A RELEVÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA ABERTURA DE NOVOS NEGÓCIOS

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1 1 A RELEVÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA ABERTURA DE NOVOS NEGÓCIOS HAMMERICH, Wagner Augusto1 BUSTAMENTE, Ana Carolina Resende de Melo2 RESUMO O planejamento estratégico pode ser tratado como uma ferramenta que possibilita um processo contínuo de interação da empresa com seu ambiente, capaz de estabelecer seus objetivos e identificar suas potencialidades, além de orientá-la no aproveitamento de todos os seus recursos disponíveis. Mas, os novos projetos empresariais pouco se utilizam desta ferramenta, seja por sua complexidade na execução ou por suas características mais específicas em gestão, apresentando muitas vezes, ineficiência nesses processos de planejamento estratégico. O principal objetivo desta dissertação é de analisar a utilização do planejamento estratégico no plano de abertura de novos negócios, levando em consideração as particularidades contidas neste processo e possíveis falhas no desenvolvimento de um planejamento estratégico efetivo. Para tanto, faz-se necessária à abordagem do planejamento estratégico de forma a torna-lo menos complexo e formal para o empreendedor, com assuntos mais direcionados e fáceis de serem postos em prática, capaz de considerar em sua concepção as particularidades de se estruturar uma nova empresa. Desta forma, possibilitando direcionar os empresários a criarem uma visão estratégica no novo negócio, a serem capazes de formular estratégias deliberadas por meio de processos sistematizados e racionais. Com as ferramentas de planejamento estratégico sendo utilizadas de maneira simples, quase informais, pode-se compreender as particularidades de uma nova empresa ao assimilar os elementos essenciais do planejamento estratégico, assim como, pode demonstrar ao empreendedor a relevância de se elaborar um plano estratégico e de negócios que seja simples e apresente resultados satisfatórios as suas ambições de mercado. Palavras-chave: Novos Negócios. Planejamento Estratégico. Plano de Negócios. Resultados Satisfatórios. 1 INTRODUÇÃO Para que uma nova empresa se torne competitiva e se estabeleça solidamente neste mercado globalizado em que estamos inseridos, ela deve buscar o aperfeiçoamento contínuo, visando adaptar seus processos e sua estrutura 1 HAMMERICH, Wagner Augusto Contador (Universidade do Contestado UnC), MBA Planejamento e Gestão Estratégica (Grupo UNINTER). 2 BUSTAMENTE, Ana Carolina Resende de Melo - Administradora (Centro Universitário UNA), Especialista em Gestão Estratégica de Marketing (Centro Universitário Newton Paiva), Mestre em Administração (Centro Universitário FAE) e orientadora de TCC do Grupo Uninter.

2 2 organizacional às novas e constantes mudanças, que podem representar ameaças ou oportunidades para a empresa. Tem-se então no planejamento estratégico, uma importante ferramenta que auxilia uma empresa já consolidada no mercado ou uma nova empresa na tomada de suas principais decisões, além de se antecipar às mudanças ou mesmo a se preparar para um novo cenário. Sua principal característica deve ser a flexibilidade para ajustes frente às necessidades demandadas pelo mercado, dentro do contexto ambiental em que está inserida. No entanto, a pesar da importância crescente e dos avanços em sua aplicação para a tomada de decisões nas organizações, por muitas vezes há certo descaso no uso do planejamento estratégico para pensar, estruturar e direcionar novas empresas. Dentro deste contexto, nota-se que estas empresas apresentam dificuldades no processo de elaboração de um planejamento estratégico eficiente, remetendonos então sobre particularidades deste grupo emergente, tais como, o pequeno porte destas organizações e a indisponibilidade de recursos financeiros para a contratação de profissionais capacitados na área de planejamento e gestão estratégica, que possam, nesse caso, suprir a falta de conhecimento do empreendedor, oriundo da falta de cultura organizacional que se possui em nosso país. Partindo da revisão bibliográfica para a análise da utilização do planejamento estratégico por novas empresas, visando identificar e observar as suas particularidades no processo estratégico e a eficiência na utilização desta ferramenta como diferencial competitivo, organizacional e como o fator de sucesso do novo negócio. Neste sentido serão abordados os principais conceitos a respeito do planejamento estratégico, onde busca-se demonstrar as diferentes visões sobre o assunto, e que o empreendedor também pode vir a ter sua própria visão ou conceito sobre estratégia de acordo com suas próprias experiências pessoais e profissionais.

