Factores Socioculturais, Depressão e Suicídio no Idoso Alentejano. Margarida Pocinho

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1 Factores Socioculturais, Depressão e Suicídio no Idoso Alentejano Margarida Pocinho

2 Objetivo Relação entre os fatores socioculturais, depressão e suicídio no Idoso Alentejano Margarida Pocinho

3 Introdução A relação entre doença mental e suicídio tem sido objeto de numerosos estudos. Nestes tem sido referido que cerca dos 90% dos suicidas apresentam um transtorno mental no momento da morte.

4 Apesar da doença mental representar um condicionante relevante na conduta suicida, não é suficiente por si só para explicar o processo e está relacionada com outros fatores de risco.

5 Outros fatores frequentemente citados são: ser homem deterioração física degradação familiar e social tentativas prévias de suicídio acontecimentos de vida adversos perda recente significativa dispersão geográfica envelhecimento da população alterações sociais e culturais solidão

6 Pessoa, lugar e tempo

7 População-alvo do nosso estudo: Alentejanos

8 Alentejo Abundância e riqueza Celeiro de Portugal Latifundiários, grandes proprietários, Membros prof. liberais,padres,etc. Proletariado rural Controlavam todas a vida politica local e regional Assalariados Pessoal temporário Feitor Trabalhadores especializados Criados Resistencia às práticas religiosas E organizações profissionais TERRA DE MISSÃO

9 Progressivo abandono das atividades agrícolas e dos montes alentejanos levando à desertificação

10 Alentejo - HOJE Taxa de Emprego Taxa de analfabetismo Percentagem de núcleos familiares unipessoais de idosos Região portuguesa mais envelhecida Maior taxa de suicídio entre os idosos

11 Envelhecimento Factores intrínsecos Processo contínuo Factores extrínsecos Envelhecimento O envelhecimento é um período de grande mudança e permanente adaptação às novas condições de vida, todas elas mais ou menos marcadas pela limitação e pela perda. Saúde Qualidade de vida Institucionalização

12 Qualidade de Vida Subjectivo (corresponde à percepção que cada indivíduo tem da sua própria vida) Multidimensional (física, psicológica e social) Vivências Moldada pelo contexto cultural e social Sensações, percepções, estados de humor etc Acontecimentos de vida refletindo crenças e valores Variável ao longo da Vida

13 Saúde Saúde Qualidade de vida Adaptação positiva Criatividade Integração Equilíbrio Ambiente Avaliação Subjectiva Avaliação objectiva Conceptualizada por cada pessoa de acordo com o seu projeto de vida, crenças e ideais Recurso pessoal (a própria pessoa organiza as suas capacidades e limites) Indicadores sintomas e sistemas de diagnóstico Modelo Biomédico

14 Depressão Entidade diagnóstica Vários sistemas classificativos (não são unânimes mas consensuais) ICD DSM Resulta interação de múltiplos fatores Depressão é diferente de variação de humor experimentada pela maioria das pessoas como reacção normal à perda e à mudança, e altera muitos aspectos do funcionamento normal do indivíduo (apetite, sono, actividade física e intelectual, sociabilidade, humor, libido, limiar da dor) Um dos quadros psicopatológicos mais frequentes na prática clínica 12%-25% nos adultos que recorrem a consultas de medicina geral e familiar 65%-75% em consultas de psiquiatria

15 Explicações Sociológicas Causas exógenas Explicações Interaccionistas Factores situacionais e de personalidade Solidão Modelo das habilidades sociais Incapacidade para fazer um exame social e desempenho social inadequado Modelo cognitivo Discrepância entre o tipo de relações sociais que o individuo tem e as que desejaria ter, baixa auto-estima, fraca capacidade para o pensamento abstracto Modelo afectivo Disfunção mal adaptativa num individuo vulnerável e inábil para lidar com situações negativas

