Pousada Pico da Urze, Lda. Eco Resort Pico da Urze ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL. I Resumo Não Técnico. Junho de 2014

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1 Pousada Pico da Urze, Lda. Eco Resort Pico da Urze Junho de 2014 ACQ Consultores de Engenharia, Ambiente e Qualidade, Unipessoal Lda. Rua do Paiol, 16, Funchal Tel: acqconsultores@gmail.com

2 Índice 1. INTRODUÇÃO DESCRIÇÃO DO PROJETO ANTECEDENTES DO PROJETO OBJETIVOS E JUSTIFICAÇÃO DO PROJETO LOCALIZAÇÃO COMPATIBILIDADE COM OS INSTRUMENTOS DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO CARATERÍSTICAS DO PROJETO IMPLANTAÇÃO SERVIÇOS ARQUITETURA E ARRANJOS EXTERIORES TECNOLOGIAS DE CONSTRUÇÃO ENERGIAS RENOVÁVEIS ÁGUAS QUENTES CLIMATIZAÇÃO ILUMINAÇÃO ABASTECIMENTO DE ÁGUA TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS GESTÃO DE RESÍDUOS ALTERNATIVAS AO PROJETO PROGRAMAÇÃO TEMPORAL SITUAÇÃO DE REFERÊNCIA DO AMBIENTE AFECTADO PELO PROJECTO IMPACTES AMBIENTAIS FASE DE CONSTRUÇÃO FASE DE EXPLORAÇÃO FASE DE DESACTIVAÇÃO MEDIDAS DE MITIGAÇÃO FASE DE CONSTRUÇÃO FASE DE EXPLORAÇÃO FASE DE DESACTIVAÇÃO MONITORIZAÇÃO E MEDIDAS DE GESTÃO AMBIENTAL FASE DE CONSTRUÇÃO FASE DE EXPLORAÇÃO FASE DE DESACTIVAÇÃO CONCLUSÕES ACQ Consultores de Engenharia, Ambiente e Qualidade, Unipessoal Lda.

3 1. INTRODUÇÃO O presente documento constitui o Resumo Não Técnico do Estudo de Impacte Ambiental do projeto de ampliação da Pousada Pico da Urze, com a sua conversão num conjunto turístico, designado por Eco Resort Pico da Urze, que se localiza no Sítio do Ovil, no Paul da Serra, freguesia do Arco da Calheta, concelho da Calheta, Ilha da Madeira. O projeto encontra-se em fase de projeto de execução e o proponente é a sociedade Pousada Pico da Urze, Lda.. O Resumo Não Técnico tem por objetivo sintetizar em linguagem não técnica, acessível ao público em geral, o conteúdo mais relevante desenvolvido no Relatório do Estudo de Impacte Ambiental, que inclui a descrição do projeto e da situação de referência, a avaliação de impactes, a proposta de medidas minimizadoras e a monitorização e medidas de gestão ambiental. O Estudo de Impacte Ambiental foi elaborado por ACQ Consultores de Engenharia, Ambiente e Qualidade, Unipessoal Lda.. A equipa de trabalho do estudo foi constituída por elementos com formação e experiência nas áreas do ambiente, energia, conservação da natureza, arquitectura paisagista e ordenamento do território. O EIA teve início em Março de 2014 e decorreu até Junho de DESCRIÇÃO DO PROJETO 2.1. ANTECEDENTES DO PROJETO A Pousada Pico da Urze foi construída há cerca de 14 anos, tendo por base um contrato de concessão do terreno, celebrado com o Governo Regional em O empreendimento foi dotado de uma unidade hoteleira, restaurantes e estabelecimentos de bebidas. Passados vários anos, o empreendimento necessita de obras de reabilitação, uma vez que os edifícios apresentam alguma degradação e é necessário melhorar as condições de conforto para responder aos requisitos atuais e reduzir os consumos de energia com climatização, face às condições climáticas locais, que são muito agrestes, sobretudo no Inverno. Aproveitando também a oportunidade da classificação da Floresta Laurissilva como Património Mundial Natural da UNESCO e ao facto de não existir estruturas de apoio para caminhantes no Paul da Serra, o promotor pretende ampliar a capacidade de alojamento e renovar o conceito, introduzindo novos serviços que respondam às necessidades locais para os nichos de mercado do turismo de natureza e montanha, e para atividades de lazer e recreio. Assim, o promotor pretende implementar uma estratégica para afirmar o empreendimento como um polo turístico associado às atividades de montanha e à Floresta Laurissilva, desenvolvendo o conceito de Eco Resort Pico da Urze, com uma aposta na procura turística associada à natureza e aventura, que inclui nomeadamente os passeios a pé em veredas e levadas, o birdwatching, a observação de estrelas, o parapente e o canyon, entre outras atividades OBJETIVOS E JUSTIFICAÇÃO DO PROJETO Os objetivos deste empreendimento turístico enquadram-se na estratégia estabelecida pelo Plano de Ordenamento Turístico da Região Autónoma da Madeira (POT), designadamente no que respeita à descentralização territorial da oferta de alojamento e à diversificação de produtos turísticos de qualidade, e que são considerados no POT como sendo fundamentais para a sustentabilidade do sector turístico e para maximizar a sua contribuição para o desenvolvimento regional, a nível social e económico, numa perspetiva de longo prazo. Neste contexto, o projeto de ampliação da pousada e ACQ Consultores de Engenharia, Ambiente e Qualidade, Unipessoal Lda. 1

4 a sua conversão num conjunto turístico Eco Resort Pico da Urze, vocacionado para o turismo de natureza, vai de encontro à necessidade, expressa no POT, de diversificar e requalificar a oferta, e de reposicionar o interior da ilha e a costa oeste e norte na oferta turística e de lazer, valorizando os recursos endógenos, com relevo para a laurissilva, a montanha, a paisagem litoral e a geologia. Em termos territoriais, refira-se, ainda, que, no interior da ilha e, em particular no Paul da Serra, a oferta de serviços turísticos de qualidade é escassa, podendo este projeto constituir uma âncora para a promoção de novos produtos de montanha e de natureza, reforçando as aptidões naturais do Paul da Serra para o turismo e lazer. Do ponto de vista socioeconómico, além de beneficiar a oferta de serviços de apoio a atividades de lazer e recreio, o projeto vai também de encontro aos objetivos das políticas regionais em matéria de emprego e desenvolvimento económico, uma vez que o empreendimento prevê a criação de novos postos de trabalho diretos, para além da contribuição para postos de trabalho indiretos associados aos serviços de apoio LOCALIZAÇÃO O Eco Resort Pico da Urze, cujo projeto é objeto do presente estudo, localiza-se no planalto do Paul da Serra, no Sítio do Ovil, na parte Norte da freguesia do Arco da Calheta, concelho da Calheta, na Ilha da Madeira. Nas figuras seguintes, apresenta-se a localização do Paul da Serra, na Ilha da Madeira, e a localização do empreendimento numa imagem Google Earth. Figura 1: Localização do Paul da Serra Paul da Serra ACQ Consultores de Engenharia, Ambiente e Qualidade, Unipessoal Lda. 2

