Anais 2º Simpósio de Geotecnologias no Pantanal, Corumbá, 7-11 novembro 2009, Embrapa Informática Agropecuária/INPE, p

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1 Aerolevantamento fotolaser: especificação de aerolevantamentos fotogramétrico e a laser na produção de bases geoinformacionais de alta qualidade para o gismineral de áreas em Corumbá, MS Patrícia Moreira Procópio Calazans 1 Luiz Henrique Guimarães Castiglione 2 1 VALE Cia Vale do Rio Doce Av. de Ligação, Nova Lima MG, Brasil patricia.procopio@vale.com 2 Rio Carta Aerofotogrametria Ltda Rua Getúlio, Rio de Janeiro RJ, Brasil lhcastiglione@riocarta.com.br Resumo. A mineração, da exploração à avaliação de recursos e reservas geológicas, dos projetos conceituais à lavra e até às atividades finais de logística e escoamento da produção, contempla atividades para as quais o território é sempre um importante fator condicionante. As condições da topografia e do meio ambiente podem determinar a viabilidade ou não do empreendimento mineiro, bem como parametrizar a forma como este se estabelece. O conhecimento instruído pelas geoinformações serve, assim, como meio de orientação e de redução de incertezas às atividades de estudo, concepção e produção, aumentando a eficiência geral do empreendimento como um todo. Neste contexto, em face das demandas dos empreendimentos mineiros da VALE em Corumbá, tornou-se necessária a especificação da produção de bases geoinformacionais de alta qualidade, que se prestassem não apenas às atividades de planejamento e anteprojeto, como também à implementação de um SIG de gestão ampla das atividades mineiras, intitulado GISMineral. Foi preciso, com efeito, especificar a geração de dados geográficos básicos sobre as áreas de interesse, contemplando os elementos naturais e de ocupação humana sobre cada área. Este artigo apresenta as premissas consideradas na especificação da base geoinformacional, bem como analisa os resultados alcançados na sua produção e utilização, no âmbito das atividades de mineração às quais ela se propôs apoiar. Palavras-chave: mineração, geoinformação, aerolevantamento, ortofoto, laser. 80

2 Abstract. The mining activity, from exploration to evaluation of resources and geological assets, and from conceptual design to mining and final activities of logistic and production transportation, embraces actions that has a lot of to do with the territory, which is always an important condition factor. The topography of the terrain as long as the environment could determine the feasibility or not of the mining enterprise, as well as define the way that it would be established. The knowledge instructed by the geoinformation works as a mean of orientation to the activities of study, conception and production, improving the general efficiency of the enterprise as a whole. In this context, because of the demands of the mining enterprise of VALE in Corumbá, it makes necessary to produce a specification with the focus on the generation of a geoinformacional bases with high quality, which could serve as a reference not only to the planning and design, but for the implementation of a GISMineral too. As an effect, it was needed to generate a specification of a process of production of basic geographical data about the areas of interest, embracing the natural and cultural features over which area. This paper presents the premise considered in this specification as well as analyzes the results achieved in the production and utilization of this geographical database, in the context of the mining activities to which it proposed to assist. Key-words: mining, geoinformation, aerial survey, ortophoto, lidar. 