Denise Vlasic Bajtalo Psicopedagoga Especialista em Educação Infantil

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1 Denise Vlasic Bajtalo Psicopedagoga Especialista em Educação Infantil

2 Perrenoud em seu livro Pedagogia diferenciada: das intenções à ação relata que a grande inspiração dessa pedagogia diferenciada é em geral uma revolta contra o fracasso escolar e as desigualdades.

3 Normalmente a definição de fracasso escolar vem da consequência das dificuldades de aprendizagem e uma falta objetiva de conhecimentos e de competências. Essas desigualdades aparecem como trunfos ou deficiências na competição escolar.

4 Nem todos os indivíduos que habitam em uma sociedade, tanto as crianças quanto os adultos, enfrentam situações da vida, com os mesmos meios. Dentro dessas desigualdades nós temos as hierarquias de excelência, que são: onde a escola não tem o monopólio porque: algumas desigualdades ocorrem em áreas que a escola ignora quase completamente: certos esportes...

5 O que o autor coloca também é que a escola não tem a liberdade de avaliar o seu programa de ensino porque supostamente estes correspondem as finalidades que uma sociedade atribui ao ensino. Então a autonomia é relativa para determinar as exigências porque uma simples prova pode unificar não se importando com as competências reais.

6 A avaliação revela as desigualdades não as cria só que por meio dessa representação que a escola constrói seu fundamento para o êxito ou para o fracasso. Fracasso não é uma tradução das desigualdades não se pode compará-lo com a falta de cultura, de conhecimentos ou de competência, pois ele é determinado por uma classificação (hierarquia).

7 - a escola não tem a liberdade de avaliar qualquer coisa; as formas e as normas de excelência escolar supostamente correspondem às finalidades que uma sociedade atribui ao ensino. Escola põe a culpa do fracasso escolar no aluno ou na família.

8 Aptidões Crianças das classes populares não tem êxito na escola porque não são motivadas, porque seus pais não conseguem ajudá-las, porque sua moradia é pequena, porque a linguagem familiar é pobre... Indiferença às diferenças trata o problema quando ele aparece. A escola não pensa realmente sobre as diferenças, ela trata seus efeitos com meios rudimentares.

9 Mesmo quando há discriminação positiva, vontade declarada de favorecer os desfavorecidos, a diferenciação é, na maioria das vezes, irrisória em relação à natureza e a amplitude das diferenças entre alunos. O objetivo é dar a todos chances de aprender, quaisquer que sejam sua origem social e seus recursos culturais pedagogia racional.

10 Mudar a ideia: Antes basta saber o necessário para integrarse ao mundo do trabalho, votar corretamente, viver com saúde e criar filhos Moderno todo mundo deve ser instruído para ser livre, qualquer que seja sua origem e seu destino profissional.

11 Exigência de igualdade - tomar consciência que existe a desigualdade; - pensar que a desigualdade e o fracasso não são fatalidades; - que as desigualdades sejam julgadas inaceitáveis, aceitar em dar a todos a mesma instrução e as mesmas chances.

12 Três etapas nas políticas de democratização - tomam consciência da desigualdade na escola, as sociedades se voltam para os obstáculos geográficos e financeiros facilita os estudos através de auxílios financeiros, mas em alguns lugares empréstimos. - reforma nas estruturas do ensino - voltar-se para o próprio processo de ensino

13 Apoio pedagógico evitar ou atenuar a reprovação fosse prevenindo suas dificuldades e fracasso. Não se pode reprovar...

14 Reproduzir ou diferenciar Democratização moderada, aumentando as taxas de escolarização sem combater as variações entre alunos vindos das diversas classes sociais. Os professores envolvidos no fracasso escolar sentem-se culpados por participar das reproduções das desigualdades e ao mesmo tempo sentem-se impotentes para eliminá-los.

15 Quatro desafios Aprendizagem enfrentar o problema de base como as crianças e jovens aprendem? - verdadeiro sentido ao trabalho escolar escola ser um local de vida. Avaliação avaliação que ajude o aluno a aprender.

16 Distância cultural Falta de comunicação Um professor carregado de conhecimentos e de instrumentos didáticos, mas que não consegue comunicar-se, criar um vínculo humano e forte será definitivamente menos eficaz do que um pedagogo menos preparado, mas com que os alunos sentem-se bem.

17 Individualização do ensino uma escola organizada de tal modo, que cada aluno seja tão frequentemente quanto possível colocado em uma situação de aprendizagem fecunda para ele. Verdadeiro desafio.

18 Diferenciação e práticas pedagógicas favoráveis a transferência de conhecimentos. Reconstruir a escola (ensino) com situações de aprendizagem que dê sentido para os alunos. Trabalhar com a transferência capacidade de um sujeito para reinvestir suas aquisições cognitivas (conhecimento), no sentido mais amplo, em situações novas. Preparar os alunos para reinvestirem suas aquisições em contextos variados, fora da escola, em situações da vida cotidiana, profissional, política, familiar e pessoal. Mobilidade das pessoas e ao ritmo de transformação das sociedades.

19 Só tem sentido se o essencial do que nela se aprende possa ser investido fora dela paralelamente ou mais tarde.

20 Transferência das aprendizagens ou aprendizagem das transferências Preparar o individuo para utilizar-se da transferência treinar e exercer a transferência. Desenvolve-se ao sabor da experiência e da reflexão sobre a experiência, instrumentos, esquemas ou posturas mentais que podem facilitá-la.

