Manual do Revisor Oficial de Contas IPSAS 13 LOCAÇÕES

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1 IPSAS 13 LOCAÇÕES Reconhecimento Esta Norma Internacional de Contabilidade do Sector Público é principalmente extraída da Norma Internacional de Contabilidade (IAS) 17 (revista em 1997), Locações publicada pelo International Accounting Standards Committee (IASC). O International Accounting Standards Board (IASB) e a International Accounting Standards Committee Foundation (IASCF) foram criados em 2001 para substituir o IASC. As Normas Internacionais de Contabilidade (ISAs) permanecem em vigor até que sejam emendadas ou retiradas pelo IAS. São reproduzidos extractos da IAS 17 nesta publicação do Public Sector Committee do IASB, com a permissão do IASB. O texto aprovado das IASs é o publicado pelo IASB em língua inglesa, e podem ser obtidas cópias directamente do IASB Publications Department, 7th floor, 166 Fleet Street, London EC4A 2DY, United Kingdom. publications@iasb.org.uk Internet: As IASs, os projectos de normas e outras publicações do IASC e IASB são copyright do IASCF. "IAS", IASB, IASC, IASCF e Normas Internacionais de Contabilidade são marcas registadas da IASCF e não devem ser usadas sem a aprovação da IASCF. 1

2 Dezembro de 2001 Objectivo IPSAS 13 LOCAÇÕES ÍNDICE Parágrafo Âmbito 1-6 Definições 7-9 Contratos de Aluguer Compra 8 Taxa de Juro Incremental de Empréstimo 9 Classificação de Locações Locações e Outros Contratos Locações nas Demonstrações Financeiras dos Locatários Locações Financeiras Locações Operacionais Locações nas Demonstrações Financeiras dos Locadores Locações Financeiras Locações Operacionais Transacções de Venda e Relocação Disposições Transitórias Data de Eficácia Apêndice 1 Classificação de uma Locação Apêndice 2 Contabilização de Uma Locação Financeira por um Locador Apêndice 3 Contabilização De Uma Locação Financeira Por Um Locatário Apêndice 4 Transacções de Venda e Relocação que Resultem em Locações Operacionais Apêndice 5 Cálculo da Taxa de Juro Implícita numa Locação Financeira Comparação com a IAS 17 2

3 As normas, que foram impressas em tipo itálico a cheio, devem ser lidas no contexto dos parágrafos de comentário nesta Norma, que são em tipo simples, e no contexto do "Prefácio às Normas Internacionais de Contabilidade do Sector Público". As Normas Internacionais de Contabilidade do Sector Público não se destinam a ser aplicadas a itens imateriais. Objectivo O objectivo desta Norma é o de prescrever, para locatários e locadores, as políticas contabilísticas e divulgações apropriadas a aplicar em relação a locações financeiras e operacionais. Âmbito 1. Uma entidade que prepare e apresente demonstrações financeiras segundo o regime de contabilidade de acréscimo deve aplicar esta Norma na contabilização de todas locações que não sejam: (a) Acordos de locação para explorar ou usar recursos naturais, tais como petróleo, gás, madeira, metais e outros direitos minerais; e (b) Acordos de licenciamento para itens tais como filmes cinematográficos, gravações de vídeo, peças de teatro, manuscritos, patentes e copyrights. Porém, esta Norma não deve ser aplicada à mensuração por: (a) Locatários de propriedades de investimento detidas segundo locações financeiras; ou (b) Locadores de propriedades de investimento locadas segundo locações operacionais (ver Norma Internacional de Contabilidade do Sector Público (IPSAS) 15, Propriedades de Investimento ). 2. Esta Norma aplica-se a todas as entidades do sector público que não sejam Empresas Comerciais Governamentais. 3. Esta Norma aplica-se a acordos que transfiram o direito a usar activos mesmo que possam ser invocados serviços substanciais pelo locador em relação com a operação ou manutenção de tais activos. Por outro lado, esta Norma não se aplica a acordos que sejam contratos de serviços que não transfiram o direito de usar activos de uma parte contratante para a outra. As entidades do sector público podem celebrar acordos complexos para a prestação de serviços, que podem ou não incluir locações de activos. Estes acordos são debatidos nos parágrafos 17 a Esta Norma não se aplica a acordos de locação para explorar ou usar recursos naturais tais como petróleo, gás, madeira, metais e outros direitos minerais, e acordos de licenciamento para itens tais como filmes cinematográficos, gravadores de vídeo, peças de teatro, manuscritos, patentes e copyrights. Isto é porque estes tipos de acordos têm o potencial de levantar aspectos contabilísticos complexos que necessitam de ser tratados separadamente. 5. Esta Norma não se aplica a propriedades de investimento. As propriedades de investimento são mensuradas pelos locadores e pelos locatários de acordo com as disposições da IPSAS Exige-se que as Empresas Comerciais Governamentais (ECGs) cumpram as IASs emitidas pelo International Accounting Standards Committee. A Directriz do Comité do Sector Público nº 1, Relato Financeiro das Empresas Comerciais Governamentais nota que as IASs são relevantes para todas as empresas comerciais, independentemente de serem do sector público ou privado. Consequentemente, a Directriz nº. 1 recomenda que as ECGs devem apresentar demonstrações financeiras que se conformem, em todos os aspectos materiais, com as IASs. 3