3 3 Sobre planos de negócios, serão tratadas algumas de suas peculiaridades, conteúdo e a sua relevância para a organização da nova empresa. No que tange o planejamento estratégico em si, será abordada a interação da ferramenta de estratégias genéricas de mercado para com o novo empreendimento. O processo de planejamento estratégico em novos negócios tem como intuito estruturar o plano de negócio, levando em consideração fatos passados e presentes, a fim de compreender o futuro dos ambientes internos e externos da instituição, assim como, planejar com eficácia as ações a serem tomadas para adaptar a nova empresa de forma genérica a seu ambiente ou para que este ambiente seja ajustado de acordo com a estratégia adotada. Este processo de planejamento serve como base para ações que devem ser realizadas no início das atividades da empresa, para que atinja seus objetivos futuros, minimizando ao máximo os riscos inerentes da operação propriamente dita e os que o mercado, ou ambiente externo, trazem ao novo negócio antes mesmo de ele ser aberto, na fase em que chamamos de pensar o negócio estrategicamente, além é claro, de estruturar os processos operacionais do dia a dia. 2 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO A realização do planejamento estratégico é uma maneira de conhecer melhor a própria empresa e de avaliar o ambiente em que ela está inserida, possibilitando traçar planos, objetivos e metas que tornem a nova empresa mais competitiva, permitindo a sua sobrevivência e expansão no mercado. Novas empresas são extremamente sensíveis às mudanças na economia. A instabilidade brasileira e mundial faz com que seja cada vez mais difícil abrir um novo negócio e vislumbrar o seu futuro. Desta forma as novas empresas, devido ao clima de incertezas em que vivem, possuem dificuldades em realizar um planejamento estratégico estruturado, fazendo-o não parecer ser tão útil à tomada de decisões na fase inicial de suas atividades.

4 4 Geralmente o que de veras falta a estas empresas são pessoas capacitadas para fazer este planejamento, profissionais que sejam capazes de fazer com que as ações tomadas sejam, em grande parte, pró ativas ao ambiente de negócio e não reativas após a uma situação instalada. Para Corrêa e Prochno (1998) tais abordagens reativas consomem doses de esforço gerencial e recursos que deveriam ser utilizados para a gestão estratégica. De acordo com Almeida (1994) as pequenas empresas são eficientes no seu dia a dia, mas ineficazes nas decisões estratégicas. Pode-se apurar a facilidade do empreendedor em pensar e estruturar a operação do novo negócio, devido principalmente por sua experiência com o ramo de atuação, assim como, por outro lado, demonstram total ineficiência em pensar a organização como um todo e a sua interação com o ambiente. 2.1 AS DIFERENTES VISÕES SOBRE ESTRATÉGIA Certamente o pensamento estratégico pode ser mais complexo que a rotina operacional, pois se trata de percepção e não de processo palpável e rotineiro. Hoje pode ser que não haja no meio acadêmico uma definição simples de estratégia, mas existem algumas áreas gerais de concordância a respeito da natureza da estratégia. Simons (1999, p. 27) afirma que: Entender as diferentes visões de estratégia é essencial para mensurar o desempenho e mais tarde desenvolver práticas de controle definir e operacionalizar ações que maximizem os resultados da interação estabelecida. Outro ponto que deve ser ressaltado a respeito do planejamento estratégico e das estratégias empresariais em si, é que são todos mutáveis de acordo com as variações ambientais que os afetam. Como consequência as empresas devem formular e encarar suas estratégias com foco no processo modificativo, onde um objetivo é resultado da habilidade de inúmeras decisões menores ao longo de um planejamento estratégico, conforme abordado por QUINN, 1980 apud MINTZBERG et. Al., 2000, p. 137:

