FERDINAND DE SAUSSURE E EUGÊNIO COSERIU: PROPOSIÇÕES SOBRE O TEXTO

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1 REVISTA DIÁLOGOS, n. Especial 15 - III Encontro Nacional e II Encontro Internacional de Literatura e Lingüística da Universidade de Pernambuco (UPE), 3 vols, campus Garanhuns. (2015, Garanhuns, PE). Vol. I, p FERDINAND DE SAUSSURE E EUGÊNIO COSERIU: PROPOSIÇÕES SOBRE O TEXTO 1. Introdução Clemilton Lopes Pinheiro (UFRN) O nome de Ferdinand de Saussure é associado à fundação da linguística geral moderna. Mas ele também desenvolveu pesquisas sobre as lendas germânicas (a epopeia dos Nibelungos e as aventuras de Tristão) e sobre os anagramas. Essas pesquisas compõem o vasto corpus de manuscritos de Saussure que se encontra no departamento de Manuscritos da Biblioteca de Genebra. Alguns pesquisadores interpretam essa atividade a partir de uma perspectiva textual, e postulam uma abordagem do texto nos estudos de Saussure. Eugênio Coseriu utilizou o termo linguística textual pela primeira vez em meados dos anos 1950 em um artigo que escreveu em espanhol: Determinación y entorno. De los problemas de una linguística del hablar. Mais tarde, no início da década de 1980, o pensamento de Coserio sobre o texto foi apresentado na obra Textlinguistik. Eine Einführung, editada por Jörn Albrecht, a partir de um curso ministrado na Universidade de Tübingen. O livro, traduzido para o italiano e para o espanhol, é dedicado inteiramente ao texto. Em suma, trata-se de uma investigação sobre o texto concebido como tal, na década de setenta na Alemanha, em uma época de transição entre o período de formação e consolidação de uma ciência do texto. Considerando que Coseriu é um dos maiores continuadores de Saussure, neste trabalho, nós nos propomos a realizar um levantamento de questões epistemológicas e metodológicas dos trabalhos sobre texto dos dois linguistas. Nosso objetivo é realizar um debate teórico exploratório, identificando e relacionando posicionamentos no que diz respeito à abordagem do texto. Para atingir esse objetivo, procedemos uma análise interpretativa da proposta de Coseriu para o estudo do texto (COSERIU, 2007) e de partes

2 dos manuscritos de Saussure especificamente sobre as lendas germânicas (TURPIN, 2003) Saussure e Coseriu: dois eminentes linguistas O suíço Ferdinand de Saussure, nascido em Genebra, em 1857, é, indiscutivelmente, o nome mais frequentemente evocado quando se trata da Linguística do século XX. Seus primeiros trabalhos publicados ainda no século XIX trataram da gramática comparativa das línguas indo-europeias, conforme o paradigma linguístico hegemônico na época. Em 1878, ele publicou, em Leipzig, Mémoire sur le système primitif des voyelles dans les langues Indo-Européennes (Estudo sobre o sistema primitivo das vogais nas línguas indo-europeias), quando tinha apenas 20 anos de idade. Em 1881, ele publicou sua tese de doutorado De l emploi du génitif absolu en sanscrit (Do uso do genitivo absoluto em sânscrito). Após uma temporada na Alemanha, ele foi a Paris para continuar sua formação na École Pratique des Hautes Études. Em Paris, ele realizou uma bela carreira. Em 1892, voltou para Genebra e passou a ensinar na Universidade de Genebra sobre os temas: gramática comparada das línguas germânicas, do grego e do latim, além de sânscrito e linguística geral. Ele faleceu na cidade de Vufflens, em fevereiro de Por meio de uma exploração das notas de aula de alguns alunos dos três últimos cursos que Saussure ministrou sobre linguística geral, na Universidade de Genebra, no período de 1907 a 1911, Charles Bally e Albert Sechehaye organizaram o livro Cours de linguistique générale (Curso de Linguística Geral CLG), publicado em 1916 (SAUSSURE, 1978). Essa obra deu a Saussure o respeitável título de fundador da linguística moderna e se tornou um texto base para a área. Seguindo de perto o CLG, a divulgação das ideias de Saussure focalizou a apresentação de dicotomias ou oposições (langue/parole, sintagma/paradigma, forma/substância, significado/significante, sincronia/diacronia) em torno das quais foi delimitado o objeto de estudo primordial da Linguística: a língua, entendida como um sistema de signos que deve ser estudado nele mesmo, por ele mesmo. É assim que o CLG 1 Os manuscritos de Saussure sobre as lendas estão divididos em três lotes: 8 cadernos, 383 folhas (BGE Ms. fr. 3958/1 a 8), 10 cadernos, 228 folhas (BGE Ms. fr. 3959/1 a 10) e 228 folhas avulsas (BGE Ms. fr. 3959/11). Há apenas edições parciais desse material. Uma das mais completas é a de Turpin (2003).

