APRESENTAÇÃO NESTA EDIÇÃO. Ano I - N 7 - Janeiro 2012 PREÇOS DA AGRICULTURA FAMILIAR COTAÇÕES INDUSTRIAIS

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1 Ano I N 7 Janeiro 2012 APRESENTAÇÃO NESTA EDIÇÃO PREÇOS DA AGRICULTURA FAMILIAR COTAÇÕES INDUSTRIAIS foto: Ana Carolina Alves Gomes Prezado Leitor, A sétima edição do Bioinformativo traz mais uma vez tópicos atualizados do setor agroenergético focando a produção exclusiva de matériaprima da agricultura familiar, com dados da produção e preços de mercado. Na primeira matéria, o preço negociado com os agricultores familiares pelas oleaginosas produzidas, e ainda, a variação dos preços nos mercados convencional e com selo é apresentado e analisado dentro das perspectivas do mercado, bem como as cotações industriais de óleo e farelo de oleaginosas. Posteriormente, discutimos o mercado e produção do algodão no Brasil, apresentando custos de produção e a participação dos principais insumos. O último artigo aborda a análise da viabilidade econômica das usinas esmagadoras de soja. No espaço MDA, você poderá sanar mais dúvidas relacionadas ao PNPB, e ao setor agroenergético. MATÉRIA ESPECIAL A RELAÇÃO DO CULTIVO DO ALGODÃO COM A AGRICULTURA FAMILIAR E O BIODIESEL Custo de Produção da Agricultura Familiar ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÔMICA ESPAÇO MDA UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA 1

2 Preços da Agricultura Familiar Soja Ano I N 7 Janeiro 2012 O preço médio da soja do mercado convencional no mês de dezembro variou em 1,02%, passando de R$39,47/sc para R$39,15/sc (Tabela 1). Variação que pode ser explicada pelo período de entressafra da soja e a pouca oferta dos estados da região sul. Os estados com maior variação negativa no preço convencional foram Goiás, queda de 3,13%, e Paraná, com 1,51%. Santa Catarina foi o único estado que apresentou variação positiva, um acréscimo de 0,16% no preço médio de mercado convencional. O maior preço no mercado convencional foi no Rio Grande do Sul, R$39,58/sc, e o menor em Goiás e Mato Grosso, ambos R$38,75/sc. O preço médio estadual do mercado com selo obteve variações negativas pouco expressivas, ficando entre 1,47% e 0,15%. A maior variação negativa foi no Paraná, passando de R$40,97/sc em novembro para R$40,37/sc em dezembro. Santa Catarina apresentou variação positiva de 0,15, passando de R$40,50/sc para R$40,56 no mês de dezembro. O preço médio nacional com selo variou em 0,70%, o valor de R$41,13/sc em novembro recuou para R$40,84/sc. O preço médio com bônus variou positivamente no mês de dezembro com um acréscimo de 1,20%, passando de R$1,67/sc para R$1,69/sc. Goiás apresentou a maior variação, 35,64%, passando de R$2,78/sc para R$3,77/sc. O Rio Grande do Sul variou negativamente em 1,97%, recuando de R$1,27/sc para R$1,24/sc. O maior preço médio nacional com selo ocorreu em Goiás, R$42,52/sc, e o menor no Mato Grosso, R$39,95/sc. O estado com maior variação no preço em torno da média nacional, no mês dezembro e com selo, foi Goiás com 4,11%, e o menor preço médio com selo foi em Mato Grosso, que ficou 2,18% abaixo da média nacional. Em relação à média do preço nacional de mercado convencional, os estados de Goiás e Mato Grosso ficaram 1,02% abaixo e o Rio Grande do Sul ficou 1,10% acima da média. O Gráfico 1 demonstra que no último semestre o preço da soja vem variando positivamente, quando comparado ao inicio da coleta de dados em junho. No mês de dezembro o preço médio da soja no mercado convencional obteve queda de 0,82%, quando comparado ao mês de novembro. Da mesma forma, no mercado com selo houve recuo de 0,71%, quando comparado ao mês de novembro. Dados da EMATERRS relatam que as perdas com as culturas de verão já somam 25% no estado, devido à seca dos últimos meses, com a possibilidade de prejudicar a próxima safra. Tabela 1 Tabela 1 Preços médios da soja em R$/sc em dezembro de Estado Mercado Selo Bônus GO 38,75 42,52 3,77 MT 38,75 39,95 1,20 PR 39,37 40,37 1,00 RS 39,58 40,83 1,24 SC 39,31 40,56 1,25 Brasil 39,15 40,84 1,69 Gráfico 1 Gráfico 1 Médias mensais dos preços em R$/sc da soja. 2

