Modelo de Estratos por Estimulabilidade e Complexidade dos Segmentos: desenvolvimento e aplicação em software

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1 Modelo de Estratos por Estimulabilidade e Complexidade dos Segmentos: desenvolvimento e aplicação em software Reabilitação dos Transtornos da Fala e da Linguagem; Software; Instrução por Computador. Autores: ANA RITA BRANCALIONI, MÁRCIA KESKE-SOARES, Introdução Os Softwares específicos são uma forma de inovar a terapia fonoaudiológica com a finalidade de torná-la mais adequada aos atuais interesses infantis 1,2. Estudos 1-3 revelaram que a terapia por meio do recurso do computador é capaz de oferecer uma terapia eficiente, levando a aquisições de sons no tratamento do desvio fonológico. Entretanto há necessidade de criação de softwares que auxiliem as terapias de fala, visto a escassez de tal recurso, principalmente dedicado à terapia fonológica 4. O desvio fonológico pode trazer prejuízo para a comunicação e para o processo de alfabetização, logo a terapia dos desvios fonológicos deve ser eficiente e rápida. Na busca por suprir essa necessidade, o fonoaudiólogo precisa selecionar segmento-alvo capaz de otimizar a generalização para outros sons, empregar palavras-estímulo potencialmente favoráveis para a produção correta e promover estratégias e atividades que despertem motivação e êxito da aprendizagem. Objetivo O objetivo deste estudo foi desenvolver um modelo de terapia denominado Modelo de Estratos por Estimulabilidade e Complexidade dos Segmentos, e aplicar a proposta por meio do uso do computador, como recurso terapêutico, para selecionar segmentos-alvo e palavras-estímulo, prever as generalizações e realizar atividades para o tratamento do desvio fonológico. Metodologia

2 O Modelo de Estratos foi desenvolvido a partir das variáveis nível de produção dos segmentos e complexidade dos traços distintivos do(s) segmento(s) alterado(s). A variável Nível de Produção do Segmento foi adotada para classificar e expressar parâmetros sobre a capacidade fonética, a estimulabilidade e a produção correta do segmento na nomeação ou fala espontânea. A segunda variável, Complexidade do Segmento, foi empregada para identificar segmentos-alvo mais complexos que possam promover maior generalização no tratamento, estando fundamentado no Modelo Implicacional de Complexidade de Traços MICT 5,6. A partir das proposições teóricas de que a estimulação de segmentos-alvo menos conhecidos levam a maiores mudanças no sistema fonológico 7 e que segmentos-alvo compostos por traços distintivos mais complexos levam a maiores generalizações no tratamento 5, quatro estratos para seleção de segmento-alvo foram propostos: Baixa Produção do Segmento direcionada para a Maior Complexidade do MICT; Baixa Produção do Segmento direcionada para Menor Complexidade do MICT; Alta Produção do Segmento direcionada para a Maior Complexidade do MICT; Alta Produção do Segmento direcionada para a Menor Complexidade do MICT. O Modelo de Estratos também apresentou a previsão de generalização quando determinado segmento-alvo é selecionado para o tratamento, para isso foi considerada as relações implicacionais representadas no MICT 6. Os ambientes favoráveis para a produção dos segmentos nasais, plosivos, fricativos e líquidos foram analisados segundo as variáveis linguísticas posição na palavra, tonicidade, número de sílabas, contexto precedente e contexto seguinte. As análises estatísticas, realizadas no VARBRUL2S 8 (p<0,05), identificaram de acordo com os parâmetros probabilísticos, o peso de favorecimento para as variáveis linguísticas estudadas. Em seguida foi realizado o cálculo de favorecimento 9, sendo as palavrasestímulo classificadas em favoráveis, neutras e pouco favoráveis. Todas as palavrasestímulo foram representadas por imagens, adquiridas pela compra de licença em site apropriado.

