O PROTAGONISMO DOS CONTROLES INTERNOS NO SUBSÍDIO À CONTABILIDADE DO TERCEIRO SETOR. Roberto Medeiros 15/03/2017
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- Aníbal Lucas Sabrosa Antas
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1 O PROTAGONISMO DOS CONTROLES INTERNOS NO SUBSÍDIO À CONTABILIDADE DO TERCEIRO SETOR Roberto Medeiros 15/03/2017
2 Roberto Medeiros - Coordenador da Comissão de Estudos do 3º Setor do CRCRS - Empresário da Área Contábil, Diretor da Patrimonial Assessoria Contábil (1988), com atuação exclusiva para Entidades do Terceiro Setor (Ensino, Assistência Social, Saúde, Esporte e Cultura). - Integrante da Comissão de Negociações do SINEPE RS - Diversas palestras, seminários e treinamentos sobre o Terceiro Setor. robertomedeiros14@gmail.com
3 PROGRAMA: - CENÁRIO DO TERCEIRO SETOR - ATUAÇÃO PROFISSIONAL NO TERCEIRO SETOR - IMPORTÂNCIA DOS CONTROLES INTERNOS - PLANO DE CONTAS - DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - CONTABILIDADE E FILANTROPIA - ATENDIMENTO ÀS DEMANDAS DA AUDITORIA INDEPENDENTES
4 BIBLIOGRAFIA: - LEI / LEI / LEI / Resolução CFC (Entidades Sem Finalidade de Lucros) - ITG 2002/2012 (Interpretação Técnica Geral 2002/2012) - MANUAL DE CONTROLES INTERNOS DIAS, Sérgio Vidal dos Santos Editora Atlas. - ANÁLISE DIDÁTICA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS MARTINS, Eliseu e outros Editora Atlas. - MANUAL DE CONTABILIDADE DO TERCEIRO SETOR - ZANLULA, Júlio César. Portal Tributário ENTENDA O TERCEIRO SETOR Teoria e Prática - RAMPASCO, Renata Favero. Editora Leap - TERCEIRO SETOR: GUIA DE ORIENTAÇÃO PARA O PROFISSIONAL DA CONTABILIDADE CRCRS (janeiro 2016)
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6 Comissão de Estudos do Terceiro Setor 2016/ Roberto Medeiros Coordenador (Porto Alegre) - Dany José Petry (Lajeado) - Marcone Hahan de Souza (Porto Alegre) - Ana Maria Silveira de Santana (Porto Alegre) - Gabriel Filber Ribas (Porto Alegre) - Patrícia Azevedo de Aguiar (Porto Alegre) - Gabriele Schmidt da Silva (Porto Alegre) - Gervázio Parizotto (Caxias do Sul) - Dalmir do Amaral Ferreira (Passo Fundo) - José Almir Rodrigues de Mattos (Porto Alegre) - Adilson Catto (Santa Maria) (Estatuída através da Resolução CRCRS 571/16)
7 Cenário Terceiro Setor é composto por organizações sem fins lucrativos, de caráter não governamental, contando também com a participação de voluntários Atuação:
8 Cenário
9 Cenário
10 Cenário
11 As entidades que atuam no Terceiro Setor, sem fins lucrativos, devem trabalhar visando sua viabilidade e sustentabilidade.
12 Cenário Terceiro Setor é composto por organizações sem fins lucrativos, de caráter não governamental, contando também com a participação de voluntários Atuação:
13 Cenário Pesquisa IBGE (IPEA, ABONG e GIFE) Dados de fundações privadas e associações sem fins lucrativos (incluídas as inativas) Dados de são fundações privadas e associações sem fins lucrativos, destas estão no RS. Média de criação - 12 mil entidades/ano
14 Distribuição quanto aos seguimentos de aatuação Habitação 292 Saúde Cultura e recreação Educação e pesquisa Assistência social Religião Patronais e profissionais Meio Ambiente e prot. Animal Desenvolvimento e defesa direitos Outras Total
15 Cenário Sob o aspecto fiscalizatório A partir do avanço e do uso de novas tecnologias a ação fiscalizatória do governo vem implementando novas exigências aplicáveis ao Terceiro Setor.
16 CENÁRIO NATUREZA JURÍDICA -Conforme, incisos I, III, IV e V do art. 44 do Código Civil, Lei nº , de 10 de janeiro de 2002: Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado: I as associações; II as sociedades; III as fundações. IV as organizações religiosas; (Incluído pela Lei nº , de ); V os partidos políticos. (Incluído pela Lei nº , de ).
17 TITULAÇÕES E CERTIFICAÇÕES Título de utilidade Pública Municipal Título de utilidade Pública Estadual Título de utilidade Pública Federal Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social (Saúde e Educação) (CEBAS) Título de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) Título de Organização Social (OS)
18 Atuação Profissional no Terceiro Setor
19 Atuação Profissional no Terceiro Setor É indispensável ter o amplo conhecimento da Instituição. Deve atuar em sintonia com os interesses institucionais e seus dirigentes, compatibilizando-os com as Normas e os Princípios Contábeis e com as legislações pertinentes.
