PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº120/2008. Votorantim Metais Zinco S.A. CNPJ /

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº120/2008. Votorantim Metais Zinco S.A. CNPJ /"

Transcrição

1 PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº120/ DADOS DO EMPREENDIMENTO Empreendedor Votorantim Metais Zinco S.A. CNPJ / Endereço Empreendimento Rodovia MG 040, km 284, , Três Marias/MG. Barragem Murici Localização N o do Processo COPAM Atividades Objeto do Licenciamento Três Marias/MG 00012/1978/040/2007 (licença prévia com a condicionante de compensação ambiental) Barragem de rejeitos/resíduos Classe 5 Fase de licenciamento Licença de Instação (licença atual, processo COPAM 00012/1978/045/2009. Nº da Licença LI nº 266/2009 Validade da Licença 19/10/2015 Estudo Ambiental Valor de Referência do Empreendimento - VR EIA/RIMA R$ ,80 (Cento e vinte e seis milhões, cento e sessenta e três mil, cento e trinta e três reais e oitenta centavos) Grau de Impacto - GI apurado 0,37% Valor da Compensação Ambiental R$ ,60 (Quatrocentos e sessenta e seis mil, oitocentos e três reais e sessenta centavos) 2 ANÁLISE TÉCNICA 2.1- Introdução O empreendimento sob regularização da condicionante de compensação ambiental (SNUC), Votorantim Metais Zinco S.A. Unidade de Três Marias, denominado Barragem Murici, com atividade de barragem de rejeitos/resíduos, fica localizado no município de Três Marias, bacia hidrográfica do Rio São Francisco, sub-bacia do Rio Paraopeba. Conforme processo de licenciamento ambiental COPAM nº 00012/1978/040/2007, analisado pela SUPRAM Central Metropolitana, em face do significativo impacto ambiental o empreendimento recebeu condicionante de compensação ambiental prevista na Lei 9.985/2000, na Licença Prévia - nº 052/2008, em reunião da URC no dia 15 de maio de Destaca-se que o empreendimento já obteve licença de instalação sob o processo COPAM 00012/1978/045/2009. Página 1 de 15

2 A presente análise tem o objetivo de subsidiar a CPB-COPAM na fixação do valor da Compensação Ambiental e forma de aplicação do recurso, nos termos da legislação vigente. Maiores especificações acerca deste empreendimento estão descritas no EIA/RIMA, no Parecer Técnico GEDIN n 107/2008, no Parecer Único SUPRAM Nº 311/2009, PCA, Plano de Utilização Pretendida. 2.2 Caracterização do Empreendimento O complexo industrial da Votorantim Metais Zinco S.A. Unidade Três Marias (VMZ-TM) abrange uma extensão total de m², dos quais m² são de área útil e m² são de área construída. O Depósito Murici será implantado fora da área do Complexo Industrial, a aproximadamente 3,5 km da planta metalúrgica. O empreendimento trata de forma integrada, os concentrados de zinco silicatado e sulfetado, com know-how próprio em processos de lixiviação, purificação, filtração e eletrólise utilizando a capacidade total de produção anual de 180 mil toneladas de zinco. Vale ressaltar que, segundo classificação realizada para amostras dos rejeitos gerados na planta, conforme NBR (ABNT, 2006), os mesmos foram classificados como rejeitos Classe I (perigosos). Por se tratar de rejeito Classe I, o Depósito Murici foi projetado para ser estanque, considerando o dimensionamento de um sistema eficiente de impermeabilização e uma camada mínima de solo não saturado de 1,50m, medido entre o fundo do depósito e o nível de água crítico. Além disso, o projeto contemplou também na instalação de um sistema de detecção de vazamento e de um sistema de drenagem de percolado e sobrenadante. O Depósito Murici será implantado em uma área localizada a nordeste do Complexo Industrial de Três Marias e afastada cerca de 3,5 km desse Complexo. A nova barragem, prevê uma estrutura com múltiplas bacias de disposição, dimensionadas para o armazenamento dos rejeitos gerados na própria planta, dos rejeitos previamente acumulados no reservatório da Barragem da Lavagem, dos rejeitos depositados no passado junto a fábrica, bem como dos solos contaminados da área do reservatório da barragem. Atenta-se aqui, que A Empresa realizava a disposição dos rejeitos (lamas) da planta metalúrgica no depósito/barragem ao lado da planta. Barragem que não possui sistema de impermeabilização. Em 2001, foi construída a barragem no vale do Córrego da Lavagem. Análises químicas da água desta barragem, indicaram a presença de concentrações de zinco e outros elementos acima do permitido pela legislação. A atividade enquadra-se no código A (barragem de contenção de rejeito/resíduos), conforme Deliberação Normativa COPAM 74/2044, classe 5, porte grande. O Depósito será implantado em encosta topográfica, por apresentar condições ambientais, operacionais e de fechamento favoráveis. Para atender ao cronograma de disposição previsto, a sua implantação prevê três fases construtivas, conforme apresentado a seguir: Fase 1 Construção dos depósitos Leste e Central, com a crista dos diques na cota El. 598m; Fase 2 Construção do Depósito Oeste, com a crista do dique na cota El. 598m; Fase 3 construção de um alteamento para jusante dos depósitos Oeste e Central, da cota 598m para a cota El. 602m. Ao final de sua construção, o depósito estará conformado em uma única estrutura, abrangendo uma área total de aproximadamente 98 hectares, porém com a execução de Página 2 de 15