1. Introdução A mineração, da exploração à avaliação de recursos e reservas geológicas, dos projetos conceituais à lavra e até às atividades finais de logística e escoamento da produção, contempla atividades para as quais o território é sempre um importante fator condicionante. As condições da topografia e do meio ambiente podem determinar a viabilidade ou não do empreendimento mineiro, bem como parametrizar a forma como este se estabelece. Nas etapas conceituais e de implantação dos projetos, as condições do terreno determinam as soluções mais adequadas. No que tange à gestão operacional e ambiental, o monitoramento do desenvolvimento das atividades também se enriquece muito quando geoinformações de melhor qualidade permitem uma avaliação mais precisa de cada processo. O conhecimento instruído pelas geoinformações serve, assim, como meio de orientação e de redução de incertezas às atividades de estudo, concepção e produção, aumentando a eficiência geral do empreendimento como um todo. Neste contexto, em face das demandas dos empreendimentos mineiros da VALE em Corumbá, tornou-se necessária a especificação da produção de bases geoinformacionais de alta qualidade, que se prestassem não apenas às atividades de planejamento e anteprojeto, como também à implementação de um SIG de gestão ampla das atividades mineiras, intitulado GISMineral. Foi preciso, com efeito, especificar a geração de dados geográficos básicos sobre as áreas de interesse, contemplando as características, a posição e a distribuição dos elementos naturais (rios, morros, etc.) e de ocupação humana (estradas, cidades, etc.) sobre cada área. Este artigo apresenta as premissas consideradas na especificação da base geoinformacional, bem como analisa os resultados alcançados na sua produção e utilização, no âmbito das atividades de mineração às quais ela se propôs apoiar. 2. Objetivo O foco dos trabalhos de especificação da base de dados e informações geográficas se concentrou na concepção de um produto geoinformacional de amplo espectro, que aliasse uma alta qualidade de representação visual do terreno com uma precisa descrição geométrica de suas características. A representação visual, por imagens, objetiva permitir uma avaliação realista de todos os elementos físicos que podem intervir no empreendimento como um todo. No que diz respeito à descrição geométrica da topografia, esta objetiva permitir uma avaliação mais assertiva de estudos de exploração mineral, tais como a análise dos resultados dos 81

3 trabalhos de geofísica e geotecnia, bem como a avaliação de condicionantes de projeto, como aclives, declives, extensões das áreas florestadas, conformação de bacias e etc. Adicionalmente, objetivou-se a geração de uma base de dados compatível com usos futuros em ambientes de realidade virtual e com o posicionamento de dados de outras bases no GISMineral sistema corporativo de informações geográficas de ferrosos. Quanto aos objetivos de fundamentação geoinformacional mais ampla, este produto focou no atendimento às demandas do planejamento estratégico, dos estudos geológicos e ambientais, do anteprojeto e dos projetos de engenharia, bem como à previsão das demandas da gestão e operação futuras dos empreendimentos mineiros. A Figura 1, a seguir, apresenta a contextualização das áreas, todas próximas a Corumbá. Figura 1. Contextualização local dos polígonos definidores das áreas de interesse 3. Material e Métodos As atividades iniciais de especificação contemplaram a avaliação das demandas de geoinformação junto aos usuários internos potenciais. Com base nas demandas e nas aplicações previstas para o produto a especificar, idealizou-se uma solução pioneira de aerolevantamento, que combinou aerofotogrametria e varredura laser aerotransportada num único produto, chamado aerolevantamento fotolaser. A premissa essencial de concepção deste produto foi a de associar a riqueza representacional das imagens digitais fotogramétricas de alta precisão com a representação topográfica minuciosa e exata das varreduras laser tridimensionais. Também orientou a concepção geral das especificações o princípio de que a representação digital deve se dar numa justa proporção geométrica, em relação aos elementos do mundo real constantes na representação. A justa proporção é importante para que medições de natureza quantitativa (medição de distâncias, de áreas, de posição relativa de elementos, etc.) possam oferecer resultados confiáveis, principalmente às atividades de geologia e engenharia, como os projetos geológicos conceituais e os anteprojetos de engenharia. Buscou-se, também, a superação de uma eventual dicotomia entre as representações estruturadas nos modos raster e vetor. Nos ambientes geoinformacionais complexos e híbridos que caracterizam as aplicações contemporâneas, sabe-se que a solução dos problemas de geração de bases de dados geográficos muitas vezes contempla não a decisão entre dados raster ou vetor, mas sim a combinação de ambos em produtos mais sofisticados, que aliem o melhor de cada estruturação. 82