3 Ano I N 7 Janeiro 2012 Preços da Agricultura Familiar Caroço de Algodão O preço médio do caroço de algodão no mês de dezembro em Minas Gerais mantevese estável mais uma vez e em Mato Grosso houve recuo de 0,50%, o que de forma geral não representou grandes oscilações nos últimos meses, como mostra o Gráfico2. Na Tabela 2 disponibilizazamos preços de outras culturas. Tabela 2 Preço em R$ do caroço de algodão, mamona e milho por estado no mês de dezembro. Produto Unidade de Medida SP BA GO Estado MG MT PR PR RS Algodão * Tonelada Amendoim * * Saca de 25 kg 36,25 Mamona *** Saca de 60 kg 84,42 Milho Saca de 60 kg 23,75 23,50 22,1 24,83 25 Fonte: Dados coletados nas cooperativas de agricultura familiar. *caroço. ** produto com casca para a produção de óleo (impróprio para consumo in natura). *** sem casca. O preço médio do caroço de algodão em dezembro no Mato Grosso foi R$335,00/tonelada, em Minas Gerais R$500,00/tonelada e a média nacional foi de R$417,50 / tonelada. As cooperativas de Minas Gerais pagam aproximadamente 20% acima da média nacional e Mato Grosso paga a mesma porcentagem, porém abaixo da média, no ultimo semestre analisado. Gráfico 2 Médias mensais dos preços em R$/ton do caroço de algodão. 3

4 Ano I N 7 Janeiro 2012 Preços da Agricultura Familiar Amendoim No mês de dezembro houve cotação para o amendoim somente no estado de São Paulo, o que inviabilizou maiores comparações e análises. O preço médio no estado foi de R$36,25/saca. Observando o Gráfico 3, notase que o preço médio do amendoim no último semestre está em alta. Quando comparado ao mês de outubro, última cotação, o preço médio da saca de 25 kg obteve aumento de 2,07% no preço para o mês de dezembro, mantendo a tendência de alta. Gráfico 3 Médias mensais dos preços em R$/sc do amendoim. Mamona O preço médio da mamona na Bahia foi de R$ 84,42/saca para dezembro. Em relação ao mês de novembro, o preço médio da mamona obteve acréscimo de 0,6% (Gráfico 4), mostrando recuperação no preço. Os demais estados produtores não apresentaram cotação para o mês de dezembro. O preço da mamona mantem correlação com o mercado e produção de biodiesel. Gráfico 4 Médias mensais dos preços em R$/sc da mamona. 4

5 Ano I N 7 Janeiro 2012 Preços da Agricultura Familiar Milho O cenário nacional do milho vem apresentado quedas na produção, e o preço médio nacional manifestou oscilações distintas para cada região, explicado pela pouca oferta dos estados do sul, que sofrem com a seca nos últimos meses. Dados do IMEA revelam que a produção de milho no Mato Grosso, que prevê aumento na área de produção, compensará a queda na safra 2011/2012 dos estados do sul. O estado de Santa Catarina obteve o maior preço pago no mês de dezembro, R$25,00/sc, e o Paraná o menor preço pago,r$22,10/sc. O Rio G r a n d e d o S u l a u m e n t o u, inexpressivamente, em 0,12% no preço. A média nacional foi de R$23,84/sc, com aumento de 1,45%. No Gráfico 5, as oscilações no preço de mercado do milho mostram como o preço vem reagindo com as variações de oferta e demanda. O Mato Grosso continua com elevação no preço e perspectivas positivas para a próxima safra, 2011/2012, que obterá aumento na área de produção e poderá suprir mercados que os estados do sul atenderão devido à estiagem. No gráfico é possível ainda ver o declínio no preço do milho cotado no Paraná e a queda do preço no Rio Grande do Sul, que se encontra estável nos últimos cinco meses analisados. Gráfico 5 Médias mensais dos preços em R$/sc do milho. 5