4 Definições 7. Os termos que se seguem são usados nesta Norma com os significados especificados: 4 Renda contingente é a porção dos pagamentos da locação que não esteja fixada em quantia mas é baseada num factor que não seja apenas a passagem de tempo (nomeadamente, percentagem de vendas, volume de uso, índices de preços, taxas de juro do mercado). Vida económica é ou: (a) O período durante o qual se espera que um activo renda benefícios económicos ou potencial de serviço para um ou mais utentes; ou (b) O número de unidades de produção ou similares que um ou mais utentes espera obter a partir do activo. Uma locação financeira é uma locação que transfere substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse de um activo. O título pode ou não ser eventualmente transferido. Investimento bruto na locação é o agregado dos mínimos pagamentos da locação segundo uma locação financeira a partir do ponto de vista do locador e qualquer valor residual não garantido que acresça para o locador. Valor residual garantido é: (a) No caso do locatário, a parte do valor residual que é garantida pelo locatário ou por uma parte relacionada com o locatário (sendo a quantia da garantia a quantia máxima que, possa, em qualquer caso, tornar-se pagável); e (b) No caso do locador, a parte do valor residual que é garantida pelo locatário ou por um terceiro não relacionado com o locador que seja financeiramente capaz de dar satisfação às obrigações de acordo com a garantia. O início da locação é a mais antiga da data do acordo de locação ou da de um compromisso das partes para com as disposições principais da locação. A taxa de juro implícita na locação é a taxa de desconto que, no início da locação, faz com que o valor presente agregado de: (a) Os pagamentos mínimos da locação; e (b) O valor residual não garantido seja igual ao justo valor do activo locado. Uma locação é um acordo pelo qual o locador transfere para o locatário em troca de um pagamento ou série de pagamentos o direito de usar um activo durante um período acordado de tempo. O prazo de locação é o período não cancelável durante o qual o locatário contratou locar o activo juntamente com quaisquer condições adicionais pelas quais o locatário tenha a opção de continuar a locar o activo, com ou sem pagamentos adicionais, cuja opção seja razoavelmente certa que o locatário a virá exercer. A taxa de juro incremental de empréstimo é a taxa de juro que o locatário teria de pagar numa locação similar ou, se isso não for determinável, a taxa que, no início da locação, o

5 locatário teria de incorrer para obter de empréstimo durante um período similar, e com uma segurança similar, os fundos necessários para comprar o activo. Pagamentos mínimos da locação são os pagamentos durante o período da locação que se exige, ou pode ser exigido, ao locatário para efectuar, excluindo renda contingente, custos de serviços e, quando apropriado, impostos a pagar por e a reembolsar ao locador, juntamente com: (a) No caso do locatário, quaisquer quantias garantidas pelo locatário ou por uma parte relacionada com o locatário; ou (b) No caso do locador, qualquer valor residual garantido ao locador por um dos seguintes: (i) O locatário; (ii) Uma parte relacionada com o locatário; ou (iii) Uma parte terceira independente financeiramente capaz de satisfazer esta garantia. Porém, se o locatário tiver uma opção de comprar o activo a um preço que se espera que seja suficientemente inferior ao justo valor à data em que a opção se torna exercível, de forma que no início da locação, a opção seja razoavelmente certa de ser exercida, os pagamentos mínimos da locação compreendem os pagamentos mínimos a pagar durante o prazo da locação e o pagamento necessário para exercer esta opção de compra. Investimento líquido na locação é o investimento bruto na locação menos o rédito financeiro não obtido. Uma locação não cancelável é uma locação que só é cancelável: (a) Após a ocorrência de alguma contingência remota; (b) Com a permissão do locatário; (c) Se o locatário celebrar uma nova locação relativa ao mesmo ou a um activo equivalente com o mesmo locador; (d) Após pagamento pelo locatário de uma quantia adicional tal que, no início, seja razoavelmente certa a continuação da locação. Uma locação operacional é uma locação que não seja uma locação financeira. Rédito financeiro não obtido é a diferença entre: (a) O agregado dos pagamentos mínimos da locação segundo uma locação financeira a partir da posição do locatário e qualquer valor residual não garantido que acresça para o locador; (b) O valor presente de (a) atrás, à taxa de juro implícita na locação. Valor residual não garantido é a porção do valor residual do activo locado, cuja realização pelo locador não está assegurada ou é exclusivamente garantida por uma parte relacionada com o locador. Vida útil é o período remanescente estimado, a partir do início do prazo da locação, sem limitação pelo prazo da locação, durante o qual os benefícios económicos ou potencial de 5

6 serviço incorporados no activo se espera que sejam consumidos pela entidade. Os termos definidos em outras Normas Internacionais de Contabilidade do Sector Público são usados nesta Norma com o mesmo significado como nessas outras Normas, e são reproduzidos no Glossário de Termos Definidos publicado separadamente. Contratos de Aluguer Compra 8. A definição de uma locação inclui contratos para o aluguer de um activo que contenha uma disposição que dê ao que aluga uma opção de adquirir a titularidade do activo após o preenchimento de condições acordadas. Estes contratos são algumas vezes conhecidos como contratos de aluguer compra. Taxa de Juro de Empréstimo Incremental 9. Quando uma entidade tenha empréstimos que sejam garantidos pelo governo, a determinação da taxa de juro de empréstimo incremental deve reflectir a existência de qualquer garantia do governo e de quaisquer honorários relacionados. Isto levará normalmente ao uso de uma taxa de juro de empréstimo incremental mais baixa. Classificação de Locações 10. A classificação de locações adoptada nesta Norma é baseada na extensão até à qual os riscos e vantagens inerentes à posse de um activo locado ficam no locador ou no locatário. Os riscos incluem as possibilidades de perdas provenientes de capacidade ociosa, obsolescência tecnológica ou alterações em valor devido a condições económicas em mudança. As vantagens podem ser representadas pela expectativa de potencial de serviço ou de funcionamento lucrativo durante a vida económica do activo e do ganho de apreciação em valor ou realização de um valor residual. 11. Uma locação é classificada como uma locação financeira se transferir substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse. Uma locação é classificada como uma locação operacional se não transferir substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse. 12. Desde que a transacção entre um locador e um locatário seja baseada num acordo de locação comum a ambas as partes, é apropriado usar definições consistentes. A aplicação destas definições às diferentes circunstâncias das duas partes pode algumas vezes resultar em que a mesma locação ser classificada de formas diferentes pelo locador e pelo locatário. 13. Quer uma locação seja uma locação financeira ou uma locação operacional depende da substância da transacção e não da forma do contrato. Se bem que o que se segue sejam exemplos de situações que conduzirão normalmente a uma locação ser classificada como uma locação financeira, uma locação não necessita de satisfazer todos estes critérios a fim de ser classificada como uma locação financeira: (a) A locação transfere a propriedade do activo para o locatário no final do prazo da locação; (b) O locatário tem a opção de comprar o activo a um preço que se espera ser suficientemente mais baixo que o justo valor à data em que a opção se torna exercível, de forma que no início da locação é razoavelmente certo que a opção será exercida; (c) O prazo da locação abrange a maior parte da vida económica do activo mesmo que o título não seja transferido; (d) No início da locação o valor presente dos pagamentos mínimos da locação ascende a substancialmente todo o justo valor do activo locado; 6