16 Solidão Consenso Solidão Estar só Nunca é voluntária Conscientemente autorizado

17 Suicídio Ato deliberado de um Individuo que deseja e espera que o gesto suicidário seja fatal Sociais Causas exteriores ao individuo (e.g., imitação, contágio, locus de controlo externo, Desespero) Comunicacionais Forma de comunicação do sofrimento Etiológicas e Ecológicas Atitude reativa desencadeada por situações criticas do ponto de vista psicossocial Psicodinâmicas Sobreposição dos processos primários aos secundários, intolerância à incerteza, incapacidade de elaboração do luto pela perda narcísica- ou objetal Cognitivas Sentimento de desesperança, falsas estratégias de coping, pensamento dicotómico, negativismo e outras distorções cognitivas Biológicas Processos neuro-bioquímicos e genéticos

18 Fatores de Risco do Suicídio Perdas (e.g., relacionais, sociais, QV, financeiras, saúde, pessoas significativas) Antecedentes Familiares de Suicídio Definição de suicídio Idade Solidão Sexo Depressão e outros distúrbios mentais Religião Consumo de substâncias psicoactivas

19 Teorias Contexto Modelo de análise Existiria uma relação negativa entre os fatores do hospedeiro e do ambiente, isto é, a valores baixos de satisfação com o Suporte e a Qualidade de Vida corresponderiam a níveis elevados de Solidão e Depressão. Da mesma forma, existiria uma relação positiva entre os fatores do hospedeiro e o agente, o que quer dizer que a níveis de Depressão e Solidão elevados corresponderia um risco suicidário igualmente elevado.

20 Desenho Observacional analítico e transversal Seleção Amostra controlo experimental Acima da Cova da Beira Cachos (multiestagios) 660 idosos 47 concelhos (NUTS II) 6 concelhos (14%) 14% [média da amplitude classe da variação nacional da taxa de suicídio (0,5-28,4)] P=30% (Odemira) Portalegre Évora Beja 336 idosos alentejanos Sorteio diário do local de recolha (com reposição) Maior taxa de suicídios 1.ª habitação habitada por idosos após placa informativa

21 Instrumentos auxiliares de avaliação

22 Instrumentos de medição QASC Risco sociodemográfico Ponto de corte (pc) = 13 GDS Depressão Consistência temporal α=0,995 Consistência interna α=0,91 Consistência interavaliador α=0,866 Ponto de corte = 11 ETAQV Qualidade de Vida Satisfação com a Vida Saúde Percebida Satisfação Económica percebida ETAQV α=0,995 PC de boa QV = 118 SV α=0,892 PC de boa QV = 54 SP α=0,894 PC de boa QV = 34 SEP α=0,762 PC de boa QV = 15 UCLA Solidão Consistência interna α=0,905 PC = 32 SSQ6 ETIIS Intensidade de suporte social (N6) Satisfação com o suporte social (S6) N6 = 0,941 S6 = 0,931 KR20 = 0,846 PC = 3; 2; 2 Ideação suicidária Intenção suicidária

23 Suicídio Resultados QASC Risco sociodemográfico a forma como o idoso vê o suicídio o aspeto sociocultural que + influencia (resolução nobre) GDS Depressão Presença ETAQV Qualidade de Vida Satisfação com a Vida Saúde Percebida Satisfação Económica percebida Baixa Qualidade de vida UCLA Solidão Elevada solidão SSQ6 Intensidade de suporte social (N6) Satisfação com o suporte social (S6) Baixa satisfação

24 Antecedentes familiares de suicídio Os comportamentos suicidários dos amigos Os comportamentos suicidários da comunidade Presença de intenção e/ou ideação suicidária que a relação

25 Teste do modelo

26 CONFIRMA-SE A TESE CONCLUSÃO

27 Sugestões Prevenção Relativamente aos resultados: atuar preventivamente Minimizar o efeito provocado pelas dimensões do hospedeiro (com relevo para a depressão), atuando sobre o ambiente (em especial a qualidade do suporte) que por sua vez minimizará os efeitos da solidão e consequentemente o risco suicidário

28 As sugestões Relativamente ao processo de investigação: Mais estudos para validação do modelo

29 Referências Pocinho, M. (2007). Factores socioculturais, depressão e suicídio no idoso alentejano. Universidade do Porto.

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