Glicólise e desidrogénase do piruvato
|
|
- Carla Benke Miranda
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Glicólise e desidrogénase do piruvato Glicólise e desidrogénase do piruvato; Rui Fontes 1- O metabolismo energético dos seres vivos pode ser interpretado como um processo no qual os nutrientes são oxidados pelo O 2 (catabolismo) gerando a energia necessária para a síntese de ATP (a partir de ADP + Pi), ao mesmo tempo que o ATP formado é hidrolisado (a ADP + Pi) fornecendo a energia utilizada na síntese de múltiplas substâncias (anabolismo), na atividade muscular e na manutenção dos gradientes iónicos. Juntamente com outros mecanismos, a fome é um importante mecanismo homeostático: a ingestão de alimentos fornece ao organismo as substâncias cuja oxidação permite manter a concentração de ATP praticamente constante ( estacionária ). Numa determinada célula do organismo a concentração de ATP praticamente não varia, mesmo quando a sua velocidade de hidrólise aumenta porque, quando isto acontece (por exemplo, nas fibras musculares, durante o esforço físico), aumenta igualmente a sua velocidade de síntese (formação de ATP a partir de ADP e Pi). Este aumento da velocidade de síntese de ATP implica um aumento da velocidade do catabolismo: um aumento na velocidade de oxidação dos nutrientes. 2- A glicólise é uma via metabólica do citoplasma das células (de todas as células) em que a glicose é, num processo exergónico, convertida em piruvato (ou lactato) e se forma, concomitantemente e num processo endergónico, ATP a partir de ADP + Pi. As enzimas da glicólise são, no seu conjunto, a máquina que permite a acoplagem dos dois processos. 3- Na maioria das células do organismo a entrada da glicose do sangue para o citoplasma dá-se a favor do gradiente e o transporte é catalisado por proteínas da membrana que são uniporters. Estes uniporters designam-se por GLUTs e podem ser produtos de genes distintos em órgãos distintos. Nos casos do polo basal dos enterócitos e dos hepatócitos a concentração de glicose pode, em certas condições, ser mais alta no citoplasma que no sangue: nestas condições o GLUT (nestes casos, o GLUT2) catalisa a saída de glicose da célula. Noutras condições ocorre o inverso e a glicose entra para estas células. No caso dos músculos, porque toda a glicose que entra é imediatamente fosforilada a glicose-6-fosfato (catálise pela hexocínase II 1 ; ver Equação 1) e não existem, aqui, enzimas capazes de converter a glicose-6-fosfato em glicose, o gradiente de concentrações favorece sempre a entrada de glicose. Nos músculos, o transporte transmembranar de glicose é catalisado pelo GLUT4 mas o número de transportadores na membrana sarcoplasmática de uma fibra muscular varia consoante o estado hormonal e a atividade contráctil da fibra muscular. O número de moléculas de GLUT4 na membrana sarcoplasmática e, consequentemente, a velocidade com que uma fibra muscular capta a glicose do sangue aumenta quando aumenta a concentração de insulina no sangue ou quando aumenta a atividade contráctil da fibra muscular em questão [1]. Ambos os estímulos promovem a migração para a membrana sarcoplasmática de vesículas que estavam no citoplasma e que contêm GLUT4: as vesículas fundem-se com a membrana que incorpora as moléculas de GLUT4 na sua estrutura. 4- As enzimas da glicólise são: a cínase da glicose ou a cínase das hexoses (ver nota 1 e Equação 1), a isomérase das fosfohexoses (ver Equação 2), a cínase-1 da frutose-6-fosfato (ver Equação 3), a aldólase (ver Equação 4), a isomérase das trioses-fosfato (ver Equação 5), a desidrogénase do gliceraldeído-3-fosfato (ver Equação 6), a cínase do 3-fosfoglicerato (ver Equação 7), a mútase do fosfoglicerato (ver Equação 8), a enólase (ver Equação 9) e a cínase do piruvato (ver Equação 10). Tal como em todas as vias metabólicas, um dos produtos formados pela ação catalítica de uma enzima é substrato de uma outra enzima permitindo compreender que se possa desenhar uma cadeia sequenciada de reações e que, no seu conjunto, as enzimas da glicólise convertam glicose em piruvato. Se ignorarmos momentaneamente a formação de NADH e o consumo e formação de ATP poderemos escrever a seguinte sequência de transformações: glicose glicose-6-fosfato frutose-6-fosfato frutose-1,6- bisfosfato (dihidroxiacetona-fosfato + gliceraldeído-3-fosfato); dihidroxiacetona-fosfato gliceraldeído-3-fosfato 1,3-bisfosfoglicerato 3-fosfoglicerato 2-fosfoglicerato fosfoenolpiruvato piruvato. 1 O reconhecimento recente da estrutura primária das diferentes isoenzimas que, nos mamíferos, são capazes de catalisar a fosforilação da glicose motivou uma mudança na nomenclatura das isoenzimas com esta atividade catalítica. Os estudos funcionais já haviam demonstrado, há mais de 50 anos, que havia, pelo menos, duas isoenzimas com esta atividade que foram, então, designadas por cínase da glicose (mais específica para a glicose e existindo no fígado, rim e células β dos ilhéus pancreáticos) e por cínase das hexoses (existe noutras células e é menos específica aceitando também a frutose como substrato). Atualmente a cínase da glicose também é designada por hexocínase IV. A atividade da cínase das hexoses é, sabe-se hoje, partilhada por três hexocínases diferentes designadas de hexocínases I, II e III. Página 1 de 6
2 Equação 1 Equação 2 Equação 3 Equação 4 Equação 5 Equação 6 Equação 7 Equação 8 Equação 9 Equação 10 Glicólise e desidrogénase do piruvato; Rui Fontes glicose + ATP glicose-6-fosfato + ADP glicose-6-fosfato frutose-6-fosfato frutose-6-fosfato + ATP frutose-1,6-bisfosfato + ADP frutose-1,6-bisfosfato gliceraldeído-3-fosfato + dihidroxiacetona-fosfato dihidroxiacetona-fosfato gliceraldeído-3-fosfato gliceraldeído-3-fosfato + Pi + NAD + 1,3-bisfosfoglicerato + NADH 1,3-bisfosfoglicerato + ADP 3-fosfoglicerato + ATP 3-fosfoglicerato 2-fosfoglicerato 2-fosfoglicerato fosfoenolpiruvato + H 2 O fosfoenolpiruvato + ADP piruvato + ATP 5- A aldólase (ver Equação 4) é a enzima da glicólise que catalisa a cisão (lise) da molécula de frutose-1,6- bisfosfato (6C) em gliceraldeído-3-fosfato (3C) e dihidroxiacetona-fosfato (3C). A transformação da dihidroxiacetona-fosfato em gliceraldeído-3-fosfato (ver Equação 5) e a posterior transformação deste composto em piruvato (3C; ver Equações 6-10) permite compreender que uma molécula de glicose (6C) dê origem a duas de piruvato (2 3C). Antes da lise da frutose-1,6-bisfosfato duas moléculas de ATP servem como substratos dadores de fosfato em reações de fosfotransferência catalisadas pelas cínases da glicose e da frutose-6-fosfato (ver Equação 1 e Equação 3). Depois da lise da frutose-1,6-bisfosfato ocorre a formação de ATP em duas reações de fosfotransferência em que o substrato aceitador é o ADP e os substratos dadores são o 1,3-bisfosfoglicerato (cínase do 3-fosfoglicerato; ver Equação 7) e o fosfoenolpiruvato (cínase do piruvato; ver Equação 10). As reações de formação de ATP a partir de ADP através de reações de fosfotransferência designam-se, comummente, de fosforilações ao nível do substrato (por contraponto com à fosforilação oxidativa mitocondrial). Também já depois da lise da frutose 1,6-bisfosfato ocorre a redução do NAD + (e consequente formação do NADH) numa reação em que, concomitantemente com a reação de oxirredução ocorre a adição de fosfato inorgânico (Pi): esta reação é a catalisada pela desidrogénase do gliceraldeído-3-fosfato (ver Equação 6). 