PROGRAMA DE MUNICIPAL DE GESTÃO SOCIAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS. Prefeitura Municipal de Novo Hamburgo
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- Luiz Felipe Araújo Tomé
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1 PROGRAMA DE MUNICIPAL DE GESTÃO SOCIAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Prefeitura Municipal de Novo Hamburgo
2 Prefeitura Municipal de Novo Hamburgo Secretaria de Desenvolvimento Social SDS Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia, Trabalho e Turismo SEDETUR Secretaria do Meio Ambiente SEMAM Secretaria de Educação - SMED Gerência do Programa Catavida Vera Beatriz Rambo Elaboração Maria Suziane Gutbier Publicitária e Educadora Social Rúbia Geane Goetz - Assistente Social Vera Beatriz Rambo Gerente do Catavida Realização Técnico-Operativa Cooperativa de Construção Civil e Limpeza Coolabore Agradecimento a toda equipe e colabores que estão contribuindo para que o CATAVIDA se torne uma possibilidade na vida de um grande contingente de pessoas excluídas.
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4 Problemática: Questões Sociais do Lixo
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6 A dura realidade de Novo Hamburgo, em 2009, na visita à Usina da Roselândia
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8 Criação do Programa Municipal de Gestão Social de Resíduos Sólidos Objetivo Geral: Desenvolver ações integradas, com base nas dimensões que abrangem a sustentabilidade social, econômica e ambiental, considerando todas as medidas envolvidas no enfrentamento da questão social do lixo, desde a geração dos resíduos até o destino final, potencializando o trabalho dos catadores de materiais recicláveis.
9 Objetivos Específicos: 1. Promover a capacitação e a organização social emancipatória dos Catadores; 2. Sensibilizar e informar a Sociedade sobre o destino correto dos resíduos; 3. Implementar a Coleta Seletiva Solidária CSS; 4. Instalar Entrepostos no município de Novo Hamburgo, gerando trabalho e renda;
10 Abordagem / Diagnóstico da realidade municipal Pesquisa/Estudos Identificação/Articulação de parceiros Problematização Constituição de coletivo gestor Planejamento / criação do Programa Catavida Metodologia Técnico operativa Monitoramento/Avaliação
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12 Negociação da Intervenção na Central de Reciclagem: O desafio da construção de um outro modo de fazer O INÍCIO DA CAPACITAÇÃO
13 Reunião para Organização do Trabalho Com EPIs e novas condições e relações. Refeitório e espaço para reuniões
14 Obras de Revitalização da Central de Reciclagem Unidade Roselândia
15 Sobre nosso modo de fazer
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17 Inauguração do novo refeitório e vestiários
18 Atividades de Capacitação:
19 Lançamento Oficial do CATAVIDA e Formatura - novembro/2010
20 Formatura Catavida - junho/2011
21 Formatura
22 Categorias teóricas que fundamentam a prática - Desenvolvimento Integral do ser humano Uma perspectiva, onde os indivíduos adultos devem desenvolver as suas competências, no sentido de melhorar as suas qualificações pessoais, culturais, técnicas e profissionais, de forma a tornarem-se participantes ativos no desenvolvimento social, econômico e cultural da comunidade em que estão inseridos'' (Pinto Appud Fazenda, 2001) - Autonomia Implica, o poder viver para si no controle das próprias forças, de acordo com suas próprias referências, implica a aproximação pela consciência da necessidade que está inscrita na história e pelo descobrimento e uso da própria força no contexto em que as necessidades e possibilidades que se inscrevem. Existe quando o sujeito passa a adquirir potencialidade a capacidade, através da sua própria força e consciência de conduzir a sua própria vida. (Faleiro: 2003, pg 63)
23 - Empoderamento Processo de reconhecimento, criação e utilização de recursos e de instrumentos pelos indivíduos, grupos e comunidade e si mesmos e no meio envolvente, que se traduz em um acréscimo de poder psicológico, sociocultural político e econômico que permite a estes sujeitos aumentar a eficácia do exercício de sua cidadania. (Pinto Appud Fazenda, 2001). - Inclusão Social A Inclusão é um processo complexo, histórico, diversificado de redução da desigualdade, de afirmação da identidade, da segurança, do trabalho, da efetivação dos direitos, da criação de oportunidades, da formação de conhecimento, competências e habilidades, do fortalecimento dos laços sociais, de justiça, do empoderamento, do acesso à renda, do respeito à diversidade, à cultura e à vida social e comunitária(faleiros, 2006).
