ANÁLISE VETORIAL. Cálculo Diferencial e Integral III WELLINGTON JOSÉ CORRÊA. Campo Mourão, Paraná. Brasil. Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANÁLISE VETORIAL. Cálculo Diferencial e Integral III WELLINGTON JOSÉ CORRÊA. Campo Mourão, Paraná. Brasil. Universidade Tecnológica Federal do Paraná"

Transcrição

1 Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná ampus ampo Mourão Wellington José orrêa ANÁLISE VETORIAL álculo Diferencial e Integral III WELLINGTON JOSÉ ORRÊA ampo Mourão, Paraná Brasil.

2 A Análise Vetorial, cujo início data dos meados do século XIX, tornou-se nos tempos atuais uma parte essencial da base matemática exigida a engenheiros, físicos, matemáticos e outros cientistas. Ela é de grande utilidade para aqueles que estudam, ou vão estudar física, mecânica, teoria eletromagnética, aerodinâmica, ou outro qualquer dos numerosos assuntos em que se empregam vetores. Para tanto, é necessário que o aluno tenha afinidade com álculo Diferencial e Integral I e II, Geometria Analítica e Álgebra Linear. Esta manuscrito aborda o conteúdo de Análise Vetorial, tendo como ênfase, as aplicações, onde os resultados principais, gráficos, figuras e os exemplos serão desenvolvidos em sala de aula, para um melhor aproveitamento das aulas. Este trabalho é organizado como segue: no capítulo 1, encontra-se o conceito de Funções Vetoriais e urvas Parametrizadas; no capítulo 2, é apresentado a noção de ampos Vetoriais, no capítulo 3, destina-se as Integrais de Linha. No capítulo 4, estuda-se Independência do aminho. No capítulo 5, é discutido o Teorema de Green e, finalmente, no capítulo 6, são abordados os Teoremas de Gauss e Stokes no espaço tridimensional. Ademais, para contemplar o assunto abordado, no final, encontra-se a lista de exercícios para verificação dos resultados apresentados. Vale ainda ressaltar que é de inteira responsabilidade do autor, todo erro, bem como está aberto a sugestões e críticas a respeito do mesmo. Wellington José orrêa. 2

3 Sumário 1 Funções Vetoriais e urvas Parametrizadas 4 omprimento de Arco ampos Vetoriais 7 ampo Vetorial ampo Vetorial onservativo Integrais de Linha 10 Integral de Linha Independência do aminho 13 Teorema Fundamental para Integrais de Linha Teorema de Green 15 Teorema de Green Teorema da Divergência de Gauss no Plano Teorema de Stokes no Plano Teorema de Gauss e Stokes no Espaço 20 Teorema da Divergência de Gauss no Espaço Teorema de Stokes no Espaço Lista de Exercícios 23 Bibliografia 30 Índice Remissivo 31 3

4 apítulo 1 Funções Vetoriais e urvas Parametrizadas Iniciemos o nosso estudo com a seguinte definição: Definição 1.1. Uma função σ cujo domínio é um conjunto de números reais cuja imagem é um conjunto de vetores é chamada uma função vetorial σ : I R R 3 (1) t σ(t) = (x(t), y(t), z(t)) onde x(t), y(t) e z(t) são funções reais definidas em I. z z(t) P = (x(t), y(t), z(t)) σ(t) 0 y(t) y x(t) x 4

5 Wellington José orrêa 5 Quando σ(t) é contínua em I, o ponto final P do vetor σ(t) = (x(t), y(t), z(t)) descreve uma curva, denominada curva em R 3. A equação (1) é dita uma parametrização da curva. Exemplo 1.1. Obtenha uma parametrização para as curvas 1 e 2, que possuem equações cartesianas y = x 2 e y = 2x 1, respectivamente. Exemplo 1.2. Seja a circunferência no plano xy de centro na origem e raio r, cuja equação cartesiana é x 2 + y 2 = r 2. Obtenha uma parametrização desta curva. Exemplo 1.3. onsidere a hélice circular: seja θ o ângulo de rotação em radianos de equações x = cos θ y = sen θ z = θ. Uma parametrização da hélice é σ(θ) = (cos θ, sen θ, θ). z x y Observação 1.1. Temos que a derivada de uma função vetorial é σ (t) = (x (t), y (t), z (t)), se x (t), y (t) e z (t) existirem.

6 6 Análise Vetorial omprimento de Arco onsideremos uma curva definida por σ(t), t [a, b]. Podemos pensar que a curva é a trajetória descrita por uma partícula se movendo com velocidade v(t) = σ (t). Qual o comprimento desta curva quando t varia de a até b? Temos a seguinte definição. Definição 1.2. Seja uma curva definida por uma função σ(t), t [a, b], de classe 1 (uma função contínua com derivada contínua). O comprimento da curva é L = b a σ (t) dt. Exemplo 1.4. alcule o comprimento de arco da curva, onde: (a) é a circunferência de raio r. (b) é a hélice parametrizada por σ(t) = (cos 3t, sen 3t, 4t), 0 t 4π.

7 apítulo 2 ampos Vetoriais Iniciemos o nosso estudo analisando duas situações: A figura (a) representa os vetores velocidade do ar e indicam a rapidez, a direção e sentido no litoral da Bahia, Espírito Santo e Rio de Janeiro no dia 14/01/2009 às 09:00 horas. Associando a cada ponto no ar, podemos imaginar o vetor velocidade do vento. Esse é um exemplo de um campo de vetores velocidades. Um outro exemplo é o fluxo do ar passando por um aerofólio inclinado, representado na figura (b). (a) (b) Figura 2.1: Exemplos de ampos de vetores. Temos a seguinte definição: Definição 2.1. Seja D um conjunto em R n. Um campo vetorial sobre R 3 é uma aplicação F : D R 3 R 3 (x, y, z) F (x, y, z) 7

8 8 Análise Vetorial Perceba que F é uma função que associa a cada (x, y) em D a um vetor F (x, y). Os exemplos anteriores, exibiram F um vetor bidimensional. Veremos em breve, campos vetoriais em R 3, por exemplo, campo de força gravitacional, campo de velocidade de escoamento de um fluido, um campo elétrico, etc. Exemplo 2.1. Um campo vetorial em R 2 é definido por F (x, y) = ( y, x). Descreva F desenhando alguns de seus vetores F (x, y). Definição 2.2. Seja f uma função de três variáveis. Definimos a função gradiente de f, denotada por f por f(x, y, z) = (f x (x, y, z), f y (x, y, z), f z (x, y, z)). Note que f é um campo vetorial sobre R 3, portanto, denominamos-o como campo do vetor gradiente. Exemplo 2.2. Determine o campo de vetor gradiente de f(x, y) = x 2 y y 3. Definição 2.3. Um campo vetorial F é dito um campo vetorial conservativo se existe uma função f tal que F = f. Neste caso, dizemos que f é uma função potencial de F. Exemplo 2.3. onsidere o campo gravitacional ( ) F (x, y, z) = m M G x, m M G y, m M G z, (x 2 + y 2 + z 2 ) 3 2 (x 2 + y 2 + z 2 ) 3 2 (x 2 + y 2 + z 2 ) 3 2 onde (x, y, z) é a posição do objeto de massa m e M, por exemplo, seja a massa da Terra e ainda, G é a constante gravitacional. m M G Se definirmos f(x, y, z) =, então F é conservativo, pois f = F. x2 + y 2 + z2 A palavra conservativo vem da física, na qual se refere a campos nos quais o princípio da conservação de energia é válido (é válido em campos conservativos). Um potencial elétrico é uma função escalar cujo campo gradiente é um campo elétrico. Um potencial gravitacional (veja o exemplo anterior) é uma função escalar cujo campo gradiente é um campo gravitacional e assim por diante.

9 Wellington José orrêa 9 Exemplo 2.4. Outros exemplos de campos vetoriais ( ) y (a) F (x, y) = (y, x) (b) F (x, y) =, x x2 +y 2 x2 +y 2 (c) ampo vetorial conservativo (d) ampo vetorial em pontos da esfera unitária (e) ampo de força gravitacional (f) ampo vetorial em pontos do cubo

10 apítulo 3 Integrais de Linha Este capítulo trata de integração para campos vetoriais. A matemática neste momento, é aquela usada por matemáticos e engenheiros para descrever o escoamento de fluidos, projetar cabos de transmissão subaquáticos, explicar o fluxo de calor nas estrelas e calcular o trabalho necessário para deslocar um satélite em órbita. Para motivar a definição de integral de linha de F ao longo de, suponhamos que F representa um campo de forças e calculemos o trabalho realizado pela força F ao deslocar a partícula ao longo de. Quando é um segmento de reta ligando o ponto A ao ponto B e F é uma força constante, sabemos que o trabalho realizado por F ao deslocar uma partícula ao longo de é dada por W = F AB = (força na direção do deslocamento) (deslocamento). Quando não é um segmento de reta, ao considerarmos σ(t) uma parametrização de, de classe 1, o trabalho W é dado por W = definição a seguir: b a ( F (σ(t)) σ (t) ) dt, donde com deleite temos a Definição 3.1. onsideremos uma curva em R 3 parametrizada por σ(t) = (x(t), y(t), z(t)), t [a, b], onde σ 1 e F (x, y, z) = (F 1 (x, y, z), F 2 (x, y, z), F 3 (x, y, z)) um campo vetorial contínuo definido em. Definimos a Integral de Linha ao longo de por F dr = b a ( F (σ(t)) σ (t) ) dt. (1) 10

11 Wellington José orrêa 11 Se a curva é fechada, isto é, σ(a) = σ(b), a integral de linha é denotada por sentido anti-horário. F dr, no Observação 3.1. A integral de linha definida acima pode ser escrita como F dr = (F 1 dx + F 2 dy + F 3 dz). Propriedades: 1. Se a e b são constantes, então a F + b G dr = a F dr + b G dr. 2. Se admite uma decomposição num número finito de curvas 1, 2,... n, isto é, = n, então F dr = F dr + F dr F dr. 1 2 n 3. Se é obtido de por reversão de orientação, então F dr = F dr. Exemplo 3.1. alcule o trabalho realizado pelo campo de forças F (x, y, z) = (x, y, z) sobre uma partícula que percorre a curva parametrizada dada por σ(t) = (sent, cos t, t), t [0, 2π]. Exemplo 3.2. Idem para F (x, y, z) = (x, y, z), só que agora tem equações paramétricas x = t 2, y = t 3 e z = t 4, t [0, 2π]. Exemplo 3.3. Avalie y 2 dx xy dy, onde é a fronteira da região R dada por { } (x, y)/1 x 2; 1 y 1 + x 2. Em vez de um campo de força, suponha que F seja o campo de velocidade de um fluido por uma região no espaço (um dique ou a câmara de uma turbina de um gerador hidroelétrico, por exemplo). b a Neste caso, denotamos o escoamento ao longo da curva de t = a até t = b é F dr. Se a curva for fechada, o escoamento por chamado circulação ao redor da curva. alculamos integrais de escoamento do mesmo modo que calculamos integrais de trabalho.