6- O somatório das reações envolvidas na formação do piruvato a partir de glicose pode ser expressa pela Equação 11: Equação 11 glicose (C 6 H 12 O 6 ) + 2NAD + + 2ADP + 2Pi 2 ác. pirúvico (C 3 H 4 O 3 ) + 2NADH + 2ATP + 2H 2 O A energia libertada no processo de cisão e oxidação de um mole de glicose por dois moles de NAD + permite a formação de 2 moles de ATP (a partir de ADP e Pi). O processo oxidativo envolve dois pares de eletrões que são cedidos pela glicose (que se oxida a piruvato) e aceites por dois NAD + (que se reduzem a NADH). 7- Os eritrócitos são as células mais simples do organismo. Porque não têm mitocôndrias, todo o ATP que hidrolisam (por exemplo, na ação da ATPase do Na + /K + ) formando ADP e Pi é reposto na transformação expressa pela Equação 11, ou seja, na glicólise. Existe aqui, tal como em todas as células do organismo, um ciclo de formação e hidrólise de ATP onde as concentrações de ATP, ADP e Pi se mantêm estacionárias. A concentração de NAD + (e NADH) dentro dos eritrócitos é (como em todas as células) muito baixa (estimada em cerca de 78 µm [2]) e, na ausência de um mecanismo que permitisse reoxidar o NADH a NAD +, todo o NAD + do eritrócito se esgotaria em cerca de 1 minuto 2. De facto a concentração de NAD + (e NADH) é estacionária porque cada molécula de NADH que se forma na glicólise é imediatamente oxidada a NAD + por ação catalítica da desidrogénase do lactato: Equação 12 2 NADH + 2 ácido pirúvico 2 NAD ácido láctico O somatório da Equação 11 e da Equação 12 e de uma outra (Equação 13) que representa todos os processos que, no eritrócito, hidrolisam ATP à mesma velocidade com que se forma permitem escrever a Equação 14. Equação 13 2 ATP + 2 H 2 O 2 ADP + 2 Pi Equação 14 glicose (C 6 H 12 O 6 ) 2 ácido láctico (C 3 H 6 O 3 ) 2 Temos 2 L de eritrócitos que oxidam cerca de 70 µmol de glicose por minuto (e reduzem 140 µmol de NAD + no mesmo tempo). Página 2 de 6
3 Glicólise e desidrogénase do piruvato; Rui Fontes Assim, os eritrócitos consomem glicose e libertam continuamente ácido láctico que vai ser metabolizado por outras células do organismo. À glicólise que tem como produto o ácido láctico (= lactato + protão) chama-se glicólise anaeróbica porque não consome oxigénio. A Equação 14 mostra que o processo não é globalmente oxidativo: o número de oxidação médio dos carbonos da glicose e do ácido láctico são iguais (em ambos os casos, 0). Nos mamíferos, a única reação em que o ácido láctico é substrato é a que é catalisada pela desidrogénase do lactato (Equação 12), uma enzima que catalisa uma reação fisiologicamente reversível. Nos órgãos para onde o ácido láctico é exportado (fígado e coração, por exemplo) a única reação em que o ácido láctico intervém é a que é expressa pela Equação 12 mas, agora, desenvolve-se no sentido de formar ácido pirúvico que será depois oxidado nas mitocôndrias desses órgãos ou, eventualmente, sofrer outras transformações (como, no fígado, a conversão em glicose). 8- Ao contrário dos eritrócitos todas as outras células têm mitocôndrias e, em condições normais, o ácido láctico que vertem para o sangue é relativamente escasso. Nestes casos, cada molécula de NADH que se forma durante a glicólise é imediatamente oxidada (ver Equação 15Equação 11), não por ação da desidrogénase do lactato, mas sim pelo O 2 na cadeia respiratória das mitocôndrias: Equação 15 2 NADH + O 2 2 NAD H 2 O Desta forma as concentrações de NADH são mantidas baixas na célula ao mesmo tempo que o NAD + é regenerado. O somatório da Equação 11 e da Equação 15 é a Equação 16 que expressa a ação conjugada das enzimas da glicólise e da cadeia respiratória, ou seja, a glicólise aeróbica: Equação 16 glicose (C 6 H 12 O 6 ) + O 2 + 2ADP + 2Pi 2 ácido pirúvico (C 3 H 4 O 3 ) + 2ATP + 2H 2 O 9- Em condições geralmente designadas de aerobiose, o ácido pirúvico entra para as mitocôndrias onde, por ação catalítica da desidrogénase do piruvato se converte em acetil-coa. A reação catalisada pela desidrogénase do piruvato é fisiologicamente irreversível e é descrita pela Equação 17: Equação 17 piruvato + CoA + NAD + acetil-coa + CO 2 + NADH O processo catalítico é frequentemente descrito como uma oxidação descarboxilativa porque a par de uma reação de oxi-redução ocorre uma descarboxilação (saída de CO 2 ) de tal forma que o número de carbonos do resíduo acetilo da acetil-coa (dois) é menor que o do piruvato (três). Permitindo a oxidação das novas moléculas de ácido pirúvico formadas durante a oxidação da glicose, cada molécula de NADH formada é imediatamente oxidada a NAD + pelo O 2 na cadeia respiratória (ver Equação 15). O resíduo acetilo do acetil-coa é oxidado a CO 2 no ciclo de Krebs e neste processo também se formam ATPs. 10- A desidrogénase do piruvato (ver Equação 17) é, de facto, um complexo multienzímico composto por 5 tipos diferentes de proteínas que se designam por (E1) desidrogénase do piruvato, (E2) transacetílase do dihidrolipoato, (E3) desidrogénase do dihidrolipoato, (E4) cínase da desidrogénase do piruvato e (E5) fosfátase da desidrogénase do piruvato. Estas proteínas estão organizadas em agregados dentro da mitocôndria. As proteínas E1, E2 e E3 são coletivamente responsáveis pela catálise expressa pela Equação 17 e contêm, como grupos prostéticos tiamina-pirofosfato, ácido lipóico e FAD, respetivamente. A cínase da desidrogénase do piruvato (E4; ver Equação 18) e a fosfátase da desidrogénase do piruvato (E5; ver Equação 19) têm papéis reguladores da atividade catalítica do complexo. Quando a proteína E1 de um dado complexo está na forma desfosforilada este complexo está ativo enquanto a forma fosforilada é inativa. A cínase da desidrogénase do piruvato catalisa a fosforilação da proteína E1 catalisando a transferência do fosfato γ do ATP (ver Equação 18) e, consequentemente, inativando o complexo. A fosfátase da desidrogénase do piruvato catalisa a hidrólise de E1 fosforilada (ver Equação 19) e, consequentemente, promove a ativação do complexo. Equação 18 Equação 19 ATP + desidrogénase do piruvato desfosforilada (ativa) ADP + desidrogénase do piruvato fosforilada (inativa) desidrogénase do piruvato fosforilada (inativa) + H 2 O desidrogénase do piruvato desfosforilada (ativa) + Pi 11- Num coração normal cada molécula de ácido pirúvico formado durante a oxidação da glicose é imediatamente oxidada formando-se CO 2 (ver Equação 15 e Equação 17): a glicólise do miocárdio normal é aeróbica. Contudo, em situações em que o fluxo sanguíneo está perturbado (situações de isquemia como o infarto ou angina de peito) o fornecimento de O 2 não é suficiente para oxidar todas as Página 3 de 6