5 5 A verdadeira estratégia tende a evoluir à medida que decisões internas e eventos externos fluem em conjunto para criar um novo e amplo consenso para ação entre os membros-chaves da equipe gerencial. Nas organizações bem dirigidas, os gerentes guiam pró ativamente estas correntes de ações e eventos de forma incremental, na direção de estratégias conscientes. Quanto à definição propriamente dita de estratégia, Mintzberg (1978, p. 935) afirma que: O termo estratégia tem sido definido de diversas maneiras, mas quase sempre com um tema comum, o de um conjunto de conscientes orientações ponderadas que determinam decisões para o futuro. Segundo Campos (1996, p. 304) estratégia é: Ação de longo e médio prazos, necessária para se atingir a visão. Caminho a ser seguido pela organização para garantir a sua sobrevivência em longo prazo. Já para Ansoff (1991, p.95) Estratégia é um dos vários conjuntos de regras de decisão para orientar o comportamento de uma organização. Estratégia então pode ser tida como um caminho, maneira, ou ação formulada e adequada para alcançar, preferencialmente, de maneira diferenciada, os desafios e objetivos estabelecidos, no melhor posicionamento da empresa perante seu ambiente (OLIVEIRA, 2003, P. 194). Como as definições específicas de estratégia variam sobre a ótica de cada autor, nas empresas, e principalmente para com os empreendedores dos novos negócios, estando o conceito intrínseco em seu conhecimento do ambiente de mercado, cada um também possui seu próprio conceito a respeito de estratégia, que de acordo com a abordagem de KAPLAN, 2004, p. 5: Na prática, contudo, observamos que não existem duas organizações que pensem sobre estratégia da mesma maneira. Alguns podem descrever estratégia por meio de seus planos financeiros para aumento de receita e do lucro; outras, com base em seus produtos e serviços; outras, em função dos clientes almejados; outras, sob o ponto de vista de qualidade e processos; e ainda outras, sob a perspectiva de recursos humanos, ou aprendizado. Neste contexto SIMONS (1999, p.6) destaca que: estratégia de negócio refere-se à maneira como uma empresa cria valor para consumidores e diferenciação dos competidores no mercado. Estratégia necessariamente envolve decisões sobre como a empresa irá competir e que tipos de oportunidades os empregados deverão ser encorajados a explorar.

6 6. Para PORTER (1996, p.68): Estratégia é a criação de uma posição única e valiosa, envolvendo um conjunto diferenciado de atividades. Se existisse uma única posição ideal, não haveria necessidade de estratégia. As companhias enfrentariam apenas um simples imperativo - ganhar a corrida por descobri-la e apropriar-se dela. A essência do posicionamento estratégico é escolher atividades que são diferentes daquelas dos rivais. Se o mesmo conjunto de atividades fosse melhor para produzir todas as variedades, atender todas as necessidades e acessar todos os clientes, as companhias poderiam ser facilmente trocadas uma pela outra e a eficiência operacional iria determinar o desempenho. 2.2 PLANO DE NEGÓCIO O momento de inserir o planejamento estratégico na concepção de um novo empreendimento é durante a elaboração do seu plano de negócio operacional e captação de recursos. Tendo como principal objetivo fornecer ao empresário e/ou ao investidor informações relevantes para a gestão do negócio e seus resultados, conforme abordado por STONE (2001, p. 03): Um plano de negócios é um resumo escrito do que você espera conseguir em seu negócio e como pretende atingir este objetivo. Ele deve conter metas e objetivos claros, com uma explicação de como você pretende administrar seus recursos, ou seja, suas instalações, equipamentos e funcionários, bem como, suas finanças, para atingir estas metas e objetivos. Dornelas (2005, p. 93) destaca que um negócio bem planejado terá mais chances de sucesso que aquele sem planejamento, na mesma igualdade de condições. Para ser compreendido com mais facilidade, o plano de negócios deve ser encarado como um estudo prévio do negócio, mesmo que a maioria das pessoas que criam sua própria empresa não o realiza, pois, geralmente não existe um estudo prévio sobre o empreendimento. O que ocorre é a busca por parte do empreendedor por informações generalizadas sobre a atividade e o levantamento dos custos principais e do investimento para o início das operações. Um bom plano de negócios necessita de informações resumidas do projeto, contemplando os macro objetivos do empreendimento, os investimentos de capital,