12 12 Análise Vetorial Exemplo 3.4. O campo de velocidade de um fluido é F (x, y, z) = (x, z, y). Encontre o escoamento ao longo da hélice σ(t) = (sent, cos t, t), 0 t π 2. Exemplo 3.5. Encontre a circulação do campo F (x, y) = (x y, x) ao longo da circunferência σ(t) = (cos t, sent), t [0, 2π].

13 apítulo 4 Independência do aminho onsidere F (x, y) = (y 2 + 2x + 4, 2xy + 4y 5) o campo de forças que move uma partícula da origem ao ponto (1, 1). alcule o trabalho realizado (a) Pela curva y = x de (0, 0) à (1, 1). (b) Da parábola y = x 2 de (0, 0) à (1, 1). Neste exemplo, vimos que a integral de linha é a mesma nos dois caminhos de (0, 0) à (1, 1). Na verdade, o valor da integral de linha é o mesmo sobre qualquer curva suave. (Dizemos que uma curva é suave se sua equação vetorial σ(t) = de classe 1 e σ 0, t (a, b). Se um intervalo I puder ser dividido em um número finito e subintervalos nos quais é suave, então será dita curva seccionalmente suave em I.) Neste caso, dizemos que a integral de linha é independente do caminho. Em geral, não é verdade que F dr = F dr, por isso, daremos a seguir, condições 1 2 para que uma integral de linha independa do caminho. Teorema 4.1. Seja qualquer curva seccionalmente suave, contida num disco aberto R R 2 do ponto inicial A e ponto final B. Se F for um campo vetorial conservativo contínuo em R e f for uma função potencial para F, então a integral de linha F dr será independente do caminho e F dr = f dr = f(b) f(a). (1) 13

14 14 Análise Vetorial Observação 4.1. Devido à semelhança do saudoso Teorema Fundamental do álculo, este teorema é conhecido como Teorema Fundamental para Integrais de Linha. Observação 4.2. Se a curva for fechada, então A = B, logo, nas mesmas condições do teorema anterior, F dr = f(b) f(a) = 0. Antes de darmos um exemplo com respeito a este belo teorema, exibiremos um resultado que nos diz quando um campo vetorial é conservativo. Teorema 4.2. Seja F (x, y) = (M(x, y), N(x, y)) um campo vetorial sobre uma região B aberta e seccionalmente suave. Suponha que M e N tenham derivadas parciais de primeira ordem contínuas e que Então F é conservativo. M y = N, para toda região B. x Exemplo 4.1. Use o Teorema (4.1) para calcular a integral de linha do nosso exemplo inicial. Exemplo 4.2. Uma partícula movimenta-se sobre a circunferência ( σ(t) = (2 cos t, 2sen t), t [0, 2π]. Ache o trabalho realizado pelo campo de forças F (x, y) = 4 ln 3y + 1 x, 4 x ). y Agora, apresentaremos uma versão do teorema precedente em R 3. Teorema 4.3. Seja F (x, y, z) = (M(x, y, z), N(x, y, z), P (x, y, z)) um campo vetorial sobre uma região B aberta e seccionalmente suave. Suponha que M e N tenham derivadas parciais de primeira ordem contínuas e que P y = N z, Então F é conservativo. M z = P x, M y = N, para toda região B. x Exemplo 4.3. Mostre que F (x, y, z) = (e x cos y + yz, xz e x sen y, xy + z) é conservativo e encontre uma função potencial para ele. Exemplo 4.4. alcule (2,3, 1) (1,1,1) y dx+x dy +4 dz sobre o segmento de reta de (1,1,1) até (2,3,-1).

15 apítulo 5 Teorema de Green No capítulo anterior, aprendemos a calcular integrais de linha para campos conservativos. Encontramos uma função potencial para o campo, calculamos essa função nas extremidades do caminho e calculamos a integral como a diferença apropriada daqueles valores. Neste capítulo, veremos como calcular integrais de linha de curvas planas e fechadas quando o campo vetorial não é conservativo. O meio de fazer isso é um teorema conhecido como Teorema de Green, que converte integrais de linha em integrais duplas. Definição 5.1. Uma curva é simples, se ela não se intercepta. Teorema 5.1. (Teorema de Green)Sejam M e N funções de duas variáveis de tal modo que tenham derivadas parciais primeiras contínuas em um disco aberto B R 2. Se for uma curva simples, fechada, seccionalmente suave contida inteiramente por B e se D for a região limitada, então Exemplo 5.1. Determine M(x, y) dx + N(x, y) dy = D = { (x, y)/1 x 2; 1 y 1 + x 2}. D ( N x M ) da. (1) y y 2 dx xy dy, onde é a fronteira da região D dada por Exemplo 5.2. alcule (3y e senx ) dx + (7x + y 4 + 1) dy onde é o círculo x 2 + y 2 = 9. 15

16 16 Análise Vetorial Há duas formas vetoriais do Teorema de Green. Teorema da Divergência de Gauss no Plano Iniciemos esta seção com uma definição: Definição 5.2. Seja F (x, y) = (M(x, y), N(x, y)) um campo vetorial em R 2. Suponha que M e N tenham derivadas parciais de primeira ordem contínuas. O divergente de F é definido por DivF = M x + N y. Exemplo 5.3. Se F (x, y) = (xy, y 2 ), calcule Div F. Dedutivamente, considere duas situações: (a) se estiver escoando água para uma região através de um pequeno furo no ponto (x 0, y 0 ), as linhas de escoamento divergirão lá e, como a água estaria escoando para fora de um retângulo pequeno em torno de (x 0, y 0 ), teríamos Div F (x 0, y 0 ) > 0, dizendo assim que o fluido tem uma fonte em (x 0, y 0 ). (b) Se a água estivesse sendo drenada pelo furo, teríamos Div F (x 0, y 0 ) < 0. Neste caso, dizemos que o fluido tem um semidouro em (x 0, y 0 ). Se DivF (x 0, y 0 ) = 0, dizemos que o fluido é incompressível. Div F(x 0, y 0 ) > 0 Div F(x 0, y 0 ) < 0 (x 0, y 0 ) (x 0, y 0 ) (g) O fluido sai através de um pequeno furo em (x 0, y 0 ). (h) O fluido chega através de um pequeno furo em (x 0, y 0 ).

17 Wellington José orrêa 17 Enfim, Teorema 5.2. (Teorema da Divergência de Gauss no Plano) Sejam as funções M e N, a curva e a região D idênticas àquelas que foram definidas no Teorema de Green. Se F (x, y) = (M(x, y), N(x, y)) e n for o vetor normal exterior unitário de, então F n ds = D Div F da. Do ponto de vista físico, seja F = (M, N) um campo de velocidades (em um ponto (x, y), F (x, y) é a velocidade de um fluido). Suponhamos que o fluido escoe através de uma região D tendo a curva como fronteira e seja orientada positivamente (sentido anti-horário). O fluxo do campo de velocidade F através de é a taxa segundo a qual o fluido atravessa na direção perpendicular a. Tal fluxo é dado por F n ds. Exemplo 5.4. O campo de velocidade de um fluido é F (x, y) = (5x y, x 2 3y). Ache a taxa de escoamento do fluido para fora de D, limitada por uma curva fechada, suave, cuja área seja de 150 cm 2. Teorema de Stokes no Plano Temos a definição: Definição 5.3. Seja F um campo vetorial numa bola aberta B R 3 tal que F (x, y, z) = (M(x, y), N(x, y), R(x, y)). Então o rotacional de F é definido por ( R Rot F (x, y, z) = y N z, M z R x, N x M ). y Observação 5.1. Uma regra mnemônica para calcular o rotacional de F é estender a notação de produto vetorial de do operador com o campo vetorial F, isto é, F, escrevendo Rot F = F i j k = x y z M N R

18 18 Análise Vetorial Exemplo 5.5. alcule Rot F, onde 1. F (x, y, z) = (xz, xyz, y 2 ) 2. F (x, y) = (M(x, y), N(x, y)), M e N definidas no Teorema de Green. Se houver água se movendo sobre uma região do plano xy em uma camada fina, então a componente k da circulação, ou rotacional, em um ponto (x 0, y 0 ) fornece uma maneira de medir a que velocidade e em qual sentido uma roda de pás pequena girará se for colocada na água em (x 0, y 0 ) com seu eixo perpendicular ao plano, paralelo a k. Eixo Vertical Eixo Vertical k k (x 0, y 0 ) (x 0, y 0 ) Rot F(x 0, y 0 ) k > 0 (i) irculação no sentido anti-horário. Rot F(x 0, y 0 ) k < 0 (j) irculação no sentido horário. Teorema 5.3. (Teorema de Stokes no Plano) Sejam as funções M e N, a curva e a região D idênticas àquelas que foram definidas no Teorema de Green. Se F (x, y) = (M(x, y), N(x, y)) e T for o vetor tangente unitário a, então F T ds = D Rot F k da = D ( N x M ) da. y Do ponto de vista físico, se F for o campo de velocidade de um fluido, o produto escalar F T, será a componente tangencial de F e a integral de linha F T ds será chamada circulação de F em torno da curva fechada. De uma forma intuitiva, a circulação é a soma das componentes tangenciais de F em.

19 Wellington José orrêa 19 Exemplo 5.6. Seja F (x, y) = (2y, 5x) e R é a região limitada pela circunferência unitária com centro na origem. alcule F T ds. Exemplo 5.7. Use o Teorema de Stokes no plano para calcular F T ds. Pelo resultado, determine se a circulação do fluido é anti-horária, horária ou se F é irrotacional, ou seja, F e T são ortogonais para F (x, y) = (8y, 3x) e é a elipse 4x 2 + 9y 2 = 1.

