5 Anos Jardim Botânico da Madeira Eng.º rui vieira

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1 Funchal 2010

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3 Índice Capítulo 1 - Luisa Gouveia. Jardim Botânico da Madeira Eng.º Rui Vieira Historial Uma instituição ao serviço da conservação, da educação ambiental e do uso público editores: Luisa Gouveia José A. Carvalho Francisco Fernandes Carlos Lobo Edição: Direcção Regional de Florestas Secretaria Regional do Ambiente e dos Recursos Naturais projecto Gráfico e impressão: Grafimadeira, S.A. Capítulo 2 - José Augusto Carvalho, Francisco Fernandes, Carlos Lobo. A investigação e conservação da diversidade vegetal no Jardim Botânico da Madeira Eng.º Rui Vieira 1. Introdução Banco de Sementes Herbário Bancos de ADN Plantas vivas Casos de estudo Sistemática e taxonomia Massarocos no arquipélago da Madeira O género Musschia no arquipélago da Madeira Teucrium francoi M. Seq., Capelo, J.C. Costa & R. Jardim: uma nova espécie para a flora da Madeira Uma explicação para a distribuição mundial peculiar do Género Echinodium (Bryopsida: Echinodiaceae): evolução independente na Macaronésia e Austrália Conservação Conservação de Aichryson dumosum (Lowe) Praeger Conservação de Dracaena draco (L.) L Conservação de Pittosporum coriaceum Dryander ex Aiton Conservação de Sorbus maderensis Dode Conservação de Andryala crithmifolia Aiton Conservação de Solanum trisectum Dunal Conservação de Polystichum drepanum (Sw.) C. Presl Conservação de Teucrium abutiloides L Hèr Fitossociologia: a classificação das comunidades vegetais Capítulo 3 - The responses of botanic gardens to new challenges in research, conservation and biodiversity management Capítulo 4 - Juli Caujapé Castells. BOTANIC GARDENS AND CONSERVATION OF THE macaronesian FLORAS

4 PREFÁCIO O Jardim Botânico da Madeira, um dos maiores repositórios de Biodiversidade e um dos mais famosos pontos de atracção turística da Ilha da Madeira comemora este ano 50 anos de existência! Este Jardim, criado em 1960, constitui uma das imagens de qualidade e um dos locais turísticos mais procurado e visitado, quer por residentes, quer pelos muitos turistas que visitam a nossa Região. Em muito contribui para a sua notoriedade o excelente trabalho que tem sido realizado, nos últimos 50 anos, neste importante centro de ciência e educação, onde o Homem é convidado a (re)descobrir o fascinante mundo das plantas. Este espaço, para além da vertente educativa e de uso público, tem também um papel fundamental na investigação no campo da Botânica e conservação de espécies vegetais prioritárias e raras do arquipélago da Madeira, recuperação de habitats naturais e disseminação da biodiversidade, cujo Ano Internacional é comemorado agora, em Gostaria ainda de deixar uma palavra de apreço ao falecido Engenheiro Rui Vieira, que tendo sido o primeiro Director do Jardim Botânico da Madeira, foi também um Homem que em muito contribuiu para o desenvolvimento deste Jardim, na sua organização e estruturação. Por tal, e pela faceta de Homem de Valores e de profissional competentíssimo, a título póstumo, o Governo Regional da Madeira atribuiu o seu nome ao agora Jardim Botânico da Madeira Engenheiro Rui Vieira. Funchal, 8 de Abril de 2010 Manuel António Rodrigues Correia Secretário Regional do Ambiente e dos Recursos Naturais 6 7

5 O Jardim Botânico da Madeira Eng.º Rui Vieira constitui o lugar institucional da preservação e da investigação da flora natural da Região Autónoma da Madeira. Contribui dessa forma para a divulgação e afirmação desta terra da Macaronésia no Mundo. Local de visita obrigatória, qual sala de visita de maior grandeza, o Jardim Botânico da Madeira Eng.º Rui Vieira, ainda jovem nos seus 50 anos de existência, tem alimentado sonhos românticos de várias gerações, satisfeito a curiosidade de milhões de visitantes e constituído uma âncora do saber profundo do vasto património de biodiversidade do Arquipélago da Madeira. Que assim continue ao longo dos anos. Funchal, 8 de Abril de 2010 Paulo Conceição Rocha da Silva Director Regional de Florestas 8 9

6 Resumo A comemoração de 50 anos de existência do Jardim Botânico da Madeira Eng. Rui Vieira é reveladora da importância desta instituição no contexto social e económico da Madeira. Este livro reúne e apresenta os aspectos mais marcantes do Jardim Botânico da Madeira ao longo dos seus 50 anos de existência; desde o desejo de criação desta instituição, defendida por vários investigadores e técnicos da botânica nacionais e internacionais, passando pelo processo da sua criação e inclusão nos serviços agrários, onde teve como competências principais estudar a introdução e aclimatação de novas cultivares, até à sua inclusão na Direcção Regional de Florestas, onde em consonância com a estratégia global de acção de jardins botânicos na conservação dos recursos vegetais naturais, adquire competências na investigação e conservação desse tipo de recursos dos arquipélagos da Madeira e Selvagens. Neste âmbito, é dado especial destaque ao Herbário, ao Banco de Sementes, à colecção de plantas vivas e aos laboratórios de biologia molecular e de cultura in vitro, estruturas fundamentais na concretização dos diversos projectos de investigação e conservação desenvolvidos. Desses trabalhos, são apresentados alguns casos de estudo nas áreas da sistemática e taxonomia de plantas vasculares e avasculares, fitossociologia de de comunidades de plantas vasculares, bem como resultados de trabalhos de conservação in situ e ex situ de várias espécies endémicas raras ou ameaçadas de extinção na natureza. Abstract The celebration of 50 years of the Botanical Garden of Madeira is indicative of the importance of this institution in the social and economic context of Madeira Region. This book includes and presents some of the most important aspects of the Botanical Garden of Madeira during its 50 years of existence; starting with the desire to create the institution, supported by several national and international botanical researchers and technicians, passing by the process of creation of the institution and its inclusion in the Agricultural Services, where it had as main competence studying the introduction of new cultivars in Madeira, up to its inclusion in the Regional Forestry Department, where in line with the global action strategy of the botanical gardens towards the research and conservation of natural plant resources, the Botanical Garden of Madeira acquires competences in the research and conservation of these resources of Madeira and Selvagens archipelagos. In this context, special emphases is given to the herbarium, the seed bank, the collection of living plants and the molecular biology and in vitro culture laboratories, fundamental structures in carrying out the various research and conservation projects. Of these projects, several study cases on the systematics and taxonomy of vascular and avascular plants are presented, phytossociology of vascular plant communities, as well as results of in situ and ex situ conservation projects carried out on some endemic species which are rare and threatened of extinction

