MEMORIAL DESCRITIVO ENTRADA DE ENERGIA
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- Raíssa Peralta Castelo
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1 MEMORIAL DESCRITIVO ENTRADA DE ENERGIA RESPONSÁVEL: Eng. Denis Salles CREA: OBRA: LOCAL: 6098 Universidade Federal do Sul da Bahia CEPLAC, BR-415, RODOVIA ITABUNA/ILHÉUS - BA
2 CONTROLE DE REVISÕES REVISÃO DATA DESCRIÇÃO 00 21/06/2016 EMISSÃO INICIAL 01 05/10/2016 REVISADO CONFORME PARECER TÉCNICO /DPJ/EPPD/16 2 de 9
3 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO SISTEMAS DADOS DO EMPREENDIMENTO NORMAS E ESPECIFICAÇÕES ADICIONAIS ENTRADA DE SERVIÇO DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA RAMAL ELETRODUTOS CABINE DE ENTRADA E MEDIÇÃO LOCALIZAÇÃO DISJUNTOR DE MÉDIA TENSÃO SECCIONADORA DE MÉDIA TENSÃO CUBÍCULO DE MEDIÇÃO PARA RAIOS ELETRODUTO CABOS MEDIÇÃO SISTEMA DE ATERRAMENTO TRANSFORMADOR CÁLCULO DE DEMANDA de 9
4 1 INTRODUÇÃO O presente memorial visa descrever sucintamente as soluções que serão adotadas no que diz respeito à Entrada de Energia para o Empreendimento Universidade Federal da Bahia Campus Jorge Amado. O memorial ora apresentado destina-se principalmente à concepção de projeto do sistema elétrico, incluindo encaminhamento, dimensionamento, especificações técnicas e desenhos que completam o perfeito entendimento da obra. Carga demanda: 608,25 kva 1.1 SISTEMAS Para o empreendimento citado, serão projetadas as seguintes instalações: Conjunto de entrada, medição e proteção para o empreendimento; Planta da malha de terra Detalhamentos necessários; Planta de situação. Diagrama unifilar 2 DADOS DO EMPREENDIMENTO Endereço: Ceplac, BR-415, Rodovia Itabuna Cidade: Ilhéus Estado: Bahia Edifício: UFSB Campus Jorge Amado RESPONSÁVEL PELO PROJETO DE ENTRADA DE ENERGIA Nome: ENG.º Denis Luiz de Mendonça Salles CREA: Telefone: (11) Endereço: AVENIDA PADRE ANTÔNIO JOSÉ DOS SANTOS, CEP: Bairro: CIDADE MONÇÕES Cidade: SÃO PAULO Estado: SP 4 de 9
5 3 NORMAS E ESPECIFICAÇÕES ADICIONAIS Para os projetos serão atendidas as seguintes normas: NBR 5410 Instalações Elétrica de Baixa Tensão; NBR 5419 Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas; SM Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária de Distribuição a Edificações individuais; SM Fornecimento de Energia Elétrica em Média Tensão de Distribuição à Edificações individuais. 4 ENTRADA DE SERVIÇO 4.1 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA Entrada de Serviço será conforme prancha no anexo, folhas: 6098-IM-ELE-PB-0501-SITU-R IM-ENT-PB-0502-IMPL-R IM-ENT-PB-0503-IMPL-R IM-ENT-PB-0504-IMPL-R IM-ENT-PB-0505-SUBE-R IM-ENT-PB-0506-SUBE-R RAMAL Ramal subterrâneo de entrada, através de eletrodutos enterrados, composto por três cabos singelos de cobre de seção 50 mm² tipo EPR 8,7/15kV, temperatura 90 e um cabo isolado de 50 mm² 750V (cor verde) para interligação do neutro da