APONTAMENTOS PRIMEIRA PROVA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I
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- Benedito Azambuja Antas
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1 APONTAMENTOS PRIMEIRA PROVA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I Normalização na construção civil Normalizar: É padronizar atividades específicas e repetitivas. Normas técnicas: Documentos aprovados por instituições reconhecidas que prevêem, para o uso comum, normas. Essas não são obrigatórias, a não ser se previstas no instrumento público. Classificação das normas CNPSTEM: Classificação (C); Procedimento (N); Padronização (P); Simbologia (S); Terminologia (T); Especificação (E); Métodos de ensaio (M). Benefícios da norma: Aumento da produtividade e da qualidade; Redução da variabilidade; Controle de processos; Uniformidade do trabalho. Qualidade: É o produto/processo/serviço satisfazer as necessidades do usuário. Série ISO 9000: Normas de qualidade e eficiência. Metais Características do metal: Substância química elementar; Boa Condutora térmica/elétrica; Refletora de luz (polida); Lustosa; Dúctil/plástica; Mais pesada que outros elementos; Fazem ligações metálicas; Pontos de fusão/ebulição altos.
2 Características de não-metais: Alta eletronegatividade; O contrário dos metais. Cristais: Arranjos atômicos que são repetições nas 3 dimensões. Grão: Cristal com contornos irregulares devido ao seu crescimento. Reticulados cristalinos: CCC F(α); CFC F(δ); HC. Alotropia/Isomorfismo: Propriedade do metal de possuir diferentes reticulados cristalinos conforme a temperatura. Mais espaçamento, mais densidade atômica e menos resistência de escorregamento. CFC é mais fácil de deformar que CCC. Imperfeições Atômicas Imperfeições de ponto: Lacuna: falta de átomos; Intersticialidade: ocupação de um átomo de uma posição intersticial; Imperfeições de Schottky: Lacunas de pares de íons. Imperfeições de Frenkel: deslocamentos de íons do reticulado; Empacotamento fechado: menor número de defeitos intersticiais e de Frenkel. Imperfeições lineares: Discordância: plano atômico termina no cristal ao invés de passar por todo o cristal; Discordância aresta: aresta termina no interior do cristal; Discordância espiral: Distorção no retículo cristalino com inclinação planar com formato helicoidal; Discordância mista: discordância aresta e espiral. Defeitos interfaciais: Contorno de grãos: contorno que separa 2 grãos ou cristais que possuem diferentes orientações cristalográficas; cria desencontros atômicos. Falha de empilhamento (CFC): existe interrupção na sequência de empilhamento dos planos compactos.
3 Deformações Deformação elástica: temporária. Deformação plástica: permanente. Material tensionado abaixo do imite elástico. Metal tensionado: por ser dúctil, sofre as 2 deformações. Material frágil: não deforma plasticamente. Deformação por maclação: uma parte do cristal adquire orientação simétrica ao resto do reticulado não maclado. Deformação de metais policristalinos: Ocorre no interior dos grãos; Contornos de grãos: mais resistentes. Menos grãos, mais contornos, mais resistência à deformação. Deformação a frio: Abaixo da temperatura de recristalização. Deformação plástica, encruamento: Mais duro; Mais resistente; Se houve aumento de tensão: fratura; Resistência à tração/dureza máximos e ductilidade mínima; Ponto de resistência máxima ao deslizamento. Deformação a quente: Acima da temperatura de cristalização; Estrutura cristalina deforma-se no trabalho mecânico e volta ao normal; Mais dureza; Mais amolecimento; Menos energia de deformação; Deformar-se sem fissurar; Sem heterogeneidades; Produz estrutura superior. Deformação por escorregamento: cisalhamento (tensão resultante de esforços de tração ou compressão: Movimento das discordâncias: um aumento de tensão provocará novas discordâncias e, consequentemente, fratura; Tensão para produzir novas discordâncias é maior.
4 Recozimento/Recristalização: propriedades alteradas no trabalho a frio são recuperadas: Discordâncias; Dureza, resistência à tração; Ductilidade; Sem tensões: estrutura reconstituída; Fatores que afetam o processo: Menor encruamento inicial: maior temperatura para recristalização; Maior tempo na temperatura de recristalização: menor temperatura; Metais puros: menor tempo de recristalização; Maior grau de encruamento: menor tempo de aquecimento maior tamanho do grão. Recuperação/alívio de tensões: Maior dureza, resistência à tração; Temperaturas baixas; Átomos começam a se deslocar; Crescimento de grãos: Grãos cristalinos: Maior tamanho, maior tempo de tratamento, maior temperatura empregada; Maior temperatura. Processos de conformação (FELT) Lingote: barra de metal fundido. Forjamento (F): Lingote martelado/prensado. Extrusão (E): Lingote empurrado através da matriz. Laminação (L): Lingote passado entre rolos duros. Tetração (T): Lingote puxado através da matriz. Compressão indireta, processo bruto.
5 Ligas metálicas Metal comercialmente puro: influência nula das impurezas; Solução sólida: fase única; Solução sólida substitucional: Mesma estrutura cristalina; Mesma valência; Não tem diferencia apreciável de eletronegatividade. Solução sólida intersticial: Ligas metálicas: 1 das substâncias da mistura deve ser metal e possuir propriedades metálicas. Lei de Gibbs: Onde: F = Grau de liberdade (variáveis); C = Componentes; P = Número de fases; 1 = Pressão constante; 2 = Pressão variável. Diagramas de equilíbrio Gráficos que mostram as fases presentes em um material em equilíbrio com o ambiente. Sistemas unitários: Temperatura em função da pressão; F = C P + 2; Para metais: Ponto de fusão quase independente da pressão; Sistemas binários: Pressão constante; F = C P + 1. Ligas totalmente solúveis: não existe eutético (mistura heterogênea de 2 fases).
6 Ligas solúveis: Totalmente solúvel para líquidos; Insolúvel em sólidos; Existe eutético (não é considerada uma fase); PS constante; Composição fixa; Estrutura lamelar. Ligas solúveis: Totalmente solúvel para líquidos; Parcialmente solúvel para sólidos;
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