A INFLUÊNCIA DOS KNOWLEDGE INTENSIVE BUSINESS SERVICES (KIBS) NOS INDICADORES DE I&D: ALGUMAS EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS PORTUGUESAS

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1 GESTÃO DO CONHECIMENTO E DA INOVAÇÃO A INFLUÊNCIA DOS KNOWLEDGE INTENSIVE BUSINESS SERVICES (KIBS) NOS INDICADORES DE I&D: ALGUMAS EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS PORTUGUESAS Cristina Fernandes, MSc in Management; tmf3@sapo.pt Doctoral Student in Management at the University of Beira Interior (UBI) and NECE João J. Ferreira, PhD in Management; jjmf@ubi.pt University of Beira Interior (UBI) and NECE- Research Unit of Business Science Carla S. Marques, PhD in Management; smarques@utad.pt Department of Economics, Sociology and Management and CETRAD Research Unit University of Trás-os-Montes and Alto Douro (UTAD and CETRAD - Research Unit ABSTRACT In the first instance, our research will focus on theoretical approaches about knowledge transfer and regional innovation systems evidencing the role of KIBS. Secondly, an empirical study was developed based on total population of Portuguese KIBS between 2003 and Data were submitted to a multivariate statistical analysis in order to analyze the correlation between indicators of R&D for each region and the number of KIBS, during the time period from 2003 to We found that the KIBS have a positive impact in R&D of regions. These results evidenced that KIBS both contribute for innovation (R&D indicators). Our research aims to address the influence of knowledge-intensive business services (KIBS) on indicators of research and development (R&D), where that KIBS are located. KEY-WORDS: KIBS, innovation, R&D, Regional Innovation Systems; regional development 1. INTRODUÇÃO Desde o início da década de 80 que o interesse pela investigação da inovação nos serviços tem vindo a mostrar-se um tópico com interesse cada vez mais crescente para os investigadores e políticos em geral (Johne and Storey, 1998; de Jong et al., 2003; Miles, 2000). Cada vez mais se reconhece que as empresas de serviços não são meros recipientes passivos das inovações processadas nas empresas de transformação, ao contrário inovam por si próprias (Gallouj e Weinstein, 1997; Tether, 2003). Esta visão contrasta com a perspectiva da visão do Supplier dominated (Pavitt, 1984; Barras, 1986 e 1990), na qual o sector dos serviços é retratado como recebedor de impulsos de inovação da parte das empresas de transformação. Além disso sempre se deu mais ênfase aos aspectos não tecnológicos da inovação nos serviços, tais como as formas em que a produção dos serviços e a interacção com o cliente estão organizadas assim como a forma como estas actividades se podem organizar para gerar novos serviços (Bettencourt, et al., 2002; Meyer and DeTore, 1999; Sundbo, 1997; Van der Aa and Elfring, 2002). Actualmente Tether (2005) dános uma perspectiva diferente, na qual os serviços tendem a inovar mas de forma diferente das empresas de transformação, ou por outras palavras, a inovação nos serviços tende a ser mais suave que noutro tipo de empresas. Uma das abordagens mais importantes na inovação dos serviços é que a inovação neste sector vai muito para além de si mesmo, afectando todos os sectores da economia, sendo que determinado tipo de serviços chegam a transferir a sua inovação para outras actividades económicas (Miles et al, 1995; Miles, 2003). Muitos estudos têm-se centrado no papel que os Knowledge Intensive Business Services (KIBS) desempenham nos sistemas de inovação ao mesmo tempo que a sua cooperação com empresas de outros sectores aumenta o desempenho dessas empresas e das regiões (Miles, 1999; Leiponen, 2001). Howells (2000) concluiu que a contratação de serviços de I&D está, com frequência, envolvida na especificação técnica e no design dos produtos apresentados pelas empresas de transformação. Além disto, tem-se verificado que muitos estudos sobre KIBS se têm dedicado à investigação da sua relação com os seus clientes (em geral empresas de outros sectores). Isto porque os KIBS começaram a ser vistos como

