Apresentação. Estimado aluno

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1 4 Apresentação Estimado aluno O presente Caderno Temático tem como indicação a leitura de imagens fotográficas do Bairro Vila Rio Branco, na cidade de Castro. Seu objetivo é o resgate da história da localidade e análise das mudanças sofridas por ela no tempo e no espaço. As atividades serão desenvolvidas na prática com a implantação da Proposta de Intervenção Pedagógica na Escola, como parte integrante do Programa de Desenvolvimento Educacional PDE, da Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Vivemos cercados por uma imensidade de novas tecnologias e somos diariamente bombardeados com informações e imagens vindas de diversos lugares do mundo. Já não existe fronteira para o conhecimento. Mas sem dúvida alguma o que mais nos chama a atenção são as imagens. São elas que ficam registradas em nossa memória e muitas vezes, são decisivas até para determinar comportamentos. Como exemplo, temos as imagens produzidas pela mídia com a intenção comercial. São aquelas que vemos no intervalo das novelas, dos filmes, de nossos programas preferidos. Essas imagens são fabricadas com o objetivo de tornar o produto o mais atraente possível a ponto de levar as pessoas a pensarem que não podem deixar de comprá-lo. Antes de se tornarem um comercial, uma propaganda em horário nobre da televisão, ou um pôster espalhado pela cidade, essas imagens são fotos. E é esse o enfoque principal deste estudo. Com o tema O uso da fotografia e outras imagens em sala aula, pretende-se que você compreenda, analise e interprete diferentes imagens. Nesse caderno temático você irá entrar em contato com imagens fotográficas de sua localidade e poderá perceber as transformações pelas quais a cidade passou no decorrer dos anos, bem como verificar que muitas coisas continuam praticamente da mesma forma e outras já não existem mais.

2 5 Para facilitar sua compreensão, esse caderno divide-se em quatro unidades subdivididas em seções. Introdução Uma das preocupações do ensino de História na atualidade é acompanhar as transformações que vêm ocorrendo no mundo todo e nas quais nós estamos inseridos. Dessa forma, a História, que tem como objeto de investigação a humanidade, não poderá ausentar-se dessas mudanças. Antes, precisa refletir sobre elas e entender qual é o papel da História dentro desse contexto e como podemos auxiliar os alunos nessa compreensão a fim, de que ele possa se sentir como parte integrante do processo histórico. Na concepção de História atual deve existir um diálogo com várias vertentes historiográficas, como propõe as Diretrizes Curriculares de nosso Estado (PARANÁ, 2007, p. 13).. Este trabalho está fundamentado na análise da história local. Isso não significa diminuir a importância do conhecimento histórico mais amplo, mas, pelo contrário, entender os sujeitos históricos como protagonistas da história em sua realidade sócio-cultural. O objeto dessa pesquisa é a fotografia, que passou a ser aceita pelos historiadores como fonte de investigação histórica a partir da Escola de Annales, fundada por Marc Bloch e Lucien Febvre em A Escola de Annales teve suas idéias divulgadas pela Revue Les Annales d Histoire Économique et Sociale 1. A revista de origem francesa foi criada por Bloch e Febvre com a intenção de promover uma nova forma de história. Nas três gerações de administradores da revista priorizou-se respectivamente a substituição de uma história narrativa por uma história - problema, a análise de todas as ações humanas e não apenas a história política e o trabalho conjunto com outras disciplinas. Surgiram, a partir daí, novas abordagens historiográficas como os da Nova História, Nova História Cultural e Nova Esquerda Inglesa. Abriu-se, então, a possibilidade de considerar na metodologia de História o uso de documentos e 1 Revista dos Anais de História Econômica e Social

3 6 fontes historiográficas em sala de aula, tais como: documentos escritos, fontes orais, fotografias, cinema, jornais, revistas, quadrinhos e outros. O estudo proposto inicia-se com a origem da fotografia, partindo depois para a evolução do processo fotográfico no mundo, a leitura de imagens e sugestões para que o professor possa desenvolver atividades utilizando imagens, principalmente as fotográficas. Em primeiro lugar, buscou-se apoio teórico para compreender a história da fotografia e somente depois qualificá-la como fonte histórica. Para fundamentar o estudo sobre a história da fotografia foram relevantes os apontamentos retirados da obra Fotografia & História de Boris Kossoy e O que é fotografia de Cláudio Araújo Kubrusly. Segundo Kossoy, toda fotografia tem atrás de si uma história e toda fotografia é um resíduo do passado (2001, p. 45). Embora seja apenas um fragmento da realidade, ela nos remete à investigação e nos possibilita a análise e posterior construção de um determinado momento histórico. Neste sentido, a análise de imagens exige cautela por parte do investigador, pois há que se considerar o contexto histórico da época em que a fotografia foi tirada, se o registro fotográfico foi encomendado por alguém, ou se trata de imagens feitas ao acaso. Pensemos que a fotografia surgiu num momento de pleno desenvolvimento industrial e isso possibilitou o avanço das técnicas que há muito tempo vinham sendo pesquisadas. Sobre isso assinala Kubrusly No momento em que a fotografia surgiu os homens estavam em plena lua-de-mel com a Máquina. A indústria parecia ter vindo para resolver todos os problemas da humanidade. De certa forma, a fotografia entrou nesse contexto histórico industrial como uma máquina capaz de produzir imagens. Em segundo lugar, objetiva-se nesse estudo que a fotografia seja utilizada para a observação das transformações que ocorreram na cidade, em especial no bairro Vila Rio Branco. Para Circe BITTENCOURT, toda imagem gera nos observadores outras imagens mentais, fazendo-os produzir textos intermediários orais. É preciso perceber que as fotografias estão intimamente associadas a um processo de memória e sempre despertam a oralidade (p. 367, 2004) Por meio de imagens fotográficas é possível construir a noção de tempo,

