DIREITO DAS SUCESSÕES. Brasília, 2011.

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1 DIREITO DAS SUCESSÕES Brasília, 2011.

2 Elaboração Carlos Augusto de Machado Faria Júnior Produção Equipe Técnica de Avaliação, Revisão Linguística e Editoração Todos os direitos reservados. W Educacional Editora e Cursos Ltda. Av. L2 Sul Quadra 603 Conjunto C CEP Brasília-DF Tel.: (61) Fax: (61) equipe@ceteb.com.br editora@weducacional.com.br

3 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 5 ORGANIZAÇÃO DO CADERNO DE ESTUDOS E PESQUISA... 6 INTRODUÇÃO... 8 UNIDADE I TEORIA GERAL DO DIREITO DAS SUCESSÕES CAPÍTULO I DIREITO DAS SUCESSÕES CAPÍTULO 2 LINHAS E GRAUS DE PARENTESCO, REPRESENTAÇÃO, TRANSMISSÃO E OBJETO DA SUCESSÃO HEREDITÁRIA CAPÍTULO 3 DA CAPACIDADE PARA SUCEDER, EXCLUSÃO, DESERDAÇÃO, ACEITAÇÃO E RENÚNCIA À HERANÇA CAPÍTULO 4 HERANÇA JACENTE E VACANTE CAPÍTULO 5 INVENTÁRIO E INVENTARIANTE CAPÍTULO 6 DO PAGAMENTO DAS DÍVIDAS, PARTILHA, ARROLAMENTO CAPÍTULO 7 DOS REGIMES DE BENS E MODELOS DE PARTILHAS UNIDADE II PRESTAÇÃO DE CONTAS CAPÍTULO 8 FORMALIDADE E DOCUMENTAÇÃO

4 UNIDADE III ESBOÇO CAPÍTULO 9 ELABORAÇÃO DE ESBOÇO CAPÍTULO 10 A MATEMÁTICA UTILIZADA PARA APURAÇÃO DOS QUINHÕES UNIDADE IV PARTE PRÁTICA CAPÍTULO 11 CONCEITOS BÁSICOS REFERÊNCIAS

5 APRESENTAÇÃO Caro aluno A proposta editorial deste Caderno de Estudos e Pesquisa reúne elementos que se entendem necessários para o desenvolvimento do estudo com segurança e qualidade. Caracteriza-se pela atualidade, dinâmica e pertinência de seu conteúdo, bem como pela interatividade e modernidade de sua estrutura formal, adequadas à metodologia da Educação a Distância EaD. Pretende-se, com este material, levá-lo à reflexão e à compreensão da pluralidade dos conhecimentos a serem oferecidos, possibilitando-lhe ampliar conceitos específicos da área e atuar de forma competente e conscienciosa, como convém ao profissional que busca a formação continuada para vencer os desafios que a evolução científico-tecnológica impõe ao mundo contemporâneo. Elaborou-se a presente publicação com a intenção de torná-la subsídio valioso, de modo a facilitar sua caminhada na trajetória a ser percorrida tanto na vida pessoal quanto na profissional. Utilize-a como instrumento para seu sucesso na carreira. Conselho Editorial 5

6 ORGANIZAÇÃO DO CADERNO DE ESTUDOS E PESQUISA Para facilitar seu estudo, os conteúdos são organizados em unidades, subdivididas em capítulos, de forma didática, objetiva e coerente. Eles serão abordados por meio de textos básicos, com questões para reflexão, entre outros recursos editoriais que visam a tornar sua leitura mais agradável. Ao final, serão indicadas, também, fontes de consulta, para aprofundar os estudos com leituras e pesquisas complementares. A seguir, uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos Cadernos de Estudos e Pesquisa. Provocação Pensamentos inseridos no Caderno, para provocar a refl exão sobre a prática da disciplina. Para refletir Questões inseridas para estimulá-lo a pensar a respeito do assunto proposto. Registre sua visão sem se preocupar com o conteúdo do texto. O importante é verifi car seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. É fundamental que você refl ita sobre as questões propostas. Elas são o ponto de partida de nosso trabalho. Textos para leitura complementar Novos textos, trechos de textos referenciais, conceitos de dicionários, exemplos e sugestões, para lhe apresentar novas visões sobre o tema abordado no texto básico. Sintetizando e enriquecendo nossas informações abc Espaço para você fazer uma síntese dos textos e enriquecê-los com sua contribuição pessoal. 6

7 Sugestão de leituras, filmes, sites e pesquisas Aprofundamento das discussões. Praticando Atividades sugeridas, no decorrer das leituras, com o objetivo pedagógico de fortalecer o processo de aprendizagem. Para (não) finalizar Texto, ao fi nal do Caderno, com a intenção de instigá-lo a prosseguir com a refl exão. Referências Bibliografi a consultada na elaboração do Caderno. 7

8 INTRODUÇÃO A área de Sucessões foi uma das mais atingidas pelas mudanças introduzidas pelo Novo Código Civil, de Mas, antes mesmo destas mudanças, ainda sob a vigência do Código Civil de 1916, já se fazia sentir a carência de material de estudo atualizado na área de Sucessões. Neste material, o aluno encontrará material teórico contendo a abordagem dos principais tópicos de Direito das Sucessões: sucessão testamentária, sucessão legítima, capacidade sucessória, exclusão do direito à herança, aceitação e renúncia à herança, inventário e partilha com todos os passos para elaboração do esboço de partilha e noções de matemática visando à apuração dos quinhões, entre outros tópicos de interesse. Para facilitar a consulta, à medida que esses temas são enfrentados, os dispositivos legais pertinentes são transcritos, ao mesmo tempo em que também são apresentados quadros-resumo, para auxiliar a fixação do conteúdo. Outrossim, em atenção ao fato de que o inventariante está obrigado a prestar contas no período da inventariança, foi destinada uma unidade à prestação de contas, em que, além de esclarecimentos quanto à forma e documentação, são apresentados quadros demonstrativos da prestação de contas sob forma mercantil, de acordo com a legislação específica. Por fim, na parte prática são apresentados, detalhadamente, os cálculos das quotas a serem atribuídas à meeira e aos herdeiros por ocasião da partilha dos bens. Tais cálculos são apresentados em frações e em percentuais e vêm acompanhados de textos elucidativos e gráficos que facilitam o entendimento do leitor. Em resumo, apresenta-se o Direito de Sucessões de forma inovadora, valorizando-se necessidades cotidianas dos que labutam na área jurídica, com o enfrentamento das questões práticas que lhe são ínsitas, até mesmo as controversas. Objetivos» Promover o estudo lógico-sistemático do Código Civil, de modo a proporcionar um entendimento geral da correlação da parte geral com as diferentes matérias do código e delas entre si, particularmente entre o Direito de Família, Obrigações e Sucessões.» Explicar o estado atual do Direito de Sucessões no Brasil, em especial, levando em conta as inovações trazidas a efeito com o advento do vigente Código Civil e também da legislação posterior aplicável ao tema.» Proporcionar ao aluno conhecimentos fundamentais e avançados dos conteúdos e dos institutos concernentes ao Direito das Sucessões. 8