2 produtores de inovação e impulsionadores da disseminação do conhecimento através da sua relação muito próxima com os seus clientes (den Hertog, 2000; Muller, 2001). No entanto, a afirmação de que os KIBS são cruciais para a inovação e crescimento de outras indústrias e das regiões está pouco fundamentada em estudos empíricos (Aslesen and Isaksen, 2007). Esta convicção vem indirectamente da constatação do crescimento deste sector, o que leva a crer que os KIBS em colaboração com outras empresas podem promover o seu crescimento, assim como o das regiões onde estão localizados (Illeris, 1989). Estas perspectivas divergentes, para uns os KIBS contribuem para a inovação e crescimento das indústrias e regiões, para outros estas convicções não estão devidamente fundamentadas empiricamente, podem dever-se ao facto do sector dos KIBS ser muito heterogéneo na sua génese (Wood, 2002). Mostra-se assim a necessidade de efectuar mais estudos empíricos que possam contribuir para aprofundar estas duas perspectivas. O nosso objectivo é verificar a influência dos KIBS nos indicadores de investigação e desenvolvimento, onde estes se encontram localizados. Após esta breve introdução, apresentamos dois pontos teóricos: (i) o papel dos KIBS na inovação e nos sistemas de inovação regional e (ii) a produção e a difusão do conhecimento pelos KIBS. De seguida temos a nossa metodologia, na qual estão patentes análises descritivas dos dados e multivariadas como o calculo da regressão linear. Por fim escrevemos as nossas conclusões. 2. O PAPEL DOS KIBS NA INOVAÇÃO E NOS SISTEMAS DE INOVAÇÃO REGIONAL A inovação é, em todos os sectores da economia, fundamental para sobreviver e para vencer num mundo cada vez mais globalizado. A inovação ajuda as empresas a responder à procura diversificada e em constante evolução e permite promover melhorias nos domínios da segurança, da saúde, do ambiente, das comunicações e da qualidade de vida em geral. Ou seja, a inovação é o motor do progresso, da competitividade e do desenvolvimento económico (Romer, 1994; Johansson et al., 2001). No entanto sendo a inovação um processo tão complexo, as pequenas e médias empresas apenas conseguem inovar em cooperação com outras empresas, permitindo assim que todos os parceiros optimizem a utilização do seu conhecimento interno combinando-o com competências específicas dos seus parceiros (Muller e Zenker, 2001). Neste caso o chain linked model proposto por Kline e Rosenberg (1986) para uma empresa inovadora foi então aplicado a diversas empresas. A questão central neste modelo é a importância que os autores atribuem ao desenvolvimento do conhecimento interactivo. O conhecimento envolvido nos processos de inovação pode ser tácito ou codificado e pode ser desenvolvido dentro da empresa ou adquirido em recursos externos, como as redes que se criam entre os parceiros de inovação, por exemplo (Muller e Zenker, 2001). Nonaka (1994) e Nonaka et al (2000) mostraram que o processo de transformação do conhecimento deve ocorrer dentro das empresas e desenvolver uma função de criação do conhecimento indicando assim a capacidade de criação de conhecimento por parte da empresa. Para estes autores este processo envolve tanto o conhecimento tácito como o conhecimento explícito. Esta abordagem está enraizada na perspectiva neo-schumpeteriana ou na perspectiva evolucionária da economia, as quais vêm a inovação como um processo evolutivo baseado no conhecimento (Nelson and Winter, 1974, 1975, 1977; Freeman, 1982; Lundvall, 1992, Lundvall and Johnson, 1994). Os ciclos de conhecimento resultam em inovação, pelo menos parcialmente, a partir das interacções entre as diferentes categorias de actores. Adicionalmente os processos de inovação estão localizados em contextos específicos, com experiencias específicas, com competências centrais e conhecimento específicos. A inovação está então inserida num ambiente social, cultural, económico e politico específico, tendo assim uma característica sistémica. Edquist (1997) definiu sistemas de inovação como complexos de elementos ou componentes que trabalhando em conjunto, mutuamente, condicionam e contraem outros complexos, tendo cada um dos elementos funções bem definidas. Lundvall (1992) enfatiza a importância do conhecimento e da aprendizagem. Para este autor um sistema de inovação é constituído por elementos e relações que interagem na produção, difusão e uso do novo conhecimento económico. Esta abordagem serviu de impulso à exploração dos sistemas regionais de inovação (Cooke et al., 1996; Cooke, 1998).

