Fundamentos Econômicos do Novo Guia de Análise de Atos de Concentração Horizontal Guia H Condições de Concorrência

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Fundamentos Econômicos do Novo Guia de Análise de Atos de Concentração Horizontal Guia H Condições de Concorrência"

Transcrição

1 Fundamentos Econômicos do Novo Guia de Análise de Atos de Concentração Horizontal Guia H Condições de Concorrência Eduardo Pontual Ribeiro GDEC/IE/UFRJ e Pesquisador CNPq eribeiro@ie.ufrj.br

2 Exercício de Poder de Mercado fatores relevantes Após conclusão de que uma operação apresenta possibilidade de exercício de poder de mercado, análise busca avaliar a probabilidade do exercício deste poder de mercado criado ou aprofundado pela operação.

3 I. Entrada Objetivo: identificar um mercado contestável (histórico ou provável). Mercados contestáveis apresentam baixas barreiras à entrada. Preocupação concorrencial se forem significativas estruturalmente ou se agravados com a operação: economias de escala ou escopo; custos irrecuperáveis; fidelidade à marca;

4 I. Entrada Mercados contestáveis apresentam baixas barreiras à entrada. Preocupação concorrencial se forem significativas estruturalmente ou se agravados com a operação: economias de escala ou escopo; custos irrecuperáveis; fidelidade à marca; exigências legais ou regulatórias; vantagens exclusivas no acesso a recursos e insumos; integração na cadeia produtiva; baixo histórico de entradas nos últimos cinco anos;

5 I. Entrada Outra visão da força competitiva dos entrantes: verificar se entrada provável (crescimento do mercado maior que capacidade ociosa e EMV) tempestiva (operacional em 2 anos) suficiente (entrantes disciplinam mercado)

6 II. Rivalidade Mercado em que rivalidade se mantém após operação exclui probabilidade de exercício poder de mercado. Análise paralela: (i) efeitos sobre preços; (ii) características de mercados

7 II. Rivalidade No efeito sobre preços, em mercados com produtos homogêneos, aumentos preços pós-operação dependem da variação do HHI. No efeito sobre preços, em mercados de produtos diferenciados, aumentos de preços pós-operação dependem da proximidade, para consumidores, dos produtos envolvidos (1º e 2º opções): GUPPI = (p 2 -c 2 ) D 12 ou GUPPI = (p 2 -c 2 )/p 1 D 12 onde (p 2 c 2 ) = margem operacional; D 12 = taxa de desvio do consumo do bem 1 para o bem 2.

8 II. Rivalidade Cálculo simplificado da taxa de desvio D 12 = REC 1 s 2 /(1-s 1 ) onde REC 1 é a retenção das vendas da empresa 1 devido a aumento de preços que não vão para as outras empresas do setor (parte se perde entre empresas 1 e 2). Benchmark de GUPPI: 10% ou fazer em relação a variações de custos (eficiências que reduzem o custo incremental c 1 em E): UPP = (p 2 -c 2 )/p 1 D 12 Ec 1,

9 II. Rivalidade (ii) Rivalidade características dos mercados Mercados com as seguintes características apresentam menor rivalidade estabilidade das parcelas de mercado nos últimos anos; grande dispersão de preços; baixa elasticidade preço cruzada da demanda; baixo crescimento ou estagnação da demanda**; extensa e desigual integração vertical, perfil dos portfólios ou serviços pós/pré vendas ou distribuidores/logística ou financiamento da produção (crédito);

10 II. Rivalidade (ii) Rivalidade características dos mercados Mercados com as seguintes características apresentam menor rivalidade clientes muito comprometidos (ou com alto custo de troca); alta transparência nas transações para concorrentes; margem de lucro**; economias de escala**; baixa capacidade ociosa**.

11 III. Efeitos Coordenados A análise acima lidou com os efeitos do AC sobre o mercado a partir da pressão competitiva das partes do AC. Análise acima lidou com efeitos unilateriais. III. Efeitos Coordenados são uma forma de dano à concorrência, com nexo em redução de rivalidade pós-ac. Análise com mudanças ao longo do tempo, sendo a análise mais usual baseada no princípios de consenso-detecção-punição.

12 III. Efeitos Coordenados Características de mercados mais sujeitos a coordenação tácita (acomodação competitiva): poucas empresas; transparência entre concorrentes das transações repetidas; capacidade ociosa, custos similares e alta sensibilidade clientes a preços; maturidade do mercado e estabilidade tecnológica (ausência mavericks); histórico coordenação ou relações societárias ou comerciais ou empresariais; Reduzido poder de compra dos clientes*; baixa elasticidade-preço do produto*; interação vários mercados*; baixo custo capital*.

13 IV. Efeitos na compra de insumos IV. Poder compensatório. O ato de concentração pode gerar maior força competitiva frente aos vendedores de insumos. Se estes já concentrados e detendo poder de mercado, AC gera poder compensatório. Mas, em última instância, deve-se avaliar o repasse desta compensação aos consumidores.

14 IV. Efeitos na compra de insumos IV. Poder compensatório. Se fornecedores de insumos não são concentrados, AC pode gerar poder de monopsônio, que pode ser ineficiente ou eficiente (disputa de margens menos relevante). De qualquer forma a questão dos efeitos sobre consumidores a jusante mantêm-se central.

15 V. Itens adicionais Extensão: Efeitos econômicos de participações minoritárias sem aquisição de controle. Em que pesem os as formas de controle e influência entre acionistas (participação acionária e regras de votação e acordos de acionistas), a análise econômica se concentra na ideia chave: se o investidor minoritário decidir aumentar preços, percebe parte dos lucros perdidos via desvio da demanda para a firma investida, na proporção de seu investimento.

16 V. Itens adicionais Salop e O Brien (2000) apresentam um indicador desta pressão sobre preços (similar a UPP): PPI= b D 12 (p 2 c 2 )/c 1, usando a notação acima e onde b é a participação da empresa 1 na empresa 2. Este é o incentivo para aumentos de preço da investidora.

17 V. Itens adicionais No caso de produtos homogêneos, os autores sugerem utilizar um HHI modificado para avaliar o efeito da redução da concorrência de investimento de 1 sobre 2, sem controle ou influencia: MHHI= b s 1 s 2 / ε onde ε representa a elasticidade preço da demanda (em valor absoluto) de mercado, s i a participação de mercado em quantidades. (compare com HHI=2s 1 s 2 ).