4 Glicólise e desidrogénase do piruvato; Rui Fontes moléculas de NADH formadas. Assim, ocorre aumento da concentração intracelular de NADH (e diminuição na de NAD + ) que faz com que a reação catalisada pela desidrogénase do lactato (Equação 12) passe a evoluir no sentido da formação de ácido láctico. Ao contrário do que acontece no coração saudável (que oxida ácido láctico), o coração isquémico produz ácido láctico: parte da glicólise do coração isquémico é anaeróbica [3] sendo a Equação 14 a que melhor descreve o processo. Uma situação semelhante acontece em tumores sólidos mal irrigados. 12- Apesar do seu baixo rendimento energético (apenas 2 moles de ATP formadas por mole de glicose cindida), a glicólise anaeróbica tem um papel essencial na sobrevivência dos indivíduos e, em última análise, na sobrevivência das espécies. Nas fibras musculares esqueléticas, em particular nas que são mais pobres em mitocôndrias (fibras musculares brancas), a glicólise pode aumentar explosivamente de velocidade em situações em que a velocidade de hidrólise do ATP aumenta de forma dramática (ao subir a uma árvore, por exemplo). Numa situação deste tipo, embora a velocidade de oxidação do piruvato pela cadeia respiratória aumente, este aumento de velocidade não é suficiente para acompanhar o aumento explosivo da velocidade da glicólise. A atividade da desidrogénase do lactato das fibras musculares permite este aumento explosivo da velocidade da glicólise porque converte o NADH e o ácido pirúvico em NAD + e ácido láctico (Equação 12): em situações deste tipo uma parte substancial do ATP formado na fibra muscular (essencial para manter a sua síntese à mesma velocidade com que se hidrolisa) resulta da glicólise anaeróbica [4-5]. 13- De facto, mesmo em repouso, os músculos, sobretudo as fibras musculares brancas, produzem, normalmente, algum lactato, mas o exercício físico intensifica marcadamente o processo [5]. Durante o exercício que é costume designar-se de anaeróbico a concentração de lactato nas fibras musculares pode aumentar cerca de 30 vezes e é comum afirmar-se que é esta acumulação do ião lactato que provoca a fadiga. Contudo as evidências experimentais demonstram que, embora a concentração de lactato formado endogenamente esteja diretamente relacionada com o grau de fadiga, o ião lactato não interfere na atividade contráctil. Como mostra a Equação 14, na glicólise anaeróbica uma substância aprótida (a glicose) transforma-se numa outra que emite protões (ácido láctico). O pka do ácido láctico ( 4) é mais baixo que o ph do citoplasma das fibras musculares ( 7) e, por isso, a esmagadora maioria das moléculas de ácido láctico dissocia-se formando o ião lactato e provocando uma descida do ph (de cerca 7 para valores tão baixos quanto 6,5). No esforço muscular contráctil em regime anaeróbico a descida do ph inibe a atividade muscular contráctil e é um dos fatores envolvidos no processo de fadiga que impede um sprinter de continuar a correr depois de terminar a sua prova. Durante os processos isquémicos a descida do ph intracelular que ocorre devido à glicólise anaeróbica também contribui para a diminuição da capacidade contráctil e este efeito tem uma enorme importância clínica: no coração isquémico a capacidade de bombeamento está diminuída. 14- Pelo menos nos órgãos ditos excitáveis (como, por exemplo, o músculo esquelético) a velocidade de hidrólise do ATP pode sofrer variações muito marcadas (no estado de esforço pode ser mais de 100 vezes superior à do estado de repouso) mas, em condições fisiológicas, a velocidade de síntese sobe de forma paralela. Isto só é possível porque a velocidade de consumo de nutrientes, incluindo o de glicose na glicólise (e subsequente oxidação do piruvato pelo O 2 ) também aumenta marcadamente em situações de esforço. Os mecanismos moleculares que, nos mamíferos, permitem explicar estas subidas de velocidade da glicólise são ainda mal compreendidos e, por isso, são atualmente objeto de intensa investigação e especulação [4]. (a) Um dos mecanismos que se crê terem importância nesta adaptação do consumo de glicose às necessidades de ATP já foi referido acima: o esforço muscular contráctil induz o aumento do número de moléculas de GLUT4 na membrana das fibras musculares e o consequente aumento na velocidade da entrada de glicose para essas fibras. Esse aumento dá-se de forma muito rápida porque não implica a síntese de novas moléculas de transportador nos ribossomas, mas sim a fusão de vesículas intracelulares (que já contêm GLUT4) com a membrana celular. (b) Um outro mecanismo que poderá ser importante na adaptação do consumo de glicose às situações de esforço é o ião Ca 2+. Quando uma fibra muscular é excitada pelo seu nervo motor aumenta a concentração citoplasmática e mitocondrial de Ca 2+ : no caso do citoplasma este aumento pode ser de 100 vezes (de 0,1 µm para 10 µm) [5]. A fosfátase da desidrogénase do piruvato é o componente do complexo desidrogénase do piruvato que catalisa a sua desfosforilação e a consequente ativação do processo de conversão do piruvato em acetil-coa (ver Equação 17). A fosfátase da desidrogénase do piruvato é ativada pelo Ca 2+ e, consequentemente, quando a concentração de Ca 2+ aumenta em resposta ao estímulo nervoso aumenta também a velocidade de oxidação do piruvato a acetil-coa. Página 4 de 6
5 Página 5 de 6 Glicólise e desidrogénase do piruvato; Rui Fontes 15- É comum escrever-se que nas situações fisiológicas em que há aumento do consumo de ATP nas células a sua concentração desce. De facto é possível observar descida da concentração de ATP em condições experimentais que não parecem refletir situações fisiológicas [3, 6, 7]. Atualmente, crê-se que essas descidas são artefactos experimentais ou refletem condições extremas dificilmente observáveis num ser vivo saudável; no atual estádio do conhecimento pensa-se que, em condições fisiológicas, a concentração de ATP não sofre qualquer variação apreciável dentro das células [7, 9-12]. No entanto, no caso dos músculos esqueléticos, parece poder ocorrer em situações de esforço, aumentos na concentração de ADP e AMP [4, 10-11]. Pode parecer estranho que, resultando o ADP da hidrólise do ATP (ATP + H 2 O ADP + Pi) e o AMP da conversão do ADP (catálise pela cínase do adenilato; ver Equação 20) possam ocorrer aumentos de concentração do ADP e AMP sem que, praticamente, ocorram variações na concentração de ATP. Em repouso a concentração de ATP pode ser cerca de 100 vezes superior à de ADP e cerca de vezes superior à de AMP [8]. Assim, tendo em conta a reação de hidrólise do ATP, à descida de 1% na concentração de ATP corresponde a subida para o dobro na concentração de ADP. Por sua vez, tendo em conta o equilíbrio químico da reação catalisada pela cínase de adenilato (ver Equação 20), a uma subida percentual modesta no ADP corresponde uma variação percentual mais marcada no AMP [9]. Quer o AMP quer o ADP são potentes ativadores alostéricos de uma das enzimas da glicólise que se pensa ter maior importância na regulação da velocidade da glicólise: a cínase-1 da frutose 6-fosfato (ver Equação 3). Curiosamente, um dos substratos desta enzima é o ATP mas, em concentrações fisiológicas, o ATP, para além de se ligar no centro ativo, pode também ligar-se ao centro alostérico e inibir a atividade da enzima. A ação ativadora do ADP e do AMP resulta da sua capacidade para competir com o ATP pelo centro alostérico da enzima: quando as concentrações de AMP e/ou ADP aumentam substituem o ATP no centro alostérico e impedem a sua ação inibidora. Equação 20 2 ADP AMP + ATP 16- No que se refere à regulação da glicólise e da desidrogénase do piruvato no fígado destacaríamos o papel da glicemia (concentração de glicose no sangue) e das hormonas insulina e glicagina. Estas hormonas são, respetivamente, sintetizadas nas células β e nas células α dos ilhéus de Langerhans do pâncreas. Quando se ingere uma refeição que contenha glicídeos, a concentração de glicose aumenta no sangue e de forma muito marcada na veia porta; nesta veia, que irriga o fígado, a concentração de glicose pode subir de 4 mm para 14 mm. Este aumento na glicemia provoca aumento da síntese e secreção de insulina e poderá causar descida na de glicagina: de qualquer forma, o aumento da glicemia provoca sempre aumento da razão entre as concentrações de insulina e de glicagina. Quer diretamente, quer através das ações destas hormonas (a insulina é ativadora da oxidação da glicose e glicagina é inibidora) o aumento da glicemia vai estimular a velocidade de oxidação de glicose no fígado. Quando, pelo contrário, a glicemia baixa o fígado deixa de oxidar glicose (e passa a oxidar ácidos gordos). 