3 três depósitos individuais e adjacentes entre si, denominados depósitos Oeste e Central, que receberão a polpa dos rejeitos da Barragem Córrego da Lavagem e os rejeitos gerados pela fábrica; depósito Leste, que receberá os rejeitos secos dispostos junto à planta industrial e solos contaminados da Barragem Córrego da Lavagem. O Depósito Murici foi projetado conceitualmente para atender a uma vida útil de 20 anos de operação (período de 2009 a 2029), considerando a disposição dos rejeitos previstos e apresentados anteriormente. A vida útil da capacidade de reservação dos depósitos foi calculado no projeto conceitual, admitindo-se uma densidade seca dos rejeitos de 1,0t/m³ (Geoconsultoria, 2007ª). Entretanto, com base nos resultados de ensaios de campo e de laboratório, executados no reservatório da Barragem Córrego da Lavagem, e de modelamento e simulação de enchimento do reservatório do Depósito Murici, no projeto básico foram considerados os valores de densidade seca de 1t/m³ para o rejeito seco e de 0,7t/m³ para o rejeito adensado no Depósito Murici. Já no projeto executivo, o valor de densidade seca para o rejeito seco passou para 0,85t/m³. Entretanto, salienta-se o tempo de manutenção dos impactos gerados pela implantação e operação do empreendimento que extrapolam a vida útil projetada para o mesmo. Para a implantação do Depósito Murici, será necessária a construção de um canteiro de obras, composto por refeitório, escritórios, laboratório, vestiários e instalações sanitárias, visando acomodar os funcionários durante o período de obras. Para a manutenção de máquinas e equipamentos utilizados na obra, será construída no canteiro uma oficina mecânica de lubrificação. A utilização dessas estruturas durante a fase de obras será responsável pela geração de efluentes líquidos (esgoto sanitário e efluente oleoso) que apresentam potencialidade de impactar as águas superficiais e subterrâneas, tendo em vista sua elevada concentração de matéria orgânica. As atividades a serem desenvolvidas no canteiro também implicarão a geração de resíduos sólidos (resíduos oleosos da oficina e lixo tipicamente doméstico) que apresentam risco de contaminação do solo local. Atenta-se que, um trecho da estrada municipal que corta a área prevista para implantação do empreendimento deverá ser relocada. Também o acesso operacional interno da VMZ-TM deverá ser relocado e adequado. Foi previsto no EIA do Depósito Murici que constasse dos programas e ações previstos para o Depósito o Projeto de Infraestrutura Viária, que trataria do remanejamento da via de trânsito que dá acesso à área rural do município, bem como da adequação da estrada interna da VMZ. A área do Depósito Murici está localizada a nordeste da fábrica, em face das condições do meio físico local e da infraestrutura existente (Rio São Francisco a Norte e NW, a barragem de Três Marias ao Sul e a cidade e a rodovia BR-040 ao Sul e SE). O relevo da região é relativamente plano, com algumas áreas dissecadas por processos morfoclimáticos associados ao condicionamento geológico. A vegetação nativa da região é constituída predominantemente pelo cerrado, incluindo gramíneas, arbustos e árvores de porte médio, com ocorrências de veredas. Conforme descrito no Parecer Técnico GEDIN nº 107/2008, o Depósito Murici será implantado em área de topo de vertente, sem nenhuma drenagem direcionada ao mesmo. Página 3 de 15