3 Para além da aglomeração e da competitividade, a inovação é um dos aspectos mais importantes que está por detrás do crescimento económico na idade do conhecimento (Stough, 2003). De acordo com Wood (2005), as investigações sobre inovação regional, apenas ecoam estudos nacionais que dão primazia à competitividade regional, como sendo um processo orientado e tecnologicamente impulsionado pela inovação. Todavia, tem-se reconhecido a crescente importância da inovação nas instituições, especialmente dos KIBS, para esse mesmo desenvolvimento e competitividade regionais (Wood, 2005). O papel dos KIBS nos sistemas regionais de inovação, especialmente como actividades de suporte nas indústrias transformadoras e das Pequenas e Médias Empresas em geral, tem sido referido por diversos autores (Cooke, 2001; Wood, 2005). Para Wood (2006), a importância do crescimento do sector dos KIBS no desenvolvimento regional verifica-se essencialmente através de: Aquisição de conhecimentos fundamentais por parte das PME inovadoras e o sector público, de forma a apoiarem as economias do conhecimento; O incremento na procura de auditores externos por parte das PME. Esta procura demonstra que estas empresas se preocupam em ser competitivas, e é aqui que os KIBS têm um papel fundamental, pois desempenham esta função de auditoria; A importância que cada região dá à sua adaptabilidade, à produção nacional e internacional, normas e tendências do mercado, reflecte-se na procura destas mediante o recurso aos serviços dos KIBS; A tendência natural que os KIBS têm para se adaptarem aos novos conhecimentos comerciais e técnicos, sendo estes fundamentais para colmatar as novas necessidades com que se deparam as regiões. Esta situação envolve muitas vezes trabalho em todas as instituições estabelecidas nessas mesmas regiões, apresentando novas oportunidades de inovação e de mudança; A forma como os KIBS se têm desenvolvido, fomenta o aparecimento de uma nova fluidez na troca de conhecimentos. Tal acontece entre as organizações internacionais, nacionais e regionais em colaboração com clientes a cada uma destas escalas. Assim, aumenta-se a aprendizagem e os relacionamentos, num mundo cada vez mais globalizado; A relação de troca de conhecimentos conjugada com características regionais, tais como: a qualidade da mão-de-obra, especializada e experiente, a efectiva divisão do trabalho entre organismos especializados, incluindo os KIBS e outros serviços comerciais, a flexibilidade de circulação de competências entre estas organizações de apoio à evolução das necessidades das empresas e das regiões, reflecte-se no aumento do nascimento de PME, assim como o aparecimento do apoio institucional e das estruturas políticas; Dependendo dos locais onde ocorre a inovação tecnológica, assim como a adopção de tecnologias sobre o conhecimento, a inovação tecnológica pode, por si só não fomentar o sucesso económico regional. Esse sucesso depende de um modo mais geral de inovações não-tecnológicas e da sua capacidade de adaptabilidade, como por exemplo, a capacidade de gestão e métodos de marketing, sendo estes cada vez mais fomentados pelos KIBS. Para Muller e Zenker, (2001) os KIBS operam a dois níveis fundamentais: (i) actuam como recurso de conhecimento externo e contribuem para inovações nas empresas dos seus clientes; (ii) introduzem inovações internas, provindas de locais de trabalho altamente qualificados, contribuindo para o crescimento e desenvolvimento da economia. Czarnitzki e Spielkamp (2000) consideram os KIBS como pontes de inovação desde que as seguintes interacções ocorram: (i) As empresas de conhecimento intensivo compram bens às empresas de transformação; (ii) As empresas conhecimento intensivo vendem serviços ás empresas de transformação; (iii) As empresas de conhecimento intensivo e as empresas transformadoras complementarem os seus produtos entre si. De acordo com Hipp (2000) as inovações produzidas pelas empresas de serviços que se convertem em valor acrescentado para as outras empresas, estão estritamente relacionados com as tecnologias da informação. Metcalfe e Miles (2000), consideraram os KIBS como agentes de inovação uma vez que através da sua transferência de conhecimento são coprodutores de inovação conjuntamente com os seus clientes (den Hertog e Bilderbeek, 1999; den Hertog, 2002). De acordo com Aslesen e Isaksen (2007) os KIBS possuem três características fundamentais que conduzem à inovação: (i) oferecem conhecimento complementar que facilita a inovação; (ii) organizam processos de inovação nas empresas dos clientes; (iii) aconselham quanto ao tipo e forma de inovação que os seus clientes devem adoptar, ao mesmo tempo que os acompanham nesse processo. Assim para Muller (2001), existem três características nos KIBS que devem ser evidenciadas: (i) a intensidade do conhecimento dos serviços provém dos KIBS para os seus clientes (que é a característica que mais os distingue de outro tipo de empresas); (ii) a função de consultadoria (que pode ser expressa

4 como a função de resolução de problemas); e (iii) a forte interacção com os clientes que pretendem o serviço. Os fluxos de conhecimento entre os KIBS e as outras empresas, ou se quisermos, os seus parceiros, fazem com que procure soluções especificas para cada cliente, fazendo assim com que aumentem o seu próprio conhecimento. Têm sido feitos alguns progressos, no que respeita à aceitação dos serviços, incluindo os KIBS, como contribuidores do aumento de tecnologia e inovação (den Hertog, 2000; Haukness, 2000; Muller & Zenker, 2001; Gallouj, 2002). De acordo com Miles (2001), actualmente, reconhecem-se os KIBS, como os que desempenham um papel fundamental, como intermediários na inovação dos sistemas. A relação dos KIBS com as empresas de outros sectores tem claramente uma influência positiva nessas mesmas empresas (Freel, 2006). De acordo com este mesmo autor, esta relação incrementa o recurso à I&D, aumenta as capacidades dos colaboradores, fomenta relações cooperativas, aumentando assim o rácio da inovação. Os KIBS são actualmente considerados como um sector estrategicamente importante para o desenvolvimento da indústria e das regiões (Aslesen e Isaksen, 2007). De acordo com Fischer et al. (2001), os KIBS estão intensamente concentrados em áreas urbanas e este sector é visto como um componente essencial dos sistemas de inovação dos locais onde estão inseridos. Os KIBS empregam tipicamente mão-de-obra qualificada. Estas empresas combinam: (i) informação, geral, científica e tecnológica; (ii) a experiencia e a competência adquirida pelos KIBS através de projectos é transmitida para os seus clientes; (iii) conhecimento tácito adquirido dos seus clientes. Isto faz com que os KIBS trabalhem para a resolução de problemas dos seus clientes (den Hertog, 2002). De acordo com Sheamur e Doloreaux (2008) existem duas perspectivas que mostram como os KIBS contribuem para a inovação e competitividade regionais: (i) a forma como os KIBS interagem com os outros actores locais com o objectivo de produção da inovação e (ii) consequente desenvolvimento regional. Assim esta primeira perspectiva sugere que os KIBS devem participar no desenvolvimento das regiões desde que nessas mesmas regiões ocorram efeitos sinérgicos. Por outro lado os KIBS podem participar no desenvolvimento regional, mas em vez de estarem situados nas regiões, podem estar localizados noutros pontos do país, ou seja, participam à distância. Os KIBS também foram analisados como vectores de intercâmbio de informação. Assim, o seu papel foi analisado ao nível do seu desempenho inovador, como facilitadores, transportadores e fontes de informação entre empresas. Desta forma o desenvolvimento e competitividade regionais são um subproduto da actividade dos KIBS, na medida em que são pensados para terem precisamente este papel ao nível do sistema regional de inovação (den Hertog 2000; Muller e Zenker 2001; Wood 2005; Simmie e Strambach, 2006). Uma consequência desta abordagem é precisamente que as regiões podem criar processos de crescimento autónomos, gerando assim a chamada construção de vantagem competitiva (Cooke e Leydesdorff, 2006). Na Figura 1 vamos apresentar uma interligação de todos as perspectivas apresentadas. Fig.1. Do nível de acção dos KIBS ao desenvolvimento regional Wood (2006): (i)transmissão de conhecimentos às PME; (ii)são procurados como auditores externos; (iii)ajudam a adaptação das regiões às tendências dos mercados; (iv)adaptam-se a novos conhecimentos comerciais e técnicos; (v)fomentam fluidez e troca de conhecimentos (vi)o apoio dos KIBS às outras empresas faz com que estas nasçam em maior numero; (vii)fomentam a aprendizagem na utilização das inovações tecnológicas. Shearmur e Doloreaux (2008): (i)quando interagem com os actores locais é com o objectivo de produção de inovação e desenvolvimento regional; (ii)podem participar no desenvolvimento de uma determinada região mesmo que seja à distancia. Recursos de conhecimento externo e contribuem para inovações nas empresas dos clientes; Introduzem inovações internas (Muller e Zenker, 2001)

