PORTARIA N 414 DE 23 DE MARÇO DE 2004
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- Angélica Palhares Pais
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1 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO PEDRO II PORTARIA N 414 DE 23 DE MARÇO DE 2004 Estabelece a Diretriz de Avaliação do Ensino n 04/9394/UEs II e III Ensino Fundamental e Médio, que regula o processo de ensino-aprendizagem dos alunos das séries do 2 o Segmento do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, no ano letivo de 2004, fundamentado no Projeto Político-Pedagógico do Colégio Pedro II. O DIRETOR-GERAL DO COLÉGIO PEDRO II, no uso de suas atribuições ex-vi do disposto no Art. 22 do Regimento Interno baixado pela Portaria n 503/MEC, de 28 de setembro de 1987, e Considerando o processo de implantação da proposta pedagógica expressa no Projeto Político-Pedagógico do Colégio Pedro II nas 5ª, 6ª e 7 a séries do Ensino Fundamental e nas séries do Ensino Médio, no ano letivo de 2003; Considerando as discussões e propostas resultantes das reuniões dos Colegiados de Professores dos Departamentos Pedagógicos do Colégio Pedro II; Considerando as discussões e sugestões levantadas nos encontros nas Unidades Escolares e na Secretaria de Ensino com alunos, professores, Chefes de SOEs e de STEAs no final do ano letivo de 2002 e em 2003; Considerando as análises e conclusões finais dos membros do Conselho Pedagógico; R E S O L V E: Art. 1 O processo de ensino-aprendizagem a ser de senvolvido ao longo do ano letivo de 2004 no 2 o Segmento do Ensino Fundamental e no Ensino Médio será avaliado considerando-se a fundamentação teórica, os princípios, os pressupostos didático-pedagógicos e os parâmetros definidos e explicitados no Projeto Político- Pedagógico, tendo como base esta Diretriz. I PRESSUPOSTOS CONCEITUAIS
2 2 Art. 2º A avaliação do processo de ensino-aprendizagem levará em consideração as características definidas na sua fundamentação teórica (avaliação processual diagnóstico-formativa e voltada para a inclusão social), envolvendo dois aspectos básicos a Diagnose e a Certificação. 1 A Diagnose, voltada para a tomada de decisões de progressão do trabalho, dar-se-á no acompanhamento contínuo do processo de ensino-aprendizagem para identificar os indicadores de avanço e as dificuldades apresentadas pelo aluno em seu percurso escolar e, assim, orientar as interferências a serem feitas pelo Professor, levando-o a redirecionar, dimensionar, reestruturar e modelar sua ação didático-pedagógica. 2 A Certificação é a expressão numérica dos pata mares alcançados pelos alunos e representa, documentalmente, a comunicação institucional da síntese do desempenho escolar, em determinado período letivo, considerados os aspectos quantitativo e qualitativo do processo de avaliação. 3 A avaliação diagnóstico-formativa realiza-se n a sala de aula, partindo da situação real inicial do aluno e das expectativas em relação àquilo que o Professor pretende com a ação pedagógica. 4 A avaliação será feita de acordo com o que est á definido no planejamento didático da disciplina e/ou área de conhecimento, conforme o Projeto Político-Pedagógico. II DA AVALIAÇÃO A Dos Instrumentos Art. 3 A escolha do instrumento de avaliação impl ica levar em conta um conjunto de fatores que permitirão ser a avaliação eficaz e ajustada: à natureza e à amplitude dos saberes, atitudes e valores que se deseja desenvolver; aos conteúdos fatuais e/ou conceituais, disciplinares e/ou interdisciplinares; à situação de aprendizagem que está sendo vivenciada; ao desempenho que se espera do aluno. Art. 4 Para cada Certificação, as atividades voltadas para a avaliação deverão incluir, pelo menos, dois instrumentos de natureza diferente segundo as especificidades das disciplinas, evitando-se a concentração desses instrumentos no final do período. Art. 5 Ao Chefe do Departamento Pedagógico compete a supervisão das atividades para a avaliação do desempenho do aluno. Art. 6 Quando se optar por desenvolver o processo de ensino-aprendizagem através de projeto ou outras situações de abrangência interdisciplinar, as atividades de avaliação deverão ser elaboradas em equipe pelos Professores das disciplinas envolvidas. B Dos Critérios para a Certificação Art. 7 O processo de Avaliação Diagnóstico-Formati va obedecerá a três etapas básicas indicadoras dos momentos em que ocorrerão as 3 (três) Certificações, de acordo com o Calendário Escolar aprovado anualmente pelo Conselho Pedagógico. Art. 8 Os resultados da avaliação, objetivando a Certificação de que trata o Art. 7, serão registrados nos Boletins Escolares a serem emitidos pelo Colégio. Art. 9 As Certificações, que devem constituir uma síntese do desempenho acadêmico do aluno, serão expressas, no Boletim Escolar, em número de pontos. Cada Certificação será