5 Figura 2: Localização do Eco Resort Pico da Urze numa imagem Google Earth Eco Resort Pico da Urze N ER COMPATIBILIDADE COM OS INSTRUMENTOS DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO No Plano Diretor Municipal da Calheta, ratificado pela Resolução nº 16/2013 do Conselho do Governo Regional da Madeira, de 10 de Janeiro, a área de estudo, onde se localiza o projeto, integra-se numa zona classificada como Espaços de ocupação turística. De acordo com a respetiva Planta de Condicionantes, a área de estudo e de implantação do Eco Resort Pico da Urze encontra-se abrangida pelo Regime Florestal Perímetro Florestal do Paul da Serra. No Plano de Ordenamento e Gestão do Maciço Montanhoso Central da Ilha da Madeira (POGMMC), a área de estudo está incluída numa zona que tem como principais biótopos Estruturas Graminóides e Matos Baixos incluindo Turfeiras de Altitude, não estando abrangida por nenhuma das áreas protegidas Reserva Geológica e de Vegetação de Altitude, Zona de Silêncio e Zona de Recreio. No que refere às condicionantes aplicáveis, não foram identificadas incompatibilidades entre o projeto e os instrumentos de ordenamento do território em vigor que abrangem a área de implantação CARATERÍSTICAS DO PROJETO IMPLANTAÇÃO O projeto, por se tratar de um conjunto turístico, tem inerente o parcelamento da área de intervenção. Assim, foram definidas três parcelas, como se segue: Parcela 1: Espaços comuns ( m 2 ) Contém o estacionamento e os equipamentos comuns: parque infantil, bike center, piscina exterior, circuito kneipp e quartos de função. Parcela 2: Hotel, Meeting Point e Churrascaria (4 680 m 2 ) Inclui o hotel com o restaurante e o SPA, o meeting point e a churrascaria com a respetiva esplanada. ACQ Consultores de Engenharia, Ambiente e Qualidade, Unipessoal Lda. 3

6 Parcela 3: Apartamentos Turísticos (5 505 m 2 ) Contém os apartamentos turísticos (bungalows) e respetivos acessos. Figura 3: Parcelamento da área de intervenção A área total do terreno concessionado é de m 2. Os espaços verdes abrangem uma área de m 2 e as áreas impermeabilizadas totalizam m 2. A área bruta de construção dos edifícios é de m 2, sendo m 2 para o hotel, churrascaria e meeting point, 900 m 2 para apartamentos turísticos e 100 m 2 para espaços comuns SERVIÇOS Alojamento O conjunto turístico Eco Resort Pico da Urze tem uma capacidade de 161 camas, distribuídas da seguinte forma: 96 cama no hotel; 65 camas em apartamentos turísticos (bungalows) de tipologia T0, T1 e T2. Atualmente a unidade hoteleira dispõe de 44 camas para alojamento turístico. Meeting point O meeting point é uma estrutura de apoio para caminhantes e praticantes de desportos de montanha e atividades de natureza. Este espaço compreende gabinetes de apoio à gestão das atividades a desenvolver no exterior, incluindo um Posto de Informação Turística, cuja componente pedagógica dispõe de uma sala de reuniões para grupos de 40 pessoas e material expositivo sobre a Laurissilva. Complementarmente, apoiando também as excursões do touring, existe um conjunto de sanitários, guarda de equipamentos desportivos e de limpeza de botas e objetos desportivos, bem como um posto de primeiros socorros, uma estação de apoio a biciclos e um sistema de aluguer de equipamentos desportivos, incluindo bicicletas. ACQ Consultores de Engenharia, Ambiente e Qualidade, Unipessoal Lda. 4

7 Restaurante e churrascaria O serviço de restauração inclui um restaurante e uma churrascaria com bar, que tem funcionamento independente da unidade hoteleira principal, mais vocacionado para o cliente de passagem, incluindo os utentes do meeting point. O restaurante e a churrascaria já existem, sendo apenas sujeitos a uma remodelação. Para dar resposta ao aumento de procura, serão ampliadas as áreas de convívio e de esplanada. O restaurante e a churrascaria têm uma capacidade de 195 pessoas. SPA, circuito de tratamentos Kneipp e piscina O SPA foi concebido sob um conceito inovador com uma multiplicidade de ambientes e atividades de relaxamento, tanto no interior como no exterior. Foram definidos percursos de saúde pela água, segundo a filosofia Kneipp. Para o efeito, foi criado um percurso com água integrado no arranjo dos espaços verdes envolventes da unidade hoteleira, incluindo pedilúvio, sauna, jacúzi, pipas de imersão e massagem, que integram os tratamentos Kneipp. Este percurso termina na piscina, cujos pavimentos no espaço envolvente são permeáveis, construídos em deck flutuante sobre o terreno natural, para minimizar o grau de artificialização do terreno e evitar a impermeabilização do solo. Parque infantil O projeto inclui um parque infantil de apoio, na proximidade da esplanada da churrascaria para permitir a assistência e vigilância dos pais. Estacionamento O empreendimento contempla 66 lugares de estacionamento, incluindo 55 para viaturas ligeiras, 4 para mobilidade condicionada e 7 para autocarros ARQUITETURA E ARRANJOS EXTERIORES Os projetos de arquitetura e de arranjos exteriores tiveram como objetivos específicos promover o enquadramento do edificado através da beneficiação dos arranjos dos espaços circundantes e da imagem arquitetónica do edifício existente, bem como da promoção de bens e serviços que favoreçam as potencialidades naturais e recursos locais, que hoje são utilizados de modo disperso e pouco organizado, conferindo-lhe o caráter de Eco Resort. A intervenção incide sobre as construções existentes para melhorar a sua qualidade e funcionalidade, e procura otimizar a integração das novas construções, bem como os arranjos exteriores, no sentido de obter um conjunto mais harmonioso e enquadrado no ambiente envolvente. Como orientação geral para o hotel, a equipa de projeto procurou que as áreas de expansão ocupassem apenas espaços degradados ou já comprometidos com a construção existente, de modo a não afetar novas áreas. Como orientação geral para o meeting point, o projeto procurou que as áreas a construir ocupassem também apenas espaços degradados ou já comprometidos. Relativamente aos apartamentos turísticos, a solução adotada procurou otimizar a integração paisagística, através da distribuição das construções e dos espaços verdes, e minimizar os impactes, aligeirando a construção e a necessidade de escavações. Foi efetuado um levantamento das rochas e das árvores mais significativas, de modo a que possam ser mantidas e integradas no projeto de arranjos exteriores. Os espaços verdes foram programados para assegurar uma adequada integração paisagística, minimizando o impacte visual das construções, com vegetação arbustiva e árvores de porte adequado, recorrendo a espécies locais previstas no Plano de Ordenamento e Gestão do Maciço Montanhoso Central da Ilha da Madeira (POGMMC). ACQ Consultores de Engenharia, Ambiente e Qualidade, Unipessoal Lda. 5