18 Informações adicionais: V. Itens adicionais Informações qualitativas ou quantitativas de episódios de rivalidade Desvios de demanda quando de eventos fortuitos na produção Método de diferenças-em-diferenças para efeito de entrada. Análise contrafactual. Simulação matemática.

19 Referências Besanko, D. et al. A Economia da Estratégia, 5ª Ed. Porto Alegre:Bookman DeSouza, S. A.. Pressão por Elevação de Preços: Um Guia para Profissionais de Defesa da Concorrência. In TIM, IBRAC Idéias em Concorrência. Ed. Singular, Motta, M. Salgado, L.H. Política de Concorrência: Teoria e Prática e sua Aplicação no Brasil. São Paulo:Campus 2015.

20 Atos de Concentração selecionados Sadia Perdigão / Cadernos do CADE: Educação HSBC-Bradesco: / Capsugel Genix: / Braken-Solvay: /

18.º SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE DEFESA DA CONCORRÊNCIA 08, 09 e 10 de novembro de 2012

18.º SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE DEFESA DA CONCORRÊNCIA 08, 09 e 10 de novembro de 2012 18.º SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE DEFESA DA CONCORRÊNCIA 08, 09 e 10 de novembro de 2012 Análise Estática e Dinâmica nos Novos Guias para Análise de Concentração: Uma foto do presente ou um filme sobre o

Leia mais

CADE publica novo Guia de Análise de Atos de Concentração Horizontal

CADE publica novo Guia de Análise de Atos de Concentração Horizontal INFORMA CONCORRENCIAL CADE publica novo Guia de Análise de Atos de Concentração Horizontal O Conselho Administrativo de Defesa Econômica ( CADE ) lançou versão definitiva do Guia de Análise de Atos de

Leia mais

Abertura de capital estrangeiro das empresas aéreas brasileiras: Uma análise antitruste

Abertura de capital estrangeiro das empresas aéreas brasileiras: Uma análise antitruste Abertura de capital estrangeiro das empresas aéreas brasileiras: Uma análise antitruste Luiz A. Esteves (Economista-Chefe do CADE) Brasília, 21 de Setembro de 2015 Sumário da Apresentação Objetivo e Motivação

Leia mais

AMBIENTE COMPETITIVO

AMBIENTE COMPETITIVO Objetivo AMBIENTE COMPETITIVO Entender como as forças ambientais influenciam a competitividade das empresas. Ser capaz de analisar o ambiente competitivo e formular estratégias empresariais Sumário Ambiente

Leia mais

Mercados e concorrência

Mercados e concorrência Mercados e concorrência IST, LEGI - Teoria Económica II Margarida Catalão Lopes 1 Até agora temos ignorado a interacção entre empresas. Agora vamos considerá-la explicitamente. Para tal é importante começar

Leia mais

Prof.º Marcelo Mora

Prof.º Marcelo Mora ANÁLISE DAS 5 FORÇAS COMPETITIVAS NA INDÚSTRIA Análise Estrutural da Indústria ENTRANTES POTENCIAIS Ameaças de novos entrantes Poder de negociação dos fornecedores FORNECEDORES Concorrentes na Indústria

Leia mais

Aula 8. Plano da aula. Bibliografia:

Aula 8. Plano da aula. Bibliografia: Aula 8 Bibliografia: Motta (2005), Cap 4; Winston, 2008, Lectures on Antitrust Economics, MIT Press; IDEI (2003), Economics of Tacit Collusion. Plano da aula I. Cartéis 1 Cartéis Art 21, Lei 8.884/94 Lei

Leia mais

18º Seminário Internacional de Defesa da Concorrência - IBRAC. Novembro de 2012

18º Seminário Internacional de Defesa da Concorrência - IBRAC. Novembro de 2012 18º Seminário Internacional de Defesa da Concorrência - IBRAC Novembro de 2012 Os conceitos de controle, participação minoritária e influência relevante no novo arcabouço legal Cristianne Zarzur Conceitos

Leia mais

Disciplina: Direito Empresarial. Professor Vinícius Marques de Carvalho

Disciplina: Direito Empresarial. Professor Vinícius Marques de Carvalho Disciplina: Direito Empresarial Professor Vinícius Marques de Carvalho i. Concorrência como diluição do poder econômico e distribuição de renda ii. iii. Concorrência como fonte de inovação Concorrência

Leia mais

VANTAGEM COMPETITIVA

VANTAGEM COMPETITIVA Universidade Federal de Santa Maria Centro de Tecnologia Programa de Pós-GraduaP Graduação em Engenharia de Produção VANTAGEM COMPETITIVA Disciplina: Inovação e estratégia empresarial para competitividade

Leia mais

ESTRATÉGIAS COMPETITIVAS MICHAEL PORTER. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E EMPRESARIAL AULA 10 Prof. João Maurício G. Boaventura

ESTRATÉGIAS COMPETITIVAS MICHAEL PORTER. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E EMPRESARIAL AULA 10 Prof. João Maurício G. Boaventura ESTRATÉGIAS COMPETITIVAS MICHAEL PORTER PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E EMPRESARIAL AULA 10 Prof. João Maurício G. Boaventura ESTRATÉGIA COMPETITVA É a busca de uma posição competitiva favorável e sustentável

Leia mais

Especialização em Logística Integrada de Produção

Especialização em Logística Integrada de Produção Especialização em Logística Integrada de Produção Avaliação Econômica de Projetos Renato Seixas Introdução Programação Aula Horário Conteúdo 23/02/2018 20:10-22:00 Introdução a microeconomia: demanda oferta

Leia mais

Fundamentos de Economia

Fundamentos de Economia Fundamentos de Economia Marco Antonio S. Vasconcellos Manuel Enriquez Garcia 3º Edição 2009 Estruturas de mercado 7.1 Introdução As estruturas de mercado dependem de três características: número de empresas

Leia mais

P, pode-se verificar que a elasticidade será igual a ε. b. Escreva uma equação para a função de demanda