concessionária ao aterramento da unidade consumidora. O ramal de ligação será derivado da rede de 13,8kV da COELBA até a cabine abrigada de medição locada no alinhamento do terreno (ver implantação). A cabine será constituída de cubículos blindados de 15kV. CUBÍCULO DE ENTRADA E MEDIÇÃO CUBÍCULO DE PROTEÇÃO CUBÍCULO DE TRANSIÇÃO CUBÍCULO DE SAÍDA Partindo da cabine de entrada e medição, os cabos serão levados através de eletrodutos de PEAD até o quadro de distribuição geral, compostos de circuitos de cabos unipolares (3F+N+PE) e um de tipo EPR 0,6/1kV, temperatura 90. Conforme a NBR ABNT 5410:2004, o empreendimento deve possuir no máximo 7% de queda de tensão do ponto de entrega até a carga. Esta queda de tensão está diretamente ligada ao comprimento dos condutores e fatores de fabricação do condutor de cobre. 5 de 9
6 4.3 ELETRODUTOS Os cabos do ramal de entrada subterrâneo não devem conter emendas, estes serão protegidos por eletroduto de aço galvanizado de diâmetro nominal ø4, fixado por abraçadeiras de ferro zincado à fogo. No trecho enterrado, será feito com eletroduto rígido de PVC envelopado em concreto, para proteção mecânica adicional. 5 CABINE DE ENTRADA E MEDIÇÃO 5.1 LOCALIZAÇÃO A cabine de entrada e medição está localizada no pavimento térreo, junto ao alinhamento do terreno. Os equipamentos de Medição e Proteção serão instalados obedecendo às dimensões mínimas e prescrições normativas. 5.2 DISJUNTOR DE MÉDIA TENSÃO O disjuntor deverá ser construído de acordo com a NBR IEC , classificação LSC-2A; O disjuntor deverá ser tripolar com isolamento e interrupção a gás SF6, do tipo selado à vida, atendendo as especificações da norma IEC , devendo atender à expectativa de operações elétricas à corrente nominal, sem manutenção nos pólos. Terá supervisão por reles de proteção secundária 50/51, 50N/51N ANSI, garantindo a proteção do condutor e a integridade da subestação. O disjuntor deverá ser para uso interno, montagem desconectável (fixo sobre chassis com rodas). Não será aceito disjuntor de execução totalmente fixo. O acionamento deverá ser por mola rearmáveis por motor e manualmente. O comando deverá ser local e a alavanca de carregamento das molas não deve sair do disjuntor. Características do Disjuntor: Tensão nominal: 15kV Tensão de operação: 11,4kV Corrente nominal a 40ºC: 630A Tensão aplicada à freqüência industrial 60Hz/1min (TAFI): 90kV Nível básico de impulso 1,2/50microssegundos (NBI): 125kV Freqüência nominal: 60Hz Tempo de abertura: 50 a 70ms (+/- 3ms) Tempo de interrupção: 65 a 85ms (+/- 3ms) Tempo máximo de fechamento: 60 a 90ms Corrente de interrupção simétrica a 15kV: 20kA Corrente de estabelecimento: 50kA Motorização 115Vca Isolação dos pólos: vácuo ou gás SF6 6 de 9