7 CAPÍTULO 1 Jardim Botânico da Madeira Eng.º Rui Vieira Luisa Gouveia Jardim Botânico da Madeira Eng.º Rui Vieira luisagouveia.sra@gov-madeira.pt 1.1 Historial A criação do Jardim Botânico da Madeira (JBM) foi deliberada pela Junta Geral do Distrito Autónomo do Funchal, na sessão de 30 de Abril de Além desta deliberação, foi também decidido que este Jardim tinha como anexos a Quinta das Cruzes e o seu orquideário, os Postos Agrários e os Parques Botânicos e foi nomeado como seu director o Eng.º Agrónomo Rui Manuel da Silva Vieira. Nesta sessão, o Jardim Botânico foi definido como um estabelecimento de natureza essencialmente científica e cultural e de muito interesse económico e turístico. Figura 1. Edifício Principal da Quinta do Bom Sucesso A criação do Jardim Botânico da Madeira foi a concretização de uma aspiração antiga que remontava ao século XVIII, dado que a Ilha reunia condições de clima propícias para cultivar um grande número de espécies vegetais, desde as características das regiões tropicais como as das regiões frias. Os registos históricos, referem que parece ter sido João Francisco de Oliveira o primeiro a estudar com maior cuidado a criação de um estabelecimento desta natureza, tendo enviado ao Dr. Domingos Vandelli, director do Real Jardim Botânico (Lisboa), em Maio de 1798 um relatório intitulado Apontamentos para se estabelecer na Ilha da Madeira hum viveiro de plantas e huma Inspecção sobre 12 13

8 a Agricultura da mesma Ilha. Na sequência do trabalho de João Francisco de Oliveira, em 1799 criouse um viveiro de plantas na freguesia do Monte, o qual, segundo os autores do Elucidário Madeirense, foi extinto em 1828 pelo Governo de D. Miguel. No século XIX, alguns botânicos e naturalistas defenderam a criação do jardim, nomeadamente o naturalista J. R. Theodor Vogel, em Maio de 1841, referiu as potencialidades da Madeira como ideal para a instalação de um Jardim Botânico; o grande botânico austríaco Frederico Welwitsch, em Novembro de 1852, reforça entusiasticamente a criação de um jardim de aclimatação na Madeira dadas as peculiares condições climatéricas da Ilha; o naturalista barão de Castello de Paiva, em Julho de 1855 num relatório entregue ao Ministro Fontes Pereira de Mello, menciona a importância de se criar na Ilha um horto de naturalização de plantas exóticas. No Século XX, muitos cientistas e técnicos ligados à botânica defenderam a organização de um Jardim Botânico na Madeira e foi manifestado o interesse em apoiar a concretização da criação desse espaço por pessoas como os Professores Rui Telles Palhinha, António Sousa da Câmara, J. Vieira Natividade e Américo Pires de Lima, o Padre Alphonse Luisier, o Dr. Carlos Romariz e o Eng.º Agrónomo A. R. Pinto da Silva. Em 1946, por sugestão do naturalista e Professor António Sousa da Câmara, elaborou-se um memorial relativo à criação do Jardim Botânico justificando a sua criação, entre outras, pelas seguintes razões: Portugal, tendo vários Jardins Botânicos, não dispõe de um que esteja à altura do seu Império. Todos são muito pequenos, pobres, sem possibilidades de expansão, condenados a uma vida precária. Entretanto, Portugal, pela expansão que tem no Mundo, não pode prescindir dessa magnífica ferramenta de educação popular, de aperfeiçoamento de cientistas e, sobretudo, de valorização dos territórios do ultramar. Portugal imperial, sem um grande Jardim Botânico de projecção metropolitana e colonial, é expressão vazia de sentido, tal a importância formidável que o Jardim tem no estudo e resolução dos grandes problemas de culturas coloniais. Todos os grandes povos civilizadores se têm interessado de forma deliberada pelos seus Jardins Botânicos Parece-me que a zona ideal para o estabelecimento de um Jardim desta ordem é a Ilha da Madeira Diria mesmo que tem condições únicas poderia ocupar um lugar de vanguarda ente todos os grandes jardins do Mundo. Entre 1946 e 1959, foram elaborados vários documentos que reforçavam a necessidade de criar um Jardim Botânico na Madeira. Estes documentos, assim como uma das conclusões da I Conferência da Liga para a Protecção da Natureza, realizada no Funchal em 1950, que referia: que seja instalado na ilha da Madeira, com a maior urgência, um Jardim Botânico, funcionando este não só como mostruário das extraordinárias possibilidades locais para a cultura das mais variadas plantas, mas também como centro de estudos botânicos, agronómicos e florestais, tendo em vista a maior valorização económica do Arquipélago., constituíram as bases de justificação para a criação do Jardim Botânico da Madeira (JBM). A concretização da criação do JBM teve lugar com a aquisição, pela Junta Geral do Distrito Autónomo do Funchal, da Quinta do Bom Sucesso (Quinta da Paz ou Quinta Reid) em 1952, por dois mil contos. A Quinta foi adquirida, por escritura datada de 18 de Setembro de 1952, a Manuel Gomes da Silva situando-se entre a Levada do Bom Sucesso e o Caminho do Meio e das Voltas e entre os 200 e 350 metros de altitude, tendo na altura uma área de pouco mais de 10 hectares, com uma casa de residência que havia sido da família Reid, antes de A Quinta foi adquirida com o intuito de ser utilizada pelos Serviços da Estação Agrária e com o objectivo de ali ser instalado a sede do Jardim Botânico. Posteriormente, entre Dezembro de 1952 e Junho de 1953, foram adquiridos outros terrenos anexos, pela Junta Geral do Distrito Autónomo do Funchal e incorporados ao parque botânico. Figura 2. Quinta do Bom Sucesso, aquando da sua aquisição Desde a sua criação até 1973, o JBM foi parte integrante da Estação Agrária com o seu suporte administrativo. Em Dezembro de 1973, foi aprovado um regulamento do Jardim Botânico, numa reunião da Junta Geral do Distrito Autónomo do Funchal, em que lhe foi concedido a categoria de Direcção de serviços independente mas com a obrigação de exercer a sua actividade em estreita colaboração com a Estação agrária sempre que, no desempenho das suas funções, tenham de ser considerados aspectos relacionados com a agricultura distrital. A alteração de funcionamento do Jardim Botânico ocorreu em 1979, com a publicação do Decreto Regulamentar Regional n.º 8, a 29 de Maio, que estabeleceu a orgânica da Secretaria Regional de Agricultura e Pescas (SRAP), uma vez que passou a ser um departamento da Direcção de Serviços Agrícolas da mesma Secretaria. Em 1984, com aprovação da alteração orgânica da SRAP, pelo Decreto Regulamentar Regional n.º 7/84/M, de 19 de Abril, o JBM sucedeu a Divisão da Direcção dos Serviços Agrícolas, da Direcção Regional da Agricultura, mantendo as competências que presidiram à aprovação do seu regulamento em 1973, tendo em conta os relatórios do Eng.º Agrónomo A. R. Pinto da Silva, da Estação Agrónoma Nacional e do Dr. Pierre Dansereau, da Universidade de Montreal (Canadá). De entre as competências então definidas, destacam-se: Introdução e aclimatação de plantas úteis, especialmente novas cultivares; Selecção, multiplicação e distribuição das espécies vegetais, variedades ou cultivares de interesse científico, ornamental ou económico; Permuta com outros Jardins e Institutos Botânicos, de sementes, plântulas e propágulos de espécies naturalizadas, cultivadas ou indígenas da Região e, ainda, de material herborizado; Investigação científica, principalmente nos domínios da Botânica e, sempre que possível, em colaboração com Institutos e outros Jardins portugueses e estrangeiros; Educar popular e turismo. Divulgação