P, pode-se verificar que a elasticidade será igual a ε. b. Escreva uma equação para a função de demanda Exercícios Numéricos 1. A elasticidade-preço da demanda por aveia é constante e igual a -1. Quando o preço da aveia é de US $ 10 por unidade, o montante total exigido é de 6.000 unidades. a. Verifique

Leia mais

Unidade II FORMAÇÃO DE PREÇOS DE VENDA. Prof. Me. Livaldo Dos Santos

Unidade II FORMAÇÃO DE PREÇOS DE VENDA. Prof. Me. Livaldo Dos Santos Unidade II FORMAÇÃO DE PREÇOS DE VENDA Prof. Me. Livaldo Dos Santos Objetivos Estudar preços e concorrência o macroambiente o ambiente setorial Analisar a estrutura de mercado determinação da capacidade

Leia mais

Concorrência Bancária: uma visão de análise de atos de concentração

Concorrência Bancária: uma visão de análise de atos de concentração Concorrência Bancária: uma visão de análise de atos de concentração Eduardo P. Ribeiro Professor IE/UFRJ Professor Convidado EPGE/FGV Pesquisador CNPq As opiniões expressas aqui não representam a posição

Leia mais

Economia Industrial. Prof. Marcelo Matos. Aula 4

Economia Industrial. Prof. Marcelo Matos. Aula 4 Economia Industrial Prof. Marcelo Matos Aula 4 O Modelo Estrutura - Conduta - Desempenho Hasenclever e Torres [cap 4 de K&H, 2013]; Scherer e Ross, 1990; Mason: Esforço empírico Antecedentes A Firma Ativa

Leia mais

A empresa, a organização do mercado e o desempenho

A empresa, a organização do mercado e o desempenho Les 590 Organização Industrial A empresa, a organização do mercado e o desempenho Aulas 1 e 2 Márcia A.F. Dias de Moraes 16 e 17/02/2016 Preocupação central: Organização Industrial - Ação das firmas -

Leia mais

VANTAGEM AUFERIDA: LIMITAÇÕES PARA SUA ADOÇÃO NA DOSIMETRIA DE MULTAS

VANTAGEM AUFERIDA: LIMITAÇÕES PARA SUA ADOÇÃO NA DOSIMETRIA DE MULTAS VANTAGEM AUFERIDA: LIMITAÇÕES PARA SUA ADOÇÃO NA DOSIMETRIA DE MULTAS 22 O SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE DEFESA DA CONCORRÊNCIA - IBRAC OUTUBRO 2016 Agenda I. Preliminar II. Concorrência e Bem-estar III.

Leia mais

ESTRUTURAS DE MERCADO. Fundamentos de Economia e Mercado

ESTRUTURAS DE MERCADO. Fundamentos de Economia e Mercado ESTRUTURAS DE MERCADO Fundamentos de Economia e Mercado ESTRUTURAS DE MERCADO As várias formas ou estruturas de mercados dependem fundamentalmente de três características: 1. Número de empresas que compõe

Leia mais

Economia Industrial. Prof. Marcelo Matos. Aula 12

Economia Industrial. Prof. Marcelo Matos. Aula 12 Economia Industrial Prof. Marcelo Matos Aula 12 Interação estratégica e Prevenção estratégica de entrada Rocha [cap 12 de K&H, 2013]; Carlton e Pearlof cap 11; Dixit 1980 O MODELO DE COURNOT COM DUAS EMPRESAS

Leia mais

Análise alternativa de fusões: indicadores de preços x definição de mercado relevante.

Análise alternativa de fusões: indicadores de preços x definição de mercado relevante. Análise alternativa de fusões: indicadores de preços x definição de mercado relevante. 1. Introdução Simone Maciel Cuiabano 1 A análise de fusões e aquisições representa uma grande parte do trabalho do

Leia mais

de Empresas e Projetos

de Empresas e Projetos Avaliação de Empresas e Projetos MBA em Finanças as Habilitação Finanças as Corporativas Projeções de Fluxos de Caixa e Taxas de crescimento Processo de análise Análise da performance histórica Projeção

Leia mais

Ação de cartéis após a supressão da rivalidade interna. Márcio de Oliveira Júnior

Ação de cartéis após a supressão da rivalidade interna. Márcio de Oliveira Júnior Ação de cartéis após a supressão da rivalidade interna. Márcio de Oliveira Júnior Objetivo do cartel: mimetizar o comportamento de monopólio; Setor regulado e regulação privada; Efeito do cartel: Alteração

Leia mais

Gestão da Inovação. Inovação na cadeia produtiva. Prof. Me. Diego Fernandes Emiliano Silva diegofernandes.weebly.

Gestão da Inovação. Inovação na cadeia produtiva. Prof. Me. Diego Fernandes Emiliano Silva diegofernandes.weebly. Gestão da Inovação Inovação na cadeia produtiva 1 Referências para a aula BREITBACH, Áurea Corrêa de Miranda; CASTILHOS, Clarisse Chiappini; JORNADA, Maria Isabel Herz da. Para uma abordagem multidisciplinar

Leia mais

Economia ESTRUTURAS DE MERCADO. Prof. Me. Diego Fernandes

Economia ESTRUTURAS DE MERCADO. Prof. Me. Diego Fernandes Economia ESTRUTURAS DE MERCADO 1 Leitura Leitura do capítulo 7 (p. 165-203) do livro: Introdução à Economia do Marco Antonio S. Vasconcellos, 2012 - livro online disponível no site da biblioteca. Para

Leia mais

UNI 2 UNI N ESTRATÉGIAS DE NEGÓCIOS FUNDAMENTOS. Análise das questões críticas. Alternativas de estratégias gerais. Análise das forças competitivas

UNI 2 UNI N ESTRATÉGIAS DE NEGÓCIOS FUNDAMENTOS. Análise das questões críticas. Alternativas de estratégias gerais. Análise das forças competitivas Atingir objetivos vários caminhos estratégias UNI 2 UNI 1 UNI 3 UNI N ESTRATÉGIAS FUNCIONAIS ESTRATÉGIAS DE NEGÓCIOS ESTRATÉGIAS ORGANIZACIONAIS FUNDAMENTOS Fundamentos Análise das questões críticas Estratégias