7 (e) Os activos locados são de uma tal natureza especializada que apenas o locatário os pode usar sem modificações importantes a serem feitas, e (f) Os activos locados não podem ser facilmente substituídos por um outro activo. 14. São outros indicadores que individualmente ou em combinação podem também conduzem uma locação ser classificada como uma locação financeira: (a) Se o locatário puder cancelar a locação, as perdas do locador associadas ao cancelamento são suportadas pelo locatário; (b) Os ganhos ou perdas derivados da flutuação no justo valor do residual caem no locatário (por exemplo na forma de um desconto na renda que iguale a maior parte do proveito da venda no final da locação); e (c) O locatário tem a capacidade de continuar a locação durante um período secundário por uma venda que é substancialmente mais baixo que a renda de mercado. 15. A classificação da locação é feita no início da locação. Se em qualquer momento o locatário e o locador concordem em alterar as disposições da locação, que não sejam a renovação da locação, de uma maneira que resultaria numa classificação diferente da locação segundo os critérios dos parágrafos 10 a 14 caso os termos alterados estivessem em vigor no início da locação, o acordo revisto é considerado como um novo acordo durante o seu prazo. As alterações em estimativas (por exemplo, alterações da vida económica ou do valor residual da propriedade locada) ou alterações nas circunstâncias (por exemplo, incumprimento do locatário), contudo, não dão origem a uma nova classificação de uma locação para fins contabilísticos, 16. As locações de terrenos e edifícios são classificadas como locações operacionais ou financeiras do mesmo modo que as locações de outros activos. Contudo, uma característica dos terrenos é a de que normalmente têm uma vida económica infinita, não se espera que o título passe para o locatário no final do prazo da locação, o locatário não recebe substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse. Um prémio pago por tal locação representa pagamentos de locação pré-pagos que são amortizados ao longo do prazo de locação de acordo com o esquema de benefícios proporcionados. Locações e Outros Contratos 17. Um contrato pode consistir exclusivamente de um acordo para locar um activo. Porém, uma locação pode também ser um elemento num conjunto mais vasto de acordos com entidades do sector privado para construir, possuir, operar e/ou transferir activos. As entidades do sector público celebram muitas vezes tais acordos, particularmente em relação a activos físicos de longa vida e a activos de infra-estrutura. Por exemplo, uma entidade do sector público pode construir uma auto-estrada. Pode em seguida locar a auto-estrada como parte de um acordo pelo qual a entidade do sector privado aceita: (a) Locar a auto-estrada durante um período alargado de tempo (com ou sem a opção de comprar a instalação); (b) Operar a auto-estrada; e (c) Satisfazer requisitos extensivos de manutenção, incluindo actualização regular não só do pavimento da estrada como da tecnologia de controlo do tráfico). Outros acordos podem envolver uma entidade do sector público ao locar infra-estrutura ao sector privado. 7

8 18. Sempre que um acordo contiver uma locação operacional ou uma locação financeira identificável como definido nesta Norma, as disposições desta Norma devem ser aplicadas na contabilização da componente de locação do acordo. 19. As entidades do sector público podem também celebrar uma variedade de acordos para o fornecimento de bens e/ou serviços, que necessariamente envolvem o uso de activos dedicados. Em alguns destes acordos, pode não ser claro se surgiu ou não uma locação, como definido por esta Norma. Nestes casos, é exercido julgamento profissional, e se uma locação não surgiu as entidades contabilizam esses acordos aplicando as disposições de outras Normas Internacionais de Contabilidade do Sector Público relevantes, ou na ausência delas, outras normas de contabilidade internacionais e/ou nacionais relevantes. Locações nas Demonstrações Financeiras dos Locatários Locações Financeiras 20. Os locatários devem reconhecer activos adquiridos segundo locações financeiras como activos e as obrigações de locação associadas como passivos. Os activos e passivos devem ser reconhecidos por quantias iguais no início da locação ao justo valor da propriedade locada ou, se mais baixo, ao valor presente dos pagamentos mínimos da locação. Ao calcular o valor presente dos pagamentos mínimos da locação o factor desconto é a taxa de juro implícita na locação, se isto for praticável determinar; se não, deve ser usada a taxa de empréstimo incremental do locatário. 21. As transacções e outros acontecimentos são contabilizados e apresentados de acordo com a sua substância e realidade financeira, e não meramente com a forma legal. Embora a forma legal de um acordo de locação é tal que o locatário não pode adquirir qualquer título legal do activo locado, e no caso de locações financeiras a substância e a realidade financeira são a de que o locatário adquire os benefícios económicos ou o potencial de serviço do uso do activo locado na maior parte da sua vida económica em retorno de celebrar uma obrigação de pagar por esse direito um quantia que se aproxima do justo valor do activo e o respectivo custo de financiamento. 22. Se tais transacções de locação não estiverem reflectidas nas demonstrações financeiras do locatário, os activos e passivos de uma entidade estão subavaliados, distorcendo por isso os rácios financeiros. É por conseguinte apropriado que uma locação financeira seja reconhecida nas demonstrações financeiras do locatário não só como um activo e como uma obrigação de pagar pagamentos futuros de locação. No início da locação, o activo e o passivo relativo aos futuros pagamentos da locação são reconhecidos nas demonstrações financeiras pelas mesmas quantias. 23. Não é apropriado que os passivos relativos a activos locados sejam apresentados nas demonstrações financeiras como uma dedução dos activos locados. 24. Se para a apresentação de passivos na face da demonstração da posição financeira for feita uma distinção entre passivos correntes e não correntes, a mesma distinção é feita quanto aos passivos de locação. 25. Os custos directos iniciais são muitas vezes incorridos em conexão com actividades específicas de locação, como na negociação e no seguro de acordos de locação. Os custos identificados como directamente atribuíveis a actividades levadas a efeito pelo locatário numa locação financeira são incluídos como parte da quantia reconhecida como um activo segundo a locação. 26. Os pagamentos de locação devem ser repartidos entre o custo financeiro e a redução do passivo em saldo. O custo financeiro deve ser imputado aos períodos durante o prazo de 8

