A máquina econômica de A. Smith. Teoria do valor de troca Igualdade entre oferta de demanda

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1 A máquina econômica de A. Smith Teoria do valor de troca Igualdade entre oferta de demanda

2 Taxas Normais de remuneração Em cada sociedade ou nas suas proximidades, existe uma taxa comum ou média para salários e para o lucro, em cada emprego diferente de trabalho ou capital. Essa taxa é regulada naturalmente conforme exporei adiante em parte pelas circunstâncias gerais da sociedade sua riqueza ou pobreza, sua condição de progresso, estagnação ou declínio e em parte pela natureza específica de cada emprego ou setor de ocupação (I.vii.1).

3 Taxas Normais de remuneração Essas taxas comuns ou médias podem ser denominadas taxas naturais dos salários, do lucro e da renda da terra, no tempo e lugar em que comumente vigoram (I.vii.3)

4 Redução dos insumos Poder-se-ia talvez pensar que é necessária uma quarta parte, para substituir o capital do responsável direto pela exploração da terra, ou para compensar o desgaste do gado empregado no cultivo e o desgaste de outros equipamentos agrícolas. Todavia, deve-se considerar que o próprio preço e qualquer equipamento ou instrumento agrícola, como por exemplo de um cavalo utilizado no trabalho, se compõe também ele dos mesmos três itens enumerados: a renda da terra na qual o cavalo é criado, o trabalho despendido em criá-lo e cuidar dele, e os lucros do responsável pela exploração da terra, que adianta tanto a renda da terra como os salários do trabalho. Eis por que, embora o preço do trigo possa pagar o preço e a manutenção do cavalo, o preço total continua a desdobrarse, diretamente ou em última análise, nos três componentes: renda da terra, trabalho e lucros (WN, I.vi).

5 Valor da produção anual total Assim como o preço ou valor de troca de cada mercadoria específica, considerada isoladamente, se decompõe em algum dos três itens ou nos três conjuntamente, da mesma forma o preço ou valor de troca de todas as mercadorias que constituem a renda anual completa de um país considerandose as mercadorias em seu complexo total deve decompor-se nos mesmos três itens, devendo esse preço ser dividido entre os diferentes habitantes do país, ou como salários pelo trabalho, como lucros do capital investido, ou como renda da terra.

6 Rendas derivadas Juros do dinheiro Aluguéis Impostos Salários dos trabalhadores improdutivos Qualquer outra receita ou renda provém, em última análise, de um ou de outro desses três fatores. (WN, I.vi.12).

7 Adam Smith Oferta Agregada e Renda agregada No Livro Primeiro, mostrei que o preço da maior parte das mercadorias se decompõe em três elementos, sendo que o primeiro paga os salários do trabalho, o segundo paga os lucros do capital e o terceiro paga a renda da terra utilizada para produzi-las e colocá-las no mercado....,...deve ocorrer o mesmo em relação a todas as mercadorias que compõem a produção anual total da terra e da mão-de-obra de cada país, considerada no conjunto. O preço total do valor de troca dessa produção anual deve decompor-se nessas mesmas três partes, sendo distribuído entre os diversos habitantes do país como salários de seu trabalho, como lucro de seu capital ou como renda de sua terra. (WN, II.ii.1-2)

8 Renda e Gasto Em todos os países onde houver uma segurança razoável, toda pessoa de bom senso procurará empregar todo o capital sob seu controle, para desfrutá-lo atualmente ou para auferir dele um lucro no futuro. Se for empregado para uma satisfação imediata, temos um capital reservado para o consumo imediato. Se o empregar em função de um lucro futuro, este capital deverá proporcionar o referido lucro permanecendo com o dono ou procurando outras mãos (WN, II.i.30).

9 Poupança e Investimento Tudo aquilo que uma pessoa economiza de sua renda, ela o acrescenta a seu capital: quer empregando-o ela mesma para manter um contingente adicional de mão-de-obra produtiva, quer dando possibilidade a outra pessoa de fazê-lo, emprestando-lhe o capital com juros, vale dizer, em troca de uma participação nos lucros (WN, II.iii.15).

10 Poupança e investimento O que se economiza anualmente é consumido com a mesma regularidade que aquilo que se gasta anualmente, e também quase ao mesmo tempo; todavia, o consumo é feito por uma categoria diferente de pessoas. A parte da renda do rico que este gasta anualmente, na maioria dos casos, é consumida por hóspedes ociosos e criados domésticos, que nada deixam atrás de si em troca de seu consumo. Aquela parte da renda que ele economiza anualmente, já que é imediatamente empregada como capital em função do lucro, é igualmente consumida, e quase simultaneamente, mas por uma categoria diferente de pessoas: trabalhadores, manufatores e artífices, que reproduzem com lucro o valor de que consomem anualmente (WN.II.iii.18).

11 Excedente e acumulação Já que em um país evoluído há somente poucas mercadorias cujo valor de troca provém exclusivamente do trabalho, sendo que a renda da terra e o lucro contribuem em larga escala para perfazer o valor de troca da maior parte das mercadorias, a produção do trabalho anual sempre será suficiente para comprar ou comandar uma quantidade de trabalho muito maior do que a que foi empregada para obter, preparar e levar essa produção ao mercado (WN, I.vi.24).

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