2. Resposta: E. parte polar (conhecida como cabeça hidrofílica da molécula) corresponde ao fosfato ligado a compostos como colina ou inositol.
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- Vitorino Garrido Lima
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1 1. Resposta: E Comentário: De acordo com o modelo do mosaico fluido, a membrana celular é formada por uma bicamada de fosfolipídios na qual ocorrem proteínas integral ou parcialmente mergulhadas. Os fosfolipídios são formados pela reação entre o álcool glicerol (propanotriol) e 2 ácidos graxos mais 1 ácido fosfórico, através de três ligações éster. Os fosfolipídios são moléculas anfipáticas ou anfifílicas. A parte apolar (conhecida como cauda hidrofóbica da molécula) corresponde às cadeias derivadas dos ácidos graxos e a parte polar (conhecida como cabeça hidrofílica da molécula) corresponde ao fosfato ligado a compostos como colina ou inositol. Os fosfolipídios em água se organizam como uma bicamada devido a sua natureza anfipática ou anfifílica, de modo que as cabeças polares dos fosfolipídios se voltem para fora, interagindo com a água polar, e as caudas apolares dos fosfolipídios se voltem para dentro, interagindo entre si. 2. Resposta: E Comentário: De acordo com o modelo do mosaico fluido, a membrana celular é formada por uma bicamada de fosfolipídios na qual ocorrem proteínas integral ou parcialmente mergulhadas. Os fosfolipídios são formados pela reação entre o álcool glicerol (propanotriol) e 2 ácidos graxos mais 1 ácido fosfórico, através de três ligações éster. Os fosfolipídios são moléculas anfipáticas ou anfifílicas. A parte apolar (conhecida como cauda hidrofóbica da molécula) corresponde às cadeias derivadas dos ácidos graxos e a parte polar (conhecida como cabeça hidrofílica da molécula) corresponde ao fosfato ligado a compostos como colina ou inositol. A bicamada lipídica se organiza de modo que as cabeças polares dos fosfolipídios se voltem para fora, interagindo com a água polar, e as caudas apolares dos fosfolipídios se voltem para dentro, interagindo entre si. Uma vez que detergentes também são anfipáticos ou anfifílicos, eles agem de modo que sua região polar interage com a cabeça hidrofílica do fosfolipídio e sua região apolar interage com a cauda hidrofóbica do fosfolipídio, desorganizando a bicamada lipídica da membrana celular (e do envelope nuclear ou carioteca) e
2 promovendo a liberação do DNA para extração. 3. Comentário: Segundo o modelo do mosaico fluido, a membrana plasmática é constituída de uma bicamada lipídica com proteínas encaixadas na bicamada. Os principais lipídios de membrana são os fosfolipídios e o colesterol (em células animais). Fosfolipídios são derivados de triglicerídeos, sendo ésteres de um glicerol (álcool de cadeia curta) com dois ácidos graxos e um ácido fosfórico. Esses fosfolipídios, quando se apresentam apenas com ácidos graxos saturados, são sólidos (como as gorduras), e quando se apresentam ácidos graxos insaturados, são líquidos (como os óleos). A bicamada lipídica é fluida porque apresenta um predomínio de fosfolipídios insaturados, os quais, em sua ligação dupla, possuem um ângulo de ligação de 120º, deixando a cadeia aberta em relação àquelas que são saturadas, onde as ligações simples possuem um ângulo de ligação de 109º, sendo mais fechadas. A cadeia mais aberta na insaturação dificulta a agregação dos fosfolipídios insaturados, que se mantêm em estado líquido. O colesterol se insere entre as cadeias de ácidos graxos da bicamada lipídica, estabilizando a mesma graças a seu sistema plano de anéis que conectam as porções apolares dos fosfolipídios. Veja a estrutura do colesterol abaixo: Assim, analisando cada item: Item A: falso. Os fosfolipídios de membrana são formados por ácidos graxos de cadeias saturadas e ácidos graxos de cadeias insaturadas, os quais predominam e justificam a fluidez da