9 » Preparar o aluno para a advocacia judicial e extrajudicial na área de Direito das Sucessões, com destaque para a correta apreensão dos principais atos processuais e incidentes.» Estudar, análisar e compreender a doutrina e a jurisprudência pátria, acerca da matéria pelos Tribunais estaduais e pelo Superior Tribunal de Justiça. 9

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11 UNIDADE I TEORIA GERAL DO DIREITO DAS SUCESSÕES

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13 CAPÍTULO I Direito das sucessões Segundo Clovis Beviláqua 1 o direito das sucessões vem a ser o conjunto de normas que disciplinam a transferência do patrimônio de alguém, depois de sua morte, ao herdeiro, em virtude de lei ou testamento. O direito de herdar consta de cláusula pétrea da Constituição Federal em seu art. 5 o, XXX (é garantido o direito de herança 2 ). O direito das sucessões divide-se em quatro grandes partes: 1. Da sucessão em geral; 2. Da sucessão legítima; 3. Da sucessão testamentária; 4. Do inventário e da Partilha. As sucessões, em sentido amplo, classificam-se em dois grandes grupos: sucessão inter vivos 3 e sucessão mortis causa 4. O Direito das Sucessões abrange apenas a sucessão em virtude da morte de alguém mortis causa, diferenciando-se da outra forma, que se denomina inter vivos, por abranger a sucessão ocorrida entre pessoas vivas, como acontece com as doações, compra e venda, cessões de direito etc 5. Classificações Da sucessão testamentária É aquela oriunda de testamento válido ou declaração de última vontade. Se o testador tiver herdeiros necessários (Código Civil CC, arts e 1.846), só poderá dispor de metade (CC, art ) dos seus bens, uma vez que a outra metade constitui-se a legítima daqueles herdeiros, a menos que sejam deserdados (CC, art ). A outra parte é chamada de porção disponível, da qual pode livremente dispor o testador com a exceção do art do CC, que estabelece a incapacidade testamentária passiva. 1 BELIVÁQUA apud DINIZ, Termo referente à universalidade de bens, patrimônio do falecido. 3 Entre vivos. 4 Por causa da morte. 5 AMORIM; OLIVEIRA, 2003, p

14 UNIDADE I TEORIA GERAL DO DIREITO DAS SUCESSÕES CC Art A sucessão dá-se por lei ou por disposição de última vontade. Art Havendo herdeiros necessários, o testador só poderá dispor da metade da herança. Art São herdeiros necessários os descendentes, os ascendentes e o cônjuge. Art Pertence aos herdeiros necessários, de pleno direito, a metade dos bens da herança, constituindo a legítima. Art Para excluir da sucessão os herdeiros colaterais, basta que o testador disponha de seu patrimônio sem os contemplar. Art Os herdeiros necessários podem ser privados de sua legítima, ou deserdados, em todos os casos em que podem ser excluídos da sucessão. Da sucessão legítima ou ab intestato É a que se cumpre por força de lei, baseia-se na ordem de vocação hereditária, sendo os herdeiros determinados segundo normas jurídicas. É definida como a ordem de chamamento dos herdeiros que sucederão o de cujus, quando ocorre o falecimento sem testamento, ou falecimento ab intestato. Resultante de lei nos casos de ausência, nulidade, anulabilidade ou caducidade de testamento (CC, arts a 1.788), passando o patrimônio do falecido às pessoas indicadas pela lei, obedecendo a ordem de vocação hereditária (CC, art ). CC Art A sucessão dá-se por lei ou por disposição de última vontade. Art Regula a sucessão e a legitimação para suceder a lei vigente ao tempo da abertura daquela. Art Morrendo a pessoa sem testamento, transmite a herança aos herdeiros legítimos; o mesmo ocorrerá quanto aos bens que não forem compreendidos no testamento; e subsiste a sucessão legítima se o testamento caducar, ou for julgado nulo. Art A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte: I aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art , parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares; II aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge; III ao cônjuge sobrevivente; IV aos colaterais. 14

15 TEORIA GERAL DO DIREITO DAS SUCESSÕES UNIDADE I A ordem de vocação hereditária é o elenco de herdeiros estabelecidos pelo ordenamento, de tal forma que os primeiros, progressivamente, excluem os subsequentes. A sucessão legítima representa a vontade presumida do de cujus de transmitir o seu patrimônio para as pessoas indicadas na lei: se outra fosse sua intenção, teria deixado testamento. Os herdeiros legítimos concorrem à herança na seguinte ordem (art ): I aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (CC, art , parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares; II aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge; III ao cônjuge sobrevivente; IV aos colaterais. Observação: o consorte supérstite concorre com ascendentes e descendentes e passou a ser herdeiro necessário com o advento do Novo Código Civil 6. Antes, só ascendentes e descendentes eram chamados herdeiros necessários. O cônjuge supérstite tem o mesmo tratamento que recebem os herdeiros sem prejuízo da parte que lhe caiba na herança (meação) e independentemente do regime de bens. Herdeiros necessários são os contemplados no art do CC, os quais são: descendentes, ascendentes e cônjuge. A sucessão legítima defere-se na ordem do art do CC, mas não é absoluta (ver o art. 5 o, XXXI, da Constituição Federal). Os filhos, legítimos ou adotivos, herdam em igualdade de condições (art. 227, 6 o, da CF; art. 41 da Lei n o 8.069/1990 ECA). CC Art São herdeiros necessários os descendentes, os ascendentes e o cônjuge. Art A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte: I aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art , parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares; II aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge; III ao cônjuge sobrevivente; IV aos colaterais. 6 AMORIM, Sebastião; OLIVEIRA, Euclides de. Inventários e Partilhas, 16 a ed., São Paulo, Livraria e Editora Universitária de Direito, 2003, p