20 apítulo 6 Teorema de Gauss e Stokes no Espaço Neste capítulo, aplicaremos o conceito de integral de linha àquele de uma integral definida em uma superfície. Faremos uma generalização do Teorema de Gauss e Stokes de campos de velocidade no plano para campos de velocidade no espaço. Para tanto, precisamos fazer um comentário sobre superfícies orientáveis, antes de definir uma integral de superfície para o fluxo. Definição 6.1. hamamos uma superfície S de superfície orientável se for possível definir um campo n de vetores unitários normais sobre S que variam continuamente com a posição. onvencionamos que n sobre uma superfície fechada aponta para fora. Um exemplo de uma superfície não-orientada é a é a Faixa de Möbius mostrada a seguir. Se uma formiga resolvesse caminhar sobre a faixa de Möbius partindo de um ponto P, ela terminaria sobre o outro lado da faixa (isto é, com sua cabeça apontando na direção oposta à de sua partida). E, mais ainda, se prosseguisse sua caminhada, conforme iniciara, ela retornaria ao mesmo ponto P sem nunca ter cruzado uma borda. Portanto, a faixa de Möbius realmente tem um lado só. No que segue, consideraremos somente as superfícies orientáveis (com dois lados). 20

21 Wellington José orrêa 21 Suponha que S seja uma superfície orientada com versor normal n submersa em um fluido com campo de velocidade F (x, y, z) (pense em S como uma superfície imaginária que não impeça a passagem do fluido, como uma uma rede de pesca em uma corrente de água). Representaremos por ds um pequeno retalho da área sobre S. A quantidade de fluido que atravessa ds na unidade de tempo pode ser aproximada pelo volume de um paralelepípedo de base ds e de altura F n, então dv = F n ds. omo dv representa a quantidade de fluido que atravessa S por unidade de tempo, a integral de superfície é o volume do fluido que atravessa S por unidade de tempo e representamos por Φ S. Então, Φ S = fluxo de F através de S = F n ds. S Observação 6.1. O conceito de fluxo não está limitado ao campo de velocidade de um fluido. Por exemplo, se F for um campo elétrico, então a integral anterior será um fluxo elétrico, ou se F for um campo magnético, então a integral acima será um fluxo magnético. Também, pode-se representar a integral como um fluxo de calor. Teorema 6.1. (Teorema da Divergência de Gauss no Espaço) Sejam M, N e R funções de três variáveis x, y e z tais que suas derivadas parciais de primeira ordem, contínuas em uma bola aberta B R 3. Seja S uma superfície regular contida em B e E uma região do R 3 limitada por B (S é a fronteira da região sólida E). Se F (x, y, z) = (M(x, y, z), N(x, y, z), R(x, y, z)) for um campo vetorial e n o vetor normal unitário exterior à S, então Φ S = F n ds = S E Div F dv. Exemplo 6.1. Seja F (x, y, z) = (0, 0, 5z) um campo de velocidade de um fluido e S uma esfera x 2 + y 2 + z 2 = 16. Ache o fluxo de F através de S. Exemplo 6.2. Seja R uma região limitada pelos planos z = 0, z = 3 e pelo cilindro x 2 + y 2 = 1. Seja S a superfície de R e n o vetor normal unitário exterior à S. Sendo F (x, y, z) = (x, y, z), calcule F n ds S

22 22 Análise Vetorial Exemplo 6.3. Use o Teorema da Divergência de Gauss para calcular a integral de superfície F n ds, onde S é a fronteira da superfície que é o hemisfério superior da esfera x 2 +y 2 +z 2 = 4 S e F (x, y, z) = (x 2, 2xy, 3zx). Neste instante, temos o seguinte teorema: Teorema 6.2. (Teorema de Stokes no Espaço) Sejam M, N e R funções de três variáveis x, y e z tais que suas derivadas parciais de primeira ordem, contínuas em uma bola aberta B R 3. Seja S uma superfície regular contida em B e uma curva fechada simples, seccionalmente suave que é o bordo (ou fronteira) de S. Se F (x, y, z) = (M(x, y, z), N(x, y, z), R(x, y, z)) for um campo vetorial e T o vetor tangente unitário exterior à, então F T ds = S Rot F n da. Observação 6.2. Se z = f(x, y) é a equação que descreve S, então n = ( f x, f y, 1). Exemplo 6.4. onsidere o campo de velocidade dado por F (x, y, z) = ( 4y, 2z, 3x) e suponha que S seja a parte do parabolóide z = 10 x 2 y 2 acima do plano z = 1. alcule a circulação F T ds, onde é a curva de intersecção do parabolóide com o plano dado. Exemplo 6.5. Use o Teorema de Stokes para calcular F T ds onde F (x, y, z) = (xz, xy, y 2 ) e for a fronteira orientada da superfície que consiste na parte do cilindro z = 4 x 2 no primeiro octante que é delimitada pelos planos coordenados e pelo plano y = 3.

23 Wellington José orrêa 23 Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná ampus ampo Mourão Wellington José orrêa Lista de álculo 3 1. Ache o comprimento de arco L da curva dada entre os valores indicados no parâmetro. (a) σ(t) = (3t 2, t 3 3t), t [0, 1]. Resp.: 4. (b) ψ(t) = (2t 2, 2t 3 2 ( ), t [1, 2]. Resp.: (c) ρ(t) = (3e 2t, 4e 2t ), t [0, ln 5]. Resp.: 120. (d) φ(t) = (e t cos t, e t sen t), t [0, π]. Resp.: 2(1 e π ). ). 2. Determine o campo do vetor gradiente de f. (a) f(x, y) = ln(x + 2y) (b) f(x, y, z) = x 2 + y 2 + z 2 Respostas: (a) f = 1 x + 2y (1, 2); (b) f = 1 (x, y, z) x2 + y 2 + z2 3. Ache um campo vetorial conservativo tendo a função potencial dada. (a) f(x, y) = 3x 2 + 2y 2 (b) f(x, y) = arctg(x 2 y 2 ). Resp.: (a)f (x, y) = (6x, 4y); (b) F (x, y) = ( ) 2xy x 4 y, 2x 2 y x 4 y 4 4. Determine se o campo vetorial é conservativo e ache uma função potencial para (a) F (x, y) = (y, x) (b) F (x, y) = (2xy 2 y 3, 2x 2 y 3xy 2 + 2) (c) F (x, y, z) = (2y 5z, 2x + 8z, 8y 5x) (d) F (x, y, z) = (e y sen z, x e y sen z, x e y cos z) Resp.: (a) Sim; f(x, y) = yx +. (b) Sim; f(x, y) = x 2 y 2 xy 3 + 2y. (c) Sim; f(x, y, z) = 2xy 5xz + 8yz +. (d) Sim; f(x, y, z) = x e y sen z +.

24 24 Ana lise Vetorial 5. Seja F o campo vetorial mostrado nas figuras (a) e (b). (a) om respeito a figura (a): i. Se 1 e o segmento de reta vertical de ( 3, 3) a ( 3, 3), determine se F dr 1 e positiva, negativa ou zero. ii. Se 2 e o cı rculo de raio 3e centro na origem percorrido no sentido anti-hora rio, determine se determine se F dr e positiva, negativa ou zero. 2 (b) A figura (b) mostra um campo vetorial F e duas curvas, 1 e 2. As integrais de linha de F sobre 1 e 2 sa o positivas, negativas ou nulas. explique? (k) (l) F dr > 0 e Resp.: (a) (i) Positivo; (ii) negativo. (b) Temos que 1 F dr < A partir do gra fico de F nas figuras abaixo, quais voce diria que o campo vetorial e conservativo? Explique. (a) Resp.: (a) Sim; (b) na o; (c) sim. (b) (c)

25 Wellington José orrêa As figuras a seguir mostram um campo vetorial F. Determine se os pontos P 1 e P 2 nas figuras dadas são fontes (Div F > 0) ou sorvedouros (Div F < 0)? (a) (b) Resp.: (a) Div F (P 1 ) > 0, Div F (P 2 ) < 0; (b) Div F (P 1 ) < 0 e Div F (P 2 ) > alcule a integral de linha curva dada por σ(t) = (e t sen t, e t cos t), t [0, π]. F dr, de modo que F (x, y) = (3 + 2xy, x 2 3y 2 ) e é a (Sugestão: Verifique que F é conservativo e encontre f e use o Teorema Fundamental para integrais de linha. Resp.: e 3π + 1). ( ) 9. Seja F (x, y, z) = m M G x, m M G y, m M G z, o (x 2 + y 2 + z 2 ) 3 2 (x 2 + y 2 + z 2 ) 3 2 (x 2 + y 2 + z 2 ) 3 2 campo gravitacional exercido por uma partícula M unidades de massa na origem sobre uma partícula com massa unitária no ponto (x, y, z). Ache o trabalho realizado pela força F sobre a partícula com massa unitária no movimento, ao longo da curva suave de (0, 3, 4) a (2, 2, 1). Resp.: 2 GM Use o Teorema de Green para calcular as seguintes integrais de linha. (a) F (x, y) = (3x + y, 4x 5y) e é a elipse x2 4 + y2 = 16. (b) F (x, y) = (e x + y 2, x 2 y + cos y) e é o triângulo de vértices (0, 0), (2, 0) e (0, 2). (c) 4y dx + 3x dy e é o quadrado de vértices (0, 0), (1, 0), (0, 1) e (1, 1). (d) (x 2 y 2 ) dx + 2xy dy onde é a curva fechada que consiste no arco de 4y = x 3 de (0, 0) à (2, 2) e no segmento de reta de (2, 2) à (0, 0).