17- Ao contrário do que acontece nos músculos, a concentração de glicose dentro dos hepatócitos é semelhante à do sangue: o transportador GLUT2 tem grande atividade e permite manter uma situação de quase equilíbrio entre as duas faces da membrana. Assim, quando aumenta a concentração de glicose no sangue também aumenta, de forma paralela, a concentração de glicose dentro dos hepatócitos. Quando a glicemia é baixa, grande parte da cínase da glicose (ou hexocínase IV; ver Equação 1) está sequestrada dentro do núcleo ligada a uma outra proteína que a inibe. A ligação da glicose ao complexo hexocínase IV- proteína inibidora leva à sua dissociação e à subsequente translocação da hexocínase IV do núcleo para o citoplasma onde inicia a glicólise [14]. O aumento da concentração plasmática da insulina (que acompanha a da glicose) também estimula a glicólise: no fígado, os efeitos ativadores da insulina na velocidade da glicólise resultam, pelo menos em parte, da indução da síntese de enzimas chave da glicólise, como a cínase da glicose e a cínase do piruvato. A insulina, porque reprime a expressão da cínase da desidrogénase do piruvato, também estimula a desidrogénase do piruvato; na ausência da cínase, a desidrogénase do piruvato mantêm-se na forma desfosforilada, a ativa [10]. 18- A glicagina é uma hormona que, no ser humano e em concentrações fisiológicas, exerce os seus efeitos, apenas no fígado; é na membrana celular dos hepatócitos que existem recetores capazes de a reconhecer. O aumento da secreção pancreática de glicagina (células α) quando a glicemia desce faz parte dum mecanismo homeostático que permite poupar glicose no fígado neste estado nutricional; em jejum a glicagina vai fazer diminuir, no fígado, a concentração de uma substância (frutose-2,6-bisfosfato) que é um potente ativador alostérico de uma enzima da glicólise: a cínase-1 da frutose 6-fosfato (ver Equação 3). Desta forma, a glicagina, diminuindo a atividade desta enzima da glicólise vai, no fígado, diminuir a velocidade de consumo de glicose. A glicagina também induz a inibição da cínase do piruvato
6 Glicólise e desidrogénase do piruvato; Rui Fontes hepática, outra enzima da glicólise. O efeito inibidor da glicagina na cínase do piruvato hepática é uma consequência da fosforilação da enzima: a cínase do piruvato hepática é, tal como a desidrogénase do piruvato, inativada por fosforilação. 1. Russell, R. R., 3rd, Bergeron, R., Shulman, G. I. & Young, L. H. (1999) Translocation of myocardial GLUT-4 and increased glucose uptake through activation of AMPK by AICAR, Am J Physiol. 277, H Millman, M. S. & Omachi, A. (1972) The role of oxidized nicotinamide adenine dinucleotide in fluoride inhibition of active sodium transport in human erythrocytes, J Gen Physiol. 60, Stanley, W. C. (2004) Myocardial energy metabolism during ischemia and the mechanisms of metabolic therapies, J Cardiovasc Pharmacol Ther. 9 Suppl 1, S Korzeniewski, B. & Liguzinski, P. (2004) Theoretical studies on the regulation of anaerobic glycolysis and its influence on oxidative phosphorylation in skeletal muscle, Biophys Chem. 110, Balaban, R. S. (2002) Cardiac energy metabolism homeostasis: role of cytosolic calcium, J Mol Cell Cardiol. 34, Korzeniewski, B. (2006) Oxygen consumption and metabolite concentrations during transitions between different work intensities in heart, Am J Physiol Heart Circ Physiol. 291, H Ihlemann, J., Ploug, T., Hellsten, Y. & Galbo, H. (2000) Effect of stimulation frequency on contraction-induced glucose transport in rat skeletal muscle, Am J Physiol Endocrinol Metab. 279, E Stephens, T. J., Chen, Z. P., Canny, B. J., Michell, B. J., Kemp, B. E. & McConell, G. K. (2002) Progressive increase in human skeletal muscle AMPKalpha2 activity and ACC phosphorylation during exercise, Am J Physiol Endocrinol Metab. 282, E Sacktor, B. & Wormser-Shavit, E. (1966) Regulation of metabolism in working muscle in vivo. I. Concentrations of some glycolytic, tricarboxylic acid cycle, and amino acid intermediates in insect flight muscle during flight, J Biol Chem. 241, Sugden, M. C. & Holness, M. J. (2006) Mechanisms underlying regulation of the expression and activities of the mammalian pyruvate dehydrogenase kinases, Arch Physiol Biochem. 112, Página 6 de 6
Glicólise e desidrogénase do piruvato
Glicólise e desidrogénase do piruvato 1- O metabolismo energético dos seres vivos pode ser interpretado como um processo no qual os nutrientes são oxidados pelo O 2 (catabolismo) gerando a energia necessária
Leia maisGlicólise e desidrogénase do piruvato
Glicólise e desidrogénase do piruvato 1- O metabolismo energético dos seres vivos pode ser interpretado como um processo no qual os nutrientes são oxidados pelo O 2 (catabolismo) gerando a energia necessária
Leia maisGlicólise e desidrogénase do piruvato
Glicólise e desidrogénase do piruvato Glicólise e desidrogénase do piruvato; Rui Fontes 1- O metabolismo energético dos seres vivos pode ser interpretado como um processo no qual os nutrientes são oxidados
Leia maisO 2 CO 2 + H 2 O. Absorção da glicose, glicólise e desidrogénase do piruvato. ADP + Pi. nutrientes ATP
Absorção da glicose, glicólise e desidrogénase do piruvato Em todas as células ocorre continuamente a hidrólise do ATP (formando ADP + a uma velocidade tal que, mesmo em repouso, todo o stock de ATP se
Leia maisGlicólise e desidrogénase do piruvato
Glicólise e desidrogénase do piruvato Glicólise e desidrogénase do piruvato; Rui Fontes Índice 1- O catabolismo dos nutrientes fornece energia para a síntese de ATP... 1 2- A glicólise, sua localização
Leia maisAbsorção da glicose, glicólise e desidrogénase do piruvato
Absorção da glicose, glicólise e desidrogénase do piruvato 1- O amido é, habitualmente, o mais abundante componente glicídico da dieta. É um polímero formado exclusivamente por resíduos de D-glicose ligados
Leia maisGliconeogénese e Metabolismo do Glicogénio
Página 1 de 5 Aulas de grupo 2001-02; Rui Fontes Gliconeogénese e Metabolismo do Glicogénio 1- Gliconeogénese 1- A gliconeogénese é um termo usado para incluir o conjunto de processos pelos quais o organismo
Leia maisResumo esquemático da glicólise
Resumo esquemático da glicólise Destino do piruvato em condições aeróbicas e anaeróbicas Glicólise Fermentação Oxidação completa Em condições aeróbicas o piruvato é oxidado a acetato que entra no ciclo
Leia maisIntrodução e apresentação geral do metabolismo da glicose
Introdução e apresentação geral do metabolismo da glicose Índice 1- O transporte transmembranar e a fosforilação da glicose...1 2- A glicólise e a oxidação da glicose a CO 2...1 3- A oxidação da glicose-6-fosfato
Leia maisPRINCIPAIS VIAS METABÓLICAS
PRINCIPAIS VIAS METABÓLICAS DEGRADAÇÃO DO GLIGOGÊNIO GLICÓLISE VIA DAS PENTOSES FOSFATO GLICONEOGÊNESE SÍNTESE DE CORPOS CETÔNICOS DEGRADAÇÃO DE AMINOÁCIDOS E CICLO DA URÉIA CICLO DE KREBS Β-OXIDAÇÃO DE
Leia maisMETABOLISMO DOS CARBOIDRATOS - GLICÓLISE
Após a absorção dos carboidratos no intestino, a veia porta hepática fornece glicose ao fígado, que vai para o sangue para suprir as necessidades energéticas das células do organismo. GLICÓLISE principal
Leia maisGliconeogénese. glicose-6-p + H 2 O glicose + Pi (1)
Gliconeogénese 1- A palavra gliconeogénese é, num sentido mais estrito, usada para designar colectivamente o conjunto de processos pelos quais o organismo pode converter substâncias não glicídicas (como
Leia mais5/4/2011. Metabolismo. Vias Metabólicas. Séries de reações consecutivas catalisadas enzimaticamente, que produzem produtos específicos (metabólitos).