8 Figura 4: Imagem virtual do empreendimento TECNOLOGIAS DE CONSTRUÇÃO Relativamente aos edifícios, são alterados os materiais dos revestimentos exteriores de modo a conferir-lhe um aspeto mais acolhedor e integrado no espaço envolvente. A integração com as construções existentes é feita de modo a minimizar as demolições. As intervenções no exterior incluem o uso de alvenaria de pedra regional em alguns elementos e revestimentos de madeira escurecida noutros. Os restantes panos de parede terão acabamento final em cor dentro da paleta da geografia local. Na cobertura, os novos elementos amansardados e outras intervenções no telhado serão em painel revestido com zinco oxidado em tom escuro. Os apartamentos turísticos são executados com estruturas pré-fabricadas revestidas a madeira assentes sobre estacas, elevados do solo, o que evita a impermeabilização do solo e facilita a remoção no caso de desativação. O SPA tem características construtivas específicas de uma instalação desse tipo, com materiais impermeáveis e antiderrapantes. A sua estrutura será construída em madeira laminada resistente à humidade e a cobertura em painel revestido com zinco oxidado e vidro laminado agrafado. Os edifícios onde existem requisitos de conforto terão isolamento térmico nas paredes exteriores, nas coberturas e nos pavimentos em contacto com o solo, e vãos com vidros duplos, com o objetivo de minimizar o consumo de energia associado ao sistema de climatização. ACQ Consultores de Engenharia, Ambiente e Qualidade, Unipessoal Lda. 6

9 As construções relativas aos arranjos exteriores serão executadas em materiais naturais locais, minimizando a movimentação de terras e destruição do coberto vegetal, assegurando a manutenção de alguns elementos relevantes existentes, como árvores e rochas ENERGIAS RENOVÁVEIS Está prevista a instalação de uma central solar fotovoltaica de 20 kwp para produção de energia elétrica para consumo próprio. A produção desta energia de origem renovável vai contribuir para reduzir a procura de energia elétrica proveniente da rede pública, bem como as emissões decorrentes da produção a partir de combustíveis fósseis. Na componente térmica, o projeto inclui a instalação de cerca de 70 coletores solares térmicos no hotel e nos apartamentos turísticos, e de uma caldeira a biomassa de aproximadamente 100 kw, para produção de calor, destinado a águas quentes sanitárias, SPA, piscina e climatização. Relativamente à biomassa, destaca-se o facto de utilizar um recurso local e contribuir para a limpeza florestal, com impacte na prevenção de incêndios e no emprego. A prioridade de produção de energia térmica será a energia solar, por ter menores custos marginais, e depois a biomassa, ambos recursos renováveis. O propano apenas será utilizado em casos pontuais, designadamente em situações em que a capacidade renovável seja insuficiente para satisfazer as necessidades ÁGUAS QUENTES O sistema central de produção de águas quentes é assegurado pelos painéis solares térmicos e pela caldeira a biomassa, com uma caldeira a propano de apoio. A produção centralizada de águas quentes irá assegurar as necessidades do hotel, SPA, piscina, restaurantes e meeting point. Os apartamentos turísticos irão dispor de sistemas individuais de energia solar térmica com apoio elétrico CLIMATIZAÇÃO Atendendo às condições climáticas do local, existem necessidades de aquecimento significativas durante grande parte do ano, sendo muito reduzidas e pontuais as necessidades de arrefecimento. A energia térmica para climatização provém da caldeira a biomassa, com uma caldeira a propano de apoio para necessidades de pico. No caso de haver excedente de energia solar térmica, pode também ser utilizada para climatização. A rede de distribuição de calor abrange o hotel, SPA, restaurantes e outros espaços adjacentes com necessidades de climatização. Os apartamentos turísticos serão aquecidos com sistemas individuais a biomassa (pellets) ILUMINAÇÃO A iluminação de espaços interiores e do exterior será assegurada com equipamentos de elevada eficiência, para reduzir os consumos de energia. No exterior, serão adotadas luminárias eficientes, orientadas para o solo e com baixa dispersão de luz, para evitar a poluição luminosa. A iluminação no exterior será reduzida para minimizar a perturbação da fauna e será dotada de sistemas de controlo para reduzir a intensidade após as primeiras horas da noite ABASTECIMENTO DE ÁGUA A água para consumo humano e para fins sanitários provém do serviço público de abastecimento de água potável, que é assegurado pelo Município da Calheta. ACQ Consultores de Engenharia, Ambiente e Qualidade, Unipessoal Lda. 7

