PARECER. Relatório. Instituto dos Registos e do Notariado. mod. 4

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1 P.º R.P. 10/2007 DSJ-CT- Acção reconhecimento do direito de propriedade de parcela dada como fazendo parte do prédio impugnação da sua inclusão na descrição e das transmissões posteriores pedido de restituição e inutilização das descrições ( ou parte) por traduzirem duplicação parcial de descrição do prédio dos autores sujeição a registo a simultaneidade do pedido de demarcação não implica a perda da natureza reivindicativa prédio inscrito a favor dos autores registabilidade do pedido explícito ou implícito de rectificação de área do prédio ou de alteração de causa aquisitiva do direito de propriedade. Relatório PARECER Instituto dos Registos e do Notariado. mod. 4 1 Em representação (tácita) dos recorrentes foi pela Ap. 15/ requisitado na Conservatória do Registo Predial de o registo de uma acção declarativa intentada no Tribunal Judicial de, em relação aos prédios descritos sob os nºs 486, 283, 304 e 427 da freguesia de, pela apresentação de cópia da respectiva petição inicial e de prova do teor das correspondentes inscrições matriciais. De entre os pedidos formulados pelos A.A., aqueles em função dos quais se coloca a questão da (i)registabilidade da acção, são os que se traduzem nas seguintes condenações dos R.R: A) a reconhecerem-nos como donos e legítimos proprietários do prédio descrito sob o nº 486 ( parcela A); B) a reconhecerem que as parcelas D,E,F,G e H fazem parte do mesmo prédio, sendo por isso sua propriedade exclusiva; C) a, consequentemente, reconhecerem que a linha divisória entre o seu prédio e o urbano da 1ª ré é a definida nos art.ºs 32º a 35º da p.i.; D) dos 2ª e 3º R.R., a demolirem as obras que implantaram no seu prédio rústico e a reporem o terreno no estado em que se encontrava antes das mesmas, no prazo de 15 dias; E) da 1ª ré, a restituir-lhes a parcela E; F) da 2ª ré, a restituir-lhes a parcela D; G) do 3º réu, a restituir-lhes a parcela F; e H) do 4º réu, a restituir-lhes as parcelas G e H. 2 Vejamos o essencial da evolução da situação registral, tendo presente, paralelamente, o que consta da p. i. por forma a mais facilmente poder apreender-se o que fundamentalmente está em discussão: 1

2 Instituto dos Registos e do Notariado. mod. 4 a) Até 1 de Fevereiro de 1999 : encontrava-se descrito o prédio nº , do Livro B-45 - como misto, sem área e inscrito na matriz sob os art.ºs 26 rústico e 801 urbano - sobre o qual existia em vigor a inscrição nº do Livro G-18, respeitante ao direito e acção que António (...) tinha a metade do prédio, cujo único titular inscrito era Serafim... b) Em 1 de Fevereiro de 1999: pela Ap. 51: foi desanexado( daquele ) e descrito o prédio 00283/ como urbano, composto de casa e dependência, com 76m2 e quintal com 3000m2, inscrito na matriz sob o art.º 26 e inscrita a aquisição a favor daquele Serafim, viúvo, com base no Pº de Inventário nº 127/83(não consta dos autos), instaurado por óbito de Rita, sua ex-mulher; pela Ap.52: foi inscrita a aquisição a favor de Eva, viúva 1ª ré -, com base em escritura de compra e venda de 23 de Novembro de 1993, na qual o prédio consta identificado com os elementos que vieram a ser incluídos na descrição 283. P.i: que naquele inventário foram autonomizados dois prédios, um rústico, adjudicado aos autores - parcela A - e um urbano adjudicado ao Serafim parcela B - tendo aquele ficado a corresponder à parte restante da descrição e este ao desanexado com o nº 283; que para lá da aquisição por sucessão, os autores adquiriram a parcela A por usucapião; que as duas parcelas sempre estiveram materialmente separadas e foi a evidência de tal delimitação natural que levou a que nunca tenha sido construído qualquer muro divisório; que de acordo com tal separação natural e com levantamento topográfico efectuado, a parcela A tem 6.732m2 e não os 7.800m2 que, por erro de medição, constam da descrição. c) Em 3 de Novembro de 1999: desanexado( daquele nº 283) o prédio descrito sob o nº 00304/ como terreno para construção urbana, com 350m2, omisso na matriz - e inscrita a aquisição a favor de Maria, solteira, maior - 2ª ré - e inscrito também, oficiosamente, o ónus de não fraccionamento, tudo com base em escritura de doação(não consta dos autos). P.i: que no contexto da doação daquela parcela com 350m2 parcela C - foi cedida para o domínio público(estado) 4º réu - uma faixa de terreno com 46m2 parcela H. Que a 2ª ré procedeu à construção de uma casa de habitação na parcela C, que do prédio dos 2