Metabolismo Vias Metabólicas Séries de reações consecutivas catalisadas enzimaticamente, que produzem produtos específicos (metabólitos). 1 Endergônico Exergônico Catabolismo Durante o catabolismo de carboidratos,
Leia maisMetabolismo e Regulação
Metabolismo e Regulação PRBLEMAS - Série 1 Soluções 2009/2010 idratos de Carbono (Revisão) e Metabolismo Central 1 R: (α 1 4) (lineares) Ο (α1 6) (pontos de ramificação) 2. R: Locais de glicosilação são
Leia maisGlicólise. Professora Liza Felicori
Glicólise Professora Liza Felicori Glicose Glicose (combustível metabólico) Fígado: Serve como tampão para manter o nível de glicose no sangue (liberação controlada de glicose) Glicose GLICOGÊNIO Estoque
Leia maisGliconeogénese Índice
Gliconeogénese Índice 1- Definições de gliconeogénese... 1 2- A produção endógena de glicose e os contributos da glicogenólise e da gliconeogénese hepáticas para o processo.. 2 3- A gliconeogénese renal
Leia maisUNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
GLICÓLISE Dra. Flávia Cristina Goulart CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Campus de Marília flaviagoulart@marilia.unesp.br Glicose e glicólise Via Ebden-Meyerhof ou Glicólise A glicólise,
Leia maisOxidação parcial o que acontece com o piruvato?
A glicólise ocorre no citosol das células transforma a glicose em duas moléculas de piruvato e é constituída por uma sequência de 10 reações (10 enzimas) divididas em duas fases. Fase preparatória (cinco
Leia maisAula Neoglicogênese Gliconeogênese
Aula 22.10.09 Neoglicogênese Gliconeogênese Metabolismo de açúcares Visão Geral Galactose Frutose Ácido láctico Fermentação Glicólise Glicose Piruvato Glicogenólise Gliconeogênese Glicogênese Glicogênio
Leia maisUtilização de glicose pelas células. A glicólise é a via metabólica mais conservada nos sistemas biológicos
Utilização de glicose pelas células A glicólise é a via metabólica mais conservada nos sistemas biológicos A glicose é o combustível preferencial e mais versátil disponível nas células vivas. Principais
Leia maisAcetil CoA e Ciclo de Krebs. Prof. Henning Ulrich
Acetil CoA e Ciclo de Krebs Prof. Henning Ulrich Glicose + Consumo de 2 ATP 2 Ácidos Pirúvicos + 4H + + Produção de 4 ATP (2C 3 H 4 O 3 ) 2H + são Transportados pelo NAD passando Para o estado reduzido
Leia maisVisão geral do metabolismo glicídico
Visão geral do metabolismo glicídico 1. Todas as células do organismo podem usar glicose oxidando-a (processo exergónico) de forma acoplada com a formação de (processo endergónico). a) O catabolismo da
Leia maisGliconeogénese. glicose-6-fosfato + H 2 O glicose + Pi
Gliconeogénese 1- A palavra gliconeogénese é, num sentido mais estrito, usada para designar coletivamente o conjunto de processos pelos quais o organismo pode converter substâncias não glicídicas (como
Leia maisMetabolismo energético das células
Metabolismo energético das células Medicina Veterinária Bioquímica I 2º período Professora: Ms. Fernanda Cristina Ferrari Como a célula produz energia? Fotossíntese Quimiossíntese Respiração Adenosina
Leia maisPontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia Bioquímica Metabólica. Rotas Metabólicas. Prof. Raimundo Júnior M.Sc.
Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia Bioquímica Metabólica Rotas Metabólicas Prof. Raimundo Júnior M.Sc. Metabolismo Transformação da matéria e da energia. A sequência das
Leia maisQBQ 0204 Bioquímica. Carlos Hotta. Glicólise 13/05/17
QBQ 0204 Bioquímica Carlos Hotta Glicólise 13/05/17 Uma visão geral do metabolismo Ribose 5P (5) NUCLEOTÍDEOS Algumas reações são irreversíveis Vias de síntese e degradação precisam ser separadas Uma visão
Leia maisGlória Braz GLICÓLISE
Glória Braz GLICÓLISE Utilização de glicose pelas células A glicólise é a via metabólica mais conservada nos sistemas biológicos A glicose é o combustível preferencial e mais versátil disponível nas células
Leia maisProfª Eleonora Slide de aula. Metabolismo de Carboidratos
Metabolismo de Carboidratos Metabolismo de Carboidratos Profª Eleonora Slide de aula Condições de anaerobiose Glicose 2 Piruvato Ciclo do ácido cítrico Condições de anaerobiose 2 Etanol + 2 CO 2 Condições
Leia maisAulas Multimídias Santa Cecília Profª Renata Coelho Disciplina: Biologia Série: 9º ano EF
Aulas Multimídias Santa Cecília Profª Renata Coelho Disciplina: Biologia Série: 9º ano EF QUAIS SÃO OS PROCESSOS METABÓLICOS QUE LIBERAM ENERGIA DO ALIMENTO DENTRO DAS CÉLULAS HUMANAS? ONDE, NAS CÉLULAS
Leia maisGliconeogénese. glicose-6-fosfato + H 2 O glicose + Pi
Gliconeogénese 1- A palavra gliconeogénese é, num sentido mais estrito, usada para designar coletivamente o conjunto de processos pelos quais o organismo pode converter substâncias não glicídicas (como
Leia maisExemplos: Exemplos: Síntase da hidroxi-metil-glutaril-coa
A palavra síntase (não confundir com sintétase) está popularmente associado a algumas enzimas e as síntases podem pertencer a diferentes classes. Algumas vezes o nome que foi originalmente atribuído a
Leia maisFunções do Metabolismo
Universidade Federal de Mato Grosso Disciplina de Bioquímica Conceito de Metabolismo METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS Prof. Msc. Reginaldo Vicente Ribeiro Atividade celular altamente dirigida e coordenada,
Leia maisCinética e regulação enzímicas (a velocidade das reações enzímicas in vivo e in vitro)
Conceitos de substrato de via metabólica, coenzima, grupo prostético e cofator. Cinética e regulação enzímicas (a velocidade das reações enzímicas in vivo e in vitro) ruifonte@med.up.pt Departamento de
Leia maisCiclo do Ácido Cítrico ou Ciclo de Krebs ou Ciclo dos Ácidos Tricarboxílicos
Ciclo do Ácido Cítrico ou Ciclo de Krebs ou Ciclo dos Ácidos Tricarboxílicos Vias da Respiração Celular NADH Glicólise NADH 2 Ciclo de Krebs Mitocôndria Cadeia transp. elétrons Glicose Piruvato Citosol
Leia maisAbaixo estão notas de aula Sugiro visualizar o vídeo disposto neste link:
3. Metabolismo Abaixo estão notas de aula Sugiro visualizar o vídeo disposto neste link: http://www.youtube.com/watch?v=5emw4b29rg&feature=related Fermentação alcoólica Em aulas anteriores vimos como a
Leia maisA denominação das cínases não tem em linha de conta o sentido em que a reacção ocorre nos seres vivos
A denominação das cínases não tem em linha de conta o sentido em que a reacção ocorre nos seres vivos mesmo quando (por razões de índole termodinâmica) apenas a reacção em que ocorre formação de ATP pode
Leia maisBIOLOGIA. Moléculas, células e tecidos. Respiração celular e fermentação Parte 1. Professor: Alex Santos
BIOLOGIA Moléculas, células e tecidos Parte 1 Professor: Alex Santos Tópicos em abordagem: Parte 1 Respiração celular I Conceitos fundamentais; II Etapas da respiração celular; Parte 2 Respiração celular
Leia maisFISIOLOGIA VEGETAL 24/10/2012. Respiração. Respiração. Respiração. Substratos para a respiração. Mas o que é respiração?
