTE BRASIL URBANA RURAL TOTAL URBANA RURAL TOTAL URBANA RURAL TOTAL 1.950/ ,58 4,09 5,66 5,54 2,59 2,80 5,23 1,07 2, / ,13 11,14 11,69 5,88 2,58 4,25 3,86-0,68 2, / ,32 0,50 2,22 4,77-0,54 2,85 1,09-0,59 0, / ,67 6,32 7,51 3,29 0,98 2,28 1,97-0,51 1,21 Fonte dos dados primários: IBGE - Censo e Contagem da População A Tabela a seguir e Gráfico podem elucidar alguns fatos que vêm ocorrendo na dinâmica populacional de Rondônia, no contexto da Região Norte. Embora o número de imigrantes tenha suplantado o de migrantes fluxo migratório positivo no cômputo global do período (1.986/1.996), no qüinqüênio 1.986/1.991, os saldos de Rondônia e Roraima são muito próximos, embora a população de Roraima tenha sido de apenas 19,20% da rondoniense em 1.991, com extensão territorial ( ,10 km 2 ) apenas 5,60% inferior à de Rondônia. - Fluxos Migratórios na Região Norte Em Mil Pessoas MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS INTRA- INTER- TOTAL REGIONAL REGIONAL 1986/ / / / / / /1996 Imigrantes (A) 144,60 133,90 408,60 310,30 553,20 442,20 995,40 Rondônia 19,60 11,80 107,50 53,10 127,10 64,90 192,00 Roraima 13,10 13,00 22,20 16,80 35,30 29,80 65,10 Tocantins 17,70 18,40 64,60 66,30 82,30 84,70 167,00 Demais 94,20 90,70 214,30 174,10 308,50 262,80 571,30 6

7 Migrantes (B) 144,60 133,90 277,30 249,50 421,90 383,40 805,30 Rondônia 11,40 11,40 83,10 56,00 94,50 67,40 161,90 Roraima 2,60 3,00 4,10 7,60 6,70 10,60 17,30 Tocantins 23,50 14,70 48,30 41,20 71,80 55,90 127,70 Demais 107,10 104,80 141,80 144,70 248,90 249,50 498,40 Saldo= (A) - (B) 0,00 0,00 131,30 60,80 131,30 58,80 190,10 Rondônia 8,20 0,40 24,40-2,90 32,60-2,50 30,10 Roraima 10,50 10,00 18,10 9,20 28,60 19,20 47,80 Tocantins -5,80 3,70 16,30 25,10 10,50 28,80 39,30 Demais -12,90-14,10 72,50 29,40 59,60 13,30 72,90 Fonte dos dados primários: MOURA, H. A. e MOREIRA, M. M. A População da Região Norte: processos de ocupação e de urbanização recentes. Trabalhos para Discussão n. 112/2001, julho de 2001, Fundação Joaquim Nabuco Gráfico 3 - Número de Migrantes em Rondônia: 1977 a Atendimento com saneamento ambiental: 7