9 locação de forma a produzir uma taxa de juro constante periódica sobre o saldo remanescente do passivo relativo a cada período. 27. Na prática, ao imputar o custo financeiro a períodos durante o prazo da locação, pode ser usada alguma forma de aproximação para simplificar o cálculo. 28. Uma locação financeira dá origem a um gasto de depreciação relativo a activos depreciáveis bem como um gasto financeiro relativo a cada período contabilístico. A política de depreciação dos activos locados depreciáveis deve ser consistente com a dos activos depreciáveis que sejam possuídos, e a depreciação reconhecida deve ser calculada na base estabelecida na Norma Internacional de Contabilidade do Sector Público (IPSAS) 17, Activos Fixos Tangíveis e qualquer norma contabilística internacional e/ou nacional relevante sobre activos intangíveis que tenha sido adoptada pela entidade, Se não existir certeza razoável que o locatário venha a obter a propriedade no final do prazo da locação, o activo deve ser inteiramente depreciado ao longo do prazo de locação ou da sua vida útil, dos dois o mais curto. 29. A quantia depreciável de um activo locado é imputada a cada período contabilístico durante o período de uso esperado numa base sistemática consistente com a política de depreciação que o locatário adoptar para activos depreciáveis que sejam possuídos. Se existir certeza razoável que o locatário venha a obter a propriedade no final do prazo de locação, o período de uso esperado é a vida útil do activo; de outra forma o activo é depreciado ao longo do que for mais curto, o prazo de locação ou a sua vida útil. 30. A soma do gasto de depreciação relativo ao activo e o gasto financeiro do período é raramente o mesmo que os pagamentos de locação a pagar relativos ao período, e é por isso inapropriado simplesmente reconhecer os pagamentos de locação a pagar como um gasto na demonstração do desempenho financeiro. Consequentemente, o activo e o respectivo passivo não são provavelmente de quantias iguais após o início da locação. 31. Para determinar se um activo locado ficou em imparidade uma entidade aplica testes de imparidade relevantes das normas internacionais e/ou nacionais relevantes. 32. Os locatários devem fazer quanto a locações financeiras as seguintes divulgações: (a) Para cada classe de activo, a quantia escriturada líquida à data de relato; (b) Uma reconciliação entre o total dos pagamentos mínimos da locação à data de relato, e o seu valor presente. (c) Além disso, uma entidade deve divulgar o total de pagamentos mínimos de locação à data de relato, e o seu valor presente, para cada um dos seguintes períodos: (i) não superior a um ano; (ii) superior a um ano e não superior a cinco anos; (iii) superior a cinco anos. (d) Rendas contingentes reconhecidas na demonstração do desempenho financeiro do período; (e) O total dos futuros pagamentos mínimos de sublocação que se espera ser recebido segundo locações não canceláveis à data de relato; e (f) Uma descrição geral dos significativos acordos de locação do locatário, incluindo, 9

10 mas não se limitando a, o seguinte: (i) A base em que são determinados os pagamentos de renda contingentes; (ii) A existência e os termos de renovação ou opções de compra e cláusulas de escala; e (iii) Restrições impostas pelos acordos de locação, tais como os respeitantes ao retorno do excedente líquido, retorno de contribuições de capital, dividendos, dívida adicional e futuras locações. 33. Além disso, os requisitos de divulgação da IPSAS 16, da IPSAS 17 e de qualquer norma contabilística internacional e/ou nacional sobre activos intangíveis e sobre imparidade de activos que tenham sido adoptadas pela entidade devem ser aplicadas às quantias de activos locados segundo locações financeiras como aquisições de activos. Locações Operacionais 34. Os pagamentos de locação segundo uma locação operacional devem ser reconhecidos como um gasto na demonstração do desempenho financeiro numa base de linha recta durante o prazo de locação a menos que uma outra base sistemática seja representativa do esquema temporal de benefício do utente. 35. Relativamente a locações operacionais, os pagamentos de locação (excluindo custos de serviços tais como seguro e manutenção) são reconhecidos como um gasto na demonstração do desempenho financeiro numa base de linha recta que seja representativa do esquema temporal do benefício do utente, mesmo se os pagamentos não forem nessa base. 36. Os locatários devem relativamente a locações operacionais fazer as segguintes divulgações: (a) O total dos futuros pagamentos mínimos de locação segundo locações operacionais não canceláveis para cada um dos seguintes períodos: (i) Não superior a um ano; (ii) Superior a um ano e não superior a cinco anos; (iii) Superior a cinco anos; (b) O total de pagamentos de sublocação mínimos futuros que se espera serem recebidos segundo sublocações não canceláveis à data de relato; (c) Pagamentos de locação e de sublocação reconhecidos na demonstração do desempenho financeiro do período, com quantias separadas para pagamentos mínimos de locação, rendas contingentes e pagamentos de sublocação; (d) Uma descrição geral dos acordos de locação significativos do locatário incluindo, mas não limitado a, o seguinte: (i) A base em que são determinados os pagamentos de renda contingentes; (ii) A existência e termos de renovação ou opções de compra e cláusulas de escala; e (iii) Restrições impostas por acordos de locação, tais como os respeitantes ao retorno do excedente líquido, retorno de contribuições de capital, dividendos, dívida adicional e futuras locações. 10