bicamada lipídica. Item B: falso. O colesterol se insere entre as cadeias de ácidos graxos, dificultando sua aproximação e contribuindo para a fluidez; no entanto, a flexibilidade da membrana não tem relação com a fluidez. Item C: verdadeiro. Como mencionado, o colesterol se insere entre as cadeias apolares de ácidos graxos e estabiliza a membrana. Item D: falso. Como mencionado, o colesterol dificulta a aproximação das cadeias de ácidos graxos, contribuindo para a fluidez. Item E: falso. Os fosfolipídios insaturados dificultam a aproximação das cadeias de ácidos graxos, contribuindo para a fluidez. 4. Resposta: A e polissacarídeos associados a lipídios (glicolipídios) ou a proteínas (glicoproteínas), constituindo o glicocálix. A figura abaixo representa a membrana segundo o modelo do mosaico fluido:
3 Percebe-se que 1 e 2 são, respectivamente, fosfolipídeo e proteína. 5. Comentário: A parede celular vegetal é constituída essencialmente de celulose e está localizada externamente à membrana celular, sendo espessa, rígida, resistente e permeável. Em alguns tecidos vegetais, ela pode ser impregnada de substâncias impermeabilizantes como suberina (no súber) e lignina (no esclerênquima e no xilema). 6. Comentário: O modelo do mosaico fluido que descreve a estrutura microscópica da membrana plasmática. Segundo esse modelo, a membrana é constituída de uma bicamada de fosfolipídios atravessada por moléculas de colesterol (em células animais) e proteínas mergulhadas total ou parcialmente. Os fosfolipídios são constituídos de uma cabeça hidrofílica polar, voltada para fora da bicamada, e uma cauda hidrofóbica apolar, voltada para dentro da bicamada e com predomínio de cadeias insaturadas de ácidos graxos, que dão a consistência líquida à mesma. Na face externa da bicamada (em células animais), ocorrem oligossacarídeos associados aos lipídios e às proteínas, constituindo o glicocálix. Assim, a membrana plasmática é constituída de uma dupla camada de fosfolipídios onde suas extremidades hidrofóbicas (apolares) estão voltadas para dentro e suas extremidades hidrofílicas (polares) estão voltadas para fora, composta por proteínas (integrais, que atravessam integralmente a bicamada, ou periféricas, que não atravessam a bicamada), além do glicocálix constituído de glicoproteínas e glicolipídios. Observação: No item D, o termo esféricas colocado na prova originalmente deveria ter sido colocado como periféricas. 7. Comentário: Na face externa da bicamada lipídica da membrana de células animais, ocorrem oligo e polissacarídeos associados a lipídios (glicolipídios) ou a proteínas (glicoproteínas), constituindo o glicocálix. Este age em atividades como reconhecimento celular, adesão intercelular e proteção da célula. 8. Comentário: Plasmalema ou membrana plasmática é a estrutura que envolve e limita a célula viva, controlando a passagem de substâncias e regulando a composição da mesma. Analisando cada item: Item A: falso. Colesterol é um lipídio que estabiliza e aumenta a fluidez da membrana em células animais, mas não ocorre em plantas, algas, fungos ou bactérias. Item B: falso. Algumas células apresentam, externamente à membrana plasmática, um envoltório rígido denominado parede celular, cuja composição básica é de celulose em células vegetais, quitina em células fúngicas e peptoglicanas em células bacterianas, estando a parede celular ausente em células animais. (Bactérias do grupo das Mycoplasma não possuem parede celular.) Item C: falso. Em células vegetais, a citocinese (divisão do citoplasma após a divisão celular) é centrífuga, partindo do centro para a periferia, através da formação da parede celular, enquanto em células animais, a citocinese é centrípeta, por estrangulamento. Item D: falso. Segundo o modelo do mosaico fluido, a membrana plasmática é constituída de uma bicamada de fosfolipídios com insaturada, sendo fluida à temperatura corporal.