8 - Percentual Médio de Domicílios atendidos com abastecimento de Água, Coleta de Lixo e Esgotamento Sanitário em Rondônia Em ACESSO À REDE DOMICÍLIOS COM ACESSO AO INDICADORES DE ABASTECIMENTO BANHEIRO/SANITÁRIO E ACESSO À REDE SERVIÇO DE COLETA DE DE ÁGUA GERAL LIXO Média 19,44 1,04 33,66 Desvio Padrão 20,04 2,85 22,13 Cinco Melhores Pimenta Bueno, Cacoal, Porto Velho, Vilhena, Porto Cidades Colorado D Oeste, Guajará-Mirim, Pimenta Velho, Nova Brasilândia, Bueno e Ji-Paraná Ariquemes, São Miguel do Pimenta Bueno Guaporé, e Ji-Paraná Cerejeiras Cinco Piores Cidades Alto Alegre dos Seringueiras, Governador Parecis, São Teixeirópolis, Theobroma, Jorge Teixeira, Francisco do Vale do Anari e Vale do Castanheiras, Guaporé, Buritis, Paraíso. Theobroma, Teixeiropólis, Alto Nova União e Paraíso Vale do Anari Fonte: Sistema Nacional de Indicadores Urbanos. Dentre os municípios mais bem atendidos nesses itens, cabe destaque especial para Pimenta Bueno que aparece entre os cinco primeiros colocados em todos eles, superando inclusive a capital, Porto Velho. As médias dessa localidade são as seguintes: 60,31(água); 8,74 (saneamento) e 74,70 (coleta de lixo). As cidades de Vilhena, Cacoal, Ji-Paraná e Porto Velho também se encontram em situação privilegiada, em relação aos demais, pois comparecem nesse grupo em duas situações e recebem recursos do PAC para universalização do atendimento com água e esgoto. Dentre os piores municípios, cabe destacar os de Theobroma e Seringueiras, 8

9 ambos absolutamente sem acesso à rede de esgotamento sanitário, a situação não é muito melhor, tendo em vista que, respectivamente, apenas 0,3% e 0,07% dos domicílios contam com abastecimento de água e 5,52% e 19,87% com acesso ao serviço de coleta de lixo. Resumo da Situação da Infra-Estrutura de Saneamento Básico no Estado de Rondônia Em BARREIRA SANITÁRIA POP. URBANA ATENDIDA (%) ÁREA ENDÊMICA DE INFLUÊNCIA Abastecimento de Água 60,96 Esgotamento Sanitário 1,32 Drenagem Pluvial 20,70 Lixo Urbano (coleta) 33,26 Infecções de veiculação hídrica, Gastroenterites e Diarréias, Malárias Infecções de veiculação hídrica, Gastroenterites e Diarréias, Malárias Infecções de veiculação hídrica, Gastroenterites e Diarréias, Malárias Diversas causas por vetores contaminados II. Síntese da Avaliação dos Planos Diretores dos Municípios Selecionados A. Informações gerais dos municípios avaliados. 1. Síntese da caracterização sociodemográfica e econômica dos municípios selecionados (se possível, introduzir mapa situando os municípios). Entre as informações sugeridas para essa síntese, destacam-se: 9

10 a) população urbana e rural (Contagem 2007 IBGE) e sua evolução nos últimos 20 anos. b) renda per capita do município. c) déficit habitacional e déficit de acesso aos serviços de saneamento ambiental. d) localização do município na caracterização dos tipos de municípios do PlanHab. Ariquemes- Aspectos Físicos Área Geográfica 4.975,00 km² (2.000) Localização Microrregião III Ariquemes: Ariquemes, Alto Paraíso, Cacaulândia, Machadinho D Oeste, Monte Negro, Rio Crespo e Vale do Anari. Limites ao Norte, Alto Paraíso e Rio Crespo; ao Sul, Monte Negro e Cacaulândia; a Leste, Theobroma, Vale do Anari e Machadinho D Oeste; a Oeste, Alto Paraíso e Buritis. Distância à Capital do Estado 198 km. 10

11 Colorado D Oeste - Aspectos Físicos Área Geográfica 1.437,00 km². (2000) Localização Microrregião VIII - Colorado do Oeste: Colorado do Oeste, Cabixi, Cerejeiras, Corumbiara e Pimenteiras do Oeste. Limites ao Norte, Vilhena; ao Sul, Cabixi; a Leste, Estado do Mato Grosso; a Oeste, Cerejeiras e Corumbiara Distância à Capital do Estado 755 km. Espigão D Oeste - Aspectos Físicos Área Geográfica 4.506, 00 km² (2000) Localização Microrregião VI - Cacoal: Espigão D Oeste, Cacoal, Alta Floresta do Oeste, Alto Alegre dos Parecis, Castanheiras, Ministro Andreazza, Novo Horizonte do Oeste, Rolim de Moura, e Santa Luzia D Oeste Limites ao Norte, Estado do Mato Grosso; ao Sul, Pimenta Bueno; a Leste, Vilhena; a Oeste, Cacoal e Pimenta Bueno. Distância à capital do Estado 534 km. 11

