FACULDADE IDC INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO CULTURAL Porto Alegre LARA LIMA GIUDICE

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1 FACULDADE IDC INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO CULTURAL Porto Alegre LARA LIMA GIUDICE ALEGORIA DA CAVERNA PLATÃO EPISTOMOLOGIA Porto Alegre 2009/1

2 2 Rousseau... Á medida que as idéias e os sentimentos se sucedem, que o espirito e o coração se exercitam, o gênero humano continua a domesticar-se, as ligações se ampliam e os veículos se estreitam. Adquire se o costume de reunir se diante das cabanas ou ao redor de uma grande árvore : o canto e a dança, verdadeiros filhos do amor e do lazer, tornaram se o divertimento e sobretudo a ocupação dos homens e das mulheres ociosos e arrebanhados. Cada um começou a olhar os outros e a querer ser olhado, e a estima pública passou a Ter valor. Quem cantava ou dançava melhor, o mais belo, o mais forte, o mais hábil, ou o mais eloquente, tornou se o mais considerado ;e esse foi o primeiro passo para a desigualdade e, ao mesmo tempo, para o vício : dessas primeiras preferências nasceram, de um lado, a vaidade e o desprezo, de outro, a vergonha e a inveja, e a fermentação causada por esses novos levedos produziu enfim compostos funestos para a felicidade e a inocência. 1 1 Folscheid Dominique e Wunenburger Jean Jacques Metodologia Filosófica Martins Fontes São Paulo ano 2002 (p.119).

3 3 ALEGORIA DA CAVERNA 2 Platão narra o Mito da Caverna, alegoria da teoria do conhecimento e da paidéia platônicas 3. O texto trata-se da exemplificação de como podemos nos libertar das condições de escuridão que nos apresiona através da liberdade. Para entender a Alegoria da Caverna é necessário pensar na teoria do conhecimento. O homem teme o desconhecido, porém,não desiste do caminho, enfrenta e obtém aquele conhecimento. Contudo, existem aqueles que não enfrentam o desconhecido, permanecendo naquela situação de ignorância. O homem que sai da caverna é aquele que enfrenta os problemas, o medo, o desconhecido, rompendo as amarras do passado. Quando liberta se torna-se feliz, apesar de toda dificuldade de libertação 4, não tendo condições de retornar aquela condição de ignorância. O que lhe servia anteriormente já não serve mais, pois hoje, naquela condição seria desajeitado, não sabendo mais comportar se, nem falar com os outros, sem condições de regressar a condição natural inicial. Assim é na vida, em nossas vidas, enfrentamos as dificuldades, mundos novos, receios, porém ao transgredir tal dificuldade, o desconhecido torna se conhecido, e nunca mais viveremos como se não tivéssemos vivido tal experiência. 2 O Mito da Caverna narrado por Platão no livro VII DA República é uma das mais poderosas metáforas imaginadas pela filosofia, em qualquer tempo. para descrever a situação geral em que se encontra a humanidade. Para o filosofo, todos nós estamos condenados a ver sombras em nossa frente e tomá las como verdadeiras. Essa critica á condição humana,escrita há quase 2500 anos atrás, inspirou e ainda inspira inúmeras reflexões pelos tempos a fora. 3 da caverna.htm, data pesquisa : 01/05/09 4 Não existe aprendizado, conhecimento, amadurecimento, sem esforço, sem sofrimento, sem renuncia.romper com a ignorância requer sacrifícios, A primeira fase e a opinião ( doxa ) quando o indivíduo ergue se das profundezas da caverna tendo contato com as imagens exteriores. Imagens que não consegue captar naquele momento, com o olhar inquisitor vê o objeto na integralidade, definido. Atinge o conhecimento ( episterme ).Tudo isso não limita se a descobrir o objeto todo. Significa a contemplação das idéias morais que regem a sociedade, o bem ( agathon) o belo ( to kolon ) e a justiça ( dikaiosyne ).