16 UNIDADE I TEORIA GERAL DO DIREITO DAS SUCESSÕES CF Art. 5 o Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: XXXI a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulamentada pela lei brasileira em beneficio do cônjuge ou dos seus filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus; Art É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. 6 o Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação. Lei n o 8.069/1990 ECA Art. 41. A adoção atribui a condição de filho ao adotado, com os mesmos direitos e deveres, inclusive sucessórios, desligando-o de qualquer vínculo com pais e parentes, salvo os impedimentos matrimoniais. 1 o Se um dos cônjuges ou concubinos adota o filho do outro, mantêm-se os vínculos de filiação entre o adotado e o cônjuge ou concubino do adotante e os respectivos parentes. 2 o É recíproco o direito sucessório entre o adotado, seus descendentes, o adotante, seus ascendentes, descendentes e colaterais até o 4 o grau, observada a ordem de vocação hereditária. Sucessão dos descendentes Os descendentes são os herdeiros chamados em primeiro lugar, estes adquirindo os bens por direito próprio ou por cabeça, conhecidos como herdeiros necessários. É importante frisar que o cônjuge, dependendo do regime de casamento, concorre com os descendentes. CC Art Em concorrência com os descendentes (art , I) caberá ao cônjuge quinhão igual ao dos que sucederem por cabeça, não podendo a sua quota ser inferior à quarta parte da herança, se for ascendente dos herdeiros com que concorrer. 16

17 TEORIA GERAL DO DIREITO DAS SUCESSÕES UNIDADE I Sucessão do companheiro No caso do de cujus ter deixado convivente, ele participará da sucessão apenas quanto aos bens adquiridos onerosamente durante o período da união estável. O companheiro concorre com os filhos comuns e tem o direito a uma fração igual a que a lei atribui a estes. Caso ocorra a partilha só com descendentes do autor da herança, ele terá direito à metade do que couber a cada um dos herdeiros (CC, art , I e II). CC Art A companheira ou o companheiro participará da sucessão do outro, quanto aos bens adquiridos onerosamente na vigência da união estável, nas condições seguintes: I se concorrer com filhos comuns, terá direito a uma quota equivalente à que por lei for atribuída ao filho; II se concorrer com descendentes só do autor da herança, tocar-lhe-á a metade do que couber a cada um daqueles; III se concorrer com outros parentes sucessíveis, terá direito a um terço da herança; IV não havendo parentes sucessíveis, terá direito à totalidade da herança. Sucessão dos ascendentes Só ocorre quando o de cujus não tiver deixado descendentes. Nesse caso, os ascendentes herdarão partes iguais do quinhão. Caso haja só um dos genitores vivos, este herdará a totalidade do patrimônio partilhado. Ocorrendo a falta de genitores vivos, os bens serão partilhados entre as linhas materna e paterna em partes iguais, segundo o art. 1836, 2 o. No caso de o cônjuge concorrer com os ascendentes em primeiro grau, tocará a este um terço da herança, e, caso só tenha um dos ascendentes vivo ou ascendentes de grau maior que o primeiro, caberá a ele a metade da herança (CC, art ). CC Art Na falta de descendentes, são chamados à sucessão os ascendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente. 1 o Na classe dos ascendentes, o grau mais próximo exclui o mais remoto, sem distinção de linhas. 2 o Havendo igualdade em grau e diversidade em linha, os ascendentes da linha paterna herdam a metade, cabendo a outra aos da linha materna. Art Concorrendo com ascendente em primeiro grau, ao cônjuge tocará um terço da herança; caber-lhe-á a metade desta se houver um só ascendente, ou se maior for aquele grau. 17

18 UNIDADE I TEORIA GERAL DO DIREITO DAS SUCESSÕES Sucessão do cônjuge Ocorre quando o de cujus não tiver deixado descendentes ou ascendentes. O cônjuge poderá ser herdeiro, observado o regime de casamento, e, havendo ascendente ou descendente, concorrerá com estes, segundo o Código Civil de Conforme o art , I, o cônjuge sobrevivente não concorrerá com os descendentes se for casado com o falecido no regime de comunhão universal de bens ou no regime de separação obrigatória (art , parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares. O cônjuge somente terá direito sucessório se, ao tempo da morte do outro, não estavam separados judicialmente (conditio sine qua nom 7 ) ou de fato há mais de dois anos, salvo prova em contrário neste caso, segundo reza o art do CC. No caso do casamento putativo, o cônjuge de boa-fé sucede ao pré-morto se a sentença anulatória for posterior ao falecimento do cônjuge. O de má-fé nunca sucederá (CC, art , 1 o e 2 o ). Em relação à concubina não se configura qualquer direito sucessório. CC Art Embora anulável ou mesmo nulo, se contraído de boa-fé por ambos os cônjuges, o casamento, em relação a estes como aos filhos, produz todos os efeitos até o dia da sentença anulatória. 1 o Se um dos cônjuges estava de boa-fé ao celebrar o casamento, os seus efeitos civis só a ele e aos filhos aproveitarão. 2 o Se ambos os cônjuges estavam de má-fé ao celebrar o casamento, os seus efeitos civis só aos filhos aproveitarão. Art Somente é reconhecido direito sucessório ao cônjuge sobrevivente se, ao tempo da morte do outro, não estavam separados judicialmente, nem separados de fato há mais de dois anos, salvo prova, neste caso, de que essa convivência se tornara impossível sem culpa do sobrevivente. Sucessão dos colaterais Ocorre na falta do de cujus ter deixado descendentes, ascendentes, cônjuge ou convivente. Será deferida a sucessão aos colaterais até o quarto grau. Colaterais são aqueles que não descendem diretamente uns dos outros, mas que provêm do mesmo tronco, como irmão, tio, sobrinho, primo etc. CC Art Contam-se, na linha reta, os graus de parentesco pelo número de gerações, e, na colateral, também pelo número delas, subindo de um dos parentes até ao ascendente comum, e descendo até encontrar o outro parente Condição sem a qual não. Indica circunstâncias indispensáveis à validade ou existência de um ato.