10 Para a utilização nas piscinas, SPA, circuito de tratamentos Kneipp e apoio na rega de jardins, a água provirá de uma captação superficial, mediante as autorizações necessárias das entidades competentes TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS Para assegurar os requisitos de qualidade das descargas de águas residuais no meio natural e para possibilitar a reutilização das águas tratadas na rega de jardins e em instalações sanitárias, o empreendimento irá dispor de uma estação de tratamento de águas residuais (ETAR). O tratamento das águas residuais inclui uma gradagem, tratamento biológico secundário e tratamento terciário. O tratamento biológico secundário será realizado pelo processo de lamas ativadas num reator SBR (Sequencing Batch Reactor). O tratamento terciário tem por finalidade produzir águas com aptidão para utilização na rega, cumprindo os requisitos legais e as normas aplicáveis. Este tratamento inclui uma filtragem e a desinfeção. As águas provenientes das piscinas serão igualmente reutilizadas. Parte das águas residuais tratadas será também utilizada para instalações sanitárias, após tratamento com filtro de carbono. Desta forma, as águas residuais tratadas serão restituídas ao solo através da rega e as excedentárias serão descarregadas para o meio natural, repondo os caudais nas linhas de água GESTÃO DE RESÍDUOS A gestão de resíduos no Eco Resort Pico da Urze prevê a recolha seletiva de resíduos com potencial de valorização, nomeadamente embalagens, vidro, papel/cartão e óleos alimentares usados. Está também prevista a recolha seletiva dos resíduos perigosos e dos resíduos provenientes da ETAR. O empreendimento disporá de um compartimento para armazenamento temporário de resíduos para posterior remoção e de um compartimento para processar os resíduos verdes, essencialmente de jardim, através de compostagem, para posterior utilização nos jardins ALTERNATIVAS AO PROJETO Tratando-se da ampliação de um empreendimento turístico existente, a localização encontra-se condicionada às construções existentes, não sendo equacionável a análise de localizações alternativas. A área de expansão também está condicionada pela disponibilidade de terreno e pelas autorizações concedidas pela Região Autónoma da Madeira. Na escolha das soluções arquitetónicas, foram privilegiadas as opções que melhor se enquadravam com as estruturas pré-existentes, com a morfologia do terreno e com o conceito turístico pretendido, associado à natureza e à montanha PROGRAMAÇÃO TEMPORAL A duração prevista dos trabalhos de construção de infraestruturas e edifícios, instalação de equipamentos e arranjos exteriores é de 7 meses. O arranque da construção e a calendarização detalhada dos trabalhos depende do processo de licenciamento, da contratação de empreitadas, da negociação de fontes de financiamento do empreendimento, e da programação de trabalhos dos empreiteiros. A exploração inicia-se de imediato com a conclusão dos trabalhos, podendo ocorrer a exploração de algumas instalações ainda no decurso de determinadas componentes da obra. A fase de desativação não está programada, uma vez que os edifícios e estruturas a construir têm carácter permanente. ACQ Consultores de Engenharia, Ambiente e Qualidade, Unipessoal Lda. 8

11 3. SITUAÇÃO DE REFERÊNCIA DO AMBIENTE AFECTADO PELO PROJECTO A área de estudo base para os trabalhos de campo e aspetos de carácter local associados ao projeto do Eco Resort Pico da Urze tem uma superfície de cerca de m 2 e um perímetro de aproximadamente m. A figura seguinte apresenta a área de estudo na Carta Militar (digital) com tracejado magenta. Figura 5: Área de estudo base N PICO DA URZE ER 110 Eco Resort Pico da Urze As áreas de intervenção da obra do Eco Resort Pico da Urze são significativamente menos extensas do que a área de estudo definida na figura anterior. A área de concessão é cerca de 35% da área de estudo assinalada e a área impermeabilizada corresponde apenas a 8%. A área de estudo está integrada numa zona com vegetação de altitude, caracterizada por uma menor diversidade vegetal e por espécies de porte mais reduzido do que na Laurissilva, que ocorre a altitudes inferiores ou em zonas mais protegidas das condições climáticas adversas a que está sujeito o Paul da Serra. Três áreas de vegetação distinta foram caracterizados dentro da área de estudo: os espaços ajardinados da estrutura existente, a zona florestada na cota mais elevada e o espaço natural. Na área ajardinada, encontra-se, essencialmente, espécies ornamentais introduzidas, como urze-de-jardim (Leptospermum scoparium), cipreste (Cupressus lusitanica), roseira (Rosa sp.), malmequeres (Leucanthemum sp.), bálsamo (Lampranthus sp.), hortênsias (Hydrangea macrophylla) e coroas-de-henrique (Agapanthus praecox), sendo que estas duas últimas espécies podem tornar-se invasoras em determinadas condições. Registou-se também a presença de duas espécies endémicas da Madeira, com grande potencial ornamental, concretamente o cedro-da- Madeira (Juniperus cedrus ssp. maderensis) e o massaroco (Echium candicans), esta última protegida pela Diretiva Habitats. Na área florestada, sobressaem o pinheiro-silvestre (Pinus ACQ Consultores de Engenharia, Ambiente e Qualidade, Unipessoal Lda. 9