12 Jarú- Aspectos Físicos Área Geográfica 2.897,90 km² (2000) Localização Microrregião Microrregião IV- Ji-Paraná: Jarú, Governador Jorge Teixeira, Ji-Paraná, Mirante da Serra, Nova União, Ouro Preto do Oeste, Presidente Médici, Teixeiropólis, Theobroma, Urupá e Vale do Paraíso. Limites ao Norte, Theobroma; ao Sul, Mirante da Serra e Nova União; a Leste, Vale do Paraíso e Ouro Preto do Oeste, a Oeste, Cacaulândia e Governador Jorge Teixeira. Distância à capital do Estado 288 km. 2. Ao final da leitura do Plano Diretor, com foco nos aspectos elencados nesse roteiro, solicita-se uma avaliação sintética, buscando refletir sobre o sentido geral dos planos avaliados, procurando responder às seguintes questões: (i) Os planos apresentam estratégias econômica/sócio-territorial para o desenvolvimento dos municípios? Quais são os elementos centrais dessas estratégias? Caso não apresente uma estratégia de desenvolvimento econômico/sócio/territorial, qual é o sentido dos planos avaliados? (ii) Os planos definem prioridades de investimentos, relacionando-as ao ciclo de elaboração orçamentária subseqüente? (iii) Os planos diretores estão orientando os investimentos do PAC ou outros relevantes para as cidades consideradas? 12

13 Os planos diretores aprovados representam um avanço na medida em que iniciam o processo de discussão com a sociedade e incorporam novos instrumentos de justiça social e ordenamento territorial, entretanto, por não serem auto-aplicáveis e não definirem prioridade de investimentos deixa lacunas para definições posteriores. B. Acesso à terra urbanizada Fazer uma leitura sintética, podendo ilustrar com alguns exemplos retirados das avaliações dos planos diretores dos municípios selecionados, sobre os seguintes aspectos: a) em que medida os planos incorporaram as diretrizes do Estatuto da Cidade, no que diz respeito as seguintes aspectos: Diretrizes para o cumprimento da função social da propriedade. Garantia do direito à terra urbana e moradia. Gestão democrática por meio da participação popular. Ordenação e controle do uso e ocupação do solo de modo a evitar a retenção especulativa de terrenos. Justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do processo de urbanização. Recuperação dos investimentos do Poder Publico de que tenha resultado a valorização de imóveis urbanos. Regularização Fundiária e urbanização de áreas ocupadas por população de baixa renda. Uma vez constatado que os Planos Diretores estudados não são auto-aplicáveis, faz-se necessária a regulamentação das leis de parcelamento, uso e ocupação do solo e dos instrumentos citados nos planos diretores para a ampliação do acesso à terra urbanizada. É necessário também que a incidência desses instrumentos esteja bem delimitada. Em todo o estado de Rondônia há a necessidade de um amplo programa de regularização fundiária. É necessário estruturar o ordenamento territorial municipal com base no estabelecido na lei nº /09 para que o Município possa receber terras da União. 13