19 TEORIA GERAL DO DIREITO DAS SUCESSÕES UNIDADE I Art Na classe dos colaterais, os mais próximos excluem os mais remotos, salvo o direito de representação concedido aos filhos de irmãos. Art Concorrendo à herança do falecido irmãos bilaterais com irmãos unilaterais, cada um destes herdará metade do que cada um daqueles herdar. Art Não concorrendo à herança irmão bilateral, herdarão, em partes iguais, os unilaterais. Art Na falta de irmãos, herdarão os filhos destes e, não os havendo, os tios. 1 o Se concorrerem à herança somente filhos de irmãos falecidos, herdarão por cabeça. 2 o Se concorrem filhos de irmãos bilaterais com filhos de irmãos unilaterais, cada um destes herdará a metade do que herdar cada um daqueles. 3 o Se todos forem filhos de irmãos bilaterais, ou todos de irmãos unilaterais, herdarão por igual. Sucessão do município, Distrito Federal e União É necessário que haja uma sentença de vacância e que se aguarde o prazo de cinco anos da abertura da sucessão. Não é reconhecido o direito de saisine, pois, na realidade, o Poder Público não é herdeiro, apenas recolhe a herança na falta de herdeiros. CC Art Não sobrevivendo cônjuge, ou companheiro, nem parente algum sucessível, ou tendo eles renunciado a herança, esta se devolve ao Município ou ao Distrito Federal, se localizada nas respectivas circunscrições, ou à União, quando situada em território federal. Sucessão a título universal É aquela em que ocorre a transferência da totalidade da herança para o herdeiro do de cujus que passa a representá-lo sub-rogando-se 8 no ativo e passivo da herança (sub-rogação abstrata). Sucessão a título singular É aquela em que o testador transfere ao beneficiário apenas objetos certos e determinados. Aqui o beneficiário não representa o sucedido, pois não responde pelas dívidas do de cujus, só relativo à parte que lhe coube (sub-rogação concreta). 8 Substituir, tomar lugar de outrem. 19

20 CAPÍTULO 2 Linhas e graus de parentesco, representação, transmissão e objeto da sucessão hereditária Linhas e graus de parentesco Segundo Arnoldo Wald 9 há parentesco em linha reta quando as pessoas descendem umas das outras, como, por exemplo, os filhos dos pais, os netos dos avós (CC, art ). Parentesco em linha colateral é o existente entre indivíduos que, sem descender uns dos outros, têm, todavia, um ascendente comum. Dessa forma, dois irmãos, sendo filhos dos mesmos pais, são parentes em linha colateral. O grau de parentesco é o número de gerações que separam os parentes. Na linha reta ascendente, toda pessoa tem duas linhas parentais: a linha paterna e a linha materna. Na linha reta descendente, surgem subgrupos denominados estirpes 10, abrangendo todas as pessoas oriundas de um mesmo descendente. Assim, quando nossos filhos têm descendentes, os descendentes de cada um dos nossos filhos constituem uma estirpe. Tal conceituação das estirpes é importante no campo do Direito Sucessório, de forma que pode a sucessão ser por cabeça (há três filhos e cada um recebe 1/3 da herança) ou por estirpe (dos três filhos, um faleceu, mas deixou dois filhos, netos dos de cujus. A herança então, será dividida por estirpe, concorrendo filhos e netos). A contagem do grau de parentesco na linha reta é feita antendendo-se ao número de gerações. Assim, pai e filho são parentes em primeiro grau na linha reta, avô e neto são parentes em segundo grau na mesma linha. Na linha colateral, conta-se o número de gerações entre um dos parentes e o antepassado comum e depois entre este e o outro parente. Assim, dois irmãos são parentes em segundo grau na linha colateral, dois primos (filhos de dois irmãos) são parentes em quarto grau. DESCENDENTES LINHA RETA Pai ASCENDENTES LINHA RETA Filho 1 o Filho Pai 2 o Neto Avô 3 o Bisneto Bisavô 9 WALD, p Do latim stirpes (tronco, raiz, cepa), indica a linhagem provinda de um tronco, ou as pessoas que, por direito de representação, sucedem uma outra.

21 TEORIA GERAL DO DIREITO DAS SUCESSÕES UNIDADE I COLATERAIS 1 o Não existe 2 o Irmãos 3 o Tio e sobrinho 4 o Primos Observação: o Código Civil de 2002 apenas reconhece o parentesco em linha colateral até o 4 o grau (art ). O parentesco entre irmãos pode ser bilateral ou unilateral. É bilateral quando existente tanto pela linha materna quanto pela paterna e unilateral quando existe somente por uma das linhas. Assim, dois irmãos filhos do mesmo pai e mãe são bilaterais ou germanos, e irmãos filhos de mães diversas e mesmo pai são irmãos unilaterais. CC Art São parentes em linha reta as pessoas que estão umas para com as outras na relação de ascendentes e descendentes. Art São parentes em linha colateral ou transversal, até o quarto grau, as pessoas provenientes de um só tronco, sem descenderem uma da outra. Art O parentesco é natural ou civil, conforme resulte de consanguinidade ou outra origem. Art Contam-se, na linha reta, os graus de parentesco pelo número de gerações, e, na colateral, também pelo número delas, subindo de um dos parentes até ao ascendente comum, e descendo até encontrar o outro parente. Art Cada cônjuge ou companheiro é aliado aos parentes do outro pelo vínculo da afinidade. 1 o O parentesco por afinidade limita-se aos ascendentes, aos descendentes e aos irmãos do cônjuge ou companheiro. 2 o Na linha reta, a afinidade não se extingue com a dissolução do casamento ou da união estável. Do direito de representação Ocorre quando os descendentes de uma pessoa falecida são chamados a substituí-la na qualidade de herdeiros, considerando-se do mesmo grau que a representada e exercendo, em sua plenitude, o direito hereditário, o qual competia à falecida. O direito de representação dá-se na sucessão legítima, em linha reta descendente (CC, art ), na linha colateral apenas em favor dos filhos dos irmãos do falecido. 21