5 A competitividade e o desenvolvimento regional são subprodutos da acção dos KIBS: estes são pensados para este papel ao nível da inovação e desenvolvimento regional (den Hertog, 2000) Se ocorrerem as seguintes interacções (Czarnitzkie and Spielkamp, 2000): (i)kibs compram bens às empresas transformadoras: (ii)kibs vendem serviços às empresas de transformação; (ii)os dois tipos de empresas interagem entre si. Através da transferência de conhecimento são co-produtores de inovação conjuntamente com os seus clientes (Metcalfe and Miles, 2000; den Hertog and Bilderbeek, 1999; den Hertog, 2002) Aslesen and Isaksen (2007): (i)oferecem conhecimentos complementares que facilitam a inovação; (ii)organizam processos de inovação nas empresas dos seus clientes; (iii) Aconselham quanto ao tipo e forma de inovação. Muller (2001): (i)intensidade de conhecimento; (ii)função de consultadoria; (iii)forte interacção com os clientes. Miles (2001) (i)intermediários nos sistemas de inovação. Frell (2006) (i)influencia positiva nos seus clientes (incrementam o recurso ao I&D; aumenta as capacidades dos colaboradores; fomentam relações cooperativas, levando ao aumento do rácio de inovação) 3 A PRODUÇÃO E A DIFUSÃO DO CONHECIMENTO PELOS KIBS Strambach (2001) distinguiu três estágios fundamentais no processo de produção e difusão de conhecimento pelos KIBS. Além de adquirirem conhecimento, tanto do tipo tácito como codificado, há uma fase de recombinação de conhecimento (fase em que se codifica o conhecimento) e finalmente a transferência de conhecimento para as empresas clientes. O processamento do conhecimento pelos KIBS está de acordo com a visão proposta por Ancori (2000). Este autor defende que a apropriação do conhecimento em bruto não é o resultado de uma transmissão mas sim o resultado de um processo de reengenharia. Uma vez codificado, o conhecimento pode ser processado e vendido em módulos para os respectivos clientes. Consequentemente a codificação contribui para a divisibilidade do corpo do conhecimento. Finalmente, a codificabilidade incrementa o conhecimento global e uma vez distribuído e incorporado nas empresas, os actores envolvidos neste processo aumentam a sua capacidade de aquisição de conhecimento. Por seu lado todo este processo aumenta a criação de conhecimento, inovação e crescimento económico (Cohendet E Steinmueller, 2000). Hauknes (1999) afirmou que a criação e difusão da inovação dependem não só do novo conhecimento tecnológico, o qual é criado não só pela implementação de processos de investigação interna e desenvolvida em laboratórios, mas essencialmente