3 Instituto dos Registos e do Notariado. mod. 4 autores ocupou apenas 226m2 parcela D. Que ambas estas parcelas (D e H) fazem parte do prédio dos autores, sendo a doação( parcialmente ) e a cedência nulas, por respeitarem a bens alheios. d) Em 9 de Junho e em 9 de Novembro de 2000: inscritas duas hipotecas voluntárias sobre o prédio 304, a favor do, S.A, sendo que a 2ª foi ampliação da 1ª. e) Em 8 de Janeiro de 2003: actualizada a descrição 283, nomeadamente quanto à área do quintal, que ficou a ser de 2650m2. f) Em 10 de Outubro de 2003: primeiro foi desanexado( do prédio 283) o prédio descrito sob o nº 00426/ como parcela de terreno a lotear com 1.280m2 - com actualização da área do quintal do nº 283 para 1.370m2 e depois foi desanexado( já do nº 426) o prédio descrito sob o nº 00427/ como Parcela de terreno para construção Lote único do Alvará nº 11/, com 1.192m2 - e inscrita a autorização de loteamento, da qual consta a cedência 88m2 para o domínio público(estado) 4º réu. de parcela com P.i.: que a parcela com 1.280m2 ( entretanto dividida em duas, a do prédio 427 parcela F - e a correspondente à parcela cedida para o domínio público parcela G 1 ) não fazia parte da parcela B mas da A. g) Em 11 de Novembro de 2003: inscrita a aquisição do prédio 427 a favor de Armando, solteiro, maior - 3º réu - com base em escritura de compra e venda de 4 de Novembro de 2003, na qual o prédio consta identificado sem área nem confrontações. P.i: com a construção efectuada pelo 3º réu foi ocupada a área de 1.249m2 e não 1.192m2; que quanto aos 1.192m2 da descrição 427 a compra e venda é nula, assim como o é a cedência da parte restante da descrição 426, por respeitarem a bens alheios; que quanto aos 57m2 ocupados a mais o réu não dispõe de título que legitime tal ocupação. h) Em 5 de Maio de 2005: inscrita hipoteca voluntária sobre o prédio 427 a favor do, S.A. i) Em 18 de Julho de 2006: inscrita a aquisição do prédio inicial ( extractado para o nº 00486/ ) a favor de António, c.c. 1 Certamente por lapso de escrita indica-se a área de 89m2, em vez dos 88m2 que constam da inscrição de autorização de loteamento. Ainda que não fosse de considerar como tal, a diferença mostrar-se-ia completamente inócua, não só porque a eventual procedência da acção não determinará a abertura de qualquer descrição que corresponda a essa parcela, que já esteve descrita sob o nº 426, mas foi inutilizada em atenção à sua integração no domínio público, por efeito da emissão do alvará de loteamento mas também porque a área total pretendida pelos autores para a descrição 486 contabiliza os 88m2 e não os 89m2. 3