11 Locações nas Demonstrações Financeiras dos Locadores Locações Financeiras 37. Esta Norma descreve o tratamento do rédito financeiro obtido segundo locações financeiras. O termo "locador fabricante ou negociante" é usado nesta Norma para referir todas as entidades do sector público que fabricam ou negoceiam activos e também actuam como locadores desses activos, independentemente da escala das suas actividades de locação, negociação e fabricação. Com respeito a uma entidade que seja um locador fabricante ou negociante, a Norma também descreve o tratamento de ganhos ou perdas que provenham da transferência de activos. 38. As entidades do sector público podem celebrar locações financeiras como um locador sob uma variedade de circunstâncias. Algumas entidades do sector público podem negociar activos numa base regular. Por exemplo, os governos podem criar entidades de finalidade especial que sejam responsáveis pelo aprovisionamento central de activos e fornecimentos para todas as outras entidades. A centralização da função de compras pode proporcionar maior oportunidade de obter descontos comerciais ou outras condições favoráveis. Em algumas jurisdições, uma entidade central de compras pode comprar itens a favor de outras entidades, com todas as transacções a serem conduzidas no nome das outras entidades. Em outras jurisdições, uma entidade central de compras pode comprar itens em seu próprio nome e a sua função pode incluir: (a) Aprovisionar activos e fornecimentos; (b) Transferir activos por via de venda ou locação financeira; e/ou (c) Gerir uma carteira de activos, tais como uma frota de veículos a motor, para uso por outras entidades e tornar esses activos disponíveis para locação a curto ou longo prazo, ou compra. 39. Outras entidades do sector público podem celebrar transacções de locação numa escala mais limitada e a intervalos menos frequentes. Em particular, nalgumas jurisdições entidades do sector público que tenham tradicionalmente possuído e operado activos de infra-estrutura tais como estradas, diques e estações de tratamento de água deixam de assumir automaticamente a propriedade completa e a responsabilidade operacional desses activos. As entidades do sector público podem transferir activos de infra-estrutura existentes a entidades do sector privado por meio de venda ou por meio de locação financeira. Além disso, as entidades do sector público podem construir novos activos de infra-estrutura de longa vida física e activos de infra-estrutura em parceria com entidades do sector privado com a intenção que a entidade do sector privado vai assumir a responsabilidade dos activos por meio de compra incondicional ou por meio de locação financeira assim que estiverem concluídos. Em alguns casos, o acordo prevê um período de controlo pelo sector privado antes da reversão do título e do controlo do activo para o sector público - por exemplo, um governo local pode construir um hospital e locar a instalação a uma entidade do sector privado durante um período de vinte anos, após o qual a instalação reverte para o controlo público. 40. Os locadores devem reconhecer os pagamentos de locação a receber segundo uma locação financeira como activos nas suas demonstrações da posição financeira. Devem apresentar tais activos como uma conta a receber por uma quantia igual ao investimento líquido na locação. 41. Segundo uma locação financeira, todos os riscos e vantagens inerentes à propriedade legal são transferidos pelo locador, e assim o pagamento de locação a receber é tratado pelo locador como restituição do capital e rédito de financiamento a reembolsar e recompensar o locador pelo 11

12 seu investimento e serviços. Manual do Revisor Oficial de Contas 42. O reconhecimento do rédito de financiamento deve ser baseado num modelo que reflicta uma taxa de retorno periódica constante sobre o investimento líquido em aberto a respeito da locação financeira. 43. Um locador tem em vista imputar o rédito de financiamento durante o prazo de locação numa base sistemática e racional. Esta imputação do rédito baseia-se num modelo que que reflicta um retorno periódico constante sobre o investimento líquido do locador em aberto a respeito da locação financeira. Os pagamentos de locação relativos ao período contabilístico, excluindo custos dos serviços, são aplicados contra o investimento bruto na locação para reduzir não só o capital mas também o rédito de financiamento não obtido. 44. Os valores residuais não garantidos estimados usados no cálculo do investimento bruto do locador numa locação são revistos periodicamente. Se tiver existido uma redução no valor residual não garantido estimado, a imputação do rédito durante o período da locação é revista e qualquer redução a respeito de quantias já acrescida é reconhecida imediatamente. 45. Os custos directos iniciais, tais como comissões e remunerações legais, são muitas vezes incorridos por locadores ao negociarem e acordarem uma locação. Quanto a locações financeiras, estes custos directos iniciais são incorridos para produzir rédito de financiamento e são ou reconhecidos imediatamente como um gasto ou imputados ao rédito durante o período de locação. 46. Os locadores fabricantes e negociantes devem reconhecer ganhos ou perdas na venda de activos na demonstração do desempenho financeiro do período, de acordo com a política seguida pela entidade para vendas sem condições especiais. 47. Se forem cotadas taxas de juro artificialmente baixas, quaisquer ganhos ou perdas na venda de activos deve ser restritas àqueles a que se aplicariam se fosse debitada uma taxa de juro comercial. Os custos iniciais directos devem ser reconhecidos como um gasto na demonstração do desempenho financeiro no início da locação. 48. As entidades do sector público que fabriquem ou negoceiem activos podem oferecer a potenciais compradores a escolha de ou comprar ou locar um activo. Uma locação financeira de um activo dá origem a dois tipos de rédito: (a) O ganho ou perda equivalentes ao ganho ou perda resultante de uma venda sem condições especiais do activo que está a ser locado, a preços de venda normais, reflectindo quaisquer descontos de volume ou comerciais aplicáveis; e (b) O rédito de financiamento durante o prazo da locação. 49. O rédito de vendas registado no começo do prazo de uma locação financeira por um locador fabricante ou negociante é o justo valor do activo ou, se inferior, o valor presente dos pagamentos mínimos da locação que acrescem ao locador, calculado a uma taxa de juro comercial. O custo de venda de um activo reconhecido no começo do prazo de locação é o custo, ou a quantia escriturada se diferente, da propriedade locada menos o valor presente do valor residual não garantido. A diferença entre o rédito de vendas e o custo de venda á o ganho ou perda da venda que é reconhecida de acordo com a política seguida pela entidade para vendas de activos. 50. Os locadores fabricantes ou negociantes podem algumas vezes oferecer aos clientes taxas de juro mais baixas do que as suas taxas normais de empréstimo. O uso de tal taxa resultaria numa parcela excessiva do rédito total proveniente da transacção a ser reconhecida no momento da venda. Se forem cotadas taxas de juro artificialmente baixas, o rédito reconhecido 12