3 representa um momento decisivo na história da Linguística como ciência. Ele permanece, enfim, ainda hoje, um texto de introdução à Linguística nos inúmeros cursos universitários no mundo inteiro (COLOMBAT, FOURNIER e PUECH, 2010, p. 25) 2. Algumas reservas ao trabalho de Bally e de Sechehaye como uma reconstrução, baseada em fontes heterogêneas e fragmentadas, do pensamento de Saussure, foram mesmo apresentadas por alguns dos seus antigos alunos, mas permaneceram sem eco durante muito tempo (BOUQUET, 2010). Os trabalhos críticos de Godel, Engler e De Mauro, a partir de fontes manuscritas, principalmente os cadernos dos alunos, começaram também a mostrar alguns problemas relacionados à reinterpretação e à apropriação do pensamento saussuriano apresentado por ele mesmo. Em 1996, durante trabalhos na antiga residência da família Saussure em Genebra, foi encontrado um conjunto de folhas manuscritas pelo próprio Saussure. Esse material, doado à Biblioteca de Genebra, integrou outras obras já existentes e foi publicado como Escritos de linguística geral (SAUSSURE, 2002). A partir daí, começou a se desenvolver uma revisão fundamental de muitos pontos abordados no CLG e consequentemente da imagem que até então se tinha de Saussure. Instaura-se um intenso debate, diríamos até uma grande polêmica, envolvendo o CLG e o conjunto das fontes manuscritas. Eugenio Coseriu não conquistou a mesma celebridade de Saussure, mas não deixa de ser menos importante para o pensamento linguístico moderno. Ele nasceu em 1921, numa pequena cidade romena chamada Mihileni. Depois de seus estudos na Romênia e Itália, ele se tornou professor de Linguístca Geral e indo-europeia, na Universidade de Montevidéu. Em 1963, é nomeado professor de linguística romana e geral, em Tübingen, Alemanha. Durante os anos 70, a escola coseriana de Tübingen tornou-se uma das mais prestigiosas em linguística românica, exercendo uma grande influência, principalmente no domínio da linguística geral e da filosofia da linguagem. Seu interesse pela linguística nasceu do amor pelas línguas e suas literaturas durante os anos em que estudou filologia românica e eslava em Roma. Ele aprendeu muitas línguas, porque queria ler os textos literários na língua original. Ele dominou o romeno, o italiano, o espanhol, as línguas eslavas, o alemão, o inglês, o grego, e, já na velhice, ainda aprendeu japonês (KABATEK, 2004). Coseriu desenvolveu os princípios fundamentais de sua teoria da linguagem com base ainda na linguística estrutural, mas dominou quase todas as áreas temáticas da 2 Texto original em francês. Tradução nossa.

