OS CENTROS FAMILIARES DE FORMAÇÃO EM ALTERNÂNCIA - CEFFAS 1
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- Cláudio Barateiro Aveiro
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1 1 OS CENTROS FAMILIARES DE FORMAÇÃO EM ALTERNÂNCIA - CEFFAS 1 João Batista Begnami 2 / Luis Pedro Hillesheim 3 e Thierry De Burghgrave 4 RESUMO: No intuito de colaborar com o debate sobre a Pedagogia da Alternância praticada pelos Centros Familiares de Formação em Alternância CEFFAs, o presente texto traz informações de caráter histórico, teórico e prático. Passando brevemente pelas origens do modelo educativo e sua expansão desde o seu berço na França, apresenta dados da experiência no Brasil. Em seguida, descreve os princípios fundamentais que caracterizam o sistema CEFFA: os pilares meios: Base Associativa e Pedagogia da Alternância e os pilares fins: a formação integral e o desenvolvimento sustentável e solidário, estendendo mais nas informações sobre os pilares meio. Indo ao terreno, o texto relata a prática da alternância a partir de um CEFFA local. Por fim, apresenta os problemas/desafios da sustentabilidade filosófica e econômica, perpassando pelas necessidades de: implementar um currículo contextualizado na realidade do campo, por meio do Planos de Estudo; da participação social e do protagonismo dos sujeitos; da manutenção de quadros docentes com o perfil do educador da alternância; do conhecimento e domínio da realidade atual da agricultura familiar no contexto de modernização e crescimento econômico da sociedade brasileira e, por fim, uma política pública estruturada de financiamento apropriado às especificidades da experiência. Palavras-chave: Centro Familiar de Formação em Alternância Escola Família Agrícola Casa Familiar Rural Participação e gestão Pedagogia da Alternância Educação e desenvolvimento do meio. ORIGENS, CONCEPÇÃO E DADOS DA EXPERIÊNCIA Pensar a educação como princípio pedagógico estratégico para o desenvolvimento sustentável do meio é pensar a partir da ideia de que o território pode e deve ser reinventado através das suas potencialidades. O ensino para os jovens oriundos da cidade e do campo, baseado em grades curriculares, disciplinas isoladas e na transmissão de conhecimento, sem levar em consideração a realidade dos estudantes, ao invés de promover o desenvolvimento do meio, acaba por distanciar o jovem de sua realidade, incentivando a busca de oportunidades fora das suas origens e não proporcionando a sucessão de costumes, valores e do espaço sociocultural necessário para o desenvolvimento como liberdade. Se o jovem não valoriza seu meio socioprofissional como poderá realizar isso fora dele? 1 Texto apresentado no IX Colóquio da UNINOVE, Pedagogias Alternativas, São Paulo, 10 de novembro de Mestre em Ciências da Educação pela Universidade Nova de Lisboa, assessor pedagógico da União Nacional das Escolas Famílias Agrícolas do Brasil - UNEFAB e Consultor do Programa das Nações Unidas para o desenvolvimento PNUD Consolidação das Políticas para o Fortalecimento da Agricultura Familiar como Eixo de Desenvolvimento Sustentável, Secretaria de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário. 3 Mestre.Ciências Sociais Aplicadas UNISC/PR. Professor da URI/FW. 4 Mestre em Ciências da Educação e Desenvolvimento Sustentável pela Universidade Nova de Lisboa (Portugal). Assessor pedagógico da UNEFAB.
2 2 Em 1935, na França, por causa de um jovem camponês que não se adapta á escola urbana, surge a escola camponesa denominada Masison Familiar Rurale (Casa Familiar Rural). Ela é concebida por agricultores em parceria com o movimento sindical e setores sociais da Igreja como escola camponesa, com uma proposta educativa integral e integradora entre educação geral, humana e profissional, tendo por base o contexto social, político, econômico, cultural do meio rural. O sucesso da experiência ganhou dimensão mundial, constituindo-se no movimento dos Centros Familiares de Formação em Alternância CEFFAs. No Brasil, os agricultores familiares organizados, demandam por uma educação contextualizada à realidade do campo e comprometida com transformações sociais, por isso, em parceria com Igrejas, Sindicatos, Movimentos Sociais, ONGs e o Poder Público escolhem e protagonizam o sistema educativo dos CEFFAs, a partir da década de 60, do século passado. O modelo é implantando no Espírito Santo, por mediação da Itália, com a denominação de Escolas Famílias Agrícolas, através do Movimento de Educação Promocional do Espírito Santo - MEPES. Mais tarde, surgem outras iniciativas com o apoio direto da França com denominação de Casa Familiar Rural. Com as articulações políticas e pedagógicas entre as duas experiências faz surgir o nome CEFFA. Os CEFFAs ofertam o segundo ciclo do Ensino Fundamental com orientação para o trabalho e o Ensino Médio e Profissional. No cenário atual, a tendência é ampliar para o Técnico de Nível Médio, integrado ao Ensino Médio. A educação profissional também apresenta uma tendência para diversificação em profissões não agrícolas. São 268 centros educativos, atuando com vários ritmos de alternância, sendo 172 ofertando o Ensino Médio e Profissional, atendendo 27 mil jovens e 25 mil famílias de agricultores familiares, entre elas, pescadores, extrativistas, quilombolas e assentados de reforma agrária. A LDB n de 1996, cita a alternância no artigo 23, como uma das modalidades de organização do ensino e o parecer n. 01 de 2006, dado pela Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, reconhece o tempo socioprofissional que alterna com o tempo escolar, como tempo letivo. O parecer do MEC recomenda ainda que os CEFFAs funcionem conforme preconizam em seus princípios: a base associativa formada de famílias que o gerenciam, uma pedagogia de alternância integrativa, uma formação integral e o desenvolvimento sustentável e solidário.