12 sylvestris), a faia europeia (Fagus sylvatica) e o loureiro (Laurus novocanariensis), mas também se encontra o pinheiro-bravo (Pinus pinaster) e silvado (Rubus bollei). Nestes dois espaços, o coberto vegetal rasteiro é composto, essencialmente, pelas mesmas espécies que dominam no espaço natural circundante, embora, na área florestada, a acumulação de frondes secas de feiteira dificulte o desenvolvimento das plantas de menor porte. No restante espaço de vegetação natural e espontânea, dominam as espécies rasteiras, especialmente poáceas como Agrostis castellana, Holcus lanatus, Brachypodium sylvaticum, Briza maxima, Poa trivialis e Vulpia bromoides e asteráceas como Hipochaeris radicata, H. glabra, Andryala glandulosa ssp. cheirantifolia e Leontodon taraxicoides ssp. longirostris. A feiteira (Pteridium aquilinum), as tanchagens (Plantago bellardii, P. lanceolata e P. coronopus) e algumas fabáceas rasteiras como Trifolium campestre, T. cernuum e Ornitopus perpusillus também têm uma presença significativa. De alecrim-da-serra (Thymus micans), endemismo madeirense muito frequente e abundante no Paul da Serra, apenas foram encontrados três exemplares. A vegetação arbustiva é constituída maioritariamente por carqueja (Ulex europaeus ssp. latebracteatus), que forma grandes aglomerados impenetráveis, mas também por giesta (Cytisus scoparius ssp. scoparius, e C. striatus ssp. striatus), urze-das-vassouras (Erica platycodon ssp. maderincola) e urze arbórea (Erica arborea). Excluindo as áreas ajardinadas, no total, foram observadas 67 espécies (28% do total listado), com apenas uma espécie endémica da Madeira (alecrim-da-serra) e quatro endémicas da Macaronésia (andríala, urze-das-vassouras, silvado e loureiro). Fora das áreas ajardinadas, não foi assinalada a presença de nenhuma espécie vegetal com estatuto especial de proteção, nomeadamente, que conste no Anexo II da Diretiva 92/43/CEE. No que se refere à fauna, encontram-se descritas 19 espécies de aves residentes, para a Ilha da Madeira, protegidas por diretivas e convenções. Todas estas aves apresentam um estatuto de conservação seguro e uma tendência populacional positiva ou estável, excetuando a galinhola, que apresenta um estatuto de conservação vulnerável devido ao seu baixo efetivo populacional. Tal situação deve-se à perda de habitat ao longo de muitos anos e, por nidificar no solo, a predação de ovos e juvenis por ratos é provavelmente a maior ameaça existente. Somente 20 a 50% da sua área de ocorrência (que inclui o Paul da Serra) está classificada como ZPE (Zona de Proteção Especial) e SIC (Sítio de Interesse Comunitário), integrando a Rede Natura No entanto, nem todas estas aves frequentam o Paul da Serra e, entre aquelas que o frequentam, nenhuma tem o seu habitat ali confinado, embora seja um dos poucos locais por onde se distribui o corre-caminho (Anthus bertheloti madeirensis). Além disso, e face à extensão do planalto, a área do Eco Resort Pico da urze não tem condições atrativas para todas essas espécies. Esporadicamente, outras espécies de aves, migratórias e visitantes ocasionais, poderão também utilizar o Paul da Serra como local de repouso e alimentação, especialmente em zonas onde existam charcos ou cursos de água. Ao longo do trabalho de campo, foram detetadas três espécies de aves dentro da área de estudo, nomeadamente andorinha-da-serra (Apus unicolor), melro-preto (Turdus merula cabrerae) e toutinegra (Sylvia atricapilla heineken) e uma outra espécie, manta (Buteo buteo harterti), nas proximidades. Quanto às três espécies de morcegos comprovadamente presentes na Ilha da Madeira, apesar de escassos, os dados existentes apontam para que apenas duas das espécies possam, eventualmente, visitar esta zona do Paul da Serra. Embora apenas a presença do morcego-arborícola-da-madeira (Nyctalus leisleri ssp. verrucosus) já tenha sido detetada na Bica da Cana, uma vez que o morcego madeirense (Pipistrellus maderensis) está descrito para altitudes até m, não é de descartar completamente a sua visita ao local. No que respeita a Habitats salvaguardados pelo Anexo I da Diretiva Habitats (92/43/CEE), previsto na Rede Natura 2000, dentro da área de estudo, apenas pode ser identificada a presença parcial e com um grau de conservação degradado, de Charnecas Macaronésicas Endémicas e Prados Mesófilos Macaronésicos. O planalto do Paul da Serra constitui uma das grandes unidades hidrogeológicas da ilha da Madeira, sendo de grande importância para a recarga dos aquíferos. O carácter aplanado da área e a ACQ Consultores de Engenharia, Ambiente e Qualidade, Unipessoal Lda. 10

13 respetiva constituição geológica favorecem a infiltração da água e a circulação subterrânea. A área de intervenção não é atravessada por nenhuma linha de água natural ou artificial. Na proximidade, destaca-se a existência de algumas nascentes a Sul e pequenas linhas de água, a Ribeira do Pico da Urze, que é afluente da Ribeira da Madalena, bem como a Ribeira do Alecrim e a Ribeira Grande, que são afluentes da Ribeira da Janela, a Norte. Registe-se, também, a presença da Levada do Risco, a Norte, e da Levada Pequena da Câmara de Carga, a Sul, que abastece a câmara de carga da Central Hidroelétrica da Calheta. A paisagem de carácter naturalizado do local foi já alterada pela presença de intervenções humanas, designadamente as estradas e caminhos, as construções na Bica da Cana e Estanquinhos, as linhas elétricas aéreas e os vários parques eólicos atualmente existentes no Paul da Serra, para além da própria Pousada Pico da Urze, construída há cerca de 14 anos. No que refere à qualidade do ar, a área de intervenção é caracterizada pela ausência de fontes poluentes relevantes associadas à atividade humana, com exceção das chaminés da Pousada do Pico da Urze e do tráfego automóvel na Estrada Regional ER 110. Tendo em conta a reduzida dimensão das fontes fixas de emissões e o reduzido volume de tráfego, o regime de ventos da zona e a inexistência de obstáculos à dispersão de poluentes, é de prever que a qualidade do ar seja boa. As principais fontes de ruído de origem antrópica na área de estudo são o tráfego automóvel na estrada ER 110, o Parque Eólico do Loiral e a Pousada Pico da Urze. O facto de o planalto do Paul da Serra ser ventoso, contribui, com frequência, para as características do ambiente sonoro. Na área de intervenção, não existem elementos arquitetónicos ou arqueológicos de valor patrimonial. No que refere a atividades de lazer, no local, apenas há a referir a caça. 4. IMPACTES AMBIENTAIS 4.1. FASE DE CONSTRUÇÃO Os trabalhos a desenvolver na fase de construção incluem um conjunto de ações e aspetos que podem originar impactes ambientais negativos ou positivos. No que refere aos impactes positivos, destaca-se as mais-valias económicas e sociais proporcionadas pelo projeto. Estima-se que o investimento inicial proporcione uma receita global para o Estado de cerca de 1,57 milhões de euros, designadamente por via fiscal direta e indireta. Do investimento total de 4,24 milhões de euros, espera-se que cerca 74% sejam fornecimentos regionais, a que corresponde uma receita fiscal de, aproximadamente, 1,22 milhões de euros gerada na Região Autónoma da Madeira, com repercussões positivas também no emprego. Os impactes negativos mais relevantes ocorrem na fase de construção e resultam sobretudo da decapagem do solo e movimentação de terras, que inclui o corte de vegetação arbórea, arbustiva e herbácea, da operação de máquinas e circulação de veículos, e dos trabalhos de construção civil, incidindo principalmente sobre a paisagem, a vegetação e os habitats. Os impactes negativos nesta fase são, em geral, de acordo com os critérios estabelecidos, pouco significativos, com exceção do impacte referente à afetação das características visuais básicas da paisagem, que se considera significativo. Estes impactes são, em grande parte, reversíveis, locais e podem ser atenuados com medidas mitigadoras, que se traduzem, no essencial, num conjunto de boas práticas ambientais e de construção. No que se refere à vegetação, serão abatidas algumas árvores, principalmente pinheiro-silvestre, faia europeia e loureiros, um número considerável de carquejas, alguns exemplares de giestas e de urzes, além da decapagem e eventual corte de alguma vegetação rasteira/herbácea. A destruição das herbáceas e da feiteira, espécie considerada infestante, ou de arbustos, como as giestas e carquejas, reflete-se mais diretamente na proteção do solo ou degradação de habitats, enquanto a destruição de ACQ Consultores de Engenharia, Ambiente e Qualidade, Unipessoal Lda. 11