4 7 observar as mudanças, as rupturas e permanências ocorridas em determinada época e loca,l em comparação com o momento histórico atual. As cidades, muito especialmente, são e foram objeto de preocupação em registros fotográficos. Esta visão é fruto de um modelo de registro histórico que tem suas bases na segunda revolução industrial, marcado especialmente pelo uso de novos elementos, como os fotossensibilizantes. Para as cidades pequenas, a fotografia era uma forma de registro útil e festejado. Útil, no sentido de que não dependia de grandes movimentações governamentais para ser feita; e festejado, pois representava o advento da técnica. Esse movimento se amplia, na medida em que a fotografia passa a estar presente cotidianamente na vida das pessoas. Hoje, assistimos uma nova popularização, com o advento da fotografia digital. Neste sentido, o trabalho com a fotografia, para além de resgatar o passado histórico de uma determinada região, permite a exploração do interesse pela tecnologia destas fontes. Unidade I: A origem da fotografia. «Fotografar é colocar na mesma linha de mira a cabeça, o olho e o coração.» (Henri Cartier-Bresson) Seção 1: Quando tudo começou... Olha o passarinho! Sorria! Espera, passou perfume? Clique. Vocês com certeza reconhecem essas expressões. É isso mesmo! Trata-se da costumeira posição para tirar uma fotografia, ou seja, para deixar registrados momentos que são significativos na vida. A fotografia tem sua origem incerta, ou seja, não se sabe exatamente como começou. Mas uma coisa é certa, ela não é órfã, pois muitas pessoas contribuíram com suas ideias para que ela existisse. A fotografia constitui excelente fonte histórica que poderá ser pesquisada, observada e analisada por historiadores e demais interessados que percebam as inúmeras possibilidades investigativas de uma fotografia. Historiador, fonte histórica, possibilidade investigativa? O quê? Afinal, o que é isso? Calma! Já vou explicar.

5 8 Bem, imagine que você tenha que desvendar um crime. Qual será sua primeira atitude? Se você respondeu verificar o local e juntar as provas que restaram no local onde ocorreu o fato, você acertou! Então? Vamos colocar esses personagens na história? O historiador é também um investigador que busca restos dos acontecimentos do passado e os compara com o presente. As provas são as fontes históricas que vão testemunhar o acontecimento (vestígios de documentos, construções, roupas, fotografias, gravuras, jornais revistas e outros.) e, junto com o local darão ao historiador a possibilidade de investigar. Mas afinal, o que é fotografia? Fotografia é uma técnica de gravação por meios mecânicos e químicos ou digitais, de uma imagem numa camada de material sensível aos efeitos da luz que servirá de suporte. A palavra fotografia vem do grego fós (luz), e grafis (estilo, pincel) ou grafê desenhar com luz ou representação por meio de linhas. (WIKIPÉDIA) Outra definição semelhante diz que: A Fotografia é a arte de fixar, por meio de agentes químicos, com ajuda de uma câmara escura e com uma fonte de luz externa, uma imagem qualquer de objeto posto à frente desta câmera. A nomenclatura vem do grego Photos = Luz / Graphos = escrita, portanto, "escrita da luz". (Salles, Felipe, p. 2) A fotografia depende basicamente de quatro elementos: Luz, Câmera, Emulsão e Químicos. Você sabia que a luz é muito importante para definir as imagens? Observe como isso acontece. As fontes de luz, tanto as artificiais como a luz solar, são as responsáveis pelo fenômeno fotográfico. Portanto, a fotografia nada mais é do que a arte de desenhar com a luz, encontrando equilíbrio entre o claro e o escuro, e assim moldando texturas de objetos. Hoje em dia as fotografias são obtidas facilmente e muitos momentos e acontecimentos podem ser registrados de maneira simplificada, utilizando-se de modernos recursos tecnológicos. Tirar fotografia virou um hábito corriqueiro que, muitas vezes, passa despercebido pelas gerações acostumadas a conviver com imagens de livros, da internet, televisivas e cinematográficas. Para elas, a fotografia pode significar apenas mais uma imagem, só que, sem movimento. Para elas, a fotografia pode significar apenas mais uma imagem, só que, sem movimento.

6 9 Mas não foi sempre assim. Desde os primórdios da história, a humanidade preocupou-se em registrar cenas de seu cotidiano. Os povos primitivos o faziam através de pinturas deixadas nas paredes das cavernas, que foram denominadas pinturas rupestres. Essas pinturas eram na verdade uma representação da realidade vivida por aqueles povos, assim como a fotografia. Vocês não acham? Na Antiguidade, tornou-se comum a encomenda de pinturas de retratos pelas famílias mais ricas da sociedade, principalmente entre a nobreza. Antes, ainda, os antigos egípcios utilizavam-se da escultura e da pintura para representar cenas de seu dia a dia e, principalmente, para personificar as máscaras mortuárias e os sarcófagos. Tratava-se de uma espécie de retrato do rosto da pessoa que havia falecido, pois para os egípcios da época dos faraós, ver o rosto daquele que havia sido mumificado era um sacrilégio. Mas, o que é um retrato? Podemos dizer que se refere à reprodução da imagem de alguém pela fotografia, pintura ou desenho. A fotografia nasce num momento histórico muito bom para inovações. Era o auge da Revolução Industrial, período em que o desenvolvimento científico se voltava para diversos campos, e é também um período de transformação econômica, social e cultural. Ou seja, surgiram muitos inventos e a maneira de pensar e de viver das pessoas também começava a mudar. Vocês sabem que as coisas mudam! Veja o caso dos computadores e celulares que estão em constante renovação. Quando surgiram as fábricas tudo foi se modificando também. É nesse período marcado por grandes inovações que a fotografia vai se definindo como uma possibilidade inovadora de informação e conhecimento. Representava um instrumento de auxílio a vários campos da ciência, além de representação artística. Com o advento da fotografia e sua constante evolução, retratar imagens, acontecimentos ou objetos popularizou-se, tornando-se acessível a todos. A partir da nitidez obtida pela fotografia, a pintura passou por um período de reformulação no qual os artistas procuravam detalhar minuciosamente suas obras a fim de chegar à perfeição conseguida através da fotografia. Não é possível precisar as datas e etapas dos processos que levaram ao surgimento da fotografia, pois fazem parte de um apanhado de práticas realizadas e conhecidas pelos povos desde a Antiguidade, e soma-se a isso as pesquisas, as