4 Instituto dos Registos e do Notariado. mod. 4 Marília autores/recorrentes- com actualização da descrição, nomeadamente quanto à área( 7.800m2) e artigo matricial (20), e com inscrição oficiosa de hipoteca legal, tudo b), supra. com base no título indicado em j) Em 14 de Setembro de 2006: cancelada a hipoteca legal referida na alínea anterior. k) Em 3 de Novembro de 2006: requisitado o registo da acção, cuja decisão de recusa foi objecto da presente impugnação. P.i. : que existe ainda uma parcela com 508m2 parcela E que integra o prédio dos autores mas que está a ser indevida e abusivamente ocupada pela 1ª ré, porque não autorizada nem cedida pelos autores, não dispondo a mesma de qualquer título que legitime a sua ocupação Resumindo a história da situação registral: a) que do prédio ( actual 486) foi desanexado o nº 283, do qual por sua vez foram desanexados os nºs 304 e 426 e que deste último foi por seu lado desanexado o nº 427;b) que a aquisição dos prédios se mostra registada a favor dos autores( o 486) e dos 1º, 2º e 3º réus(283, 304 e 427, respectivamente);c) que sobre os prédios 304 e 427 se encontram em vigor inscrições hipotecárias, cujos titulares não são demandados acção; d) áreas constantes das descrições: 486: 7.800m2; 283: 76m2 de coberta e 1370m2 de descoberta, num total de 1.446m2; 304: 350m2; 426 : 88m2( correspondente à subtracção da desanexada, pois não foi actualizada posteriormente, mas antes inutilizada); 427:1.192m Resumindo o que consta da p.i.: que o prédio dos autores tem a área de 6.732m2 e não os 7.800m2 que, por erro de medição, constam da descrição e que dele fazem parte integrante as seguintes parcelas, que somadas, perfazem 2117m2(estando assim o prédio indevidamente reduzido a 4615m2) 3 : a) na Parcela D, com 226 m2, que corresponde a parte da descrição 304; b) Parcela E, com 508m2, 2 Constata-se uma completa harmonização entre descrições e inscrições matriciais, havendo apenas que precisar que a inscrição matricial correspondente à descrição nº 304 ( art.º 402 urbano) já respeita à edificação, com 85m2 de coberta e 265m2 de descoberta, perfazendo a área total de 350m2 que consta da descrição com referência a terreno para construção urbana. 3 Cfr lapso de escrita referido na nota 1, que aqui se reflectiu na errada indicação do total de 2118m2. Aquele mesmo lapso e outro cometido no art.º 95º da p.i.( indicouse a área total de 6731m2 em vez de 6732m2, que consta do art.º 40º da mesma p.i. ) reflectiram-se na errada indicação da área sobrante de 4613m2. 4

5 correspondente a parte da descrição 283; c) Parcela F, com 1.249m2, correspondente a 1192m2 da descrição 427 e a 57m2 ocupados a mais além daqueles ; c) Parcela G, com 88m2 4, que corresponde à parcela que ficou na descrição 426, inutilizada por causa da integração no domínio público; d) Parcela H, com 46m2, correspondente a parte cedida para o domínio público a propósito do destaque da parcela C, mas que não chegou a ser desanexada do prédio O pedido foi recusado, com fundamento na alínea c) do nº 1 do art.º 69º do C.R.P., afirmando-se laconicamente, sem mais, que a acção não se encontra sujeita a registo. Instituto dos Registos e do Notariado. mod. 4 4 Pela Ap. 01/ impugnaram os A.A. aquela qualificação desfavorável, alegando sinteticamente o seguinte: a) Que, em abstracto, toda a pretensão regularmente deduzida em juízo respeitante a imóveis, independentemente da forma que assumir ou o meio processual utilizado está sujeita a registo, até porque, o registo da acção destina-se a dar conhecimento a terceiros de que determinados bens estão a ser objecto de litígio e a adverti-los de que devem abster-se de adquirir sobre eles direitos incompatíveis com os invocados pelo(s) autor(es) ; b) Que, em concreto, fizeram, entre outros, os pedidos já referidos no nº 1 supra, de A a H; c) Que pretendem a defesa do seu direito de propriedade, ao abrigo do disposto art.º 1311º do Código Civil, direito que está a ser violado pelos R.R., com efeitos nas descrições prediais nºs 283, 304 e 427; d) Que a decisão final da procedência da acção terá como consequência inevitável a modificação do direito real sobre o imóvel dos autores(...) (descrição nº 486/ ) assim como a modificação do direito real sobre o imóvel da 1ª ré(descrição 283/ ), e da 2ª ré (descrição nº 304/ ), e a extinção do direito real sobre o imóvel ocupado pelo 3º réu(descrição nº 427/ ) ; e)que discordam da tese de que não está sujeita a registo a acção de reivindicação que tenha por objecto prédio já inscrito a favor de quem o reivindica. 5