26 26 Análise Vetorial Resp.: (a) 96π; (b) 4 64 ; (c) -1; (d) Use o Teorema da Divergência de Gauss (no plano) para calcular a taxa de escoamento do fluido F n ds, de modo que F (x, y) = (y 2 + 6x, 2y x 2 ) ; : x 2 + 4y 2 = 4. Resp.: 16π cm 2 /s. 12. Use o Teorema de Stokes (no plano) para calcular F T ds. Pelo resultado, determine se a circulação do fluido é anti-horária, horária ou se F e T são ortogonais. (a) F (x, y) = (4y, 6x) e é o triângulo de vértices (0, 0), (3, 0) e (3, 5). (b) F (x, y) = (sen 2 x, cos 2 y) e é a elipse 9x 2 + y 2 = 9. Resp.: (a) 15, anti-horária; (b) 0, ortogonais. 13. Faça o que se pede: (a) Se f for um campo escalar numa bola aberta B R 3 e as derivadas parciais segundas de f forem contínuas em B, então mostre que Rot( f) = 0. Este resultado nos diz que se F for um campo vetorial conservativo, então Rot(F ) = 0. (b) Usando o resultado acima, mostre que o campo vetorial F (x, y, z) = (e 2x, 3x 2 yz, 2y 2 z + x) não é conservativo. 14. Mostre que se F = (M, N, R) é um campo vetorial sobre R 3 e M, N, e R possuem derivadas parciais de segunda ordem contínuas, então Div(Rot F ) = Usando o Teorema de Green, se R for uma região por fronteira uma curva fechada, simples e seccionalmente suave e A unidades de área for a área de R, então A = 1 x dy y dx. 2 (Sugestão: onsidere com enlevo, M(x, y) = 1 2 y e N(x, y) = 1 2 x). Use o resultado acima para encontrar a área da região encerrada pela elipse x2 a + y2 2 b = 1. 2 Resp.: π a b. (Sugestão: Lembre-se que a elipse tem equações paramétricas x = a cos t e y = b sen t, t [0, 2π]).

27 Wellington José orrêa Use o Teorema da Divergência de Gauss para a integral de superfície S F n ds, onde (a) S é a fronteira da região delimitada pelo cilindro x 2 + y 2 = 9, Pelo plano xy, pelo plano z = 4 e F (x, y, z) = (x 2, y 2, z 2 ). (b) S é a fronteira da região encerrada entre os planos coordenados e o plano x + y + z = 1 e F (x, y, z) = (2x, 2xy, 3z). (c) S é a fronteira da região determinada pelas esferas x 2 + y 2 + z 2 = 1, x 2 + y 2 + z 2 = 4 e 1 F (x, y, z) = (x, y, z). x 2 + y 2 + z2 Resp.: (a) 144 π; (b) 11 ; (c) 4 π; Utilize o Teorema de Stokes para avaliar a integral de linha F T ds em cada item. (a) F (x, y, z) = (y 2, x 2, z 2 ) e S é o hemisfério x 2 + y 2 + z 2 = 1 acima do plano xy. (b) F (x, y, z) = (y 2, x, z 2 ) e S é a parte do parabolóide x 2 + y 2 = z abaixo do plano z = 1. (c) F (x, y, z) = ( 3y, 3x, 2) e S é a parte do plano z = 1 dentro do cilindro x 2 + y 2 = 9. Resp.: (a) 0; (b) π; (c) 54 π; 18. Seja F um campo de forças conservativo tal que F (x, y, z) = ϕ(x, y, z). Suponhamos que uma partícula de massa m constante se move nesse campo. Se A e B forem dois pontos quaisquer no espaço, prove que ϕ(a) m [v(a)]2 = ϕ(b) m [v(b)]2, em que ϕ(a) é chamada energia potencial em A e 1 2 m [v(a)]2 é a energia cinética em A. A relação acima estabelece que a energia total (soma da energia cinética com a energia potencial) em A é igual a energia total em B. Esse fato é um dos grandes princípios da Física, chamado Lei de conservação a energia. É por essa razão que a expressão conservativo é usada para um campo de forças que é um gradiente. (Sugestão: considere F = m a = m v (t) e use as relações que envolvem produto interno: d dt (v(t) v(t)) = 2 v (t) v(t) e v(t) v(t) = [v(t)] 2 ).

28 28 Análise Vetorial Os exercícios a seguir são aplicações do Teorema da Divergência de Gauss. 19. Uma importante lei da eletrostática é a Lei de Gauss, que diz que a carga total englobada por uma superfície S é Q = ε 0 E ds de modo que ε 0 é uma constante denominada S permissividade no vácuo que depende das unidades usadas. Use a Lei de Gauss para achar a carga dentro de um cubo com vértices (± 1, ± 1, ± 1) se o campo elétrico for E(x, y, z) = (x, y, z). Resp.: 24 ε Outra aplicação de integral de superfícies ocorre no estudo de fluxo de calor que é definido como um campo vetorial F = K u de tal modo que K é uma constante chamada condutividade e u é a temperatura em um corpo na posição (x, y, z). Sendo assim, considere que a temperatura em um ponto (x, y, z) em uma substância com condutividade K = 6, 5 é u(x, y, z) = 2y 2 + 2z 2. Determine a taxa de transmissão de calor nessa substância para dentro da superfície cilíndrica y 2 + z 2 = 6, 0 x 4. Resp.: 1248 π. 21. A temperatura u em uma bola metálica é proporcional ao quadrado da distância do centro da bola. Determine a taxa de transmissão de calor através de uma esfera S de raio a e centro na bola quando a é menor que o raio da bola metálica. (Sugestão: onsidere como no exercício anterior, F = K u. Resp.: 8 K π a 3 ). 22. Uma integral de superfície que aparece com frequência em Física é F n ds quando F = ρ v, tal que ρ(x, y, z) é a densidade e v(x, y, z) é um campo de velocidade fluindo através da superfície orientada S com vetor normal n. De posse disso, considere um fluido com densidade 1200 kg/m 3 flui com velocidade v(x, y, z) = (y, 1, z) m/s. Determine a taxa de vazão do fluido através do parabolóide z = (x2 + y 2 ), x 2 + y Resp.: π kg/s. S 23. Seja um fluido com densidade 1500 kg/m 3 e campo de velocidade v(x, y, z) = ( y, x, 2 z) m/s. Determine a taxa de vazão do fluido saindo da esfera x 2 +y 2 +z 2 = 25. Resp.: π kg/s. 24. Sejam u e v de classe 2 em B R 3, de modo que D e satisfazem as hipóteses do Teorema da Divergência de Gauss no Plano com vetor normal unitário ν. Mostre que: u (a) u da = D ν ds. Lembre-se que u = 2 u x + 2 u 2 y. 2 (b) (u v + u v) da = u v ν ds D

29 Wellington José orrêa 29 (c) D (u v v u) da = ( u v ν v u ) ds ν (d) onsiderando v = 0 na igualdade anterior, prove que (Sugestão: Use propriedades de divergente e produto interno). D u 2 da = u v ν ds. Bom Trabalho!!!

30 Bibliografia [1] LEITHOLD L. álculo com Geometria Analítica, Vol. 2, 2 ā edição, Editora Harbor, Rio de Janeiro, [2] SPIEGEL, MURRAY R. Análise Vetorial: com Introdução a Análise Tensorial. oleção Schaum. 1. ed. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, [3] ANTON, H. álculo. 8. ed. Porto Alegre: Bookman, [4] STEWART, J. álculo, Vol.2, São Paulo: Pioneira Thomson Learning, [5] FINNEY, ROSS L. álculo de George B. Thomas Jr., Vol.2, São Paulo: Person Addison Wesley, [6] GUIDORIZZI, H. L. Um urso de álculo. 5. ed. Rio de Janeiro: LT,

31 Índice Remissivo Análise Vetorial, 2 ampo do vetor gradiente, 8 gravitacional, 8 Vetorial, 7 vetorial conservativo, 8 irculação, 11, 18 urva em R 3, 5 seccionalmente suave, 13 Simples, 15 suave, 13 Divergente, 16 Escoamento, 11 Integral de Linha, 10 Irrotacional, 19 Parametrização, 5 Rotacional, 17 Semidouro, 16 Superfície orientável, 20 Teorema da Divergência de Gauss no espaço, 21 da Divergência de Gauss no plano, 17 de Green, 15 de Stokes no espaço, 22 de Stokes no plano, 18 fundamental para integrais de linha, 14 Faixa de Möbius, 20 Fonte, 16 Função vetorial, 4 de classe 1, 6 gradiente, 8 potencial, 8 Hélice circular, 5 Incompressível, 16 Independência de caminho, 13 31

MAT Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia III 2a. Lista de Exercícios - 1o. semestre de 2014

MAT Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia III 2a. Lista de Exercícios - 1o. semestre de 2014 MAT455 - Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia III a. Lista de Exercícios - 1o. semestre de 014 1. Calcule as seguintes integrais de linha ao longo da curva indicada: x ds, (t) = (t 3, t), 0 t

Leia mais

3xz dx + 4yz dy + 2xy dz, do ponto A = (0, 0, 0) ao ponto B = (1, 1, 2), ao longo dos seguintes caminhos:

3xz dx + 4yz dy + 2xy dz, do ponto A = (0, 0, 0) ao ponto B = (1, 1, 2), ao longo dos seguintes caminhos: Lista álculo III -A- 201-1 10 Universidade Federal Fluminense EGM - Instituto de Matemática GMA - Departamento de Matemática Aplicada LISTA - 201-1 Integral de Linha de ampo Vetorial Teorema de Green ampos

Leia mais

Integral de linha de campo vectorial. Sejam : C uma curva dada por r(t) = (x(t), y(t), z(t)), com. e F : Dom( F ) R 3 R 3

Integral de linha de campo vectorial. Sejam : C uma curva dada por r(t) = (x(t), y(t), z(t)), com. e F : Dom( F ) R 3 R 3 Integral de linha de campo vectorial Sejam : C uma curva dada por r(t) = (x(t), y(t), z(t)), com t [a, b]. e F : Dom( F ) R 3 R 3 F = (F 1, F 2, F 3 ) um campo vectorial contínuo cujo Dom( F ) contem todos

Leia mais

Lista Determine o volume do sólido contido no primeiro octante limitado pelo cilindro z = 9 y 2 e pelo plano x = 2.

Lista Determine o volume do sólido contido no primeiro octante limitado pelo cilindro z = 9 y 2 e pelo plano x = 2. UFPR - Universidade Federal do Paraná Departamento de Matemática CM042 - Cálculo II (Turma B) Prof. José Carlos Eidam Lista 3 Integrais múltiplas. Calcule as seguintes integrais duplas: (a) R (2y 2 3x

Leia mais

Ca lculo Vetorial. 2) Fac a uma corresponde ncia entre as func o es f e os desenhos de seus campos vetoriais gradientes.