7 10 experiências e as descobertas, que irão resultar no surgimento da fotografia no final do século XIX. Da mesma forma, não podemos dizer que há um único inventor da fotografia, pois ela é o efeito de um conjunto de sucessivas observações e tentativas que resultaram no conhecimento de técnicas que se traduziram na sua invenção. A invenção da fotografia é de fato a invenção do filme fotográfico, pois a câmara - a futura máquina fotográfica - já existia e era usada pelos artistas como instrumento auxiliar do desenho desde o século XVII. ( KUBRUSLY, Cláudio A. p.77, 1984). De fato, os artistas já utilizavam a câmara escura para auxiliar a produção de seus desenhos, muito antes do aparecimento da fotografia. A câmara escura e a existência de materiais fotossensíveis foram básicas para a concretização da criação da fotografia e eram princípios já conhecidos que foram aperfeiçoados ao longo do tempo. Material fotossensível é aquele que tem sensibilidade à luz e, por isso, se modifica, como por exemplo, a parede pintada que fica exposta à luz, com o tempo vai se desbotando. Observe quando um sofá fica perto de uma janela em que o sol bate, as cores não vão se apagando? No início, o material mais utilizado pelos pesquisadores, eram os sais de prata, pois eram os que apresentavam maior sensibilidade. Os cientistas procuravam um material que tivesse muita sensibilidade à luz, para que a imagem pudesse ficar gravada. É por isso que, quando vamos tirar uma fotografia, procuramos um lugar bem iluminado. Câmara escura é uma caixa preta protegida da luz, com um pequeno furo ou uma lente que projeta a imagem. O conhecimento da câmara escura se deve a Aristóteles, filósofo que nasceu e viveu na Grécia Antiga nos anos de 384 a.c. a 322 a.c. É considerado um dos maiores pensadores da Antiguidade. Aristóteles estaria sentado à sombra de uma árvore e observou a imagem do sol, durante um eclipse parcial, projetando-se no solo em forma de meia lua, quando viu seus raios passarem por um pequeno orifício entre as folhas. Observou também que quanto menor fosse o orifício, mais clara era a imagem.

8 11 Seção 2: Precursores do processo fotográfico no mundo Até aqui, vimos como a câmara escura e os materiais fotossensíveis foram importantes para a descoberta da fotografia. Agora, vamos falar um pouco dos precursores, ou seja, dos primeiros pesquisadores da imagem fotográfica no mundo e de sua contribuição para que hoje possamos tirar e ter muitas fotos em casa. Apesar das conquistas realizadas com o uso da câmara escura e dos materiais fotossensibilizantes, havia, ainda, muitos problemas para fixação da imagem. As imagens eram gravadas com sais de prata e depois expostas à luz. O problema é que esses sais continuavam sensíveis e iam, aos poucos, escurecendo. Era necessário encontrar uma forma de firmar a prata, evitando que ela fosse sensibilizada após a gravação da imagem. Muitos foram os pesquisadores que procuraram solucionar esse problema e a soma desses erros e acertos irão desencadear na primeira imagem reconhecida como fotografia, produzida em 1826, pelo francês Joseph Niécephore Niépce. Niépce recobriu um papel com cloreto de prata e expôs durante várias horas na câmara escura, obtendo uma fraca imagem parcialmente fixada com ácido nítrico. Conseguiu imagens negativas, mas, como seu objetivo eram imagens positivas que se tornassem placas de impressão, ele continuou suas pesquisas até obter o resultado esperado. Após alguns anos, Niépce recobriu uma placa de metal com betume branco da Judeia, que tinha a propriedade de se endurecer quando atingido pela luz. Nas partes não afetadas, usava essência de alfazema para retirar o betume. Em 1826, conseguiu reproduzir a imagem do quintal de sua casa deixando uma das placas expostas ao sol durante 8 horas. Apesar da pouca nitidez, ela é considerada por muitos especialistas como a primeira fotografia, embora o próprio Niépce discordasse disso, pois a mesma assemelhava-se a um borrão com traços pouco definidos. Esse processo foi batizado por Niépce de "heliografia", gravura com a luz solar. Niépce entrou em contato com outro entusiasta que procurava obter imagens impressionadas quimicamente: Louis Jacques Mandé Daguerre. Este, durante alguns anos, causara sensação em Paris com o seu "Diorama", um espetáculo composto por enormes painéis translúcidos pintados por intermédio da câmara

9 12 escura, que produziam efeitos visuais (fusão, tridimensionalidade) através de iluminação controlada no verso destes painéis. Niépce e Daguerre firmaram uma sociedade que durou quatro anos, até a morte de Niépce em Daguerre continuou sua busca em torno de uma imagem com maior nitidez e fixação. Unidade II: A evolução do processo fotográfico no mundo Seção 1: O daguerreótipo Não se sabe ao certo como aconteceu, mas conta-se que Daguerre havia deixado uma de suas placas em um armário de seu laboratório e esqueceu-se dela. Um dia, ao procurar outros elementos, deparou-se com um termômetro quebrado e com a placa que refletia uma imagem que antes não constava nela. Concluiu, então, que se tratava do mercúrio derramado sobre a placa do termômetro que se quebrou. Realizou alguns testes e constatou sua eficiência para a fixação de imagens. Nascia assim, em 1835, o processo denominado daguerreótipo. O processo era bastante simples. Uma chapa metálica era tratada com vapores de iodo, que se tornavam iodeto de prata quando impregnados na chapa, assim, ela se tornava fotossensível, dentro de uma câmara escura, distante da luz, e exposta de 20 a 30 minutos mais ou menos. Na sequencia, o iodeto de prata era convertido em prata metálica, para a imagem se tornar visível. Então, era a vez do mercúrio, cujo vapor foi o primeiro sistema de revelação fotográfica anunciado comercialmente. A nitidez da imagem impressionava. Faltava então fixar totalmente a imagem. Você sabe como Daguerre conseguiu resolveu esse problema? Ele utilizou cloreto de sódio, ou seja, sal de cozinha, para fazer a fixação final da imagem. Sua invenção foi finalmente anunciada e reconhecida em 1839 na Academia de Ciências de Paris. Não podemos deixar de enfatizar as qualidades excepcionais de imagem quanto à nitidez que obtinha com seu processo, mas que apresentava muitos inconvenientes.