Respiração Mas o que é respiração? FISIOLOGIA VEGETAL Respiração É o processo pelo qual compostos orgânicos reduzidos são mobilizados e subsequentemente oxidados de maneira controlada É um processo de
Leia maisPontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia Bioquímica Metabólica ENZIMAS
Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia Bioquímica Metabólica ENZIMAS Origem das proteínas e de suas estruturas Níveis de Estrutura Protéica Estrutura das proteínas Conformação
Leia maisMetabolismo de Glicídeos
Universidade Federal de Pelotas Instituto de Química e Geociências Departamento de Bioquímica Metabolismo de Glicídeos Professora Ana Chaves Introdução Boca Enzima Ligação Substrato Produto α-amilase (glândulas
Leia maisOxidação parcial o que acontece com o piruvato?
A glicólise ocorre no citosol das células transforma a glicose em duas moléculas de piruvato e é constituída por uma sequência de 10 reações (10 enzimas) divididas em duas fases. Fase preparatória (cinco
Leia maisSemana 12 Respiração Celular
Semana 12 Respiração Celular Prof. Saul Carvalho Respiração Celular Extração de energia química de substâncias orgânicas (carboidratos e lipídios) Principalmente quebra da Glicose Gera energia celular
Leia maisGliconeogénese. glicose-6-fosfato + H 2 O glicose + Pi
Gliconeogénese 1- A palavra gliconeogénese é, num sentido mais estrito, usada para designar coletivamente o conjunto de processos pelos quais o organismo pode converter substâncias não glicídicas (como
Leia maisUniversidade Federal do Pampa Campus Itaqui Bioquímica GLICONEOGÊNESE. Profa. Dra. Marina Prigol
Universidade Federal do Pampa Campus Itaqui Bioquímica GLICONEOGÊNESE Profa. Dra. Marina Prigol GLICONEOGÊNESE PROCESSO DE SÍNTESE DE GLICOSE A PARTIR DE COMPOSTOS NÃO GLICÍDICOS OCORRÊNCIA: Citosol do
Leia maisMAPA II POLISSACARÍDIOS PROTEÍNAS LIPÍDIOS GLICOSE AMINOÁCIDOS ÁCIDOS GRAXOS. Leu Ile Lys Phe. Gly Ala Ser Cys. Fosfoenolpiruvato (3) Piruvato (3)
Ciclo de Krebs MAPA II POLISSACARÍDIOS PROTEÍNAS LIPÍDIOS GLICOSE AMINOÁCIDOS ÁCIDOS GRAXOS Fosfoenolpiruvato (3) Asp Gly Ala Ser Cys Leu Ile Lys Phe Glu Piruvato (3) CO 2 Acetil-CoA (2) CO 2 Oxaloacetato
Leia maisMetabolismo de Carboidratos. Profa.Dra. Leticia Labriola Abril 2011
Metabolismo de Carboidratos. Profa.Dra. Leticia Labriola Abril 2011 Funções da Via Glicolítica Gerar ATP (rápido); Gerar intermediários para síntese; Regenerar NADH; 2 ATP em anaerobiose Rendimento
Leia mais2- No dia estavam classificadas 4046 enzimas que podem ser consultadas em
A maioria das enzimas são de natureza proteica e, relativamente aos outros catalisadores, têm uma grande especificidade em relação aos substratos e produtos da reacção. 1- A palavra enzima (do Grego: en,
Leia maisTransformação e utilização de energia respiração aeróbia
Transformação e utilização de energia respiração aeróbia A maioria dos seres vivos é capaz de aproveitar com maior eficácia a energia dos compostos orgânicos realizado respiração aeróbia. Na respiração
Leia maisCinética e regulação enzímicas (a velocidade das reacções enzímicas in vivo e in vitro)
Cinética e regulação enzímicas (a velocidade das reacções enzímicas in vivo e in vitro) rui.fontes@mail.telepac.pt Laboratório de Bioquímica da Faculdade de edicina do Porto 1 As concentrações dos intermediários
Leia maisMetabolismo CO 2 + H 2 O O 2 + CH 2 O
Metabolismo CO 2 + H 2 O O 2 + CH 2 O Glicólise Glicólise A via de Embden-Meyerhof (Warburg) Essencialmente todas as células executam a glicólise Consiste em dez reacções iguais em todas as células
Leia maisGlicólise. Monica Montero Lomeli Sylvia Alquéres
Glicólise Monica Montero Lomeli Sylvia Alquéres Fontes de energia Como esses alimentos viram energia? Fontes de energia HOJE O Que é um carboidrato? Carbono Hidrato Poli hidroxi cetonas ou Poli hidroxi
Leia maisMETABOLISMO ENERGÉTICO integração e regulação alimentado jejum catabólitos urinários. Bioquímica. Profa. Dra. Celene Fernandes Bernardes
METABOLISMO ENERGÉTICO integração e regulação alimentado jejum catabólitos urinários Bioquímica Profa. Dra. Celene Fernandes Bernardes REFERÊNCIA: Bioquímica Ilustrada - Champe ESTÁGIOS DO CATABOLISMO
Leia maisIntrodução ao Metabolismo Microbiano
Introdução ao Metabolismo Microbiano METABOLISMO DEFINIÇÃO: Grego: metabole = mudança, transformação; Toda atividade química realizada pelos organismos; São de dois tipos: Envolvem a liberação de energia:
Leia maisC 6 H 12 O O 2 6 CO H 2 O
O que os seres vivos sabem fazer melhor é comer ingerir substâncias no estado reduzido que vão ser oxidadas a e respirar inspirar O 2, o oxidante último dos nutrientes e expirar o produto da oxidação dos
Leia maisO Observatório de Educação em Direitos Humanos / Unesp (SP) está iniciando uma campanha educativa em defesa da "democracia".