3 3 PRINCÍPIOS E FUNCIONAMENTO O sistema CEFFA baseia-se em quatro pilares fundamentais, sendo dois deles - a associação e a pedagogia da alternância, considerados como meios para alcançar as finalidades - a formação integral e emancipadora e o desenvolvimento sustentável e solidário, conforme a figura abaixo: Os Quatro Pilares dos CEFFAs FINALIDADES FINALIDADES FORMACÃO INTEGRAL EMANCIPADORA DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DAS PESSOAS E DA COMUNIDADE MEIOS MEIOS A ALTERNÂNCIA FORMAÇÃO CONTEXTUALIZADA ASSOCIACÃO FAMÍLIAS COMUNIDADES ORGANIZAÇÕES SOCIAIS
4 4 Mas, afinal, quem eram estas pessoas que enfrentaram este desafio de buscar soluções para esta problemática? - uma instituição sindical do meio rural que tinha entre suas preocupações maiores a adaptação do ensino às necessidades do meio e de seus habitantes; - um jovem agricultor, pai de família, bom profissional, que assume suas responsabilidades na vida social e profissional da comunidade e que se vê efetivamente confrontado com a necessidade de encontrar caminhos para a educação de seus filhos; - um sacerdote, filho de pequenos agricultores e preocupado com os aspectos espirituais, sociais, econômicos e profissionais no campo. O sistema CEFFA vai se desenvolver e adquirir seus contornos atuais a partir dos esforços conjugados destes três elementos fundamentais que, juntos, e seguidos por milhares de outros ao longo dos anos, em vários países e continentes, vão aprimorar a experiência, enriquecê-la a partir da prática e da vivência comunitária. Mas desde o início, a noção de associação estava presente, em seus vários aspectos: - a associação entre a formação técnica e a formação geral, projetando a formação integral, um dos quatro pilares; - a associação entre o trabalho e o estudo, através da alternância e seus instrumentos pedagógicos específicos, outro pilar; - a associação jurídica, formalizada, que permite a participação de todos e que promove o desenvolvimento. A associação, diz GIMONET (2007), representa para os CEFFAs a estrutura indissociável da alternância: A associação ajuda os pais e os mestres de estágio no aprimoramento de seus papéis educativos e de formação de seus filhos, dando-lhes a oportunidade de se encontrar, de se informar em reuniões bem como de assumir responsabilidades na sua gestão e animação. Por tudo isto, é importante insistir sobre o fato de que, quem quer que sejam os promotores dos CEFFAs, as famílias formam sempre a maioria nas suas Associações e, também, nas suas estruturas administrativas, a exemplo da Assembléia Geral, do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva. Os educadores, chamados de monitores e monitoras, são os animadores da Associação CEFFA, sem, todavia, assumir as responsabilidades das famílias, nem substituir estas nas funções dirigentes. No CEFFA, os pais não são só convocados para tratar de assuntos de disciplina, problemas de comportamento ou para colaborar nas festas ou eventos realizados. São convidados a participar da elaboração dos Planos de Formação de seus filhos e da gestão do Projeto como um todo.
5 5 A participação ativa que torna o desenvolvimento mais eficaz é um processo social que contribui na articulação entre todos, aumenta a confiança e a auto-estima, potencia os grupos desfavorecidos, transforma os participantes em protagonistas: atores, sujeitos e autores. O planejamento com a participação ativa da base - de baixo para cima - gera uma aprendizagem social. A participação é processo de empoderamento de pessoas e comunidades através da aquisição de habilidades, conhecimentos e experiência que levam a uma autonomia maior. A Associação representa o instrumento ideal para o exercício da participação e se torna um elemento impulsionador desta na luta pela conquista da cidadania. Mas, para tornar a Associação a verdadeira expressão da autonomia com liberdade e democracia, é preciso implementar uma autêntica Pedagogia da Participação, porque segundo BORDENAVE (1994) A participação não é um conteúdo que se possa transmitir, mas uma mentalidade e um comportamento com ela coerente.também não é uma destreza que se possa adquirir pelo mero treinamento. A participação é uma vivência coletiva e não individual, de modo que somente se pode aprender na práxis grupal. Parece que só se aprende a participar, participando. A Pedagogia da Participação implica na implementação de duas grandes etapas: - As atividades pedagógicas, cujo objetivo é permitir aos participantes experimentarem o fato de ser parte integrante de um coletivo maior, compartilhar preocupações comuns ao longo do tempo, inspirar neles a vontade de agir coletivamente, sugerir sua organização e permitir que, juntos, dêem os primeiros passos neste sentido. - As ações coletivas baseadas nas iniciativas dos participantes, visando trazer melhorias concretas em suas condições de vida, motivando as pessoas para trabalharem juntas, encontrando objetivos mobilizadores e líderes para impulsionar e organizar as ações. Estas duas etapas levam a uma outra, superior da Pedagogia da Participação, que consiste no trabalho comunitário que adquire um caráter duradouro, realizando o objetivo que é de alcançar o engajamento e a independência. Esta Pedagogia contribui para a descoberta do capital social de um território, de uma região, que muitas vezes é latente. É a missão da associação. Trata-se de converter este capital social latente em capital social ativo. No caso dos CEFFAs, o que dinamiza o capital social é a tomada de responsabilidades na formação e no desenvolvimento local por parte do grupo de famílias associadas. Com o suporte da Pedagogia da Participação, com suas atividades e ações concretas, desembocando no trabalho comunitário, os membros da Associação CEFFA devem passar rapidamente de meros usuários a simpatizantes e logo mais a militantes.
6 6 Para isto, os CEFFAs investem na formação tanto das famílias quanto dos responsáveis associativos através de planos de formação específicos para ambos. A União Nacional das Escolas Famílias Agrícolas do Brasil UNEFAB, realizou e várias de suas Associações Regionais continuam realizando, entre outras atividades de formação, o curso FLOR Formação de Líderes de Organizações Rurais cuja metodologia em e pela alternância (com vários módulos) é especialmente adaptada ao público de agricultores e agricultoras e com conteúdos práticos e teóricos necessários para dirigentes das Associações CEFFAs, abrangendo basicamente três vertentes: o conhecimento, o saber-ser e o saber-fazer. Segundo ZAMBERLAN (2003), olhando a realidade brasileira, podemos afirmar que, nos últimos anos, acompanhando as mudanças estruturais que estão ocorrendo na sociedade atual, é importante frisar que as associações, progressivamente, vem se estruturando e assumindo funções político-administrativas até então, por elas pouco desenvolvidas. A ampliação da participação das famílias e outros segmentos da sociedade que atuam no meio rural, ao redor do CEFFA, ajudam e representam para as pessoas que fazem parte da Associação-CEFFA uma dinâmica sócio-cultural de engajamento social no ambiente rural. Neste sentido, afirma Zamberlan, pode-se dizer que a Associação-CEFFA possui diversas funções, diante do ambiente onde se situa, entre elas: responsabilidade jurídica, responsabilidade político administrativa, promoção das pessoas e do meio e a educação dos/das jovens. Uma organização em redes Os CEFFAs são organizados com base jurídica local, onde cada unidade educativa possui um CNPJ próprio. Um conjunto de CEFFAs forma uma Associação Regional com os objetivos de promover a representação política nos Estados, fazer o acompanhamento pedagógico, cuidar das formações e buscar as parcerias para o financiamento. Geralmente, a Regional compreende uma organização Estadual, mas ocorrem os casos de mais de uma Associação ocorrer em um mesmo Estado ou uma única associação regional abranger mais de um Estado. A União Nacional das Escolas Famílias Agrícolas do Brasil UNEFAB, associa 13 Associações Regionais que juntas agregam 148 EFAs em 16 Estados. De outro lado, a Associação Regional das Casas Familiares Rurais do Sul - ARCAFAR-Sul, associa 73 CFRs nos três Estados do Sul do Brasil. A Associação Regional das Casas Familiares Rurais do Nordeste/Norte ARCAFAR-NE/NO, representa 47 CFRs em três Estados do Nordeste-Norte, quais sejam: Amazonas, Maranhão e Pará.