9 Com a regulamentação da orgânica daquela Secretaria Regional, efectuada através do Decreto Regulamentar Regional n.º 1/93/M, de 7 de Janeiro, é criada a Direcção Regional de Florestas. Com aprovação da orgânica desta Direcção Regional, pelo Decreto Regulamentar Regional n.º 7/93/M, de 27 de Março, o Jardim Botânico integra como Divisão a Direcção de Serviços de Florestação e Recursos Naturais, à qual competia promover e desenvolver a investigação científica nos domínios da Botânica, em colaboração com entidades, nacionais e internacionais, que desenvolvam atribuições semelhantes. Com a publicação do Decreto Regulamentar Regional n.º 11/2002/M, de 24 de Julho, a Direcção Regional de Florestas compreende entre os seus órgãos e serviços o Jardim Botânico, enquanto Direcção de Serviços, situação que se mantém até à presente data, com atribuições nos domínios da investigação, conservação dos recursos genéticos vegetais e de apoio à criação e gestão de espaços verdes. A partir da integração na Direcção Regional de Florestas, em 1993 a posição do Jardim Botânico foi consolidada tanto a nível Nacional como Internacional dado que, das várias competências e responsabilidades, a Investigação Científica e a Conservação da diversidade genética de plantas indígenas e endémicas passaram a ser essenciais. As suas instalações foram enriquecidas com a montagem de um laboratório em 1999 que, posteriormente, foi sendo apetrechado e melhorado. Foi criado também, em 1994, o Banco de Sementes do Jardim Botânico da Madeira direccionado para colecções de plantas indígenas da Madeira (Madeira, Desertas, Selvagens, Porto Santo), com prioridade para os endemismos e para as plantas raras e ameaçadas de extinção na Natureza. O Laboratório de Investigação em Biodiversidade e Conservação Macaronésica, instalado no Edifício Principal, está equipado para desenvolver estudos de biologia molecular e, também, desenvolve estudos de propagação in vitro de plantas endémicas da Madeira, com prioridade para espécies raras e ameaçadas de extinção. O Banco de Sementes transitou para novas instalações a Norte do Edifício Principal, em O melhoramento e enriquecimento das suas instalações fortaleceram o desenvolvimento da investigação com vista ao conhecimento e conservação da vegetação e flora naturais do arquipélago da Madeira. Figura 4. Banco de Sementes do JBM No Edifício Principal, além do laboratório, existem gabinetes técnicos, o Museu de História Natural e o Herbário. O Museu de História Natural encontra-se instalado em 3 salas do rés-do-chão do Edifício e foi inaugurado a 9 de Outubro de Este Museu reúne o espólio do antigo Seminário Diocesano do Funchal, o qual foi entregue à guarda do Jardim Botânico em Figura 3. Laboratório de Investigação em Biodiversidade e Conservação Macaronésica Figura 5. Museu de História Natural 16 17

10 O Herbário do Jardim Botânico da Madeira foi iniciado em 1957, antes da criação oficial do JBM, pelo Eng.º Rui Vieira, Eng.º Malato-Beliz e Sr. Rui Santos. Neste herbário está incorporado o Herbário Histórico do Seminário do Funchal, o qual foi entregue à guarda e cuidado técnico do Jardim Botânico, continuando propriedade do Seminário Diocesano, através de um acordo celebrado a 3 de Janeiro de 1979 entre o Bispo da Diocese, D. Francisco Santana e a Secretaria Regional de Agricultura. Figura 7. Área das cicadales Figura 6.Herbário do JBM A área ajardinada também tem vindo a sofrer alterações e, em 1997 foi ampliada com a área correspondente à cota dos 200 metros de altitude, deixada disponível após a conclusão da cota 200 (passagem da via rápida em túnel). A área foi enriquecida com a introdução de diversas espécies de grande valor botânico, científico e paisagístico em que se destacam palmeiras e plantas similares, cicadales, núcleos de espécies da flora indígena e endémica da Ilha da Madeira, Porto Santo, Ilhas Desertas e Ilhas Selvagens. Criou-se um anfiteatro nesta área, com finalidades pedagógicas, melhorando as instalações para a realização de actividades no âmbito da divulgação e educação ambiental, sendo estas actividades um dos objectivos do JBM desde a sua criação. Ainda durante esta ampliação, construiu-se um novo miradouro com vista para as novas zonas e para a parte norte do Jardim, introduziram-se espécies adequadas à topiária - arte de moldar as plantas - criando uma área dedicada a esta arte e fez-se também a integração do Jardim dos Loiros no Jardim Botânico. Figura 8. Anfiteatro para a realização de actividades ludico-pedagógicas O Jardim dos Loiros abriu oficialmente ao público em Outubro de A concessão de construção e exploração deste Jardim foi adjudicada, pelo Conselho de Governo através da Resolução 1607/87, de 21 de Dezembro, a uma empresa sueca. Desde Julho de 1991, passou para a responsabilidade do Governo Regional e, em 1994 é construído e inaugurado o Aviário Livre