4 2.3 - Caracterização da área de Influência Abrangência Os estudos ambientais descrevem a abrangência do empreendimento por meio de categorias cuja definição está relacionada a seguir: Área Diretamente Afetada ADA, corresponde à área atualmente ocupada pela inserção do empreendimento que se constitui de 03 propriedades rurais atingidas pela construção do Depósito Murici, incluindo-se os acessos. Para a Área de Influência Direta AID, compreende a área de entorno à área do empreendimento, incluindo o antigo depósito, a barragem do córrego da lavagem, e os corpos d água: córrego Retiro Velho e córrego da Lavagem. Área de Influência Indireta AII, engloba o município de Três Marias, parte da bacia rio São Francisco e toda a área compreendida num raio de 20 km ao redor da área do empreendimento, caracterizando os impactos do empreendimento em âmbito regional Caracterização biótica O empreendimento insere-se em área do Bioma Cerrado, considerado como uma das 25 áreas críticas do mundo indicadas para conservação em razão de sua riqueza biológica e alta pressão antrópica (EIA, pág. 134, 2006). Flora Conforme Parecer Técnico GEDIN n 107/2008, muito embora a área de influência do projetado Depósito Murici encontre-se já bastante descaracterizada em razão de diversas intervenções, inclusive em razão de sua utilização como área de empréstimo (um terço da área) para edificação de sua outra barragem (Barragem Córrego Lavagem), os Estudos de Impacto Ambiental registram a ocorrência de remanescentes importantes de matas ciliares e cerrado. Os levantamentos revelam, para os grupos florísticos e faunísticos estudados, a ocorrência de muitas espécies típicas de Cerrado. O levantamento florístico realizado nas áreas remanescentes das diversas fitofisionomias identificou 87 espécies, sendo 10 espécies de Pteridófitas e 77 espécies de Angiospermas dentre as quais não constavam espécies ameaçadas de extinção, definida pela Instrução Normativa do Ministério do Meio Ambiente, nº 06/2008, apenas a espécie imune de corte, como o Pequizeiro (Caryocar brasiliense) e Ipê Amarelo (Tabebuia ochracea). Conforme consta no EIA apresentado, quase um terço da área do futuro Depósito Murici serviu como área de empréstimo de terra para a construção da Barragem Córrego da Lavagem, e ainda restam no local as edificações do almoxarifado utilizado naquela época. A vegetação dessa área é típica de locais muito antropizados, onde destacam-se as gramíneas da família Poaceae, ervas das famílias Asteraceae, Boraginaceae e Convolvulaceae, além de espécies arbóreas e arbustivas pioneiras ou invasoras, de crescimento rápido. Grande parte desta área não apresenta cobertura vegetal alguma, estando o solo exposto. Conforme consta no Parecer Único SUPRAM Nº 311/2009, referente a Licença de Instalação, com o objetivo de construir uma travessia sobre córrego Consciência e uma Página 4 de 15