6 pela interacção, comunicação e troca de informação diária entre as empresas e entre estas e outras instituições científicas. Os KIBS actuam cada vez mais como pontes e conversores entre a tecnologia, os profissionais da gestão, a localização de conhecimento e as capacidades, tornando-se actores de resolução de problemas especializados no fornecimento de conhecimentos complementares, possibilitando a criação de inovações. De facto quando as pequenas e médias empresas, principalmente as empresas transformadoras, tentam inovar deparam-se com diversos obstáculos. Kleinknecht (1989) oferece-nos uma lista dos diversos obstáculos à inovação: (i) escassez de capital; (ii) falta qualificações ao nível da gestão; (iii) dificuldades em obter informação tecnológica e know-how necessários à inovação. Este último ponto vai de encontro à perspectiva de Cohendet e Steinmueller (2000). Estes autores defendem que a utilização crescente dos fluxos de informação é essencial para a criação de capacidades organizacionais que levam à criação de bases fundamentais para o sucesso organizacional. Bughin e Jacques (1994) afirmaram que o grande obstáculo à inovação não está relacionado com facto das empresas sofrerem de miopia, mas está relacionado com a incapacidade das empresas para aquilo a que estes autores chamam princípios-chave da gestão. Estes princípios são fundamentalmente: (i) eficiência no marketing e na I&D; (ii) sinergias entre o marketing e o I&D; (iii) capacidade de comunicação; (iv) excelência de organização e gestão; (v) a protecção da inovação. Isto quer dizer que o I&D interno para a maioria das empresas não é suficiente para que estas possam conhecer a inovação. A capacidade de inovação das destas empresas depende fortemente do acesso a recursos externos de informação (European Commission, 2000). Como consequência a capacidade de combinar recursos internos e externos deve ser interpretada como uma melhoria das capacidades de aquisição de conhecimento (Cohen e Levinthal, 1989). Isto leva-nos a considerar os KIBS como potenciais co-inovadores para as pequenas e medias empresas. Teece (1986) ajuda-nos a caracterizar a inovação relacionada com as interacções entre as pequenas e médias empresas e os KIBS. Os serviços provenientes dos KIBS resultam de um processo de elevada interactividade no qual o seu desempenho se traduz numa adaptação às necessidades dos seus clientes. Strambach (1998) salienta a complexidade destas relações quando refere que a compra de serviços de conhecimento intensivo não é a mesma coisa que comprar um outro produto ou serviço qualquer estandardizado. Gadrey (1994) salienta três funções assumidas pelos KIBS (i) detecção e análise de problemas; (ii) elaboração de diagnósticos resumidos; (iii) a participação concreta em processos de resolução de problemas. De facto o impacto que os KIBS têm na inovação de outras empresas é apenas uma face da moeda, pois estes acabam por aumentar a sua capacidade de inovação através da interacção com as outras empresas (Muller, 2001). Na Figura 2 vamos apresentar um esquema elucidativo de toda a teoria que acabamos de enunciar. Neste esquema mostramos como o problema começa com a dificuldade das empresas em inovarem e de que modo os KIBS surgem como resolução desta dificuldade. Figura 2: Os KIBS como uma solução às dificuldades de inovação Processo de difusão: (Strambach, 2001) Adquirem conhecimento (tácito e codificado); Recombinam o conhecimento; Transferência do conhecimento. Características: Interacção com os clientes; Adaptação às necessidades dos clientes (Teece, 1986); Detecção, análise e resolução de problemas;

7 Codificação do conhecimento (Ancori, 2000) Comunicação e troca diária de informação entre empresas (Hauknes, 1999) Divisibilidade do Corpo do Conhecimento Aumenta o conhecimento Global; Inovação e o crescimento económico (Cohendet and Steinmueller, 2000) Aumento da capacidade de inovação pela interacção (Muller, 2001) Reflecte-se em: (Eurepean Comission, 2000) Acesso a recursos externos de inovação; Capacidade de combinar recursos internos e externos Solução!? Recurso aos fluxos de informação (Cohendet and Steinmueller, 2000) Principais dificuldades de inovação: Escassez de capital; Falta de qualificação ao nível da gestão; Dificuldades em obter Know-how Kleinknechut (1989) Brighin and Jacques (1994) Eficiência no Marketing; Sinergias entre o Marketing e o I&D; Capacidade de comunicação; Deste modo e em contraste com as abordagens tradicionais Excelência neoclássicas de organização e gestão; pós- Keynesianas, as quais apenas olhavam para a mobilidade dos factores de produção, a competitividade regional e o desenvolvimento podem ser vistos como algo intimamente Protecção da relacionado inovação com o efeito endógeno dos recursos através da inovação tecnológica; acolhendo que as actividades de criação do conhecimento são a chave para o desenvolvimento das regiões (Oakey et al, 1980; Jaffe et al, 1993; Paci e Usai, 2000; Kim e Knaap, 2001; Sohn e tal, 2003; Fischer e Varga, 2003) Assim, de acordo com toda a literatura exposta, é possível verificar que o bom desempenho destas empresas assim como todos os seus contributos para a inovação estão intimamente relacionados com o facto de acolherem mão-de-obra qualificada na sua laboração. Este tipo de colaboradores vai facilitar todo o processo de transferência de conhecimento, de que os KIBS necessitam para que possam contribuir no melhor desempenho dos seus clientes. Tal como defendeu Miles et al (1995) as características fundamentais dos KIBS são: (i) a elevada importância que estas empresas dão aos conhecimentos profissionais; (ii) o desejo de estas empresas serem elas próprias recursos primários à informação e ao conhecimento, ou usarem o seu conhecimento para produzirem serviços que sirvam de intermediários entre estes serviços, os seus clientes e os seus processos de produção; e (iii) a grande importância do tipo de serviços que os KIBS prestam às empresas ao nível da concorrência e competitividade. Neste sentido é colocada a seguinte hipótese de investigação (H1): as variações de I&D estão correlacionadas com número de KIBS existente em determinado local. Pretendemos, neste estudo averiguar empiricamente a relação existente entre o número de pessoas ao serviço em I&D com formação superior, numa determinada região, e o número de KIBS aí existente.