Ca lculo Vetorial. 2) Fac a uma corresponde ncia entre as func o es f e os desenhos de seus campos vetoriais gradientes. Se tima Lista de Exercı cios a lculo II - Engenharia de Produc a o extraı da do livro A LULO - vol, James Stewart a lculo Vetorial 1) Determine o campo vetorial gradiente de f. a) f (x, y) = ln(x + y)

Leia mais

Integral Dupla. Aula 06 Cálculo Vetorial. Professor: Éwerton Veríssimo

Integral Dupla. Aula 06 Cálculo Vetorial. Professor: Éwerton Veríssimo Integral Dupla Aula 06 Cálculo Vetorial Professor: Éwerton Veríssimo Integral Dupla Integral dupla é uma extensão natural do conceito de integral definida para as funções de duas variáveis. Serão utilizadas

Leia mais

Universidade Federal do Paraná

Universidade Federal do Paraná Universidade Federal do Paraná etor de iências Exatas Departamento de Matematica Prof. Juan arlos Vila Bravo Lista de exercicios de cálculo II uritiba, 28 de Maio de 2014 INTEGRAL DE LINHA DE AMPO VETORIAL:

Leia mais

CÁLCULO II - MAT0023. F (x, y, z) =

CÁLCULO II - MAT0023. F (x, y, z) = UNIERIDADE FEDERAL DA INTEGRAÇÃO LATINO-AMERIANA Instituto Latino-Americano de iências da ida e da Natureza entro Interdisciplinar de iências da Natureza ÁLULO II - MAT0023 17 a Lista de exercícios 1.

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ UESC. 1 a Avaliação escrita de Cálculo IV Professor: Afonso Henriques Data: 10/04/2008

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ UESC. 1 a Avaliação escrita de Cálculo IV Professor: Afonso Henriques Data: 10/04/2008 1 a Avaliação escrita de Professor: Afonso Henriques Data: 10/04/008 1. Seja R a região do plano delimitada pelos gráficos de y = x, y = 3x 18 e y = 0. Se f é continua em R, exprima f ( x, y) da em termos

Leia mais

PROFESSOR: RICARDO SÁ EARP

PROFESSOR: RICARDO SÁ EARP LISTA DE EXERCÍCIOS SOBRE TRABALHO, CAMPOS CONSERVATIVOS, TEOREMA DE GREEN, FLUXO DE UM CAMPO AO LONGO DE UMA CURVA, DIVERGÊNCIA E ROTACIONAL DE UM CAMPO NO PLANO, FUNÇÕES HARMÔNICAS PROFESSOR: RICARDO

Leia mais

14 AULA. Vetor Gradiente e as Derivadas Direcionais LIVRO

14 AULA. Vetor Gradiente e as Derivadas Direcionais LIVRO 1 LIVRO Vetor Gradiente e as Derivadas Direcionais 14 AULA META Definir o vetor gradiente de uma função de duas variáveis reais e interpretá-lo geometricamente. Além disso, estudaremos a derivada direcional

Leia mais

MAT1153 / LISTA DE EXERCÍCIOS : CAMPOS CONSERVATIVOS, INTEGRAIS DE LINHA, TRABALHO E TEOREMA DE GREEN

MAT1153 / LISTA DE EXERCÍCIOS : CAMPOS CONSERVATIVOS, INTEGRAIS DE LINHA, TRABALHO E TEOREMA DE GREEN MAT1153 / 2008.1 LISTA DE EXERCÍCIOS : CAMPOS CONSERVATIVOS, INTEGRAIS DE LINHA, TRABALHO E TEOREMA DE GREEN OBS: Faça os exercícios sobre campos conservativos em primeiro lugar. (1 Fazer exercícios 1:(c,

Leia mais

Integrais Sobre Caminhos e Superfícies. Teoremas de Integração do Cálculo Vectorial.

Integrais Sobre Caminhos e Superfícies. Teoremas de Integração do Cálculo Vectorial. Capítulo 5 Integrais Sobre Caminhos e Superfícies. Teoremas de Integração do Cálculo Vectorial. 5.1 Integral de Um Caminho. Integral de Linha. Exercício 5.1.1 Seja f(x, y, z) = y e c(t) = t k, 0 t 1. Mostre

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral II

Cálculo Diferencial e Integral II Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Secção de Álgebra e Análise Cálculo Diferencial e Integral II Ficha de trabalho 1 (versão de 6/0/009 (Esboço de Conjuntos. Topologia. Limites. Continuidade

Leia mais

Universidade Federal do Paraná

Universidade Federal do Paraná Universidade Federal do Paraná etor de iências Exatas epartamento de Matematica Prof. Juan arlos Vila Bravo 5 ta Lista de exercicios de cálculo II uritiba, 02 de Junho de 2010 INTEGRAL E LINHA E FUNÇÃO

Leia mais

1. Superfícies Quádricas

1. Superfícies Quádricas . Superfícies Quádricas álculo Integral 44. Identifique e esboce as seguintes superfícies quádricas: (a) x + y + z = (b) x + z = 9 x + y + z = z (d) x + y = 4 z (e) (z 4) = x + y (f) y = x z = + y (g)

Leia mais

Solução: Um esboço da região pode ser visto na figura abaixo.

Solução: Um esboço da região pode ser visto na figura abaixo. Instituto de Matemática - IM/UFRJ Gabarito prova final - Escola Politécnica / Escola de Química - 29/11/211 Questão 1: (2.5 pontos) Encontre a área da região do primeiro quadrante limitada simultaneamente

Leia mais

Lista 6: Área e Integral de Superfície, Fluxo de Campos Vetoriais, Teoremas de Gauss e Stokes

Lista 6: Área e Integral de Superfície, Fluxo de Campos Vetoriais, Teoremas de Gauss e Stokes MAT 00 2 ō em. 2017 Prof. Rodrigo Lista 6: Área e Integral de uperfície, Fluo de Campos Vetoriais, Teoremas de Gauss e tokes 1. Forneça uma parametrização para: a a porção do cilindro 2 + y 2 = a 2 compreendida

Leia mais

equação paramêtrica/vetorial da superfície: a lei

equação paramêtrica/vetorial da superfície: a lei 1 Superfícies Definição Chamamos Superfície parametrizada em R n : uma função contínua : B R n (n 3) onde B R 2. Superfície: a imagem de, equação paramêtrica/vetorial da superfície: a lei Seja p 0 = (s

Leia mais

CÁLCULO IV - MAT Calcule a integral de linha do campo vetorial f ao longo da curva que indica-se em cada um dos seguintes itens.

CÁLCULO IV - MAT Calcule a integral de linha do campo vetorial f ao longo da curva que indica-se em cada um dos seguintes itens. UNIVERSIDADE FEDERAL DA INTEGRAÇÃO LATINO-AMERIANA Instituto Latino-Americano de iências da Vida e da Natureza entro Interdisciplinar de iências da Natureza ÁLULO IV - MAT0041 1 a Lista de exercícios 1.

Leia mais

8.1 Áreas Planas. 8.2 Comprimento de Curvas

8.1 Áreas Planas. 8.2 Comprimento de Curvas 8.1 Áreas Planas Suponha que uma certa região D do plano xy seja delimitada pelo eixo x, pelas retas x = a e x = b e pelo grá co de uma função contínua e não negativa y = f (x) ; a x b, como mostra a gura

Leia mais

Lista 3. Cálculo Vetorial. Integrais de Linha e o Teorema de Green. 3 Calcule. 4 Calcule. a) F(x, y, z) = yzi + xzj + xyk

Lista 3. Cálculo Vetorial. Integrais de Linha e o Teorema de Green. 3 Calcule. 4 Calcule. a) F(x, y, z) = yzi + xzj + xyk Lista 3 Cálculo Vetorial Integrais de Linha e o Teorema de Green Parametrizações Encontre uma parametrização apropriada para a curva suave por partes em R 3. a) intersecção do plano z = 3 com o cilindro

Leia mais

Lista 5: Rotacional, Divergente, Campos Conservativos, Teorema de Green

Lista 5: Rotacional, Divergente, Campos Conservativos, Teorema de Green MAT 003 2 ō Sem. 207 Prof. Rodrigo Lista 5: Rotacional, Divergente, Campos Conservativos, Teorema de Green. Considere o campo de forças F (x, y) = f( r ) r, onde f : R R é uma função derivável e r = x

Leia mais

Aula 6. Doravante iremos dizer que r(t) é uma parametrização da curva, e t é o parâmetro usado para descrever a curva.

Aula 6. Doravante iremos dizer que r(t) é uma parametrização da curva, e t é o parâmetro usado para descrever a curva. Curvas ou Funções Vetoriais: Aula 6 Exemplo 1. Círculo como coleção de vetores. Vetor posição de curva: r(t) = (cos t, sen t), t 2π r(t) pode ser vista como uma função vetorial: r : [, 2π] R R 2 Doravante

Leia mais

9 AULA. Curvas Espaciais LIVRO. META Estudar as curvas no espaço (R 3 ). OBJETIVOS Descrever o movimento de objetos no espaço.