3 Um conjunto de atividades, incluindo estratégias e jogos lúdicos, foi desenvolvido com a finalidade de promover o treinamento da percepção, discriminação e produção correta do segmento-alvo e das palavras-estímulo (por imitação ou nomeação). Além disso, as atividades também visaram à estimulação da fala espontânea e da narrativa diante da riqueza de cenários e de ações dialógicas entre fonoaudiólogo e criança. Diferentes padrões de programação foram desenvolvidos para: coletar e armazenar dados de avaliações fonológicas e de estimulabilidade; selecionar os segmentos-alvo conforme os estratos; selecionar palavras-estímulo mais favoráveis; criar atividades e estratégias terapêuticas; auxiliar a coleta e armazenamento de dados da terapia. Todos esses padrões de programação desenvolvidos integraram o Software de Intervenção para Fala SIFALA. Uma empresa especializada desenvolveu o SIFALA com assistência e suporte teórico dos pesquisadores. Para o desenvolvimento do SIFALA empregou-se paradigma orientado a objetos, linguagem de programação Java, IDE NetBeans, framework Hibernate e servidor base de dados HSQLDB. Os custos foram pagos com auxílio financeiro concedido por Fundação de Amparo à Pesquisa. Quatro sujeitos com desvio fonológico, receberam tratamento fonoaudiológico por meio do Modelo e da proposta de intervenção com o SIFALA, durante um Período 1 (P1) i de terapia. Os aspectos éticos conferidos ao Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e ao Termo de Confidencialidade de Dados foram cumpridos e, o estudo foi devidamente aprovado em Comitê de Ética e Pesquisa de Instituição de Ensino Superior. A Figura 1 apresenta a caracterização dos sujeitos quanto sexo, idade, gravidade 10, sistema fonológico geral, estrato selecionado para o tratamento e número de sessões. Considerou-se segmento adquirido produção correta de pelo menos 80%, segmento parcialmente adquirido produções corretas entre 40 e 79% e fonema não adquirido produção correta inferir a 40% 11. i Corresponde ao primeiro período de terapia, no qual ocorre a estimulação de todos os segmentos-alvo selecionados pelo estrato, exceto se o sujeito não apresenta idade cronológica para sua aquisição ou se o segmento foi adquirido com a estimulação de outro segmento, verificado na sondagem.

4 Sujeito Idade Sexo Índice PCC-R (%) Gravidade Segmentos adquiridos Sistema fonológico geral Segmentos parcialmente adquiridos (substituição) Segmentos não adquiridos (substituição) Inventário fonético Sons ausentes Estrato selecionado (segmentos-alvo) Nº de sessões S1 5a 4m F 89 DL /m/, /n/, / /, /p/, /b/, /t/, /d/, /k/, /g/, /f/, /v/, /s/, /s/coda, /z/, /l/os, /R/, /r/os, /r/coda, /r/oc / / ([l;j], /l/oc (REC) / / ([s]); / / ([z]) / /, / / Baixa Produção do Segmento direcionada para Maior Complexidade do MICT (/ /, / /, / /, /l/oc) 06 S2 4a 10m M 77 DML /m/, /n/, / /, /p/, /b/, /t/, /d/, /f/, /v/, /s/, /s/ coda, /z/ / /, / /, /l/os, /r/os, /r/ coda / / ([j]); /r/oc (REC) /k/ ([t]); /g/ ([d]); /R/ ([l;r]), /l/oc (REC) /g/ Baixa Produção do Segmento direcionada para Menor Complexidade do MICT (/g/, /k/, /l/oc, /R/, / /, /r/oc) 06 S3 5a 11m M 49 DS /m/, /n/, / /, /p/, /b/, /t/, /k/, /l/os /d/ ([t]); /g/ ([k]) /f/ ([p;t]); /v/ ([p;t]); /s/os ([t]); /s/coda ( ); /z/ ([d]); / / ([t]); / / ([d]); /R/ ([l]); / / ([j;l]); /r/os ([l]); /r/coda ( ); /l/oc (REC); /r/oc (REC) /f/, /v/, /z/, / /, / /, /R/, / /, /r/ Alta Produção do Segmento direcionada para Maior Complexidade do MICT (/g/, /d/, /l/oc, / /, /s/, /s/coda, /v/, /f/, /R/, /r/coda, /r/, /r/oc, / /, / /, /z/) 28 S4 6a 7m M 48 DS /m/, /n/, / /, /p/, /b/, /t/, /d/, /f/, /v/, /l/os, /R/ --- /k/ ([t]); /g/ ([d]); /s/os ([t]); /s/coda ( ); /z/ ([d]); / / ([t]); / / ([d]); / / ([j; ]); /r/os ([,j]; /r/coda ( ); /l/oc (REC); /r/oc (REC) /k/, /g/, /s/, /z/, / /, / /, / /, /r/ Alta Produção do Segmento direcionada para Menor Complexidade do MICT (/l/oc, /k/, / /, /g/, / /, /s/, /s/coda, /z/, / /, /r/coda, /r/, /r/oc) 32 Figura 1 Caracterização dos sujeitos S1, S2, S3 e S4