7 5.3 SECCIONADORA DE MÉDIA TENSÃO A seccionadora deverá ser tripolar com isolamento a gás SF6 ou à vácuo, do tipo selado para vida, a baixa pressão, atendendo as especificações da norma IEC 60265, devendo atender à expectativa de operações mecânicas ou 100 operações elétricas à corrente de nominal. A seccionadora deverá ser para uso interno, montagem fixa, três posições (ligado-desligado e aterrado), sendo impossível passar diretamente à condição de seccionadora fechada para seccionadora aterrado e vice-versa. Os comandos das seccionadoras deverão seguir o conceito de engraxados a toda vida, isto é, sem necessidade de manutenção. Tensão nominal: 15kV Tensão de operação: 11,4kV Corrente nominal a 40ºC: 630A Tensão aplicada à frequência industrial 60Hz/1min (TAFI): 95kV Nível básico de impulso 1,2/50microssegundos (NBI): 125kV Frequência nominal: 60Hz Isolação: vácuo ou gás SF6 5.4 CUBÍCULO DE MEDIÇÃO A Medição deverá seguir o padrão da concessionária de energia com isolamento a gás SF6 ou à vácuo. Tensão nominal: 15kV Tensão de operação: 11,4kV Corrente nominal a 40ºC: 630A Frequência nominal: 60Hz Isolação: vácuo ou gás SF6 5.5 PARA RAIOS Os para-raios deverão ser de óxido de zinco para instalação interna com as seguintes características elétricas: Tensão nominal 15kV Tensão de ruptura 13,8kV Corrente nominal de descarga 10kA 5.6 ELETRODUTO Eletroduto de ferro galvanizado 1x ø4 na descida do poste e em PEAD de 1x ø4 até o cubículo de entrada de energia da Subestação. 7 de 9
8 5.7 CABOS MÉDIA TENSÃO Todos os cabos da média tensão serão de cobre com isolação EPR 8,7/15Kv 105ºC, têmpera mole, encordoado circular compactado (Classe 2). Blindagem de composto termofixo semicondutor. Cobertura de composto termoplástico SEM CHUMBO. Os cabos deverão ter conexões por muflas termocontráteis para uso interno ou externo BAIXA TENSÃO Todos os alimentadores de baixa tensão serão de cobre têmpera mole, encordoamento extraflexível, classe 5, com isolação de composto termpfixo em dupla camada de borracha HEPR 0,6/1kV- 90ºC. Enchimento e cobertura em composto termoplástico SEM CHUMBO. Não é permitido sob hipótese alguma emendas nos cabos alimentadores. 5.8 MEDIÇÃO A medição será realizada no lado da média tensão, os transformadores de corrente e medidor serão fornecidos e dimensionados pela COELBA. O quadro de medição ficara externo à cabine, próximo do limite da propriedade (SM desenho 02, anexo VI). 6 SISTEMA DE ATERRAMENTO Para malha de aterramento será instalado hastes de cobre com 2,40 metros de comprimento, com uma distancia mínima de 2,40 metros entre as hastes. As interligações entre as hastes serão através de cabo de cobre nu 50mm² a 0,60m de profundidade. Para o aterramento das partes metálicas devera ser utilizado cabo de cobre nu 25mm². Obs.: Todas as partes metálicas não energizadas deverão ser interligadas ao anel de aterramento. 7 TRANSFORMADOR O transformador, a ser instalado na subestação transformadora, será trifásico com potência nominal de 750 kva, isolação a seco, 60Hz, tensão primaria 13,8kV, tensão secundaria 380/220V e Ligação Delta/Estrela. 8 de 9