6 Instituto dos Registos e do Notariado. mod A recorrida manteve a sua qualificação de recusa, tendo-a sustentado, sinteticamente, nos seguintes termos: a) Que mostrando-se o prédio descrito sob o nº 486(parcela A da p. i. ) registado a favor dos autores, não fará sentido o registo (...) não se vislumbrando qualquer benefício ou acréscimo da segurança jurídica(...), acrescendo que os autores já gozam da presunção do art.º 7º do Código do Registo Predial. Em apoio do seu entendimento convoca alguma doutrina, inclusive deste Conselho Técnico; b) Que se invoca erro de medição para explicar a divergência de área do prédio entre, por um lado a descrição e a matriz 7.800m2 e, por outro, a petição inicial 6.732m2, e No entanto, da análise da petição resulta que não consta qualquer pedido de rectificação de área ; c) Que relativamente ao prédio 283 não estamos perante uma acção de reivindicação, mas antes de demarcação, não sendo discutido pelos autores o título pelo qual a 1ª ré adquiriu o prédio nem muito menos a área transmitida, de 3.076m2, constante do título e da descrição aberta com base nele; d) Que, quanto ao prédio 304, existe divergência entre a descrição, por um lado, e a matriz e a petição inicial por outro, relativamente à composição e situação matricial; e) Que, quanto ao prédio nº 427, existe divergência entre o alegado na p. i. ( ocupação de uma área de 1.249m2) e a descrição e a matriz( 1.192m2); f) Conclui afirmando que a real pretensão dos autores é demarcar os limites a extensão do seu prédio, pelo que se trata de uma acção de demarcação, não sujeita a registo, convocando para o efeito a distinção feita no Proc. nº 1/121 R.P. 96, anteriormente referido, entre tal tipo de acção e a acção de reivindicação. 6. Sendo próprio o processo, as partes legítimas, o recurso tempestivo e não existindo questões prévias ou prejudiciais que obstem ao conhecimento do mérito, cumpre emitir parecer. Fundamentação 4 Cfr. nota 1. 6

7 Instituto dos Registos e do Notariado. mod Mais uma vez a apreciação da matéria de fundo de uma impugnação hierárquica submetida à apreciação deste Conselho obriga a ter presente a distinção entre acção de reivindicação e acção de demarcação e, em função da concreta caracterização da acção submetida a registo, responder afirmativa ou negativamente à questão da sua registabilidade. Por tal facto apreciação frequente - e atenta a economia do parecer, afastado se mostra o interesse na exposição dos termos abstractos da caracterização daquelas acções e da comparação entre uma e outra, quer na doutrina quer na jurisprudência, bastando-nos remeter para a que já foi feita em anteriores processos 5. Convém, no entanto, mas apenas para enquadrar minimamente a matéria, ter presente: a) que as designações reivindicação e demarcação traduzem realidades substantivas diversas ( art.ºs 1311º e 1353º do Código Civil, respectivamente) e que, tendo por base tais realidades, se tem chegado, preponderantemente, à atribuição de natureza real à primeira e de natureza pessoal à segunda e, da mesma forma e coerentemente com o disposto nos art.ºs 1º a 3º do C.R.P., à consideração que só aquela está sujeita a registo, e b) que a essencialidade dos termos da distinção tem que procurar-se na presença/ ausência de discussão dos títulos aquisitivos, no sentido de fundamentos ou causas da aquisição e não dos documentos 6. Pesquisando a abundante jurisprudência existente e os diversos processos em que este Conselho tem sido chamado a pronunciar-se, constata-se flagrantemente que, na prática, é frequente surgirem dificuldades em encaixar as situações de facto num ou noutro daqueles tipos de acção, quer para os efeitos da decisão judicial, quer para os de registo. Porque em qualquer dos casos se discute uma questão de domínio relativamente a uma faixa de terra 7, a tarefa, em sede de qualificação do pedido no âmbito do princípio da legalidade(art.º 68º do C.R.P.), consiste em identificar a relação que essa discussão tem 5 Cfr., v. g., Proc. nº 1/121 R.P. 96, in BRN nº 10/97(II), invocado pelos autores, e Proc. nº R.P. 247/2001 DSJ-CT, in BRN nº 7/2002(II). 6 Para uma distinção entre as duas noções de título, Cfr. Orlando de Carvalho, Direito das Coisas, 1977, pág. 269, nota Pires de Lima e Antunes Varela, Código Civil Anotado, Vol. III, 2ª Ed., pág