9 AULA. Curvas Espaciais LIVRO. META Estudar as curvas no espaço (R 3 ). OBJETIVOS Descrever o movimento de objetos no espaço. 1 LIVRO Curvas Espaciais META Estudar as curvas no espaço (R 3 ). OBJETIVOS Descrever o movimento de objetos no espaço. PRÉ-REQUISITOS Funções vetoriais (Aula 08). Curvas Espaciais.1 Introdução Na aula

Leia mais

1. Esboce o grá co de cada curva dada abaixo, indicando a orientação positiva. (a) ~r (t) = t~i + (1 t)~j; 0 t 1: (b) ~r (t) = 2t~i + t 2 ~j; 1 t 0:

1. Esboce o grá co de cada curva dada abaixo, indicando a orientação positiva. (a) ~r (t) = t~i + (1 t)~j; 0 t 1: (b) ~r (t) = 2t~i + t 2 ~j; 1 t 0: 2. NTEGRAL E LNHA CÁLCULO 3-2018.1 2.1. :::: :::::::::::::::::::::::: ARCOS REGULARES Um arco (ou trajetória) : ~r (t) = x (t)~i + y (t)~j + z (t) ~ k; a t b; denomina-se arco regular quando as componentes

Leia mais

Exercícios Referentes à 1ª Avaliação

Exercícios Referentes à 1ª Avaliação UNIVESIDADE FEDEAL DO PAÁ CUSO DE LICENCIATUA EM MATEMÁTICA PLANO NACIONAL DE FOMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO BÁSICA - PAFO Docente: Município: Discente: 5ª Etapa: Janeiro -fevereiro - ) Calcule as integrais

Leia mais

Cálculo Vetorial. Prof. Ronaldo Carlotto Batista. 20 de novembro de 2014

Cálculo Vetorial. Prof. Ronaldo Carlotto Batista. 20 de novembro de 2014 Cálculo 2 Cálculo Vetorial ECT1212 Prof. Ronaldo Carlotto Batista 20 de novembro de 2014 Integrais de linha Podemos integrar uma função escalar f = f (x, y, z) em um dado caminho C, esta integral é dada

Leia mais

2.4 Interpretação vetorial do Teorema de Green

2.4 Interpretação vetorial do Teorema de Green 2.4. INTERPRETAÇÃO VETORIAL DO TEOREMA DE GREEN 55 2.4 Interpretação vetorial do Teorema de Green Para vermos a interpretação vetorial do Teorema de Green e algumas aplicações, precisamos definir os operadores

Leia mais

Departamento de Matemática Faculdade de Ciências e Tecnologia Universidade de Coimbra Cálculo III - Engenharia Electrotécnica Caderno de Exercícios

Departamento de Matemática Faculdade de Ciências e Tecnologia Universidade de Coimbra Cálculo III - Engenharia Electrotécnica Caderno de Exercícios Departamento de Matemática Faculdade de iências e Tecnologia Universidade de oimbra álculo III - Engenharia Electrotécnica aderno de Exercícios álculo Integral álculo do integral triplo em coordenadas

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral II Resolução do Exame/Teste de Recuperação 02 de Julho de 2018, 15:00h - versão 2 Duração: Exame (3h), Teste (1h30)

Cálculo Diferencial e Integral II Resolução do Exame/Teste de Recuperação 02 de Julho de 2018, 15:00h - versão 2 Duração: Exame (3h), Teste (1h30) Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Secção de Álgebra e Análise Cálculo Diferencial e Integral II do Exame/Teste de Recuperação 2 de Julho de 218, 15:h - versão 2 Duração: Exame (3h),

Leia mais

1. Determine o valor do integral curvilíneo do campo F (x, y, z) = xzî + xĵ + y k ao longo da linha (L), definida por: { x 2 /4 + y 2 /25 = 1 z = 2

1. Determine o valor do integral curvilíneo do campo F (x, y, z) = xzî + xĵ + y k ao longo da linha (L), definida por: { x 2 /4 + y 2 /25 = 1 z = 2 Análise Matemática IIC Ficha 6 - Integrais Curvilíneos de campos de vectores. Teorema de Green. Integrais de Superfície. Teorema de Stokes. Teorema da Divergência. 1. Determine o valor do integral curvilíneo

Leia mais

PARAMETRIZAÇÃO DE CURVA:

PARAMETRIZAÇÃO DE CURVA: PARAMETRIZAÇÃO DE CURVA: parametrizar uma curva C R n (n=2 ou 3), consiste em definir uma função vetorial: r : I R R n (n = 2 ou 3), onde I é um intervalo e r(i) = C. Equações paramétricas da curva C de

Leia mais

Análise Matemática 2 FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO. Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores

Análise Matemática 2 FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO. Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores FAULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de omputadores Análise Matemática 2 Apontamentos das aulas teóricas - Integrais de Linha 29/21 Maria do

Leia mais

9 ạ Lista de Exercícios de Cálculo II Integrais Triplas: Coordenadas Retangulares, Cilíndricas e Esféricas; Mudança de Variáveis

9 ạ Lista de Exercícios de Cálculo II Integrais Triplas: Coordenadas Retangulares, Cilíndricas e Esféricas; Mudança de Variáveis 9 ạ Lista de Exercícios de Cálculo II Integrais Triplas: Coordenadas Retangulares, Cilíndricas e Esféricas; Mudança de Variáveis Professora: Michelle Pierri Exercício 1 Encontre o volume do sólido limitado

Leia mais

Lista Determine uma representação paramétrica de cada uma das superfícies descritas abaixo e calcule

Lista Determine uma representação paramétrica de cada uma das superfícies descritas abaixo e calcule UFPR - Universidade Federal do Paraná Departamento de Matemática CM042 - Cálculo II (Turma B) Prof. José Carlos Eidam Lista 4 Superfícies parametrizadas 1. Determine uma representação paramétrica de cada

Leia mais

Cinemática em 2D e 3D

Cinemática em 2D e 3D Cinemática em 2D e 3D o vetores posição, velocidade e aceleração o movimento com aceleração constante, movimento de projéteis o Cinemática rotacional, movimento circular uniforme Movimento 2D e 3D Localizar

Leia mais

UNIDADE III LISTA DE EXERCÍCIOS

UNIDADE III LISTA DE EXERCÍCIOS Universidade Federal da Bahia Instituto de Matemática. - Departamento de Matemática. Disciplina: MATA álculo B UNIDADE III LISTA DE EXERÍIOS Atualizada. Derivada Direcional e Gradiente alcule o gradiente

Leia mais

12 AULA. ciáveis LIVRO. META Estudar derivadas de funções de duas variáveis a valores reais.

12 AULA. ciáveis LIVRO. META Estudar derivadas de funções de duas variáveis a valores reais. 1 LIVRO Diferen- Funções ciáveis META Estudar derivadas de funções de duas variáveis a valores reais. OBJETIVOS Estender os conceitos de diferenciabilidade de funções de uma variável a valores reais. PRÉ-REQUISITOS

Leia mais

Processamento de Malhas Poligonais

Processamento de Malhas Poligonais Processamento de Malhas Poligonais Tópicos Avançados em Computação Visual e Interfaces I Prof.: Marcos Lage www.ic.uff.br/~mlage mlage@ic.uff.br Conteúdo: Notas de Aula Curvas 06/09/2015 Processamento

Leia mais

MAT Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia III 1a. Lista de Exercícios - 1o. semestre de x+y

MAT Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia III 1a. Lista de Exercícios - 1o. semestre de x+y MAT455 - Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia III a. Lista de Exercícios - o. semestre de. Calcule as seguintes integrais duplas: (a) R (y 3xy 3 )dxdy, onde R = {(x, y) : x, y 3}. Resp. (a) 585

Leia mais

Teorema de Green Curvas Simples Fechadas e Integral de

Teorema de Green Curvas Simples Fechadas e Integral de Cálculo III Departamento de Matemática - ICEx - UFMG Marcelo Terra Cunha Teorema de Green Agora chegamos a mais um teorema da família do Teorema Fundamental do Cálculo, mas dessa vez envolvendo integral

Leia mais

Lista Determine uma representação paramétrica de cada uma das superfícies descritas abaixo e calcule

Lista Determine uma representação paramétrica de cada uma das superfícies descritas abaixo e calcule UFPR - Universidade Federal do Paraná etor de Ciências Exatas Departamento de Matemática CM139 - Cálculo III Turma A Prof. Zeca Eidam Lista 2 uperfícies parametrizadas 1. Determine uma representação paramétrica

Leia mais

y ds, onde ds é uma quantidade infinitesimal (muito pequena) da curva C. A curva C é chamada o

y ds, onde ds é uma quantidade infinitesimal (muito pequena) da curva C. A curva C é chamada o Integral de Linha As integrais de linha podem ser encontradas em inúmeras aplicações nas iências Eatas, como por eemplo, no cálculo do trabalho realizado por uma força variável sobre uma partícula, movendo-a

Leia mais

Total. UFRGS - INSTITUTO DE MATEMÁTICA Departamento de Matemática Pura e Aplicada MAT Turma C /2 Prova da área I

Total. UFRGS - INSTITUTO DE MATEMÁTICA Departamento de Matemática Pura e Aplicada MAT Turma C /2 Prova da área I UFRGS - INSTITUTO DE MATEMÁTIA Departamento de Matemática Pura e Aplicada MAT068 - Turma - 07/ Prova da área I -6 7 8 Total Nome: artão: Regras Gerais: Não é permitido o uso de calculadoras, telefones

Leia mais

Total. UFRGS INSTITUTO DE MATEMÁTICA Departamento de Matemática Pura e Aplicada MAT Turma A /1 Prova da área I

Total. UFRGS INSTITUTO DE MATEMÁTICA Departamento de Matemática Pura e Aplicada MAT Turma A /1 Prova da área I UFRG INTITUTO E MATEMÁTIA epartamento de Matemática Pura e Aplicada MAT01168 - Turma A - 2017/1 Prova da área I 1-8 9 10 Total Nome: artão: Regras Gerais: Não é permitido o uso de calculadoras, telefones

Leia mais

1. Calcule as integrais de linha de primeira espécie. (a) (b)

1. Calcule as integrais de linha de primeira espécie. (a) (b) Lista de Exercícios de álculo 3 Nona Semana Parte 1. alcule as integrais de linha de primeira espécie. xds sobre o arco da parábola y = x 2 de (0, 0) a (1, 1). x2 + y 2 ds sobre a curva r(t) = 4 cos ti

Leia mais

Cálculo III-A Módulo 9

Cálculo III-A Módulo 9 Universidade Federal Fluminense Instituto de Matemática e Estatística epartamento de Matemática Aplicada álculo III-A Módulo 9 Aula 17 Teorema de Green Objetivo Estudar um teorema que estabelece uma ligação

Leia mais

Cálculo a Várias Variáveis I - MAT Cronograma para P2: aulas teóricas (segundas e quartas)

Cálculo a Várias Variáveis I - MAT Cronograma para P2: aulas teóricas (segundas e quartas) Cálculo a Várias Variáveis I - MAT 116 0141 Cronograma para P: aulas teóricas (segundas e quartas) Aula 10 4 de março (segunda) Aula 11 6 de março (quarta) Referências: Cálculo Vol James Stewart Seções

Leia mais

CSE-MME Revisão de Métodos Matemáticos para Engenharia

CSE-MME Revisão de Métodos Matemáticos para Engenharia CSE-MME Revisão de Métodos Matemáticos para Engenharia Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais L.F.Perondi Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS SOBRE FLUXOS, TEOREMA DE GAUSS E DE STOKES

LISTA DE EXERCÍCIOS SOBRE FLUXOS, TEOREMA DE GAUSS E DE STOKES LITA DE EXERCÍCIO OBRE FLUXO, TEOREMA DE GAU E DE TOKE (1) Fazer exercícios 1), 2), 3), 4) da seção 10.4.4 pgs 235, 236 do livro texto. (2) Fazer exercícios 1), 2), 3), 5) da seção 10.5.3 pgs 241, 242

Leia mais

Cálculo III-A Módulo 7

Cálculo III-A Módulo 7 Universidade Federal Fluminense Instituto de Matemática e Estatística Departamento de Matemática Aplicada álculo III-A Módulo 7 Aula 13 Aplicações da Integral de Linha de ampo Escalar Objetivo Apresentar

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA LISTA DE EXERCÍCIOS DE MAT243-CÁLCULO III

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA LISTA DE EXERCÍCIOS DE MAT243-CÁLCULO III UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA LISTA DE EXERCÍCIOS DE MAT243-CÁLCULO III Capítulo 1 Vetores no Rn 1. Sejam u e v vetores tais que e u v = 2 e v = 1. Calcule v u v. 2. Sejam u

Leia mais

O Eletromagnetismo é um ramo da física ou da engenharia elétrica onde os fenômenos elétricos e magnéticos são estudados.

