Programa Nacional de Educação Fiscal. Superintendência da Receita Federal do Brasil em São Paulo. Novembro de 2011.

Transcrição

1 DESTINAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA PARA CRIANÇA E ADOLESCENTE: UMA FORMA DE PARTICIPAÇÃO SOCIAL Programa Nacional de Educação Fiscal Superintendência da Receita Federal do Brasil em São Paulo Novembro de 2011.

2 PROGRAMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO FISCAL Objetivos específicos: -Sensibilizar o cidadão para a função socioeconômica do tributo; - Levar aos cidadãos conhecimentos sobre administração pública; - Incentivar o acompanhamento pela sociedade da aplicação dos recursos públicos;

3 PROGRAMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO FISCAL Algumas ações Na sociedade civil:divulgação do incentivo fiscal para o Conselhos dos Direitos da Criança e Adolescente; Atuação junto a Conselhos Municipais visando ao aumento do controle social; Estímulo à participação popular, através da disseminação de conceitos como : sistema tributário, orçamento público, aplicação de dinheiro público, etc.

4 Fundamentação Legal Criança e Adolescente Lei 8069/90 ECA : Estatuto da Criança e do Adolescente; Decreto 3000/99, Lei 9250/95; Resolução CONANDA 137/2010 de 21/01/2010; IN 1131/2011.

5 Fundamentação Legal Estatuto do Idoso Lei de 01/10/2003 Estatuto do Idoso; Lei 12213/2010 : Institui o Fundo Nacional do Idoso; Resolução 27 de 12/08/2010 do Conselho Nacional de Assistência Social. Em vigor a partir de

6 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ECA Instituição: Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente; Fundos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente; Conselhos Tutelares; (LEI ) Incentivo Fiscal destinado a implantação do sistema municipal de atendimento.

7 FUNDO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E ADOLESCENTE Criação através de lei municipal; Conta bancária com finalidade específica; Aplicação dos recursos gerida pelo Conselho que delibera (prioriza, decide onde e quanto gastar, autoriza o gasto) e a Secretaria Municipal Vinculada libera os recursos.

8 FUNDO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E ADOLESCENTE Fontes de recursos: dotação orçamentária; transferência intergovernamental, doações (dedutíveis do Imposto de Renda), multas e penalidades, rendimentos de aplicações financeiras.

9 FUNDO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E ADOLESCENTE Fiscalização: Conselhos Municipais; Ministério Público; Tribunal de Contas; Receita Federal; Cidadão (exercício do controle social).

10 DESTINAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA Exercício de Cidadania/Participação popular; Aplicação no próprio município; Possibilidade de Acompanhamento local pelas pessoas que fizerem a destinação.

11 População Potencial PF Destinado PF S. PAULO , ,00 1,52% CAMPINAS , ,00 3,44% BARRETOS , ,00 48,77% RIB. PRETO , ,00 4,13% SOROCABA , ,00 3,81% S.J.R. PRETO , ,00 1,30% GUARULHOS , ,00 0,89% SANTOS , ,00 0,74% OSASCO , ,00 1,42%

12 População Potencial PJ Destinado PJ S. PAULO , ,00 34,78% CAMPINAS , ,00 103,27% BARRETOS , , ,47% RIB. PRETO , ,00 139,68% SOROCABA , ,00 34,85% S.J.R. PRETO , ,00 37,45% GUARULHOS , ,00 15,87% SANTOS , ,00 88,26% OSASCO , ,00 47,40%

13 Resolução do CONANDA 137 de Sobre Destinação casada Art. 12 1: Dentre as prioridades do plano de ação aprovado peço Conselho de Direitos, deve ser facultado ao doador/destinador indicar, aquela ou aquelas de sua preferência para a aplicação dos recursos doados/destinados. Art. 13: Deve ser facultado ao Conselho dos Direitos chancelar projetos mediante edital específico. 1º Chancela deve ser entendida como a autorização para captação de recursos aos Fundos dos Direitos destinados a projetos aprovados pelo Conselho.

14 DESTINAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA Escolha da aplicação do dinheiro em São Paulo Doação (destinação) Direcionada: projeto e entidade específica; Doação (destinação) não direcionada: Direto ao FUMCAD; Doação (destinação) por eixo: Exemplo: Medidas sócioeducativas; Abrigo; Educação, Esporte, Cultura, etc.

15 QUEM PODE FAZER A DESTINAÇÃO Pessoas físicas : somente aquelas que apresentarem Declaração de Imposto de Renda no modelo completo. Pessoas jurídicas : Somente aquelas que apurarem a tributação pelo Lucro Real.

16 QUEM PODE FAZER A DESTINAÇÃO PL 1300/99 (em tramitação no Congresso) Inclui os contribuintes que declaram IR no modelo simplificado (pessoas físicas) e pelo Lucro Presumido ou Arbitrado (pessoa jurídica); Permite a destinação no próprio ano da declaração.

17 QUEM NÃO PODE FAZER A DESTINAÇÃO O universo dos contribuintes que não pode se beneficiar do incentivo fiscal, também pode colaborar, a título de doação mesmo!!

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19 COMO FAZER A DESTINAÇÃO AO FUNDO- PESSOAS FÍSICAS Antecipação do Imposto de Renda Pessoa Física. Obtenção de recibo próprio, emitido pelo Conselho; Dedução da destinação na Declaração de Rendimentos até o limite de 6% do Imposto Devido.

20 PARA SIMULAÇÃO DO VALOR Consulte os sites: - CMDCA FUMCAD SP; - receita.fazenda.gov.br; - tributoacidadania.org.br;

21 COMO FAZER A DESTINAÇÃO PESSOA JURIDICA Limite de 1% do imposto normal de 15% (sem o adicional); Apenas para PJs. tributadas pelo lucro real; As doações devem ocorrer dentro do ano base; A dedução pode ser: do imposto estimado mensal; do imposto calculado com base no lucro real trimestral ou anual.

22 OBRIGAÇÕES DO CONSELHO Emitir comprovante em favor do doador, que especifique nome, CPF, CNPJ, data e valor efetivamente recebido em dinheiro. Manter controle das doações recebidas Emitir anualmente relação que contenha nome e CPF ou CNPJ dos doadores, especificação de valores individualizados através da DBF- Declaração de Benefícios Fiscais.

23 TELEFONES PARA CONTATO GRUPO DE EDUCAÇÃO FISCAL DA RECEITA FEDERAL : Gioia : (11) e