4 linguística geral e uma quantidade notável de estudos filológicos de línguas particulares. Não se trata de uma afirmação exagerada, nem de retórica elogiosa. A lista de suas publicações abrange quase todos os setores da linguística: a filosofia da linguagem, a teoria da linguagem, a metodologia da linguística, a fonologia, a teoria gramatical, a semântica, a linguística de texto, a dialetologia, a sociolinguística, a estilística, a história da teoria da tradução, a política linguística, a história da linguística. A extensão temática de sua obra é uma manifestação externa de sua concepção pessoal acerca do que é a linguagem e a própria linguística. A proposta de Coseriu visava compreender toda a realidade da língua e integrá-la sistematicamente em um modelo epistemológico funcional. Segundo Kabatek (2004), Coseriu é frenquetemente visto como um puro estruturalista, porque boa parte de sua obra fundamental, principalmente a dos anos 50, provém de um confronto com as ideias de Saussure (as ideias presentes no CLG, talvez seja bom frisar). No entanto, Kabatek assinala que os trabalhos de Coseriu sempre seguiram dois tipos de objetivos. De um lado, o de levar a sério a linguística estruturalista em toda sua extensão, ou seja, recobrir todos os domínios da língua; de outro lado, o de mostrar seus limites, pois, para Coseriu, o estruturalismo oferece apenas uma visão parcial da linguagem, deixando entre parênteses uma série de fatos (excluídos pelas célebres sete distinções ) para alcançar seu objeto. O dever da linguística integral é, então, ir também para além do estruturalismo e reintegrar tudo o que ele exclui. (KABATEK, 2004, p, 487) 3 3. Saussure e Coseriu: as proposições sobre o texto O ponto de partida de Coseriu para o estudo do texto é a sua proposta de que a linguagem apresenta três níveis autônomos: 1) o nível universal ou nível do falar em geral; 2) o nível histórico das línguas; 3) o nível individual dos textos (COSERIU, 1980, 2007). O nível universal diz respeito aos fenômenos comuns a todas as línguas. A primeira propriedade universal das línguas é seu caráter sígnico, ou seja, a possibilidade de referir-se a algo que não se identifica com ela mesma. A comparação entre as línguas fornece uma evidência para essa propriedade: diferentes línguas correspondem a configurações distintas para uma mesma realidade extralinguística. Algumas atividades relacionadas à linguagem, como a tradução, por exemplo, só são possíveis a partir do 3 Texto original em francês. Tradução nossa.

5 pressuposto de que diferentes línguas podem referir-se a uma mesma realidade e o fazem de forma diferenciada. A segunda propriedade que Coseriu atribui ao nível universal da linguagem é a faculdade universal de falar, não determinada historicamente. Trata-se de um saber falar que não coincide simplesmente com o saber falar alemão, francês etc., mas que vale para toda língua e para todo falar (COSERIU, 2007, p. 131) 4. O segundo nível autônomo do falar é o nível histórico das línguas. Cada língua particular dispõe de um léxico estruturado de forma diferente, possui sua própria gramática e seu sistema fonológico. Para sustentar a autonomia do nível dos textos em relação ao nível universal e ao nível histórico das línguas, Coseriu assinala, principalmente, o fato de que as regras da língua podem ser suspensas no texto sem provocar rejeição, e de que os textos são influenciados pelos universos de discurso - o que não acontece com as línguas - e têm tradições particulares, diferentes das tradições das línguas históricas. Coseriu procura formular os princípios de uma Linguística do Texto consistente com essa concepção dos níveis da linguagem. Como os três níveis são considerados autônomos, a Linguística do Texto está associada ao terceiro nível, o nível individual, e é caracterizada como uma Linguística do sentido, que objetiva a hermenêutica do sentido dos textos e se fundamenta em uma teoria da interpretação. Ao adotar essa posição, Coseriu tem clareza de que sua concepção de Linguística do Texto é consideravelmente diferente dos trabalhos dominantes na área, mas faz questão de enfatizar que é a verdadeira e própria Linguística do Texto. (COSERIU, 2007, p. 156). Nessa proposta, Coseriu distingue, portanto, dois conceitos de texto: o texto como nível autônomo da linguagem e o texto como nível de estruturação idiomática, superior à oração, ao sintagma, à palavra e aos elementos mínimos portadores de significado. Consequentemente, o autor também delineia duas formas de Linguística do Texto, para ele, cientificamente legítimas: a que concebe o texto como nível da linguagem em geral e a que concebe o texto como um nível de estruturação das línguas. Ambas as modalidades não são nem contrárias nem excludentes, mas complementares e integradas, pois se encontram em distintos planos do linguístico: o propriamente idiomático e o individual. Inicialmente, dois tipos de linguística de texto podem ser distinguidos. O objetivo do primeiro são os textos como um nível autônomo da linguagem, independente da língua em que se expressa. Essa linguística do texto seria a linguística do texto propriamente dita (...). O segundo tipo de linguística do texto 4 As citações originais de Coseriu (2007) estão em espanhol. Tradução nossa.