8 com os títulos de aquisição e em função dela fixar uma natureza à acção, ou seja, se a acção tem na sua base um conflito acerca dos títulos aquisitivos (discute-se o próprio domínio, que pretende, ver-se declarado e reconhecido) ou apenas acerca da extensão do prédio( surgindo o domínio apenas como instrumental da verificação do pressuposto processual da legitimidade das partes). Dito de outra forma, se a causa de pedir está na controvérsia sobre facto gerador do direito de propriedade e o pedido se divide pelo reconhecimento desse direito e pela restituição ou se está na incerteza acerca dos confinantes e o pedido é de que se fixem as extremas ou a linha divisória. O elevado grau da referida dificuldade, na tarefa de determinar inequivocamente o pedido, resulta assim, não só da interpretação do seu teor, isoladamente considerado, mas também do facto de ser natural que haja coincidência ou sobreposição de vários elementos da situação de facto 8 - integrando em qualquer dos casos causas de pedir complexas 9 - que podem estar na base de um pedido( de reivindicação) ou do outro(demarcação) Também in casu há que resolver aquela dificuldade, dado o confronto entre a posição da recorrida, que considerou o caso subsumível no disposto nos artsº 1353º e seguintes do Código Civil e portanto excluído da facti species do art.º 3º do C.R.P., e a dos recorrentes que defendem a aplicação do art.º 1311º do C.C. e, consequentemente, do dito art.º 3º. É indiscutível que os recorrentes, no art.º 144 da p.i., chamam a acção de reivindicação de propriedade, embora tal designação não possa ser tida por determinante, antes o tenham que ser os pedidos, conjugados com a causa de pedir 10. Instituto dos Registos e do Notariado. mod. 4 8 Ac. do S.T.J. de 09/10/2006, in 9 Cfr. Ac. do S.T.J. de 22/04/1999, in no qual se indicam, como constituindo requisitos a causa de pedir da acção de demarcação: existência de prédios confinantes; pertencentes a donos diferentes; com extremas incertas e discutidas; direito de propriedade como condição de legitimidade, que não o objecto da acção; Cfr., quanto à de reivindicação, José de Oliveira Ascensão, Acção de Reivindicação, in Revista da Ordem dos Advogados, Ano 57, Abril de 1997, pág. 531: Compõem-na, não só o direito real ou os seus factos constitutivos, como a detenção por terceiro, em desconformidade com aquele direito. 10 Actualmente, ao contrário do que acontecia antes da entrada em vigor do D.L. nº 329-A/95, de 12 de Dezembro ( de acordo com o que dispunham os art.s 1052º e seguintes do C.P.C.), ambas as acções estão sujeitas ao processo comum, pelo que não é possível retirar qualquer significado da utilização dessa forma de processo. 8

