Condições Meteorológicas das Chuvas Fortes que Atingiram a Região Serrana do Rio de Janeiro no dia

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1 Condições Meteorológicas das Chuvas Fortes que Atingiram a Região Serrana do Rio de Janeiro no dia Expedito Ronald Gomes REBELLO 1, Bruno Eustáquio Ferreira Castro de CARVALHO 2, José Augusto Vieira COSTA 3, Marcos Airton de Sousa FREITAS 4, Oliveira Américo CAVALCANTE 5 1. Instituto Nacional de Meteorologia INMET, Ministério da Agricultura, Meteorologista, expedito.rebello@inmet.gov.br; 2. Ministério da Integração Nacional, Analista de Infraestrutura, bruno.carvalho@integracao.gov.br; 3. Ministério da Integração Nacional, Analista de infraestrutura, jose.vieira@integracao.gov.br; 4. Agência Nacional de Águas ANA, Ministério do Meio Ambiente, Especialista em Recursos Hídricos, masfreitas@ana.gov.br; 5. Ministério de Minas e Energia, Geólogo, oliveira.cavalcante@integracao.gov.br Resumo O objetivo do presente trabalho é fazer uma análise das condições meteorológicas, que ocasionaram chuvas fortes na região serrana do Rio de Janeiro em janeiro de 2011, e como consequências desastres naturais, com enormes danos e prejuízos à região. São elencados ainda o papel de algumas instituições envolvidas nessas ações. Abstract The objective of this study is to analyze the weather, which caused heavy rains in the mountainous region of Rio de Janeiro in January 2011, and as natural disasters consequences, with huge damages to the region. The role of some institutions involved in these actions has also been listed. Palavras-chave e Keywords Eventos extremos; Chuvas intensas; Enchentes; Desastres naturais 1. Introdução Neste trabalho é feito uma análise das condições meteorológicas, que ocasionaram chuvas fortes na região serrana do Rio de Janeiro em janeiro de 2011, e como consequências desastres naturais, com enormes danos e prejuízos à região. O papel de algumas instituições envolvidas nessas ações também é comentado. 2. Análise da Situação em 11 de janeiro de 2011

2 A imagem do satélite GOES-12 no canal infravermelho e do topo de nuvens do dia 11 de janeiro de 2011 já mostrava nuvens carregadas, conforme Figura 1. Fonte: INMET Figura 1 Imagens do Satélite GOES-12 (Fonte: INMET) As saídas da manhã dos modelos com projeções de chuva para as áreas atingidas pela tragédia no Rio de Janeiro devem ser motivo de preocupação. O modelo norte-americano GFS (Figura 2) indica a possibilidade de acumulados superiores a 150 milímetros na região nos próximos dias. Já o modelo brasileiro MBAR (Figura 3), com resolução de 7 km, e que tem capacidade pela sua grade de melhor antever volumes localizados extremos por efeito de orografia, sinaliza o risco de volumes de chuva muito altos em partes da Região Serrana do Rio com acumulados nos próximos dias de 150 a 250 milímetros.

3 Figura 2 Previsão do Modelo GFS para o dia (Fonte: NOAA) Figura 3 Previsão do Modelo MBAR para o dia (Fonte: INMET) A iniciativa de aquisição do radar pela Prefeitura do Rio é mais que louvável (Figura 4). É o que se espera das autoridades em uma região de altíssimo risco e com

4 histórico de desastres naturais. Antes, a Geo-Rio utilizava apenas as imagens do radar da Aeronáutica do Pico do Couto. Com o novo equipamento, instalado no Sumaré, o monitoramento da chuva na capital fluminense será muito mais preciso ante a altitude de localização do radar. (Agradecimento ao Alerta Rio), além das imagens de radar da REDEMET da Aeronáutica. Figura 4 Imagem do Radar Meteorológico (Fonte: Prefeitura do Rio de Janeiro) Apesar de toda a tecnologia existente e empregada na área meteorológica, nenhum aviso foi dado aos moradores da região serrana do Rio de Janeiro, que não tem um sistema eficiente de ALERTA aos moradores que em casos como esse é