4 Com efeito, o aerolevantamento fotolaser foi idealizado com base na articulação de duas operações aéreas independentes, uma para rastreamento dos dados do sensoriamento ativo (laser) e outra para tomada das fotografias aéreas coloridas de alta resolução. Desta forma, imaginou-se combinar a produção fotogramétrica digital para produção de ortofotocartas ou restituições, com a geração de modelos digitais de superfície e de terreno através de varredura ativa a laser. Surgiu desta articulação um produto combinado que articulou de forma rigorosa a ortofotocarta digital e a restituição de curvas de nível e breaklines, com a geração dos MDT modelos digitais de terreno e MDS modelos digitais de superfície que resultaram do processamento final dos dados laser. Esta solução também foi orientada pelas demandas de alta qualidade na representação geoinformacional. Neste aspecto, as ortofotocartas digitais coloridas combinadas com dados laser se tornam mais precisas porque a geração das ortoimagens se dá a partir dos modelos digitais (MDT) produzidos através do rastreio aerotransportado de dados laser, cuja densidade de pontos e precisão são mais expressivas e ricas do que aquelas produzidas pela simples restituição fotogramétrica das curvas de nível. Por conta dessa decisão de imbricar o processamento de dados laser com o processamento de dados fotogramétricos, a especificação teve sempre presente a importância da total compatibilidade entre todos os dados produzidos, independentemente de sua fonte, ou seja, campo, laser ou aerofotogrametria. No caso dos chamados sensores ativos, como no caso da varredura a laser, a decisão por seu emprego fundamentou-se na constatação de que este tipo de sensoriamento vem se afirmando como excelente alternativa à caracterização tridimensional do espaço geográfico de interesse. Para tanto, produzem, através de aerolevantamento, nuvens de pontos tridimensionais (X,Y,Z), que definem os modelos digitais de superfície MDS e de terreno MDT necessários à modelagem das superfícies de interesse. Para especificar os levantamentos aéreos a laser, entretanto, deve-se ter presente que a operação aérea de varredura dos dados do meio físico com um sensor ativo deve ser projetada e executada à luz da premissa de que seus produtos destinar-se-ão à geração de um MDT, que deve contemplar um erro médio quadrático compatível com a representação de relevo de interesse do usuário. Nestes casos, uma boa orientação pode ser dada pela definição do espaçamento de curvas de nível que o usuário necessita, para suas demandas de uso do produto. Os erros aceitáveis, neste caso, podem ser estimados através das classes de exatidão definidas pelas normas brasileiras, como constante em Brasil (1986). As curvas de nível espaçadas de 5 metros, por exemplo, devem ter nos pontos de altitude, que formam a modelagem de terreno que a ela corresponde, um erro padrão de 1,7 metros, considerando o PEC classe A, das normas brasileiras que tratam da exatidão cartográfica. Este deve ser, portanto, neste caso específico, o erro padrão dos pontos de MDT gerados pelo sensoriamento ativo. No que tange ao recobrimento aerofotogramétrico, este foi especificado em seus princípios essenciais com base na tomada de fotografias aéreas na escala de 1: A representatividade dos elementos caracterizada pela resolução geométrica das imagens digitais resultantes estabeleceu o valor referencial de 40 cm para a chamada dimensão do lado do pixel quadrado, no terreno, que a bibliografia técnico-científica em língua inglesa consagrou chamar de GSD ground sample distance, como em FGDC (2008). Desta maneira especificou-se o trabalho tanto para a cobertura por câmaras convencionais quanto para sensores fotogramétricos digitais de última geração, como o Leica ADS-40, que foi o sensor posteriormente utilizado pela empresa executora do trabalho, a Esteio. A dimensão média final do pixel no terreno, no planejamento definitivo do vôo e em sua execução, acabou por alcançar o valor de 35cm, o que traz para as imagens finais das ortofotos uma visibilidade e exatidão muito superiores àquelas dos sensores satelitais de alta resolução, atendendo com 83