Leia mais

FORÇAS COMPETITIVAS DE PORTER

FORÇAS COMPETITIVAS DE PORTER FORÇAS COMPETITIVAS DE PORTER Professor Flávio Toledo www.masterjuris.com.br Forças Competitivas Toda empresa está inserida num ambiente composto por um conjunto de forças competitivas que determinam o

Leia mais

Exercício 39 solução de monopólio

Exercício 39 solução de monopólio Exercício 39 solução de monopólio CTM Cmg CTM Cmg CVM 104 41,1 Monopólio: 14 Rmg = Cmg 160 8Q = 20 + 2Q 160 20 = 2Q + 8Q 140 = 10Q Q* = 14 Por substituição da Q* na curva de procura, determina-se o preço

Leia mais

Desafios tributários para o crescimento sustentável. Page 1

Desafios tributários para o crescimento sustentável. Page 1 Desafios tributários para o crescimento sustentável Page 1 Estratégias de crescimento orgânico e inorgânico / A otimização do footprint das empresas via tributos Page 2 Planejamento Tributário Preventivo:

Leia mais

São Paulo, 17 de abril de 2014.

São Paulo, 17 de abril de 2014. À Conselho Administrativo de Defesa Econômica CADE At: Dr. Vinícius Marques de Carvalho, Presidente do CADE SEPN 515 Conjunto D, Lote 4, Ed. Taurisano. CEP 70770-504 Brasília DF (via email: consulta012014@cade.gov.br)

Leia mais

Análise do Ambiente Externo: Macroambiente e Modelo de Porter Ampliado. Prof. Moacir Miranda

Análise do Ambiente Externo: Macroambiente e Modelo de Porter Ampliado. Prof. Moacir Miranda Análise do Ambiente Externo: Macroambiente e Modelo de Porter Ampliado Prof. Moacir Miranda Moacir de Miranda Oliveira Junior Livre Docente, Doutor e Mestre em Administração pela FEA-USP. Professor da

Leia mais

Estruturas de Mercado Fundamentos de Economia VASCONCELLOS E GARCIA, Franciane Alves Cardoso Mestranda em Economia PPGECO/UFRN.

Estruturas de Mercado Fundamentos de Economia VASCONCELLOS E GARCIA, Franciane Alves Cardoso Mestranda em Economia PPGECO/UFRN. Estruturas de Mercado Fundamentos de Economia VASCONCELLOS E GARCIA, 2004 Franciane Alves Cardoso Mestranda em Economia PPGECO/UFRN. Bolsista REUNI Estruturas de Mercado Concorrência perfeita Monopólio

Leia mais

ESTRUTURAS DE MERCADO

ESTRUTURAS DE MERCADO ESTRUTURAS DE MERCADO 1 CONTRATO PEDAGÓGICO/PLANO DE ENSINO Aula Tema 1 Apresentação/Contrato Pedagógico/Introdução à Economia 2 Introdução à Economia Trabalho Evolução do Pensamento Econômico 3 Demanda,

Leia mais

Estratégia Empresarial Análise Estratégica

Estratégia Empresarial Análise Estratégica Estratégia Empresarial Análise Estratégica Análise do Meio Envolvente (análise externa): Análise do meio envolvente contextual; Análise do meio envolvente transaccional; Análise da atractividade e estrutura

Leia mais

Curva de Oferta (Cap. 9) 1º SEMESTRE 2014

Curva de Oferta (Cap. 9) 1º SEMESTRE 2014 Curva de Oferta (Cap. 9) 1º SEMESTRE 2014 Marta Lemme - IE/UFRJ Concorrência Perfeita 1. Produtores e consumidores são tomadores de preço suas ações não podem influenciar os preços Goldman Sachs Group

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL. Gestão Estratégica. Estratégias Competitivas de Porter Parte 1. Prof.ª Karen Estefan Dutra

ADMINISTRAÇÃO GERAL. Gestão Estratégica. Estratégias Competitivas de Porter Parte 1. Prof.ª Karen Estefan Dutra ADMINISTRAÇÃO GERAL Gestão Estratégica Parte 1 Prof.ª Karen Estefan Dutra Segundo Porter, qualquer setor, seja nacional ou internacional, que produz um serviço ou um produto, é "manipulado" por cinco forças

Leia mais

Unidade III ECONOMIA E NEGÓCIOS. Prof. Maurício Felippe Manzalli

Unidade III ECONOMIA E NEGÓCIOS. Prof. Maurício Felippe Manzalli Unidade III ECONOMIA E NEGÓCIOS Prof. Maurício Felippe Manzalli Os modelos de estrutura de mercado Explica de que forma estão divididas as mais variadas atividades produtivas, de acordo com algumas características.

Leia mais

NOÇÕES SOBRE ESTRUTURAS DE MERCADO: UM RESUMO SOB A PERSPECTIVA DA TEORIA ECONÔMICA BÁSICA

NOÇÕES SOBRE ESTRUTURAS DE MERCADO: UM RESUMO SOB A PERSPECTIVA DA TEORIA ECONÔMICA BÁSICA NOÇÕES SOBRE ESTRUTURAS DE MERCADO: UM RESUMO SOB A PERSPECTIVA DA TEORIA ECONÔMICA BÁSICA Ulisses Pereira Ribeiro 1 A estrutura ou Tipo de mercado indica o grau de controle competitivo existente em um

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO. Prof. Me. Lucas S. Macoris

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO. Prof. Me. Lucas S. Macoris PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Prof. Me. Lucas S. Macoris PLANO DE AULA PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NA SAÚDE Aula 1 Boas Vindas e Introdução à Estratégia Aula 2 Análise de Conjuntura Aula 3 Elaboração e Análise

Leia mais

22.º SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE DEFESA DA CONCORRÊNCIA

22.º SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE DEFESA DA CONCORRÊNCIA 22.º SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE DEFESA DA CONCORRÊNCIA PAINEL 6 -Buyinggroup: análise antitruste de compra coletiva Competitors buying groups Painel proposto por Carolina Saito Moderadora: Carolina Saito

Leia mais

Gestão de Micro e Pequenas Empresas

Gestão de Micro e Pequenas Empresas Gestão de Micro e Pequenas Empresas Produtos e Serviços Professor: Charles Leite Introdução A descrição de produtos ou serviços é importante para que as empresas: Vendam sua ideia a investidores. Comparar

Leia mais

MERCADOS PARA HORTIFRUTI. Análise das Forças de Mercado O QUE É UM MERCADO?