10 13 O primeiro ainda era o tempo de exposição que, apesar de ter sido reduzido, ainda era considerável. O segundo problema do daguerreótipo era que, uma vez revelada, não havia formas de copiá-la. Os daguerreótipos se espalharam pelos grandes centros, a ponto de vários pintores, como Paul Delaroche, exclamarem em desespero: "A pintura morreu". Foi nesse cenário cultural que foi gerado o impressionismo. Simultaneamente e em diferentes lugares muitos pesquisadores testavam métodos semelhantes ao de Daguerre, mas não divulgavam suas idéias por não estarem concretizados, principalmente no que se refere à fixação da imagem. Quando ele anunciou sua descoberta, muitos se declararam conhecedores e até mesmo, inventores do método. Como Daguerre já havia patenteado seu invento, não havia mais o que ser discutido. No entanto, outros processos foram sendo criados. Veremos a seguir alguns deles. Willian Henry Fox Talbot pesquisava desde l833 processos parecidos com os de Daguerre, mas seu objetivo era encontrar uma forma de copiar as imagens, por isso, trabalhava com papel e não placas. Lançou, Em 1841, o calótipo, processo mais eficaz de fixar imagens. Herschel foi o responsável pelo repentino avanço da fotografia em termos técnicos. Herschel, em suas experiências, testou diversos sais de prata, tais como cloreto, nitrato, carbonato e acetato, concluindo que o nitrato era o mais sensível. Quanto à fixação, lembrou-se que tinha testado, por volta de 10 anos antes, o hipossulfito de sódio (hoje chamado tiossulfato) para interromper a ação da luz sobre a prata. O resultado obtido foi satisfatório e resolveu o problema da fixação da imagem. Antoine Hercule Romuald Florence, Naturalista e desenhista brasileiro de origem francesa (29/2/ /3/1879). Pioneiro da fotografia no Brasil é considerado um de seus inventores. Sem conhecer o trabalho do francês Nicéphore Niépce - responsável pela fixação da primeira fotografia em , Florence imprime imagens pela ação da luz, em 1832, com base no princípio de negativo/positivo, que permite a reprodução das

11 14 chapas. O mesmo processo só seria desenvolvido pelo inglês William Talbot em O americano George Eastman foi um dos grandes responsáveis pelo aperfeiçoamento da máquina fotográfica no mundo. Ele tinha como objetivo simplificar a fotografia para que fosse acessível a todos. Queria um material mais leve e flexível que o vidro. Suas pesquisas o levaram à utilização da gelatina comum solúvel e em seguida com outra incolor sensível à luz. Conseguiu resultados impressionantes e continuou realizando pesquisas e descobertas em sua empresa fotográfica Kodak. Seção 2: Evolução das câmaras fotográficas. As câmaras fotográficas que conhecemos hoje são bem diferentes das primeiras que surgiram. Ao longo dos anos elas foram evoluindo até chegar ao formato atual. Muitas delas são hoje peças de coleção ou estão em museus. a verdade, a estrutura básica das máquinas fotográficas atuais continua sendo muito parecida com a da câmara escura. As câmaras podem ser classificadas nos formatos pequeno, médio ou grande, dependendo do filme que utilizam. As câmaras que não usam filme são conhecidas como câmaras ou máquinas fotográficas digitais. Suas imagens são produzidas por meio de sensores eletrônicos que, por sua vez, transformam a luz em impulsos eletrônicos e as gravam de forma digital. São também no formato pequeno, médio ou grande. Entre as inovações tecnológicas estão os celulares com capacidade para tirar e armazenar fotos. Seção 3: O surgimento de uma nova profissão: o fotógrafo. Podemos dizer que os primeiros fotógrafos foram exatamente aqueles que pesquisaram, observaram, experimentaram técnicas até chegarem a um resultado satisfatório. Mas eles foram muito mais do que fotógrafos, foram cientistas.

12 15 Você já ouviu aquele ditado popular de médico e de louco todo mundo tem um pouco? Pois bem, também podemos dizer que de fotógrafo todo mundo tem um pouco. Fotografar nos dias de hoje, com toda a tecnologia existente é algo fácil e interessante que se tornou um ato comum. Mas não se engane, tirar uma boa fotografia é uma arte, principalmente numa época em que as técnicas não eram tão simples e as câmeras eram bem pesadas. A profissão de fotógrafo começa a ser reconhecida a partir da metade do século XIX, quando os principais métodos de fixação da imagem já haviam sido consolidados. As fotos eram feitas por encomenda nas casas, nas praças e nos estúdios do próprio fotógrafo. Os fotógrafos das praças e jardins eram conhecidos como fotógrafos lambelambe. Dizem que esse nome se dá porque alguns fotógrafos tinham o costume de lamber as chapas de vidro, papel ou filme, para ver o lado certo da emulsão para evitar o erro de colocar a chapa com a emulsão voltada para o fundo do chassi, o que deixaria fora do plano focal e, portanto, com falta de nitidez. Atualmente, existem fotógrafos amadores ou profissionais. Amadores são aqueles que veem na fotografia uma distração. Profissionais são aqueles que fazem da fotografia sua profissão e dela tiram seu sustento. Geralmente fazem cursos de especialização. Seção 4: A fotografia no Brasil. A fotografia no Brasil pode ser muito bem representada pelo francês radicado no Brasil, Antoine Hercule Romuald Florence que, como já vimos, dedicou sua vida a pesquisar métodos que levariam à fixação das imagens. Sabe como isso aconteceu? Certa vez relatou que, para não manchar seus filmes teve vontade de urinar e acabou fazendo em uma banheira onde, por acidente, caíram suas chapas que acabaram fixando as imagens. Foi o primeiro a utilizar o termo photographie (fotografia). Porém, durante muito tempo esse termo foi atribuído ao inglês Jonh Herschel. As inovações de Florence serviam também para imprimir diplomas e rótulos de medicamentos.