7 7 análise de mercado, retorno sobre o capital investido, entre outros, sendo demonstrados de forma clara e com precisão sobre o empreendimento. Conforme ressaltado por DORNELAS (2005, p.107), o plano de negócios pode ser: Plano de Negócios Completo: é utilizado quando se pleiteia uma grande quantidade de dinheiro, ou se necessita apresentar uma visão completa empreendedorismo. Pode variar de 15 a 40 páginas mais materiais anexo. Plano de Negócios Resumido: é utilizado quando se necessita apresentar algumas informações resumidas a um investidor, por exemplo, com o objetivo de chamar sua atenção para que ele lhe requisite um Plano de Negócios Completo. Devem mostrar os objetivos macros do empreendimento, investimentos, mercado, e retorno sobre o investimento e deverá focar as informações específicas requisitadas. Geralmente varia de 10 a 15 páginas. Plano de Negócios Operacional: é muito importante para ser utilizado internamente na empresa pelos diretores, gerentes e funcionários. É excelente para alinhar os esforços internos em direção aos objetivos estratégicos da organização. Seu tamanho pode ser variável e depende das necessidades específicas de cada empreendimento em termos de divulgação junto aos associados e colaboradores. DORNELAS (2005, p.99), destaca que através do plano de negócios há possibilidade de: Entender e estabelecer diretrizes para o negócio; Gerenciar de forma mais eficaz a empresa e tomar decisões acertadas; Monitorar o dia a dia da empresa e tomar ações corretivas quando necessário; Conseguir financiamentos e recursos junto a bancos, governo, SEBRAE, investidores, capitalistas de risco, etc; Identificar oportunidades e transformá-las em diferencial competitivo para a empresa; Estabelecer uma comunicação interna eficaz na empresa e convencer o público externo (fornecedores, parceiros, clientes, bancos, investidores, associações, etc). Para tanto, deve ser destacado que a precisão na construção da estratégia não garante o sucesso da organização. A estratégia não é o único fator determinante no sucesso ou fracasso de uma empresa; a competência de sua cúpula administrativa é tão importante quanto a sua estratégia" (OLIVEIRA, 2003, p. 198). SIMONS (1999, p. 32) destaca que a estratégia é como plano, onde:

8 8 [...] a preparação de planos e metas formais de desempenho representa o meio pelo qual os gerentes (a) comunicam a estratégia de negócios para a organização e (b) coordenam os recursos internos para assegurar que a estratégia poderá ser realizada. [...] Metas, como refletidas em planos de lucros e de operação, são os fins ou os resultados que o gerenciamento visa alcançar na implementação da estratégia do negócio. 2.3 ESTRATÉGIAS GENÉRICAS DE MERCADO A estratégia tratada como fator orientador do negócio pode ser definida como a estratégia pretendida, sendo aquela que define planos para o futuro do empreendimento, (MINTZBERG et al., 2000, p. 18). A nova empresa tem de buscar a sua estratégia para abordagem de mercado, para isso, Porter (1986) definiu três estratégias genéricas de negócios: Estratégia de Diferenciação: onde a empresa compete com produtos exclusivos e diferenciados em relação aos da concorrência, sejam elas em qualidade, funcionalidade e tecnologia. Para isso, deverá ter capacidades específicas e criatividade. Estratégia de Liderança de Custo: o conceito desta estratégia é de produzir com custos inferiores aos da concorrência. Esta estratégia exige da empresa investimento sustentado de capital, experiência em engenharia de processo e sistemas de produção de baixo custo. Estratégia de Enfoque: neste tipo de estratégia a empresa compete em um nicho específico de mercado. Exige uma especialização e política dirigida a um segmento específico de mercado, o diferencial no atendimento ao cliente é muito valorizado. Para Porter (1986) a organização pode optar por uma estratégia de diferenciação para estar à frente da concorrência, realizando investimentos em pesquisa e desenvolvimento, garantindo assim produtos e serviços inovadores. Ao optar por uma estratégia de liderança em custo, a empresa busca estabelecer uma engenharia de produção eficiente, mitigar os processos produtivos em prol do controle sobre seus custos. Estas duas estratégias são estabelecidas nos setores industriais.

9 9 Já estratégia de enfoque pode ser por diferenciação de mercado ou liderança no custo, mas em apenas um segmento em particular, de escopo amplo, atender grande número de clientes, ou de escopo reduzido, atender um volume pequeno de clientes, isso se deve ao estabelecimento do nicho de mercado a ser explorado pela empresa. A opção pela estratégia genérica de mercado definida por Porter, que o novo negócio irá pautar-se e direcionar seus esforços (operacionais, financeiros, intelectuais, entre outros), é de extrema importância, cabendo a este processo do planejamento estratégico decisório a maior parcela dos esforços para levantamento de dados pertinentes e capazes de embasar o empreendedor. 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS A competição entre as empresas vem se tornando cada vez mais acirrada em todo o mundo, principalmente devido à globalização das marcas, dos produtos e das próprias empresas. No entanto, devido às crises econômicas que atingiram ou atingem o mercado como um todo forçam as empresas a se reinventarem constantemente, para que possam sobreviver e se sobressair neste mercado agitado e cheio de incertezas. Mesmo em meio a todas as turbulências que a economia global está enfrentando, a ascensão de novos empreendedores, com as mais variadas propostas de negócio continua grande. Inerentes a este contexto, as novas empresas para sobreviver neste mercado necessitam fazer uso, da melhor maneira possível de seus recursos e habilidades, possuir capacidade para superar as ameaças e explorar as oportunidades apresentadas pelo mercado. Neste sentido, da mesma forma que a empresas em operação utilizam o planejamento estratégico para vislumbrar o futuro e pautar suas decisões, as novas empresas que estão apenas na mente do empreendedor ou em fase préoperacional, também dever inserir no seu processo decisório as técnicas e noções de planejamento estratégico.

10 10 Porém, nesta fase inicial do negócio, o planejamento estratégico pode receber muitas críticas quanto à rigidez no processo, dificuldade na sua implementação, imprevisibilidade, entre outros. Deve-se salientar que, através do planejamento estratégico é possível ter um processo de gestão futura eficiente, contando com o aperfeiçoamento dos produtos e serviços que serão oferecidos, satisfazendo de fato as necessidades dos clientes. Isso, devido à possibilidade de realizar análise do seu mercado de atuação, de seus concorrentes e dos principais fornecedores, assim com, avaliar o nível de competitividade e lucratividade do negócio. Outro ponto a ser ressaltado a respeito do planejamento estratégico, é que o mesmo não pode ser visto como uma ferramenta, que por si só garante a melhor estratégia de uma empresa. Deve ser tratado como um meio que auxilia na identificação e implementação de estratégias em todos os níveis da organização, de forma eficiente e flexível, possibilitando o desenvolvimento de suas potencialidades diante do mercado. Uma nova empresa utiliza-se geralmente da intuição do empreendedor como principal ferramenta para a tomada das decisões, mas, como esse empreendedor, na maior parte das vezes, acumula muitas funções, acaba por se voltar apenas aos problemas do dia a dia, deixando de refletir sobre o planejamento da empresa como um todo. Espera-se que com a utilização de um planejamento estratégico eficiente, a nova empresa adote uma postura proativa de gestão, tornando-se mais competitiva e flexível diante das mudanças presentes em seu ambiente. Em sua grande maioria os empreendedores dos novos negócios criam uma visão estratégica, por meio de síntese e intuições próprias, ao invés de formular estratégias deliberadas por meio de processos sistematizados e racionais. Porém, fica evidenciado de maneira clara que as ferramentas de planejamento estratégico não foram ignoradas, mas sim, utilizadas de maneira informal, de acordo com seus conhecimentos, normalmente não acadêmicos.