O Observatório de Educação em Direitos Humanos / Unesp (SP) está iniciando uma campanha educativa em defesa da "democracia". De que democracia estamos falando? Certamente não de uma democracia apenas formal.
Leia maisO ciclo de Krebs ou do ácido cítrico
O ciclo de Krebs ou do ácido cítrico O ciclo de Krebs ou do ácido cítrico; Rui Fontes Índice 1- O ciclo de Krebs é uma via metabólica central no metabolismo oxidativo de todos os nutrientes...1 2- As enzimas
Leia maisComo é que as células extraem energia e poder redutor do ambiente? Como é que as células sintetizam as unidades das macromoléculas?
Metabolismo Como é que as células extraem energia e poder redutor do ambiente? Como é que as células sintetizam as unidades das macromoléculas? Os seres vivos precisam de energia para: Realização de trabalho
Leia maisFaculdade de Medicina da Universidade de Coimbra Ano Lectivo 2010/2011. Unidade Curricular de BIOQUÍMICA II Mestrado Integrado em MEDICINA 1º Ano
Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra Ano Lectivo 2010/2011 Unidade Curricular de BIOQUÍMICA II Mestrado Integrado em MEDICINA 1º Ano ENSINO PRÁTICO E TEORICO-PRÁTICO 7ª AULA TEÓRICO-PRÁTICA
Leia maisO ciclo de Krebs ou do ácido cítrico
O ciclo de Krebs ou do ácido cítrico 1- Por ação das enzimas da glicólise a glicose é, no citoplasma das células, parcialmente oxidada a piruvato. O piruvato entra para a mitocôndria e, através da ação
Leia maisGliconeogênese. Gliconeogênese. Órgãos e gliconeogênese. Fontes de Glicose. Gliconeogênese. Gliconeogênese Metabolismo dos aminoácidos Ciclo da Uréia
Gliconeogênese Metabolismo dos aminoácidos Ciclo da Uréia Gliconeogênese Alexandre Havt Gliconeogênese Fontes de Energia para as Células Definição Via anabólica que ocorre no fígado e, excepcionalmente
Leia maisAula de Bioquímica II SQM Glicólise
Aula de Bioquímica II SQM04242015201 Bacharelado em Ciências Físicas e Biomoleculares Tema: Glicólise Prof. Dr. Júlio César Borges Depto. de Química e Física Molecular DQFM Instituto de Química de São
Leia maisMETABOLISMO ENERGÉTICO. BIOLOGIA 9º ano Profª Renata Coelho Rodrigues
METABOLISMO ENERGÉTICO BIOLOGIA 9º ano Profª Renata Coelho Rodrigues METABOLISMO ENERGÉTICO PLASTOS: Organelas membranosas (células vegetais e algas eucarióticas). Tilacóides: CLOROPLASTOS Presente em
Leia maisUniversidade Federal do Pampa Campus Itaqui Bioquímica GLICÓLISE AERÓBICA. Ciclo de Krebs e Fosforilação Oxidativa. Profa.
Universidade Federal do Pampa Campus Itaqui Bioquímica GLICÓLISE AERÓBICA Ciclo de Krebs e Fosforilação Oxidativa Profa. Marina Prigol 1 Glicólise Anaeróbica RESPIRAÇÃO CELULAR ou GLICÓLISE AERÓBICA:
Leia maisMetabolismo de Carboidratos
Metabolismo de Carboidratos Curso de Bioqímica para Saúde Coletiva- UFRJ Profa. Dra. Mônica Santos de Freitas 1 Carboidratos Três maiores classes de carboidratos Monossacarídeos- são carboidratos não polimerizados;
Leia maisSubstratos Energéticos Para Exercício Físico
Substratos Energéticos Para Exercício Físico INTRODUÇÃO A especificidade metabólica do exercício (e do treino) é baseada na compreensão da produção de energia (e da sua utilização) pelos sistemas energéticos
Leia maisRevisão do Metabolismo da Glicose
Gliconeogênese Revisão do Metabolismo da Glicose Esquema Geral da Glicólise lise 1 açúcar de 6 C 2 açúcares de 3 C A partir deste ponto as reações são duplicadas 2 moléculas de Piruvato (3C) Saldo 2 moléculas
Leia maisMetabolismo de Glicídios
Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária Doenças Metabólicas Metabolismo de Glicídios Lucas Balinhas Mozer Ávila Patrícia Mattei Uriel Londero Pelotas, abril 2015
Leia maisConversão de energia Mitocôndria - Respiração
Universidade de São Paulo (USP) Escola de Engenharia de Lorena (EEL) Engenharia Ambiental Organelas: Cloroplasto e Mitocôndria Obtenção de energia para a célula a partir diferentes fontes: Conversão de
Leia mais17/3/2014. Metabolismo Microbiano. Definição FUNÇÕES ESPECÍFICAS
Definição UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS CURSO DE GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA DISCIPLINA: BIOQUÍMICA GERAL PROFESSORAS: Adriana Silva Lima e Márcia Aparecida Cezar Metabolismo Microbiano Chama-se metabolismo
Leia maisA partir de agora, o processo de respiração celular ocorre dentro da organela citoplasmática chamada mitocôndria.
A partir de agora, o processo de respiração celular ocorre dentro da organela citoplasmática chamada mitocôndria. Espaço intermembranar Membrana externa CITOSOL Finalizado o processo de GLICÓLISE 2 moléculas
Leia maisO cérebro necessita de cerca de 120 g de glicose/dia, isso é mais que a metade de toda a glicose estocada no fígado e músculo.
O cérebro necessita de cerca de 120 g de glicose/dia, isso é mais que a metade de toda a glicose estocada no fígado e músculo. Entre as refeições, jejuns ou depois de exercícios físicos vigorosos, o glicogênio
Leia maisOrganelas Transdutoras de Energia: Mitocôndria - Respiração
Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de Lorena Departamento de Biotecnologia Organelas: Cloroplasto e Mitocôndria Obtenção de energia para a célula a partir diferentes fontes: Curso: Engenharia
Leia maisaaa Bento Gonçalves/RS 1
a FISIOLOGIA E NUTRIÇÃO DA VIDEIRA aaa Respiração Celular Prof. Leonardo Cury Bento Gonçalves/RS 1 Equação Geral (Respiração celular (Aeróbica)) ATP C 6 H 12 O 6 + 6O 2 6CO 2 + 6H 2 O G = + 2.880 kj -Compostos
Leia mais21/11/2016. Destinos do Piruvato na Célula. Respiração Celular X Combustão. Respiração Celular
Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de Lorena Departamento de Biotecnologia Destinos do Piruvato na Célula Curso Engenharia Química Disciplina Bioquimica Metabolismo de Carboidratos Ciclo do
Leia maisBiologia. Respiração Celular. Professor Enrico Blota.
Biologia Respiração Celular Professor Enrico Blota www.acasadoconcurseiro.com.br Biologia RESPIRAÇÃO CELULAR A bioenergética é o estudo dos processos do metabolismo celular de produção e quebra de energia
Leia maisMetabolismo dos corpos cetónicos
Metabolismo dos corpos cetónicos Metabolismo dos corpos cetónicos; Rui Fontes Índice 1- A relevância dos ácidos β-hidroxibutírico e acetacético como combustíveis do cérebro no jejum prolongado... 1 2-
Leia mais12/11/2015. Disciplina: Bioquímica Prof. Dr. Vagne Oliveira
Disciplina: Bioquímica Prof. Dr. Vagne Oliveira 2 1 ATP ADP Glicose (6C) C 6 H 12 O 6 ATP ADP P ~ 6 C ~ P 3 C ~ P 3 C ~ P Pi NAD NADH P ~ 3 C ~ P ADP P ~ 3 C ATP ADP ATP NAD Pi NADH P ~ 3 C ~ P ADP ATP
Leia maisQBQ 0230 Bioquímica. Carlos Hotta. Metabolismo integrado do corpo 17/11/17
QBQ 0230 Bioquímica Carlos Hotta Metabolismo integrado do corpo 17/11/17 Órgãos especializados: fígado - Garante a síntese de substrato energético para os demais tecidos - Sintetiza e armazena glicogênio
Leia maisHoje iremos conhecer o ciclo de Krebs e qual a sua importância no metabolismo aeróbio. Acompanhe!