5 muito eficiente em outros países, pois reduzem consideravelmente o número de mortos. A catástrofe na Região Serrana do Rio de Janeiro é a maior no Brasil desde o desastre de Caraguatatuba (litoral norte de São Paulo) em 1967 (Figura 5). Em 18 de março daquele ano, um verdadeiro dilúvio desceu dos morros como um tsunami de água, lama e rochas, provocando deslizamento de terras. Centenas de casas foram soterradas e os rios ganharam fortes correntezas, arrastando não somente casas, mas árvores, pontes e outras estruturas. O número exato de mortos até hoje é desconhecido, tendo se especulado mais de 500, o. pluviômetro instalado na Fazenda São Sebastião indicou, em março de 1967, uma precipitação de 851,0 milímetros, sendo 115,0 mm, no dia 17, e 420 milímetros no dia seguinte. O acumulado pode ter sido maior devido à saturação do pluviômetro. Figura 5 Desastre de Caraguatatuba, litoral norte de São Paulo, em 1967 (Fonte: Jornal do Brasil) O dia 12 de janeiro de 2011 é marcado por outra tragédia, de proporções dramáticas na Região Serrana do Rio de Janeiro (Figura 6). A chuva em poucas horas atingiu 300 milímetros em partes de Teresópolis e Nova Friburgo. A diferença é que em Agudo quase toda a água escoou para um grande e amplo vale. Já no Rio, cidades estão entre montanhas e são vulneráveis por estarem no caminho das águas. O relevo ainda contribui para precipitações excessivas quando as montanhas atuam

6 como barreira para os fluxos de umidade na atmosfera (chuva orográfica). As precipitações induzidas pelo relevo são comuns aqui no Rio Grande do Sul no Litoral Norte e estão entre as causas das inundações em Santa Catarina de Figura 6 Desastre na Região Serrana do Rio de Janeiro, em janeiro de 2011 O jornal O DIA do dia 14 de janeiro de 2011, trazia em sua capa um relatório dramático da situação caótica que ocorreu na região serrana do Rio de Janeiro, 527 mortos (Figura 7). Figura 7 Jornal O Dia, de 14 de janeiro de 2011, com a matéria Tragédia na Serra

7 Os mapas apresentados na Figura 8 mostram as principais cidades atingidas pelos eventos extremos: Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo. Figura 8 Principais cidades atingidas pelos eventos extremos: Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo Nas imagens abaixo (Figura 9) pode-se observar o tamanho da tragédia antes e depois na região serrana do Rio de Janeiro, devido ao desmoronamento de terra e à enxurrada na borda do conjunto serrano, deixando várias encostas desnudadas.

8 Fonte: Google Figura 9 Desmoronamento de terra e enxurrada na borda do conjunto serrano 3. Instituições responsáveis pelos Alertas, Monitoramento de Desastres e Apoio à População O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais CEMADEN, vinculado à Secretaria de Políticas e Programas de Pesquisas e Desenvolvimento (SEPED), do MCTI tem por objetivo desenvolver, testar e implementar um sistema de previsão de ocorrência de desastres naturais em áreas suscetíveis de todo o Brasil. O Centro não só auxilia as ações preventivas, mas possibilita identificar vulnerabilidades no uso e ocupação do solo, com destaque para o planejamento urbano e a instalação de infraestruturas. Atua ainda no aumento da consciência e consequente prontidão da população em risco, induzindo ações efetivas e antecipadas de prevenção e redução de danos. O Decreto nº 7.257, de 4 de agosto de 2010, que tem como finalidade regulamentar a Medida Provisória nº 494 de 2 de julho de 2010, dispõe sobre o Sistema Nacional de Defesa Civil - SINDEC, sobre o reconhecimento de situação de emergência e estado de calamidade pública, sobre as transferências de recursos para ações de socorro, assistência às vítimas, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução nas áreas atingidas por desastre, em seu Art. 5º 6º, estabelece que para coordenar e integrar as ações do SINDEC em todo o território nacional, a Secretaria Nacional de Defesa Civil manterá um centro nacional de gerenciamento de riscos e desastres, com a finalidade de agilizar as ações de resposta, monitorar desastres, riscos e ameaças de maior prevalência.