11 11 As particularidades inerentes à estruturação de uma nova empresa e o entendimento dos elementos teóricos essenciais ao planejamento estratégico mostraram a dificuldade de se elaborar um planejamento que seja simples e apresente resultados satisfatórios. É necessária a criação de uma visão de longo prazo e se tenha compreensão real da concorrência e do mercado de atuação. Os aspectos comportamentais também devem ser considerados e explorados, devido a sua influência nos processos de gestão da nova empresa. Para que se tenha informações no presente que possibilitem a visão a longo prazo do negócio, é de suma importância a formulação do plano de negócio. Este plano deve contemplar o maior volume de informações pertinentes, organizadas de forma clara e concisa, capaz de respaldar todas as tomadas de decisões na fase inicial da vida da empresa. Neste plano de negócio estarão expostos os números referentes capacidade produtiva da empresa, demanda de mercado, custos dos itens comercializados, produzidos ou da prestação de serviços, investimentos em imobilizações, investimento em capital de giro, retorno de investimento, necessidade de financiamento, condições de pagamento do capital aplicado por terceiros, plano de vendas e marketing, organização administrativa e operacional e o direcionamento estratégico da nova organização. Para realizar um plano de negócios completo e bem embasado, faz-se necessária a aplicação de ferramentas de controle, gestão e planejamento. Caso o empreendedor não possua capacidade técnica para realiza-las, sempre que possuir condições deve buscar profissionais que possam oferecer a realização do plano de negócio, com o intuito de minimizar os riscos inerentes na operação, saber direcionar os esforços e buscar investimentos de forma mais fácil e barata. Empregando no plano de negócio as estratégias genéricas de mercado, propostas por Michael Porter, o empreendedor já compreenderá melhor como, quanto e onde deve direcionar seus esforços de maneira estruturada.

12 12 As estratégias genéricas de mercado são utilizadas para posicionar a empresa de forma genérica quanto ao seu mercado alvo. Cabe à empresa analisar seu produto, sua capacidade produtiva e os resultados que pretende buscar, para assim definir qual estratégia será utilizada, e que nicho de mercado a empresa irá abordar em seu plano de vendas. Optar por diferenciação do produto ou serviço, se não for algo inovador por natureza, em que o consumidor tenha uma percepção de valor agregado maior e disposição em pagar mais para tê-lo, a empresa tem de investir em tecnologia e marketing. Caso opte por liderança em custo, tem que estar ciente que demanda de uma engenharia e controle de custo bem estruturada, que tem que brigar no mercado com a concorrência pela margem e na quantidade vendida. A cada uma destas estratégias genéricas cabe o estudo da capacidade produtiva e escolha do escopo de mercado, seja ele amplo, onde o produto vai ser oferecido em grande escala, ou escopo pequeno, produto direcionado a um nicho de mercado específico. Analisando as informações apresentadas no referencial bibliográfico, podemos perceber a evidente relevância do planejamento estratégico para a abertura de novas empresas. A profissionalização e estruturação organizada do negocio em sua faze de concepção, certamente orientará a empresa a caminhos que gerem menos riscos e maximização de resultados. Observa-se também que o emprego de técnicas simples pode conduzir de maneira significativa para tal. No entanto, deve-se destacar que em nosso país, a falta de cultura e conhecimento organizacional e a carência em se pensar o futuro da organização, principalmente no que se referem os empreendedores destes negócios, afetam o processo estratégico, sendo este um dos pontos cruciais a sua sobrevivência e crescimento no mercado, que hoje é cada vez mais competitivo. O embasamento obtido na pesquisa bibliográfica proporcionou também conhecimentos importantes sobre a postura das novas empresas e seu comportamento estratégico diante do mercado, possibilitando o levantamento de