14 b) Zoneamento e Controle do Uso e Ocupação do Solo. Qual o significado do zoneamento propostos nos planos avaliados sob o ponto de vista do acesso à terra urbanizada? Atenção: incluir as ZEIS nesta análise, porém não restringir a avaliação apenas às ZEIS, caso existam zonas do macrozoneamento que permitam, pelas características e parâmetros de uso e ocupação do solo, a produção de moradia popular. É necessário que exista articulação das diretrizes municipais com as diretrizes do Zoneamento Ecológico Econômico de Rondônia e compatibilidade com as legislações Estadual e Federal. Muitas questões ligadas ao saneamento ambiental ignoraram a existência da Lei traçando metas desarticuladas com o marco regulatório do saneamento e a discussão das concessões para prestação dos serviços. O grande desafio continua sendo a indução da ocupação dos vazios urbanos nas áreas com infra-estrutura consolidada, inclusive para uso em habitação popular. Todos os planos estudados delimitaram áreas mais afastadas como zonas especiais de interesse social. c) Instrumentos de Política Fundiária Em que medida os planos incorporaram as diretrizes do Estatuto da Cidade, no que diz respeito aos instrumentos de política fundiária? Os planos diretores trouxeram instrumentos de regularização fundiária como Parcelamento, edificação ou utilização compulsórios e IPTU Progressivo ao Tempo, mas não definiram sua aplicação, sendo necessária lei específica para regulamentação do instrumento. C. Acesso aos serviços e equipamentos urbanos, com ênfase no acesso à habitação, ao saneamento ambiental e ao transporte e à mobilidade. O Estatuto das Cidades estabelece que o plano diretor, aprovado por lei municipal, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana (art. 40). Nesse sentido é fundamental avaliar em que medida o Plano Diretor aprovado pelos municípios incorporam diretrizes, instrumentos e programas visando o acesso aos serviços e equipamentos urbanos e a sustentabilidade ambiental, com ênfase no acesso à 14

15 habitação, ao saneamento ambiental, ao transporte e mobilidade e ao meio ambiente urbano sustentável. Questões centrais: C.I O Plano Diretor e a Integração das Políticas Urbanas Deve-se fazer uma leitura sintética buscando avaliar em que medida os planos diretores incorporaram uma abordagem integrada das políticas urbanas, através da adoção de diretrizes, políticas e instrumentos concretos visando esse objetivo. Será necessária a elaboração de Planos setoriais de habitação de interesse social, um programa de regularização fundiária que estude possíveis remanejamentos de áreas de risco e urbanização aliada à titulação dos imóveis, bem como um plano de mobilidade urbana, integrando o sistema viário ao uso do solo. A hierarquização de vias e a estruturação do sistema de transporte público, a exemplo de Ariquemes, que não possui transporte coletivo para a população, são igualmente importantes. O Plano Municipal de Saneamento definido metas graduais de universalização dos serviços de água, esgoto, resíduos sólidos e drenagem é de fundamental importância para a saúde e melhoria da qualidade de vida da população. É grande o número de famílias que se abastece de fonte não segura de água elevando o número de doenças de veiculação hídrica em todo o Estado. C.II O Plano Diretor e a Política de Habitação. Deve-se fazer uma leitura sintética buscando identificar: 1. Se os planos diretores definiram estratégias de aumento da oferta de moradias na cidade pela intervenção regulatória, urbanística e fiscal na dinâmica de uso e ocupação do solo urbano. Cada Município possui suas peculiaridades e entraves para a redução do déficit habitacional. Ficou evidente a ausência de estudos atualizados que possam levar a construção de uma estratégia de redução das desigualdades e aceso a moradia digna. A elaboração do Plano de Habitação de interesse local será o primeiro passo na busca de soluções. 15