Aula: 13 Temática: Metabolismo aeróbio parte I Hoje iremos conhecer o ciclo de Krebs e qual a sua importância no metabolismo aeróbio. Acompanhe! O Ciclo de Krebs ou Ciclo do Ácido Cítrico A molécula de
Leia maisO ciclo de Krebs ou do ácido cítrico
O ciclo de Krebs ou do ácido cítrico Ciclo de Krebs ou do ácido cítrico; Rui Fontes 1- Por acção das enzimas da glicólise a glicose é, no citoplasma das células, parcialmente oxidada a piruvato. O piruvato
Leia maisMetabolismo do Glicogénio
Metabolismo do Glicogénio 1- O glicogénio é um polímero que contém resíduos de glicose ligados por ligações glicosídicas (1 4) e, nos locais de ramificação, glicosídicas (1 6). A sua estrutura pode ser
Leia maisBE066 - Fisiologia do Exercício BE066 Fisiologia do Exercício. Bioenergética. Sergio Gregorio da Silva, PhD
BE066 Fisiologia do Exercício Bioenergética Sergio Gregorio da Silva, PhD Objetivos Definir Energia Descrever os 3 Sistemas Energéticos Descrever as diferenças em Produção de Energia Bioenergética Estuda
Leia maisMetabolismo de Carboidratos
Metabolismo de Carboidratos Curso de Bioqímica para Saúde Coletiva- UFRJ Profa. Dra. Mônica Santos de Freitas 1 Gliconeogênese - Ocorre principalmente no fígado; - Algumas das enzimas utilizadas na síntese
Leia maisMÓDULO 2 - METABOLISMO. Bianca Zingales IQ-USP
MÓDULO 2 - METABOLISMO Bianca Zingales IQ-USP INTRODUÇÃO AO METABOLISMO CARACTERÍSTICAS DO SER VIVO 1- AUTO-REPLICAÇÃO Capacidade de perpetuação da espécie 2- TRANSFORMAÇÃO DE ENERGIA O ser vivo extrai
Leia maisMAPA II Vias metabólicas degradativas
GLIÓLISE MAPA II Vias metabólicas degradativas PLISSAARÍDIS PRTEÍNAS LIPÍDIS GLISE AMINÁIDS ÁIDS GRAXS Glicólise Fosfoenolpiruvato (3) Asp Gly Ala Ser ys Leu Ile Lys Phe Glu Piruvato (3) 2 Acetil-oA (2)
Leia maisProfª Eleonora Slide de aula. Metabolismo de Carboidratos
Metabolismo de Carboidratos Metabolismo de Carboidratos Profª Eleonora Slide de aula Condições de anaerobiose Fermentação alcoólica Glicose 2 Piruvato Ciclo do ácido cítrico Condições de anaerobiose Condições
Leia maisCinética e regulação enzímicas (a velocidade das reacções enzímicas in vivo e in vitro)
Conceitos de substrato de via metabólica, coenzima, grupo prostético e cofactor. Cinética e regulação enzímicas (a velocidade das reacções enzímicas in vivo e in vitro) rui.fontes@mail.telepac.pt Laboratório
Leia maisCérebro e hemácias utilizam a glicose como fonte exclusiva de energia. Cerca de 75% da oxidadação da glicose / dia é feita pelo cérebro (adulto).
Gliconeogênese Cérebro e hemácias utilizam a glicose como fonte exclusiva de energia Cerca de 75% da oxidadação da glicose / dia é feita pelo cérebro (adulto). Desta forma o organismo deve ter mecanismos
Leia mais30/05/2017. Metabolismo: soma de todas as transformações químicas que ocorrem em uma célula ou organismo por meio de reações catalisadas por enzimas
Metabolismo: soma de todas as transformações químicas que ocorrem em uma célula ou organismo por meio de reações catalisadas por enzimas Metabolismo energético: vias metabólicas de fornecimento de energia
Leia maisMetabolismo do Glicogénio
Índice Metabolismo do Glicogénio Metabolismo do Glicogénio; Rui Fontes 1- A estrutura do glicogénio e a pressão osmótica nas células... 1 2- A maior parte do glicogénio do organismo está no fígado e nos
Leia maisSistema glicolítico ou metabolismo anaeróbio lático
Sistema glicolítico ou metabolismo anaeróbio lático Quando a molécula de glicose entra na célula para ser utilizada como energia, sofre uma série de reações químicas que coletivamente recebe o nome de
Leia maisAcetil CoA e Ciclo de Krebs. Prof. Henning Ulrich
Acetil CoA e Ciclo de Krebs Prof. Henning Ulrich No citossol Na mitocôndria Descarboxilação do piruvato: H 3 C- Piruvato Coenzima A Acetil CoA Redução de 1 NAD + Formação de acetil CoA (rica em energia)
Leia maisRegulação metabólica e equilíbrio energético. Na + Na + K + Ca + Ca + Semelhanças
Regulação metabólica e equilíbrio energético Semelhanças 1- Usam a oxidação de compostos orgânicos como fonte de energia. 2- A velocidade de oxidação dos compostos orgânicos aumenta com o exercício. Uma
Leia maisAula de Bioquímica II SQM Gliconeogênese Glicogênio: Glicogenólise, Síntese e Regulação
Aula de Bioquímica II SQM04242015201 Bacharelado em Ciências Físicas e Biomoleculares Temas: Gliconeogênese Glicogênio: Glicogenólise, Síntese e Regulação Prof. Dr. Júlio César Borges Depto. de Química
Leia maisAula de Bioquímica II. Glicólise e Fermentação
Aula de Bioquímica II Tema: Glicólise e Fermentação Prof. Dr. Júlio César Borges Depto. de Química e Física Molecular DQFM Instituto de Química de São Carlos IQSC Universidade de São Paulo USP E-mail:
Leia maisAula de Bioquímica II SQM Ciclo do Ácido Cítrico
Aula de Bioquímica II SQM04242015201 Bacharelado em Ciências Físicas e Biomoleculares Tema: Ciclo do Ácido Cítrico Prof. Dr. Júlio César Borges Depto. de Química e Física Molecular DQFM Instituto de Química
Leia maisQuímica e Bio Química Aplicada METABOLISMO ENZIMOLOGIA. Metabolismo Energético Respiração Celular e Fermentação
Química e Bio Química Aplicada METABOLISMO ENZIMOLOGIA Adriano Silva maestroabs@hotmail.com adrianoabs.silva@gmail.com 88105041 34843610 Metabolismo Energético Respiração Celular e Fermentação Metabolismo
Leia maisMatéria: Biologia Assunto: Respiração celular Prof. Enrico blota
Matéria: Biologia Assunto: Respiração celular Prof. Enrico blota Biologia 1. Moléculas, células e tecidos - Fotossíntese e respiração - Respiração celular Fermentação Organismos que só vivem na presença
Leia maisVariam em: localização, abundancia, forma... Axonema flagelar
Mitocôndrias Variam em: localização, abundancia, forma... Axonema flagelar Matriz Membrana interna (Impermeável a íons) Membrana externa Espaço Intermembranas ou intermembanoso A origem das mitocôndrias:
Leia mais