5 estrada de acesso secundário para o transporte dos rejeitos armazenados na Barragem Velha, para o Depósito Murici (Módulo Leste), a empresa requereu intervenção em 0,18 hectares em área de preservação permanente (APP), ato autorizado. A área onde se pretende construir a estrada e a travessia sobre o córrego encontra-se dentro dos domínios do Bioma Cerrado, perfazendo influência direta nas vegetações de Cerrado Sentido restrito e Campo Limpo. Após o inicio da construção da estrada licenciada a empresa verificou a necessidade de supressão de vegetação, adicional ao aprovado, sendo formalizado em 04/10/2010 o processo APEF n 5678/2010 no qual apresenta as solicitações necessárias à continuação da estrada que ligará a Barragem Velha ao Depósito Murici. A área requerida para supressão de vegetação é de 1,44 hectares e é caracterizada como Campo Cerrado, Cerrado stricto senso, áreas com gramíneas, ato autorizado. Fauna Conforme descrito no EIA/RIMA, o município de Três Marias localiza-se no Alto São Francisco, em área do bioma Cerrado. A biodiversidade de espécies de anfíbios e répteis no bioma do Cerrado é estimada em 150 e 120, respectivamente, sendo significativos os índices de endemismos observados; 20% e 30% na mesma ordem (Myers et al., 2000). Conforme levantamentos, foram registradas no estudo 13 espécies de anfíbios anuros, distribuídas em 3 famílias: Bufonidae (2): Chaunus schneideri, C. granulosus; Hylidae (3): Hypsiboas albopunctatus, Dendropsophus minutus e Scinax fuscovarius e Leptodactylidae (8): Leptodactylus labyrinthicus, L. fuscus, L. mystaceus, L. troglodytes, Physalaemus centralis, P. fuscomaculatus, P. cuvieri e Odontophrynus sp. As espécies mais abundantes e mais amplamente distribuídas pela área de estudo foram Hypsiboas albopunctatus, Dendropsophus minutus e Leptodactylus fuscus. Vários indivíduos destas espécies foram registrados em atividade de vocalização em uma ampla diversidade de ambientes, inclusive durante os deslocamentos entre os pontos de amostragem. Foram registradas quatro espécies de répteis: Serpentes Colubridae (1): Chironius flavolineatus; Sauria/Lagarto - Tropiduridae (1): Tropidurus torquatus; Gekkonidae (1): Hemidactylus mabouia e Testudines Chelidae (1): Acanthochelys cf. radiolata. Algumas outras espécies de répteis, mesmo sem indícios de sua ocorrência, podem frequentar a área de estudo, como Tupinambis spp., Ameiva ameiva, Ophiodes fragilis, Mabuya ssp, Enyalius ssp, Bothrops spp, Crotalus durissus, Oxyrhopus spp., Chironius spp., Liophis spp., Elapomorphus quinquelineatus e Leposternon spp., etc. Foram registrados cinco indivíduos de Acanthochelys cf. radiolata em ambiente brejoso, em área de vereda com significativa presença de vegetação aquática na área de entorno do empreendimento. Foram registradas 42 espécies da mastofauna, por meio de registros diretos e indiretos, pertencentes a 8 ordens e 20 famílias. Entrevistas realizadas durante o trabalho de campo, com o uso de guias de mamíferos (Auricchio, 1995; Emmons & Feer, 1997; Oliveira & Cassaro, 1999) e guias de rastros e pegadas (Becker & Dalponte, 1999), estimaram a presença de diversas espécies da mastofauna na área de inserção do empreendimento. Segundo entrevistas realizadas com funcionários locais e moradores da região de estudo, frequentemente são observados mamíferos silvestres como, onça-parda (Puma concolor), veado (Mazama sp) e lobo-guará (Chrysocyon brachiurus) na região, inclusive em áreas do Página 5 de 15

6 presente estudo. Destaca-se que trata-se de espécies incluídas na lista de espécies ameaçadas de extinção do estado de Minas Gerais, conforme Deliberação Normativa COPAM 147/2010. O registro de espécies topo de cadeia alimentar, tais como o Puma concolor é indicativo de que, apesar da fragmentação vegetacional, ainda há certa contiguidade entre os fragmentos, além de indicar a capacidade dos mesmos de suportar tais espécies. Na área amostrada, foram identificadas 329 espécies de aves, pertencentes a 59 famílias. As espécies foram registradas através de observação em campo, com registro fotográfico, observação com binóculo e vocalização, além do uso de referências bibliográficas específicas para o grupo em questão. 2.4 Impactos ambientais Para a caracterização e a avaliação dos possíveis impactos ambientais decorrentes do empreendimento as análises realizadas foram fundamentadas no conhecimento da área de intervenção do empreendimento, mediante os resultados obtidos pelos diversos trabalhos de campo executados, associados às informações do Projeto Conceitual, com respeito à descrição das obras de engenharia a serem realizadas, fases de ocorrência da implantação das mesmas e respectivas atividades geradoras de impactos. Então, levando em consideração estes fatores, foram descritos os principais impactos previstos nas fases de planejamento, implantação, operação e reabilitação do depósito de rejeitos industriais da Votorantim Metais Zinco Unidade Três Marias Meio Fisico Para a fase de implantação, os impactos relativos ao meio físico, são descritos como: Surgimento de focos erosivos nas áreas de intervenção das obras: Durante a fase de construção, a qual abrange a reforma da estrada interna (situada em área particular da VMZ-TM) a ser utilizada para acesso ao Depósito Murici durante as etapas de construção, operação e reabilitação, a relocação da estrada municipal e a implantação do depósito, operações inerentes, fase como remoção de cobertura vegetal, escavação e terraplenagem acarretarão na exposição e descaracterização dos solos e morfologia dos terrenos, tornando-os mais susceptíveis a instalação de processos erosivos. As mudanças geomorfológicas podem causar modificações no fluxo de águas superficiais, gerando concentrações e conseqüentemente o aumento de processos erosivos, que vão gerar carreamento de sólidos, assoreamento de drenagens naturais e aumento de turbidez das águas dos córregos. Neste empreendimento podem ser considerados locais modificadores dos fluxos de águas superficiais: os taludes do depósito de rejeito e canteiro de obras; as estradas de acesso não pavimentadas, com revestimento de solo compactado, sem cobertura vegetal. Página 6 de 15