16 2. Se os planos diretores definiram instrumentos específicos visando a produção de moradia popular e se definiram instrumentos específico voltado para cooperativas populares. Os Planos Diretores analisados não mostraram interesse específico no fortalecimento de cooperativas. 3. Se os planos diretores instituíram programas específicos voltados para a moradia popular (urbanização de favelas, regularização de loteamentos, etc.) Os Municípios buscam cadastramento nos programas disponíveis no Ministério das Cidades e se adéquam as normas da Política Nacional de Habitação de Interesse Social través da criação de conselho e fundo de habitação. 4. Em que medida os planos incorporaram as diretrizes do Estatuto da Cidade, no que diz respeito à política de habitação? Verificar, em especial, (i) a instituição de ZEIS Zonas Especiais de Interesse Social, inclusive em áreas vazias; (ii) a demarcação de áreas dotadas de infra-estrutura, inclusive em centrais, para fins de habitação popular; (iii) o estabelecimento de parâmetros de uso e ocupação do solo condizentes com os princípios da função social da propriedade; (iv) a outorga onerosa do direito de construir; (v) o parcelamento compulsório e o IPTU progressivo e sua relação com a política de habitação definida no plano diretor, observando a aplicação desses instrumentos em áreas definidas, seus objetivos e o estabelecimento de prazos. Não foi vencido o desafio da instituição de zonas especiais para moradia popular em áreas centrais e dotadas de infraestrutura. Essa indicação permaneceu em áreas mais afastadas. Os instrumentos de indução do uso do solo carecem de regulamentação e sua aplicação não se vinculou a prazos fixados no plano e sim a necessidade de revisão de leis e regulamentações posteriores. 5. Se os planos diretores incorporaram o uso de outros instrumentos voltados para a política habitacional tais como consórcios imobiliários, operações interligadas com destinação de recursos para o Fundo de Habitação, etc. Alguns planos diretores incorporaram os instrumentos sem, entretanto delimitar a área de atuação ou normatizar o seu uso. O plano diretor de Ariquemes estabelece a área de aplicação do direito de preempção, mas estabelece prazo de 90 dias 16

17 para remeter ao Legislativo, projeto de lei específico disciplinando instrumentos indutores do uso social da propriedade. 6. Se os planos diretores definiram objetivos, diretrizes e prazos para a elaboração dos planos municipais de habitação. Não houve definição de prazos. 7. Se os planos instituíram fundo específico de habitação de interesse social, ou de fundo de desenvolvimento urbano (desde que também seja destinado à habitação), e suas fontes de recursos. Sim, os planos trazem a criação do Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano que receberá recursos da aplicação de instrumentos como outorga onerosa do direito de construir e subsidiará a construção de moradias populares. No caso de Ariquemes, os recursos auferidos com a outorga onerosa deverão ser aplicados no sistema viário, adequação urbanística da cidade e infra-estrutura dos núcleos urbanos. 8. Se existem nos planos analisados definições relativas ao orçamento municipal (PPA, LDO e LOA), como tornar obrigatório a existência de um Programa de Habitação a ser contemplado nos instrumentos orçamentários PPA,LDO e LOA ou a determinação de prioridades de investimentos, a definição de obras e investimentos concretos na área habitacional, por exemplo. 9. Se foram adotados critérios de gênero, etnia/raça ou de outras políticas afirmativas. 10. O grau de auto-aplicabilidade das definições estabelecidas na política habitacional dos planos analisados. Pequeno grau de aplicabilidade. Será necessária a revisão de leis complementares como parcelamento, uso e ocupação do solo, código de obras, código de posturas, entre outras. 11. Se foram adotados, nos planos analisados, instrumentos e mecanismos de controle social na política de habitação. Em apenas dois casos forma previstos mecanismos de controle social com a instituição de conselhos. 17