13 como ganho ou perda será restrito àquele que se aplicaria se fosse debitada a taxa normal de empréstimo da entidade para esse tipo de transacção 51. Os custos iniciais directos são reconhecidos como um gasto no começo do prazo de locação porque estão principalmente relacionados com a obtenção do ganho ou perda do fabricante ou negociante na venda. 52. Os locadores devem fazer relativamente às locações financeiras as seguintes divulgações: (a) Uma reconciliação entre o investimento total bruto na locação à data de relato, e o valor presente dos pagamentos mínimos da locação a receber à data de relato. Além disso, qualquer entidade deve divulgar o investimento total bruto na locação e o valor presente dos pagamentos mínimos da locação a receber, relativamente a cada um dos seguintes períodos: (i) Não superior a um ano; (ii) Superior a um ano e não superior a cinco anos; e (iii) Superior a cinco anos. (b) Rédito de financiamento não obtido; (c) Os valores residuais não garantidos que acresçam ao benefício do locador; (d) O abatimento acumulado para pagamentos incobráveis mínimos da locação a receber; (e) As rendas contingentes reconhecidas na demonstração do desempenho financeiro; e (f) Uma descrição geral dos acordos significativos de locação do locador. 53. Como um indicador de crescimento nas actividades de locação é muitas vezes útil para também divulgar o investimento bruto não obtido em novos negócios adicionados durante o período contabilístico, após dedução das quantias relevantes para locações canceladas. Locações Operacionais 54. Os locadores devem apresentar os activos sujeitos a locações operacionais nas suas demonstrações financeiras da posição financeira de acordo com a natureza do activo. 55. O rédito de locação proveniente de locações operacionais deve ser reconhecido como rédito numa base de linha recta durante o prazo da locação, salvo se uma outra base sistemática for mais representativa do esquema de tempo em que os benefícios extraídos do activo locado são diminuídos. 56. Os custos, incluindo depreciação, incorridos ao obter o rédito de locação são reconhecidos como um gasto. O rédito da locação (excluindo recebimentos de serviços prestados tais como seguro e manutenção) é reconhecido como rédito numa base de linha recta durante o prazo de locação mesmo que os recebimentos não sejam em tal base, salvo se uma outra base sistemática for mais representativa do esquema de tempo em cujo uso o benefício derivado do activo locado. 57. Os custos directos iniciais incorridos especificamente para obter réditos de uma locação operacional são ou diferidos e reconhecidos como um gasto durante o prazo de locação em proporção ao reconhecimento do rédito da renda, ou reconhecidos como um gasto na demonstração do desempenho financeiro no período em que forem incorridos. 13

14 58. A depreciação dos activos depreciáveis locados deve ser numa base consistente com a política de depreciação normal do locador para activos similares, e o débito de depreciação deve ser calculado na base estabelecida na NICSP 17, Activos Fixos Tangíveis e qualquer norma contabilística nacional e/ou internacional sobre activos intangíveis que tenham sido adoptadas pela entidade. 59. Para determinar se um activo locado ficou em imparidade, uma entidade aplica testes de imparidade relevantes em normas contabilísticas nacionais e/ou internacionais. 60. Um locador fabricante ou negociante não reconhece qualquer ganho na venda ao celebrar uma locação operacional porque não é o equivalente de uma venda. 61. Os locadores devem fazer as seguintes divulgações quanto a locações operacionais: (a) Os futuros pagamentos mínimos da locação segundo locações operacionais não canceláveis no agregado e para cada um dos seguintes períodos: (i) Não superior a um ano; (ii) Superior a um ano e não superior a cinco anos; e (iii) Superior a cinco anos. (b) Rendas contingentes totais reconhecidas na demonstração do desempenho financeiro; e (c) Uma descrição geral dos acordos de locação significativos do locador. Transacções de Venda e Relocação 62. Uma transacção de venda e relocação envolve a venda de um activo pelo vendedor e a locação do mesmo activo ao vendedor. O pagamento da locação e o preço de venda são usualmente interdependentes pois são negociados como um pacote. O tratamento contabilístico de uma transacção de venda e relocação depende do tipo de locação envolvido. 63. Se uma transacção de venda e relocação resultar numa locação financeira, qualquer excesso do produto da venda sobre a quantia contabilística não deve ser imediatamente reconhecida como rédito nas demonstrações financeiras de um vendedor locatário. Em vez disso, deve ser diferido e amortizado ao longo do prazo de locação. 64. Se a relocação for uma locação financeira, a transacção é um meio pelo qual o locador proporciona financiamento ao locatário, com o activo como garantia. Por esta razão não é apropriado ver um excesso do produto da venda sobre a quantia contabilística como rédito. Tal excesso é diferido e amortizado durante o prazo de locação. 65. Se uma transacção de venda e relocação resultar numa locação operacional, e se ficar claro que a transacção é estabelecida ao justo valor, qualquer ganho ou perda deve ser reconhecido imediatamente. Se o preço de venda ficar abaixo do justo valor, qualquer ganho ou perda deve ser reconhecido imediatamente excepto de que, se a perda for compensada por futuros pagamentos de locação abaixo do preço de mercado, deve ser diferido e amortizado em proporção aos pagamentos de locação durante o período em que o activo se espera que o activo seja usado. Se o preço de venda ficar acima do justo valor, o excesso sobre o justo valor deve ser diferido e amortizado durante o período em que se espera que o activo seja usado. 14