22 UNIDADE I TEORIA GERAL DO DIREITO DAS SUCESSÕES Sendo assim, para haver o direito de representação é necessário:» o representado ter falecido antes do de cujus, salvo na hipótese do art do CC;» ter o representante legitimidade de herdar do representado no instante da abertura da sucessão;» descender o representante do representado (arts e 1.829, II do CC). CC Art A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte: II aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge; Art São pessoais os efeitos da exclusão; os descendentes do herdeiro excluído sucedem, como se ele morto fosse antes da abertura da sucessão. Parágrafo único. O excluído da sucessão não terá direito ao usufruto ou à administração dos bens que a seus sucessores couberem na herança, nem à sucessão eventual desses bens. Art Dá-se o direito de representação, quando a lei chama certos parentes do falecido a suceder em todos os direitos, em que ele sucederia, se vivo fosse. Art O direito de representação dá-se na linha reta descendente, mas nunca na ascendente. Art Na linha transversal, somente se dá o direito de representação em favor dos filhos de irmãos do falecido, quando com irmãos deste concorrerem. Art Os representantes só podem herdar, como tais, o que herdaria o representado, se vivo fosse. Art O quinhão do representado partir-se-á por igual entre os representantes. Art O renunciante à herança de uma pessoa poderá representá-la na sucessão de outra. Da transmissão da herança O ponto de partida do direito hereditário é a abertura da sucessão, em que se defere a herança a quem de direito. Aberta a sucessão, há o deferimento da herança aos sucessíveis imediatamente. Ao oferecimento da herança aos sucessíveis dá-se o nome de delação; havendo a renúncia ao direito sucessório, ocorre a delação sucessível, defere-se novamente a sucessão aos outros herdeiros. A herança se transmite aos herdeiros na data da morte do autor da herança, transmitindo-se ipso iure 11, sem solução de continuidade, a propriedade e a posse de bens do falecido aos herdeiros sucessíveis, legítimos ou testamentários, que estejam vivos naquele momento, independentemente de qualquer ato Pelo próprio direito, sem intervenção da parte.

23 TEORIA GERAL DO DIREITO DAS SUCESSÕES UNIDADE I CC Art Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários. Art. 8 o Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos. Por isso, é importante a fixação exata do dia e da hora do óbito, uma vez que uma precedência qualquer, mesmo que de segundos, influi na transmissão do espólio hereditário. Caso faleçam mais de uma pessoa na mesma ocasião (desastre, incêndio, desabamento etc.), é preciso verificar, se possível, quem morreu primeiro para se deferir a sucessão, quando entre elas existiam relações de direito. Comoriência Morte simultânea de duas ou mais pessoas, presumível sempre que não se possa averiguar quem faleceu primeiro, para o efeito de sucessão (CC, art. 8 o ). Segue exemplo extraído da página 30 do Livro Inventários e Partilhas de Sebastião Amorim e Euclides de Oliveira, com adaptações. José e Mônica (marido e mulher) faleceram simultaneamente num desastre de carro, sem deixar descendentes ou ascendentes. Tendo havido comoriência, nem o marido herda da mulher, nem esta herda daquele. Assim sendo, os bens que eram de João e Maria irão, respectivamente, para os seus parentes colaterais. Provando-se que não houve comoriência, que José faleceu antes de Mônica, os bens deixados por ele seriam transmitidos à sua esposa (Mônica) e esta, em seguida, com sua morte, os transmitiria exclusivamente aos parentes colaterais dela. Aplicá-se o princípio de saisine, de origem germânica, em que, no momento da morte, há a transmissão aos sucessores do domínio e da posse da herança. Ressaltando-se que essa posse é indireta, já que a posse direta permanece com o administrador provisório e, após, com o inventariante (arts e do CC e arts. 990 e 991 CPC). São consectários do princípio de saisine: que a sucessão e a legitimação para suceder serão regidas pela lei vigente ao tempo da abertura da sucessão (art CC) e que o herdeiro que sobreviver ao de cujus, ainda que por um instante, herda os bens deixados por este e os transmite aos seus sucessores, se falecer em seguida. Os sucessores podem ser classificados em:» Herdeiro legítimo: é o herdeiro natural, isto é, aquele que é reconhecido pela lei e como tal é convocado para partilhar da herança.» Herdeiro testamentário: é o que é instituído por testamento, para tal não se exigindo qualquer vínculo de parentesco entre o descendente e o sucessor.» Herdeiro necessário: descendente, ascendente e cônjuge recebem a legítima.» Herdeiro universal: recebe a totalidade da herança. 23