14 outras espécies, em especial indígenas ou endémicas, pode ter também reflexos a nível da conservação e preservação dessas mesmas espécies florísticas. No entanto, dado que as giestas e carquejas estão identificadas como um grave risco para o equilíbrio ecológico do Paul da Serra, e, uma vez que na área de estudo, a densidade das carquejas é muito elevada, o seu abate poderá mesmo considerar-se benéfico. Já no que toca às espécies arbóreas, apesar de se tratar de exemplares plantados pelo homem, o seu abate significa não só a desproteção do solo, a redução da captação e manutenção de humidade e a destruição de habitats, mas também a destruição do investimento de vários anos que estas espécies demoraram a atingir o porte atual. Relativamente à fauna e habitats, o abate de árvores, arbustos, as ações de decapagem e escavação do solo, a circulação de viaturas e máquinas podem alterar localmente os habitats, o que pode também afetar a fauna. No entanto, os habitats existentes na área de intervenção estendem-se à envolvente, onde até, em alguns casos, estão mais bem conservados. Assim, estas ações, pela sua pouca magnitude e pela pequena dimensão da área de intervenção face à extensão do Paul da Serra, em princípio, não colocam em risco nenhuma espécie protegida. No caso da lagartixa endémica, Teira duguesii, que consta nos Anexos da Convenção de Berna, dada a sua abundância, não se prevê impactes significativos sobre a espécie. Algumas das características visuais básicas da paisagem poderão ser afetadas, durante a obra, devido, principalmente, à presença do estaleiro, decapagem do solo e escavações, construção de muros, edifícios e acessos, depósito de terras, operação de máquinas e circulação de veículos. Estes impactes ocorrem, no entanto, num período de tempo relativamente curto. É de esperar um aumento dos níveis sonoros no local da obra e na área envolvente, durante a fase de construção, em resultado da utilização de veículos pesados e maquinaria diversa nas operações de escavação, betonagem, transporte e manuseamento de materiais e equipamentos. No entanto, tendo em consideração que a obra ocorre apenas no período diurno, a inexistência de superfícies refletoras no local, a distância da obra aos locais de receção relevantes, designadamente a zona do Rabaçal, que fica a uma distância de cerca de metros, com uma diferença de cota da ordem dos 300 m e protegida pela morfologia do terreno, é pouco provável que venha a ocorrer perturbação pelo ruído aos visitantes. Também, não é de esperar uma perturbação significativa para a fauna presente na vizinhança. Os impactes na qualidade do ar ocorrem sobretudo a nível local e estão associados fundamentalmente à emissão de poeiras (partículas em suspensão) em resultado dos trabalhos de escavação, movimentação de terras, manuseamento de areias e britas, circulação de veículos pesados e da ação do vento. Dadas as características do terreno, o regime de ventos do local e as boas condições de dispersão atmosférica, espera-se que o impacte na qualidade do ar, na fase de construção, seja de âmbito muito localizado e pouco significativo. Os solos são suscetíveis de ser afetados pelas movimentações de terras, circulação de máquinas e veículos da obra e derrames acidentais de substâncias poluentes, entre outras ações, que podem alterar as suas características. Porém, a reduzida área diretamente afetada pela obra, no contexto do vasto planalto, reduz substancialmente a magnitude e a importância dos impactes. Ao nível dos recursos hídricos, algumas das ações da obra são suscetíveis de implicar alterações no comportamento das águas superficiais, porém, a pequena área de incidência, no contexto do planalto, faz com que o impacte tenha uma magnitude substancialmente reduzida. Em matéria de geomorfologia, há aqui a considerar uma alteração à situação de referência, que resulta da construção de alguns muros de suporte e taludes, a qual apresenta também implicações no aumento da sensibilidade perante o fenómeno erosivo. ACQ Consultores de Engenharia, Ambiente e Qualidade, Unipessoal Lda. 12