4 9. Comentário: A formação da parede celular após a divisão celular envolve primeiramente a formação de vesículas liberadas pelo complexo de Golgi, denominadas fragmoplastos, que se alinham no plano equatorial da célula depois de dividido o núcleo celular. Esta placa celular vai constituir a lamela média da parede celular madura, sendo formada por amilopectina. Em cima desta lamela média vão sendo depositadas as demais microfibrilas para formação da parede, deixando espaços que futuramente corresponderão aos plasmodesmos. 10. Comentário: Em células vegetais, existe externamente à membrana celular uma estrutura denominada parede celular, que constitui uma espécie de exoesqueleto para tais células. Esta parede celular apresenta se totalmente permeável, com uma alta resistência, e ao mesmo tempo uma certa flexibilidade e tem funções de suporte mecânico da célula, proteção mecânica e proteção osmótica. A parede celular é formada por microfibrilas compostas principalmente do polissacarídeo celulose (formado por repetidas unidades de glicose), e por outros açúcares em menores concentrações, como amilopectina, hemicelulose, celobiose e lignina (este último é o principal componente da madeira e confere a ela sua resistência e rigidez). Assim, a parede celular vegetal serve de proteção à célula e é permeável à passagem de substâncias º item: verdadeiro. De acordo com o modelo do mosaico fluido, a membrana plasmática é constituída de uma bicamada de fosfolipídios com proteínas encaixadas total ou parcialmente, além de, em células animais, um glicocálix na face externa da bicamada e constituído de glicolipídios e glicoproteínas. Apesar dessa constituição comum a todas as membranas, a proporção de cada componente varia muito de um tipo de célula para outro. 2º item: verdadeiro. As células eucarióticas são compartimentadas, apresentando compartimentos citoplasmáticos conhecidos como organelas membranosas, tais como retículo endoplasmático e complexo de Golgi, as quais têm a mesma composição e organização em mosaico fluido da membrana plasmática. Porções das membranas das organelas e da membrana plasmática podem se deslocar no citoplasma e serem transferidas de uma estrutura para a outra, de modo que se pode argumentar todas as membranas da célula são a mesma, ou seja, ocorre continuidade entre a membrana plasmática e o sistema de endomembranas. 3º item: falso. Os glicolipídios e as glicoproteínas do glicocálix da membrana funcionam, dentre outras funções, como elementos de proteção química, dificultando a fixação de toxinas bacterianas. 4º item: falso. Proteínas de membrana têm papéis variados, como transporte e reconhecimento celular, sendo algumas delas receptores para substâncias como hormônios ou neurotransmissores para a captação de estímulos extracelulares, mas não nucleares ou citoplasmáticos. 12. Comentário: A maioria das células vegetais apresenta pontes de cito plasma que atravessam as paredes celulares e estabelecem comunicações entre células adjacentes. Estas pontes são chamadas plasmodesmos e muitas vezes possuem túbulos do retículo endoplasmático liso que permitem a livre circulação de líquido e outras substâncias, mantendo a isotonicidade entre as células vizinhas. 13. Comentário: Na face externa da bicamada lipídica da membrana plasmática de células animais, ocorre uma camada de oligossacarídeos associados a proteínas (como glicoproteínas) e a lipídios (como glicolipídios), sendo essa camada denominada de glicocálix. O glicocálix age como proteção mecânica da célula, como agente de adesão entre células vizinhas e no reconhecimento celular, uma vez que o padrão de glicoproteínas e glicolipídios varia de indivíduo para indivíduo, funcionando como uma impressão digital celular. 14. Comentário: As membranas celulares são constituídas de uma bicamada lipídica com proteínas mergulhadas total ou parcialmente, além de, somente em células animais, uma camada externa de glicoproteínas e glicolipídios denominada de glicocálix. Algumas dessas proteínas e glicoproteínas têm papel de reconhecimento celular, agindo em processos imunológicos, ou de receptores para hormônios, neurotransmissores ou mesmo vírus. 15.