20 Atuação Profissional no Terceiro Setor Atuar com o mais amplo conhecimento possível da Instituição do Terceiro Setor. Participar com protagonismo nos processos de gestão. Não é suficiente a atuação eminentemente operacional.
21 Atuação Profissional no Terceiro Setor Promover e provocar a leitura e a interpretações das Demonstrações Contábeis e seus respectivos resultados e reflexos. Estudar os propósitos institucionais visando contribuir no atendimento das respectivas metas.
22 Atuação Profissional no Terceiro Setor Promover controles eficientes, consistentes e seguros. Atuar sempre de forma tempestiva. Utilizar recursos (equipamentos, sistemas, RH, controles, etc.) modernos, integrados, acessíveis e hierarquizados. Orientar e capacitar sua equipe e usuários das informações contábeis. Ser colega, solidário e sensível, prevalecendo a ÉTICA PROFISSIONAL.
23 Atuação Profissional no Terceiro Setor O Contador ou Técnico em Contabilidade é o responsável por toda a contabilidade da OTS, responde criminalmente por fraudes e não cumprimento de exigências tributárias.
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27 Importância dos Controles Internos
28 Importância dos Controles Internos Os Controles Internos envolvem o Planejamento Organizacional, os Métodos e Procedimentos adotados dentro de uma Instituição do Terceiro Setor, a fim de salvaguardar seus ativos, verificar a adequação e o suporte dos dados contábeis, promover a eficiência operacional e encorajar a aderência às políticas definidas pelas diretorias, com o objetivo de evitar ERROS, FRAUDES, INEFICIÊNCIAS e CRISES.
29 Importância dos Controles Internos A Contabilidade deve avaliar e, se for o caso, validar o nível de segurança dos controles internos existentes na Instituição, sugerir e recomendar a implementação ou melhoramento de mecanismos internos de prevenção.
30 Importância dos Controles Internos Os Controles Internos funcionam, também, assessorando a administração da empresa ao identificar a inexistência, deficiência, falha ou não cumprimento do próprio controle interno, para isso o Contador ou Técnico em Contabilidade deverá ter conhecimento e domínio da funcionalidade e aplicação desses mecanismos na Instituição.
31 Importância dos Controles Internos Os Controles Internos devem ser: a) Úteis quando salvaguardarem os ativos e promoverem o bom desenvolvimento dos negócios, protegendo as Instituições e as pessoas que nela trabalham;
32 Importância dos Controles Internos Os Controles Internos devem ser: b) Práticos quando apropriados ao tamanho da Instituição e ao porte das operações, objetividade ao que controlar e simples na sua aplicação;
33 Importância dos Controles Internos Os Controles Internos devem ser: c) Econômicos quando o benefício de mantê-los é maior que o seus custo (custo/benefício).
34 Importância dos Controles a) Proteger os ativos de eventuais roubos, perdas, uso indiscriminado ou danos morais (imagem da empresa); b) Permitir a administração agir com a maior rapidez e segurança possível nas tomadas de decisões.
35 Importância dos Controles Internos c) Fornecer à administração, em tempo hábil, informações que possibilitem o aproveitamento de todas as oportunidades de bons negócios, redução de custo e aumento do nível de confiança dos clientes e funcionários da Instituição. e) Para que a Instituição cumpra seus conceitos e finalidades.
36 Importância dos Controles Ambiente propício para existir um bom controle interno inclui: - Estrutura organizacional adequada; - Formação de uma cultura organizacional e de metodologia de trabalho; - Políticas e práticas adequadas de RH; - Sistemas adequados (TI, Contábil, financeiro, Depto. Pessoal...RH...)
37 Importância dos Controles Internos O controle é exercido por meio de cinco atividades básicas: 1. Segurança e proteção dos ativos e arquivos de informação. 2. Documentação e registros adequados. 3. Segregação de funções. 4. Procedimentos adequados de autorizações para o processamento das transações. (adoção e registro dos processos) 5. Verificações independentes.
38 Importância dos Controles Internos Principais Controles Internos: - Contas a Receber; - Contas a Pagar; - Estoques; - Imobilizado; - Gratuidades e Benefícios Concedidos. - Acompanhamento Orçamentário
39 Importância dos Controles Internos Principais Falhas - Contas a Receber: Falta de conferência/conciliação e cruzamento entre o Financeiro e o Contábil;
40 Importância dos Controles Internos Principais Falhas - Contas a Pagar: Falta de conferência/conciliação e cruzamento entre o Financeiro e o Contábil; - Estoques: Falta de registros (entradas e saídas) e desobediência ao critério de totalização/precificação.