7 7 As articulações políticas e pedagógicas em nível nacional acontecem com a participação das EFAs e das CFRs na Rede dos CEFFAs do Brasil. O intercâmbio entre as redes dos diferentes países e continentes acontece através da Associação Internacional dos Movimentos Familiares de Formação Rural AIMFR. Enfim, a base associativa dos CEFFAs no Brasil, apresenta problemas de diversas naturezas. A depender dos promotores da experiência, o envolvimento e o protagonismo das famílias camponesas não aparecem assim tão evidentes. A expansão das EFAs pelo Brasil se deu pelo vetor das Comunidades Eclesiais de Base, de pastorais e também por ações pastorais personalistas que inviabilizaram, em muitos casos, o processo de assumência pelas famílias. O não envolvimento e protagonismo das famílias enfraquecem o projeto e em alguns casos até descaracteriza a proposta do CEFFA. A EPN teve e vem tendo um papel imperante neste quesito ao ter entre seus papéis a responsabilidade de empreender diretrizes para operar processos de formação inicial e continuada para as famílias e dirigentes associativos, na perspectiva do envolvimento, da autonomia e do protagonismo dos sujeitos diretamente interessados nos CEFFAs. É necessário desenvolver uma pedagogia da participação. Esta não está dada, necessita permanentemente ser cultivada para que o CEFFA seja de fato e de direito um empreendimento das famílias ou dos sujeitos do campo. Uma Pedagogia de Alternância Analisando a Pedagogia da Alternância pelo horizonte das teorias pedagógicas, vemos que ela tem cotejos iniciais com as correntes pedagógicas ligadas à escola nova. No Brasil, ela tem aproximações, entre outros, com Paulo Freire e a Pedagogia Histórico Crítica. Ela tem uma ligação com as pedagogias libertárias de base socialista, as teorias da escola do trabalho. Mas também tem fortes impressões do personalismo de Emannuel Mounier e das pedagogias humanistas cristãs. Atualmente, na França, a Pedagogia da Alternância vem se explicando por meio das teorias da complexidade. As pesquisas em torno desta alternativa pedagógica, mostram três tipologias de alternância sendo praticadas: a falsa justaposta ou dissociada, a aproximativa ou associativa e a copulativa, integrada ou interativa, conforme GIMONET, (2007), BEGNAMI, (2003), QUEIROZ, (2004). Para GIMONET (2007), os CEFFAs buscam praticar a alternância integrativa, interativa. A alternância falsa é aquela em que a organização didática e pedagógica não articula com a vida, o trabalho e a realidade do estudante. Ela justapõe à realidade e as disciplinas são trabalhadas de forma justaposta, fragmentada. A formação acontece fora de contexto. A organização didática não articula com a vida fora da escola. O aluno deve adequar-se ao método, ao sistema e não o sistema ao aluno.
8 8 A alternância aproximativa associa teoria e prática. A prática serve para facilitar a compreensão da teoria, como também serve como lócus de aplicação de teorias aprendidas. Os conteúdos são trabalhados de forma mais aproximada do contexto. Há uma organização didática que busca associar teoria e prática. Os alunos são colocados em situações de contato com a realidade para observá-la, mas não para agir sobre ela. A alternância copulativa busca integrar os dois espaços e tempos, compreendendo que há saberes diferentes que se complementam e há possibilidades de aprender fora da escola. Há uma organização didática específica que integra e faz interagir os espaços e tempos por meio de um dispositivo pedagógico que une as alternâncias e de um plano de formação que articula os tempos, os saberes, a formação geral e profissional, os sujeitos, as instituições, a escola e a vida. A alternância integrativa pressupõe uma abordagem multidimensional e complexa, afirma GIMONET (2007). Nesta perspectiva, a alternância é definida como uma pedagogia de relações, ou seja, relações entre instituições, sujeitos, diálogo entre os diferentes saberes e a utilização de metodologias participativas nos processos de formação, numa perspectiva dialética ou dialógica. Uma pedagogia de relações entre instituições, porque no caso dos CEFFAs são três entidades que se juntam de forma organizada: a escola, a família e a comunidade com suas organizações representativas. Uma pedagogia de relações entre os diferentes saberes: populares, familiares, práticos, experienciais, teóricos, abstratos, conceituais, tradições religiosas... Uma pedagogia de relações entre os processos de formação: ação-reflexão-ação. Paulo Freire na obra pedagogia do oprimido afirma que A práxis, porém, é reflexão e ação dos homens sobre o mundo para transformá-lo. Sem ela, é impossível a superação da contradição opressor-oprimido. (FREIRE, 1987). A pedagogia dialética valoriza a busca e a construção coletiva do conhecimento comprometido com a transformação da realidade. Uma pedagogia de relações entre sujeitos: estudantes, centro do projeto, suas famílias, comunidades e os educadores também chamados de monitores. Vimos que a Pedagogia da Alternância não se explica apenas pela relação teoria e prática. Ocorrem várias alternâncias: alternâncias entre instituições que se articulam, alternâncias entre sujeitos que interagem, alternâncias entre diferentes saberes que se complementam, alternâncias nos processos metodológicos entre ação reflexão e ação ou prática, teoria e prática. É nesta perspectiva da alternância como uma pedagogia de múltiplas relações que podemos analisá-la numa dimensão multidimensional e complexa, conforme afirma GIMONET, (2007). Nesta perspectiva, a alternância não se reduz também ao simples alternar físico de tempos e espaços: tempo e espaço escolar x tempo e espaço socioprofissional. Ela cria e se recria a partir de um mundo complexo de relações. Ela diversifica os papéis educativos, produz uma partilha dos saberes e do poder na educação, por