5 segurança todas as demandas dos usuários das imagens, tanto nas áreas de planejamento e projeto quanto nas áreas ambientais. As Figuras 2 e 3 apresentam as áreas mapeadas e a distribuição espacial dos eixos das faixas de vôos dos recobrimentos laser e foto, que foram executados em aviões e dias diferentes, em face das peculiaridades de cada tipo de vôo. Figura 2. Eixos das linhas de vôo da varredura laser Figura 3. Eixos das linhas de vôo da cobertura fotogramétrica digital O georreferenciamento de todos os dados e das geoinformações resultantes fundamentase numa rede rigorosa de referências de campo, ancorada às redes fundamentais do IBGE, e medidas consoante prescrições geodésicas de alta precisão. Neste contexto, deve se levar em consideração de que há dois níveis de apoio de campo a especificar, quais sejam os apoios básico e suplementar. Na generalidade, o apoio básico é constituído pelas estações materializadas de forma mais estável (marcos de concreto ou materializações equivalentes), que se transformam em pontos de apoio referencial ao estabelecimento dos pontos de apoio suplementares (também chamados de pontos de controle). Estes, por sua vez, funcionam como ancoragem plani-altimétrica (georreferenciamento) e controle para os dados obtidos pelos vôos. As especificações consideraram ainda que a implantação de estações de apoio básico deverá ser sempre acompanhada da implantação de marcos de azimute que viabilizem a utilização futura dos marcos básicos, pelos processos mais tradicionais do levantamento topográfico. As especificações da implantação destes marcos de azimute, naquilo que tange à 84

6 sua exatidão, deverão ser as mesmas consideradas para a implantação e medição dos marcos básicos. Com efeito, os marcos de azimute devem ser intervisíveis com o marco principal, devem estar em locais protegidos, como aqueles, bem como devem ser materializados da mesma forma que os básicos. As especificações elaboradas consideraram que os marcos do apoio básico implantados para os aerolevantamentos, deveriam ser definidos no âmbito da etapa de projeto do aerolevantamento, consoante as peculiaridades técnicas e as condições locais para a medição dos levantamentos de campo. Desta forma, as especificações consideraram imprescindível a execução de um reconhecimento de campo dos marcos e RRNN com potencial de utilização, de modo a instruir de forma objetiva a decisão acerca de quais referências das redes do IBGE, bem como de quais seriam os locais mais estratégicos à implantação dos marcos básicos da VALE. A partir da distribuição destes marcos, deveriam ser identificadas as alternativas para a ancoragem das redes básicas planimétricas e altimétricas, sempre à luz da premissa de que todos os levantamentos devem estar solidamente conectados ao sistema geodésico de referência. A Figura 4 apresenta imagens de um dos marcos do apoio básico implantado. Figura 4. Exemplo de marco do apoio básico implantado na região de Corumbá No que diz respeito ao sistema geodésico a adotar, as especificações contemplaram a orientação de que esta definição deve se pautar por questões práticas e contextuais, que devem ser estabelecidas em função dos dados já existentes e da produção de dados novos contemplada pelos serviços a executar. Para áreas novas de mineração, onde ainda não há expressivos bancos de dados geográficos em outros sistemas, o ideal é a adoção do atual sistema geodésico oficial brasileiro, o SIRGAS2000, cujos principais parâmetros são definidos por IBGE (2009). Entretanto, nas áreas onde existe uma base de dados anterior expressiva, referenciada a sistemas geodésicos anteriores (como os chamados de Córrego Alegre e SAD69), há que se avaliar qual a solução que permite uma melhor integração entre dados existentes e dados novos a produzir. Quanto aos sistemas de altitudes das áreas de interesse, estes, em geral, estão referenciados ao datum vertical que é materializado pelo marégrafo de Imbituba, em Santa Catarina. Na prática dos levantamentos, entretanto, os sistemas de altitudes são determinados a partir das referências de nível RRNN do IBGE. 85