9 Materialmente causa de pedir e pedidos A, B, E, F, G e H a H (os J a L são indiscutivelmente estranhos à questão de (i)registabilidade) - afigura-se-nos com suficiente clareza que o pedido de demarcação constante da conclusão C) se configura aqui como mero enxerto, justificado pela necessidade de fixar as estremas do prédio após a alegada ocorrência de várias vicissitudes(factos), assumindo-se nitidamente os pedidos de reconhecimento do direito de propriedade por causa do qual, em princípio, a acção estará sujeita a registo - e de restituição como os determinantes da propositura da acção. Parece-nos que a subsunção da situação dos autos na facti species do art.º 1353º do Código Civil traduz uma completa deturpação ou mesmo uma inversão da causa de pedir e dos pedidos. Vejamos: 1) Donde é possível retirar-se que o direito de propriedade é invocado apenas para efeito de legitimidade processual e que não se discutem os títulos(fundamentos) aquisitivos de partes integrantes do prédios dos autores, por parte dos réus, já com autonomia registral? 2) Como ignorar que os A.A., invocando a nulidade, pretendem pôr em causa os factos geradores dos direitos da 2ª, 3º e 4º réus, que tiveram por objecto parcelas que integravam o seu prédio mas que, facto que também se impugna, foram dados como integrando o inicial prédio da 1ª ré? 3) Onde encaixar, na tese da demarcação defendida pela recorrida, os pedidos de condenação dos R.R. à restituição das parcelas E,D,F,G e H, conjugados com o s anteriores? Instituto dos Registos e do Notariado. mod Convencidos como estamos de que deve ser atribuída à acção a natureza reivindicativa, há agora que ponderar da sua (i)registabilidade. É indiscutível a natureza real da acção de reivindicação - causada pelo pedido de um juízo recognitivo do direito de propriedade - pelo que não é obviamente aqui que reside a razão da presente impugnação nem a dificuldade na melhor forma de decidir o caso concreto. A discussão está na resposta a dar à questão de saber se faz ou não diferença o facto de existir titularidade registral do direito reivindicado em nome do próprio autor da acção, tomando a recorrida posição pela afirmativa e os recorrentes pela negativa. 9

10 Instituto dos Registos e do Notariado. mod. 4 Este Conselho vem defendendo, há largos anos e reiteradamente, a não sujeição a registo 11, embora, pelo menos por uma vez 12, tenha, implicitamente, deixado a porta entreaberta para a tese da registabilidade no caso em que seja invocada causa de pedir( para o juízo recognitivo) diferente do facto aquisitivo aquisição registada. que esteja na base da 2.1. In casu, o prédio nº 486 encontra-se inscrito em nome do autor e os restantes três inscritos a favor dos 1ª, 2ª e 3º réus, o que significa que, seguindo aquela doutrina, se afigura como inquestionável a registabilidade quanto a estes, mas que, em princípio, só fazendo apelo à usucapião invocada será possível registar a acção naquele. Dissemos em princípio, porque mesmo sem tal fundamento, sempre pode invocar-se, parece-nos, o pedido implícito de rectificação da descrição quanto à área, traduzir uma redução e de ser de 7.800m2 para 6.732m2,apesar de invocado erro de medição. Antes de mais, não vemos, ao contrário da recorrida, que possa dar-se por implícito tal pedido, em face dos factos alegados, pela simples razão de que se o não estivesse, a área do prédio resultante da ocorrência dos mesmos factos, teria que continuar a ser a que já consta da descrição(7.800m2) e não a que se alega ser a correcta(6.732m2), logo, constando esta, teria que ser valorada a divergência para efeito de qualificação do pedido de registo da acção. Depois, o facto de estar prevista no art.º 30º do C.R.P. a possibilidade de não alteração da área dos prédios sem instauração de processo de rectificação, invocando erro de medição, descrição não possa ser rectificada não significa que a no processo previsto no C.R.P. para a rectificação, que no seu âmbito (intra - sistematicamente), é qualificado de especial( Cfr. art.ºs 120º e seguintes do C.R.P. ), assim como aquelas duas possibilidades não são impeditivas da consideração da interposição de acção como meio próprio para o efeito e da sua sujeição a registo( cfr. art.º 3º, nº 1, b) do C.R.P.) Concretamente, foi a partir do Proc. 1/24 R.P. 94, in BRN nº 3/94. Cfr. também o Proc. nº R.P. 9/98 DSJ-CT, in B.R.N. nº 7/98(II), no qual, para lá da reafirmação de tal entendimento, são ainda referidos outros processos e diversas decisões jurisprudenciais. 12 Cfr. Proc. nº 105/97 DSJ-CT, in B.R.N. 6/98(II). 13 Cfr. Proc. nº R.P. 17/2002 DSJ-CT, no qual se pode encontrar defendido este entendimento. 10