8 4 METODOLOGIA A base de dados fornecida pelo Grupo Coface (é uma empresa que fornece bases de dados mediante determinado tipo de critérios solicitados) contém a evolução (numero de empresas dissolvidas e em actividade) dos KIBS para o período de 2003 a Face aos dados, em 2003 Portugal é constituído por um total KIBS, em 2003, tendo passado para KIBS em Verificamos assim que 4633 KIBS (11,8%) são consideradas inactivas em 2008,mantendo-se apenas em actividade 88,2%. A região que registou um maior número percentual de encerramento de empresas foi a Madeira com 18%. Em termos, absolutos a zona que teve mais empresas encerradas foi Lisboa (2058 empresas). Consideramos a nossa base dados apropriada para o estudo uma vez que cobre todas as empresas KIBS a nível nacional assim como a sua evolução desde 2003 a A extracção da Base de dados foi desenvolvida a partir do volume de negócios das empresas, ou seja, apenas se consideraram as empresas que registaram volume de negócios superior a 0,01. Estas empresas foram seleccionadas pela sua CAE (REV.3) e códigos NACE (REV 2), à semelhança de outras investigações (Frell, 2006, Miles et al., 1995; Doloreux and Muller, 2007, Shearmur, and Doloreux, 2008). No mapa 1 mostramos a variação de KIBS de 2003 para Os valores foram obtido pela formula: Mapa 1: Variação de KIBS de 2003 para 2008 NUT II Legend 73,73% Região Norte KIBS_N 68,38% Região Centro KIBS_C 64,34% Região Lisboa KIBS_L 65,02% Região Alentejo KIBS_ALT 86,43% Região Algarve KIBS_ALG 77,40% Região Açores KIBS_AÇ 20,49% Região Madeira KIBS_M Deste mapa salientamos a região do Algarve que obteve a maior variação de KIBS no período em análise (86,43%), tendo por sua vez a região da Madeira registado a menor e acentuada variação (20,49%). Relação entre KIBS e I&D Para analisar a relação entre os KIBS e o I&D, as empresas foram agrupadas considerando o seu inicio de actividade e os valores do pessoal ao serviço em I&D com formação superior, obtidos nos Anuários Estatísticos de Portugal (2003 a 2008), publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (Gráfico 1).

9 De acordo com os dados reflectidos no gráfico anterior podemos constatar que a região de Lisboa destaca-se de todas outras, quer em numero de KIBS, que em numero de pessoas ao serviço em I&D com formação superior. Em segundo lugar posiciona-se a região Norte seguida da região Centro, em ambos os indicadores. Destaca-se aqui a região da Madeira, posicionada em quarto lugar, que com um numero de KIBS maior que as restantes regiões (Alentejo, Algarve e Açores) tem aproximadamente o mesmo numero de pessoal ao serviço em I&D.

10 Neste contexto e atendendo ao nosso objectivo de investigação coloca-se a seguinte questão: qual a correlação existente entre os KIBS e o pessoal com formação superior ao serviço em I&D em cada uma das regiões Portuguesas? Na tentativa de obtermos uma resposta, procedemos de seguida à explicação e aplicação dos métodos estatísticos e testes de hipóteses usados. Métodos estatísticos e testes de hipóteses A qualidade do ajustamento do modelo deve também ser analisada através de testes de inferência estatística, que permitem não só saber se a relação estimada pode ser de facto inferida para o universo, como ainda conhecer a qualidade das predições feitas. Neste sentido, utilizam-se os intervalos de confiança para a previsão pontual da média, assim como os testes t e F. O teste t testa a hipótese dos parâmetros do universo serem iguais a um determinado valor fixo. Habitualmente interessa saber se esses parâmetros são ou não nulos, pelo que as hipóteses para respectivamente: são, isto é, a recta de regressão passa na origem., isto é, o coeficiente KIBS é zero Na presente investigação testar equivale a testar que a quantidade de KIBS nula corresponde I&D médias nulas (modelo sem constantes). Assim como testar é o mesmo que testar que os KIBS não influenciam a quantidade média do pessoal ao serviço em I&D, ou seja, a existência de KIBS numa determinada região não explica o nível de pessoas ao trabalho em I&D nesse mesmo local (modelo não constante). Neste sentido, rejeita-se se o teste F e o teste t tiverem uma significância < 0,05=. Assim se:, vindo em consequência As hipóteses são formuladas do seguinte modo: As variações do indicador I&D não são explicadas pelo numero de KIBS, isto é, As variações do indicador I&D são explicadas pelo numero de KIBS, isto é, Como é possível observar pelo quadro 1 anterior, em qualquer uma das regiões os testes T e F deram: Teste F: Sig. < 0,05= Teste t: Sig. < 0,05= Ou seja, como a significância dos testes deu sempre valores inferiores a 0,05, implica que rejeitamos H 0. Assim rejeitamos que as variações do indicador I&D não são explicadas pelo n.º de KIBS. Regressão Linear No Modelo de Regressão Linear Simples MRLS, tanto o teste F como o teste t podem ser utilizados para testar (Malhotra, 2010). Após os diversos cálculos necessários como a construção de ANOVA para todas as regiões, encontramos as equações das regressões lineares para cada região assim como o valor de R 2. Este valor indica-nos a proporção da variabilidade total que é explicada pela regressão. Ou seja verifica o ajustamento do modelo de regressão aos dados (Zar, 1999). Se R 2 =0 o modelo claramente não se ajusta aos dados, se R 2 =1 o ajustamento é perfeito. No nosso caso se R 2 >0,5 considera-se que o ajustamento é aceitável (Healy, 1984). Assim se:, pelo que a relação linear entre as variáveis é estatisticamente significativa, ou seja, o modelo estimado mostra-se adequado para descrever essa relação.