5 Comentário: Na face externa da bicamada lipídica da membrana de células animais, ocorrem oligo e polissacarídeos associados a lipídios (glicolipídios) ou a proteínas (glicoproteínas), constituindo o glicocálix. Uma das funções do glicocálix é possibilitar o reconhecimento celular, uma vez que seu padrão de moléculas é único para um determinado tipo celular de um organismo. Um exemplo de corno o glicocálix está relacionado ao reconhecimento diz respeito aos grupos sangüíneos do sistema ABO. A substância (ou antígeno ou aglutinogênio) A corresponde a um oligossacarídeo particular da membrana da hemácia que termina em galactose, e a substância (ou antígeno ou aglutinogênio) B difere desta por possuir galactosamina no lugar da galactose. Através da análise destas substâncias, o organismo analisa quais hemácias pertencem a ele. 16. Comentário: O modelo do mosaico fluido que descreve a estrutura microscópica da membrana plasmática. Segundo esse modelo, a membrana é constituída de uma bicamada de fosfolipídios atravessada por moléculas de colesterol (em células animais) e proteínas mergulhadas total ou parcialmente. Os fosfolipídios são constituídos de uma cabeça hidrofílica polar, voltada para fora da bicamada, e uma cauda hidrofóbica apolar, voltada para dentro da bicamada e com predomínio de cadeias insaturadas de ácidos graxos, que dão a consistência líquida à mesma. Na face externa da bicamada (em células animais), ocorrem oligossacarídeos associados aos lipídios e às proteínas, constituindo o glicocálix. Assim, analisando cada item: Item A: falso. Pela bicamada de fosfolipídios, ocorre apenas a passagem de substâncias apolares pequenas (como O 2, CO 2, N 2 e lipídios) e de substâncias polares muito pequenas sem carga elétrica (como H 2 O, NH 3 e etanol), não havendo a passagem de substâncias grandes de qualquer natureza (como proteínas e polissacarídeos) ou de substâncias polares em geral (como aminoácidos e glicose). Item B: falso. Pelas proteínas de membrana, ocorre a passagem de substâncias polares pequenas, não havendo a passagem de substâncias grandes de qualquer natureza ou de substâncias apolares em geral. Item C: falso. O glicocálix é formado por oligossacarídeos ligados a proteínas ou lipídios, estando localizado apenas na face externa da bicamada lipídica de células animais. Entre suas funções estão a adesão e o reconhecimento celular. Item D: verdadeiro. Nos fosfolipídios, ocorre uma cabeça polar (hidrofílica) voltada para periferia da membrana, e uma causa apolar (hidrofóbica) voltada para a região central da mesma. Item E: falso. O colesterol é encontrado somente nas membranas plasmáticas de células animais, aumentando a estabilidade da bicamada de fosfolipídios. 17. Item A: falso. Na face externa da bicamada lipídica da membrana de células animais e protistas como a ameba, ocorrem oligo e polissacarídeos associados a lipídios (glicolipídios) ou a proteínas (glicoproteínas), constituindo o glicocálix, que não ocorre em células vegetais. Item B: verdadeiro. A parede celular em bactérias é constituída essencialmente de peptideoglicanos, podendo apresentar outros componentes como lipopolissacarídeos, e podendo estar ausente, como em bactérias do gênero Mycoplasma. Item C: falso. A parede celular em células vegetais é constituída principalmente de celulose, mas não contém quitina, que é o principal componente da parede celular de células fúngicas. Item D: falso. Segundo o modelo do mosaico fluido, a membrana plasmática é constituída de uma bicamada de fosfolipídios com insaturada, sendo fluida à temperatura corporal. Os fosfolipídios são lipídios formados pela associação de glicerol, dois ácidos graxos e um ácido fosfórico. Item E: falso. O colesterol é um lipídio esteróide composto por átomos de carbono interligados, formando quatro anéis carbônicos ligados a outros átomos, como hidrogênio e oxigênio, estabilizando e regulando a fluidez da membrana de células animais, estando ausente em células vegetais. 18. Resposta: E e polissacarídeos associados a lipídios (glicolipídios) ou a proteínas (glicoproteínas), constituindo o glicocálix. Em células vegetais, existe externamente à membrana celular uma estrutura denominada parede celular, que constitui uma espécie de exoesqueleto para tais células. A parede celular vegetal é formada por microfibrilas compostas principalmente do polissacarídeo celulose e por outros açúcares em menores concentrações, como amilopectina, hemicelulose, celobiose e lignina. Assim, para a célula animal (1), que só possui membrana plasmática em sua estrutura, deve-se adicionar L (para digerir lipídios de membrana) e P (para digerir proteínas de