7 Os estudos que definiram as especificações a utilizar no aerolevantamento fotolaser consideraram, em face da importância dos métodos de determinação GPS, que, na prática, os levantamentos que envolvem o uso do GPS acabam por demandar uma conversão de altitudes, de modo a que as resultantes do GPS (altitudes elipsoidais) possam ser convertidas nas que devem constar na base de dados geográficos (as altitudes geoidais). Por conta disso é importante a determinação de um mapa geoidal local, para cada área de interesse da geração de bases de dados, sempre que nos levantamentos altimétricos estiverem envolvidos os métodos por rastreamento GPS. Nestes casos, a solução deve se dar a partir do rastreio GPS de RRNN do IBGE existentes na área, ou em suas cercanias, e do uso do Mapa Geoidal do Brasil, publicado pelo IBGE. No caso das áreas na região de Corumbá, que são objeto das especificações e da base geoinformacional produzida, o valor médio da ondulação geoidal local resultante dos trabalhos de medição levados a efeito pela empresa Esteio alcançou o montante de 15,70 metros, com variação de 15,20 a 16,20 m. ao longo de toda a região. Em relação às peculiaridades da especificação dos modelos digitais, faz-se pertinente observar que, a depender das demandas de aplicação do usuário, tanto o modelo digital de superfície quanto o modelo digital de terreno são importantes. O MDS pode ser importante nos casos em que sua utilização permita à Vale empreender estudos associados à sua diferença em relação ao MDT, de modo a avaliar não apenas os volumes de biomassa vegetal, como também outros aspectos relacionados às questões ambientais. A Figura 5 ilustra a riqueza do MDS que contempla áreas florestadas e não florestadas. No caso dos MDT, sua importância articula-se não apenas com a produção das curvas de nível, mas também com a própria definição precisa do terreno natural, que é essencial para uma série de atividades de projeto de engenharia às quais se destinam os mapeamentos. Figura 5. Modelo digital de superfície MDS de área na região de Corumbá Na especificação da modelagem digital é imprescindível considerar ainda que, em face das aplicações do MDT na geração das curvas de nível, este deverá ser enriquecido nesta etapa pela incorporação de linhas de pontos que definam de forma bem delineada as quebras de declividade marcantes à forma do terreno. Estas linhas, que se consagraram mais pelo seu 86

8 nome original na língua inglesa breaklines, poderão ser determinadas nos ambientes de fotogrametria digital, por sobre os modelos estereoscópicos formados, não sendo dispensada, entretanto, sua edição e compatibilização tridimensional, em ambientes de fotogrametria digital, com os dados oriundos do MDT gerado a partir do sensoriamento ativo. As breaklines, conforme a necessidade de delinear as linhas de vincamento da forma do terreno, deverão abranger as margens das vias de circulação de largura relevante, os fundos de talvegue, as margens das massas d água relevantes à escala de referência (rios, lagos, reservatórios), as áreas cuja forma do terreno tenha sido alterada (os cortes e aterros e as áreas erodidas), dentre outras linhas de vincamento importantes, com especial atenção às áreas modificadas pelas atividades da Vale. Estando bem especificadas as questões dos modelos digitais, que são fundamentais à boa ortorretificação das imagens, o foco se orienta no sentido do processamento das informações fotogramétricas, que se destina à geração das imagens necessárias à ortorretificação, iniciando-se pelo tratamento dos dados da cobertura aérea pela digitalização necessária aos ambientes digitais de produção. Na seqüência evolui para a aerotriangulação que densifica os pontos de apoio necessários à formação rigorosa dos estereopares que instruirão a análise de consonância dos MD produzidos pelo sensoriamento laser com seus respectivos modelos fotogramétricos, antes do processamento de todas estas informações no âmbito da