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2 Antecedentes Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento Rio de Janeiro, Chefes de Estado 2400 Representantes ONG historic moment for humanity, Maurice Strong Secretário-Geral da Conferência Debate sobre o ambiente e desenvolvimento económico a nível global Global Partnership ila+carros.bmp 8g/s320/eolica10.jpg I/AAAAAAAAAA0/M_RTzPKt98 pot.com/_kfvkfdfgews/svk- AAAABJg/vzEFhBX_P1g/s320/f M0wBY9I/AAAAA m/ djurdbkfdg/rmm_g4ffghi

3 Antecedentes Conferência sobre Ambiente Humano, 1972 Convenções centradas em aspectos específicos 1989 Conferência sobre Ambiente e Desenvolvimento, 1992 Convenções centradas em aspectos globais Projecção do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável a nível internacional Integração da protecção e conservação da natureza no desenvolvimento económico Participação global dos países, pelos Chefes de Estado Envolvimento e participação das ONG Envolvimento da União Europeia como uma entidade

4 Antecedentes Outputs Convenção das Nações Unidas sobre a Diversidade Biológica Convenção-Quadro para as Alterações Climáticas Convenção para o Combate à Desertificação Declaração do Rio Agenda 21 Princípios da Florestas Comissão para o Desenvolvimento Sustentável Princípio 4: De modo a alcançar o desenvolvimento sustentável, a protecção ambiental deverá constituir uma parte integrante do processo de desenvolvimento e não pode ser considerada isoladamente.

5 A Convenção Convenção das Nações Unidas sobre a Diversidade Biológica o Adoptada no Rio de Janeiro a 5 de Junho de 1992 o Entrou em vigor a 29 de Dezembro de 1993 o 191 Partes Contractantes o Implementação da conservação ao nível global o Abordagem ecossistémica o Protocolo de Cartagena em Biosegurança,

6 A Convenção - Objectivo (...) Os ) a estados conservação têm (...) da diversidade direitos soberanos biológica, para o uso explorar sustentável os seus dos seus recursos componentes de acordo e com a partilha as suas justa próprias e equitativa políticas ambientais, dos benefícios e a (...) 1º) resultantes da utilização dos recursos genéticos (Artigo responsabilidade de assegurar que as actividades desenvolvidas sob a sua jurisdição ou controlo não causam danos ao ambiente de outros Estados ou em áreas fora do limite de jurisdição nacional (Artigo 3º - Princípio) Diversidade Biológica variabilidade entre organismos vivos de todas as fontes, incluindo os ecossistemas terrestres, marinhos e outros aquáticos, e os complexos ecológicos do qual fazem parte: inclui assim a diversidade no interior das espécies, entre espécies e dos ecossistemas Valor Intrínseco da Biodiversidade Conservação da Biodiversidade como Património Comum da Humanidade Cooperação internacional, global e regional

7 A Convenção Cada Parte Contractante terá que : Desenvolver ou adaptar estratégias, planos ou programas nacionais i para a conservação e uso sustentável tá da diversidade biológica Integrar, na medida do possível e quando apropriado, a conservação e uso sustentável da diversidade biológica em planos, programas e políticas sectoriais e transversais (Artigo 6º)

8 A Convenção Conservação In-situ (Artigo8º) Estabelecimento de um sistema de áreas protegidas e desenvolver,,q quando necessário, directrizes para a sua selecção, estabelecimento e gestão Regulamentar e gerir os recursos biológicos importantes para a conservação da diversidade biológica Desenvolver ou manter legislação ou outras regulamentações para a protecção de espécies e populações p ameaçadas KzjIuId7J4/s1600/%C3%A1rea%2Bprotegida%2B001.jpg

9 A Convenção Conservação Ex-situ (Artigo 9º) Uso Sustentável dos Componentes da Diversidade Biológica (Artigo 10º) Medidas Incentivadoras (Artigo 11º) Educação e Formação (Artigo 12º) Educação Ambiental e Consciencialização (Artigo 13º) Avaliação de Impactes e Minimização de Impactes Adversos (Artigo 14º) Itd Intodução de procedimentos de AIA de projectos Mecanismos para assegurar que as consequências ambientais p g q q de programas e políticas são consideradas

10 A Convenção Acesso aos Recursos Genéticos (Artigo 15º) Acesso a e Transferência de Tecnologia (Artigo 16º) Cooperação Técnica e Científica (Artigo 18º) Relação com outras Convenções (Artigo 22º) As Partes Contractantes devem implementar esta Convenção em relação ao meio marinho em coerência com os direitos e obrigações dos Estados sob a Lei do Mar

11 Secretariado COP 9 COP (bienal) A Convenção SBSTTA Programas Temáticos Biodiversidade Agrícola Insular Florestal das Costeira de Solos Águas Montanhas e Áridos Interiores Marinha e Sub-Húmidos ourbana.files.wordpress.co om/2008/08/montanha.jpg m.br/imagens/data/media/4 41/7812floresta.jpg intravel.blogtv.uol.com.br/ /img/image/spintravel/200 08/Janeiro/ilha_das_cabra a_opt.jpg