6 Ano I N 7 Janeiro 2012 Cotações Industriais Soja O mercado do farelo e do óleo de soja no mês de dezembro de 2012 obteve maiores preços quando comparado ao mês de novembro, com aumento no preço médio nacional do óleo de 16,92%, passando de R $ , 6 7 / t o n e l a d a p a r a R$2.684,88/tonelada, e aumento no farelo de soja de 7,33%, passando de R $ 5 9 2, 2 / t o n e l a d a p a r a R$639,04/tonelada (Tabela 3). Os estados que demonstraram maiores preços negociados pelo óleo de soja foram Bahia, Mato Grosso, Piauí e Paraná com R$2.789,00/tonelada, o que pode ser explicado pela concentração de uma mesma empresa, tendo cotações semelhantes. O estado que apresentou o menor preço médio foi Mato Grosso do Sul, R$2.266,17/tonelada. Em relação ao mês de novembro, o estado que manifestou maior variação no preço médio do óleo de soja foi o Rio Grande do Sul com aumento de 21,40%, passando de R%2.116,33/tonelada para R$2.692,67/tonelada. Goiás obteve a menor variação positiva, 5,26%, onde o preço no mês de novembro era R$2.500,67/tonelada e em dezembro passou para R$2.639,50/tonelada. A média nacional do óleo de soja também variou positivamente em 1 6, 9 2 %, e m n o v e m b r o e r a R$2.230,67/tonelada e em dezembro passou a R$2.684,88/tonelada. Tabela 3 Média de Preço R$/Tonelada do óleo e farelo de soja em dezembro de Estado GO MS RS SP BA MT PI PR Média Nacional Óleo de Soja Farelo de Soja 2639,50 633, , ,67 643, ,68 638, , ,00 560, , ,00 720, ,88 639,04 Fonte: Dados coletados nas esmagadoras de oleaginosas. O farelo de soja também apresentou modificação positiva quando comparado ao mês de n o v e m b r o, p a s s a n d o d e R $ 5 9 2, 2 1 / t o n e l a d a p a r a R$639,04/tonelada, variando em +7,33% em dezembro. O estado com maior preço médio do farelo da soja nacional no mês de foi o Paraná com R$ 720,00/tonelada, ficando 12,67% acima da média nacional no mês de dezembro. Por outro lado, Mato Grosso ficou abaixo da média nacional, 12,37%, cerca de R$560,00/tonelada no mês de dezembro. Notase que neste mês o preço do grão de soja obteve alta no Mato Grosso e vem se valorizando ao longo do semestre. Estados da região Sul podem ser os responsáveis por essa valorização, devido à seca excessiva nos estados principais produtores do grão. 6

7 Ano I N 7 Janeiro 2012 Cotações Industriais foto: Ronaldo Perez Algodão A cotação para o óleo do algodão no mês de dezembro nos estados de Goiás e Minas Gerais apresentaram diferença no preço médio, cerca de 29,43%, sendo que em Minas Gerais o preço foi cotado a R$1.235,00/tonelada, e em Goiás a variação de 9,55% no preço médio R$1.750,00/ tonelada. A média nacional nacional quando comparado ao preço foi de R$ 1.492,50/tonelada para médio da ultima cotação. dezembro. No mês de novembro o preço médio foi observado somente na Bahia, R$1.650 / toneladas, com uma Girassol O preço do óleo de girassol no comparações com outros estados. O /tonelada. Informações coletadas mês de dezembro foi cotado somente preço recebido pelas esmagadoras para junto às esmagadoras. em Minas Gerais, o que inviabilizou o óleo de girassol foi de R$2.000,00/ Amendoim A cotação do amendoim no para os demais estados não houve R$550,00/ tonelada do farelo. mês de dezembro também foi cotação. O preço médio foi de observada somente em Minas Gerais, R$2.300,00/tonelada do óleo e Mamona O preço da mamona no mês de dezembro foi cotado somente no estado de São Paulo, inviabilizando comparações com outros estados. O preço negociado com as esmagadoras p e l o ó l e o d a m a m o n a f o i d e e decréscimo de 11,01% no preço da R$6.170,00/tonelada, e pela torta cerca tonelada da torta da oleaginosa. de R$498,33/tonelada. Em relação ao Informações coletadas junto às mês de novembro houve variação de esmagadoras. 1,26% no preço do óleo da mamona 7