5 Legenda: M: masculino; F: feminino; DL: Desvio Leve; DG: Desvio Grave; OS: Onset simples; OC: onset complexo; REC: Redução de Encontro Consonantal; MICT Modelo Implicacional de Complexidade de Traços

6 A estrutura da terapia e das sessões, bem como as atividades do SIFALA tomou por base uma abordagem eclética, em que diferentes modelos, procedimentos e estratégias foram reunidos, adaptados e criados. Para cada segmento-alvo foram selecionadas oito palavras-estímulo, em ambiente favorável para produção, considerando ainda número de sons problemas, familiaridade e classe gramatical. Cada sessão apresentou duração de 30 minutos e frequência de três vezes na semana. O uso do SIFALA teve como finalidade despertar a motivação da criança a partir de um código interativo, animado e lúdico, além de facilitar a coleta e o armazenamento de informações sobre o tratamento. Compararam-se os dados do inventário fonético, sistema fonológico e número de consoantes produzidas corretamente entre a avaliação fonológica 12 pré-terapia e após P1 de terapia, utilizando o teste Qui-Quadrado, ao nível de significância de 5% (p<0,05). Ainda, foi realizada a análise de confiabilidade 13 da avaliação fonológica 12 pré-terapia e após o período de terapia de S1, S2, e S4, por três fonoaudiólogos, experientes em fala com desvios. A média do percentual de confiabilidade foi de 93,5%, variando entre 87 a 98% (desvio padrão 3,5%). Resultados Na Figura 2 estão representados o inventário fonético, sistema fonológico e avaliação da estimulabilidade pré e após P1 de terapia para S1, S2, S3 e S4. Verifica-se que todos os segmentos ausentes, no inventário fonético, para S1, S2, S3 e S4, tornaramse presentes após o P1 de terapia. Além disso, observa-se que todos os sujeitos adquiriram segmentos após o P1 de terapia.