13 16 As descobertas de Florence ficaram restritas à sua cidade de São Carlos (hoje Campinas) e foram conhecidas por algumas pessoas de São Paulo e do Rio de Janeiro. Mas como a fotografia ficou conhecida no restante do Brasil? No Brasil as novidades sempre foram muito valorizadas, principalmente as que vêm de outros países. No século XIX as coisas não eram diferentes. Quando o Abade Louis Compte, em 16 de janeiro de 1840, trouxe a nova descoberta de Daguerre e Talbot para o Brasil, houve muita curiosidade e entusiasmo em torno da mesma. As pessoas queriam ser fotografadas, principalmente a camada mais rica da sociedade. Muitos equipamentos fotográficos foram trazidos da Europa para serem vendidos no país, pois a classe média urbana fez da fotografia uma distração nas horas vagas. Até mesmo o jovem imperador D. Pedro II, na época com menos de15 anos de idade, ao entrar em contato com a fotografia apaixonou-se por ela, tornando-se o fotógrafo mais novo no Brasil. Seu interesse era tão grande que patrocinou a vinda de muitos fotógrafos para o país, incentivou a arte fotográfica brasileira e promoveu muitas exposições artísticas de fotografia, colaborando, assim, para sua divulgação em Unidade III: Lendo e interpretando as imagens fotográficas Seção 1: Você sabia que as imagens podem ser lidas e interpretadas? Vimos que a fotografia passou por muitas etapas para que hoje seja possível olhar para uma imagem e através dela conhecer um pouco do passado de nossos ancestrais, de uma cidade ou de um povo. Uma fotografia nos leva a recordações, logo, fotografia é memória, é fonte que nos remete à história. Mas é apenas uma parte dela, porque nos dá apenas uma idéia do real. Logo que surgiu a fotografia passou a ser encarada como uma evidência concreta da realidade, afinal, as imagens eram claras, muito próximas da realidade. A partir do século XX em muitos documentos o uso da fotografia se tornou obrigatória como identificação. Esse costume existe até os dias de hoje. Observe, por exemplo, quando você vai participar dos jogos em seu município ou em outros

14 17 lugares, é necessária a apresentação de um documento que tenha a sua foto. Ou ainda, quando uma pessoa vai fazer compras em uma loja, ou vai votar, também se requer o uso de documento com foto. Percebeu a importância social e consequentemente histórica de uma fotografia? Por isso, vamos aprender a observála mais atentamente. Quando você vê uma foto consegue descrevê-la? Certamente que sim, pois fotografia é também uma forma de comunicação, já que as imagens nela contidas nos trazem informações a respeito de uma dada época, tais como datas, aspectos geográficos de um lugar, tipo de vestimentas, ocasiões, eventos etc. Esses são dados facilmente identificados já num primeiro olhar, mas para se fazer a leitura fotográfica é preciso ir além das evidências primárias, é necessário interpretá-la. Mas, como fazer isso? Como ler e interpretar o que não está escrito? É o que veremos a seguir. As fotografias são símbolos de uma determinada época, num determinado espaço e tempo. Através dela podemos ter uma ideia de como as pessoas viviam, que roupas usavam, que festas frequentavam. Outras informações podem ser obtidas com a análise de fotos, como, por exemplo, as mudanças que ocorreram e aquilo que permanece até hoje. Não se pode deixar de observar o que a foto deixa transparecer através da fisionomia das pessoas que nela estão, embora muitas vezes possa aparentar uma coisa e ser outra. Por exemplo, uma pessoa pode estar triste e sorrir no momento da foto. A foto não consegue representar intenções, sentimentos e emoções a menos que seja tirada de forma espontânea, em algum tipo de comemoração, em momentos de lazer etc. Esta é uma das razões que faz a imagem fotográfica ser considerada como representação da realidade e não como a própria realidade. Nesse conjunto de pessoas envolvidas no processo fotográfico é importante perceber a função do fotógrafo e sua intenção ao tirar uma fotografia. O que ele busca mostrar e o que procura esconder. Se a foto for encomendada por um cliente, ele procurará deixá-lo mais bonita possível, mesmo que para isso use recursos técnicos para melhorá-la. Mas, se ele quiser denunciar uma triste realidade (fome, catástrofes, violência, guerras, corrupção) procurará aproximar-se ao máximo do fato real. Por outro lado, existe o observador da foto que irá dar a sua interpretação. Se durante a aula cada aluno observar, analisar, criticar uma mesma foto, haverá as mais diferentes interpretações.

15 18 Lembre-se que todas as imagens que vemos em jornais, revistas, na televisão, no cinema e tantas outras, são signos, ou seja, símbolos, e as técnicas que você vai aprender servirão também para examinar outras imagens. Agora você irá praticar a leitura e a interpretação de imagens fotográficas, utilizando a ficha abaixo. Para a realização dessa atividade selecione as fotos de acordo com o que pede a tabela: Foto I - imagens de jornais; Foto II - imagens de revistas; Foto III - imagens retiradas de arquivos públicos ou particulares; Foto IV imagens de arquivo pessoal, ou seja, fotos que você tem em sua casa. Lembre-se que todas as imagens que vemos em jornais, revistas, na televisão, no cinema e tantas outras, são signos, ou seja, símbolos, e as técnicas que você vai aprender servirão também para examinar outras imagens. FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DE DADOS CONTIDOS EM IMAGENS FOTOGRÁFICAS Foto ou Foto ou Foto ou Foto ou imagem I imagem II imagem III imagem IV jornal revista arquivo Arquivo público ou pessoal particular Local onde a foto foi retratada e ano de sua produção Local onde se encontra a fotografia (álbum, museu, revista, jornal