21 Reconstruir e negociar os objetivos e os conteúdos Aprender teorias para poder usá-las na prática. Certificação final de uma formação deveria garantir a transferência e embasar-se em situações novas. Dificuldades: -flexibilidade a escola só pode ensinar tantas coisas, em um ritmo tão rápido porque não espera que todos os alunos alcancem o domínio. Ela se abstém mais ainda de trabalhar a transferência. - como avaliar o conhecimento na situação de transferência - professores melhores qualificados.

22 Construir e Diversificar as tarefas e as situações de maneira a exercitar a transferência Habituar-se na novidade criar situações problemas No primeiro momento a transferência pode ser vista como regressão eu sabia e agora constato que não sei. Sendo assim, preparar os alunos para a transferência é negociar um novo contrato didático com eles, convidá-los a admitir que enfrentar o desconhecido, a incerteza, o desatino faz parte do seu oficio.

23 O professor precisa rever sua metodologia, pois numa situação de transferência ele deve propor situações que requeiram elas, deve buscar ideias de situações, ter curiosidade. É sair do quadro e assumir riscos.

24 Adotar e induzir nos aprendizes uma relação construtivista e não-deferente dos saberes A transferência passa por uma aprendizagem na situação, uma reflexão na ação, um trabalho de ampliação, de recombinação, de generalização, de extrapolação de correspondência ou de invenção a partir daquilo que o individuo já sabe.

25 Abrir espaço para a história e para o projeto pessoal do aluno Unir saber e experiência o ideal seria reconstituir, durante a escolaridade, situações próximas daquelas do mundo do trabalho, da vida fora da escola, que seja das crianças, dos jovens, dos adultos que se tornarão.

26 Trabalhar o sentido dos objetivos dos saberes e das atividades Ampliação dos conhecimentos instale-se e integrem-se ao olhar global que um sujeito lança sobre o mundo, a transferência é uma intuição, uma hipótese, uma possibilidade, uma intenção (pode ser desenvolvida espontaneamente) a tarefa da escola é favorecê-la bem depressa.

27 Comprometer os alunos em procedimentos de projeto - Construir projetos que envolvam uma estratégia e resolução de problemas.

28 Transferência e construção de competências A escola está acostumada a transmitir conhecimentos e verificar através de exames. A competência é indissociável da capacidade de enfrentar o novo com a condição de que se possa reduzi-lo ao conhecido, ao preço de certas operações complexas.

29 A competência é uma capacidade de produzir hipóteses, até mesmo saberes locais que, se já não estão constituídos, são constituíveis a partir dos recursos do sujeito.

30 Dominar a distância cultural na relação com o saber, com a estética e com a norma Distância desigual entre a cultura, os saberes e a relação com o saber valorizados e exigidos pela escola e, de outro, a cultura, os saberes e as relações com o saber valorizados pelas diversas famílias e pelas classes sociais.

31 É sociologicamente impossível que os filhos de pais mais escolarizados não estejam mais próximos do que os outros da cultura escolar, seja qual for o seu conteúdo; a distância desigual entre as culturas das diversas classes sociais e a norma escolar não é a única fonte de diferenças geradoras de desigualdades de êxito escolar.

32 Diferenciar é também tentar dominar a maneira de modular a distância em função de sua própria relação com o saber, com os valores e com as normas.

33 Ínfimas e ultimas diferenças Ser educado na mesma escola não requer que as chances de êxito sejam iguais apenas se eliminaram algumas diferenças. Praticar uma pedagogia diferenciada é fazer com que, quando necessário, cada aluno seja recolocado ou reorientado para uma atividade fecunda para ele. Para isso, deve-se compreender o que se passa em sua mente, ou seja, entrar em relação, instaurar o dialogo sobre o saber e a aprendizagem.

34 Três grandes domínios nos quais a autonomia do professor pode aumentar ou atenuar a distância induzida pela instituição: - relação com a cultura e com o saber relação com o mundo, consigo mesmo e com o outro de um sujeito confrontado com a necessidade de aprender. - relação com o saber é o conjunto (organizado) das relações que um sujeito mantém com tudo que diz respeito ao aprender e ao saber.

35 - relação com o saber, que um sujeito mantém com um objeto, um conteúdo de pensamento, uma atividade, uma pessoa, uma situação... - a escola ainda procura nos alunos uma única relação com o saber - aquela que torna os alunos capazes de assimilarem saberes descontextualizados, sem vínculo com uma prática social ou um problema concreto de existência.

36 O aluno não rejeita o saber, mas o modo de normatizá-lo em sua expressão discursiva e gráfica, pelo menos quando este não lhe convém ou ele não o compreende.

37 Os gostos e as cores Não deve predominar sobre os alunos o gosto e preferências pessoais do professor, este deve trabalhar a criatividade do aluno.

38 As normas e a civilidade Julgamento moral igual a todos os alunos professores não são socialmente neutros. Na escola, por boas ou não tão boas razões, o professor impõe sua própria norma. É preciso sentir-se aceito para confiar, para assumir riscos, para interessar-se pelo que o outro propõe.

39 A distância invisível Trabalhar tendo por base a pedagogia diferenciada requer os professores uma formação que não seja somente pedagógica ou didática, mas que tenha igualmente componentes psicossociológicos, antropológicos e psicanalíticos.

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