8 Matéria Especial Ano I N 7 Janeiro 2012 A relação do cultivo do algodão com a agricultura familiar e o biodiesel foto: Ana Carolina Alves Gomes Para produzir o algodão existem três tipos de sistemas produtivos no Brasil: sistema produtivo de cerrado, que foi introduzido a partir da década de 90 na região centrooeste, tornandose uma cultura de rotação da soja; o cultivo de algodão irrigado, que arrecada milhões de divisas para o país no m e r c a d o t ê x t i l n a c i o n a l e internacional; e por último o sistema de algodão herbáceo, cultivado, em especial pela agricultura familiar, em condições de sequeiro onde as chuvas são diminutas, representando importante fonte de renda e opção de inclusão social através de projetos voltados para aprimoramento da cultura. A produção de algodão alcançou 53,30 mil toneladas na safra 2010/2011 e é concentrada nas 8 regiões nordeste e centrooeste. A Bahia e o Mato Grosso constituem os principais produtores no Brasil e representam, respectivamente, 32% e 49% no ranking nacional. Dados da Agência Nacional de PetróleoANP mostram que o óleo de algodão foi a terceira matériaprima mais utilizada na produção de biodiesel em novembro/2011, cerca de 5,6%. A soja representou 73%, e o sebo bovino 16,3%. A produção de algodão herbáceo (Gossypium hirsutum L. r a ç a l a t i f o l i u m H u t c h ) é extremamente relevante do ponto de vista social e econômico para pequenos agricultores. A cultura é resistente ao clima seco e quente, representando uma oportunidade para a população de áreas com tais características. Para a agricultura familiar há projetos de utilização de miniusinas para beneficiamento de algodão, agregando valor aos coprodutos e aumentando a renda do pequeno produtor. O algodão tem como principal produto a fibra, que constitui cerca de 40%, o caroço com 52%, e as demais composições representam 8% do peso total (Gráfico 1). Os coprodutos do algodão podem ser utilizados tanto para a alimentação humana quanto animal. Para a alimentação humana, pode ser utilizado na fabricação de óleos e margarinas. As maçãs, capulhos e caule são fontes de proteína bruta e óleo, constituindo excelente alternativa de suplementação. Os principais coprodutos do algodão são o caroço, destinado à produção de óleo, e a fibra, designada ao ramo fabril de têxteis.

9 Ano I N 7 Janeiro 2012 Matéria Especial A relação do cultivo do algodão com a agricultura familiar e o biodiesel Dados coletados junto às cooperativas de agricultores familiares apontam que 75% dos custos de produção do algodão são com mãodeobra, mas pode ser altamente rentável quando manejado de maneira adequada. A colheita da oleaginosa é feita à mão e proporciona alta qualidade do caroço, quando executada de forma correta. Portanto, a cultura do algodão proporciona ganhos socioeconômicos à região e à agricultura familiar. Por meio de incentivos, a produção de algodão através do projeto Retomada do Algodão no Norte Mineiro, região que na década de oitenta declinou devido às pragas e a inserção de produtos têxteis chineses no país, vem apresentando taxas de crescimento a cada safra. A região possui um grande número de produtores familiares com potencial para atuarem e desenvolverem a cadeia de algodão no estado. Outro aspecto relevante foi a formação de cooperativas, que organizaram toda a cadeia do algodão da a produção à comercialização. Com o projeto, novas técnicas de cultivo, manejo e utilização de sementes geneticamente modificadas, o ciclo produtivo se tornou menor e alcançou maior produtividade, possibilitando ao produtor familiar o uso intensificado de tecnologias e a obter alto valor agregado aos produtos do algodão, fortalecendo a cultura na região. Na região de CatutiMG, a entrada de variedades de algodão transgênico foi responsável pelo ressurgimento do setor. O aumento da produção está diretamente relacionado à resistência da variedade à seca, e à redução de aplicações de defensivos, diminuindo os custos de produção e proporcionando lucro ao pequeno produtor. O PNPB veio para fortalecer esse ressurgimento do setor e d a s c o o p e r a t i v a s l o c a i s, possibilitando contrato de compra do carroço de algodão, e investimento j u n t o á s c o o p e r a t i v a s e m descaroçadoras e implementos agrícolas. A produtividade média do agricultor familiar no Norte de Minas é de por hectare plantando. A pluma obteve melhorias significantes devido à utilização de insumos m o d e r n o s, a e l i m i n a ç ã o d o atravessador (resultado da formação de cooperativas), e a variedade de algodão geneticamente modificado Bt1, o que diminui o uso intensivo de defensivos e, como consequência, queda nos custos de produção. Atualmente, a região tem 400 hectares plantados de algodão herbáceo adensado e destina suas sementes de algodão para a produção de biodiesel. Com características que constituem fonte de renda para o agricultor familiar, o algodão oferece ganhos e renda ao produtor quando agregado valor aos seus coprodutos. O processamento nas unidades produtivas traz agregação de valor e diminui custos na venda para cooperativas, uma vez que, estas cobram taxas de descaroçamento do algodão, permanecendo com o produtor as fibras e caroço. Dentre essas c o o p e r a t i v a s, a l g u m a s s ã o exclusivamente negociadoras de caroço de algodão, que muita das vezes mantem convênio com o agricultor, auxiliandoo do cultivo à colheita. 9