24 UNIDADE I TEORIA GERAL DO DIREITO DAS SUCESSÕES» Legatário: pessoa contemplada pelo testador com coisa certa e individualizada, chamada também de sucessão a título singular 12. Petitio hereditatis Ação de petição de herança é a que pode ser intentada pelo herdeiro com a fi nalidade de ser reconhecido o direito sucessório e obter então a restituição no todo ou em parte de quem a possua, na qualidade de herdeiro, ou mesmo sem título. Esta ação é direito real, tendo em vista que o autor visa obter o seu direito de propriedade. O réu, nessa ação, é a pessoa que está na posse da herança, como se fosse herdeiro (possuidor pro herede), aparentando a qualidade e assumindo a posição de herdeiro, sem o ser na verdade, ou que tem a posse de bens hereditários sem título algum que a justifi que. Quando o possuidor da herança ou de qualquer bem do espólio tem posse fundada em algum título, o herdeiro não pode fazer valer o seu direito com ação de petição de herança, devendo utilizar-se de outra ação adequada. O objeto da sucessão hereditária Herança é o patrimônio do falecido, o conjunto de direitos e deveres que se transmite aos herdeiros legítimos ou testamentários, exceto se forem personalíssimos ou inerentes à pessoa do de cujus, tais como: o uso, o usufruto, as obrigações alimentares, a tutela, a curatela, cargo público, responsabilidade penal, os quais extinguem-se juntamente com a morte da pessoa detentora desses direitos. Em sentido restrito, a herança é composta pelos bens alodiais, ou seja, bens partíveis. Mesmo que não haja objetos materiais que a componham, existe o direito à herança. A herança é também chamada de espólio ou monte; constitui uma universalidade de direitos (universitas juris), um patrimônio único, representado pelo inventariante até a homologação da partilha. Se houver mais de um herdeiro, o direito de cada um, relativo ao domínio e à posse do monte hereditário, permanecerá indivisível até a conclusão da partilha, havendo um regime de condomínio forçado (CC, arts e 1.795). Somente após a homologação da partilha, cada herdeiro receberá seu quinhão, o qual poderá ser em partes definidas ou em partes ideais. Caso algum herdeiro queira alienar a sua parte na herança, só poderá fazê-lo por meio de cessão de direitos hereditários e por instrumento público. CC Art. 91. Constitui universalidade de direito o complexo de relações jurídicas, de uma pessoa, dotadas de valor econômico A expressão sucessor é gênero do qual herdeiros e legatário são espécies.

25 TEORIA GERAL DO DIREITO DAS SUCESSÕES UNIDADE I Art O coerdeiro não poderá ceder a sua quota hereditária a pessoa estranha à sucessão, se outro coerdeiro a quiser, tanto por tanto. Art O coerdeiro, a quem não se der conhecimento da cessão, poderá, depositado o preço, haver para si a quota cedida a estranho, se o requerer até cento e oitenta dias após a transmissão. Parágrafo único. Sendo vários os coerdeiros a exercer a preferência, entre eles se distribuirá o quinhão cedido, na proporção das respectivas quotas hereditárias. 25

26 CAPÍTULO 3 Da capacidade para suceder, exclusão, deserdação, aceitação e renúncia à herança Da capacidade para sucessória A capacidade de suceder é a aptidão para receber os bens deixados pelo de cujus no tempo da abertura da sucessão. É necessário haver os seguintes pressupostos para a abertura da sucessão:» morte do de cujus;» sobrevivência do sucessor (ainda que por segundos);» herdeiros pertencentes à espécie humana;» fundamento ou título jurídico do direito do herdeiro. A lei vigente ao tempo da abertura da sucessão é a que fixa a capacidade sucessória do herdeiro. A lei do dia do óbito é que rege a sucessão e os direitos dos sucessores (CC, art ). CC Art Regula a sucessão e a legitimação para suceder a lei vigente ao tempo da abertura daquela. Exclusão do direito à herança e incapacidade sucessória O Código Civil estabelece em seu art casos em que os herdeiros ou legatários podem ser excluídos do direito à herança. A exclusão do herdeiro ou legatário por indignidade não se opera de pleno direito, há de ser requerida por quem tenha interesse na sucessão, por meio de ação ordinária. Indignidade é uma sanção civil, que priva do direito à herança não só o herdeiro, bem como o legatário que cometeu os atos reprováveis, taxativamente enumerados em lei. 26 As causas de indignidade são as enumeradas no art do CC.

27 TEORIA GERAL DO DIREITO DAS SUCESSÕES UNIDADE I Distinção entre incapacidade sucessória e indignidade INCAPACIDADE SUCESSÓRIA É um fato oriundo do enfraquecimento da personalidade do herdeiro. A incapacidade sucessória impede que nasça o direito à sucessão. O incapaz, como nunca foi herdeiro, nada transmite a seus sucessores. O incapaz não adquire a herança em momento algum. INDIGNIDADE É uma sanção civil. A indignidade obsta a conservação da herança. O indigno, antes do caráter personalíssimo da pena, transmite sua parte na herança, como morto fosse antes da abertura da sucessão. O indigno a adquire quando da abertura da sucessão, vindo a perdê-la com o trânsito em julgado de sentença declaratória de sua indignidade. Deserdação A deserdação é a única forma que tem o autor da herança para afastar dos herdeiros necessários o direito à sucessão hereditária. Os motivos da deserdação são os mesmos da indignidade, acrescidos com o art do CC, por isso, deserdação confunde-se com indignidade, mas ambas possuem distinções evidentes. A deserdação será considerada nula se não for provada (CC, art ) e esse direito caduca em quatro anos a contar da data da abertura do testamento, conforme o parágrafo único do art CC Art Além das causas enumeradas no art , autorizam a deserdação dos ascendentes pelos descendentes: I ofensa física; II injúria grave; III relações ilícitas com a mulher ou companheira do filho ou a do neto, ou com o marido ou companheiro da filha ou o da neta; IV desamparo do filho ou neto com deficiência mental ou grave enfermidade. Art Ao herdeiro instituído, ou àquele a quem aproveite a deserdação, incumbe provar a veracidade da causa alegada pelo testador. Parágrafo único. O direito de provar a causa da deserdação extingue-se no prazo de quatro anos, a contar da data da abertura do testamento. Distinção entre indignidade e deserdação INDIGNIDADE Funda-se exclusivamente no art do CC. Independe da vontade do de cujus. É própria da sucessão legítima, embora alcance o legatário. Priva da sucessão herdeiros legítimos, necessários ou não, e testamentários. Motivos da indignidade são válidos para a deserdação. DESERDAÇÃO Depende exclusivamente da vontade do autor da herança, fundamentando os motivos nos arts , e do CC. Só opera na seara da sucessão testamentária. É o instrumento utilizado pelo autor da herança para excluir da sucessão os seus herdeiros necessários. Nem todos os motivos da deserdação confi guram a indignidade. 27