9 9 meio da associação e a participação das famílias e dos parceiros, revoluciona os espaços e tempos educativos, pela sucessão dos momentos escolares e socioprofissionais e ao mesmo tempo se apresenta como uma pedagogia incompleta e em construção permanente. Em vez de um método, a Pedagogia da Alternância praticada pelos CEFFAs é um sistema educativo que se caracteriza por: a) um projeto político-pedagógico com finalidades ambiciosas de formação integral e desenvolvimento sustentável do meio, b) uma visão do estudante como sujeito de sua própria formação, ator socioprofissional e sociocultural situado, a experiência e a realidade como ponto de partida e de intervenção social, c) uma rede de parceiros co-formadores: a família, a equipe educativa do CEFFA, as comunidades, suas lideranças, profissionais, mestres de estágios. d) um dispositivo pedagógico com instrumentos didáticos apropriados para ligar os tempos e espaços, os saberes, os processos, articular as entidades e pessoas, e) um ambiente educativo favorável, o internato que favorece as diferentes aprendizagens e f) uma concepção de educador como animador socioeducativo, aquele que acompanha, motiva e coordena os processos. Uma formação integral e emancipadora Uma pedagogia para finalidades ambiciosas porque a formação se inscreve num contexto e é portadora de uma dimensão de cidadania e de solidariedade, se pretendendo a contribuir para uma formação integral e aliada ao o desenvolvimento comunitário. O CEFFA recusa o todo-escola, o todo-comunidade ou o todo-empresa. O ser humano, na sua complexidade só pode desenvolverse na complexidade que constitui a sua vida, afirma GIMONET (2007). A formação integral tem em conta que cada pessoa é distinta e completa, em si mesma, mas ao mesmo tempo coletiva, porque vive numa comunidade e não se subsiste enquanto indivíduo isolado. Por isso, a formação integral compreende a formação da pessoa como um todo, levando em consideração todas as dimensões da pessoa: pessoal e coletiva, afetivo-emocional-intuititivo e intelectual-racional, profissional e lúdica, física e psicológica, espiritual e material-econômica, ética e ecológica política e cultural... A vida de grupo no internato do CEFFA, a auto-organização dos estudantes e o acompanhamento personalizado por parte das equipe educativas, por meio do instrumento da Tutoria visam colaborar para este processo de formação integral. Enfim, a formação integral vai além de preparar o jovem estudante, apenas, para assimilar ciência e tecnologia, mas prepará-lo para a vida, para o desenvolvimento do meio onde vive.
10 10 A Alternância vivenciada pela EFA Dom Fragoso A Escola Família Agrícola Dom Fragoso, conhecida pela sigla EFA Dom Fragoso, é uma Associação de caráter comunitário, constituída por famílias, comunidades, profissionais e entidades representativas dos agricultores e agricultoras familiares do município de Independência e Região. Situada na Comunidade Santa Cruz Zona Rural, Município de Independência, no Território Inhamuns-Crateus, Estado do Ceará, tem por finalidade: Promover uma formação contextualizada e integral de jovens agricultores/as camponeses/as, buscando desenvolver o protagonismo juvenil e tecnologias apropriadas para a convivência com o semiárido do Território Inhamuns/Crateús, na perspectiva do bem viver no sertão cearense. A Associação Escola Famílias Agrícola de Independência AEFAI é a responsável pela gestão político administrativa da EFA. É ela quem busca as parcerias para o financiamento do funcionamento da escola. Para conseguir manter-se ela conta com um conjunto de iniciativas próprias e articulação de um conjunto de parceiros que aportam recursos humanos e financeiros, conforme a seguir: a) Auto-sustentação com a produção de hortaliças, frutas diversas, mel de abelha, caprinos, ovinos, suínos etc., destinado à alimentação e à comercialização do excedente. b) Famílias associadas contribuem com a alimentação, despesas com material escolar e atividades pedagógicas como as visitas de estudo. Evidentemente, nem todas as famílias têm condições de contribuir regularmente. c) O Poder Público Estadual e Municipal assume o pagamento do salário de monitores/a, transporte escolar e de algumas visitas de estudo e a merenda escolar. d) Algumas ONGs o Governo Federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), via Território Inhamuns-Crateús, pontualmente, assumem despesas diversas com seminários, viagens de estudo, material didático, equipamento, reforma e ampliação de prédios, inclusive com complementação da folha de pagamento de pessoal e custeio em geral. O Plano de Formação é o currículo da EFA Dom Fragoso. Ele aponta o rumo para onde o projeto educativo quer chegar: formar jovens rurais, como sujeitos coletivos, cidadãos críticos e emancipados, contribuir para o bem viver no semiárido da região de Inhamuns-Crateús. O Plano de Formação assegura uma coerência entre os princípios políticos e os pressupostos teóricometodológicos da Pedagogia da Alternância. Ele é construído em base a uma metodologia participativa que envolve as pessoas e entidades interessadas. O mais importante do Plano de Formação, segundo o Projeto Político Pedagógico da EFA Dom Fragoso é ter em conta que ele representa os sujeitos em formação, jovens e adultos situados, suas atividades, na comunidade rural onde vivem com suas famílias e suas organizações. O Plano de Formação propõe para cada Alternância, um projeto de estudo no meio familiar socioprofissional que permitirá ao estudante desenvolver seu conhecimento e, partindo do seu conhecimento, chegar à curiosidade de