10 Custos de Produção da Agricultura Familiar Algodão O caroço do algodão consta na lista das matériasprimas que são utilizadas para a produção de biodiesel. O teor de óleo do caroço da oleaginosa é de19%, e, assim como a soja, o algodão é explorado em larga escala nas principais regiões agrícolas do Brasil. O cultivo do algodão é altamente tecnificado, exigindo do produtor diversas ações no controle de pragas e doenças, adubação adequada, determinação da melhor época de plantio, escolha de cultivares resistentes e mais adaptados às condições climáticas, entre outras. Abaixo, Tabela 4, disponibilizamos a composição dos principais componentes do custo de produção para o algodão herbáceo na região norte do Estado de Minas Gerais. Na região em questão, a cultura apresenta técnicas de cultivo e de manejo adequadas, e a colheita é realizada de forma manual. Contudo, devido às c o n d i ç õ e s e d a f o c l i m á t i c a s específicas, a adubação é manejada de acordo com o regime pluviométrico, sendo realizadas, eventualmente, adubações foliares para compensar o não uso de fertilizantes na base e cobertura das plantas. Para efeito de comparação, foi utilizado o preço da arroba (15 kg de caroço de algodão a uma cotação de R$25,00, e uma produtividade esperada de Os custos de produção apresentados são referentes à safra Ano I N 7 Janeiro /2011 e foram fornecidos por cooperativas do estado de Minas Gerais no mês de novembro de É importante lembrar que na região a utilização de fertilizantes não é adotada. Tabela 4 Custo de produção médio para algodão por hectare Estado de Minas Gerais. Custo de Produção do Algodão em R$/ha Operações Mecânicas Operações Manuais Defensivos Sementes Fertilizantes Beneficiamento pluma Transporte Custo de produção* Produtividade estimada (@/ha) Renda líquida/ha 485,00 500,00 332,46 160,00 200,00 85, ,46 100,00 737,54 *Não inclui custos de fertilizantes 10

11 Ano I N 7 Janeiro 2012 Custos de Produção da Agricultura Familiar Algodão Tabela 5 Indicadores financeiros para o algodão em cooperativas do Norte de Minas Gerais (algodão em caroço). Produtividade por hectare Valor (caroço de algodão) Renda líquida (R$/ha) Custo de produção (R$/ha) Custo Lucro Indicadores Financeiros do Algodão R$ 25,00 R$ 737,54 R$ 1.762,46 R$ 17,62 R$ 7,37 Gráfico 6 Comparativo dos componentes do custo de produção para a cultura do algodão Estado de Minas Gerais. Segundo os dados dos custos de produção para a cultura do algodão, é possível obter uma renda líquida de R$737,54 por hectare, ou seja, um lucro de aproximadamente 29%. Q u a n d o s e a n a l i s a o s principais componentes do custo de produção da cultura do algodão, podese perceber que as operações manuais e mecânicas são as que mais oneram a atividade, seguidas do custo de defensivos agrícolas. Esses valores são explicados pelas diversas operações de tratos culturais necessárias para o bom desenvolvimento da cultura. Além disso, o sistema apresentado neste texto realiza a colheita de forma manual, o que gera um acréscimo na necessidade de mãodeobra. Dentre os componentes das operações mecânicas do custo de produção da cultura do Algodão Estado de Minas Gerais, as atividades relacionadas ao preparo do solo que mais refletem sobre o custo são: subsolagem, 29,27%, e gradagem, com 14,63%, juntamente com o plantio. A aplicação de defensivos constituem 25,61% e o uso de herbicidas tem o menor impacto sobre o custo com defensivos, correspondendo a 3,66% dos custos com tratos de controle de pragas. 11