7 S1 S2 Após P1 Préterapia Préterapia Segmentos adquiridos (nº) /m/, /n/, / /, /p/, /b/, /t/, /d/, /k/, /g/, /f/, /v/, /s/, /s/coda, /z/, /l/os, /R/, /r/os, /r/coda, /r/oc (19) /m/, /n/, / /, /p/, /b/, /t/, /d/, /k/, /g/, /f/, /v/, /s/, /s/coda, /z/, / /, / /, /l/os, /l/oc /R/, /r/os, /r/coda, /r/oc (22) /m/, /n/, / /, /p/, /b/, /t/, /d/, /f/, /v/, /s/, /s/ coda, /z/ / /, / /, /l/os, /r/os, /r/ coda (17) Sistema Fonológico Geral Segmentos parcialmente adquiridos (nº) Segmentos não adquiridos (nº) Inventário fonético Sons ausentes (nº) Estimulabilidade / /, /l/ OC (2) / /, / / (2) / /, / / (2) / / Estimulável para forma isolada; não estimulável sílaba e palavra / / Não estimulável para forma isolada, em sílaba e palavra / / (1) --- (0) --- (0) --- / /, /r/ OC (2) /k/, /g/, /R/, /l/ OC (4) /g/ (1) /g/ Não estimulável para forma isolada, em sílaba e palavra Após P1 /m/, /n/, / /, /p/, /b/, /t/, /d/, /f/, /v/, /s/, /s/ coda, /z/ / /, / /, /l/os, / /, /r/ OS, /r/ coda (18) /k/, /g/, /R/, /l/ OC, /r/oc (5) --- (0) --- (0) --- S3 Pré-terapia Após P1 /m/, /n/, / /, /p/, /b/, /t/, /k/, /l/os (8) /m/, /n/, / /, /p/, /b/, /t/, /d/, /k/, /g/, /f/, /v/, /z/, / /, / / /l/ OS (15) /d/, /g/ (2) /s/, /s/ coda, /X/, / /, /l/ OC (5) /f/, /v/, /s/ /s/coda, /z/, / /, / /, /R/, / /, /r/os, /r/ coda, /l/oc, /r/oc (13) /r/os, /r/coda, /r/oc (3) /f/, /v/, /z/, / /, / /, /R/, / /, /r/ (8) /f/ Estimulável para forma isolada, em sílaba e palavra /v/ Estimulável para forma isolada, em sílaba e palavra /z/ Não estimulável para forma isolada, em sílaba e palavra / / Não estimulável para forma isolada, em sílaba e palavra / / Não estimulável para forma isolada, em sílaba e palavra /R/ Estimulável para forma isolada e em sílaba e não estimulável em palavra / / Estimulável para forma isolada, em sílaba e palavra /r/os, /r/ coda, /r/oc não estimulável para forma isolada, em sílaba e palavra --- (0) --- -terapia /m/, /n/, / /, /p/, /b/, /t/, /d/, /f/, /v/, /l/ OS, /R/ (11) --- (0) /k/, /g/, /s/ OS, /s/coda, /z/, / /, / /, / /, /r/ OS, /r/ coda, /l/ OC, /r/ OC (12) /k/, /g/, /s/, /z/, / /, / /, / /, /r/ (8) /k/ Estimulável para forma isolada, em sílaba e palavra /g/ Estimulável em sílaba e não estimulável para forma isolada e em palavra /s/ Não estimulável para forma isolada, em sílaba e palavra /z/ Não estimulável para forma isolada, em sílaba e palavra / / Estimulável para forma isolada. Não estimulável em s ílaba e palavra

8 Figura 2 Sistema fonológico geral, inventário fonético e estimulabilidade pré-terapia e após período 1 de terapia para S1, S2, S3 e S4. Legenda: OS: Onset Simples, OC: Onset Complexo, P1: Período 1

9 Esses achados revelam que os sujeitos apresentaram evolução quanto à capacidade de articular os segmentos alterados, sugerindo que o enfoque na estimulabilidade, incluído pela abordagem eclética, contribuiu de forma ativa para obtenção de tais resultados. Além disso, os achados evidenciam que a terapia alcançou o objetivo de promover a aquisição de segmentos, tornando a fala da criança mais inteligível. A seleção dos segmentos-alvo, segundo o Modelo de Estratos, promoveu generalizações ao longo do tratamento. De forma geral, observou-se que maiores aquisições e generalizações no sistema fonológico de S1, S2, S3 e S4 ocorreram para os segmentos alterados que estavam presentes no inventário fonético ou que se mostravam estimuláveis, corroborando dados de estudos que referem que desvios fonológicos com sons estimuláveis apresentam melhores prognósticos. A Figura 3 ilustra o número de segmentos produzidos pré e após o P1 de terapia para S1, S2, S3 e S4. Verifica-se que todos os sujeitos produziram um maior número de segmentos corretos após P1 de terapia, sendo esta diferença estatisticamente significativa.