ortorretificação. As ortofotocartas digitais serão produzidas pela composição mosaicada das ortoimagens geradas no âmbito do processo de ortorretificação das imagens originárias da cobertura fotográfica. Quanto à geração das curvas de nível que representarão o relevo graficamente, em sobreposição à ortoimagem, esta se dará através do processamento dos pontos de MDT produzido pelo pós-processamento da varredura ativa ou pela fotogrametria digital, combinados com os pontos das linhas vincadas (breaklines) que dão melhor definição à morfologia do terreno. Este processamento se dará através da criação de uma rede de triângulos, tecnicamente conhecida como TIN (Triangulated Irregular Network), no âmbito de um sistema computacional especialista, que possua larga aceitação e especialização neste tipo de processamento. Com efeito, a representação da altimetria foi especificada para se dar através de curvas de nível espaçadas a cada 5 metros, com representação de curvas mestras a cada 25 metros. Os pontos convencionalmente representados por cotas topo de elevações, fundos de depressões, áreas de platô, margens de massas d água, locais de planificação extensa do relevo, dentre outras deverão ser evidenciados, na representação, através do posicionamento pontual e digitação da altitude extraídos do MDT. Importante que se tenha presente que a representação altimétrica de todos os dados geográficos (MDS, MDT e curvas de nível traçadas) deverá ser feita com base nas altitudes geoidais, independentemente da determinação ter se dado no âmbito de um sistema de altitudes elipsoidais, como no caso do sensor ativo (laser). A síntese das bases geoinformacionais especificadas contemplaram então um levantamento aerofotogramétrico digital para imageamento, uma varredura laser para caracterização do relevo e geração de modelos digitais precisos e a implantação de rede de marcos de referência para apoiar trabalhos futuros. A geração do MDT contemplou uma exatidão altimétrica de representação de cerca de 1,6 metros e a geração de ortofotocartas na escala 1:5.000 contemplou uma exatidão planimétrica de cerca de 1,7 metros. A integração precisa de MDT e fotogrametria potencializaram a qualidade final da base e permitiram uma melhor modelagem digital das áreas florestadas e das áreas operacionais de interesse da VALE. A infraestrutura geodésica permanente, configurada pelos marcos implantados, permitirá rigor nas integrações presentes e futuras destes dados com outros de outras fontes 87

9 (geofísica, geotecnia, etc.), bem como fará com que futuras demandas de atualização de dados se façam estruturadas no mesmo sistema de georreferenciamento atualmente estabelecido. 4. Resultados e Discussão Especificadas, contratadas e executadas ao longo do ano de 2008, as bases geoinformacionais das áreas de Corumbá foram disponibilizadas aos usuários internos a partir daquele ano e, a rigor, excederam as expectativas de aplicação (dados essenciais sobre o aerolevantamento são apresentados na Tabela 1). Originalmente especificadas para aplicações na exploração mineral até ao nível de projetos conceituais, a riqueza e exatidão das ortofotos e dos MDT laser, combinados, permitiram que, em muitos casos, suas aplicações se estendessem à fase de projeto (engenharia e geotecnia). Tabela 1. Síntese de dados quantitativos sobre aerolevantamento fotolaser Extensão mapeada 421 km2 Faixas de vôo foto 14 Extensão de vôo foto 251 Km Faixas de vôo laser 23 Extensão de vôo laser 411 Km Marcos de apoio implantados 06 Pontos de apoio de campo 16 Folhas de ortofotocartas 1: Pontos de controle da qualidade 49 Pontos laser gerados para MDS Pontos laser classificados como MDT Os resultados alcançados e a resposta dos principais usuários internos confirmaram a expectativa de que os estudos de viabilidade e os projetos conceituais se fortaleceriam bastante com geoinformação de qualidade, bem como se ampliariam as margens de segurança para a concepção das soluções de engenharia que se associam aos empreendimentos mineiros. Nunca é demais lembrar que os projetos de engenharia demandam geoinformação de qualidade, para que as intervenções e obras sejam dimensionadas e implantadas de acordo