11 1.2 Uma Instituição ao Serviço da Conservação, da Educação Ambiental e do Uso Público Figura 9. Jardim dos Loiros O JBM é propriedade do Governo Regional da Madeira, é um jardim público que mantém, entre outras, colecções vivas de plantas com o objectivo de serem estudadas, para a sua conservação e educação ambiental e é, também, um espaço de lazer e atracção turística, tornando-o um Centro de Ciência e Cultura. Em Setembro de 2009, passou a lhe ser atribuído o nome do Engenheiro Rui Manuel da Silva Vieira, pelo Conselho de Governo através da Resolução n.º 1081/2009. Esta atribuição vem na sequência da sua morte ocorrida em Agosto de 2009, e no facto de ter sido considerado que se deve ao Engenheiro Rui Manuel da Silva Vieira, nas suas funções públicas de então, a organização e estruturação do que é hoje o Jardim Botânico da Madeira, uma das imagens de Qualidade da Região Autónoma, muito procurado e visitado, quer pelos cá residentes, quer pelos que nos visitam. O Jardim Botânico da Madeira Eng.º Rui Vieira é uma Direcção de Serviços da Direcção Regional de Florestas que tem por missão promover o conhecimento e a investigação das espécies vegetais do arquipélago da Madeira, sua biodiversidade, monitorização, conservação e sustentabilidade e assegurar a manutenção de espaços verdes sob a sua jurisdição. Das suas competências, destacam-se as seguintes: Desenvolver a investigação científica nas áreas da sistemática e da ecologia da flora e vegetação e nas áreas da conservação dos recursos genéticos vegetais do arquipélago da Madeira; Elaborar estudos moleculares com vista à caracterização e conhecimento da variabilidade genética da flora madeirense; Fomentar intercâmbios de conhecimentos e experiências com outros jardins botânicos e outras instituições afins, assim como permutar material herborizado; Implementar a conservação dos recursos genéticos vegetais através de técnicas de propagação in vitro e convencionais; Promover a propagação de espécies autóctones raras e ameaçadas de extinção, disponibilizando-as para reintroduções na natureza; Orientar e participar na criação e manutenção de jardins e parques públicos; Proceder à introdução e aclimatação de plantas com interesse científico, económico ou ornamental, promover a selecção, multiplicação e distribuição. A existência deste espaço público justifica uma tripla intenção: Conservação, Educação Ambiental e Uso Público. Está localizado numa zona estratégica do Anfiteatro do Funchal, na margem esquerda da Ribeira de João Gomes, aproximadamente a 3 quilómetros do Centro da Cidade, entre os 150 e os 300 metros de altitude. Tem uma área ajardinada de, aproximadamente 5 hectares e uma colecção de mais de 2500 plantas provenientes de diferentes regiões do Mundo, as quais estão organizadas de acordo com a sua família, distribuição geográfica e utilidade. Ao percorrer o Jardim, o visitante poderá observar várias colecções de plantas, nomeadamente as indígenas da Madeira, as suculentas, o arboreto, as agro-industriais, as aromáticas e medicinais, os jardins coreografados, a topiária, as palmeiras, as cicadales e as cultivadas em estufa. Além destas colecções de plantas, também podemos observar a colecção de aves exóticas, com cerca de 500 exemplares de 60 espécies, a qual constitui o Louro Parque que está integrado no Jardim Botânico desde A colecção de plantas indígenas da Madeira pode ser observada em duas áreas distintas do Jardim, uma relativamente próxima do Edifício Principal e outra, de maior dimensão, na zona inferior junto ao anfiteatro sendo que, nesta última área as plantas estão organizadas de acordo com o tipo de vegetação, ou seja, vegetação do Litoral, Laurissilvas, vegetação de Altitude, vegetação do Porto Santo, Desertas e Selvagens. As plantas suculentas encontram-se distribuídas por três patamares a sul do Edifício Principal. Aqui, podemos observar várias espécies das famílias aizoáceas, portulacáceas, asclepiadáceas e asteráceas suculentas, as colecções das cactáceas, das euforbiáceas suculentas arborescentes, das liliáceas do género Aloe e das crassuláceas representada por diversas espécies. Na zona norte do Jardim, encontramos a colecção de árvores de grande porte constituída por espécies indígenas da Madeira e por espécies exóticas que, apesar de serem originárias de zonas do Globo ecologicamente opostas, vivem em harmonia neste espaço. Nos jardins coreografados localizados na zona central da Quinta, as plantas encontramse dispostas formando diversos desenhos geométricos com cores contrastantes. Na área das plantas agro-industriais existem as principais plantas utilizadas na agricultura madeirense, assim como noutras regiões, como são exemplos as alcachofras, os espargos e a mandioca. Ainda nesta área, podem ser observadas as árvores de fruto, sobretudo as tropicais e subtropicais cultivadas na Madeira. Na colecção 20 21