12 Ano I N 7 Janeiro 2012 Estudo de Viabilidade Econômica Usinas de Biodiesel a partir do Grão de Soja foto: COASA Neste artigo trazemos as atualizações do estudo de viabilidade de unidades de biodiesel a partir de óleo de soja, com informações do quarto trimestre de Os dados utilizados foram: Preço médio da soja com participação de 15% e 100% da matériaprima provenientes da agricultura familiar em Jataí (GO), nos valores de R$ 0, 6 8 / k g e R $ 0, 7 2 / k g respectivamente; e participação de 30% e 100% em Santa Rosa (RS), com os preços de R$ 0,68/kg e R$ 0,69/kg, respectivamente. O valores do farelo e do biodiesel foram R$ 0,63/kg e R$ 2,34 por litro, em Goiás, e R$ 0,62/kg e R$ 2,31 por litro, no Rio Grande do Sul, nesta ordem. A soja apresenta uma redução no preço de 1,5% nos estados de GO e RS, com relação ao trimestre anterior. Tabela 6 Evolução preço da soja. 4º Trimestre º Trimestre 2011 Soja GO RS GO RS 15% 100% 30% 100% 15% 100% 30% 0,68 0,72 0,68 0,69 0,69 0,73 0,69 100% 0,70 Fonte: Cooperativas de Agricultura Familiar e esmagadoras. 12

13 Ano I N 7 Janeiro 2012 Estudo de Viabilidade Econômica Usinas de Biodiesel a partir do Grão de Soja Tabela 7 Evolução preço farelo e biodiesel. 4º Trimestre º Trimestre 2011 Farelo Soja GO RS GO RS 0,63 0,62 Farelo 15% 100% 30% 2,34 2,31 Soja 0,69 0,73 0,69 100% 0,70 Observase que a maior variação de preço corresponde ao biodiesel. Nos estados de GO e RS o aumento foi de 4% e 2,7%, respetivamente, fato que contribuiu a tornarse viável a implantação das usinas no estado RS. No caso do farelo, houve uma queda de 6% no estado de GO e um aumento de 7% no RS, o que em conjunto com o preço de biodiesel viabilizaram as usinas no RS. Tabela 8 Dados obtidos no estudo de viabilidade. Indicador BA Custo Prod. Biodiesel Taxa Interna de Retorno TRC VPL 12% a.a. Goiás Unidade 119 m³/dia 396 m³/dia 15% 100% 15% 100% R$/litro 2,05 2,11 2,02 2,08 % 19,07 13,98 23,96 18,43 anos 5,32 6,81 4,44 5,62 mi R$ 30,46 8,63 160,82 88,04 Rio Grande do Sul 119 m³/dia 396 m³/dia 30% 100% 30% 100% 2,06 2,06 2,02 2,02 15,95 16,14 21,17 21,35 6,10 6,05 4,93 4,90 16,75 17,56 120,96 123,65 A compra da quantidade m á x i m a e m í n i m a d o g r ã o proveniente da agricultura familiar continua apresentando as mesmas diferenças de resultados nos estados analisados. Em Goiás, ainda não compensa adquirir 100% da matériaprima de agricultores familiares, pois os melhores resultados financeiros são relativos às usinas que adquirem apenas 15% dessa soja. No Rio Grande do Sul, a operação da usina de biodiesel utilizando 100% de soja de agricultores familiares não mostra diferença significativa com a de 30%, sendo ambas viáveis. Todas as unidades em Goiás apresentaram viabilidade tanto no indicador Taxa Interna de Retorno (19%, 14%, 24% e 18%), como no Valor Presente Líquido (R$ 30 milhões, R$ 9 milhões, R$ 161 milhões e R$ 88 milhões). Os melhores resultados, em relação aos estudos de julho a setembro, podem ser explicados devido à diminuição do preço da soja e ao aumento do preço do biodiesel, apesar da queda do valor do farelo. Também no Rio Grande do Sul todas as usinas demonstraram viabilidade, tanto utilizando como indicador a Taxa Interna de Retorno (16% e 21% para as usinas de 119 m ³ / d i a e m ³ / d i a, respectivamente), quanto o Valor Presente Líquido. Os atuais dados obtidos geram um melhor retorno de implantação dos projetos quando comparados aos estudos das usinas nos meses de julho a setembro, nos quais todos os resultados foram inviáveis. Isso se deve à melhora dos valores de todos os parâmetros analisados, ou seja, queda do preço da soja e aumento dos preços do farelo e do biodiesel. 13