11 11 conhecimentos de caráter técnico e científico, sempre partindo do local para o global, do prático para o abstrato, do simples para o complexo. A EFA Dom Fragoso organiza 10 estadias na escola, alternadas por 9 estadias no meio socioprofissional. Para não haver descontinuidade formativa, ou melhor, rupturas entre uma ida e uma vinda à escola e família o Plano de Formação e os Instrumento Pedagógicos específicos são fundamentais para garantir uma alternância interativa. Por isso, para cada um dos três anos do curso, a EFA Dom Fragoso tem um Tema Gerador que organiza e dá uma liga no percurso formativo em cada ano do curso e um sub-tema para cada alternância, o qual deverá possibilitar a ligação entre a vida e a escola. Extrato do Plano de Formação Ano Tema Gerador Sub-temas - Planos de Estudo A história da minha família A história da minha comunidade, A terra e sua distribuição em minha família e comunidade 1º A Família e Comunidade na Produção do Bem Viver agrega A água e o seu acesso em minha família e comunidade A saúde e a alimentação na minha família e comunidade O trabalho no campo e outras ocupações da minha família e comunidade, O poder político municipal e as políticas públicas de apoio ao campo As organizações comunitárias e a participação da minha família e comunidade. Ano Tema Gerador Plano de Estudo As sementes da minha família e comunidade As formas de preparar e cuidar da terra para o plantio As culturas agrícolas da minha família e comunidade 2º Conviver com o Semiárido Criação de animais de pequeno porte da minha família e comunidade Criação de animais de médio porte da minha família e comunidade Riquezas naturais do nosso semiárido cearense A Feira Municipal e a Feira Regional Ano Tema Gerador Plano de Estudo Análise Comercial ou Estudo de Viabilidade Econômica (do Produto a ser
12 produzido, do Serviço a ser implantado ou do tipo de beneficiamento a ser proposto) Estudo Técnico (de equipamentos, de Instalações) Estudo de Impactos (econômicos, sociais e ambientais), 12 3º PPJ - Projeto Profissional do Jovem Estudo Econômico (orçamentos, créditos, investimentos, rentabilidade, Custo-benefício), Planejamento (Cronograma de atividades e execução, Cronograma físicofinanceiro, - Indicadores de resultados e viabilidade, Metodologia de execução Análise de dados, cuidados e manejos, enfim, todos os procedimentos que cabem desde a implantação até a finalização do projeto Aspectos Conclusivos (resultados econômicos, científicos, técnicos etc., maiores dificuldades e obstáculos superados. Fonte: PPP EFA Dom Fragoso, Os instrumentos pedagógicos específicos da alternância. Segundo CALVÓ (2005), para que um sistema educativo como a alternância seja realmente duradouro, adequado e significativo precisa constantemente aumentar, ampliar a variedade e a heterogeneidade de elementos, instrumentos, atividades e recursos, isso lhe dará autonomia para atuar frente à realidade mutante do meio, com situações e problemáticas diversas, que precisam de soluções criativas, caracterizando assim o constante desenvolvimento pessoal integrado. Nesta perspectiva, o Plano de Formação potencializa as finalidades do curso, organiza o tempo, os conteúdos, a metodologia, as alternâncias e as atividades diversas no temo e no espaço. Para a sua execução, um dispositivo pedagógico também chamado de Instrumentos Pedagógicos específicos da alternância se torna imprescindível para promover uma alternância integrativa ou dar a continuidade formativa na descontinuidade das atividades e dos espaços e tempos. Uma sequencia de alternância na EFA Dom Fragoso nos ajuda a compreender o funcionamento dos instrumentos pedagógicos apresentados no quadro acima. O que dá a liga na alternância é o Plano de Estudo. Este instrumento, na verdade, pode ser visto como uma metodologia que vai agregando os demais instrumentos. Na descrição de seus passos, perpassando os dois tempos e espaço pode-se verificar isto. Na 1ª Estadia na EFA. O planejamento prevê uma Introdução ao Curso, uma visão do Plano de Formação, a organização da vida de grupo no internato, a criação dos combinados da convivência em grupo, a divisão de tarefas, diagnóstico da situação de aprendizagem dos estudantes etc.
13 13 Ao final da Estadia: Planejamento do 1º Plano de Estudo. Acontecem três passos da preparação até a saída para a estadia socioprofissional: A Preparação. A Equipe responsável planeja como fazer para motivar os estudantes a pesquisar. A Motivação. A equipe de monitores responsável motiva o tema, a partir dos enfoques previamente planejados ou construídos com os estudantes e aplica dinâmicas de grupos para que os próprios jovens elaborem o roteiro da pesquisa. Ao final, de forma participativa, após a socialização dos grupos, sistematiza-se o roteiro da pesquisa. A Orientação para a pesquisa. Na saída para a estadia socioprofissional os estudantes são orientados para a realização da pesquisa. Como fazer a pesquisa, como abordar as pessoas, com quem pesquisar, como registrar etc. Um instrumento utilizado aqui é o Caderno de Acompanhamento da Alternância. Nele são registradas as orientações para a pesquisa. Ele representa um espaço de comunicação entre a escola e a família. Na 1ª Estadia no meio socioprofissional, são dados mais dois passos no plano de estudo: A realização da pesquisa e a Elaboração de um texto pessoal. Cada estudante sistematiza os dos dados coletados na forma de um texto com descrição dos fatos concretos, analises comparações, reflexões e conclusão. O registro das pesquisas dos Planos de Estudo é feito no Caderno da Realidade. Ele se assemelha a um Port. Fólio. Este instrumento é desenvolvido nos dois tempos da formação e é um dos melhores meios de avaliar o desenvolvimento da aprendizagem, da organização, da responsabilidade, entre outros aspectos da vida do jovem estudante. 2ª Estadia na EFA: A Apreciação da pesquisa. É a primeira atividade no inicio de cada nova estadia na EFA. Uma atividade onde cada estudante é atendido de forma individualizada. Para tanto, a EFA divide os estudantes entre os monitores, por isso, a necessidade de uma equipe educativa em tempo integral para dar conta desta desafiante tarefa de acolher e apreciar o trabalho de pesquisa de cada um e em cada sessão escolar. Na EFA, este momento ocorre dentro da Tutoria. A tutoria compreende outros momentos e atividades a serem desenvolvidas de forma personalizada. Por exemplo, ela é fundamental para orientar o Projeto Profissional do Jovem. Neste momento inicial de uma sessão escolar, ela foca na pesquisa e em outras atividades planejadas para a estadia socioprofissional. Enquanto cada estudante é acolhido individualmente, os demais estudantes são orientados a organizarem o Caderno da Realidade, revisando, reescrevendo o texto síntese pessoal, complementando com ilustrações etc. Este processo da organização não é estanque, podendo se estender durante todo o período da estadia escolar, dependendo do planejamento do estudante com o seu monitor-tutor.