6 toma como objeto o texto enquanto nível de estruturação idiomática. Por isso, e também em benefício da clareza terminológica, se denominará gramática do texto ou gramática trans-oracional (também análise trans-oracional ou transfrástica) (COSERIU, 2007, p ). A Linguística do Texto como ciência do nível individual do falar consiste, para Coseriu, como já frisamos, antes de tudo, na explicação do sentido de cada texto, isto é, uma hermenêutica do sentido. Por sua vez, a Gramática do Texto deve estudar os procedimentos estritamente idiomáticos para a construção dos textos. Coseriu assinala que, no âmbito dessa linguística do texto idiomática, muitos trabalhos relevantes têm sido desenvolvidos nos últimos anos, mas reconhece também que o elevado nível técnico da investigação realizada nem sempre corresponde a uma delimitação téorica suficientemente clara do objeto que se deseja investigar (2007, p. 306) 5. Concretamente, nos dois tipos de Linguística do Texto, o texto é o mesmo, apenas é considerado de modo distinto: nível autônomo da linguagem (Linguística do Texto propriamente dita) ou nível de estruturação idiomática (Gramática Textual). Ao comprovar e justificar o sentido dos textos particulares, a Linguística do Texto propriamente dita só pode chegar a um tipo de generalização: a identificação de universais empíricos, ou seja, de características comuns a vários textos (ou até mesmo a todos os textos). Ao buscar as generalizações acerca das formas que o sentido assume nos textos, essa Linguística do Texto pode ser identificada com a teoria da investigação das classes de textos. Essa abordagem não coincide simplesmente com a dos gêneros, mas a engloba. Como exemplo de sua abordagem do texto, Coseriu apresenta a análise da novela Dom Quixote desenvolvida por Leo Spitzer com algumas alterações. A análise de Spitzer aponta como característica fundamental do texto a instabilidade dos nomes dos personagens, que é tomada como um indício importante para o sentido global. Coseriu argumenta que essa análise capta apenas o sentido parcial do texto, porque toma como ponto de partida apenas um indício, sem analisar os diversos estratos da articulação do 5 Paralelamente à proposta de Coseriu, a noção de uma gramática do texto foi o ponto de partida de alguns pesquisadores que buscaram estudar estruturas transfrásticas, tais como cadeias referenciais e relações entre orações. Naturalmente, a motivação desses estudos, diferente da de Coseriu, foi a constatação de que existiam fenômenos linguísticos cuja explicação no nível da oração não era suficiente. Daí surgiu o postulado teórico de que é o texto, e não a oração, a unidade básica da língua. Desenvolveu-se, portanto, uma série de estudos teóricos com o objetivo de descrever e explicar os princípios universais e as regras específicas subjacentes à constituição do texto. Blühdorn e Andrade (2005) apresentam um balanço da situação dessa Linguística Textual na Alemanha e no Brasil em que fazem uma boa retrospectiva da questão do surgimento das gramáticas textuais. Um estado da arte dos estudos do texto no contexto francês é também apresentado por Adam (2010).