24 Metodologia e eixos de trabalho Educação popular: valorização dos seus saberes e resgate do gosto pelo aprendizado e da capacidade de transformação da realidade local (Paulo Freire e outros) Alfabetização ecológica: entendendo o mundo a partir das relações e conexões, com ênfase nos processos (Fritjof Capra e outros) Economia solidária: solidariedade, cooperação, sustentabilidade. Economia com ênfase nas relações e no bem coletivo. Mobilização Social: convocando vontades para a busca de um propósito comum, com sentidos compartilhados dos catadores e da comunidade hamburguense (Jose B. Toro e Nísia M.D. Werneck) Cartilha de formação do MNCR: conhecimento produzido pelo movimento dos catadores ao longo de sua caminhada, afinado com a Política Nacional de Resíduos Sólidos: Cadeia Produtiva, Coleta Seletiva Solidária, Gestão de Cooperativa Pedagogia de projetos: Construção do conhecimento aliada à elaboração de projeto, no caso a transformação prática do fazer do catador em nossa cidade (Celso Antunes e outros)
25 Dia do Reciclador: Valorização, integração, diversão Visitas a cooperativas
26 Desfile Cívico: mudando sua postura diante da sociedade e buscando visibilidade para a luta, em 2010
27 Desfile Cívico em 2011
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29 Catadores são os homenageados no Desfile Cívico em 2012
30 Participação no OP e na Consulta Popular do Estado: Posicionamento e Intervenção Social 2011 e 2012
31 Central de Catadores - Unidade Centro
32 Unidade de Beneficiamento do PET Cadeia Binacional do PET PAC/CEF Em obras
33 Entreposto Vila Odete Demanda reforma/500m²
34 Entreposto Kephas Solicitado e bem votado na Consulta Popular do Estado p/2012 (R$ ,00)
35 Gestão da Coleta Seletiva Solidária 1. Substituição da tração animal (humana ou não) no processo de coleta do resíduo.aquisição de carrinhos elétricos/motor
36 Resultados / Impactos:
37 IMPACTO SOCIAL Redução do grau de vulnerabilidade social dos catadores de materiais recicláveis; Elevação do nível qualificação profissional dos catadores 203 catadores capacitados; Protagonismo da categoria enquanto organização voltada a cadeia produtiva; Transição da informalidade para trabalho autônomo(cooperativismo); Cobertura Previdenciária; Bancarização dos trabalhadores cooperados;
38 IMPACTO ECONÔMICO Geração de postos de trabalho 80 postos Central de Reciclagem 15 postos Unidade Centro Ampliação da renda de R$200,00 para aproximadamente R$1.500,00/mês por trabalhador Roselândia Ampliação de 40% a 50% na renda Unidade Centro Acesso a crédito/financiamentos (bancários, lojas)
39 IMPACTO AMBIENTAL Redução do volume de resíduo destinado a aterro sanitário Ampliação da quantidade de material triado de 37ton/mês para 250 ton/mês(central de Reciclagem Roselândia Coleta e comercialização de 40ton/mês - Unidade Centro
40 Atividades nas Escolas... Na mídia: rádios, TVs, jornais... Interação com a comunidade na gestão de resíduos em eventos
41 PARCERIAS
42 Novas Turmas Projeto COMUSA - maio/2012
43 Capacitação
44 Artesanato Ecológico
45 Canto e Expressão
46 COLETA SELETIVA VAI SE TORNANDO REALIDADE EM NH
47 Contratos de Prestação de Serviço
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49 RECONHECIMENTOS PELO TRABALHO REALIZADO DO PROGRAMA CATAVIDA
50 RECONHECIMENTOS PELO TRABALHO REALIZADO DO PROGRAMA CATAVIDA
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52 É importante colocar cuidado em tudo: ''Isso significa: conceder direito de cidadania à nossa capacidade de sentir o outro, de ter compaixão com todos os seres que sofrem, humanos e não humanos, de obedecer mais à lógica do coração, da cordialidade e da gentileza do que à lógica de conquista e do uso utilitário das coisas... Esse é o remédio que poderá impedir a devastação da biosfera e o comprometimento do frágil equilíbrio de Gaia. Este é o modo-de-ser que resgata a nossa humanidade mais essencial.'' Leonardo Boff
53 PROGRAMA DE GESTÃO SOCIAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Bibliografia FAZENDA, Izabel. Empowerment e Participação, uma estratégia de mudança. Centro Português de Investigação e História e Trabalho Social. Disponível em < >.Acessado em 25/10/2011. FALEIROS, Vicente de Paula. Inclusão Social e Cidadania, Disponível em < Acessado em 25/10/2011 PINTO, Carla. Empowerment uma Prática do Serviço Serviço, 1988, in BARATA O (coord) Política Social: ISCSP.
54 Cuidar do Lixo é cuidar da Vida!
55 Agradeço a atenção de todos! Vera Beatriz Rambo Gerente do Programa de Gestão Social de Resíduos Sólidos Catavida Secretaria de Desenvolvimento Social Rua David Canabarro,20 Centro (51) catavidanh@gmail.com
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