com suas reais necessidades. Quanto à aplicabilidade em outras áreas, principalmente em função da sua condição de base geoinformacional ao SIG Mineral, parece importante ressaltar que áreas fortemente dependentes de ações empreendidas sobre o território, como as áreas de meio ambiente, patrimônio e logística, dentre outras, podem aperfeiçoar seus processos, se incorporarem o uso de geoinformações de qualidade, principalmente à luz da consideração de que a base geoinformacional com ortoimagens de elevada resolução e precisão geométrica permitem uma mais rica análise subjetiva das áreas de interesse, consoante seus objetivos mais específicos. A maior riqueza e precisão representacional dos modelos digitais de terreno impactaram de forma muito positiva outros estudos, como no caso da geofísica e da geotecnia, porque permitiram uma melhor qualificação dos seus resultados finais, que são fortemente impactados pelos ganhos de qualidade na representação da altimetria. Neste sentido, as expectativas são de que a especificação e a implementação de uma base geoinformacional de alta qualidade, como a que é objeto deste trabalho, irá criar demandas de qualidade cada vez maior, em face da conscientização acerca da importância que tem a 88

10 consistência das bases de dados geográficos, nas análises espaciais que se associam à mineração. Isso deverá, inclusive, fazer convergir as bases de dados geográficos da Vale a um padrão comum de qualidade e representatividade, que por certo irá não apenas aprimorar as análises da dimensão geográfica de todas as atividades corporativas, como também fazer fluir de forma mais otimizada toda a gestão do conhecimento geográfico da companhia. 5. Conclusões A complexidade e diversidade das tecnologias disponíveis hoje em dia impõem como necessária a avaliação crítica das soluções padrão ofertadas pelo mercado. A rigorosa compreensão das demandas e da aplicação das soluções, bem como o conhecimento das potencialidades de cada ferramenta tecnológica, permite o desenho de soluções de contratação de serviços inovadoras, adequadas à natureza específica das atividades a apoiar. As geoinformações produzidas com foco no processo de mineração cumprem melhor sua função de orientação e de redução de incertezas às tomadas de decisão, em todas as fases do processo. Com efeito, mais do que nunca, em face da grande diversidade de geotecnologias disponíveis, é preciso se qualificar bem as demandas às bases geoinformacionais, assim como é imprescindível se ter muito clara a potencialidade e precisão de cada geotecnologia. Modelos digitais de terreno e superfície precisos, por exemplo, configuram uma excelente infraestrutura tridimensional da formação de ambientes de visualização geoinformacional, que parecem sinalizar claramente uma tendência em direção aos ambientes tridimensionais e dinâmicos, como os ambientes de realidade virtual RV. Imagens fotogramétricas de alta resolução, que podem viabilizar uma renderização precisa aos ambientes de RV, com imagens ortorretificadas, também parecem sinalizar que, dentro em breve, a tridimensionalidade dinâmica será o padrão na visualização dos dados geográficos, num SIG. Finalmente, esta experiência vem enfatizar a importância da produção de bases geoinformacionais de alta qualidade, com emprego de imagens fotogramétricas de alta resolução e de modelagens tridimensionais com emprego de sensores ativos (laser), sinalizando, inclusive, que a crescente otimização dos levantamentos poderá conduzir à emergência de demandas de recorrência dos levantamentos detalhados de imagem e laser, permitindo não apenas uma reavaliação precisa das transformações das áreas operacionais, como também trazendo mais sustentabilidade, segurança e eficácia ao planejamento operacional como um todo. 6. Referências Brasil. Ministério da Ciência e Tecnologia. Comissão de Cartografia. Cartografia e aerolevantamento: Legislação. Brasília, D.F FGDC. Federal Geographic Data Committee. Geographic information framework data content standard: part 2: digital orthoimagery Disponível em: Acesso em: 19 ago IBGE. Projeto SIRGAS Disponível em: Acesso em: 20 ago

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