9 De acordo com a Portaria nº 436, de 28 de fevereiro de 2007, em seu Art. 1º, estabelece que compete à Secretaria Nacional de Defesa Civil, órgão específico e singular, integrante da estrutura regimental do Ministério da Integração Nacional, operacionalizar o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres - CENAD, promovendo a consolidação e a interligação das informações de riscos e desastres, especialmente as de monitorização, alerta e alarme, e de ações emergenciais, no âmbito do SINDEC. Conforme o Art. 2º, a Secretaria Nacional de Defesa Civil SEDEC tem, dentre sua estrutura, o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres CENAD. Dentre os objetivos da Política Nacional de Recursos Hídricos - PNRH, instituída pela Lei nº 9.433, de 08 de janeiro de 1997, encontra-se em seu Art. 2º, III, a prevenção e a defesa contra eventos hidrológicos críticos de origem natural ou decorrentes do uso inadequado dos recursos naturais. Na Lei nº 9.984, de 17 de julho de 2000, a qual dispõe sobre a criação da Agência Nacional de Águas - ANA, entidade federal de implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e de coordenação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, confirmar em seu Art. 4º que, a atuação da ANA obedecerá aos fundamentos, objetivos, diretrizes e instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos e será desenvolvida em articulação com órgãos e entidades públicas e privadas integrantes do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, cabendo-lhe, dentre outras atividades, a de planejar e promover ações destinadas a prevenir ou minimizar os efeitos de secas e inundações, no âmbito do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, em articulação com o órgão central do Sistema Nacional de Defesa Civil, em apoio aos Estados e Municípios. A Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais - CPRM é uma empresa pública, vinculada ao Ministério de Minas e Energia, que tem as atribuições de Serviço Geológico do Brasil - SGB. Sua missão é: "Gerar e difundir o conhecimento geológico e hidrológico básico necessário para o desenvolvimento sustentável do Brasil". Áreas de atuação do Serviço Geológico: Levantamento Geológico, Levantamento Geofísico, Levantamento Geoquímico, Levantamento Hidrológico, Levantamento de Informações para Gestão Territorial e Gestão e Divulgação de Informações Geológicas e Hidrológicas. A contribuição da CPRM/SGB em relação aos desastres naturais está vinculada ao departamento de Gestão Territorial, no qual dentre outras ações contempla uma linha de ação denominada Risco Geológico.

10 Esta linha de ação tem sido abordada nos últimos anos pelo Serviço Geológico do Brasil em razão do histórico de ocorrências de acidentes resultantes dos processos naturais somados às intervenções antrópicas no meio ambiente. Tal ação tem por objetivo identificar, caracterizar e orientar a tomada de decisões para a redução dos danos resultantes desses processos, principalmente dos escorregamentos, erosões diversas, assoreamentos e inundações, que muitas vezes causam a perda de vidas humanas e danos materiais. A orientação quanto à tomada de decisões relativas a cada um dos casos citados, contribui no sentido que as decisões podem ser acompanhadas de intervenções estruturais, planejamento urbano, educação ambiental, implantação de sistemas de alerta, entre outros. Quando da ocorrência de um sinistro disponibiliza-se apoio técnico-científico aos órgãos de planejamento e à sociedade, diagnosticando e apontando as áreas de maior fragilidade frente aos processos naturais ou induzidos desencadeadores dos riscos geológicos e ambientais. Além da caracterização geológica geotécnica, as áreas são setorizadas e hierarquizadas em quatro graus de risco (baixo, moderado, alto e muito alto) de processos relacionados a escorregamentos de encostas e inundações, de acordo com a metodologia do Ministério das Cidades. Nas áreas classificadas como de risco alto e muito alto são realizados estudos geotécnicos visando à viabilidade de intervenções estruturais, que incluem obras de estabilização e contenção de encostas mais adequadas à erradicação das situações de risco. 4. Conclusões Foi feito uma análise das condições meteorológicas, que ocasionaram chuvas fortes na região serrana do Rio de Janeiro em janeiro de 2011, e como consequências desastres naturais, com enormes danos e prejuízos à região. O papel de algumas instituições envolvidas nessas ações foi também comentado. 5. Referências Bibliográficas ANA CEMADEN -

11 CENAD - CPTEC Metsul INMET SEDEC/MI Gerenciamento de Desastres, 2010.

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