13 13 questões que poderão ser abordadas em oportunidades futuras, tendo em vista que o conteúdo do estudo é básico e específico, havendo ainda uma gama de técnicas e ferramentas a serem utilizadas para elaborar um planejamento estratégico que englobe todas as análises ambientais e mercadológicas pertinentes. Poderão ser realizadas pesquisas que ajudem a demonstrar se os altos índices de encerramento de empresas novas no Brasil, antes de completar dois anos de existência, poderiam ser evitados através da adoção de ferramentas de planejamento estratégico simples, mas bem estruturados, considerando todas as informações sobre o mercado que se pretende atuar, antes de se abrir uma empresa. O estudo poderá realizar-se por meio da análise do contexto em que as novas empresas estão inseridas, das imposições que elas encontram e das alternativas de sobrevivência nesse ambiente. Assim como, ressaltar importância da gestão das informações obtidas no ambiente interno e externo para estruturar o posicionamento estratégico do novo negócio em seu segmento de atuação. REFERÊNCIAS ALMEIDA, M. I. R. Desenvolvimento de um modelo de planejamento estratégico para grupos de pequenas e médias empresas f. Tese (Doutorado em Administração de Empresas) Faculdade de Estudos Administrativos, Universidade de São Paulo, São Paulo,1994. ANSOFF, H. I. A nova estratégia empresarial. Tradução Antônio Zoratto Sanvicente, São Paulo: Atlas, CAMPOS, V. F. Gerenciamento pelas diretrizes. 2. ed. Belo Horizonte: Fundação Christiano Ottoni, Escola de Engenharia da UFMG, QUINN, J.B apud MINTZBERG, H.; AHLSTRAND, B.; LAMPEL, J. Safari de Estratégia: Um roteiro pela selva do planejamento estratégico. Porto Alegre: Bookman, p.137.

14 14 CORREA, H. L.; PROCHNO, P. J. L. C. Desenvolvimento de uma estratégia de manufatura em um ambiente turbulento. RAE, v. 38, n. 1, p , jan./mar DORNELAS, José Carlos Assis.. Empreendedorismo: Transformando Ideias em Negócios. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, KAPLAN, R. S. Balanced Scorecard: convertendo ativos intangíveis em resultados tangíveis. Rio de Janeiro: Elsevier, MINTZBERG, H. Patterns in Strategy Formation. Management Science. v. 24, n. 9, p , MINTZBERG, H.; AHLSTRAND, B.; LAMPEL, J. Safari de Estratégia: Um roteiro pela selva do planejamento estratégico. Porto Alegre: Bookman, 2000, p.300. OLIVEIRA, D. P. R. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e práticas. 19 ed. São Paulo: Atlas, PORTER, M. E. Estratégia competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência. 7 ed. Rio de Janeiro: Campus, What is strategy? Harvard Business Review. v. 74, n. 6, p ,1996. SIMONS, R. Accounting control systems and business strategy: An empirical analysis. Accounting, Organizations and Society. v. 12, n. 4, p , SIMONS, R.. Performance Measurement & Control Systems For Implementing Strategy: text & cases. New Jersey: Prentice Hall, STONE, Phil. O Plano de Negócios Definitivo. São Paulo: Market Books, 2001.

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