MERCADOS PARA HORTIFRUTI. Análise das Forças de Mercado O QUE É UM MERCADO? MERCADS PARA HRTIFRUTI dílio Sepulcri Edison J Trento QUE É UM MERCAD? Análise das Forças de Mercado Mercados Área geograficamente definida onde compradores e vendedores interagem e determinam o preço

Leia mais

CURRÍCULO COMPLETO. João Paulo Garcia Leal EDAP

CURRÍCULO COMPLETO. João Paulo Garcia Leal EDAP C CURRÍCULO COMPLETO João Paulo Garcia Leal EDAP Rua Haddock Lobo, 1307-5º andar, Conjunto 53. Jardim Paulista. São Paulo/SP, Brasil. CEP: 01414-003 TELEFONE: +55 (11) 3066-0420 E-MAIL: contato@edap.com.br

Leia mais

FEA USP Faculdade de Economia Administração e Contabilidade Departamento de Administração. EAD376 - Economia da Estratégia. Prof. Dr.

FEA USP Faculdade de Economia Administração e Contabilidade Departamento de Administração. EAD376 - Economia da Estratégia. Prof. Dr. FEA USP Faculdade de Economia Administração e Contabilidade Departamento de Administração EAD376 - Economia da Estratégia Prof. Dr. James T C Wright Entrada e Saída (Capítulo 11) 1) Cite três tipos principais

Leia mais

Avaliação de Empresas EAC0570

Avaliação de Empresas EAC0570 Avaliação de Empresas EAC0570 ANÁLISE ESTRATÉGICA O Processo de Avaliação de Empresas Objetivo da avaliação estratégica Por que a análise estratégica é importante? A estratégia direciona as ações de uma

Leia mais

*Um país não herda sua capacidade de competir. Ela não é resultado de suas riquezas naturais ou do tamanho da população - embora estes sejam fatores

*Um país não herda sua capacidade de competir. Ela não é resultado de suas riquezas naturais ou do tamanho da população - embora estes sejam fatores 1 Um país não herda sua capacidade de competir. Ela não é resultado de suas riquezas naturais ou do tamanho da população - embora estes sejam fatores que certamente contam a favor. A capacidade de competir

Leia mais

O Papel do Macroambiente

O Papel do Macroambiente O Papel do Macroambiente Ambiente Político e Legal Competidores Potenciais Ambiente Tecnológico Poder dos Fornecedores Rivalidade entre os os Competidores Poder dos Compradores Ambiente Demográfico Ambiente

Leia mais

Estratégias de coordenação da cadeia produtiva para superar os desafios da ovinocultura e da caprinocultura no Brasil

Estratégias de coordenação da cadeia produtiva para superar os desafios da ovinocultura e da caprinocultura no Brasil Estratégias de coordenação da cadeia produtiva para superar os desafios da ovinocultura e da caprinocultura no Brasil Juan Diego Ferelli de Souza Pesquisador da Embrapa Caprinos e Ovinos Desafios da Ovinocultura

Leia mais

CURSO DE DIREITO ECONÔMICO REGULATÓRIO

CURSO DE DIREITO ECONÔMICO REGULATÓRIO Fagundes Consultoria Econômica jfag@unisys.com.br Escola de Direito FGV CURSO DE DIREITO ECONÔMICO REGULATÓRIO INTRODUÇÃO À ECONOMIA ANTITRUSTE Índice I Objetivos das Políticas de Defesa da Concorrência

Leia mais

Nova Lei do CADE: um balanço dos primeiros meses

Nova Lei do CADE: um balanço dos primeiros meses Nova Lei do CADE: um balanço dos primeiros meses Vinicius Marques de Carvalho Presidente do CADE 09 de novembro de 2012 Sumário I. Desafios II. Estratégias e Projetos III. Alguns números I) Desafios do

Leia mais

O Projeto Gemini (GásLocal) sob a ótica da Defesa da Concorrência: Contestação de Monopólio ou Ampliação do Poder de Mercado?

O Projeto Gemini (GásLocal) sob a ótica da Defesa da Concorrência: Contestação de Monopólio ou Ampliação do Poder de Mercado? O Projeto Gemini (GásLocal) sob a ótica da Defesa da Concorrência: Contestação de Monopólio ou Ampliação do Poder de Mercado? DIOGO LISBONA Projeto Gemini (há dez anos em operação): GásLocal: 40% Petrobras

Leia mais

Proposta de Guia de Análise de ACs de concentração Horizontal (2016)

Proposta de Guia de Análise de ACs de concentração Horizontal (2016) Proposta de Guia de Análise de ACs de concentração Horizontal (2016) 1 Ministério da Justiça Conselho Administrativo de Defesa Econômica GUIA PARA ANÁLISE DE ATOS DE CONCENTRAÇÃO HORIZONTAL Conselho Administrativo

Leia mais

Proposta de Guia de Análise de ACs de concentração Horizontal (2016)

Proposta de Guia de Análise de ACs de concentração Horizontal (2016) Proposta de Guia de Análise de ACs de concentração Horizontal (2016) 1 Ministério da Justiça Conselho Administrativo de Defesa Econômica GUIA PARA ANÁLISE DE ATOS DE CONCENTRAÇÃO HORIZONTAL Conselho Administrativo

Leia mais

Mais e melhor por menos: A concorrência na contratação pública. António Ferreira Gomes

Mais e melhor por menos: A concorrência na contratação pública. António Ferreira Gomes Mais e melhor por menos: A concorrência na contratação pública António Ferreira Gomes Presidente Autoridade da Concorrência 30 de Junho de 2016 A importância da concorrência Maior exigência sobre as empresas

Leia mais

Economia Industrial. Prof. Marcelo Matos. Aula 7

Economia Industrial. Prof. Marcelo Matos. Aula 7 Economia Industrial Prof. Marcelo Matos Aula 7 Barreiras Estruturais à Entrada Kupfer [cap 7 de K&H, 2013]; Koutsoyannis 1979, cap 13, 14 Introdução Até aqui focamos em estruturas de custo e grau de concentração