4 4 Somos seres que vivemos em comunidade, cada qual em sua caverna, cada qual sua cultura, suas experiências, decisões. No momento que se rompe com os grilhões (nossos medos, nossa confiança, opinião, sentidos ) adquiri se o conhecimento 5. Há pois dois mundos. O visível é aquele em que a maioria da humanidade está presa, condicionada pelo lusco fusco da caverna, crendo, iludida que as sombras são a realidade. O outro mundo, o inteligível, é apanágio de alguns poucos. Os que conseguem superar a ignorância em que nasceram e, rompendo com os ferros que os prendiam ao subterrâneo, ergueram se para a esfera da luz em busca das essências maiores do bem e do belo (kalogathia). O visível é o império dos sentidos, captado pelo olhar e dominado pela subjetividade; o inteligível é o reino da inteligência (nous) percebido pela razão (logos). O primeiro é o território do homem comum (demiurgo) preso às coisas do cotidiano, o outro, é a seara do homem sábio (filósofo) que volta se para a objetividade, descortinando um universo diante de si. 6 A trajetória do prisioneiro descreve a essência do homem, que é um ser dotado de corpo e alma, e posteriori, de conhecimento. O prisioneiro traduz essa essência. O homem esta pré destinado a razão e a verdade, porém não são todos que estão prontos a olhar, a ver esse conhecimento, essa verdade, essa mudança, ou seja a essa paideia, essa sombra. O sol representa a idéia do BEM a idéia do BOM, e torna visível para o espirito e passa a ser intelegível. 5 O homem se desenvolve e desenvolve suas habilidades, é o horizonte determinado de sua vida com o qual confronta se para conhecer e dominar. A medida em que estão na realidade, participando da aventura de ser,, os humanos constroem a si mesmos e utilizam o mundo que os cerca a fim de transformá lo em seu próprio beneficio.a construção do saber é inseparável da construção dos sujeitos e dos objetos de seus saberes, pois ambos se constituem forças operantes no processo histórico. A educação é eminentemente produção de conhecimento e exige dos sujeitos pensantes uma ruptura com a imobilidade e o comodismo. 6 data da pesquisa : 12/05/09

5 5 O princípio de todas as essências é a idéia do BEM. Fazendo uma analogia, o bem permite ver a alma, o sol permite que os olhos enxerguem. A verdade se transfere do ser para o conhecimento total da idéia do bem /bom. Os Dois Mundos de Platão Mundo visível A sua geografia limita-se ao espaço sombrio da caverna Mundo invisível É todo universo fora da caverna, o espaço composto pelo ar e pela terra inteira Caracteriza-se pela escuridão, é um mundo de sombras, de lusco-fusco, de imagens imprecisas (ídolos) Dominado pela claridade exuberante de Hélio, o Sol que tudo ilumina com seus raios esplendorosos, permitindo a rápida identificação de tudo, alcançando-se assim a ciência (gnose) e o conhecimento (episteme) Nele o homem se encontra encadeado, constrangido a olhar só para a parede na sua frente, ficando com a mente embotada, preocupando-se apenas com as coisas mesquinhas do seu dia-a-dia Homem dominado pelas sensações e pelos sentidos mais primários Em situação de desconhecimento e ignorância (agnosis) Condição em que se encontra o homem comum Plenitude do homem liberto da opressiva caverna, podendo investigar e inquirir tudo ao seu redor conhecendo enfim as formas perfeitas Homem orientado pela inteligência (nous) e pela razão (logos) Em condições de cultivar a sabedoria e a busca pela verdade e pelo ideal da junção do bem com o belo (kalogathia) Condição do filósofo