12 A Convenção /Image/Countdown_savebiodi versity300.png Em Abril de 2002 (COP6), as Partes da Convenção comprometem-se a atingir, i em 2010, uma redução significativa ifi da corrente taxa de perda de biodiversidade ao nível nacional, regional e global, como um contributo para a redução da pobreza e para benefício de toda a vida na Terra

13 Biodiversidade Costeira e Marinha A Convenção Decisão II/10 Conservação e Uso Sustentável da diversidade biológica costeira e marinha (Mandato de Jakarta) Novembro ª Conferência das Partes, Jakarta, Indonésia, 6-17 Novembro 1995 Promove o uso da gestão integrada da zona costeira e marinha como a ferramenta mais adequada para a conservação e uso sustentável da diversidade biológica e para a avaliação/minimização dos impactes das actividades humanas na diversidade biológica marinha e costeira

14 Biodiversidade Costeira e Marinha A Convenção Mecanismos legislativos, l administrativos i ti e institucionais i i para o desenvolvimento da gestão integrada de ecossistemas costeiros e marinhos, estratégias e planos para áreas costeiras e marinhas e a sua integração nos planos de desenvolvimento nacionais Draft do Programa para futuro trabalho sobre a diversidade biológica costeira e marinha

15 ovet.com.br/arraia%2012.j jpg Biodiversidade Costeira e Marinha Decisão IV/5 Programa de Trabalho A Convenção Decisão V/3 Implementação da IV/5 - Progresso Decisão VI/3 Diversidade biológica costeira e marinha m.br/sie/uploads/9384.jp files.wordpress.com/2007 7/04/chaetodon- ornatissimus s.jpg Decisão VII/5 - Revisão do Programa de Trabalho Decisão VIII/21 - Conservação e uso sustentável dos recursos genéticos dos fundos marinhos para além dos limites da jurisdição nacional Decisão VIII/22 - Promoção da implementação IMCAM Decisão VIII/24 - Áreas Protegidas g Decisão IX/20 - Biodiversidade Marinha e Costeira Redes de AMPs

16 A Convenção Programa de Trabalho ww.globalactionplan.org.uk/upload/re source/u UNEP%20logo%20(Cyan).jpg 5 Elementos Programáticos: Gestão Integrada da Zona Costeira e Marinha (IMCAM) Recursos Vivos Costeiros e Marinhos Áreas Protegidas Costeiras e Marinhas Maricultura raomor.com/imo.jpg Espécies Exóticas Invasoras

17 A Convenção em Portugal Portugal ratificou a Convenção em 1993 (Decreto n.º 21/93, de 21 de Junho aprova, para ratificação, a CBD). Focal Point: Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade mapa-portugal.jpg ojudasnu.blogger.com.br/m

18 Reporting (Artigo 26º) A Convenção em Portugal Relatório Voluntário sobre a Implementação do Programa de Trabalho sobre a Diversidade Biológica Costeira e Marinha Terceiro Relatório Nacional Relatório Temático sobre Áreas Protegidas Segundo Relatório Nacional Estratégia Nacional para a Biodiversidade id d e Plano de Acção Primeiro Relatório Nacional Relatório Nacional Intermédio sobre o Protocolo de Cartagena em Biosegurança Primeiro Relatório Nacional Regular sobre a Implementação do Protocolo de Cartagena em Biosegurança

19 PORTUGAL Third National Report A. REPORTING PARTY Information on the preparation of the report B. PRIORITY SETTING, TARGETS AND OBSTACLES Priority Setting Challenges and Obstacles to Implementation 2010 Target Global Strategy for Plant Conservation (GSPC) Ecosystem Approach C. ARTICLES OF THE CONVENTION Article 5 Cooperation Article 6 - General measures for conservation and sustainable use Biodiversity and Climate Change Article 7 - Identification and monitoring Decisions on Taxonomy Article 8 - In-situ conservation [Excluding paragraphs (a) to (e), (h) and (j)].programme of Work on Protected Areas (Article 8 (a) to (e)) Article 8(h) - Alien species Article 8(j) - Traditional knowledge and related provisions GURTS Status and Trends Akwé:Kon Guidelines Capacity Building and Participation of Indigenous and Local Communities Support to implementation Article 9 - Ex-situ conservation Article 10 - Sustainable use of components of biological diversity Biodiversity and Tourism Article 11 - Incentive measures Article 12 - Research and training Article 13 - Public education and awareness A Convenção em Portugal Article 14 - Impact assessment and minimizing adverse impacts Article 15 - Access to genetic resources Article 16 - Access to and transfer of technology Programme of Work on transfer of technology and technology cooperation Article 17 - Exchange of information Article 18 - Technical and scientific cooperation Article 19 - Handling of biotechnology and distribution of its benefits Article 20 Financial resources D. THEMATIC AREAS Inland water ecosystems Marine and coastal biological diversity General Implementation of Integrated Marine and Coastal Area Management Marine and Coastal Living Resources Mariculture Alien Species and Genotypes. Agricultural biological diversity Annex to decision V/5 - Programme of work on agricultural biodiversity Forest Biological i l Diversityit General Expanded programme of work on forest biological diversity Biological diversity of dry and sub-humid lands. Mountain Biodiversity E. OPERATIONS OF THE CONVENTION F. COMMENTS ON THE FORMAT

20 FIM

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