41 Importância dos Controles Internos Principais Falhas - Quanto aos itens do Ativo Imobilizado: - Falta de controle justificada por um alto custo de implantação; - Não Observação ao tratamento legal (CPC 27); - Não aplicar a depreciação; - Não há conferência ou conciliação. - Falta de treinamento aos responsáveis pelos registros. -...
42 Importância dos Controles Internos Principais Falhas - Quanto às Gratuidades e Benefícios Concedidos: - Falta de registrabilidade (geral); - Cadastros desatualizados; - Falta de precificação dos benefícios; - Falta de Processo Regulador e de Planejameno da Concessão de Benefícios (bolsas de estudos); - Dificuldade na Prestação de Contas; - Falta de validação das informações.
43 PLANO DE CONTAS CONTÁBIL
44 PLANO DE CONTAS CONTÁBIL - Estrutura Compatível com o porte da Instituição - Tem função Gerencial???? - Segregações
45 Plano de Contas Denominação das contas Conta Capital = Patrimônio Social, (integrante do grupo Patrimônio Líquido) Lucro = Superávit Prejuízo = Déficit. O superávit ou déficit deve ser incorporado ao Patrimônio Social
46 Plano de Contas Em se tratando de FUNDAÇÃO PRIVADA a dotação inicial disponibilizada pelo instituidor/fundador em ativo monetário ou não monetário, no caso das fundações, é considerada doação patrimonial e reconhecida em conta do patrimônio social.
47 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
48 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Na elaboração das demonstrações contábeis das entidades sem fins lucrativos, deve-se observar a Resolução CFC nº 1.409/2012 e ITG 2002 (Interpretação Técnica Geral) (alterada pela ITG 2002-R1, de 21 de agosto de 2015), compatibilizadas com a Lei nº e Lei nº , que alteraram artigos relativos à elaboração e à divulgação das demonstrações contábeis.
49 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS O conjunto completo de demonstrações contábeis inclui: -Balanço patrimonial ao final do período; -Demonstração do resultado do período (*); -Demonstração das mutações do patrimônio líquido do período; -Demonstração dos fluxos de caixa do período;
50 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS O conjunto completo de demonstrações contábeis inclui: -Demonstração do valor adicionado do período, se exigida legalmente ou por algum órgão regulador ou mesmo se apresentada voluntariamente. -Notas Explicativas, que compreendem um resumo das políticas contábeis significativas e outras informações explanatórias. - Relatório dos Auditores Independentes, se exigido legalmente ou por iniciativa da Instituição. (Parecer do Conselho Fiscal da Entidade)
51 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (*) DRE - No caso de entidades, portadoras do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social (CEBAS), que desenvolvem atividades em mais de uma área (saúde, educação e assistência social), devem apresentar as demonstrações de resultado de forma segregada, conforme as respectivas atividades
52 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS No caso de eventual superávit este não deve ser distribuído aos associados/membros. O resultado superavitário deverá ser reinvestido nas Atividades - fins das entidades.
53 FILANTROPIA
54 FILANTROPIA Órgãos de concessão do CEBAS: Ministério da Saúde (MS), Ministério da Educação (MEC) Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).
55 FILANTROPIA O CEBAS é concedido pela União às organizações sem fins lucrativos que atuem especificamente nas áreas da saúde e/ou educação e/ou assistência social, conforme definido no art. 1º da Lei Federal nº
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57 Atendimento aos Auditores Independentes Considerando a necessidade das organizações do Terceiro Setor apresentarem a prestação de contas a diversos órgãos, tendo a transparência como Princípio Norteador, a auditoria tem um papel importante neste contexto, ora por exigência legal e ora para empregar maior credibilidade a gestão dessas organizações.
58 Atendimento aos Auditores Independentes No caso das Entidades Beneficentes de Assistência Social, a legislação destaca a necessidade de apresentar as demonstrações contábeis e financeiras devidamente auditadas.
59 Atendimento aos Auditores Independentes A entidade beneficente certificada na forma da Lei fará jus à isenção do pagamento das contribuições de que tratem os Artigos 22 e 23 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, atendendo cumulativamente, aos seguintes requisitos:
60 Atendimento aos Auditores Independentes...VIII - apresente as demonstrações contábeis e financeiras devidamente auditadas por auditor independente legalmente habilitado nos Conselhos Regionais de Contabilidade quando a receita bruta anual auferida for superior ao limite fixado pela Lei Complementar nº 123, de 2006, Artigo 3º, caput (Simples Nacional). (R$ ,00)
61 Recepção aos Auditores Independentes A Auditoria exigida deve ser realizada por auditor independente legalmente habilitado nos Conselhos Regionais de Contabilidade.
62 Alertas! Escrituração Contábil Fiscal-SPED do IRPJ Escrituração Contábil Digital-SPED da Contabilidade
63 Chegamos ao final! Muito Obrigado!
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