11 Assim os valores de R 2 que apresentamos no Quadro 1 permite-nos dizer, que o modelo de regressão está ajustado às nossas variáveis e que, tal como os testes de hipóteses demonstraram, devemos rejeitar H 0, ou seja aceitamos a hipótese que nos indica que as variações do indicador I&D são explicadas pelo n.º de KIBS.

12 Quadro 1: Testes estatísticos Summary Model ANOVA Coefficients Model R R 2 Std. Error of the 2 Adjusted R Estimate Model R-Norte Sum of Squares df Mean Square F Sig. Model Unstandardized Coefficients Standardized Coefficients B Std. Error Beta Regression 3285, ,340 20,296,011 a (Constant) 6268,276 27, ,336,000,914,914 a,835,794 12,723 Residual 647, ,873 N.º Kibs,018,004 4,505,011 Total 3932,833 5 t Sig. R-Centro Regression 1759, ,861 19,583,011 a (Constant) 4545,842 21, ,861,000,911 Residual n.ºkibs,911 a,830,788 9, , ,868,023,005 4,425,011 R-Lisboa R- Alentejo Total Regression,916 a,840,800 24,344 Residual Total Regression 2119, , ,306 20,975,010 a (Constant) 12312,369 56, ,968, , ,632 n.ºkibs,021,005,916 4,580, , , ,888 20,980,010 a (Constant) 931,625 4, ,294,000, 916 a,840,800 1,976 Residual 15, ,903 n.ºkibs,016,004,916 4,580,010 Total 97,500 5 R-Algarve Regression 81, ,888 20,980,010 a (Constant) 931,625 4, ,294,000 R-Madeira,912 a,832,790,994 Residual 15, ,903 n.ºkibs,016,004,916 4,580,010 Total 97,500 5 Regression 8, ,015 21,584,010 a (Constant) 280,477 1, ,250,000,919 a,844,805,609 Residual 1,485 4,371 n.ºkibs,004,001,919 4,646,010 Total 9,500 5 R- Açores Regression 11, ,839 9,481,037 a (Constant) 337,781 2, ,346,000 0,839 a,703,629 1,117 Residual 4, ,249 n.ºkibs,031,010,839 3,079,037 Total 16,833 5 a. Predictors: (Constant), n.ºkibs b. Dependent Variable: I&D

13 No Quadro 2 apresentamos um resumo dos testes efectuados, a aceitação das hipóteses, assim como as equações das regressões para cada região em análise. Quadro 2: Regressão KIBS vs Pessoal ao serviço em I&D Região Regressão KIBS Vs Pessoal ao serviço em I&D R R 2 Teste t Teste F A Regressão Linear Norte 0,914 0,835 Não Aceitar H 0 Não Aceitar H 0 Centro 0,911 0,83 Não Aceitar H 0 Não Aceitar H 0 Lisboa Não Aceitar H 0 Não Aceitar H 0 Alentejo 0,916 0,84 Não Aceitar H 0 Não Aceitar H 0 Algarve 0,912 0,832 Não Aceitar H 0 Não Aceitar H 0 Madeira 0,919 0,844 Não Aceitar H 0 Não Aceitar H 0 Açores 0, Não Aceitar H 0 Não Aceitar H 0 Podemos concluir que as variações do indicador I&D são explicadas pelo número de KIBS. 5 CONCLUSÃO Após a revisão da literatura verificamos que os KIBS contribuem para a inovação, transferência de conhecimento e desenvolvimento regional. No fundo, todos estes processos têm um elo comum, o facto das empresas de conhecimento intensivo terem ao serviço mão-de-obra qualificada que trás os conhecimentos das universidades e dos centros de investigação e os coloca ao serviço da empresa onde está inserida. Neste sentido, e como propósito de investigação efectuou-se um estudo empírico no sentido de verificar se em Portugal existe uma relação directa entre o número de KIBS existente numa determinada região e o pessoal ao serviço em I&D com formação superior. Verificamos então que as variações do indicador I&D são explicadas pelo número de KIBS. Ou seja, existe uma relação directa entre a existência de KIBS e este nosso indicador de I&D. Esta relação permite-nos aferir que onde existem mais empresas de conhecimento intensivo também existem mais pessoas ao serviço com formação superior. Neste sentido, estamos em sintonia com Miles et al (1995). Na medida em que para estes autores esta é precisamente uma das características dos KIBS, o emprego de mão de obra qualificada. Assim, podemos ainda afirmar que, estas empresas de conhecimento intensivo têm um impacto significativo no emprego de mão de obra qualificada nas regiões onde se localizam. Na nossa perspectiva, estas nossas conclusões podem ter implicações a nível de futuras politicas governamentais. Numa época em que o desemprego de pessoas com habilitações superiores é tão comentado, pode possivelmente estar aqui uma tentativa de resposta a estes problemas. Assim, se os governos promoverem a criação dos KIBS podem conseguir solucionar parte deste problema do desemprego de indivíduos com formação superior. Por outro lado, de acordo com a perspectiva de diversos autores já abordados, estas empresas promovem o desenvolvimento regional através da sua cooperação com outras empresas. Assim sendo esta será mais uma razão de peso para que os governos apoiem os KIBS.