12 das plantas aromáticas e medicinais encontramos algumas das principais espécies da etnobotânica madeirense, como hortelãs, rosmaninho, alfazema, losna, arruda, alecrins, entre outras. A área da topiária é uma das mais recentes, encontrando-se as plantas moldadas em diversas formas geométricas. Na zona das cicadales - plantas que fazem lembrar as palmeiras - existem diversas espécies e as mais cultivadas para fins ornamentais são as cicas. As palmeiras são plantas nativas sobretudo de regiões quentes tropicais e subtropicais e, no Jardim encontramos cerca de 40 espécies de palmeiras cultivadas num total de 180 exemplares. Para além das colecções de plantas vivas, o Jardim Botânico da Madeira Eng.º Rui Vieira mantém colecções conservadas em herbário e no banco de sementes. O Herbário foi iniciado em 1957, ainda antes da criação do Jardim Botânico, com cerca de 642 plantas vasculares de diversos locais do arquipélago da Madeira e Selvagens. Inclui o herbário do Seminário do Funchal e foi enriquecido ao longo dos 50 anos de existência do Jardim com novas colheitas e colecções cedidas por vários botânicos apresentando, hoje, mais de exemplares de plantas. Os exemplares são na sua maioria da Madeira, Porto Santo, Desertas, Selvagens e, também de outros arquipélagos Macaronésicos. Este herbário é considerado o maior e mais importante da Região Autónoma da Madeira e, no seu espólio encontramos incluídas colecções de plantas cultivadas e medicinais. Através da informação contida no herbário, o Jardim Botânico presta um serviço público que dificilmente será prestado por outra Instituição Regional, isto porque com essa informação é possível seleccionar áreas com importância para a conservação, estudar as alterações climáticas, realizar estudos moleculares, elaborar mapas de distribuição de espécies. O intercâmbio de conhecimento com especialistas de cada grupo de plantas de modo a confirmar a identificação dos exemplares existentes no herbário e a actualização taxonómica é importante para a valorização do Património existente. Presentemente, está a ser desenvolvido um projecto com financiamento europeu que visa incrementar a qualidade das infra-estruturas do herbário e irá permitir melhorar a preparação do material colhido para ser incluído nas colecções do herbário e as condições gerais de armazenamento dessas mesmas colecções. O Banco de Sementes, criado em 1994, contém sementes armazenadas da maioria das espécies indígenas da Madeira (Madeira, Porto Santo, Desertas e Selvagens), com prioridade para os endemismos e para as plantas raras e ameaçadas de extinção na Natureza. O esforço em criar boas condições de armazenamento, utilizando técnicas internacionalmente reconhecidas no Banco de Sementes revela a importância que a Instituição tem dado na preservação da diversidade genética vegetal dos endemismos madeirenses. Com base nos conhecimentos adquiridos ao longo de vários anos, é elaborado um plano anual de colheita de sementes com o objectivo de assegurar e aumentar o número de táxones indígenas e endémicos armazenados. Realizam-se várias saídas de campo para recolha de sementes, incluindo estadias no arquipélago das Selvagens e nas Ilhas Desertas. Presentemente, existem sementes de 230 táxones indígenas e, desde a sua fundação foram efectuadas 2300 entradas no Banco de Sementes. Desde sempre o JBM tem estado direccionado para a investigação no âmbito da Botânica e interessado na conservação da diversidade biológica, assim como tem dado importância à área da sensibilização e difusão da utilidade e riqueza das plantas. Ao longo dos anos, tem sido reconhecido como Instituição ao serviço da Conservação. Os seus contributos, a nível da investigação científica, passam pelo conhecimento e informação sobre a origem, evolução e importância científica da flora madeirense, pela conservação dos recursos genéticos vegetais naturais, pela inventariação e monitorização das espécies vegetais indígenas da Madeira, principalmente as mais ameaçadas de extinção, pela herborização de exemplares que passam a integrar a colecção do herbário do Museu de História Natural, pela propagação e cultivo de espécies da flora madeirense principalmente dos endemismos raros e ameaçados de extinção e reintrodução de alguns exemplares na Natureza, pelo reforço de populações na Natureza de espécies com reduzido efectivo populacional e pela colaboração com Universidades e Instituições afins, nacionais e estrangeiras, em programas de investigação relativamente à Flora da Madeira. Têm sido realizados estudos de sistemática de briófitos e de plantas vasculares, de biologia reprodutiva, de biologia molecular e de ecologia da vegetação. Os diferentes estudos e actividades desenvolvidos têm contribuído para a disponibilização do conhecimento Científico, à Comunidade, através da publicação de artigos científicos, contabilizando-se nos últimos dez anos cerca de cinquenta artigos já publicados. Nestes trabalhos científicos, muitas têm sido as espécies alvo de estudo, podendo mesmo dizer-se que ultrapassa as cinquenta e cinco espécies. Dos diferentes estudos, destacam-se as acções de conservação do Jasminum azoricum, do Teucrium abutiloides, do Sorbus maderensis; a propagação de táxones indígenas ameaçados de extinção, através de técnicas in vitro, como o Polystichum drepanum, o Pittosporum coriaceum e o Taxus baccata; a reintrodução das espécies Andryala crithmifolia e Polystichum drepanum na Natureza e o reforço da população de Dracaena draco na escarpa da Ribeira Brava; a manutenção de colecções vivas no Jardim Botânico de Andryala crithmifolia, Polystichum drepanum, Cheirolophus massonianus, Aichryson dumosum, Jasminum azoricum e Geranium maderense; os estudos de biologia reprodutiva das orquídeas indígenas do arquipélago da Madeira; estudos de variabilidade morfológica dos géneros Echium, Euphorbia e Fissidens; estudo morfométrico das populações de Marcetella maderensis; inventariação das populações, ameaças e estatuto de conservação de espécies inseridas nos anexos da Directiva Habitats, das quais se destacam as espécies Marcetella maderensis, Teucrium abutiloides, Monizia edulis, Hymenophyllum maderense, Polystichum drepanum, Asplenium trichomanes subsp. maderense, Ceterach lolegnamense, Arachniodes webbiana. O desenvolvimento de acções de manutenção de colecções fora do seu habitat natural, quer através do banco de sementes, quer produzindo plantas através de técnicas in vitro, quer criando colecções vivas no próprio Jardim Botânico, tem sido um dos contributos fundamentais da Instituição na conservação da flora madeirense. Dando cumprimento a uma das suas competências, a de fomentar intercâmbios de conhecimentos e experiências com outros jardins botânicos e outras instituições afins, o JBM tem desenvolvido projectos de investigação ao longo dos anos com diversas instituições, referindo-se como exemplos o Museu, Laboratório e Jardim Botânico de Lisboa; a Universidade de Leiden Holanda; o Departamento de Biotecnologia Vegetal da Faculdade de Ciências de Lisboa; o Departamento de Química Orgânica da Faculdade de Ciências de Cadiz; o Departamento de Biologia e Geologia da Universidade da Madeira; o Jardim Botânico de Orotava; o Departamento de Criptogamia do Museu Nacional de História Natural de Paris. Presentemente, decorre um projecto co-financiado pela União Europeia que permite a troca de conhecimentos técnicos com o Jardin Canário Viera Y Clavijo Canárias e o Jardim Botânico do Faial Açores. A colaboração entre várias Instituições afins permite ao Jardim Botânico da Madeira Eng.º Rui Vieira melhorar o seu desempenho como Centro de Conservação, através da partilha de conhecimentos e experiência, assim como na uniformização de estratégias. O JBM está associado a outros Jardins Botânicos através da AIMJB (Associação Ibero-Macaronésica de Jardins Botânicos), que é uma Associação que tem por objectivo a colaboração entre os seus 22 23