O Eletromagnetismo é um ramo da física ou da engenharia elétrica onde os fenômenos elétricos e magnéticos são estudados. 1. Análise Vetorial O Eletromagnetismo é um ramo da física ou da engenharia elétrica onde os fenômenos elétricos e magnéticos são estudados. Os princípios eletromagnéticos são encontrados em diversas aplicações:

Leia mais

MAT Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia III 3a. Lista de Exercícios - 1o. semestre de 2017

MAT Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia III 3a. Lista de Exercícios - 1o. semestre de 2017 MAT2455 - Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia III 3a. Lista de Exercícios - 1o. semestre de 2017 1. Determine uma representação paramétrica de cada uma das superfícies abaixo e calcule sua área:

Leia mais

Cálculo III-A Lista 8

Cálculo III-A Lista 8 Universidade Federal Fluminense Instituto de Matemática e Estatística epartamento de Matemática Aplicada álculo III-A Lista 8 Eercício : Um objeto percorre uma elipse 4 +5 no sentido anti-horário e se

Leia mais

Universidade Federal Fluminense Instituto de Matemática e Estatística Departamento de Matemática Aplicada. Cálculo 3A Lista 8

Universidade Federal Fluminense Instituto de Matemática e Estatística Departamento de Matemática Aplicada. Cálculo 3A Lista 8 Universidade Federal Fluminense Instituto de Matemática e Estatística epartamento de Matemática Aplicada álculo 3A Lista 8 Eercício : Um objeto percorre uma elipse 4 +5 no sentido anti-horário e se encontra

Leia mais

Cálculo Vetorial / Ilka Rebouças Freire / DMAT UFBA

Cálculo Vetorial / Ilka Rebouças Freire / DMAT UFBA Cálculo Vetorial / Ilka Rebouças Freire / DMAT UFBA 1. Funções Vetoriais Até agora nos cursos de Cálculo só tratamos de funções cujas imagens estavam em R. Essas funções são chamadas de funções com valores

Leia mais

MAT Lista de exercícios

MAT Lista de exercícios 1 Curvas no R n 1. Esboce a imagem das seguintes curvas para t R a) γ(t) = (1, t) b) γ(t) = (t, cos(t)) c) γ(t) = (t, t ) d) γ(t) = (cos(t), sen(t), 2t) e) γ(t) = (t, 2t, 3t) f) γ(t) = ( 2 cos(t), 2sen(t))

Leia mais

Total. UFRGS - INSTITUTO DE MATEMÁTICA Departamento de Matemática Pura e Aplicada MAT Turma D /2 Prova da área I

Total. UFRGS - INSTITUTO DE MATEMÁTICA Departamento de Matemática Pura e Aplicada MAT Turma D /2 Prova da área I UFRG - INTITUTO DE MATEMÁTIA Departamento de Matemática Pura e Aplicada MAT01168 - Turma D - 018/ Prova da área I 1-6 7 8 Total Nome: artão: Regras Gerais: Não é permitido o uso de calculadoras, telefones

Leia mais

MAT Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia III 1a. Lista de Exercícios - 1o. semestre de 2013

MAT Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia III 1a. Lista de Exercícios - 1o. semestre de 2013 MAT55 - Cálculo iferencial e Integral para Engenharia III a. Lista de Exercícios - o. semestre de. Calcule as seguintes integrais duplas: (a) (y xy )dxdy, onde = {(x, y) : x, y }. esp. (a) 585 8. (b) x

Leia mais

Cálculo III-A Módulo 14

Cálculo III-A Módulo 14 Universidade Federal Fluminense Instituto de Matemática e Estatística epartamento de Matemática Aplicada álculo III-A Módulo 4 Aula 25 Teorema de tokes Objetivo Estudar um teorema famoso que generalia

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS SOBRE TEOREMA DE GREEN, FLUXO (CONT.), DIVERGÊNCIA E ROTACIONAL DE UM CAMPO ESPAÇO, LAPLACIANO, FUNÇÕES HARMÔNICAS (CONT)

LISTA DE EXERCÍCIOS SOBRE TEOREMA DE GREEN, FLUXO (CONT.), DIVERGÊNCIA E ROTACIONAL DE UM CAMPO ESPAÇO, LAPLACIANO, FUNÇÕES HARMÔNICAS (CONT) LISTA DE EXEÍIOS SOBE TEOEMA DE GEEN, FLUXO (ONT.), DIVEGÊNIA E OTAIONAL DE UM AMPO ESPAÇO, LAPLAIANO, FUNÇÕES HAMÔNIAS (ONT) POFESSO: IADO SÁ EAP () Sejam F (x, y, ) e G(x, y, ) campos vetoriais definidos

Leia mais

Cálculo 3. Integrais de Linha Resumo e Exercícios P2

Cálculo 3. Integrais de Linha Resumo e Exercícios P2 Cálculo 3 Integrais de Linha Resumo e Exercícios P2 Integrais de Linhas de Campos Vetoriais Calculo pelo produto escalar Dado um campo vetorial F e uma curva γ e sua orientação com parametrização γ t a

Leia mais

TÓPICO. Fundamentos da Matemática II APLICAÇÕES NA GEOMETRIA ANALÍTICA. Licenciatura em Ciências USP/ Univesp. Gil da Costa Marques

TÓPICO. Fundamentos da Matemática II APLICAÇÕES NA GEOMETRIA ANALÍTICA. Licenciatura em Ciências USP/ Univesp. Gil da Costa Marques APLICAÇÕES NA GEOMETRIA ANALÍTICA 4 Gil da Costa Marques TÓPICO Fundamentos da Matemática II 4.1 Geometria Analítica e as Coordenadas Cartesianas 4.2 Superfícies 4.2.1 Superfícies planas 4.2.2 Superfícies

Leia mais

(a) Determine a velocidade do barco em qualquer instante.

(a) Determine a velocidade do barco em qualquer instante. NOME: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Instituto de Matemática PRIMEIRA PROVA UNIFICADA CÁLCULO II Politécnica, Engenharia Química - 10/10/2013. 1 a QUESTÃO : Um barco a vela de massa m = 1 parte

Leia mais

ln(x + y) (x + y 1) < 1 (x + y 1)2 3. Determine o polinômio de Taylor de ordem 2 da função dada, em volta do ponto dado:

ln(x + y) (x + y 1) < 1 (x + y 1)2 3. Determine o polinômio de Taylor de ordem 2 da função dada, em volta do ponto dado: ā Lista de MAT 454 - Cálculo II - a) POLINÔMIOS DE TAYLOR 1. Seja f(x, y) = ln (x + y). a) Determine o polinômio de Taylor de ordem um de f em torno de ( 1, 1 ). b) Mostre que para todo (x, y) IR com x

Leia mais

Para motivar a definição de integral curvelínea, imagine um fio delgado em forma de uma curva C, com extremidade A e B. Suponha-se que o fio tenha

Para motivar a definição de integral curvelínea, imagine um fio delgado em forma de uma curva C, com extremidade A e B. Suponha-se que o fio tenha INTEGRAIS DE LINHA INTRODUÇÃO: Temos como objetivo definir uma integral que é semelhante a uma integral simples, exceto que ao invés de integrarmos sobre um intervalo [a,b], integramos sobre uma curva

Leia mais

APLICAÇÕES NA GEOMETRIA ANALÍTICA

APLICAÇÕES NA GEOMETRIA ANALÍTICA 4 APLICAÇÕES NA GEOMETRIA ANALÍTICA Gil da Costa Marques 4.1 Geometria Analítica e as Coordenadas Cartesianas 4. Superfícies 4..1 Superfícies planas 4.. Superfícies limitadas e não limitadas 4.3 Curvas

Leia mais

MAT Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia II 3 a lista de exercícios

MAT Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia II 3 a lista de exercícios MAT44 - Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia II a lista de exercícios - 01 1. Esboce a superfície de nível da função F : A R R para o nível c: a) F(x, y, z) = x+y+z e c = 1 b) F(x, y, z) = x

Leia mais

CÁLCULO II - MAT0023. Nos exercícios de (1) a (4) encontre x e y em termos de u e v, alem disso calcule o jacobiano da

CÁLCULO II - MAT0023. Nos exercícios de (1) a (4) encontre x e y em termos de u e v, alem disso calcule o jacobiano da UNIVEIDADE FEDEAL DA INTEGAÇÃO LATINO-AMEICANA Instituto Latino-Americano de Ciências da Vida e da Natureza Centro Interdisciplinar de Ciências da Natureza CÁLCULO II - MAT3 15 a Lista de exercícios Nos

Leia mais

Lista 2 - Métodos Matemáticos II Respostas

Lista 2 - Métodos Matemáticos II Respostas Lista - Métodos Matemáticos II Respostas Prof. Jorge Delgado Importante: As resoluções não pretendem ser completas mas apenas uma indicação para o aluno consultar caso seja necessário, cabendo a ele fornecer