14 Espaço MDA Ano I N 7 Janeiro 2012 O BIODIESEL COMO MOTIVADOR DO COOPERATIVISMO NA AGRICULTURA FAMILIAR foto: Ronaldo Perez O biodiesel é mais uma forma de incentivar e fortalecer o cooperativismo na agricultura familiar. As empresas com Selo Com bustível Social podem comprar diretamente dos agricultores familiares ou de suas cooperativas agropecuárias. E s t a é u m a g r a n d e oportunidade para vocês, agricultores e agricultoras familiares, se organizarem em cooperativas. 14

15 Espaço MDA Ano I N 7 Janeiro 2012 O BIODIESEL COMO MOTIVADOR DO COOPERATIVISMO NA AGRICULTURA FAMILIAR Com a venda coletiva, em quantidades maiores, é possível negociar melhores preços com as empresas; além disso, o transporte da matéria prima até o ponto de recebimento de forma coletiva diminui os custos do produto; Por meio da cooperativa é possível c o m p r a r e q u i p a m e n t o s d e beneficiamento dos grãos, como debulhador, descascador e secadores, aumentando o valor do produto e melhorando a sua qualidade; A assistência técnica pode ser assumida pela própria cooperativa, incluindo este custo no produto, ou por meio de um contrato à parte, desde que negociado antes com a empresa de biodiesel com Selo; Organizados em cooperativa, os agricultores familiares podem produzir o óleo vegetal, vender para empresa de biodiesel e empregar o farelo ou torta, que se obtém na extração do óleo do grão, para produção de ração animal ou de fertilizante. Este passo é cuidadoso e requer muita negociação, pesquisa de mercado e um estudo técnico aprofundado; O que é mais importante! Por meio do cooperativismo o agricultor se fortalece e pode melhorar a maneira com que se relaciona com o mercado, quer seja na venda da oleaginosa ou de seus outros produtos. O Bioinformativo é uma publicação mensal do Centro de Referêcia da Cadeia de Produção de Biocombustíveis para a Agrigultura Familiar da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Endereço: Centro de Referência da Cadeia de Produção de Biocombustíveis para Agricultura Familiar, Vila Gianetti 25. Campus Universitário Viçosa, MG. Cep: Telefone: crefbio@ufv.br Visite nosso site: Coordenador do Centro de Referência Prof. Ronaldo Perez Prof. Carlos A. M. Leite Colaborador Prof. Aziz Galvão da Silva Júnior Equipe técnica Ana Carolina Alves Gomes (Bacharel em Agronegócio) Edna de Cássia Carmélio (Engenheira de Alimentos) Érica Custódia de Freitas (Bacharel em Agronegócio) Ester Roberti de Melo (Engenheira de Alimentos) Fernanda Cardoso de Melo Auxiliar adminsitrativo Javier Ignácio Bravo Correño (Engenheiro de Alimentos) Joélcio Cosme Carvalho Ervilha (Técnico em Agroindústria) Marcelo Dias Paes Ferreira (Bacharel em Agronegócio) Estagiários Jardelcio Damião Carvalho Ervilha Revisão textual Juliana Nedina Souza Projeto Gráfico Samuel Araújo Figueiredo Diagramação: Valério R. de Castro Colaboração: Ascom/MDA UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA 15

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