6 6 Para compreendermos lições de filosofia, mister se faz relembrar que a filosofia tem um fim prático, moral; é a grande ciência que resolve o problema da vida. Este fim prático realiza-se, no entanto, intelectualmente, através da especulação, do conhecimento da ciência. Sócrates limitava a pesquisa filosófica ao campo antropológico e moral, já Platão estende tal indagação ao campo metafísico e cosmológico, isto é, a toda a realidade. Este caráter íntimo, humano, religioso da filosofia, em Platão é tornado especialmente vivo, angustioso, pela viva sensibilidade do filósofo em face do universal vir-a-ser, nascer e perecer de todas as coisas; em face do mal, da desordem que se manifesta em especial no homem, onde o corpo é inimigo do espírito, o sentido se opõe ao intelecto, a paixão contrasta com a razão. Assim, considera Platão o espírito humano peregrino neste mundo e prisioneiro na caverna do corpo. Deve, pois, transpor este mundo e libertar-se do corpo para realizar o seu fim, isto é, chegar à contemplação do inteligível, para o qual é atraído por um amor nostálgico, pelo eros platônico. Platão como Sócrates, parte do conhecimento empírico, sensível, da opinião do vulgo e dos sofistas, para chegar ao conhecimento intelectual, conceptual, universal e imutável. A gnosiologia platônica, porém, tem o caráter científico, filosófico, que falta a gnosiologia socrática, ainda que as conclusões sejam, mais ou menos, idênticas. O conhecimento sensível deve ser superado por um outro conhecimento, o conhecimento conceptual, porquanto no conhecimento humano, como efetivamente, apresentam-se elementos que não se podem explicar mediante a sensação. O conhecimento sensível, particular, mutável e relativo, não pode explicar o conhecimento intelectual, que tem por sua característica a universalidade, a imutabilidade, o absoluto (do conceito); e ainda menos pode o conhecimento sensível explicar o dever ser, os valores de beleza, verdade e bondade, que estão efetivamente presentes no espírito humano, e se distinguem diametralmente de seus opostos, fealdade, erro e mal-posição e distinção que o sentido não pode operar por si mesmo. Segundo Platão, o conhecimento humano integral fica nitidamente dividido em dois graus: o conhecimento sensível, particular, mutável e relativo, e o conhecimento intelectual, universal, imutável, absoluto, que ilumina o primeiro conhecimento, mas que dele não se pode derivar. A diferença essencial entre o conhecimento sensível, a opinião verdadeira e o conhecimento intelectual, racional em geral, está nisto: o conhecimento sensível, embora verdadeiro, não sabe que o é, donde pode passar

7 7 indiferentemente o conhecimento diverso, cair no erro sem o saber; ao passo que o segundo, além de ser um conhecimento verdadeiro, sabe que o é, não podendo de modo algum ser substituído por um conhecimento diverso, errôneo. Poder-se-ia também dizer que o primeiro sabe que as coisas estão assim, sem saber porque o estão, ao passo que o segundo sabe que as coisas devem estar necessariamente assim como estão, precisamente porque é ciência, isto é, conhecimento das coisas pelas causas. Sócrates estava convencido, como também Platão, de que o saber intelectual transcende, no seu valor, o saber sensível, mas julgava, todavia, poder construir indutivamente o conceito da sensação, da opinião; Platão, ao contrário, não admite que da sensação - particular, mutável, relativa - se possa de algum modo tirar o conceito universal, imutável, absoluto. E, desenvolvendo, exagerando, exasperando a doutrina da maiêutica socrática, diz que os conceitos são a priori, inatos no espírito humano, donde têm de ser oportunamente tirados, e sustenta que as sensações correspondentes aos conceitos não lhes constituem a origem, e sim a ocasião para fazê-los reviver, relembrar conforme a lei da associação. Aqui devemos lembrar que Platão, diversamente de Sócrates, dá ao conhecimento racional, conceptual, científico, uma base real, um objeto próprio: as idéias eternas e universais, que são os conceitos, ou alguns conceitos da mente, personalizados. Do mesmo modo, dá ao conhecimento empírico, sensível, à opinião verdadeira, uma base e um fundamento reais, um objeto próprio: as coisas particulares e mutáveis, como as concebiam Heráclito e os sofistas. Deste mundo material e contigente, portanto, não há ciência, devido à sua natureza inferior, mas apenas é possível, no máximo, um conhecimento sensível verdadeiro - opinião verdadeira - que é precisamente o conhecimento adequado à sua natureza inferior. Pode haver conhecimento apenas do mundo imaterial e racional das idéias pela sua natureza superior. Este mundo ideal, racional - no dizer de Platão - transcende inteiramente o mundo empírico, material, em que vivemos. 7 CONCLUSÃO consultado em 14/05/09