14 No entanto, o progresso tecnológico não pode ser visto como um produto automático do investimento em I&D, requer também uma ambiente apropriado, o qual conduz à adopção e assimilação de novas ideias dentro do sistema de produção (Alexiados e Tsagdis, 2006). Porém, o facto de termos trabalhado apenas com dados secundários limitou as nossas evidências empíricas e assumimos como a principal limitação. Deste modo, sugerimos como uma futura linha de investigação a elaboração de um questionário a administrar aos KIBS de modo a que nos permita estabelecer relações mais robustas e com maior número de indicadores sobre a correlação entre KIBS e I&D, como aliás outros investigadores sugerem. 6 BIBLIOGRAFIA Acs, Z. J., Audretsch, D. B., Braunerhjelm, P. e Carlsson, B. (2006): The knowledge spillover theory of entrepreneurship. CESIS Electronic Working Paper Series. Alexiadis S, and Tsagdis, D (2006) Examining the location factors of R&D labour in regions of Greece. Ann Reg Sci 40: Aslesen, H. and Isaksen, A. (2007): Knowledge Intensive Business Services and Urban Industrial Development. The Service Industries Journal, 27(3), Ancori, B., Bureth, A.,and Cohendet, P., The economics of knowledge: the debate about codification and tacit knowledge. Industrial and Corporate Change 2, Barras, R. (1986), Towards a theory of innovation in services. Research Policy, 15, pp Barras, R.(1990) Interactive innovation in financial and business services: The vanguard of the service revolution. Research Policy, 19, pp Becker, W. and Dietz, J. (2004). R&D Cooperation and Innovation Activities of Firms Evidence for the German IPO Data. Economics of Innovation and New Technology, 15(1), Bettencour, L.A. Ostrom, A.L., Brown, S.W. and Roundtree, R.I. (2002) Client Co-Production in Knowledge-Intensive Business Services. California Management Review, 44:4, pp Bughin, J., and Jacques, J.M., (1994). Managerial efficiency and the Schumpeterian link between size, market structure and innovation revisited. Research Policy 23, Cohendet, P., and Steinmueller, W.E., (2000). The codification of knowledge: a conceptual and empirical exploration. Industrial and Corporate Change 2, Cooke, P., (1998). Origins of the concept. In: Braczyk, H.-J., Cooke, P., Heidenreich, M. (Eds.), Regional Innovation Systems The Role of Governance in a Globalized World. UCL Press, London, pp Cooke, P. (2001). Strategies for Regional Innovation Systems. Policy paper, Vienna, United Nations Industrial Development Organization (UNIDO). Cooke, P., Boekholt, P., Schall, N., and Schienstock, G., (1996). Regional innovation systems: concepts, analysis and typology. Paper presented at the EU-RESTPOR Conference Global Comparison of Regional RTD and Innovation Strategies for Development and Cohesion, September, Brussels, pp Cooke, P., and Leydesdorff, L. (2006): Regional development in the knowledge-based economy: The construction of advantage. Journal of Technology Transfer 31:5 15. Czarnitzki, D., and Spielkamp, A., (2000). Business services in germany: bridges for innovation. Discussion paper No , ZEW, Mannheim. de Jong, J.P.J., A. Bruins, W. Dolfsma and J. Meijaard (2003), Innovation in service firms explored: what, how and why?, EIM Business and Policy Research, Available at B pdf Den Hertog, P. and Bilderbeek, R (1999): Conceptualising service innovation patterns, Research Programme on Strategic Information Provision on Innovation and Services (SIID), Utrech: Ministry of Economic Affairs, Dialogic. Den Hertog, P. (2000), Knowledge intensive business services as co-producers of innovation, International Journal of Innovation Management, 4:4, pp Den Hertog, P. (2002): Co-producers of innovation: in the role of knowledge-intensive business services in innovation. In J. Gadrey and F. Gallouj (eds), Productivity, Innovation and Knowledge in Services. New Economic and Socio Economic Approaches, Cheltenham, UK and Northampton, MA: Edward Elgar, pp Edquist, C. (Ed.), (1997). Systems of Innovation. Technologies, Institutions and Organizations. Pinter Publishers, London.

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