16 19 etc.) Autor da fotografia (fotógrafo amador ou profissional) Aspectos geográficos do lugar Ocasião em que a foto foi tirada Ambiente (há pessoas objetos, animais na foto?) Como elas estão vestidas? A ideia principal dessa atividade é estabelecer uma comparação entre quatro imagens fotográficas de diferentes arquivos ou publicações, completando o quadro proposto. Depois de coletar os dados da fotografia ou da imagem você irá escrever um texto seguindo o roteiro abaixo: Houve dificuldade para completar o quadro? As informações contidas na imagem foram suficientes para fazer a análise? Há alguma semelhança e diferença na forma de fotografar? O papel usado na produção das imagens é igual ou diferente?

17 20 Foi possível identificar a simbologia de cada imagem, ou seja, perceber com que intenção a foto foi produzida? Em seguida troque as imagens com outro colega e repita o mesmo procedimento. Assim, teremos mais de uma interpretação da mesma imagem e todos farão a leitura das fotografias. Através das atividades você poderá perceber como a imagem, muitas vezes, impõe uma mensagem para atrair o público, principalmente aquelas produzidas pela mídia com intenção de vender um produto, uma idéia ou estimular um comportamento. Seção 2: Cidade, bairro e fotografia. Antes de começarmos a falar sobre a cidade precisamos definir seu significado. Não há uma definição padronizada para a palavra cidade. Uma delas diz que: Uma cidade, é uma área urbanizada que se diferencia de vilas e de outras entidades urbanas através de vários critérios, os quais incluem população, densidade populacional ou estatuto legal. Em outras palavras, nos dias de hoje, na cidade, a população é maior do que no interior. Bairro, por sua vez, pode ser entendido como arredores, contornos, imediações, redondezas, subúrbios etc. A cidade de Castro, como tantas outras, nasceu do tropeirismo, ou seja, foi caminho de passagem para as tropas que transportavam, no lombo de mulas e burros, mantimentos, roupas e utensílios para outras regiões. A ação dos tropeiros abriu caminho para a colonização e a expansão portuguesa pelo interior do Paraná. Assim, ao longo do tempo foram se instalando grandes propriedades de criação de animais e surgiram povoados, armazéns, hospedarias, ferrarias e outras atividades que, mais tarde, deram origem a vilas e cidades. Várias cidades da região que nasceram do tropeirismo, conservam traços marcantes do movimento, como A Rua das Tropas (rota por onde os tropeiros passavam), o Bairro da Ronda (lembrança dos acampamentos de tropeiros que faziam sentinela para proteger suas mulas contra o ataque de animais).

18 21 Nosso tema de interesse é justamente perceber as mudanças que ocorreram na cidade de Castro, mais especificamente na Vila Rio Branco, bem como verificar o que ainda se conserva. Você certamente conhece a Vila Rio Branco, pois ela faz parte de seu cotidiano. Ali vivem muitos de seus colegas, parentes e até você mesmo é oriundo desse bairro. Por isso, vamos conhecer um pouquinho de sua história. A extensa Vila Rio Branco foi e ainda é conhecida pelos moradores mais antigos como o Bairro da Ronda. Isso se deve, como já vimos, à sua formação histórica influenciada pelo tropeirismo. A mudança do nome para Vila Rio Branco partiu de um grupo de moradores influentes na política local que tinham admiração pelo Barão do Rio Branco, pois elogiavam sua atuação como defensor de nossos limites e fronteiras. Quando ocorreu sua morte, em 1912, houve reunião na Câmara tendo sido mudado o nome de Ronda para Vila Rio Branco, segundo a lei nº 20, de 28 de maio do mesmo ano, sancionada pelo então prefeito Indalécio Rodrigues Macedo. No entanto, a denominação Ronda era tão forte que persiste até os dias de hoje. Por se tratar de um território com maior agrupamento de pessoas, a cidade é o espaço onde as transformações acontecem de forma mais visível. E é aí que entra a fotografia! Ela congela imagens de um tempo já vivido. Apesar de não conter em si a totalidade, ela guarda fragmentos de uma realidade. Isso ocorre principalmente com fotografias de lugares de memória, como museus, igrejas, prédios, parques, ruas e são carregadas de lembranças. Quantas vezes você já passou por lugares que mesmo modificados lhe trazem muitas recordações? Quando passamos alguns momentos em companhia de fotografias ocorre o mesmo. Mas as fotografias também nos revelam outros traços do bairro, da cidade e de sua população, como a transformação da natureza pela ação humana, o progresso acompanhado de suas consequências, os costumes e tradições. Seção 3: Descrição do Bairro Vila Rio Branco: ontem e hoje Nos últimos vinte anos a Vila Rio branco tem se expandido e vem sofrendo muitas mudanças, especialmente no setor sócio-econômico. Fundaram-se, na Vila,