7 O risco de surgimento de focos erosivos é considerado um impacto negativo, direto, local, de curto prazo, reversível e importante. Alteração da qualidade ambiental em virtude da geração de ruído: Na fase de construção, durante a reforma da estrada interna da VMZ, a relocação da estrada municipal e a implantação do Depósito Murici ocorrerá um incremento na geração de ruído originado pela utilização de veículos pesados para as operações de escavação, terraplenagem e compactação, e devido à operação de equipamentos usuais de obras civis. A alteração da qualidade ambiental em virtude do aumento dos níveis de ruído provocado na fase de construção é um impacto negativo, direto, local, de curto prazo, reversível, importante, de baixa magnitude e pouco significativo. Alteração da qualidade do ar devido às emissões de material particulado e gases do efeito estufa: Com o início dos processos de construção do empreendimento poderá ocorrer o aumento da emissão de poeiras fugitivas devido à ação dos ventos, facilitada pela exposição do solo. Outro aspecto que pode provocar o incremento na geração de material particulado é o aumento da circulação de veículos pesados no terreno. A emissão de gases do efeito estufa, com destaque para o dióxido de carbono (CO 2 ), esta relacionada a queima de combustíveis fosseis de maquinas e veículos durante as fases de implantação e operação do empreendimento. Ademais, a movimentação de veículos e máquinas movidos à diesel podem gerar fumaça preta tóxica para a atmosfera, sendo resultado da queima incompleta deste combustível. O impacto pode ser classificado como negativo, direto, local, de curto prazo, reversível e importante. Contaminação dos solos devido à geração de resíduos de obras: Durante a reforma da estrada interna da VMZ, a relocação da estrada municipal e a construção do Depósito Murici serão gerados resíduos usuais a obras civis Alteração da paisagem local: A construção do Depósito Murici implicará na alteração da paisagem existente na área, descaracterizando os usos atualmente praticados na mesma as áreas vegetadas serão suprimidas e a topografia local será alterada. Do ponto de vista físico, essas alterações causarão um impacto visual. Esse impacto pode ser caracterizado como negativo, direto, local, de longo prazo pois terá duração vinculada ao período de vida útil do depósito (20 anos), reversível, importante, de baixa magnitude e pouco significativo. Para a fase de operação, são previstos os seguintes impactos para o meio físico: Desestabilização de taludes e assoreamento de cursos d água: Página 7 de 15