10 Figura 3 Número de segmentos produzidos pré e após o Período 1 (P1) de terapia para S1, S2, S3 e S4 Esses achados evidenciam que a intervenção terapêutica promoveu a produção correta de segmentos, tornando a fala dos sujeitos mais inteligíveis. Ainda, revelam que a terapia, a partir do estrato e das palavras-estímulo selecionadas, com as atividades realizadas no SIFALA, gerou efeito positivo para o tratamento de S1, S2, S3 e S4, concordando com a literatura a qual refere que o emprego de softwares nas terapias de fala contribui para sua efetividade 1-3,19. Por fim, pode-se inferir que as atividades desenvolvidas e praticadas no SIFALA permitiram explorar e alcançar os objetivos do tratamento que incluíram ensinar a articulação correta dos sons da fala e facilitar a organização dos conceitos, a representação lexical e o armazenamento das informações a respeito do sistema de sons e fones da fala.

11 Conclusão Todos os padrões de programação desenvolvidos, que integram o SIFALA mostram-se de fácil aplicação, podendo ser úteis na prática clínica, servindo também como um importante instrumento para armazenar informações da terapia. Corroborando evidências teóricas, os resultados obtidos confirmam o efeito positivo do Modelo de Estratos e da proposta de intervenção com o SIFALA para o tratamento do desvio fonológico. Referências 1. Wren Y, Roultone S, Williams AL. Computer-based interventions. In.: Williams AL, Mcleod S, Mccauley RJ. Interventions for speech sound disorders in children. Baltimore: Paul. H Brookes Publishing, Pereira LL, Brancalioni AR, Keske-Soares M. Terapia fonológica com uso de computador: relato de caso. Rev. CEFAC. 2013;15(3): Wren Y, Roulstone S. A comparison between computer and tabletop delivery of phonology therapy. Int. J. Speech Lang. Pathol. 2008;10(5): Wiethan FM, Mota HB. Propostas terapêuticas para os desvios fonológicos: diferentes soluções para o mesmo problema. Rev. CEFAC. 2011;13(3): Mota HB. Aquisição segmental do português: um modelo implicacional de complexidade de traços f. Tese (Doutorado em Letras Linguística Aplicada Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Rangel GA. Uma análise auto-segmental da fonologia normal: estudo longitudinal de 3 crianças de 1:6 a 3: f. Dissertação (Mestrado em Letras Linguística Aplicada) Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Gierut JA, Hulse LE. Evidence-based practice: A matrix for predicting phonological generalization. Clin linguist phon. 2010;24(4-5): Amaral L, Borges PRS. Análise estatística e formação de bancos de dados sociolinguísticos. Pelotas: Editora e Gráfica Universitária

12 9. Blanco-Dutra AP. A aquisição das fricativas /f/, /v/, / / e / / por crianças com desvio fonológico. Tese (Doutorado em Letras Linguística Aplicada), Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Shriberg L, Austin D, Lewis B, McSweeny J, Wilson D. The percentage of consonants correct (PCC) metric: extensions and reliability data. J Speech Lang Hear Res. 1997;40: Bernhardt B. The application of nonlinear phonological theory to intervention with one phonologically disorders child. Clin Linguist Phon. 1992;6: Ceron MI. Instrumento de avaliação fonológica (INFONO): desenvolvimento e estudos psicométricos f. Tese (Doutorado em Distúrbios da Comunicação Humana) - Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, Rio Grande do Sul, Williams AL, Elbert M. A prospective longitudinal study of phonological development in late talkers. Lang Speech Hear Serv Sch. 2003;34: Powell TW, Miccio AW. Stimulability: a useful clinical tool. J Commun Disord. 1996;29: Goldstein BA. The role of stimulability in the assessment and treatment of Spanishspeaking children. J Commun Disord. 1996;29(4): Wolfe V, Presley C, Mesaris J. The importance of sound identification training in phonological intervention. Am J Speech Lang Pathol. 2003;12(3): Glaspey AM, Stoel-Gammon C. Dynamic Assessment in Phonological Disorders The Scaffolding Scale of Stimulability. Top Lang Disord. 2005;25(3): Mota HB, Keske-Soares M, Busanello AR, Balardin JB. Modificações no sistema fonológico provocadas por fonemas-alvo estimuláveis e não-estimuláveis. Rev. Soc. Bras. Fonoaudiol. 2006;11(3): Masterson JJ, Rvachew S. Use of technology in phonological intervention. Semin Speech Lang. 1999;20(3):

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