19 22 muitas lojas de materiais de construção, calçados e confecções, armarinhos, papelarias, supermercados, escolas, além da instalação do Fórum, Secretaria de Educação e Câmara Municipais nesse território. A construção de Conjuntos habitacionais também é uma realidade no bairro. Em 25/09/1997, a Câmara Municipal de Castro aprovou a Lei nº 873/97 dos vereadores Marcos Simão, Ademir Lazarini, Carlos Eduardo Sanches e Herculano da Silva, que criava o Distrito Administrativo da Vila Rio Branco. Essa lei foi sancionada pelo então prefeito Claudioní Braga. A partir de 2004 instaurou-se o Plano Diretor de Castro, que dividiu a cidade em regiões de macro zoneamento. Agora você irá observar, analisar e interpretar algumas imagens fotográficas antigas e recentes da Vila Rio Branco. A fotografia nessas imagens tem dupla interpretação. Ela pode ser vista como uma espécie de túnel do tempo, que nos faz voltar ao passado através da memória, simplesmente para relembrar. Pode e deve ter uma função investigativa, comparativa, que nos leva à interpretação do que éramos e do que somos. É claro que deve estar associada a outras fontes, como, por exemplo, os documentos. A vista parcial da vila é de Nessas ruas você certamente já andou, parou, deve ter observado alguma coisa ou, na pressa, nem se deu conta de tantas histórias ali vividas. A imagem mostra a rua onde hoje está a delegacia, o CIRETRAN, o Colégio Amanda Carneiro de Mello, o Parque Lacustre e muitas residências. Em 1939 aconteceu o lançamento da pedra fundamental na Vila Rio Branco. A ocasião foi comemorada pela população de Castro e por um grupo de romeiros de aproximadamente 500 pessoas, da cidade de Ponta Grossa. No dia 26 de outubro de 1947 aconteceu a inauguração da Igreja Nossa Senhora do Rosário, na Vila Rio Branco.

20 23 Igreja Matriz Nossa Senhora do Rosário Arquivo da Paróquia Nossa Senhora do Rosário 20/11/1969 Esta é a imagem mais recente da Igreja Nossa Senhora do Rosário Arquivo pessoal da autora Agora sim! Você está começando a se sentir em casa, não é mesmo? Você sabia que Castro já teve um hipódromo? Pois ele existiu e estava localizado na Vila Rio Branco, mais precisamente onde atualmente se encontram a Cooperativa Cotia, o Corpo de Bombeiros, A Escola Municipal Elsa Macedo.

21 24 O hipódromo fazia o maior sucesso entre as famílias tradicionais da época. Havia um público numeroso para ver os animais e assistir as corridas. O matadouro municipal teve grande importância para a economia local na década de 1930 e nos anos posteriores. Depois foi desativado e hoje abriga a Secretaria Municipal de Obras Urbanas de Castro. Na década de 50 a Estação Ferroviária era bastante movimentada, especialmente quando havia festas na igreja, corrida de cavalos no hipódromo e jogos de futebol no Estádio do Caramuru. A Estrada de Ferro São Paulo - Rio Grande fazia transporte de passageiros. Na atualidade ouve-se o barulho do trem ao longe, transportando apenas mercadorias. A Sede da Estação é ocupada no momento pelo Conselho Tutelar da cidade. A antiga Ronda foi se expandindo cada vez, mas, e para as gerações mais novas o nome do bairro como Vila Rio Branco é mais conhecido. A importância econômica da Vila Rio Branco para a cidade de Castro pode ser facilmente percebida através das imagens do comércio local e de suas movimentadas ruas. As fotografias acima são evidências da diversidade de atividades econômicas desenvolvidas na vila. Nas imagens temos farmácias, lojas de calçados e confecções, materiais de construção, de peças e acessórios para automóveis e outros. Por que vêm ocorrendo essas transformações na Vila Rio Branco? A população que vive nas periferias da cidade tem aumentado muito, necessitando de maior infra-estrutura e meios para sua sobrevivência e comodidade. Pensando nisso muitos, empresários tem investido no comércio e serviços na região. Que observações podem ser feitas através dessas fotos? As fotos mostram a presença de prédios novos e antigos coexistindo num ambiente próximo. Uma convivência do novo e do antigo ao mesmo tempo. Alguns prédios públicos também se encontram hoje na Vila Rio Branco, como A Secretaria de Educação de Castro, o Fórum Eleitoral, a Previdência Social e a futura Câmara Municipal de Castro ainda em construção. A expansão da Vila Rio Branco é notável, mas com ela vêm também as dificuldades próprias do crescimento urbano, como violência e falta de moradias.

22 25 Seção 4: A fotografia sobrepondo-se à pintura Pintura é a representação de imagens através de desenhos. Essa é uma definição simplificada da arte de extrair da natureza e de outros elementos a sua essência. Antes da fotografia as pessoas recorriam aos pintores para registrar pessoas, casas, lugares etc. Com o surgimento da fotografia muitos deixaram de lado a pintura e aos poucos esta foi sendo substituída pelas imagens produzidas pelo daguerreótipo, apesar de ser um equipamento caro, que era acessível apenas às pessoas mais ricas da época. Somente a partir de 1860, com a introdução do colódio úmido, as placas vão se tornar mais baratas e de acesso às camadas populares. A novidade fotográfica surpreendeu a todos, inclusive aos artistas que temiam a extinção da pintura. De fato, a fotografia revolucionou a representação das imagens com sua rapidez e clareza. As imagens eram quase perfeitas e o tempo gasto para sua reprodução era muito menor que o da pintura. Pense! Para tirar uma fotografia hoje leva-se apenas alguns segundos, na época o tempo utilizado era um pouco maior. Mas para pintar um retrato levavam-se dias e até semanas. Por isso os pintores tiveram razão em se preocuparem. Houve muitas discussões em torno da possibilidade da fotografia ser considerada ou não uma arte, afina as imagens eram tão nítidas que pareciam refletir uma imagem no espelho. As crescentes descobertas industriais facilitavam o desenvolvimento de novas técnicas, afinal, era o auge da Revolução Industrial. Muitos pintores que não tinham sucesso em sua carreira acabaram se tornando fotógrafos. O pintor alemão Francisco Bautz foi um dos primeiros a montar uma oficina fotográfica no Rio de Janeiro em Mas, diferentemente do que eles temiam, a fotografia não tomou o lugar da pintura, pelo contrário, ela apenas definiu o espaço que seria ocupado por cada uma delas. A preocupação em concorrer com a agilidade e a nitidez fotográfica levou os artistas a buscarem novas técnicas, novas cores e outros motivos para representarem, além de retratos e cenas da natureza. Pode-se dizer que a fotografia foi a alavanca para que a pintura se firmasse como Arte nos dias de hoje.