8 Durante a fase de operação do empreendimento processos erosivos poderão se instalar nos novos taludes. Tal fato poderá acarretar no carreamento de sedimentos para áreas de drenagem, provocando o assoreamento de cursos d água. Tal fato contudo será mitigado pela implantação do Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas, no qual os taludes serão estabilizados (vegetados), minimizando a possibilidade de instalação de processos erosivos nos mesmos. Foi estabelecido no projeto, um plano de recuperação de áreas degradadas que tem como foco principal a recuperação das áreas que forem degradadas em decorrência das obras e atividades durante o período de implantação, operação e desativação do Depósito Murici. Serão alvo deste programa de recuperação as áreas que se destinam ao canteiro de obras, ao Depósito e a outras intervenções nas áreas de entorno, como áreas de empréstimo, novos acessos, estruturas funcionais e tubulações em diferentes fases de implantação, sendo essas intervenções pontuais no desenvolvimento de implantação. São ações que visam reduzir a celeridade em processos preexistentes e corrigi-los, além de evitar a instalação de novos processos erosivos decorrentes da implantação do empreendimento a partir de quaisquer umas das suas estruturas funcionais previstas. O projeto contempla também a reabilitação do Depósito ao final de sua operação. Neste caso, os resultados esperados estão previstos para médio a longo prazo. Nessa situação, as ações visam promover a reabilitação, de forma a proporcionar condições para o restabelecimento gradativo dos aspectos físicos e bióticos naturais, recompondo a paisagem. Destaca-se, conforme o Quadro 3.8 do PCA, titulado como Concentração de sementes para o uso em Recuperação de Áreas degradadas, a recomendação de espécie de Gramíneas: Andropogon, aveia, Braquiária, Capim-colonião, Capim-gordura, Capim-jaraguá, Vaqueiro, Calopogônio, Centrossema, Crotalária, Estilosante e Mucuna-preta. Contaminação do solo devido ao transporte dos rejeitos: Durante a fase de operação do empreendimento, o solo contaminado da Barragem Córrego da Lavagem (maciço da ensecadeira + solo natural do reservatório), os rejeitos não reprocessados do depósito ao lado da planta e os rejeitos industriais gerados na planta serão transportados em caminhões para o Depósito Murici, utilizando-se a estrada interna da VMZ para o acesso. A etapa de carregamento dos caminhões poderá ocasionar o derramamento dos rejeitos no chão, os quais poderão ser carreados pelos pneus dos caminhões pela estrada interna, provocando a Alteração da qualidade ambiental em virtude da geração de ruído: Na fase de operação do empreendimento o solo contaminado da Barragem Córrego da Lavagem, os rejeitos não reprocessados do depósito ao lado da planta e os rejeitos industriais serão transportados em caminhões para o Depósito Murici, o que provocará um incremento na geração de ruído originado pela circulação de veículos pesados na estrada interna da VMZ e na área do depósito. Página 8 de 15

9 A alteração da qualidade ambiental em virtude do aumento dos níveis de ruído provocado na fase de operação é um impacto negativo, direto, local, de médio prazo a longo prazo, reversível, importante, de baixa magnitude e pouco significativo. Risco de aumento da concentração natural de metais pesados nos compartimentos físicos e biológicos do meio ambiente: O processo de beneficiamento do zinco gera um rejeito que contém, entre outros elementos, alguns metais pesados como cádmio e chumbo. Estes rejeitos serão depositados no Depósito Murici. Os metais pesados apresentam efeitos acumulativos na natureza, ou seja, uma vez inseridos nos diversos compartimentos biológicos não são mais eliminados, apenas transferidos entre os diversos níveis tróficos. Risco de contaminação do lençol freático através do fluxo de água da superfície do solo para o subsolo, em virtude da natureza dos rejeitos. O sistema de revestimento do depósito e do talude de montante do dique inicial será projetado para que não ocorra infiltração no terreno de fundação que possa afetar a qualidade das águas subterrâneas Meio Biótico Para as fases de implantação e operação do empreendimento, os impactos relativos ao meio biótico, são: Perda de elementos florísticos devido à supressão da vegetação: A implantação do Depósito Murici resultará na total supressão da vegetação da área, que inclui fragmentos de duas formações vegetacionais de Cerrado, Savânicas e Campestres. Além disso, as áreas de empréstimo da Barragem Córrego da Lavagem e a fazenda localizada na porção sudoeste do empreendimento serão afetadas com a perda da vegetação. Fragmentos florestais situados em áreas sob forte pressão antrópica apresentam significativa importância ecológica local. Espécies da fauna típicas de ambientes florestados apresentam grande dependência destes ambientes, ainda mais tendo em vista o mosaico de áreas antropizadas ao qual estes estão inseridos. Dessa forma, a supressão da vegetação na fase de implantação do empreendimento gerará efeitos negativos, diretos, locais, de médio a longo prazos, irreversíveis, importantes, porém de baixa magnitude e pouco significativos no geral, não acarretando maiores prejuízos sobre a biodiversidade local. Outro impacto será o do deslocamento da estrada que passa na área do futuro depósito, para logo além dos limites do referido empreendimento. A vegetação no local será também totalmente suprimida para construção, mas o impacto do uso da estrada durante a operação do depósito deve ser levado em conta. O trânsito de automóveis causa grande impacto principalmente sobre a fauna, mas a vegetaçãotambém fica vulnerável a perturbações antrópicas (queimadas, disseminação de espécies invasoras, coleta predatória de espécimes, etc). Página 9 de 15