Leia mais

DERIVADAS PARCIAIS. y = lim

DERIVADAS PARCIAIS. y = lim DERIVADAS PARCIAIS Definição: Seja f uma função de duas variáveis, x e y (f: D R onde D R 2 ) e (x 0, y 0 ) é um ponto no domínio de f ((x 0, y 0 ) D). A derivada parcial de f em relação a x no ponto (x

Leia mais

Total. UFRGS - INSTITUTO DE MATEMÁTICA Departamento de Matemática Pura e Aplicada MAT Turma A /1 Prova da área I

Total. UFRGS - INSTITUTO DE MATEMÁTICA Departamento de Matemática Pura e Aplicada MAT Turma A /1 Prova da área I UFRG - INTITUTO DE MTEMÁTIC Departamento de Matemática Pura e plicada MT1168 - Turma - 19/1 Prova da área I 1-6 7 8 Total Nome: Ponto extra: ( )Wikipédia ( )presentação ( )Nenhum Tópico: Cartão: Regras

Leia mais

= F 1. . x. div F = F 1 x + F 2. y + F 3 = F3. y F 2. z, F 1

= F 1. . x. div F = F 1 x + F 2. y + F 3 = F3. y F 2. z, F 1 Definição 0.1. eja F : R n R n um campo de vetores (diferenciável. screva F = (F 1,..., F n. (i O divergente de F é a função div F : R n R definida por div F. = m particular, para n = temos n F i = F 1

Leia mais

Nome Cartão Turma Chamada

Nome Cartão Turma Chamada UFGS Instituto de Matemática 2015/1 MAT0154 álculo e Geometria Analítica IIA POVA 2 15 de maio de 2015 08h0 1 2 4 5 081 Nome artão Turma hamada 0811 Seja a região plana delimitada pela curva de equação

Leia mais

Lista 6: CDCI2 Turmas: 2AEMN e 2BEMN. 1 Divergente e Rotacional de Campos Vetoriais

Lista 6: CDCI2 Turmas: 2AEMN e 2BEMN. 1 Divergente e Rotacional de Campos Vetoriais Lista 6: CDCI Turmas: AEMN e BEMN Prof. Alexandre Alves Universidade São Judas Tadeu Divergente e Rotacional de Campos Vetoriais Exercício : Calcule a divergência e o rotacional dos seguintes campos vetoriais:

Leia mais

MAT Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia III 1a. Lista de Exercícios - 1o. semestre de 2016

MAT Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia III 1a. Lista de Exercícios - 1o. semestre de 2016 MAT55 - Cálculo iferencial e Integral para ngenharia III a. Lista de xercícios - o. semestre de 6. Calcule as seguintes integrais duplas: (a) (y xy )dxdy, onde = {(x, y) : x, y }. esp. (a) 585. 8 x sin

Leia mais

Lista 1 - Cálculo III

Lista 1 - Cálculo III Lista 1 - Cálculo III Parte I - Integrais duplas sobre regiões retangulares Use coordenadas cartesianas para resolver os exercícios abaixo 1. Se f é uma função constante fx, y) = k) e = [a, b] [c, d],

Leia mais

Derivadas Parciais Capítulo 14

Derivadas Parciais Capítulo 14 Derivadas Parciais Capítulo 14 DERIVADAS PARCIAIS 14.6 Derivadas Direcionais e o Vetor Gradiente Nesta seção, vamos aprender como encontrar: As taxas de variação de uma função de duas ou mais variáveis

Leia mais

Ney Lemke. Departamento de Física e Biofísica

Ney Lemke. Departamento de Física e Biofísica Revisão Matemática Ney Lemke Departamento de Física e Biofísica 2010 Vetores Sistemas de Coordenadas Outline 1 Vetores Escalares e Vetores Operações Fundamentais 2 Sistemas de Coordenadas Coordenadas Cartesianas

Leia mais

Teorema de Green e Teorema de Stokes

Teorema de Green e Teorema de Stokes Teorema de Green e Teorema de Stokes AULA 9 META: Apresentar o teorema de Green e o teorema de Stokes e algumas de suas aplicações. OBJETIVOS: Ao fim da aula os alunos deverão ser capazes de: Enunciar

Leia mais

Universidade Federal Fluminense Instituto de Matemática e Estatística Departamento de Matemática Aplicada. Cálculo 3A Lista 13. rot F n ds.

Universidade Federal Fluminense Instituto de Matemática e Estatística Departamento de Matemática Aplicada. Cálculo 3A Lista 13. rot F n ds. Universidade Federal Fluminense Instituto de Matemática e Estatística epartamento de Matemática Aplicada álculo 3A Lista 3 Eercício : Verifique o Teorema de tokes, calculando as duas integrais do enunciado,

Leia mais

Capítulo 6. Integrais de Superfície. Situando a Temática. Problematizando a Temática

Capítulo 6. Integrais de Superfície. Situando a Temática. Problematizando a Temática Capítulo 6 ntegrais de Superfície Situando a Temática Não sendo possível utilizar um instrumento adequado de medição, para conhecermos a área de uma superfície qualquer, precisamos nos deslocar sobre todos

Leia mais

CÁLCULO II - MAT Em cada um dos seguintes campos vetoriais, aplicar o resultado do exercício 3 para mostrar que f

CÁLCULO II - MAT Em cada um dos seguintes campos vetoriais, aplicar o resultado do exercício 3 para mostrar que f UNIVERSIDADE FEDERAL DA INTEGRAÇÃO LATINO-AMERIANA Instituto Latino-Americano de iências da Vida e da Natureza entro Interdisciplinar de iências da Natureza 1. Dado um campo vetorial bidimensional ÁLULO

Leia mais

Cálculo IV EP13. Aula 23 Integral de Superfície de um Campo Vetorial

Cálculo IV EP13. Aula 23 Integral de Superfície de um Campo Vetorial Fundação Centro de Ciências e Educação uperior a istância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação uperior a istância do Estado do Rio de Janeiro Cálculo IV EP1 Aula Integral de uperfície de um Campo

Leia mais

Lista 7 Funções de Uma Variável

Lista 7 Funções de Uma Variável Lista 7 Funções de Uma Variável Aplicações de Integração i) y = sec 2 (x) y = cos(x), x = π x = π Áreas 1 Determine a área da região em cinza: Ache a área da região delimitada pela parábola y = x 2 a reta

Leia mais

Lista 7 Funções de Uma Variável

Lista 7 Funções de Uma Variável Lista 7 Funções de Uma Variável Aplicações de Integração i) y = sec x) y = cosx), x = π x = π Áreas 1 Determine a área da região em cinza: Ache a área da região delimitada pela parábola y = x a reta tangente

Leia mais

Lista de Exercícios 1: Eletrostática

Lista de Exercícios 1: Eletrostática Lista de Exercícios 1: Eletrostática 1. Uma carga Q é distribuída uniformemente sobre um fio semicircular de raio a, que está no plano xy. Calcule a força F com que atua sobre uma carga de sinal oposto

Leia mais

Cálculo III-A Módulo 12

Cálculo III-A Módulo 12 Universidade Federal Fluminense Instituto de Matemática e Estatística epartamento de Matemática Aplicada Cálculo III-A Módulo 1 Aula Integral de uperfície de um Campo Vetorial Objetivo Compreender a noção

Leia mais

MAT Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia II 3 a lista de exercícios

MAT Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia II 3 a lista de exercícios MAT454 - Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia II a lista de exercícios - 014 1. Em cada caso, esboce a superfície de nível c da função F : R R: a) Fx, y, z) = x + y + z e c = 1 b) Fx, y, z) =

Leia mais

Resumos de CDI-II. 1. Topologia e Continuidade de Funções em R n. 1. A bola aberta de centro em a R n e raio r > 0 é o conjunto

Resumos de CDI-II. 1. Topologia e Continuidade de Funções em R n. 1. A bola aberta de centro em a R n e raio r > 0 é o conjunto Resumos de CD- 1. Topologia e Continuidade de Funções em R n 1. A bola aberta de centro em a R n e raio r > 0 é o conjunto B r (a) = {x R n : x a < r}. 2. Seja A R n um conjunto. m ponto a A diz-se: (i)

Leia mais

MAT Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia II 2 a Lista de Exercícios

MAT Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia II 2 a Lista de Exercícios MAT2454 - Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia II 2 a Lista de Exercícios - 2012 1. Ache as derivadas parciais de primeira ordem das funções: ( y (a) f(x, y) = arctg (b) f(x, y) = ln(1+cos x)

Leia mais

Física 3. Resumo e Exercícios P1

Física 3. Resumo e Exercícios P1 Física 3 Resumo e Exercícios P1 Resuminho Teórico e Fórmulas Parte 1 Cargas Elétricas Distribuição Contínua de Cargas 1. Linear Q = dq = λ dl 2. Superficial Q = dq = σ. da 3. Volumétrica Q = dq = ρ. dv

Leia mais

Escoamento potencial

Escoamento potencial Escoamento potencial J. L. Baliño Escola Politécnica - Universidade de São Paulo Apostila de aula 2017, v.1 Escoamento potencial 1 / 26 Sumário 1 Propriedades matemáticas 2 Escoamento potencial bidimensional

Leia mais

1. Calcule a integral do fluxo F nds (i) diretamente e (ii) usando o teorema do divergente.

1. Calcule a integral do fluxo F nds (i) diretamente e (ii) usando o teorema do divergente. Lista de Exercícios de álculo 3 Módulo 3 - Nona Lista - 02/2016 Parte A 1. alcule a integral do fluxo F nd (i) diretamente e (ii) usando o teorema do divergente. (a) F = (x 3 y 3 )i + (y 3 z 3 )j + (z

Leia mais

Analise Matematica III A - 1 o semestre de 2006/07 FICHA DE TRABALHO 6 - RESOLUC ~AO

Analise Matematica III A - 1 o semestre de 2006/07 FICHA DE TRABALHO 6 - RESOLUC ~AO ecc~ao de Algebra e Analise, Departamento de Matematica, Instituto uperior Tecnico Analise Matematica III A - o semestre de 6/7 FIHA DE TRABALHO 6 - REOLU ~AO ) Indique se as formas diferenciais seguintes

Leia mais