9 8 CÁLCULO DE DEMANDA A demanda provável do consumidor, em kva, é calculada pela seguinte expressão: Iluminação e tomadas: 100% para os 12 primeiros KW e 50% para a potência restante. Bombas e ar condicionado: D(kVA)= (KW x FD) /FP Sendo D = Demanda KW = Potência Instalada FD= Fator de demanda Obra Local Descrição do quadro elétrico Carga Potência Instalada KW DIFERENÇA DE 12 KVA FATOR DE POTÊNCIA FATOR DE DEMANDA DEMANDA KVA UFSB-Campus Jorge Amado Implantação(estacionamento) QDLE-I-TERR ILUMINAÇÃO 3,47 0,92 1,0 13, UFSB-Campus Jorge Amado Implantação(estacionamento) QDLE-2-TERR ILUMINAÇÃO 4,91 0,92 1,0 13, UFSB-Campus Jorge Amado Guarita-BL5 QLT-PORT ILUMINAÇÃO 7,59 0,92 1,0 8, UFSB-Campus Jorge Amado Núcleo Pedagógico - BL3 QL-T-BL3 ILUMINAÇÃO 22,27 10,27 0,92 0,7 20, UFSB-Campus Jorge Amado Núcleo Pedagógico - BL3 QL-1-BL3 ILUMINAÇÃO 20,14 8,14 0,92 0,7 19, UFSB-Campus Jorge Amado Núcleo Pedagógico - BL3 QL-2-BL3 ILUMINAÇÃO 19,01 7,01 0,92 0,7 18, UFSB-Campus Jorge Amado Núcleo Pedagógico - BL3 QF-T-BL3 TOMADAS 84,30 72,3 1,00 0,7 62, UFSB-Campus Jorge Amado Núcleo Pedagógico - BL3 QF-1-BL3 TOMADAS 98,10 86,1 1,00 0,7 72, UFSB-Campus Jorge Amado Núcleo Pedagógico - BL3 QF-2-BL3 TOMADAS 105,10 93,1 1,00 0,7 77, UFSB-Campus Jorge Amado Núcleo Pedagógico - BL3 QF-AUD-BL3 TOMADAS 11,40 1,00 0,7 7, UFSB-Campus Jorge Amado Núcleo Pedagógico - BL3 QF-ELEV1-6CV PONTO DE FORÇA 4,61 0,75 1,0 6, UFSB-Campus Jorge Amado Núcleo Pedagógico - BL3 ILUMINAÇÃO DO ELEVADOR 1 ILUMINAÇÃO 1,00 0,92 1,0 1, UFSB-Campus Jorge Amado Núcleo Pedagógico - BL3 QF-ELEV2-6CV PONTO DE FORÇA 4,51 0,75 1,0 6, UFSB-Campus Jorge Amado Núcleo Pedagógico - BL3 ILUMINAÇÃO DO ELEVADOR 2 ILUMINAÇÃO 1,00 0,92 1,0 1, UFSB-Campus Jorge Amado Núcleo Pedagógico - BL3 QF-AC.TERR AR-CONDICIONADO 8,91 1,00 1,0 8, UFSB-Campus Jorge Amado Núcleo Pedagógico - BL3 QF-AC.01PV AR-CONDICIONADO 7,51 1,00 1,0 7, UFSB-Campus Jorge Amado Núcleo Pedagógico - BL3 QF-AC.02PV AR-CONDICIONADO 10,38 1,00 1,0 10, UFSB-Campus Jorge Amado Núcleo Pedagógico - BL3 QF-AC-3PV-(A) AR-CONDICIONADO 66,85 1,00 1,0 66, UFSB-Campus Jorge Amado Núcleo Pedagógico - BL3 QF-AC-3PV-(B) AR-CONDICIONADO 53,91 1,00 1,0 53, UFSB-Campus Jorge Amado Núcleo Pedagógico - BL3 QF-AC-3PV-(C) AR-CONDICIONADO 73,85 1,00 1,0 73, UFSB-Campus Jorge Amado BOMBA DE INCÊNDIO -3CV QF-INC BOMBA 6,57 0,76 1,0 8, UFSB-Campus Jorge Amado B. RECALQUE ÁGUA FRIA - 7,5CV QF-REC BOMBA 6,57 0,76 1,0 8, UFSB-Campus Jorge Amado B.RECALQUE POÇO ARTESIANO - 7,5CV QF-POÇO BOMBA 6,57 0,76 1,0 8, UFSB-Campus Jorge Amado B.RECALQUE AGUA N.POTÁVEL - 3CV QF-ANP BOMBA 2,95 0,73 1,0 4, UFSB-Campus Jorge Amado ETE - 15CV QF-ETE BOMBA 12,82 0,77 1,0 16, UFSB-Campus Jorge Amado Vestiarios QLT-VEST ILUMINAÇÃO 3,11 0,92 1,0 13, TOTAL 647,41 608,25 TENSÃO (V) 9 de 9
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