6 membrana), e para a célula vegetal (2), que possui membrana plasmática e parede celular, deve-se adicionar L (para digerir lipídios de membrana), P (para digerir proteínas de membrana) e C (para digerir a celulose da parede celular). 19. Item A: falso. Os oligossacarídeos do glicocálix estão fixados à superfície de proteínas e/ou lipídios; o colesterol age regulando a fluidez da membrana, de acordo com sua composição de ácidos graxos nos fosfolipídios. Item B: falso. A bicamada lipídica é constituída de uma dupla lâmina de fosfolipídios, e não de colesterol; as proteínas transportadoras são obrigatoriamente intrínsecas, estando representadas em 3. Item C: falso. As proteínas integrais têm regiões polares em sua região externa à bicamada lipídica e regiões apolares que penetram na bicamada lipídica em contato com as caudas apolares dos fosfolipídios; as proteínas periféricas não encaixadas na bicamada apresentam apenas regiões polares em sua superfície; o colesterol age regulando a fluidez da membrana, de acordo com sua composição de ácidos graxos nos fosfolipídios. Item D: verdadeiro. A bicamada lipídica, por ser fluida, confere dinamismo às membranas biológicas, permitindo o deslocamento de suas proteínas; as proteínas integrais têm regiões polares (hidrofílicas) em sua região externa à bicamada lipídica e regiões apolares (hidrofóbicas) que penetram na bicamada lipídica em contato com as caudas apolares dos fosfolipídios; as proteínas periféricas não encaixadas na bicamada apresentam apenas regiões polares (hidrofílicas) em sua superfície. Item E: falso. As proteínas periféricas não atravessam a membrana e não permitem o transporte através da membrana; o colesterol age regulando a fluidez da membrana, de acordo com sua composição de ácidos graxos nos fosfolipídios º item: verdadeiro. Os fosfolipídios da membrana plasmática são anfipáticos, possuindo têm uma cabeça polar hidrofílica (correspondente ao grupo fosfato) e uma cauda apolar hidrofóbica (correspondente às longas cadeias hidrocarbonadas dos dois ácidos graxos). 2º item: falso. Na face externa da bicamada lipídica da membrana de células animais, ocorrem oligo e polissacarídeos associados a lipídios (glicolipídios) ou a proteínas (glicoproteínas), constituindo o glicocálix. 3º item: verdadeiro. Como mencionado acima, células animais podem apresentar glicocálix. 4º item: verdadeiro. A parede celular primária é formada principalmente por amilopectina (presente na lamela média, agora interna à parede), hemicelulose e microfibrilas frouxas de celulose. Ela é fina e elástica, de modo a possibilitar que a célula jovem possa se dividir e crescer mais facilmente. Quando a parede aumenta de volume e chega a sua espessura definitiva, sendo agora bem mais resistente, temos a parede celular secundária, que contém principalmente celulose, hemicelulose, lignina e suberina. 5º item: falso. A parede celular primária é externa à membrana plasmática; quando a parede celular secundária é produzida, vai sendo depositada entre a membrana plasmática e a parede celular primária. 21. e polissacarídeos associados a lipídios (glicolipídios) ou a proteínas (glicoproteínas), constituindo o glicocálix. As proteínas integrais ou intrínsecas atravessam completamente a bicamada lipídica da membrana, podendo ter ação de transporte através da membrana, seja ele a favor de um gradiente de concentração e sem gasto de energia, sendo chamado de difusão (exemplo I, relacionado à entrada de glicose nas células), ou contra um gradiente de concentração e com gasto de energia, sendo chamado de transporte ativo (exemplo 2, relacionado ao bombeamento de íons cloro). Em ambos os exemplos, os componentes da membrana relacionados são as proteínas. 22. Resposta: A Comentário: Assim, analisando cada item: Item A: falso. O transporte de substâncias através da membrana é mediado por proteínas integrais com ação de canal, mas não pelas glicoproteínas do glicocálix, com funções como adesão e reconhecimento intercelular. Item B: verdadeiro. Além dos fosfolipídios (formados pela associação de glicerol, dois ácidos graxos e um ácido fosfórico), também ocorre na membrana colesterol, lipídio que estabiliza e aumenta a fluidez da membrana em células animais, mas não ocorre em plantas, algas, fungos ou bactérias. Item C: verdadeiro. As proteínas integrais ou intrínsecas atravessam completamente a bicamada lipídica da membrana. Item D: verdadeiro. Os fosfolipídios da membrana plasmática são anfipáticos, possuindo têm uma cabeça polar hidrofílica (correspondente ao grupo fosfato) e uma cauda apolar hidrofóbica (correspondente às longas cadeias hidrocarbonadas dos dois ácidos graxos).