11 2.2. Ainda assim, importa ter presente que o fundamento para a alteração de posição deste Conselho no sentido de a acção de reivindicação não estar sujeita a registo no caso em que o autor tenha o direito inscrito em seu nome não teve a ver com a natureza do pedido (indiscutivelmente incluído no art.º 3º, nº 1, a) do C.R.P.) mas com a situação registral, daí se extraindo um argumento de desnecessidade, por inutilidade 14. Num certo sentido - que não naquele que signifique considerar a decisão judicial recognitiva como título para o registo de aquisição, apesar de do seu registo poderem retirar-se efeitos equivalentes 15 - pode dizer-se que, com tal fundamento, a recusa tem mais a ver com facto já registado do que com facto não sujeito a registo, ou seja, 1º segmento em vez do 2º, da alínea c) do art.º 69º, nº 1, do C.R.P.. Ora, assim sendo, propendemos para considerar que ainda que venha a concluir-se que não pode atribuir-se à invocação de causa aquisitiva diversa da que consta da inscrição de aquisição do prédio 486 um valor decisivo e indiscutível para o sentido da sua sujeição a registo 16, pelo menos ela torna a dúvida tão consistente que deverá levar a que, sensatamente, nos inclinemos para a consideração de que o registo não assume evidente inutilidade e, também com este fundamento, o efectuemos igualmente no prédio dos autores 17. Na inscrição que for lavrada no prédio 486 deverá assim incluir-se, como mais à frente diremos, não só aquele pedido de rectificação, mas também o de reconhecimento do direito de propriedade, cuja aquisição foi, segundo se invoca e para lá da que consta do registo de aquisição, causada por usucapião. Instituto dos Registos e do Notariado. mod Tomada decisão no sentido da procedência do recurso, resta saber se ela deverá ser total ou, se para lá da provisoriedade por natureza, ocorre algum motivo que imponha que se lavre também provisoriamente por dúvidas. 14 Cfr. o Proc. nº 1/95 - R.P. 4, in BRN nº 7/95(II), um dos primeiros em que foi sufragada a mudança de posição do C.T. operada no Proc. nº 1/24 R.P.4 já indicado. 15 Cfr. Proc. R.P. 119/98 DSJ-CT, in BRN nº 3/99(II). 16 Aqui apenas se assumem as dúvidas que, face à delicadeza da questão, já foram manifestadas no processo referido na nota Alinhamos assim com o entendimento constante do Proc. R.P. 79/99 DSJ-CT, in BRN nº 10/99(II), no sentido de fazer imperar o bom senso jurídico, optando, em caso de dúvidas sérias, por efectuar o registo. 11

12 Instituto dos Registos e do Notariado. mod A recorrida refere no despacho de sustentação alguns motivos que, supomos nós e assim interpretamos a sua menção, seriam do seu ponto de vista e caso não existisse motivo de recusa, justificativos de uma qualificação provisória por dúvidas ( cfr. nº 5, b), d) e e) do relatório supra) Quanto à falta de pedido de rectificação de área da descrição nº 486, já foi anteriormente tratada A invocada divergência entre, por um lado, a descrição 304 e, por outro, a matriz e a petição inicial, quanto à composição e situação matricial, não vemos como não possa ser levada à conta de alteração superveniente, traduzida na construção do edifício( terreno para construção urbana, com 350m2, omisso na matriz, que passou a edifício de rés de chão e 1º andar e quintal, com 85m2 de coberta de 265m2 de descoberta, inscrito na matriz sob o art.º 402). A não ser que a recorrida tivesse pretendido referir-se à divergência entre petição inicial, por um lado, e descrição e matriz pelo outro, quanto à área 124m2( parte que não está englobada no prédio 486) versus 350m2 - hipótese, em que, no entanto, também não se justificaria a consideração como motivo desfavorável, por ser matéria a ser definida na decisão final O mesmo se diga quanto à descrição e por maioria de razão, pois a procedência levará à inutilização da descrição - quanto à invocada divergência de área entre, por um lado, a p.i.( 1.249m2) e por outro, a descrição e matriz(1.192m2) Resta confrontar os efeitos pretendidos pelos autores com os das existentes inscrições hipotecárias dos prédios 304 e 427, no sentido de saber se a ausência dos titulares destas na posição de réus deve ser invocada como motivo de qualificação desfavorável. Quanto a estes dois prédios, ao registo da decisão final de procedência corresponderá, num caso a redução da sua área para 124m2( porque a parte correspondente aos restantes 226m2 faz parte do descrito prédio dos autores) e no outro à sua inutilização ( aqui porque a sua totalidade faz parte do mesmo prédio). 18 Cfr. a conclusão III do Proc. R.P. 51/97 SDJ-CT: Na qualificação do pedido de registo de acção não deve o conservador considerar que à controvérsia quanto a composição e área do prédio, espelhada no articulado, se hão-de necessariamente aplicar as regras de harmonização com a descrição e a matriz, já que, por um lado, se trata de matéria que só irá ser deferida com a decisão judicial e, pelo outro, tal articulado não constitui, para aquele efeito, o título a que tais regras se pretendem referir. 12