23 26 A fotografia, por sua vez pode ser considerada como um objeto de produção de imagens de uma cultura e também como uma obra artística, se for essa a intenção. Unidade IV: O professor trabalhando com imagens em sala de aula: uma nova perspectiva para o ensino de história. Seção 1: Sugestões teóricas e práticas de como trabalhar com o caderno temático em sala de aula. Caros professores (as) Essa unidade é destinada a você professor (a) que busca tornar o ensino de História mais próximo da realidade dos alunos. A intenção desse caderno é proporcionar uma alternativa a mais para a compreensão, análise e interpretação da disciplina de História, buscando, através da temática fotografia e imagens, uma nova perspectiva de trabalho em sala de aula, tanto para o professor como para seus alunos. Esse caderno se propõe a discussão, reflexão e leitura da história local pelo uso de imagens próximas à realidade do educando. São representações de locais nos quais os mesmos estão ambientados, como ruas, lojas, praça, lugares de memória etc. Muitos deles são oriundos de regiões próximas à Vila Rio Branco, local de ênfase dessa pesquisa. Ao mesmo tempo em que o trabalho se volta para imagens antigas da cidade de Castro, rememorando sua história, também requer na análise do presente, estabelecer as mudanças e permanências, as rupturas e as continuidades que se deram ao longo dos anos. O tema fotografia foi escolhido para nortear essa pesquisa, tendo em vista que nossos alunos vivem cercados por uma infinidade de imagens e que se faz necessário que eles saibam discernir o que está por trás das mesmas. Trabalhar com fotografias da localidade aproxima os alunos de seu cotidiano e ao mesmo tempo favorece a tradução de outras imagens, principalmente as que são produzidas pela mídia. Esta pesquisa tem sua abordagem historiográfica na Escola dos Annales (1930) que possibilitou à História a abertura para pesquisar outras temáticas e, inclusive, desenvolver maior interação com outras disciplinas. A Escola dos Annales

24 27 teve muitos seguidores e com o passar do tempo foi sofrendo reformulações que culminaram em novas tendências historiográficas, como a Nova História, a Nova História Cultural e a Nova Esquerda Inglesa. Espera-se que este caderno seja mais um instrumento para auxiliar os professores de história na tarefa de conduzir os alunos na construção de sua identidade histórica. Para facilitar o desenvolvimento das atividades com os alunos, o caderno foi dividido em quatro unidades que foram subdivididas em seções. Procurou-se usar uma linguagem descontraída, com a finalidade de despertar nos educandos o interesse pelo tema e pela história. Agora é com você professor! Bom trabalho! Considerações Finais Ao finalizar esse estudo que tem a fotografia como objeto de análise histórica, espera-se ter encontrado ao menos uma forma de transmitir aos alunos o conhecimento histórico contextualizando-o com o presente. Esse estudo que privilegiou a história local pretendeu, durante seu curso, aproximar o educando de sua realidade histórica e, ao mesmo tempo, dar suporte para que ele seja capaz de analisar imagens não fotográficas. As imagens fazem parte de nosso cotidiano e estão presentes nos livros didáticos, que é o principal instrumento de leitura dos alunos. No entanto, as imagens nem sempre são exploradas pelos professores como deveriam. Uma das razões para que isso ocorra é a própria dificuldade de opções de como fazê-lo, outra é o fato de desconhecer que as imagens, além de serem ricas por sua capacidade ilustrativa, também se constituem em excelente fonte para pesquisa através de sua linguagem visual e interpretativa, ou ainda pela preocupação em vencer os conteúdos curriculares, e a análise mais detalhada dessas fontes demandaria tempo. Sobre essa questão é importante ressaltar que atividades diferenciadas podem cativar os alunos e obter um resultado mais gratificante tanto para o mestre

25 28 como para o aprendiz. Isso não significa deixar de lado o conteúdo, mas sim, aproximá-lo dos alunos, a fim de que este se torne significativo para suas vidas. As atividades propostas neste caderno não são imposições. São sugestões que poderão inclusive ser aperfeiçoadas ao serem administradas. A proposta desse caderno também abre um leque de oportunidades para a realização de um trabalho multidisciplinar que envolva outras áreas do conhecimento e o espaço escolar como um todo, por meio da coleta de fotografias e da exposição de painéis. Procurou-se oportunizar aos alunos uma reflexão histórica através da representação de seu bairro, levando-o a reconhecer, nos ícones de sua localidade, a sua própria história. Referências bibliográficas BARROS, José D Assunção. Cidade e História. Petrópolis, RJ: Vozes, BITTENCOURT, Circe (org.). O saber histórico na sala de aula. São Paulo: Editora- Contexto, BITTERCOURT, Circe. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez editora, BURKE, Peter. A Escola dos Annales-1929 a 1989 A revolução Francesa da Historiografia. 2ª ed. São Paulo: UNESP, CANABARRO, Ivo. Fotografia, história e cultura fotográfica: aproximações. Artigo disponível em acessado em 13/11/2008 CAVENAGHI, Airton. São José do Rio Preto fotografado: a imagética de uma experiência urbana ( ). IN: Revista Brasileira de História; São Paulo, Volume 23. Num KOSSOY, Boris. Fotografia & História. 2ª Ed. São Paulo: Ateliê Editorial, KUBRUSLY,Cláudio Araújo. O que é fotografia. 1ª Ed. São Paulo: Ed. Brasiliense, LEITE, Miriam L. Moreira Leite & BIANCO, Bela Feldman. (org.). Desafios da imagem. São Paulo: Papirus Editora, 1996.

26 29 PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Diretrizes Curriculares para o Ensino de História na Educação Básica. Curitiba, SALLES, Filipe. Apostila de Fotografia p.2 acessado em 18/09/2008 SALLES, Filipe. Breve História da Fotografia. Artigo disponível em acessado em: 21/10/2008 WEINERT. Izamara Aparecida Lino. A Antiga Ronda de Castro nas décadas de 50 e 60 (Monografia) UEPG. Ponta Grossa, acessado em 04/08/ acessado em 25/10/ /11/2008

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