13 membros, promovendo e coordenando projectos comuns de actuação e impulsionando o intercâmbio de conhecimentos, experiências, documentação e material vegetal. A Instituição tem vindo a participar em reuniões da Associação, através da apresentação de trabalhos científicos. Dado que o JBM está ligado à rede Mundial de Jardins Botânicos pelo vínculo da AIMJB, as suas acções de conservação estão inseridas numa estratégia global de conservação. O Index Seminum, que é elaborado anualmente no Jardim Botânico, com disponibilização de 100 táxones para cedência a Instituições que o solicitem, é divulgado através da AIMJB. No âmbito da Educação e Sensibilização, o Jardim Botânico é um local excepcional para a realização de diversas actividades pedagógicas e culturais, como teatro, pintura, dança e concertos. É um local ímpar, onde se promove a formação especializada, a divulgação da Botânica e da conservação de espécies vegetais. Ao longo da sua existência, esta Instituição tem sido visitada por diversas escolas e associações culturais da Região, bem como por escolas nacionais e estrangeiras quando de visita à Região. Apesar da Educação e Sensibilização estar presente desde a sua criação, a partir de 1996 houve um crescimento significativo da acção pedagógica e formativa na Instituição, tanto no apoio aos formandos e formadores, como na melhoria da apresentação e disponibilidade da informação aos visitantes. Têm sido desenvolvidas várias actividades com o intuito de desenvolver nos jovens e menos jovens, com distintos conhecimentos e interesses, uma consciência ecológica e o interesse pelo conhecimento e conservação da Flora e Vegetação da Madeira, proporcionando o aumento do seu conhecimento científico. Diversas são as actividades educativas realizadas, nomeadamente: visitas guiadas, exposições temáticas, acções de sensibilização nas escolas, produção de material didáctico e informativo e cedência de plantas para enriquecer os jardins das escolas da Região ou para a criação de jardins de plantas indígenas ou jardins de plantas medicinais e aromáticas. A divulgação do conhecimento científico adquirido nesta Instituição tem sido feita através de publicações em revistas científicas, em revistas de divulgação, em posters nos Encontros Científicos e em livros e através de comunicações orais em congressos e simpósios científicos. O Uso Público do Jardim Botânico da Madeira Eng.º Rui Vieira é outra vertente desta Instituição. A disponibilidade da informação sobre a Flora e Vegetação da Madeira neste espaço contribui para a sensibilização da Comunidade que o visita, de modo a torná-la participativa num processo de Conservação desse Património. Além disso, o Jardim é um local único para desfrutar do nosso Património Natural de um modo acessível, dado que muitas espécies da Flora madeirense encontramse muito dispersas e inacessíveis na Natureza. Este local, visitado e apreciado por mais de visitantes ao ano, é enriquecido também com plantas oriundas de outras regiões, conferindo-lhe uma beleza singular. A riqueza florística existente no Jardim pode ser visitada gratuitamente nos dias 21 de Março Dia Mundial da Floresta, 30 de Abril Aniversário do JBM, 18 de Maio Dia Mundial dos Museus, 1 de Julho Dia da Região e 27 de Setembro Dia Mundial do Turismo. A actuação do JBM, como Instituição ao serviço da Conservação, da Educação Ambiental e do Uso Público, irá continuar a desenvolver estudos de sistemática e de conservação da flora da Macaronésia; a enriquecer as colecções de plantas vivas e a arte de jardinagem; a sensibilizar a população para o conhecimento e conservação das plantas endémicas e indígenas; a dinamizar actividades científicas e sócio-culturais. A Instituição irá continuar a prestar o Serviço Público que tem desenvolvido, sempre com o intuito de melhorar os contributos que tem proporcionado a toda a Sociedade. Algumas das actividades a desenvolver será o continuar de um trabalho que se iniciou há muitos anos e que se perpetua no tempo. No entanto, serão sempre delineadas novas actividades de modo a se concretizar os objectivos a que a Instituição se propõe atingir, sempre numa perspectiva de conservar um Património Único e de informar e sensibilizar toda a Sociedade. Referências bibliográficas [1] Anónimo, A criação do Jardim Botânico da Madeira. Junta Geral do Distrito Autónomo do Funchal: 1 8. Funchal. [2] Fernandes, F., Jardim Botânico da Madeira Espaço de estudo e conservação da flora e vegetação. In: 50 anos a servir a floresta. Secretaria Regional do Ambiente e Recursos Naturais. Direcção Regional de Florestas. Funchal. [3] Fontinha, S. S., Jardim Botânico da Madeira: Relembrar o Passado e abordar o Presente, numa perspectiva de Futuro. In 50 anos a servir a floresta. Secretaria Regional do Ambiente e Recursos Naturais. Direcção Regional de Florestas. Funchal. [4] Gonçalves, A. B. & Nunes, R. S., Riqueza Florestal. Jardim Botânico, Museu de História Natural e Louro - Parque. Adenda Ilhas de Zarco da Edição de pp [5] Pereira, E. C. N., Ilhas de Zarco. Volume I. Câmara Municipal do Funchal. pp [6] Quintal, R. e Groz, M. P., Parques e Jardins do Funchal. Câmara Municipal do Funchal. [7] Silva, Pe. A. & Menezes C. A., Elucidário Madeirense. Fax-Símile da edição de Volume I, III. Secretaria Regional de Turismo e Cultura. Direcção Regional dos Assuntos Sociais. Funchal

14 Capítulo 2 A investigação e conservação da diversidade vegetal no Jardim Botânico da Madeira Eng.º Rui Vieira José Augusto Carvalho 1, Francisco Fernandes 2 & Carlos Lobo 3 Jardim Botânico da Madeira Eng.º Rui Vieira 1 josecarvalho.sra@gov-madeira.pt 2 franciscofernanades.sra@gov-madeira.pt 3 carloslobo.sra@gov-madeira.pt 1. Introdução O arquipélago da Madeira, quer pela sua elevada riqueza em património biológico vegetal, quer pela diversidade de ecossistemas existentes, constitui uma área com um elevado interesse científico. Na sequência das opções políticas ambientais do Governo Regional da Madeira, no sentido de valorizar e conservar os recursos naturais do arquipélago, o Jardim Botânico da Madeira Eng.º Rui Vieira tem como uma das suas principais funções desenvolver projectos de investigação científica que permitam o conhecimento das espécies da flora indígena e endémica do arquipélago da Madeira, com vista à sua conservação e utilização sustentável. Nesse sentido, o Jardim Botânico da Madeira Eng.º Rui Vieira reúne um conjunto de equipamentos, infraestruturas e de técnicos especializados cuja investigação científica incide sobre a taxonomia, sistemática, biologia reprodutiva e ecologia de espécies vasculares e avasculares. Os conhecimentos produzidos na investigação científica são usados no planeamento de acções de conservação in situ a conservação ex situ. Idealmente a conservação de recursos vegetais naturais deverá ser baseada na conservação dos ecossistemas naturais (conservação in situ). A conservação in situ permite não só a preservação das espécies e habitats, mas também todas as relações bióticas e abióticas inerentes ao ecossistema. Neste tipo de estratégia, a preservação e/ou recuperação de espécies e habitats requer os contributos de várias disciplinas científicas, nomeadamente ecologia, genética, biologia reprodutiva e taxonomia, bem como a recolha de dados bibliográficos e de campo referentes às especificidades ecológicas das espécies e dos habitats, a determinação dos seus factores de risco e estatuto de conservação, com vista a elaboração de planos de recuperação específicos. No entanto, a pressão negativa exercida pela actividade humana sobre esses ecossistemas resulta frequentemente na sua alteração, por vezes de forma profunda, e com riscos acrescidos de extinção de determinadas espécies vegetais na natureza. Nesse sentido, os trabalhos de conservação in situ são complementados com acções de conservação ex situ. Na conservação ex situ, uma das suas principais limitações é a possibilidade da diversidade genética a conservar não representar o taxone em questão bem como não estar sujeito às forças evolutivas existentes na natureza. Apesar disso, a conservação ex situ é uma das ferramentas mais importantes para levar a cabo programas de conservação da diversidade vegetal. Neste tipo de conservação, para além das colecções de plantas vivas dos jardins botânicos, são criados bancos de 26 27