Leia mais

Encontros IBRAC Novo Guia de Análise de Concentração Horizontal (Guia H): principais mudanças e metodologias de análise

Encontros IBRAC Novo Guia de Análise de Concentração Horizontal (Guia H): principais mudanças e metodologias de análise Encontros IBRAC Novo Guia de Análise de Concentração Horizontal (Guia H): principais mudanças e metodologias de análise Moderadora: Fabiana Tito Tendências Consultoria Expositor 1: Guilherme Resende Economista

Leia mais

Conteúdo Único Por: Marcopolo Marinho

Conteúdo Único Por: Marcopolo Marinho Conteúdo Único Por: Marcopolo Marinho Aula 02 Terias da Administração Aula 02 e 03 Mkt: FACULDADE DOS GUARARAPES ATIVIDADES DISCENTES EFETIVAS Aula 01 Teorias da Administração (Relembrando) Entregar no

Leia mais

Especialização em Logística Integrada de Produção

Especialização em Logística Integrada de Produção Especialização em Logística Integrada de Produção Avaliação Econômica de Projetos Renato Seixas Aplicações: Impostos/Subsídios A curva de demanda por serviços de embarque (toneladas de mercadoria/mês)

Leia mais

Defesa da Concorrência:

Defesa da Concorrência: Defesa da Concorrência: Princípios, regra da razão, conceitos e medidas de eficiência econômica, casos práticos Ibrac 2017 Aula 2 Paulo Furquim de Azevedo Insper 1 Plano de voo Princípios Eficiência ou

Leia mais

Aquisição do Controle da Advance e da Rextur (Duotur) Dezembro de 2014

Aquisição do Controle da Advance e da Rextur (Duotur) Dezembro de 2014 Aquisição do Controle da Advance e da Rextur (Duotur) Dezembro de 2014 Mensagens Principais A Aquisição do Controle Acionário da Advance e da Rextur (Duotur) irá: Estabelecer um Grupo relevante no mercado

Leia mais

Programa de trabalho 2008 do Grupo de Economia do Saneamento

Programa de trabalho 2008 do Grupo de Economia do Saneamento Programa de trabalho 2008 do Grupo de Economia do Saneamento São Paulo, 12 de agosto de 2008 1. 9:00-9:15 Programa da Reunião... Apresentação do programa de trabalho do Grupo de Economia do Saneamento

Leia mais

Nova Lei do CADE: um balanço dos primeiros 120 dias. Vinicius Marques de Carvalho Presidente do CADE

Nova Lei do CADE: um balanço dos primeiros 120 dias. Vinicius Marques de Carvalho Presidente do CADE Nova Lei do CADE: um balanço dos primeiros 120 dias Vinicius Marques de Carvalho Presidente do CADE São Paulo, 1º de outubro de 2012 Sumário I. Principais mudanças introduzidas pela nova lei II. Desafios

Leia mais

MONOPÓLIO COMPETIÇÃO MONOPOLÍSTICA OLIGOPÓLIO

MONOPÓLIO COMPETIÇÃO MONOPOLÍSTICA OLIGOPÓLIO O QUE É UM MERCADO? Mercados MERCADO AGRÍCOLA Odilio Odilio Sepulcri Sepulcri Área geograficamente definida onde compradores e vendedores interagem e determinam o preço de um produto ou de um conjunto

Leia mais

Com inadimplência e provisões sob controle, Santander Brasil alcança lucro líquido de R$ 1,7 bilhão NOTA DE IMPRENSA

Com inadimplência e provisões sob controle, Santander Brasil alcança lucro líquido de R$ 1,7 bilhão NOTA DE IMPRENSA NOTA DE IMPRENSA RESULTADOS 1º TRIMESTRE 2016 Com inadimplência e provisões sob controle, Santander Brasil alcança lucro líquido de R$ 1,7 bilhão Os bancos, no atual momento da economia, têm um papel fundamental,

Leia mais

A nova Lei da Concorrência e o Controlo de Concentrações António Ferreira Gomes

A nova Lei da Concorrência e o Controlo de Concentrações António Ferreira Gomes A nova Lei da Concorrência e o Controlo de Concentrações António Ferreira Gomes As opiniões expressas são pessoais e não vinculam ou representam as posições da AdC sobre a matéria Tópicos Controlo de Concentrações

Leia mais

A economia é o estudo da organização social através do qual os homens satisfazem suas necessidades de bens e serviços escassos.

A economia é o estudo da organização social através do qual os homens satisfazem suas necessidades de bens e serviços escassos. IMPORTANTE: Tratando-se de uma representação esquematizada das aulas previstas, o material que integra esse Desenvolvimento Programático não é suficiente para o acompanhamento do curso. Sua leitura, sem

Leia mais

FEA USP. EAD376 - Economia da Estratégia. Análise de Ambiente Interno e Posicionamento para a Vantagem Competitiva

FEA USP. EAD376 - Economia da Estratégia. Análise de Ambiente Interno e Posicionamento para a Vantagem Competitiva FEA USP EAD376 - Economia da Estratégia Análise de Ambiente Interno e Posicionamento para a Vantagem Competitiva Ref:Besanko et al. A Economia da Estratégia. Capitulo 13; Prof. Dr. James T. C. Wright Planejamento

Leia mais

COMENTÁRIOS DO IBRAC À CONSULTA PÚBLICA 01/2014 DO CADE

COMENTÁRIOS DO IBRAC À CONSULTA PÚBLICA 01/2014 DO CADE COMENTÁRIOS DO IBRAC À CONSULTA PÚBLICA 01/2014 DO CADE Art. 4º...... 1º. Considera-se grupo econômico, para fins de cálculo dos faturamentos constantes do art. 88 da Lei nº 12.529 de 2011, 2 No caso dos

Leia mais

1 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DA POLÍTICA DE PREÇOS... 15

1 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DA POLÍTICA DE PREÇOS... 15 Sumário Prefácio à 5 a Edição... xxi Prefácio à 1 a Edição... xxv Introdução... 1 PARTE I ASPECTOS ESTRATÉGICOS E MERCADOLÓGICOS DO PREÇO... 13 1 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DA POLÍTICA DE PREÇOS... 15 1.1

Leia mais

Resumo Aula-tema 08: O Panorama Econômico e Social e Indicadores Quantitativos e Qualitativos