10 Dispersão da fauna silvestre: A poluição sonora provocada pela movimentação de veículos na área de estudo pode gerar a migração dos representantes da avifauna, mastofauna e herpetofauna sensíveis a alterações antrópicas para ambientes menos impactados. Além de alterar possíveis hábitats de animais residentes, há a destruição de áreas consideradas favoráveis como abrigo de espécies migrantes (tanto de aves, como de mamíferos). A dispersão da fauna silvestre para os setores ainda ativos do entorno poderão causar alguns efeitos negativos, como: Aumento das interações competitivas inter e intraespecífica e risco de coleta e de atropelamentos de exemplares faunísticos e acidentes com animais. Alterações nas características limnológicas e na qualidade das águas Superficiais: Os principais fatores potencialmente geradores de impactos à qualidade das águas superficiais nessa fase serão: carreamento de sedimentos das áreas de movimentação de terra pelas chuvas; possíveis vazamentos de óleos lubrificantes e resíduos oleosos provenientes da operação de máquinas e equipamentos; possíveis lançamentos de efluentes sanitários nos cursos d água. Os principais impactos potenciais, diretamente decorrentes ou como produto de interações entre esses fatores são: Aumento da turbidez e assoreamento do leito dos cursos d água, Contaminação por óleos e graxas e Contaminação por esgotos domésticos O projeto do Depósito Murici prevê a necessidade de grande movimentação de terra. Durante a construção do depósito, haverá a necessidade de um aumento temporário no número de empregados, cerca de 100 pessoas no pico das obras Interferência em Unidades de Conservação O empreendimento não afeta nenhuma Unidade de Proteção Integral, realizado um buffer de 10 km a partir da referência geográfica central da área do empreendimento identificou-se a RPPN Fazenda Lavagem, conforme demonstrado no mapa abaixo: Página 10 de 15

11 Interferência em Área Prioritária para a conservação O empreendimento não se localiza em área prioritárias, conforme Biodiversidade em Minas Gerais Um Atlas para sua Conservação, como demonstrado no mapa abaixo: Página 11 de 15

12 3- APLICAÇÃO DO RECURSO 3.1 Valor da Compensação ambiental O valor da compensação ambiental foi apurado considerando o Valor de Referência do empreendimento informado pelo empreendedor e o Grau de Impacto GI (tabela em anexo), nos termos do Decreto /09 alterado pelo Decreto /11: Valor de referência do empreendimento: R$ ,80 (Cento e vinte e seis milhões, cento e sessenta e três mil, cento e trinta e três reais e oitenta centavos) Valor do GI apurado: 0,37% Valor da Compensação Ambiental (GI x VR): R$ ,60 (Quatrocentos e sessenta e seis mil, oitocentos e três reais e sessenta centavos). 3.2 Aplicação do recurso De acordo com o POA/2012 e os ajustes feitos durante a 24ª Reunião Extraordinária CPB/COPAM, este parecer faz as seguintes recomendações para aplicação do recurso: De acordo com o POA 2012, nos casos de Unidades de Conservação pertencentes às categorias RPPN s, APA s e APE s, as mesmas somente serão consideradas afetadas quando abrigarem o empreendimento, total ou parcialmente, em seu interior e atender os seis quesitos do item Portanto, a RPPN Fazenda Lavagem não poderá receber os benefícios da compensação ambiental, pois ela não abriga o empreendimento, total ou parcialmente em seu interior. Assim, 80% da compensação ambiental, ou seja, R$ ,88 deverão seriam aplicados, para a regulariação fundiária. Ainda segundo o POA, 10% da compensação ambiental devem ser destinados a plano de manejo, bens e serviços, totalizando uma quantia de R$ ,36. Ainda segundo o POA, 5% da compensação ambiental devem ser destinados a estudos para criação de UCs, totalizando uma quantia de R$ ,18. Ainda segundo o POA, 5% da compensação ambiental devem ser destinados a bens e serviços para prevenção e combate a incêndios florestais, totalizando uma quantia de R$ ,18. Página 12 de 15