7 Item E: verdadeiro. As proteínas integrais ou intrínsecas da membrana plasmática podem ter ação de transporte através da membrana. 23. insaturada, sendo fluida à temperatura corporal. A bicamada lipídica, por ser fluida, confere dinamismo às membranas biológicas, permitindo o deslocamento de suas proteínas. 24. Resposta: E Item A: verdadeiro. Segundo o modelo do mosaico fluido, a membrana plasmática é constituída de uma bicamada de fosfolipídios com e polissacarídeos associados a lipídios (glicolipídios) ou a proteínas (glicoproteínas), constituindo o glicocálix. Item B: verdadeiro. Como mencionado acima, as proteínas integrais são aquelas que atravessam completamente a bicamada lipídica da membrana plasmática. Item C: verdadeiro. A bicamada lipídica possui predomínio de fosfolipídios de cadeia insaturada, sendo fluida à temperatura corporal, permitindo o deslocamento de suas proteínas. Item D: verdadeiro. A formação da parede celular envolve primeiramente a formação de uma placa celular a partir de vesículas liberadas pelo complexo de Golgi, denominada lamela média, sobre a qual vão sendo depositadas as demais microfibrilas para formação da parede celular. A parede celular primária é formada principalmente por amilopectina (presente na lamela média, agora interna à parede), hemicelulose e microfibrilas frouxas de celulose, sendo fina e elástica, de modo a possibilitar que a célula jovem possa se dividir e crescer mais facilmente. Quando a parede aumenta de volume e chega à sua espessura definitiva, sendo agora bem mais resistente, temos a parede celular secundária, que contém principalmente celulose, hemicelulose e lignina. Item E: falso. A parede celular não tem função cimentante entre as células vegetais. 25. Comentário: Em células vegetais, existe externamente à membrana celular, mas não aderida à ela, uma estrutura denominada parede celular, que constitui uma espécie de exoesqueleto para tais células. Esta parede celular apresenta se totalmente permeável, com uma alta resistência, e ao mesmo tempo uma certa flexibilidade e tem funções de suporte mecânico da célula, proteção mecânica e proteção osmótica. Assim, a parede celular é rígida, celulósica e não aderida à membrana plasmática. 26. Resposta: VFVVV Comentário: 1º item: verdadeiro. A imagem representa o modelo de membrana celular conhecido como mosaico- fluido, no qual uma bicamada de lipídios está associada às proteínas. 2º item: falso. O item 1, na figura, representa a parte hidrofílica do lipídio de membrana, que fica voltada para a parte externa da membrana. 3º item: verdadeiro. O item 2 está indicando a região hidrofóbica dos lipídio, que fica voltada para a região interna da membrana. 4º item: verdadeiro. O modelo de mosaico-fluido prevê a presença de proteínas associadas, que na figura estão representadas no item 3. 5º item: verdadeiro. Por ser baseada em lipídios, substâncias lipossolúveis atravessam a membrana por difusão simples. 27. Resposta: VFVF e polissacarídeos associados a lipídios (glicolipídios) ou a proteínas (glicoproteínas), constituindo o glicocálix. Analisando cada item: 1º item: verdadeiro. Proteínas integrais, que atravessam completamente a bicamada, podendo agir como transportadores. 2º item: falso. A adesão entre células vizinhas em organismos animais se dá através de estruturas de membrana como glicoproteínas do glicocálix e proteínas de membrana.
8 3º item: verdadeiro. Proteínas, tanto integrais como periféricas, podem agir como receptores, podendo se ligar a sinais químicos, como hormônios. 4º item: falso. Antígenos são substâncias orgânicas estranhas ao organismo, como ocorre com proteínas, carboidratos ou lipídios de vírus ou bactérias. 28. Resposta: A) fosfolipídios, proteína, açúcares (glicocálix) B) 1 C) o modelo do mosaico fluido apresenta proteínas móveis na bicamada que podem se deslocar de acordo com as necessidades da membrana (ou seja, de acordo com a direção das substâncias que serão transportadas). 29. Resposta: A) X lipídios; Y proteína. B) A bicamada lipídica se fusiona às vesículas citoplasmáticas contendo as secreções, o que permite sua eliminação no meio extracelular. 30. Resposta: A) A membrana plasmática da célula intacta deve ser formada por duas camadas de lipídios (uma bicamada). B) Na de que os lipídios dispersos na água ocuparam o dobro da superfície em relação à superfície das hemácias. Unida ao fato de que as hemácias possuem somente a membrana plasmática, a melhor explicação é que os lipídios estejam acomodados em duas camadas na membrana intacta.
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