Resumo Aula-tema 08: O Panorama Econômico e Social e Indicadores Quantitativos e Qualitativos Resumo Aula-tema 08: O Panorama Econômico e Social e Indicadores Quantitativos e Qualitativos É preciso que o pequeno empreendedor reflita sobre a importância das declarações estratégicas e de algumas

Leia mais

BOLETIM: fevereiro/2016. Produtividade e comportamento do setor industrial PESQUISA DE PRODUTIVIDADE

BOLETIM: fevereiro/2016. Produtividade e comportamento do setor industrial PESQUISA DE PRODUTIVIDADE BOLETIM: fevereiro/2016 Produtividade e comportamento do setor industrial PESQUISA DE PRODUTIVIDADE SOBRE A EQUIPE TÉCNICA DA FUNDAÇÃO DOM CABRAL (FDC) COORDENAÇÃO TÉCNICA DA PESQUISA DE PRODUTIVIDADE:

Leia mais

Teoria dos Mercados Contestáveis. LES 590 Organização Industrial

Teoria dos Mercados Contestáveis. LES 590 Organização Industrial LES 590 Organização Industrial Aulas 7_8 Mercados Contestáveis Economias de escala e escopo Márcia A.F. Dias de Moraes 5 e 6/03/6 Intervenção Mercados Desde os anos 0, vários mercado americanos altamente

Leia mais

Capacitação em Gestão da Inovação para o Setor de Petróleo e Gás. Polo: Piracicaba/Limeira. Programa do Módulo II

Capacitação em Gestão da Inovação para o Setor de Petróleo e Gás. Polo: Piracicaba/Limeira. Programa do Módulo II NAGI PG NÚCLEO DE APOIO À GESTÃO DA INOVAÇÃO NA CADEIA DE PETRÓLEO E GÁS Capacitação em Gestão da Inovação para o Setor de Petróleo e Gás Polo: Piracicaba/Limeira Programa do Módulo II Módulo II: Planejamento

Leia mais

o que é Associativismo? Aprofunde seus conhecimentos sobre a estratégia e saiba quais são as expectativas do mercado.

o que é Associativismo? Aprofunde seus conhecimentos sobre a estratégia e saiba quais são as expectativas do mercado. o que é Associativismo? Aprofunde seus conhecimentos sobre a estratégia e saiba quais são as expectativas do mercado. Neste e-book você vai encontrar: - Barreiras do mercado - O que são redes associativistas?

Leia mais

PNADEMPE - POLÍTICA NACIONAL DE APOIO E DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

PNADEMPE - POLÍTICA NACIONAL DE APOIO E DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS PNADEMPE - POLÍTICA NACIONAL DE APOIO E DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS O Porquê? Política Industrial e de Comércio Exterior (PICE) 1990 Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior

Leia mais

Introdução ao Estudo da Economia. Contextualização. Aula 3. Instrumentalização. Estruturas de Mercado. Prof. Me. Ciro Burgos

Introdução ao Estudo da Economia. Contextualização. Aula 3. Instrumentalização. Estruturas de Mercado. Prof. Me. Ciro Burgos Introdução ao Estudo da Economia Aula 3 Contextualização Prof. Me. Ciro Burgos É fundamental conhecer as estruturas de mercado, onde a empresa atua, para agir de forma correta Como agem; impactos sobre

Leia mais

Unidade II ECONOMIA E MERCADO. Prof. Rodrigo Marchesin

Unidade II ECONOMIA E MERCADO. Prof. Rodrigo Marchesin Unidade II ECONOMIA E MERCADO Prof. Rodrigo Marchesin Introdução Microeconomia: teoria dos preços formação dos preços oferta x demanda Hipótese coeteris paribus Expressão latina, tudo o mais permanece

Leia mais

Conquistando Vantagem Competitiva com os Sistemas de Informação

Conquistando Vantagem Competitiva com os Sistemas de Informação Capítulo 3 Conquistando Vantagem Competitiva com os Sistemas de Informação 3.1 2007 by Prentice Hall OBJETIVOS DE ESTUDO Demonstrar como o modelo das cinco forças competitivas de Porter ajuda as empresas

Leia mais

Administração e Economia para Engenharia

Administração e Economia para Engenharia Administração e Economia para Engenharia Aula 3.4: Introdução à microeconomia diegofernandes.weebly.com Emiliano Silva 1 Microeconomia Trata Entidades individuais Consumidores Empresas Trabalhadores Como

Leia mais

Eficiência e Mercados. Kolstad Capítulo 4

Eficiência e Mercados. Kolstad Capítulo 4 Eficiência e Mercados Kolstad Capítulo 4 Eficiência e Mercado Questão central: quanto de proteção ambiental queremos? Foco: escolha social com base em preferências sociais. A despeito de dificuldades (filosóficas,

Leia mais

2º WORKSHOP DE ANÁLISE DE IMPACTO REGULATÓRIO: O CONTROLE DOS REAJUSTES

2º WORKSHOP DE ANÁLISE DE IMPACTO REGULATÓRIO: O CONTROLE DOS REAJUSTES 2º WORKSHOP DE ANÁLISE DE IMPACTO REGULATÓRIO: O CONTROLE DOS REAJUSTES Estrutura do Mercado de Saúde Suplementar: Regulação e Concorrência Mônica Viegas Andrade Janeiro/2018 Mercado de Bens e Serviços

Leia mais

Compensação por incentivos B R I C K L E Y, S M I T H E Z I M M E R M A N

Compensação por incentivos B R I C K L E Y, S M I T H E Z I M M E R M A N Compensação por incentivos B R I C K L E Y, S M I T H E Z I M M E R M A N Incentivos O problema de incentivos nas empresas Como os proprietários podem resolver alguns dos problemas de agency por meio fornecimento

Leia mais

Cap. 2 Empresa, Indústria e Mercados

Cap. 2 Empresa, Indústria e Mercados 1. Introdução Analisar os conceitos de empresa, indústria e mercado Cap. 2 Empresa, Indústria e Mercados Economia de Empresas Profa. Michele Polline Veríssimo Incapacidade da teoria neoclássica em tratar