15 66. Se a relocação for uma locação operacional, e os pagamentos da locação e o preço de venda forem estabelecidos ao justo valor, houve com efeito uma transacção de venda normal e qualquer ganho ou perda é reconhecido imediatamente. 67. Relativamente a locações operacionais, se o justo valor no momento de uma transacção de venda e relocação for inferior à quantia contabilística do activo, uma perda igual à quantia da diferença entre a quantia contabilística e o justo valor deve ser reconhecida imediatamente. 68. Relativamente a locações financeiras, não é necessário ajustamento salvo se tiver havido imparidade em valor e que a imparidade é necessária ser reconhecida por qualquer norma contabilística nacional e/ou internacional sobre imparidade que tenha sido adoptada pela entidade 69. Os requisitos de divulgação quanto a locatários e a locadores aplicam-se igualmente às transacções de venda e relocação. A descrição exigida dos acordos significativos de locação leva à divulgação de disposições únicas e não usuais do acordo ou termos da transacção de venda e relocação. 70. Pode ser exigido que as transacções de venda e relocação sejam divulgadas separadamente de acordo com a Norma Internacional de Contabilidade do Sector Público IPSAS 3, Excedente ou Défice Líquido do Período, Erros Fundamentais e Alterações em Políticas Contabilísticas. Disposições Transitórias 71. Todas as disposições desta Norma devem ser aplicadas a partir da data da primeira adopção, excepto em relação a activos locados que não tenham sido reconhecidos em consequência de disposições transitórias segundo uma outra Norma Internacional de Contabilidade do Sector Público. Não é necessário aplicar as disposições desta Norma aos activos até que expirem as disposições transitórias na outra Norma Internacional de Contabilidade do Sector Público. Em caso algum deve a existência de disposições transitórias excluir a aplicação total desta Norma durante um período que exceda cinco anos após a data da primeira adopção desta Norma. 72. Não obstante a existência de disposições transitórias segundo uma outra Norma Internacional de Contabilidade do Sector Público, as entidades que estejam no processo de adoptar o regime de acréscimo de contabilidade são encorajadas a dar cumprimento no total às disposições dessa outra Norma logo que possível. 73. A aplicação retrospectiva desta Norma por entidades que tenham já adoptado o regime de acréscimo de contabilidade e que tenham a intenção de cumprir as Normas Internacionais de Contabilidade do Sector Público à medida que são emitidas é encorajada mas não exigida. Se a Norma não for aplicada retrospectivamente, o saldo de qualquer locação financeira preexistente é considerada ter sido devidamente determinada pelo locador e deve ser contabilizada posteriormente de acordo com as disposições desta Norma. 74. As entidades que tenham já adoptado o regime de acréscimo de contabilidade e que têm a intenção de cumprir as Normas Internacionais de Contabilidade à medida que são emitidas, podem ter locações financeiras preexistentes que tenham reconhecido como activos e passivos na demonstração da posição financeira. Encoraja-se a aplicação retrospectiva desta Norma a locações financeiras existentes. A aplicação retrospectiva pode conduzir à reexpressão de tais activos e passivos. Só é necessário reexpressar tais activos e passivos se a Norma for aplicada retrospectivamente. Data de Eficácia 15

16 75. Esta Norma Internacional de Contabilidade do Sector Público entra em vigor nas demonstrações financeiras anuais que cubram períodos que comecem em ou após 1 de Janeiro de Encoraja-se a aplicação mais cedo. 76. Quando uma entidade adoptar o regime de contabilidade do acréscimo, como definido pelas Normas Internacionais de Contabilidade do Sector Público, para fins de relato financeiro, subsequente a esta data de eficácia, esta Norma aplica-se às demonstrações financeiras anuais da entidade que cubram períodos que comecem em ou após a data de adopção. 16

17 Apêndice 1 Classificação de uma Locação O apêndice é apenas ilustrativo e não faz parte das normas, contudo deve ser interpretado no contexto das normas. A finalidade do apêndice é a de ilustrar a aplicação das normas na clarificação do seu sentido. O objectivo do gráfico seguinte é o de auxiliar em classificar uma locação como ou uma locação financeira ou uma locação operacional. Uma locação financeira é uma locação que transfere substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à propriedade de um activo. Uma locação operacional é uma locação que não seja uma locação financeira. Os exemplos contidos neste gráfico não reflectem necessariamente todas as situações possíveis pelas quais uma locação possa ser classificada como uma locação financeira nem uma locação deve ser classificada como uma locação financeira dada a rota seguida neste gráfico. Quer uma locação seja uma locação financeira quer uma locação operacional depende da substância da transacção e não da forma do contrato (parágrafo 13). No fluxograma, os números dentro de parêntesis indicam os números de parágrafos da Norma. 17

18 18 Manual do Revisor Oficial de Contas

19 Apêndice 2 Contabilização de uma Locação Financeira por um Locador O apêndice é apenas ilustrativo e não faz parte das normas, contudo deve ser interpretado no contexto das normas. A finalidade do apêndice é a de ilustrar a aplicação das normas para ajudar na clarificação do seu sentido. No fluxograma, os números dentro de parêntesis indicam os números de parágrafo da Norma. 19