14 14 A Colocação em Comum é um momento seguido logo após a apreciação, onde os estudantes apresentam os resultados da pesquisa no coletivo, debatem, problematizam o tema e elaboram um texto grupal com pontos de aprofundamento nas áreas de conhecimento. As Aulas. A equipe elabora planos de aula tendo como ponto de partida o tema e os problemas levantados pelas pesquisas e o debate sistematizado no texto grupal, resultante da colocação em comum. As complementações ao tema são feitas com as Visitas de Estudo e as Intervenções Externas. Trata-se de atividades fora ou dentro da EFA, mas durante a estadia escolar. Os relatórios das visitas ou viagens de estudo, bem como das intervenções externas são registrados também no Caderno da Realidade. A Avaliação do tema ao final da estadia escolar se dá por meio de debates e, sobretudo, pela elaboração de da produção de um texto conclusivo do estudante, relativo ao tema, buscando interagir os diferentes saberes e a opinião dos estudantes frente a estes saberes. A partir da 2ª Estadia socioprofissional começam-se as Atividades de Retorno. A atividade retorno é uma devolutiva da pesquisa para a família e comunidade, bem como a realização de uma atividade concreta de intervenção na realidade: experiências, demonstrações técnicas, reuniões com palestras, cursos, estágios de vivência, implantação de um projeto produtivo, de transformação ou na área de serviços etc. A experiência de implantação de pequenos projetos vai dando o suporte para a escolha de um tema e o desenvolvimento do Projeto Profissional a ser apresentado ao final do percurso do Curso. Vimos que uma sequencia de alternância não encerra com a avaliação do tema e o seu retorno na família ou comunidade. Muitas vezes um tema suscita novas pesquisas e um processo contínuo de observação da realidade. Estas possibilidades são asseguradas pelas áreas de conhecimento mais afins ao tema em questão. E assim, o ritual se renova com cada tema, cada Plano de Estudo nas sequencias seguintes. Enfim, no processo educativo alternado, o alternante fica no meio socioprofissional observando, criando hipóteses, problematizando a sua realidade social, política, econômica, cultural, familiar, ambiental, vivencial; na estadia escolar ele socializa, analisa e reflexiona sobre a sua realidade, e busca respostas para suas problematizações. Retornando ao meio socioprofissional, no qual exerce relações sociais, as técnicas e tecnologias passam a ir além dos instrumentos de trabalho, dos artefatos utilizados na realização de experiências e aplicação prática dos conhecimentos, enfim a apropriação das técnicas e tecnologias vão além do simples fazer, da prática, dos objetos é a possibilidade da autonomia reconstruir seu espaço e ser o desenvolvimento de fato.
15 15 A EFA Dom Fragoso, com todas as suas limitações de recursos, consegue realizar, pelo menos, duas visitas por ano a cada jovem. A Visita à Família é uma ferramenta fundamental para o monitor poder conhecer de perto a realidade do estudante. Este conhecimento da realidade social, econômica, cultural de cada família determina o processo de planejamento das aulas, a forma de acolher e abordar cada estudante, de fazer o acompanhamento personalizado, orientar o Projeto Profissional do Jovem, motivar as famílias a participarem do processo educativo dos filhos e a engajarem na associação gestora da EFA. Ainda cabe destaque, a Vida de Grupo no internato, as tarefas domésticas, as práticas na propriedade etc. assumidas pelos jovens como parte do processo formativo, bem como outras tantas atividades interessantes que compõem a vida desta escola, mas o tempo e o espaço nos limitam a ficar por aqui com este relato de experiência. PROBLEMAS/DESAFIOS O primeiro trabalho acadêmico sobre a experiência brasileira da Pedagogia da Alternância, realizado por NOSELLA (19970 na PUC de São Paulo, aborda o caso das Escolas Famílias Agrícolas ligadas ao Movimento de Educação Promocional do Espírito Santo MEPES. O estudo apresenta um conjunto de sete problemas que afetam a experiência estudada na época. Embora o movimento CEFFA consiga resistir e até avançar em alguns aspectos, parte desses problemas persiste ainda até hoje, impossibilitando, muitas vezes, de se obter as potencialidades que a Pedagogia da Alternância pode dar. Pelos limites do espaço, este trabalho focará em apenas alguns desses problemas: a implementação de uma alternância verdadeiramente integrativa; a manutenção e formação dos educadores/monitores da alternância; a participação efetiva das famílias na gestão e na partilha do poder educativo; o financiamento e o CEFFA e o novo rural frente ao processo de desenvolvimento e modernização da sociedade brasileira e a sucessão na agricultura familiar. - A alternância integrativa pressupõe a execução de um Plano de Formação com a lógica temática e não disciplinar. Os temas geradores e os Planos de Estudo são estratégias fundamentais para ligar os espaços e tempos, os saberes da vida com os saberes escolares, estudo e trabalho, ação reflexão e nova ação. A lógica temática e o método da alternância aplicado entre a prática real da vida socioprofissional com os saberes científicos e escolares, em muitos casos, não são assim tão evidentes, por uma série de fatores limitantes, com destaque para o processo da escolarização regular que traz consigo certa hegemonia dos conteúdos que despreza o Plano de Estudo, um dos instrumentos pedagógicos mais importantes da alternância. Em conseqüência, descontextualiza o currículo da formação geral e profissional; se transformando em meras escolas, distanciadas da realidade, com pouco poder de impacto e intervenção na realidade. Ou seja, sem os instrumentos
16 16 pedagógicos específicos da alternância funcionando a contento, sobretudo o Plano de Estudo, a tendência é a escola se fechar em si mesma numa relação restrita entre professor, saber escolar e o aluno, reduzindo a formação ao tempo escolar, desprezando o tempo socioprofissional e os potenciais das alternâncias. Não é fácil, mas também tampouco impossível trabalhar os conteúdos da realidade por meio dos Planos de Estudo de uma forma integrada com o programa oficial. Frente a este problema, o Plano de Formação é um desafio para a equipe educativa arquitetar uma estratégia participativa para organizar as alternâncias e integrar os diferentes saberes e os conteúdos da formação geral, profissional e vivencial, ou seja, possibilitar a liga entre escola e vida. - A manutenção e formação dos educadores/monitores da alternância. Uma formação em alternância requer educadores diferenciados, atuando em tempo integral, preferencialmente, com uma formação inicial específica e formação contínua para atualizar e qualificar os quadros dos educadores da alternância. Na realidade, os CEFFAs sempre tiveram problema com a rotatividade de seus educadores. Na atual conjuntura, de um Brasil em crescimento econômico e com mais oportunidades