Leia mais

CONTROLADORIA II MBA Estácio 25/07/2017

CONTROLADORIA II MBA Estácio 25/07/2017 CONTROLADORIA II MBA Estácio 25/07/2017 Prof. Lucas S. Macoris PLANO DE AULA CONTROLADORIA II Aula 1 Boas Vindas e Introdução Aula 5 Análise das Demonstrações Contábeis Aula 2 Valor de Empresas: Conceitos

Leia mais

TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL. Gestão da Qualidade Aula 03 Prof. Ms. Claudemir Claudino Alves

TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL. Gestão da Qualidade Aula 03 Prof. Ms. Claudemir Claudino Alves TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Gestão da Qualidade Aula 03 Prof. Ms. Claudemir Claudino Alves No que devemos pensar antes de estabelecermos qualquer nível de desempenho para uma organização? Uma clara

Leia mais

Gestão Estratégica A BATALHA DE KURSK. Aula 6 Estratégia Competitiva. Prof. Dr. Marco Antonio Pereira

Gestão Estratégica A BATALHA DE KURSK. Aula 6 Estratégia Competitiva. Prof. Dr. Marco Antonio Pereira Gestão Estratégica Aula 6 Estratégia Competitiva Prof. Dr. Marco Antonio Pereira marcopereira@usp.br A BATALHA DE KURSK 1 Modelo de Porter As 5 forças Competitivas Estratégias Genéricas Propósito da Empresa

Leia mais

Aumentando suas vendas valorizando sua marca. O papel do marketing na geração de lucros

Aumentando suas vendas valorizando sua marca. O papel do marketing na geração de lucros REUNIÃO REUNIÃO ASSEMBLEIA ORDINÁRIA ORDINÁRIA GERAL EM 11/12/2014 ORDINÁRIA EM 11/12/2014 DE 11/12/2015 Aumentando suas vendas valorizando sua marca O papel do marketing na geração de lucros O Que é Marketing?

Leia mais

Avaliação da Política de Controle de Preços de Medicamentos Isentos de Prescrição (MIPs) Prof. João Pondé

Avaliação da Política de Controle de Preços de Medicamentos Isentos de Prescrição (MIPs) Prof. João Pondé Avaliação da Política de Controle de Preços de Medicamentos Isentos de Prescrição (MIPs) Prof. João Pondé Instituto de Economia UFRJ ponde@ie.ufrj.br Regulação de Preços A regulação de preços implica substituir

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 2, DE 29 DE MAIO DE Seção I. Do pedido de Aprovação de Atos de Concentração

RESOLUÇÃO Nº 2, DE 29 DE MAIO DE Seção I. Do pedido de Aprovação de Atos de Concentração RESOLUÇÃO Nº 2, DE 29 DE MAIO DE 2012 Disciplina a notificação dos atos de que trata o artigo 88 da Lei nº 12.529, de 2011, prevê procedimento sumário de análise de atos de concentração e dá outras providências.

Leia mais

MICROECONOMIA II. Competição Perfeita CAP. 9 Nicholson CAP. 8 e 9 Pindyck CAP. 22, 23 Varian

MICROECONOMIA II. Competição Perfeita CAP. 9 Nicholson CAP. 8 e 9 Pindyck CAP. 22, 23 Varian MICROECONOMIA II Competição Perfeita CAP. 9 Nicholson CAP. 8 e 9 Pindyck CAP. 22, 23 Varian 1. Competição Perfeita Como os preços são determinados em um mercado competitivo? Restrições tecnológicas: Representadas

Leia mais

Microeconomia II. Competição Imperfeita Oligopólio. Pindyck Cap: 12

Microeconomia II. Competição Imperfeita Oligopólio. Pindyck Cap: 12 Microeconomia II Competição Imperfeita Oligopólio Pindyck Cap: 12 1. Oligopólio Oligopólio não cooperativo: Como existem poucas firmas no mercado, elas sabem que suas estratégias podem afetar o preço de

Leia mais

Palestra 4 - O Dinheiro no Agronegócio. Luiz Roberto Sodré - Perfarm 16:00-17:30

Palestra 4 - O Dinheiro no Agronegócio. Luiz Roberto Sodré - Perfarm 16:00-17:30 Simpósio 12 Gestão dos Sistemas Produtivos no Agronegócio Palestra 4 - O Dinheiro no Agronegócio. Luiz Roberto Sodré - Perfarm 16:00-17:30 141 CUSTO DO DINHEIRO Luiz Roberto Sodré Perfarm lrsodre@umich.edu

Leia mais

ADM. Professor Douglas Pereira da Silva. DPS Gestão Negócios ADM

ADM. Professor Douglas Pereira da Silva. DPS Gestão Negócios ADM ADM Gestão de Negócios Professor Douglas Pereira da Silva 1 A constituição do talento humano Conhecimento SABER Aprender a aprender Aprender continuadamente Aumentar o conhecimento Habilidade SABER FAZER

Leia mais

Análise econômica e suporte para as decisões empresariais

Análise econômica e suporte para as decisões empresariais Cenário Moveleiro Análise econômica e suporte para as decisões empresariais Númer o 05/2006 Cenário Moveleiro Número 05/2006 1 Cenário Moveleiro Análise econômica e suporte para as decisões empresariais

Leia mais

Sistema de preços. Prof. Regis Augusto Ely. Agosto de Revisão Novembro de Oferta e demanda. 1.1 Curva de demanda

Sistema de preços. Prof. Regis Augusto Ely. Agosto de Revisão Novembro de Oferta e demanda. 1.1 Curva de demanda Sistema de preços Prof. Regis Augusto Ely Agosto de 2011 - Revisão Novembro de 2012 1 Oferta e demanda 1.1 Curva de demanda A curva de demanda descreve a relação entre preço e quantidade demandada. Aumentando

Leia mais

CARACTERÍSTICAS E ESTRATÉGIAS POR SETOR ECONÔMICO

CARACTERÍSTICAS E ESTRATÉGIAS POR SETOR ECONÔMICO Negócios ambientais Prof. Adriana Gonzaga E ESTRATÉGIAS POR SETOR ECONÔMICO Slide 1 SETOR ECONÔMICO CONCENTRADO Produtos homogêneos; Elevado grau de concentração com poucas empresas responsáveis por grande

Leia mais