7 sentido. A teoria hermenêutica deve considerar que o sentido dos textos, assim como o sentido das frases, não é simplesmente a soma do sentido de suas partes. Para Coseriu, portanto, a busca do sentido da novela Dom Quixote deve partir da articulação hierárquica do sentido das diversas partes. A instabilidade dos nomes é um entre os vários fatores que contribuem para o sentido, e deve ser compreendida em sua conexão com as demais características do texto. O sentido resulta da análise integrada do sentido de partes do texto: os nomes dos personagens são instáveis, o entusiasmo de Dom Quixote ao falar da liberdade, a atividade de Dom Quixote de libertar várias personagens, o governo de Sancho Pança. A conclusão, após o levantamento dessas características, é a de que Dom Quixote é um poema sobre a liberdade (COSERIU, 2007, p. 269). No conjunto do texto, a instabilidade dos nomes pode também ser interpretada como um momento de liberdade: as pessoas são livres para nomear as coisas e todo nome corresponde a uma forma determinada de ver as coisas. A parte trágica reside no fato de que as possibilidades de luta pela liberdade são limitadas, ligadas à demência do herói, e abandonadas quando ele é vencido e curado da loucura. Em Saussure, não há explicitamente alusão a uma perspectiva teórica de abordagem textual 6. Se há alguma, ela é apenas inferida nas análises que ele desenvolveu sobre as lendas e os anagramas. Segundo Rastier (2009), essas análises testemunham um verdadeiro pensamento da textualidade (2009, p. 18), buscam as normas de composição das lendas, a compreensão das suas transformações gerais, sem neglicenciar o problema das suas raízes históricas, pelo viés da sua relação com a linguística externa (2009, p. 21). Para Rastier, a textualidade corresponde a uma relação semiótica fundamental e é um dos eixos dos estudos textuais, que relaciona a palavra, a passagem, o texto e o corpus (2009, p. 21) 7. De fato, a leitura dos manuscritos de Saussure sobre as lendas não deixa dúvida de que estamos diante de uma análise textual. A teoria das cenas parece se aproximar da teoria dos motivos, porque nos dois casos arranja-se um texto dado de alguma forma com o que o cerca. (Ms. fr. 3959/2 - TURPIN, 2003, p. 408). Sem dúvida, há aqui uma verdadeira confusão de termos ou de ideias sobre o que constitui o documento. Porque um documento é em geral um texto, imagina- 6 Sobre algumas interpretações dessa atividade de Saussure, ler Pinheiro (2014) 7 Citações originais em francês. Tradução nossa.

8 se que isso não é fazer uma operação anti-crítica de decidir o que deve ser comparado de um texto a outro. (Ms. fr. 3959/11 - TURPIN, 2003, p. 426). 8 É evidente também que Saussure não aborda o texto como nível de estruturação idiomática, ou seja, não há indícios nos manuscritos de questões relativas a regras de constituição idiomática das lendas. Não há, ao menos de maneira explícita, um tipo de aproximação da análise de Saussure com as pesquisas sobre os elementos de que dispõe uma língua particular para a construção do texto legendário. De fato, não se trata de uma abordagem do texto tal como é desenvolvida pela Gramática Textual ou por algumas correntes da Linguística Textual contemporânea. Ao contrário, parece que Saussure aborda o texto da lenda como tal, independente de uma língua particular. Um assunto bastante recorrente nos manuscritos é a relação entre a lenda e os eventos históricos. Saussure assinala que não há critérios para comprovar a correspondência direta entre lenda e história, apesar das consideráveis coincidências. Além disso, a identificação dessas relações seria importante apenas para o historiador, não para o analista da lenda. Não é errado supor uma perfeita coincidência entre a lenda e a história, se tivéssemos as provas mais certas de que foi um grupo definido de eventos que lhe deu origem. O que se faça, e por evidências, nunca é mais que um grau de aproximação que