15 sementes, bancos de pólen e criopreservado material produzido in vitro. Estas medidas permitem não só a preservação da diversidade vegetal, mas também a criação de uma fonte de material genético para outras aplicações técnico-científicas e educação ambiental Projectos LIFE 99 nat/ p/ Recorrendo ao programa LIFE-Natureza, componente do instrumento financeiro europeu LIFE, orientado para o apoio ao desenvolvimento de projectos de Conservação da Natureza, o Jardim Botânico da Madeira Eng.º Rui Vieira obteve recursos financeiros para levar a cabo a conservação de oito espécies consideradas ameaçadas de extinção na natureza e a recuperação de habitats naturais. Este projecto resultou da necessidade em obter conhecimentos mais aprofundados sobre a distribuição, ecologia, biologia reprodutiva e diversidade genética das espécies mais ameaçadas de extinção, sem os quais não seria possível elaborar estratégias de conservação e implementar as respectivas acções de uma forma integrada. Assim, foram seleccionadas as espécies: Aichryson dumosum (Lowe) Praegr., Andryala crithmifolia Ait., Chamaemeles coriacea Lindl., Cheirolophus massonianus (Lowe) A. Hans. et Sund., Convolvulus massonii Dietr., Geranium maderense P. F. Yeo, Jasminum azoricum L. e Pittosporum coriaceum Dryand. Os habitats que foram alvo de recuperação estão localizados no Pico Branco em Porto Santo. A avaliação dos factores de ameaça, inventariação exaustiva das populações e cartografia digital da distribuição geográfica das espécies contribuíram com informação fundamental para a avaliação e actualização do estatuto de conservação das espécies em estudo e redefinição/definição de estratégias de conservação. Esta informação foi conjugada com a realização de estudos de carácter mais técnicocientífico, os quais envolveram a biologia reprodutiva, a variabilidade genética, a ecologia, a taxonomia, a propagação vegetativa e seminal, a fisiologia da germinação, a conservação de sementes em banco de germoplasma, o reforço de populações e a reintrodução de espécies. As oito espécies seleccionadas e estudadas representam uma diversidade de situações de risco, e por tal, as metodologias de estudo e as estratégias de conservação adoptadas constituem Estratégias Padrão para outras espécies em situações similares. Uma outra componente fundamental deste projecto envolveu a recuperação de habitats com grande interesse para a conservação de algumas espécies alvo do referido projecto. A necessidade de conservar e recuperar o coberto vegetal e respectivas espécies naturais da ilha do Porto Santo, levounos a seleccionar uma área que se apresentasse como a Arca de Noé da flora e vegetação desta ilha. Assim sendo, foi escolhido o Pico Branco pelo seu interesse florístico com uma percentagem de táxones endémicos da Macaronésia (9%), da Madeira (11%) e do Porto Santo (3%). Trata-se de um local onde se encontra um reduto de flora indígena melhor conservada daquela ilha, refugiados nas escarpas pouco acessíveis ou inacessíveis basemac, Interreg IIIB Açores-Madeira-Canárias O Banco de Sementes da Macaronésia (BASEMAC) foi uma iniciativa orientada para a conservação e uso sustentado dos recursos vegetais naturais dos arquipélagos da Macaronésia através da conservação de sementes a curto, médio e longo prazo. Este projecto desenvolveu-se segundo as orientações propostas pela Estratégia Global para a Conservação Vegetal (EGCV) (Haia, 19 de Abril de 2002), tendo como objectivo principal a 8ª alínea da EGCV, que estipula que pelo menos 60% das espécies vegetais mundiais ameaçadas de extinção sejam conservadas em colecções ex situ e que destas, seja dada prioridade às espécies sob ameaça crítica, das quais a conservação de 90% deverá ser garantida até O BASEMAC permitiu a criação de uma rede de Bancos de Sementes no espaço geográfico da Macaronésia. Neste âmbito o Banco de Sementes do Jardim Botânico da Madeira Eng.º Rui Vieira foi ampliado e melhorado com os recursos técnicos e humanos necessários à conservação de sementes a curto, médio e longo prazo. Por outro lado, este projecto consolidou as cooperações técnicas e científicas com outros jardins botânicos da Macaronésia, nomeadamente na criação e aperfeiçoamento de procedimentos experimentais. No Banco de Sementes do Jardim Botânico da Madeira Eng.º Rui Vieira são desenvolvidas as acções de limpeza, desidratação e pesagem, testes de viabilidade, bem como a posterior conservação das sementes em duas colecções, a colecção activa e a colecção de base. No processo de armazenamento das sementes a curto prazo, que constitui a colecção activa, estas são armazenadas em câmaras a uma temperatura de 15ºC e humidade atmosférica de 15%. Na colecção de base, as sementes são previamente desidratadas com sílica gel e seladas em tubos de vidro contedo sílica gel e posteriormente armazenadas em câmaras frigoríficas que mantêm as sementes a uma temperatura constante de 10ºC biomabanc, Interreg IIIB Açores-Madeira-Canárias A Rede de Bancos da Biodiversidade da Flora Macaronésica (BIOMABANC) constitui uma estratégia de conservação de recursos fitogenéticos dos arquipélagos da Macaronésia, nomeadamente os táxones endémicos, ameaçados, emblemáticos e com interesse evolutivo. O BIOMABANC foi um projecto integrado no Programa de Iniciativa Comunitária INTERREG IIIB Açores-Madeira-Canárias que permitiu delinear e aplicar medidas efectivas de conservação, mediante o uso de metodologias científicas multidisciplinares e complementares. Este projecto foi criado com base nos objectivos da Estratégia Global para a Conservação de Espécies Vegetais, ou seja, o conhecimento e estudo da diversidade vegetal e a sua conservação, a utilização sustentada, a promoção, a educação e divulgação do conhecimento da diversidade vegetal, a criação e intensificação dos recursos humanos e tecnológicos para a conservação vegetal. Neste projecto, foi constituída uma base para a preservação dos recursos genéticos vegetais face às múltiplas ameaças que se centram no território que possui a maior diversidade biológica da União Europeia, ou seja na Macaronésia. Foi criado um sistema de indicadores para avaliar, permanentemente, o estado da diversidade biológica e a sua erosão, desenvolvendo bancos de dados de biodiversidade que servirão como instrumento básico de apoio à política de planificação territorial. A criação de uma base de dados de acesso público irá colocar à disposição de outras instituições e organismos de investigação, informação valiosa para a tomada de decisões na gestão do meio natural, bem como o uso sustentado da diversidade vegetal