18 C.III O Plano Diretor e a Política de Saneamento Ambiental. Deve-se fazer uma leitura sintética buscando identificar: 1. Se os planos diretores analisados definiram objetivos e estabeleceram metas concretas para a política de saneamento. Verificar se os PDs apresentam definições sobre a titularidade municipal do serviço ou sobre o papel do município na gestão dos serviços, se traz alguma indicação de privatização dos mesmos, ou ainda se traz alguma informação relativa ao contrato com a prestadora de serviços. O PD de Ariquemes estabelece prazo de seis meses para que a Companhia Estadual execute redes de abastecimento e elabore projetos de esgotamento sanitário sob pena de perda de concessão, havendo aí um descompasso com todas as necessidades de discussão de contrato de programa e alocação de recursos para projetos e obras. Os demais planos não estabelecem prazos e metas. 2. Se os planos diretores definiram instrumentos específicos visando a universalização do acesso aos serviços de saneamento ambiental. Não há citação de instrumentos específicos para universalização do saneamento ambiental. 3. Em que medida os planos incorporaram as diretrizes do Estatuto da Cidade, no que diz respeito à política de saneamento ambiental em especial, (i) a instituição de ZEIS Zonas Especiais de Interesse Social, inclusive em áreas vazias; (ii) a demarcação de áreas dotadas de infra-estrutura, inclusive em centrais, para fins de habitação popular; (iii) o estabelecimento de parâmetros de uso e ocupação do solo condizentes com os princípios da função social da propriedade; (iv) a outorga onerosa do direito de construir; (v) o parcelamento compulsório e o IPTU progressivo e sua relação com a política de saneamento ambiental. Não há aplicação de ZEIS em áreas centrais e a relação desses instrumentos de ordenamento territorial com o saneamento ambiental não está estabelecida de forma direta. 4. Se os planos diretores analisados definem objetivos, diretrizes e o estabelecimento de prazos para a elaboração dos planos municipais de saneamento ambiental. 18

19 Os prazos, quando citados, não condizem com estudos técnicos necessários. 5. Se os planos diretores instituíram fundo específico de saneamento ambiental, ou de fundo de desenvolvimento urbano (desde que também seja destinado ao saneamento ambiental), e suas fontes de recursos. Não há formação de fundo específico de saneamento ambiental. 6. Se foram adotadas definições relativas ao orçamento municipal (PPA, LDO e LOA), como a determinação de prioridades de investimentos, ou a definição de obras e investimentos concretos na área de saneamento ambiental, por exemplo. 7. Se foram adotados critérios de gênero, etnia/raça ou de outras políticas afirmativas. 8. O grau de auto-aplicabilidade das definições estabelecidas na política de saneamento ambiental. Grau mínimo de aplicabilidade. 9. Se foram adotadas políticas de extensão da rede de serviços de saneamento ambiental na expansão urbana. As obras de universalização do saneamento ambiental estão sendo viabilizadas nas cidades de Jaru e Ariquemes através de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento- PAC, não se vinculando com o Plano Diretor. 10. Se foram adotados instrumentos e mecanismos de controle social na política de saneamento ambiental. D. O Plano Diretor e a Política de Mobilidade e Transporte. Deve-se fazer uma leitura sintética buscando identificar: 19

20 1. Se os planos diretores analisados definiram objetivos e estabeleceram metas concretas, com ênfase na inclusão social, para a política de mobilidade e transportes. Identificar em especial a adoção de políticas ou diretrizes relativa às tarifas. Não há definição de metas concretas, mas a indicação da necessidade de elaboração do Plano Municipal de Mobilidade Urbana. 2. Se os planos definiram instrumentos específicos visando a ampliação da mobilidade da população e promoção de serviços de transporte público de qualidade (identificando a existência de política de promoção de ciclovias e transportes não-poluentes e/ou não-motorizados). O estímulo ao uso de bicicletas e melhoria do sistema de transporte coletivo é citado no PD de Ariquemes. 3. Em que medida os planos incorporaram as diretrizes do Estatuto da Cidade, no que diz respeito à política de mobilidade e transportes em especial, (i) a instituição de ZEIS Zonas Especiais de Interesse Social, inclusive em áreas vazias; (ii) a demarcação de áreas dotadas de infra-estrutura, inclusive em centrais, para fins de habitação popular; (iii) o estabelecimento de parâmetros de uso e ocupação do solo condizentes com os princípios da função social da propriedade; (iv) a outorga onerosa do direito de construir; (v) o parcelamento compulsório e o IPTU progressivo e sua relação com a política de mobilidade e transportes. Esses instrumentos não estão diretamente vinculados com a política de mobilidade e transportes, exceto em Ariquemes, onde a aplicação de instrumentos reverte recursos ao fundo de desenvolvimento urbano que pode usá-lo em melhorias do sistema viário. 4. Se os planos analisados definem objetivos, diretrizes e o estabelecimento de prazos para a elaboração de planos viários das cidades. Não há definição de prazos. 5. Se os planos analisados instituem fundo específico de mobilidade e transportes, ou de fundo de desenvolvimento urbano (desde que também seja destinado a área de transporte e mobilidade), e suas fontes de recursos. Não há definição de fundo específico de mobilidade e transportes. 20