28 UNIDADE I TEORIA GERAL DO DIREITO DAS SUCESSÕES CC Art Além das causas mencionadas no art , autorizam a deserdação dos descendentes por seus ascendentes: I ofensa física; II injúria grave; III relações ilícitas com a madrasta ou com o padrasto; IV desamparo do ascendente em alienação mental ou grave enfermidade. Art Além das causas enumeradas no art , autorizam a deserdação dos ascendentes pelos descendentes: I ofensa física; II injúria grave; III relações ilícitas com a mulher ou companheira do filho ou a do neto, ou com o marido ou companheiro da filha ou o da neta; IV desamparo do filho ou neto com deficiência mental ou grave enfermidade. Aceitação da herança Segundo Washington de Barros Monteiro 13 é o ato jurídico pelo qual a pessoa chamada a suceder declara que deseja ser herdeiro e recolher a herança 14. É o ato jurídico pelo qual o herdeiro legítimo ou testamentário manifesta sua vontade de acolher a herança que lhe é transmitida (art ). Ato que não necessita ser comunicado a quem quer que seja, diz-se ato não receptício, produz efeito independentemente do conhecimento de terceiros. A aceitação pode ser expressa ou tácita, conforme art do CC. CC Art Aceita a herança, torna-se definitiva a sua transmissão ao herdeiro, desde a abertura da sucessão. Parágrafo único. A transmissão tem-se por não verificada quando o herdeiro renuncia à herança. 13 MONTEIRO, 2003, p Semel heres semper heres: uma vez herdeiro sempre herdeiro, art são irrevogáveis os atos de aceitação ou de renúncia de herança.

29 TEORIA GERAL DO DIREITO DAS SUCESSÕES UNIDADE I Modos de aceitação da herança QUANTO À FORMA Expressa: dá-se por escrito, por instrumento particular ou público. Tácita: quando o herdeiro demonstra de forma inequívoca que tem intenção de aceitar, pratica atos como a contratação de um advogado, aceita o cargo de inventariante. O simples ato de omissão implica aceitação. Observação: não se constitui aceitação tácita os atos meramente ofi ciosos (funeral do fi nado p. ex.). Presumida: quando o herdeiro, após a notifi cação judicial, não se manifesta sobre a aceitação ou não da herança. Decorrendo o prazo de 30 dias e ele não se manifestar, dá-se por aceita a herança. QUANTO À PESSOA QUE A MANIFESTA Direta: oriunda do próprio herdeiro. Indireta: quando feita por pessoa diversa da pessoa do herdeiro, podendo ser feita pelos seus sucessores no caso de o herdeiro falecer antes de aceitar a herança (CC, art , parágrafo único); pelo curador ou tutor (CC, art , II); pelos credores (CC, art ) ou por mandatário ou gestor de negócios. CC Art A aceitação da herança, quando expressa, faz-se por declaração escrita; quando tácita, há de resultar tão-somente de atos próprios da qualidade de herdeiro. 1 o Não exprimem aceitação de herança os atos oficiosos, como o funeral do finado, os meramente conservatórios, ou os de administração e guarda provisória. 2 o Não importa igualmente aceitação a cessão gratuita, pura e simples, da herança, aos demais coerdeiros. Art O interessado em que o herdeiro declare se aceita, ou não, a herança, poderá, vinte dias após aberta a sucessão, requerer ao juiz prazo razoável, não maior de trinta dias, para, nele, se pronunciar o herdeiro, sob pena de se haver a herança por aceita. Art Falecendo o herdeiro antes de declarar se aceita a herança, o poder de aceitar passa-lhe aos herdeiros, a menos que se trate de vocação adstrita a uma condição suspensiva, ainda não verificada. Parágrafo único. Os chamados à sucessão do herdeiro falecido antes da aceitação, desde que concordem em receber a segunda herança, poderão aceitar ou renunciar a primeira. Art Quando o herdeiro prejudicar os seus credores, renunciando à herança, poderão eles, com autorização do juiz, aceitá-la em nome do renunciante. 1 o A habilitação dos credores se fará no prazo de trinta dias seguintes ao conhecimento do fato. 2 o Pagas as dívidas do renunciante, prevalece a renúncia quanto ao remanescente, que será devolvido aos demais herdeiros. Art O testador pode substituir outra pessoa ao herdeiro ou ao legatário nomeado, para o caso de um ou outro não querer ou não poder aceitar a herança ou o legado, presumindo-se que a substituição foi determinada para as duas alternativas, ainda que o testador só a uma se refira. 29

30 UNIDADE I TEORIA GERAL DO DIREITO DAS SUCESSÕES Renúncia da herança É um ato solene e difere da aceitação, que dispensa formalidade especial. A renúncia, por tratar-se de negócio jurídico de despojamento de direitos, é cercada de cautelas pela lei. Deverá ser expressa e, por ser um ato solene, depende de forma prescrita em lei (CC, art ):» por escritura pública;» por termo nos autos, em que se torna desnecessária a sua homologação. A renúncia deve ser ato puro e simples, não podendo constar condição ou termo, pois, caso conste cláusula criando ônus, se a renúncia é modal, ou se há declaração favorecendo mais a um herdeiro que outro, não há que se falar em renúncia. Em favor de pessoa determinada é ato de cessão de herança ou doação; não é renúncia. No caso de herdeiro que aceita herança e depois a renuncia, este segundo ato não é mais renúncia da herança, mas transmissão inter vivos. Requisitos da renúncia» capacidade jurídica;» forma prescrita em lei (CC, art );» inadmissibilidade de condição ou termo (CC, art );» não ter praticado ato compatível com aceitação;» impossibilidade de repúdio parcial (CC, art );» objeto lícito (CC, art , 1 o e 2 o );» abertura da sucessão. CC Art A renúncia da herança deve constar expressamente de instrumento público ou termo judicial. Art Não se pode aceitar ou renunciar a herança em parte, sob condição ou a termo. 1 o O herdeiro, a quem se testarem legados, pode aceitá-los, renunciando a herança; ou, aceitando-a, repudiá-los. 2 o O herdeiro, chamado, na mesma sucessão, a mais de um quinhão hereditário, sob títulos sucessórios diversos, pode livremente deliberar quanto aos quinhões que aceita e aos que renuncia. 30