16 A informação interdisciplinar gerada pelo BIOMABANC irá fomentar, juntamente com o BASEMAC (Banco de Sementes da Macaronésia), uma actuação coordenada que permitirá a criação de estratégias de conservação e recuperação da diversidade vegetal eficazes e adequadas a curto, médio e longo prazo BIOCLIMAC, PCT MAC Biotecnologia e Conservação face às Alterações Climáticas BIOCLIMAC é um projecto no âmbito do Programa de Cooperação Transnacional MAC O Jardim Botânico da Madeira Eng.º Rui Vieira é uma das instituições participantes juntamente com os congéneres, Jardim Botânico Canário Viera y Clavijo de Canárias e o Jardim Botânico do Faial dos Açores. Este projecto incide sobre o estudo e conservação a longo prazo da diversidade vegetal, representando uma estratégia inovadora e integrada, para a conservação dos recursos naturais da Flora da Macaronésia. Neste contexto o projecto tem como objectivos: Estudar o comportamento germinativo das sementes de um grupo de espécies da Macaronesia, simulando cenários climáticos, para compreender e prever o efeito destas alterações na distribuição e sobrevivência destas espécies; Desenhar uma estratégia de amostragem e de colheita de sementes baseada em modelos ecogeográficos e análise da diversidade genética para optimizar a relação esforço de colheita / representatividade da diversidade conservada nos bancos de sementes; Enriquecer com novas amostras os herbários, bancos de sementes e bancos de ADN das instituições participantes; Restruturar infraestruturas para albergar as colecções de herbário; Sensibilizar a sociedade e divulgar a importância da conservação da biodiversidade e as consequências do aquecimento global. 1.2 Colecções científicas Banco de Sementes A conservação em bancos de sementes é um método fácil e seguro de conservar recursos genéticos vegetais ex situ. Recorrendo a técnicas e procedimentos internacionalmente reconhecidos, as sementes são conservadas em condições controladas de humidade e temperatura, o que possibilita a manutenção da sua viabilidade por um longo período de tempo. Este tipo de conservação, comparativamente com outros métodos de conservação ex situ, oferece várias vantagens e faz com que os bancos de sementes sejam um dos métodos de conservação ex situ mais utilizados. Dessas vantagens, destacam-se: A sua aplicação a uma ampla gama de espécies vegetais de uma forma fácil e universal; O armazenamento, num espaço reduzido, de grandes quantidades de variabilidade genética, a curto, médio e longo prazo; A disponibilidade, para uso imediato, de material genético proveniente de diversos locais; O processo de recolha de material na natureza não apresentar qualquer prejuízo para a sobrevivência das populações naturais. Considerando a singularidade da flora da Madeira, em parte uma relíquia do Terciário e por outro lado com elevado índice de espécies endémicas, foi criado em 1994 o Banco de Sementes do Jardim Botânico da Madeira Eng.º Rui Vieira (BSJBM). Esta colecção teve como objectivo a preservação de plantas indígenas da Madeira, com prioridade para a diversidade vegetal endémica do arquipélago e a de ocorrência rara ou ameaçada de extinção na natureza. Em 2002, com o financiamento obtido a partir do projecto BASEMAC, foram melhoradas as instalações do BSJBM, equipando-o com os meios necessários à criação e à manutenção de um banco de sementes capaz de conservar sementes viáveis durante longos períodos de tempo. Presentemente o BSJBM conserva sementes de todas as espécies endémicas dos arquipélagos da Madeira e Selvagens, bem como de várias espécies indígenas. As sementes encontram-se guardadas em duas colecções; a colecção activa e a de base. Na colecção de base, as sementes são preservadas a longo prazo. Não são para cedência e permitem dispor, a médio e longo prazo, de material genético para investigação e para eventual recuperação de espécies no seu habitat natural. Na colecção activa, as sementes são conservadas a curto e médio prazo, sendo destinadas à realização de trabalhos de investigação e para cedências a jardins botânicos e a outras instituições científicas. No âmbito da cedência de sementes, o BSJBM participa num programa de cedência e intercâmbio de sementes com outras instituições a nível mundial. Através deste programa, é criada anualmente uma lista de sementes denominada Index seminum, a partir da qual as outras instituições poderão solicitar as sementes seleccionadas. As sementes cedidas neste âmbito têm como objectivo a investigação científica e a educação ambiental. Desde 2001 e até ao momento, o BSJBM já efectuou trocas de sementes de várias espécies com cerca de 200 instituições científicas de cerca de 60 países Herbário Pensa-se que o primeiro herbário foi criado em 1530 por Luca Ghini, um professor de Botânica na Universidade de Bolonha. Este investigador apercebeu-se de que secar plantas ao mesmo tempo que as mantinha prensadas permitia a preservação das suas características botânicas durante longos períodos de tempo. Estas plantas seriam depois cuidadosamente montadas sobre cartolina e reunidas em colecções onde ficaria depositada variada informação botânica sobre os diferentes tipos de plantas. Esta informação podia numa fase posterior servir de referência para determinadas conclusões e publicações científicas, com a vantagem de que as amostras podiam ser facilmente transportadas para outros locais. A estas colecções Ghini denominou de hortus siccus. Presentemente, as colecções de herbário estão principalmente restritas a instituições científicas, tais como universidades, jardins botânicos e museus de história natural. Estas colecções reúnem amostras de espécies vegetais colhidas durante longos períodos de tempo, e incluem exemplares que servem de referência para a descrição de espécies novas, exemplares de espécies que servem de referência a material vegetal utilizado em determinados estudos e experiências científicas e exemplares de espécies características de determinadas regiões. Os exemplares de herbário são também acompanhados de variada informação relacionada com a nomenclatura, classificação, sistemática, distribuição geográfica e ainda ecologia da espécie. Nesse sentido, os herbários actuam como uma base de dados de diversidade vegetal das regiões onde existem. Esta informação reveste-se de elevada importância para a realização de projectos de 30 31

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