8 8 A vida humana é uma projeção na historicidade. É a constante criação e de evocação de tradições. A historia, segundo Ignacio Ellacuria 8, é compreendida como tradição tradente. As tradições são as diversas formas do transcurso da mitologia, da teologia, da cosmovisão e do antropocentrismo. Desde logo, a filosofia experimenta uma inserção no tempo histórico. O ser humano como realidade temporal se vê sempre imerso no âmbito da temporalidade. As tradições fundamentam-se na memória e são partes constitutivas do ethos humano. Platão, aluno de Sócrates, quem o inspirou na apreciação do Bem, levando em consideração as idéias de Sócrates, de Parmênides e de Pitágoras, além da teoria órfica (o corpo é o cárcere da alma), criou uma teoria, a Teoria das Idéias, que procura dar explicação às perguntas mais complexas da filosofia. Assim é, que ele acredita serem as Idéias Perfeitas o extrato da realidade, enquanto que o sensível (o que podemos sentir, usando os sentidos), que nos é dado pelo corpo, é um elemento que verdadeiramente atrapalha nosso espírito no conhecimento das Idéias Puras. Como? Assim: Platão cria dois mundos (idéia originária, em parte, de Parmênides), um chamado Mundo das Idéias, onde a idéia das coisas é pura e perfeita (segundo interpretou Aristóteles, aluno de Platão, essas idéias eram os conceitos das coisas), e outro que chama de Mundo Sensível, onde os sentidos apreendem as coisas apenas em parte, turvando as idéias puras das coisas. Para Platão, essa idéia de professor mora no Mundo das Idéias e as observações, no Mundo dos Sentidos. Essa idéia de professor é a verdade, o real puro, cristalino e ideal, atrapalhada por nossos sentidos, que observam as particularidades, turvando a visão clara que nosso espírito poderia ter das Idéias. Platão afirmou não haver harmonia entre corpo e espírito (teoria órfica) e que o espírito, quanto mais livre dos sentidos do corpo, mais claramente será capaz de contemplar as idéias. A busca por uma vida que anule ao máximo os sentidos, libertando o espírito para a contemplação das Idéias, é o que caracteriza o filósofo. Dentre as Idéias, a mais elevada é a do Bem, e o esforço para alcançá-la caracteriza a maior das virtudes: a da Justiça. Deus, o Demiurgo, fica entre os dois mundos (o das idéias e o dos sentidos), e tem um papel de organizador de ambos. Platão usa a alegoria da caverna, metaforicamente, para explicar a teoria das idéias. O mito da caverna fala dos homens acorrentados de costas para a entrada de uma caverna, olhando os reflexos bruxuleantes de uma fogueira em suas paredes internas. De fora, da boca da caverna, vem uma luz forte. As sombras seriam o mundo sensível, as correntes seriam os sentidos dados pelo corpo e a luz de fora, o mundo das Idéias. 8 Ellacuria, I. Filosofia de la Realidad Historica. San Salvador : UCA, 1999

9 9

10 10 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR A) Internet data pesquisa : 01/05/ data da pesquisa 12/05/ consultado em 14/05/ consultado em 10/05/2009 B) Obras: 1 - Ellacuria, I. Filosofia de la Realidad Historica. San Salvador : UCA, Candido Celso e Carbonara Vanderlei, Filosofia e Ensino um dialogo transdiciplinar, Unijuí RS Folscheid Dominique e Wunenburger Jean Jacques Metodologia Filosófica Martins Fontes São Pauloano 2002 (p.119).

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