21 6. Se foram adotadas definições relativas ao orçamento municipal (PPA, LDO e LOA), como a determinação de prioridades de investimentos, ou a definição de obras e investimentos concretos na área de mobilidade e transportes, por exemplo. 7. Se foram adotadas critérios de gênero, etnia/raça ou de outras políticas afirmativas. 8. O grau de auto-aplicabilidade das definições estabelecidas na política de mobilidade e transportes. Pequeno grau de auto-aplicabilidade. 9. Se foram definidas políticas de extensão da rede de serviços de transportes públicos na expansão urbana. 10. Se foram definidos instrumentos e mecanismos de controle social na política de transporte e mobilidade. E. O Plano Diretor e a Política de Meio Ambiente. Deve-se fazer uma leitura sintética buscando identificar: 1. Se os planos diretores analisados definiram objetivos e estabeleceram metas concretas para a política ambiental. Identificar particularmente se existem dispositivos restritivos à moradia de interesse social (por exemplo, remoções de moradias em áreas de preservação). Não foram determinadas metas concretas para a política ambiental. 2. Se foram definidos instrumentos específicos visando a sustentabilidade ambiental (zoneamento ambiental e instrumentos jurídicos e fiscais). Houve a delimitação das zonas de preservação ambiental e a indicação de controle de ocupações. 3. Se foram definidos objetivos e diretrizes e estabelecidos prazos para a elaboração de plano municipal de meio ambiente. 21

22 4. Se foram instituídos fundos específicos de meio ambiente e suas fontes de recursos. 5. Se foram adotadas definições relativas ao orçamento municipal (PPA, LDO e LOA), como a determinação de prioridades de investimentos, ou a definição de obras e investimentos concretos na área ambiental, por exemplo. 6. Se foram adotados critérios de gênero, etnia/raça ou de outras políticas afirmativas. 7. O grau de auto-aplicabilidade das definições estabelecidas na política de meio ambiente. 8. Se foram definidos instrumentos e mecanismos de controle social na política de meio ambiente. F. O Plano Diretor e a Política Metropolitana (apenas para os estados com municípios situados em regiões metropolitanas). Não estamos estudando regiões metropolitanas. Para os municípios situados em regiões metropolitanas, buscar-se-á fazer uma síntese avaliando que medida os planos diretores incorporaram instrumentos de gestão compartilhada em torno das políticas urbanas. Deve-se identificar: 1. Se foram estabelecidas diretrizes na perspectiva da integração dos municípios à metrópole. 2. Se foram definidos objetivos e metas concretas visando uma política metropolitana. 22

23 3. Se foram definidos instrumentos específicos visando a gestão compartilhada e cooperativa com outros municípios metropolitanos (por exemplo, a definição de consórcios municipais) e se envolve outros âmbitos federativos (estados e união). 4. O grau de auto-aplicabilidade das definições estabelecidas na política metropolitana. G. Sistema de Gestão e Participação Democrática Deve-se fazer uma leitura sintética buscando identificar: 1. Os elementos presentes nos planos diretores que garantam a implementação do estatuto das cidades nos itens referentes à participação social no planejamento e gestão das cidades. O Plano Diretor de Ariquemes e de Espigão do Oeste instituem o Conselho Municipal das Cidades ou de Desenvolvimento Urbano e a gestão Participativa. 2. Se foram regulamentados, criados ou previstos os Conselhos das Cidades e outros Conselhos ligados à política urbana (Conselho Gestor do Fundo de Habitação de Interesse Social, Conselho de Transporte, Conselho de Saneamento, de Desenvolvimento Urbano, etc.) e se existem conexões ou mecanismos de articulação entre estes. No caso dos conselhos, fazer uma síntese das definições relativas aos seguintes aspectos: (i) Composição do poder público e sociedade; (ii) Caráter (consultivo ou deliberativo ou ambos); (iii) atribuições; (iv) a definição de critérios de gênero na composição do conselho. Além disso, se foram criados ou previstos outros mecanismos de participação. Não houve critérios de gênero na composição dos conselhos e as atribuições ficaram para o momento posterior de sua criação. 3. Se foram definidos critérios e mecanismos de articulação entre as ações do PD e o processo orçamentário (PPA, LDO e LOA). 23