pode intervir aqui como decisivo ou convincente. Mas vale muito à pena considerar as escalas desses graus. Ver se, sim ou não, uma outra concentração histórica que não tentamos seria igualmente capaz de explicar a lenda nos seus elementos, é uma prova extremamente interessante para nossa tese, uma das que, na ausência de toda demonstração rigorosa possível em certo domínio, pode passar ao menos por um gênero de verificação natural e não negligenciável (Ms. fr. 3958/1 TURPIN, 2003, p. 360). É muito importante para os historiadores tentar identificar... De modo algum para os legendistas. (Ms. fr. 3958/1 TURPIN, 2003, p. 361). Considerando, portanto, essa problemática, Saussure recusa a proposta corrente à época de analisar as lendas pelo viés da história, pelo viés da veracidade ou falsidade dos fatos reais. Isso leva à consideração de que a lenda é um fato semiótico, e como tal é sujeita a transformações ao longo do tempo. - A lenda é composta por uma série de símbolos em um sentido a precisar. - Esses símbolos, sem dúvida, são submetidos às mesmas vicissitudes e às mesmas leis de todos as outras séries de símbolos, por exemplo os símbolos que são as palavras da língua. - Todos eles fazem parte da semiologia. - Não há nenhum método para supor que o símbolo deve permanecer fixo, nem que ele deve variar indistintamente, ele deve provavelmente variar dentro de certos limites. 8 Os excertos do manuscrito de Saussure editado por Turpin (2003) estão em francês. Tradução nossa.

9 - A identidade de um símbolo nunca pode ser fixa a partir do instante em que ele é símbolo, ou seja quando é vertido na massa social que fixa a cada instante o seu valor. (Ms. fr. 3958/4 TURPIN, 2003, p. 367). Assim, é possível estabelecer uma aproximação entre essa noção de lenda e a concepção de texto como nível autônomo da linguagem. Como já dissemos, segundo Coseriu (2007), o objeto fundamental de uma Linguística que concebe o texto como nível autônomo da linguagem são os procedimentos de compreensão do sentido. Para o autor, o sentido diz respeito ao conjunto de conteúdos que só existem como conteúdos de textos, e têm um caráter particular e individual. A designação e o significado, isto é, o que os signos linguísticos designam e aquilo que significam em uma determinada língua, formam juntos no texto a expressão de uma unidade de conteúdo superior de natureza mais complexa: o sentido (COSERIU, 2007, p. 153). A partir da distinção entre significante e significado, estabelecida no CLG (SAUSSURE, 1978), para o signo linguístico, Coseriu propõe uma distinção análoga para o signo textual : O significado e a designação constituem juntos o significante, ao passo que o sentido é o significado do signo textual (COSERIU, 2007, p. 153). Se aceitarmos essa hipótese, poderíamos afirmar que, para Saussure, a lenda é um texto ou discurso particular cujo sentido, único em cada caso, é preciso compreender, considerando a interferência de diferentes fatores. São então os atos da personagem, ou sua característica, ou o seu meio, ou { } ou o que ainda constitui o critério da identidade? É um pouco tudo isso e nada disso < porque tudo pode ter sido ao mesmo tempo transformado e transportado de A a B. > Quanto mais se estuda a coisa mais se verá que a questão não é realmente saber em que reside a identidade, mas se há um sentido qualquer para se falar. (Ms. fr. 3959/11 TURPIN, 2003, p. 427) Uma personagem, por exemplo, é a soma das características atribuídas pela lenda. Cada uma dessas características pode ser passada de uma personagem a outra, até ao ponto de se desfazer qualquer possibilidade de identificação. Em outras palavras, a personagem não é mais que uma associação de traços combinados. Assim, a instabilidade dos nomes das personagens é um dos fatos, entre outros, que deve ser compreendido por meio da conexão com as demais características da lenda importantes para a interpretação do sentido. Entre um estado de uma lenda e o que toma o seu lugar em trezentos quatrocentos anos de distância, não há ao contrário nenhum elemento fixo, ou destinado a ser fixo. Nem uma personagem: (Ms. fr. 3959/11 TURPIN, 2003, p. 428)