15 4.2. FASE DE EXPLORAÇÃO As principais ações ou aspetos que podem originar impactes ambientais positivos ou negativos na fase de exploração resultam da atividade na unidade hoteleira e estabelecimentos de restauração e bebidas, incluindo o funcionamento de várias instalações e a sua manutenção. Nesta fase, como impactes positivos, destaca-se os impactes sociais e económicos associados ao emprego e à criação de valor acrescentado regional. Refere-se também, como aspeto com impacte positivo, o contributo das áreas verdes criadas com espécies endógenas. O projeto, embora em pequena escala, contribui para criar novas oportunidades de emprego, de forma direta no empreendimento e indiretamente através de serviços de apoio e outras atividades associadas ao turismo, lazer e montanhismo, que podem beneficiar das condições oferecidas pelo empreendimento, num local onde a oferta é escassa. Pode-se inclusivamente esperar um aumento de oportunidades de negócio, com o desenvolvimento de algumas atividades associadas ao turismo de natureza. Em condições normais de exploração, é esperado um volume de negócios global de euros/ano. Para além deste valor, estima-se que o turismo gerado pelo empreendimento induza receitas noutros sectores de atividade da RAM, no montante de cerca de euros/ano. As receitas públicas, por via fiscal direta e indireta (IVA, segurança social e IRS de trabalhadores, IRC e outros impostos e taxas municipais), incluindo as induzidas noutras atividades, são estimadas em mais de euros/ano. Os impactes negativos são em geral pouco significativos, tendo apenas sido considerado significativo na paisagem. Estes impactes foram iniciados na fase de construção, mas podem assumir maior significância na fase de exploração, uma vez que alguns permanecem por vários anos. No que diz respeito aos impactes paisagísticos, a presença dos acessos, muros de suporte, edifícios e equipamentos altera substancialmente as características visuais básicas da paisagem, afetando a sua qualidade. Tratando-se de estruturas de silhueta mais ou menos geometrizada, sobretudo no caso das construções, interpõem linhas retas e curvas perfeitas contrastantes com as do cenário envolvente, dominado pelo ondulado do relevo. Embora o impacte visual se inicie durante a fase de construção, é na de exploração que assume maior relevância, dado que esta dura muito mais tempo e é sentido por um maior número de possíveis observadores. Porém, com o desenvolvimento da vegetação, o impacte sofrerá uma atenuação com o tempo. O impacte negativo identificado sobre a flora e vegetação resulta da diminuição da área disponível para as plantas, devido à existência dos edifícios e arruamentos, apesar de esta perda ser em parte compensada pela criação de novas áreas verdes. Os impactes negativos sobre a fauna devem-se à diminuição de alguns habitats, em especial na zona florestada, à intensificação da presença e movimentação humana e de viaturas no local e à intensificação da iluminação noturna. No que respeita à qualidade do ar, atendendo a que as instalações térmicas são relativamente reduzidas, e tendo em consideração que o local é bem ventilado, o que favorece a dispersão dos poluentes, não é de esperar um aumento relevante das concentrações de poluentes relativos à combustão do propano e da biomassa, em comparação com a situação atual. Quanto ao tráfego automóvel, não é de esperar um aumento significativo em relação à situação atual. Em relação ao ruído, os equipamentos mais ruidosos, como bombas e ventiladores, ficam alojados em compartimentos técnicos, com tratamento acústico, o que reduz as emissões de ruído para o exterior. As operações de manutenção e reparação que possam gerar ruído significativo são executadas no período diurno, com caráter esporádico e com duração muito reduzida. Tendo em consideração a inexistência de superfícies refletoras no local, a distância aos locais de receção relevantes, é pouco provável que venha a ocorrer perturbação pelo ruído na vizinhança. ACQ Consultores de Engenharia, Ambiente e Qualidade, Unipessoal Lda. 13

16 Não serão acrescentados, durante esta fase, novos impactes associados ao clima. As alterações produzidas na fase de construção manter-se-ão durante a vida útil do empreendimento, sendo as amplitudes térmicas diárias superiores, devido à presença de superfícies artificiais. No que refere à hidrologia e recursos hídricos, com o tratamento secundário e terciário das águas residuais, o empreendimento não deverá prejudicar a manutenção da qualidade das águas superficiais e subterrâneas. Quanto à pressão sobre os recursos hídricos na ilha da Madeira, tendo em consideração a reutilização de águas residuais tratadas para rega, para além das medidas de poupança com equipamentos eficientes, as necessidades de água publicado serviço público são significativamente minimizadas. Como as águas residuais tratadas serão restituídas ao solo e linhas de água, o funcionamento do empreendimento turístico tem um impacte que se pode considerar nulo ou indiferente sobre os aquíferos da ilha da Madeira. Relativamente ao solo, os impactes mais significativos ocorrem na fase de obra, mas a alteração dos horizontes superficiais do solo e das suas características agronómicas mantêm-se na fase de exploração, embora apresentem menor magnitude e caráter permanente. As alterações da situação de referência relativas à geomorfologia ocorrem também durante a fase de construção, mas os impactes mantêm-se na fase de exploração, embora apresentem igualmente menor magnitude e caráter permanente FASE DE DESACTIVAÇÃO Tratando-se de um projeto a longo prazo, a eventual desativação não ocorrerá num horizonte temporal pré-determinado, pelo que este empreendimento pode ser considerado como uma instalação permanente. No entanto, caso ocorra a desativação, os impactes ambientais negativos serão semelhantes aos da fase de construção, embora com menor magnitude. Estes impactes podem ser negativos, podem anular os impactes gerados com o projeto, permitindo a reposição total ou parcial das características anteriores ao projeto, ou podem ser positivos face à situação de referência, se a desativação abranger as construções existentes. 5. MEDIDAS DE MITIGAÇÃO 5.1. FASE DE CONSTRUÇÃO Apesar de os impactes ambientais negativos identificados na fase de construção serem maioritariamente pouco significativos, com base nos critérios definidos, muitos podem ainda ser atenuados, através de uma gestão adequada da obra, com aplicação de medidas de mitigação, que incluem sobretudo a adoção de boas práticas na condução dos trabalhos de construção civil. Em termos gerais, é importante planear atempadamente os trabalhos a realizar, os recursos técnicos e humanos necessários, bem como a sua coordenação, para minimizar o tempo, a área de intervenção, o volume de movimentação de terras e, por conseguinte, os impactes ambientais negativos. Por outro lado, para além da mitigação dos impactes negativos, é importante potenciar a maximização dos impactes positivos, designadamente no que refere à criação de zonas verdes e aos aspetos sociais e económicos associados ao emprego e ao investimento FASE DE EXPLORAÇÃO Para além das medidas de gestão ambiental inerentes ao conceito de eco resort e ao turismo de natureza, designadamente no que se refere à utilização de energias renováveis, desenvolvimento de zonas verdes e enquadramento paisagístico, e dos requisitos legais aplicáveis à gestão de resíduos, ACQ Consultores de Engenharia, Ambiente e Qualidade, Unipessoal Lda. 14