3 representada por graus de 0 (zero) a 10 (dez), admitindo-se décimos. O somatório das três Certificações, calculado de acordo com a expressão: 3 Somatório = 1ª Certificação x 3 + 2ª Certificação x 3 + 3ª Certificação x 4 será de, no máximo, 100 (cem) pontos. Art. 10. Serão promovidos à série seguinte os alunos que obtiverem em cada disciplina um mínimo de 60 pontos no somatório das três Certificações, calculado conforme o estabelecido no Art. 9. Art. 11. Na 1ª série do Ensino Médio, as disciplinas Artes Visuais e Educação Musical, que se alternam nos dois semestres do ano letivo, obedecerão à regulamentação complementar adaptada à peculiaridade da situação. Art. 12. É vedada, em qualquer hipótese, e passível de nulidade, a repetição ou transferência do número de pontos de uma das Certificações para outra. Art. 13. O aluno transferido por força de lei, quando já tenha ocorrido uma das Certificações, deverá cumprir um elenco de atividades, proposto pelos Chefes dos Departamentos Pedagógicos, no turno diferente daquele em que estiver matriculado, objetivando o cumprimento da presente Diretriz. C Do Conselho de Classe COC Art. 14. O COC é a instância competente para analisar e avaliar o processo pedagógico e decidir a promoção do aluno. 1 O COC, em cada Certificação prevista nesta Dir etriz, terá que acompanhar e estar informado do progresso individual do aluno e da evolução da turma no processo de aprendizagem, através de registros diversos para lastrear a sua tomada de decisão, objetivando alterar, corrigir ou implementar a dinâmica do processo. 2 As decisões do COC só serão válidas se atendid os os critérios estabelecidos na Portaria n o 115/99. D Do Apoio Pedagógico aos Alunos com Dificuldades de Aprendizagem. Art. 15. O apoio pedagógico refere-se ao acompanhamento do desempenho dos alunos em relação ao tempo previsto e aos conhecimentos a serem construídos. 1 - Quando o Professor diagnosticar que determin ado desempenho não foi ainda atingido por um aluno ou grupo de alunos, deverá promover novas situações de aprendizagem, lançando mão de diferentes estratégias para trabalhar o conteúdo, assim como de outros materiais pedagógicos para que a construção aconteça.
4 2 - As atividades de apoio seguirão as orientaçõ es emanadas dos diferentes Departamentos Pedagógicos, que conjugarão as necessidades dos alunos com os recursos pedagógicos adequados e possíveis. 4 Art. 16. Duas semanas depois do COC das 1 a e 2 a Certificações, serão oferecidas provas de apoio aos alunos com pontuação inferior a 6 (seis) pontos, ainda não ponderados, em cada uma delas. 1 - Nas duas primeiras Certificações, a substitu ição de pontos ocorrerá sempre que o aluno alcançar resultado superior ao obtido anteriormente. 2 - O cálculo para a referida substituição será obtido pela média aritmética simples entre os dois resultados. Art. 17. Os alunos que, ao longo do processo de 1 a, 2 a e 3 a Certificações, não alcançarem 60 (sessenta) pontos no Somatório das mesmas, calculado conforme o expresso no Art. 9 o, serão submetidos a uma Prova de Apoio Final (PAF). Art. 18. A Prova de Apoio Final (PAF) abrangerá, obrigatoriamente, a programação anual de cada disciplina e valerá 100 (cem) pontos. Art. 19. Será considerado aprovado o aluno que obtiver, em cada disciplina, um mínimo de 60 pontos como resultado da expressão SC + PAF 2 em que SC é o Somatório das Certificações, ou seja: SC = (1 a C + Ap) x 3 + (2 a C + Ap) x a C x Art. 20. Os responsáveis pelos alunos que deixarem de cumprir alguma das atividades constantes do planejamento de cada disciplina só poderão requerer uma nova oportunidade, apresentando justificativa junto à Direção da Unidade Escolar, no prazo máximo de quarenta e oito horas úteis após a data marcada para a realização do trabalho escolar específico, acompanhada de documentação comprobatória, para julgamento da procedência do pedido, ouvido o Professor da turma, quando necessário. Art. 21. Em função da realidade da nossa Instituição, a operacionalização das atividades de apoio dependerá: da indicação, pelos Professores, do quantitativo de alunos em cada disciplina, para que a Direção da Unidade possa disponibilizar as condições e os espaços necessários; do planejamento conjunto entre Professores e Coordenadores das diferentes modalidades de atendimento em cada disciplina (aulas e/ou estudo dirigido e/ou monitoria orientada, etc); da comunicação eficiente entre SOE e responsáveis pelos alunos indicados e de seu acompanhamento por este Setor; da atuação do STEA, analisando os resultados do desempenho destes alunos nos pré-cocs para subsidiar o trabalho do Professor em sala de aula. Art. 22. O conjunto da produção do aluno deverá estar registrado no Diário de Classe pelo Professor e fazer parte dos arquivos pessoais dos alunos.
5 Art. 23. O STEA e o SOE deverão ter mapas de acompanhamento de turmas por disciplinas ou áreas de estudo e conhecimento, e relatórios que, junto com o material de registro pertinente ao Professor e ao aluno, serão utilizados pelo COC nas suas avaliações. 5 Art. 24. Em cada etapa das três Certificações serão emitidos Boletins informativos aos responsáveis pelos alunos. Após a Prova de Apoio Final (PAF), será emitido novo Boletim. Art. 25. O aluno só poderá ser promovido à série seguinte tendo concluído as três etapas da Certificação e obtido a pontuação mínima prevista nesta Diretriz, cumprindo também a exigência legal de freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total das horas letivas. Art. 26. Será vedada ao aluno a renovação de matricula, quando for reprovado mais de uma vez em uma mesma série. Art. 27. Normas complementares serão editadas, quando necessário. Art. 28. Os casos omissos serão resolvidos pelo Diretor-Geral, ouvidos a Secretaria de Ensino e o Conselho Pedagógico. WILSON CHOERI Diretor-Geral do Colégio Pedro II
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