10 Ao buscar entender as condições de surgimento, circulação e estabilização das lendas Saussure parece destacar a importância do que é singular na linguagem. Nesse sentido, é possível interpretar essa análise como uma tentativa de também desenvolver uma hermenêutica do sentido dos textos. 4. Conclusão As questões apontadas por Saussure em seus manuscritos e as formulações de Coseriu para o estudo do texto parecem ter em comum o olhar para o texto em sua individualidade, como um acontecimento singular, e a tentativa de explicar fatos relativos ao seu sentido. Nessa perspectiva, o texto não é considerado um fato de língua como sistema, historicamente determinado. Esse raciocínio nos conduz a pensar, como Coseriu (2007), que, para bem compreender a linguagem, é necessário precisar aspectos diferentes e disciplinas diferentes. Segundo Bronckart, Bulea e Bota (2010, p. 7), apesar de todo o reconhecimento e celebridade, a obra de Saussure ainda não está bem compreendida, e sua dimensão propriamente revolucionária ainda é largamente ignorada 9. Podemos estender um raciocínio semelhante em relação a Coseriu. O grande potencial de desenvolvimento dos seus trabalhos não recebeu, sobretudo no Brasil, a atenção merecida. Na nossa opinião, retomar as proposições de Saussure e Coseriu constitui um empreendimento fundamental para a ampliação e o aprofundamento dos estudos textuais. Não se trata apenas de recuperar a história do pensamento desses autores, mas descobrir as suas raízes, tendo em vista os alcances e os limites de suas ideias no desenvolvimento de novas perspectivas teóricas e metodológicas sobre o texto. Referências bibliográficas ADAM, Jean-Michel. L émergence de la Linguistique Textuelle en France: entre perspective fonctionnelle de la phrase, grammaires et linguistiques du texte et du discours. Investigações, vol. 23, n. 2, 2010, BLÜHDORN, Hardaric e ANDRADE, Maria Lúcia da C. V. de Oliveira. Tendências recentes da Linguística Textual na Alemanha e no Brasil. Filologia e Linguística Portuguesa, n. 7, 2005 p Texto original em francês. Nós realizamos a tradução.

11 BRONCKART, Jean-Paul, BULEA, Ecaterina & BOTA, Cristian. Pour um réexamen du projet saussurien. In: (éds). Le projet de Ferdinand de Saussure. Genève, Droz, 2010, p BOUQUET, Simon. Du pseudo-saussure aux textes saussuriens originaux. In: BRONCKART, Jean-Paul, BULEA, Ecaterina & BOTA, Cristian (éds). Le projet de Ferdinand de Saussure. Genève, Droz, 2010, p COLOMBAT, Bernard, FOURNIER, Jean-Marie, PUECH, Christian. Histoire des idées sur le langage et les langues. Paris: Klincksieck, COSERIU, Eugenio. Lições de linguística geral, Tradução de Evanildo Bechara. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, COSERIU, Eugenio. Lingüística del texto. Introducción a la hermenéutica del sentido (édition et annotation d Oscar Loureda Lamas). Madrid: Arco/Libros, KABATEK, Johannes. Eugenio Coseriu ( ). Estudis Romànics. Vol. 26, 2004, p PINHEIRO, Clemilton Lopes. Les études de Saussure sur les légendes: un rapide parcours à travers quelques interprétations. In: 4o. Congrès Mondial de Linguistique Française, 2014, Berlin. Actes - 4o. Congrès Mondial de Linguistique Française. Paris: EDP Sciences, v. 8, 2014, p RASTIER, François. Saussure et les textes - de la philologie des textes saussuriens à la théorie saussurienne des textes. Texto!, XIV, n. 3, 2009, SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de Linguística geral. São Paulo: Cultrix, SAUSSURE, Ferdinand. de. Écrits de linguistique générale. Édition par Bouquet, S. et Engler, R. Paris: Gallimard, TURPIN, Béatrice. Légendes et récits d Europe du Nord: de Sigfrid à Tristan. Cahiers de l Herne Saussure, 76, 2003,

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