13 Ora, os referidos efeitos ao nível do objecto não podem produzir-se à revelia dos respectivos titulares, o que, no âmbito do concreto pedido de registo, implica que os mesmos sejam demandados na acção e que também quanto a eles se forme caso julgado. 4. Em conformidade com o exposto, somos de parecer que o recurso merece provimento parcial, devendo efectuar-se o registo, para lá de provisoriamente por natureza( a) do nº 1) quanto a todos os prédios, também provisoriamente por dúvidas quanto aos n.ºs 283, 304 e 427 por estar em falta a intervenção do,s.a e do S.A, de acordo com o que anteriormente ficou dito. Sendo o provimento parcial relativo a todos os prédios, tal não significa que o teor da inscrição deva ser coincidente, devendo antes incluir-se apenas os elementos que sejam pertinentes a cada um deles, quanto aos sujeitos e aos pedidos. 5. Em consonância com o que ficou exposto, extraem-se as seguintes Conclusões Instituto dos Registos e do Notariado. mod É de reivindicação e está sujeita a registo a acção em que os autores pedem o reconhecimento do seu direito de propriedade de prédio que inclui parcela de terreno que foi indevidamente dada como fazendo parte de um prédio de alguns dos réus, impugnando-se a sua inclusão na descrição deste mesmo prédio e as posteriores transmissões feitas a outros réus de partes dele desanexadas, pedindo-se igualmente a sua restituição e a inutilização das descrições( ou de parte delas) por traduzirem duplicação parcial da descrição do prédio dos autores (cfr. art.ºs 1311º do C.C. e art.º 3º, nº 1, a) do C.R.P.). 2. O facto de o autor acrescentar àqueles pedidos um pedido de demarcação, enquadrado numa complexa situação de facto integrante da causa de pedir e traduzindo apenas a expressão do resultado da produção de efeitos de todos os factos invocados, não determina que deva deixar de qualificar-se a acção com aquela natureza reivindicativa e que se passe a 13

14 considerá-la como acção de demarcação, não sujeita a registo (cfr. art.ºs 1353º e seguintes do Código Civil e dito art.º 3º, nº1, a) do C.R.P., a contrario). 3. Encontrando-se o prédio em relação ao qual é invocado o direito de propriedade inscrito a favor dos autores, tal facto não deve constituir obstáculo à sua sujeição a registo quando nos pedidos esteja incluído, explicita ou implicitamente o de rectificação da área do mesmo prédio ou se como causa aquisitiva do direito de propriedade que se pretende ver reconhecido for invocada outra que não a que consta (ou a acrescer à que consta) do registo a seu favor. de Parecer aprovado em sessão do Conselho Técnico de 17 de Dezembro Luís Manuel Nunes Martins, relator, Maria Madalena Rodrigues Teixeira, Maria Eugénia Cruz Pires dos Reis Moreira, Maria Raquel Sobral Alexandre, João Guimarães Gomes de Bastos, Isabel Ferreira Quelhas Geraldes, José Ascenso Nunes da Maia. Este parecer foi homologado pelo Exmo. Senhor Presidente em Instituto dos Registos e do Notariado. mod. 4 14

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