ESPERANÇAS DE VIDA SEM INCAPACIDADES FÍSICAS DE LONGA DURAÇÃO

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1 Informação à Comunicação Social 22 de Setembro de 2000 ESPERANÇAS DE VIDA SEM INCAPACIDADES FÍSICAS DE LONGA DURAÇÃO Nas últimas décadas tem-se assistido a um aumento significativo na esperança de vida da população portuguesa. Este prolongamento da duração da vida só constitui um progresso real da sociedade desde que o aumento do número de anos vividos não seja acompanhado por uma degradação da qualidade de vida dos indivíduos. O Instituto Nacional de Estatística e o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge elaboraram em conjunto, um estudo sobre a esperança de vida sem incapacidade física de longa duração da população portuguesa, segundo o de incapacidade, por sexo e grupo de idades. No estudo foram consideradas, além das esperanças de vida correntemente calculadas, cinco s de esperanças de vida: esperança de vida sem incapacidade física de nenhum, sem incapacidade para a, sem incapacidade funcional, sem incapacidade que restrinja a, sem incapacidade para a, e ainda as esperanças de vida sem incapacidade para a audição, visão e para falar. Embora a informação sobre a mortalidade esteja disponível desde há vários anos, quer através de dados estatísticos primários, quer através das tábuas de mortalidade calculadas pelo Instituto Nacional de Estatística, só com o Inquérito Nacional de Saúde realizado em 1995/1996 pelo Ministério da Saúde, foi possível obter os dados de base, em particular as prevalências de incapacidade física de longa duração, necessárias ao cálculo das esperanças de vida sem incapacidade. Os resultados deste trabalho mostram que, apesar da esperança de vida dos homens ser inferior à das mulheres em todos os grupos etários, como consequência da sobremortalidade masculina, a percentagem de anos que aqueles podem esperar viver sem incapacidade física de longa duração de qualquer é, de um modo geral, superior à das mulheres (Figuras 1, 2 e 3 ).

2 Figura 1: Esperança de vida e diferenças de anos de vida entre os sexos, por grupo etário, Portugal Continental, 1995/ Esperança de vida EVH EVM EV(M-H) Figura 2: Esperança de vida sem nenhum de incapacidade fisíca de longa duração, segundo o sexo e grupo etário, Portugal Continental (1995/1996) homens mulheres

3 9000% Figura 3: Percentagem da esperança de vida passada sem nenhum de incapacidade fisíca de longa duração, segundo o sexo e o grupo etário, Portugal Continental (1995/1996) Percentagem da esperança de vida 8000% 7000% 6000% 5000% 4000% 3000% 2000% 1000% 0% homens mulheres Considerando alguns s de prevalência de incapacidade física de longa duração, os resultados indicam, que por exemplo, os indivíduos do sexo masculino com idades compreendidas entre os 10 e 14 anos esperam ainda viver 62,22 anos, mas quando se toma em conta a existência de certos s de incapacidade física de longa duração, verifica-se que os mesmo indivíduos poderão esperar viver 50,49 anos sem incapacidade física de nenhum, 58,85 anos sem incapacidade para a, 54,13 anos sem incapacidade funcional, 57,71 anos sem restrições na, ou 56,28 anos sem incapacidade para a. A esperança de vida reduz-se, a cerca de metade, em termos globais, para os homens com idade activa entre os 40 e 44 anos, e reduz-se significativamente, na idade em que grande parte se reforma, ou seja nos 65 a 69 anos (Quadro 1).

4 Quadro 1: Esperança de vida sem incapacidade, segundo o de incapacidade em grupos etários seleccionados, nos homens, em Portugal Continental (1995/1996) Grupo etário Esperança de vida De nenhum Funcional Que restrinja a ,22 50,49 58,85 54,13 57, ,77 23,88 31,50 26,81 30, ,36 6,44 11,43 8,15 10, ,87 0,52 1,74 1,08 1,83 56,28 29,38 10,10 1,49 s mulheres com 10 a 14 anos de idade, a duração média de vida é de 69,39 anos, mas tendo em conta os mesmos s de incapacidade, poderão ainda viver 50,80 anos sem nenhum de incapacidade, 62,73 anos sem incapacidade para a, 54,58 anos sem incapacidade funcional, 61,1 anos sem restrições na, ou 62,41 anos sem incapacidade para a. Quando atingem a idade activa dos 40 aos 44 anos, a redução da duração de vida é menor do que nos homens, nos s de incapacidade acima considerados. Nas mulheres com idades compreendidas entre os 65 e 69 anos, as expectativas do número de anos que ainda poderão viver reduzem-se substancialmente (Quadro 2). Quadro 2: Esperança de vida sem incapacidade, segundo o de incapacidade em grupos etários seleccionados, nas mulheres, em Portugal Continental (1995/1996) Grupo etário Esperança De vida De nenhum Funcional Que restrinja a ,39 50,80 62,73 54,58 61,10 62, ,30 23,05 33,84 26,06 32,32 34, ,72 6,19 12,50 7,81 11,89 12, ,56 0,44 1,70 0,85 1,72 1,79

5 Analisando os valores dos vários s de esperança de vida sem incapacidade em termos relativos, isto é, relacionando-os com os das esperanças de vida, conclui-se que embora a esperança de vida dos homens seja, como já foi referido, inferior à das mulheres, em todos os grupos etários, quando se toma em consideração a percentagem de anos que aqueles podem esperar viver sem incapacidade de qualquer é, de um modo geral, sempre superior à das mulheres (Quadro 3). Quadro 3: Percentagem da esperança de vida passada sem incapacidade, segundo o sexo em grupos etários seleccionados, em Portugal Continental (1995/1996), Percentagem da esperança de vida passada sem incapacidade (%) Grupo etário De nenhum para a funcional que restrinja a para a H M H M H M H M H M ,15 73,21 94,58 90,40 87,00 78,66 92,75 88,05 90,45 89, ,68 57,20 90,60 83,97 77,11 64,67 87,35 80,20 84,50 84, ,85 34,93 79,60 70,54 56,75 44,07 75,35 67,10 70,33 71, ,44 9,65 44,96 37,28 27,91 18,64 47,29 37,72 38,50 39,25 H- homens; M- mulheres Isto significa que, apesar das mulheres viverem mais anos, os homens podem esperar viver, em termos relativos, mais tempo sem incapacidade física de longa duração. A única excepção parece verificar-se na incapacidade para a em que a percentagem da esperança de vida passada sem aquele de incapacidade é semelhante em ambos os sexos. À sobremortalidade masculina, traduzida por uma menor esperança de vida, parece assim contrapor-se uma vantagem decorrente da maior percentagem do número de anos de vida que os homens podem esperar viver sem incapacidade física.

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