31 TEORIA GERAL DO DIREITO DAS SUCESSÕES UNIDADE I Art Quando o herdeiro prejudicar os seus credores, renunciando à herança, poderão eles, com autorização do juiz, aceitá-la em nome do renunciante. 1 o A habilitação dos credores se fará no prazo de trinta dias seguintes ao conhecimento do fato. 2 o Pagas as dívidas do renunciante, prevalece a renúncia quanto ao remanescente, que será devolvido aos demais herdeiros. Efeitos da renúncia Depois de formalizada a renúncia, ela retroage ao tempo da abertura da sucessão e produz os seguintes efeitos:» afasta o renunciante da sucessão;» o renunciante tem o tratamento dado como se não tivesse sido chamado à sucessão, como se jamais houvesse sido herdeiro (CC, art );» o quinhão do renunciado vai para os herdeiros de mesma classe, e não para os seus ascendentes ou descendentes, e, caso não haja herdeiros de mesma classe, o quinhão renunciado irá aos herdeiros da classe subsequente (CC, art );» o renunciante não perde o direito de administração e ao usufruto dos bens que, pelo seu repúdio, foram transmitidos aos seus filhos menores;» o que repudia a herança não está impedido de aceitar legado (CC, art , 1 o ).» os descendentes não podem representar o renunciante na sucessão do ascendente (CC, art ). Observação: A renúncia é anulável se houver erro, dolo ou coação, mas dependerá sempre de ação judicial (CC, art ). CC Art Não se pode aceitar ou renunciar a herança em parte, sob condição ou a termo. 1 o O herdeiro, a quem se testarem legados, pode aceitá-los, renunciando a herança; ou, aceitando-a, repudiá-los. 2 o O herdeiro, chamado, na mesma sucessão, a mais de um quinhão hereditário, sob títulos sucessórios diversos, pode livremente deliberar quanto aos quinhões que aceita e aos que renuncia. Art Ninguém pode suceder, representando herdeiro renunciante. Se, porém, ele for o único legítimo da sua classe, ou se todos os outros da mesma classe renunciarem a herança, poderão os filhos vir à sucessão, por direito próprio, e por cabeça. Art São irrevogáveis os atos de aceitação ou de renúncia da herança. 31

32 UNIDADE I TEORIA GERAL DO DIREITO DAS SUCESSÕES Cessão da herança O herdeiro legítimo ou testamentário pode ceder, gratuita ou onerosamente, seus direitos hereditários, transferindo-os a outro herdeiro, legatário ou pessoa estranha à herança é a chamada cessão de direitos hereditários. Essa transferência é de cunho exclusivamente patrimonial, não há transferência da qualidade de herdeiro. Herança é o conjunto de bens ou patrimônio deixados por quem faleceu, mesmo que ainda não esteja individualizado na quota dos herdeiros. Como a herança é considerada imóvel (CC, art. 80, II), o negócio jurídico requer escritura pública, podendo ser a título gratuito (espécie de doação) ou oneroso (assemelha-se ao contrato de compra e venda). Compreende todos os bens, direitos e obrigações do de cujus, bem como todas as suas dívidas e todos os seus encargos. O objeto da cessão da herança é a universalidade que foi transferida ao herdeiro (CC, art ). CC Art O direito à sucessão aberta, bem como o quinhão de que disponha o coerdeiro, pode ser objeto de cessão por escritura pública. 1 o Os direitos, conferidos ao herdeiro em consequência de substituição ou de direito de acrescer, presumem-se não abrangidos pela cessão feita anteriormente. 2 o É ineficaz a cessão, pelo coerdeiro, de seu direito hereditário sobre qualquer bem da herança considerado singularmente. 3 o Ineficaz é a disposição, sem prévia autorização do juiz da sucessão, por qualquer herdeiro, de bem componente do acervo hereditário, pendente a indivisibilidade. Art O coerdeiro não poderá ceder a sua quota hereditária a pessoa estranha à sucessão, se outro coerdeiro a quiser, tanto por tanto. Art O coerdeiro, a quem não se der conhecimento da cessão, poderá, depositado o preço, haver para si a quota cedida a estranho, se o requerer até cento e oitenta dias após a transmissão. Parágrafo único. Sendo vários os coerdeiros a exercer a preferência, entre eles se distribuirá o quinhão cedido, na proporção das respectivas quotas hereditárias. 32

33 CAPÍTULO 4 Herança jacente e vacante Beviláqua 15 define herança jacente 16 como aquela cujos herdeiros ainda não são conhecidos. A ideia de jacente não se confunde com vacância. O estado de jacência é uma passagem fática, transitória. A herança jaz quando não se apresentam herdeiros do de cujus para reclamá-la, não sabendo se existem ou não herdeiros. É o caso também em que os herdeiros conhecidos repudiaram a herança, renunciaram-na, não existindo substitutos. Da herança jacente, não logrando entregar a herança a um herdeiro, passa-se à herança vacante. O Estado, a fim de proteger os bens de eventuais herdeiros, ordena a sua arrecadação e somente após as diligências legais, não aparecendo herdeiros, é que a herança é declarada vacante, para o fim de incorporar-se ao patrimônio do Poder Público. Os arts a do CC dispõem sobre a herança jacente. CC 15 BEVILÁQUA apud RODRIGUES, 2002, p. 81. Art Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido, os bens da herança, depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração de um curador, até a sua entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância. Art Praticadas as diligências de arrecadação e ultimado o inventário, serão expedidos editais na forma da lei processual, e, decorrido um ano de sua primeira publicação, sem que haja herdeiro habilitado, ou penda habilitação, será a herança declarada vacante. Art É assegurado aos credores o direito de pedir o pagamento das dívidas reconhecidas, nos limites das forças da herança. Art A declaração de vacância da herança não prejudicará os herdeiros que legalmente se habilitarem; mas, decorridos cinco anos da abertura da sucessão, os bens arrecadados passarão ao domínio do Município ou do Distrito Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, incorporando-se ao domínio da União quando situados em território federal. Parágrafo único. Não se habilitando até a declaração de vacância, os colaterais ficarão excluídos da sucessão. Art Quando todos os chamados a suceder renunciarem à herança, será esta desde logo declarada vacante. 16 Herança jacente a arrecadação de bens da herança jacente deve abranger todos os bens corpóreos e incorpóreos nela integrantes, inclusive direitos possessórios e obrigacionais (Recurso provido TJSP AgI , 27/2/1996, Relator: Donaldo Armelin). 33

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