24 4. Se foram adotadas definições relativas à estrutura de gestão da Prefeitura e as condições para o planejamento das ações e seu monitoramento. Identificar as formas de articulação das ações dos diferentes órgãos municipais, as formas de planejamento urbano, as definições relativas à participação da sociedade, e os mecanismos e instrumentos de monitoramento das ações no território municipal. Não foram feitas considerações sobre a estrutura administrativa das prefeituras ou o grua de integração de políticas. III. Avaliação Qualitativa dos Planos Diretores 1. Tendo como referência o ideário e a agenda da reforma urbana, qual o balanço que pode ser feito dos planos diretores avaliados? Levar em consideração, entre outros, os seguintes aspectos: a) incorporação do Estatuto das Cidades b) grau de auto-aplicação dos instrumentos aprovados c) inovações na utilização dos instrumentos d) integração das políticas setoriais e) inclusão e mecanismos de participação e controle social 2. Levando em conta as definições estabelecidas nos planos analisados e o estudo de caso avaliado, quais os principais desafios para a efetividade dos planos diretores? Implementar os planos diretores através da regulamentação dos instrumentos e revisão de leis complementares que completam o arcabouço jurídico e tornam a lei viável de aplicação no dia a dia e na aprovação dos novos empreendimentos. Tornar o Plano Diretor conhecido da população através de cartilhas e oficinas de capacitação, envolvendo toda a sociedade civil. Implantar os conselhos municipais das cidades e formar uma rede de articulação pelo direito às cidades. 3. Que indicações de conteúdos para estratégias e ações de capacitação para implementação dos Planos no seu Estado podem ser feitas a partir da avaliação realizada? Promover atividades de capacitação técnica envolvendo técnicos das prefeituras, conselheiros municipais e toda a sociedade civil; 24

25 Estruturar as prefeituras com uma equipe técnica capcitada para zelar pela aplicação do Plano Diretor e fazer valer a lei; Estruturar um sistema de informação e de monitoramento da política urbana através da formação de um banco de dados único que possa ser usada pela Prefeitura e todas as concessionárias de serviços públicos. Buscar obter o georeferenciamento das informações e formar um cadastro multifinalitário constantemente monitorado. Buscar a modernização administrativa e a integração de políticas dentro da Prefeitura. Orientações gerais para a elaboração do relatório: a) Os relatório estaduais devem ter no máximo 40 páginas (fonte times new roman, tamanho 12, espaçamento 1 linha e meia), mas podem conter anexos. b) Na parte II (síntese da avaliações dos planos diretores) espera-se um resumo sintético objetivo, apontando as grandes tendências no Estado em relação aos conteúdos e natureza dos planos diretores elaborados. c) Na medida do possível, a síntese da avaliação (Parte II) deve conter tabelas com indicadores de avaliação (percentual de incorporação dos instrumentos, ou percentuais de instrumentos auto-aplicáveis, por exemplo), de forma a dar mais visibilidade e comparação entre os planos. d)as conclusões dos Estudos de Caso devem ser incorporados ao relatório estadual, sem prejuízo de informações mais detalhadas, em anexo. 25

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