de emprego, este fenômeno acontece de uma forma mais acirrada, sobretudo, nos Estados aonde não se avançou nas políticas de financiamento público. De outro lado, houve uma esforço grande de implementação da formação. Com a criação da Equipe Pedagógica Nacional (EPN), em 1997, foi elaborado e oficializado por parte da Associação Nacional e da Rede dos CEFFAs, um Plano Nacional de Formação Pedagógica Inicial de Monitores. Uma formação em alternância e para a alternância. O movimento adotou como critério, a formação inicial em Pedagogia da Alternância para todos os monitores. O Plano de Formação, depois de dez anos de funcionamento foi avaliado como positivo, eficiente, necessário, mas com o fato da alta rotatividade dos educadores ele não dá conta de manter os quadros efetivamente qualificados para a tarefa educativa que um CEFFA exige. Mas, de outro lado, o Plano de Formação não faz tanto sentido quando o público não permanece. A maioria das Associações Regionais, adotaram a formação emergencial com uma única etapa a cada ano para dar os mínimos rudimentos a esse publico flutuante. A despeito da situação de rotatividade ou não a formação é um desafio a ser enfrentado sempre. Não bastassem esses aspectos abordados sobre os desafios de se manter os educadores nos CEFFAs, ainda é preciso ressaltar outros desafios: o novo retrato da juventude rural ou das juventudes rurais e a nova realidade que aparece no campo brasileiro. Estes exigem ainda mais, um novo perfil de educador da alternância. Ele precisa entender esse novo quadro, estar atendo às perspectivas das famílias e desse novo jovem rural em relação à escola. Precisa compreender a realidade atual, tanto no aspecto do momento educacional geral como do cenário da sustentabilidade da agricultura familiar, quanto compreender o mundo, as expectativas e possibilidades da juventude
17 17 que está sendo formada. Significa também compreender o contexto institucional do CEFFA, a opção pelo sistema de educação em alternância, identificado como uma alternativa pelos agricultores e agricultoras familiares do Brasil. - A participação efetiva das famílias na gestão e na partilha do poder educativo. Pelo visto, um CEFFA não é um CEFFA se não tiver a base associativa e o envolvimento das famílias interessadas, afirma JOSSERAND (2003). Historicamente, no Brasil, a experiência foi implantada por promotores que, em alguns casos limitaram o papel das famílias ao de mero coadjuvante no processo. A participação social é um problema que atinge de cheio toda a sociedade brasileira pela sua história recente de abertura democrática e criação de espaços para a sociedade civil poder manifestar-se e organizar-se como é o caso dos Conselhos, das Associações, cooperativas, Sindicatos etc. A depender da forma como o CEFFA é criado, as famílias não se envolvem e nunca se sentem as donas da iniciativa. Existem casos de protagonismo, onde o trabalho de base foi realizado de forma envolvente e que as famílias, as organizações sociais do meio, desde o início tiveram a iniciativa e protagonizaram o processo. Neste caso, setores como as Igrejas, Sindicatos, poder público etc. são considerados imprescindíveis, mas cada um é colocado no seu devido lugar como parceiro da iniciativa. A participação é uma construção permanente. Assim como a formação é um imperativo para os formadores, ela vai se tornar uma necessidade em igual peso para as famílias poder conhecer e aderir à proposta de uma forma militante. Torna-se um desafio ainda maior o fato dos educadores/monitores serem os responsáveis pelo processo de formação permanente e construção da participação das famílias na gestão e partilha do poder educativo do CEFFA. - O financiamento. Inicialmente, a experiência se manteve, em quase todos os lugares onde começou, por meio de recursos financeiros vetorizados pelas ONGs estrangeira. As chamadas organizações não governamentais de desenvolvimento, sendo a maioria delas na Europa. Com o passar do tempo os recursos foram escasseando e limitando-se ao custeio de formações, mobilizações, eventos, fortalecimento institucional, enfim, do custeio institucional das entidades meio e suas atividades. O contexto atual da macroeconomia brasileira não permite mais que essas entidades consigam aprovar projetos de financiamento fora do país. Este fato, obrigou que os CEFFAs buscassem as parcerias com o poder público nas três esferas de poder. Estudos ainda não conclusivos do estado da arte do financiamento público dos CEFFAs no Brasil revelam um quadro de total instabilidade, de muita fragilidade no tocante às formas de financiamento. Todos os CEFFAs funcionam com o financiamento público hoje no Brasil, mas a maioria deles sobrevive, perdendo muito de suas características. Os recursos são insuficientes e intermitentes. Na maioria dos casos, baseados em convênios pontuais, seja de repasse de recursos, de cessão de pessoal etc. mas todos eles sem uma base legal que possa constituir-se em uma política de estado. Apenas o
18 Espírito Santo, o Amapá e Minas Gerais possuem uma Lei Estadual, conquistada pelo movimento e que vem funcionando a contento. Há uma luta por Leis Estaduais e efetivação onde já se criou como é o caso do Estado Bahia. Por outro lado, há uma luta por algum tipo de financiamento direto do MEC, bem como um marco legal federal. Acredita-se que o problema do financiamento efetiva dos CEFFAs, seja uma das principais causas da alta rotatividade dos seus educadores e, consequentemente, a falta de quadros efetivos para assegurarem a qualidade da aplicação da Pedagogia da Alternância. Mesmo sendo escolas comunitárias e prestarem um serviço público, porém não estatal, os CEFFAS são juridicamente escolas privadas, e por isso, encontram resistências no MEC. - O CEFFA e o novo rural frente ao processo de desenvolvimento e modernização da sociedade brasileira. Neste contexto aparecem as novas atividades rurais não agrícolas, chamadas de pluriatividade, caracterizada pela combinação de múltiplas ocupações agrícolas e não agrícolas, assumidas pelos membros de uma mesma unidade familiar, conforme PHILIPPI, (2011). Segundo FONSECA (2008): A juventude de hoje está inserida neste movimento novo, que não é mais o braçal, atrasado e sim uma nova realidade do campo, caracterizada principalmente pelas novas tecnologias no processo de dinamização produtiva, econômica e social. Esta juventude é possuidora de muita energia, adrenalina e tem expectativas de que as coisas aconteçam na mesma velocidade dos seus pensamentos. Há a presença de novos elementos, objetos materiais de posse de muitos dos nossos jovens estudantes. Se observarmos, perceberemos que a grande maioria hoje, possui telefone celular de última geração com fones de ouvido, mp3,4,5,6... computadores, internet e acessam os mais variados temas, grupos, programas etc. o tipo de participação social vem mudando a cada dia, mostrando um cenário muito diferente do século passado. Quando citamos século passado, estamos nos referindo há poucas décadas atrás, não mais que vinte (20) ou trinta (30) anos. Outros estudos, segundo Brancolina Ferreira, citada por FONSECA (2008), relativizam a visão do novo rural colocados por Graziano e Del Gossi. Para ela, as características estruturais dominantes dos tempos coloniais ainda persistem na realidade rural de hoje. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio da Pnad/IBGE (2007) e do Censo Agropecuário (2006), apontam a persistência de um velho rural que ainda assegura baixos níveis de desenvolvimento socioeconômico e a concentração de renda no campo, apesar de a agricultura estar integrada ao processo de modernização técnica. A maioria esmagadora da população rural ainda mantém segundo ela vínculo estreito com a terra como meio de sobrevivência. A pluriatividade, nesse sentido, seria a expressão de ausência de acesso à terra em qualidade e quantidade suficientes para garantir a reprodução do modelo de cultivo familiar. Se existe um novo rural, ele é apenas um projeto à espera de realização, que 18
19 19 depende de uma ampla reforma agrária para tornar concreta a transformação das condições locais, avalia. O Projeto Profissional do Jovem PPJ - é antes de tudo, um recurso pedagógico para a aprendizagem dos processos de elaboração de um Projeto. Ou seja, ele visa em primeiro lugar, desenvolver as capacidades de saber diagnosticar, construir um planejamento e escrever um projeto. Ele é participativo porque envolve o jovem, a família e até a comunidade e organizações ligadas à agricultura familiar, se for o caso, em todos os processos da sua elaboração e execução. O Projeto poderá ser individual ou coletivo, envolvendo mais jovens dentro da comunidade ou grupos de irmãos e irmãs que se disponha a trabalharem juntos, com base no diagnostico levantado. Mas é também uma estratégia de inserção socioprofissional em atividades produtivas, econômicas, agrícolas e não agrícolas. Ele visa gerar trabalho e renda e inovar no campo da agricultura familiar. Não se trata do Projeto de Vida, mas deverá constituir-se num meio de viabilizar o projeto de vida. Ele corrobora para a finalidade dos CEFFAs que é formar jovens empreendedores que geram seu próprio emprego na propriedade familiar, ou na comunidade, ou na região, ao invés de formar para o emprego fora. Por isso, ele deverá prever a implantação e/ou a implementação de um empreendimento agropecuário, com atividades produtivas ou de transformação de produtos da agricultura familiar, ou de serviços, bem como atividades não agrícolas economicamente viáveis, socialmente justas e ambientalmente sustentáveis, que valorizem a identidade do (a) jovem trabalhador (a) rural e contribua para gerar, ampliar renda e dirimir os processos de esvaziamento das áreas rurais. O PPJ, depois de implantando e/ou implementado, deverá ser socializado para a comunidade, onde o (a) jovem apresenta seus objetivos, o estudo de viabilidade e, sobretudo, os resultados obtidos com a sua implantação. Alguns fatores têm limitado realização do PPJ nos CEFFAs: a falta de crédito inviabiliza a implantação do projeto em uma escola maior. O Programa de Crédito Pronaf Jovem não funciona a contento; de outro lado, a falta de formação dos educadores e de uma planejamento objetivo sobre o tema nos CEFFAs impossibilitam a motivação e orientação para a consecução do projeto; também a falta de apoio efetivo das famílias enfraquecem a possibilidade de construção de um projeto com condições de viabilidade socioeconômica e ambiental. O problema do relacionamento entre pais e filhos no meio rural inviabiliza, na maioria dos casos, a sucessão e fortalece ainda mais o fenômeno do êxodo da juventude rural. Conforme dados da Pnad/IBGE (2007), o Ponto máximo de migração do meio rural está entre homens de 20 a 24 anos e mulheres entre 15 a 19 anos. São as jovens mulheres que mais saem das áreas rurais, conseqüência de uma dupla discriminação baseada na invisibilidade de sua condição juvenil e pela desvalorização do seu papel social enquanto mulher e trabalhadora. As conseqüências são os
20 20 problemas de sucessão hereditária, masculinização esvaziamento e envelhecimento do meio rural. A escola sozinha não dá conta de interferir nesta realidade da agricultura familiar, mas esta realidade não mudará sem uma escola diferenciada, contextualizada, que dialogue continuamente com seus sujeitos e as organizações representativas deste seguimento. EM CONCLUSÃO Vimos a trajetória de um sistema educativo protagonizado por agricultores na França que se expande pelo mundo, no qual os agricultores familiares brasileiros se identificam. O regime de formação em alternância tem se demonstrado como uma das melhores alternativas de educação para a juventude rural no país. Tanto é que a Alternância é hoje uma Pedagogia em disputa na sociedade brasileira. Diversos movimentos sociais, sistemas públicos municipais, estaduais e federais, ONGs e até universidades já organizam cursos em alternância, a exemplo das Licenciatura da Educação do Campo, Pedagogia da Terra, cursos especiais de educação técnica de nível médio, financiados pelo Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária PRONERA, entre outros. O grande desafio do sistema CEFFA, enquanto um movimento de educação popular no Brasil e em boa parte do mundo é a manutenção da autonomia político-administrativa e pedagógica. A luta do movimento CEFFA hoje é por políticas estruturantes que possibilitem o financiamento público, adequado, suficiente e contínuo, baseado em Leis Municipais, Estaduais e Federal. Uma política de financiamento que respeite e garanta a gestão associativa e o protagonismo dos agricultores, bem como o funcionamento da Pedagogia da Alternância, com equipes devidamente qualificadas, atuando em tempo integral, com condições e a capacidade de executar o Plano de Formação e manejar os instrumentos pedagógicos específicos da alternância, visando a consolidação de uma educação do campo, emancipadora, formadora de sujeitos coletivos, cidadãos plenos e lideranças mobilizadoras. As pesquisas acadêmicas revelam que os CEFFAs cumprem um papel social preponderante no campo. Os jovens não permanecem massivamente na agricultura familiar como agricultores técnicos, conforme preconiza os CEFFAs. Mas o êxodo que acontece é em função de continuidade dos estudos em nível superior em outras regiões. Mesmo aqueles que não ficam no campo diretamente e nem vão estudar, na maioria dos casos, ingressam em trabalhos ou em atividades afins com a área de formação, ou seja, com a agropecuária, seja como educadores do campo, agentes de assistência técnica em assentamentos, projetos sociais, órgãos ligados ao setor agropecuários, entre outros. Percebe-se nos casos de saída e permanência o fenômeno da escolha, da opção em contraponto ao perverso fenômeno da expulsão ou do fatalismo.
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