17 emissões atmosféricas, descarga de águas residuais e ruído, entre outros aspetos, é importante atuar na melhoria contínua do desempenho ambiental do empreendimento, implementando práticas de gestão adequadas e assegurando a formação do pessoal, bem como a manutenção das instalações. É igualmente fundamental potenciar a maximização dos impactes positivos, especialmente na manutenção das áreas verdes e nos aspetos sociais e económicos, incluindo a gestão racional da energia e da água, valorização de energias renováveis, aproveitamento de águas residuais tratadas para rega, e gestão de resíduos FASE DE DESACTIVAÇÃO Tal como anteriormente referido, sendo um projeto de longo prazo, não está prevista uma fase de desativação. No entanto, se ocorrer, muitos dos potenciais impactes identificados podem ser atenuados, através de uma gestão adequada dos trabalhos, com adoção de medidas de mitigação. Neste caso, tal como para a fase de construção, é importante planear atempadamente os trabalhos a realizar, os recursos técnicos e humanos necessários, bem como a sua coordenação, para minimizar o tempo e a área de intervenção e, por conseguinte, os impactes ambientais negativos. 6. MONITORIZAÇÃO E MEDIDAS DE GESTÃO AMBIENTAL 6.1. FASE DE CONSTRUÇÃO Na fase de construção, as medidas de gestão ambiental, destinadas a minimizar os impactes negativos, consistem essencialmente na adoção das medidas mitigadoras propostas no Relatório do Estudo de Impacte Ambiental, que, em grande parte, correspondem às boas práticas aplicáveis a trabalhos desta natureza. Para assegurar uma adequada gestão ambiental, sobretudo na condução dos trabalhos de construção civil, será efetuado um acompanhamento ambiental, que terá por base a realização de quatro visitas ao local em alturas críticas da obra. Nesta fase, atendendo à natureza dos trabalhos e significância dos impactes identificados, o único descritor que justifica monitorização é a flora e vegetação, com o objetivo de caracterizar de forma mais detalhada o estado das áreas de intervenção, no início e no final da obra FASE DE EXPLORAÇÃO Na fase de exploração, atendendo à natureza do projeto e características dos impactes, os fatores em que se considera mais relevante a monitorização são: hidrologia e recursos hídricos; e a flora e vegetação. Em relação à hidrologia e recursos hídricos, interessa sobretudo monitorizar os principais parâmetros indicativos do impacte do conjunto turístico na qualidade das águas superficiais, anualmente, no período de verão, que é a altura mais desfavorável na disponibilidade de recursos hídricos, embora, em condições normais, as necessidades de rega sejam superiores nesta altura e as descargas sejam menores. Quanto à monitorização da flora e vegetação, é proposta com a periodicidade trimestral, durante dois anos, de modo a abranger as quatro estações e permitir a comparação entre o primeiro e o segundo ano FASE DE DESACTIVAÇÃO Atendendo à reduzida significância dos impactes, não se justifica, neste momento, a definição de um programa de monitorização ambiental para a fase de desativação, que poderá ocorrer num horizonte temporal indefinido e longínquo. ACQ Consultores de Engenharia, Ambiente e Qualidade, Unipessoal Lda. 15

18 7. CONCLUSÕES A necessidade de proceder a obras de reabilitação das construções existentes, que apresentam alguma degradação e carências ao nível das condições de conforto, bem como o facto de não existirem estruturas de apoio para caminhantes no Paul da Serra e para aproveitar as potencialidades da classificação da Floresta Laurissilva como Património Mundial Natural da UNESCO, motivaram o projeto de ampliação do empreendimento turístico em estudo, renovando o conceito, com a introdução de novos serviços que respondam às necessidades locais para os nichos de mercado do turismo de natureza e montanha, e para atividades de lazer e recreio. O promotor do projeto pretende assim afirmar o empreendimento como um polo turístico associado às atividades de montanha e à Floresta Laurissilva, desenvolvendo o conceito de Eco Resort Pico da Urze, com uma aposta na procura turística associada à natureza e aventura. Em termos gerais, os objetivos deste empreendimento turístico enquadram-se na estratégia do Plano de Ordenamento Turístico da Região Autónoma da Madeira (POT), no que respeita à descentralização territorial da oferta de alojamento e à diversificação de produtos turísticos de qualidade, que são considerados neste plano como fundamentais para a sustentabilidade do sector turístico e para fomentar a sua contribuição para o desenvolvimento regional, a nível social e económico. Na zona Oeste da Ilha da Madeira, a oferta de serviços turísticos é limitada, pelo que este projeto pode contribuir para a promoção de novos produtos turísticos no concelho da Calheta e concelhos vizinhos, onde existem potencialidades associadas ao turismo de natureza e de montanha. Do ponto de vista social e económico, o projeto apresenta impactes positivos significativos, dada a grande importância destes aspetos para a sociedade, quer na fase de construção, quer na fase de exploração, devido ao investimento envolvido, às receitas esperadas e à oferta de emprego, com efeitos diretos gerados no empreendimento e induzidos noutras atividades. Na fase de construção, com o investimento previsto, estima-se uma receita para o Estado, em particular para a RAM e para o município, de cerca de 1,57 milhões de euros, designadamente por via fiscal direta e indireta (segurança social e IRS de trabalhadores, IRC de fornecedores, IVA não reembolsável, taxas municipais e outros impostos e taxas aplicáveis durante a fase de construção). Na fase de exploração, considerando o volume de negócios gerado diretamente pelo empreendimento e induzido noutros sectores de atividade da RAM, estima-se que as receitas públicas, por via fiscal direta e indireta (IVA, segurança social e IRS de trabalhadores, IRC e outros impostos e taxas municipais), sejam superiores a euros/ano. No que refere ao emprego, para além dos postos de trabalho temporários na fase de construção, o projeto irá contribuir para aumentar a oferta de emprego no sector do turismo e dos serviços, a qual é relativamente escassa no concelho da Calheta e nos concelhos vizinhos. Os impactes negativos mais relevantes ocorrem na fase de construção, mas, de acordo com os critérios estabelecidos, são pouco significativos, com exceção da paisagem, que se considera significativo. Na fase de exploração, os impactes negativos são classificados como pouco significativos, destacando-se, também, apenas um impacte significativo sobre a paisagem. No entanto, este impacte será gradualmente atenuado ou compensado pelos cuidados de manutenção das zonas verdes, cuja consolidação irá contribuir para reduzir o impacte visual das construções. Em termos globais, os impactes positivos do projeto, em particular no que refere à componente social e económica, compensam em grande medida os impactes negativos, que se fazem sentir sobretudo na fase de construção e que podem ser substancialmente minimizados através das medidas mitigadoras propostas e da adoção de boas práticas ambientais. ACQ Consultores de Engenharia, Ambiente e Qualidade, Unipessoal Lda. 16

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