20 Apêndice 3 Contabilização de uma Locação Financeira por um Locatário O apêndice é apenas ilustrativo e não faz parte das normas, contudo deve ser interpretado no contexto das normas. A finalidade do apêndice é a de ilustrar a aplicação das normas para ajudar na clarificação do seu sentido. No fluxograma, os números dentro de parêntesis indicam os números de parágrafo das Normas 20

21 21 Manual do Revisor Oficial de Contas

22 22 Manual do Revisor Oficial de Contas

23 Apêndice 4 Transacções de Venda e Relocação que Resultam em Locações Operacionais O apêndice é apenas ilustrativo e não faz parte das normas. A finalidade do apêndice é a de ilustrar a aplicação das normas para ajudar na clarificação do seu sentido. Uma transacção de venda e relocação que resulte numa locação operacional pode3 dar origem a um ganho ou uma perda, cuja determinação e tratamento depende da quantia escriturada, justo valor e preço de venda do activo locado. A tabela da página seguinte mostra os requisitos da Norma em variadas circunstâncias. Preço de venda estabelecido ao justo valor (parágrafo 65) Quantia escriturada igual ao justo valor Quantia escriturada menor que o justo valor Quantia escriturada acima do justo valor Ganho nenhum ganho reconhecer ganho imediatamente nenhum ganho Perda nenhuma perda nenhuma perda reconhecer perda imediatamente Preço de venda abaixo do justo valor (parágrafo 65) Quantia escriturada igual ao justo valor Quantia escriturada menor que o justo valor Quantia escriturada acima do justo valor Ganho nenhum ganho reconhecer ganho imediatamente nenhum ganho (nota 1) Perda não compensada por pagamentos futuros da locação a preço abaixo do mercado reconhecer perda imediatamente reconhecer perda imediatamente (nota 1) Perda compensada por pagamentos futuros da locação a preço abaixo do mercado diferir e amortizar perda diferir e amortizar perda (nota 1) Preço de venda acima do justo valor (parágrafo 65) Quantia escriturada igual ao justo valor Quantia escriturada menor que o justo valor Quantia escriturada acima do justo valor Ganho diferir e amortizar ganho diferir e amortizar ganho (nota 2) diferir e amortizar ganho (nota 3) Perda nenhuma perda nenhuma perda (nota 1) Nota 1 Estas partes da tabela representam circunstâncias que seriam tratadas segundo o parágrafo 23

24 67 da Norma. O parágrafo 67 exige que a quantia escriturada de um activo a ser reduzido ao justo valor quando estiver sujeito a uma venda e relocação. Nota 2 Se o preço de venda estiver acima do preço de venda, o excesso sobre o justo valor deve ser diferido e amortizado durante o período durante o qual se espera que o activo seja usado (parágrafo 65). Nota 3 O ganho seria a diferença entre o justo valor e o preço de venda à medida que a quantia escriturada teria sido reduzida para o justo valor de acordo com o parágrafo

25 Apêndice 5 Calculando a Taxa de Juro Implícita numa Locação Financeira O apêndice é apenas ilustrativo e não faz parte das normas. A finalidade do apêndice é a de ilustrar a aplicação das normas para ajudar na clarificação do seu sentido. A Norma (parágrafo 20) exige que os locatários de activos adquiridos segundo locações financeiras calculem a taxa de juro implícita numa locação, sempre que prático. O parágrafo 26 exige que os locatários repartam os pagamentos de locação entre o custo financeiro e a redução do passivo em aberto usando a taxa de juro implícita na locação. Muitos acordos de locação identificam a taxa de juro implícita na locação, mas alguns não. Se um acordo de locação não identificar a taxa de juro implícita na locação o locatário necessita de calcular a taxa, usando a fórmula do valor presente. As calculadoras financeiras e as folhas de cálculo calcularão automaticamente a taxa de juro implícita numa locação. Quando estes não estiverem disponíveis, as entidades podem usar a fórmula do valor presente para calcularem manualmente a taxa. Este apêndice ilustra os dois seguintes métodos comuns para calcular a taxa de juro: tentativa e erro, e interpolação. Ambos os métodos usam o a fórmula do presente valor para extrair a taxa de juro. Estão largamente disponíveis nos livros de texto de contabilidade e finanças fórmulas para cálculo do valor presente. O valor presente (VP) dos pagamentos mínimos da locação (PML) é calculado por meio da seguinte fórmula: VP (PML) = S + A (1 + r) n r (1 + r) n Exemplo Em que "S" é o valor residual garantido "A" é o pagamento periódico regular "r" é a taxa de juro periódica implícita na locação expressa como um decimal "n" é o número de períodos na prazo da locação O Departamento X celebra um acordo para adquirir um automóvel numa locação financeira. O justo valor do automóvel no início da locação é de unidades monetárias, os pagamentos de locação anuais são unidades monetárias pagáveis em mora, o prazo de locação é de quatro anos, e o valor residual garantido é unidades monetárias. O acordo de locação não proporciona quaisquer serviços adicionais ao fornecimento do automóvel. O Departamento X é responsável por todos os custos correntes do veículo incluindo seguro, combustível e manutenção. O acordo de locação não especifica a taxa de juro implícita na locação. A taxa de empréstimo incremental do Departamento é de 7% ao ano. Várias instituições financeiras estão anunciando empréstimos garantidos por automóveis a taxas de juro que variam entre 7,5% e 10%. Método Tentativa e Erro O cálculo é um processo iterativo - isto é. o locatário tem de fazer o "melhor palpite" da taxa de juro e calcular o valor presente dos pagamentos mínimos da locação e comparar o resultado com o justo valor do activo locado no início da locação. Se o resultado for inferior ao justo valor, a taxa de juro seleccionada era demasiado alta, se o resultado superior ao justo valor, a taxa de juro seleccionada era demasiado baixa. A taxa de juro implícita numa locação é a taxa usada quando o valor presente dos pagamentos mínimos da locação é igual ao justo valor do activo locado no início da locação. 25

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