13 Dessa forma, sugere-se a seguinte aplicação dos recursos, conforme POA/ 2012: DESTINAÇÃO ESPECIFICAÇÃO VALOR (R$) Regularização ambiental 80% do valor da compensação R$ ,88 ambiental Plano de Manejo, Bens e Serviços 10% do valor da compensação R$ ,36 ambiental Estudos para Criação de Unidades 5% do valor da compensação R$ ,18 de Conservação ambiental Prevenção e Combate a Incêndios Florestais 5% do valor da compensação ambiental R$ ,18 T O T A L R$ ,60 Os recursos deverão ser repassados ao IEF em até 04 parcelas, o que deve constar do Termo de Compromisso a ser assinado entre o empreendedor e o órgão. 4 LEGISLAÇÃO APLICÁVEL O presente parecer tem como objeto a análise da compensação ambiental prevista no artigo 36 da Lei 9985/00, regulamentada pelo Decreto Federal 4340/02 e Decretos Estaduais nº /09 e nº /11, para o processo Copam n 00012/1978/040/2007, empreendimento Barragem do Murici, da empresa Votorantim Metais Zinco S.A., localizado no município de Três Marias/MG. A compensação ambiental foi fixada como condicionante pela URC Rio Paraopeba, competindo à CPB, deliberar sobre o valor do grau de impacto e a destinação dos recursos, conforme Decreto /07. O valor da compensação foi apurado segundo critérios estabelecidos no Decreto /2009, alterado pelo /11 que estabelece metodologia de gradação de impactos ambientais e procedimentos para fixação e aplicação da compensação ambiental, cujo grau de impacto foi fixado em 0,37% do valor de referência do empreendimento, informado pelo empreendedor. De acordo com a análise técnica da Gerência de Compensação Ambiental GCA-IEF, não existem unidades de conservação afetadas pelo empreendimento, de acordo com os critérios do POA/2012 e legislação vigente. Mister frisar que o empreendedor em Petição datada de 10 de julho de 2008, conclui/indica a escolha do Parque Estadual Serra do Cabral como unidade de conservação prioritária para o recebimento dos recursos devido ao fato desse parque encontrar-se na mesma bacia hidrográfica que abrange o município de Três Marias, onde será implantado o empreendimento e principalmente, devido à riqueza dos ecossistemas presentes nessa área protegida. No entanto, conforme Parecer Técnico, essa Unidade não está sendo afetada pelo empreendimento, haja vista que não se encontra no raio de 10 km do empreendimento, não fazendo jus aos recursos da compensação ambiental conforme Plano Operativo Anual POA/2012. Assim, a proposta da GCA não considerou o Parque Estadual Serra do Cabral como beneficiário dos recursos, vez que seguiu os critérios do POA/ 2012, conforme exposto Página 13 de 15

14 neste Parecer. Desta feita, cabe à CPB deliberar entre as duas propostas expostas neste Parecer: a da GCA, que segue as diretrizes do POA/2012 ou a do empreendedor, qual seja, destinação de parte dos recursos para a unidade de conservação supracitada. Dessa forma, a aplicação dos recursos sugerida neste Parecer segue as normas legais vigentes e as diretrizes do POA/2012, aprovado pela CPB, não restando óbices jurídicos para que o mesmo seja aprovado. Após a deliberação da CPB, deverá ser firmado com o IEF, Termo de Compromisso no prazo de 60 dias da publicação da decisão, onde constará o planejamento das ações em caráter executivo. 5 - CONCLUSÃO O cumprimento da compensação ambiental não exclui a obrigação do empreendedor de atender às demais condicionantes definidas nos processos de licenciamento. O empreendedor será consultado acerca do exposto nesse parecer até a data de seu julgamento pela CPB. Este é o parecer. Smj. Belo Horizonte, 11 de setembro de Luana Pedrosa Pinto Analista ambiental - SUPRAM-ASF MASP Carla Adriana Amado da Silva OAB-MG Sabrina Rochelle Mariano Pereira OAB-MG De acordo: Samuel Andrade Neves Costa Gerente da Compensação Ambiental OAB/MG MASP: Patrick de Carvalho Timochenco Coordenador da Gerência de Compensação Ambiental MASP Página 14 de 15

15 Tabela de Grau de Impacto GI Índices de Relevância Valoração Valoração Valoração Ocorrência de espécies ameaçadas de extinção, raras, endêmicas, novas e vulneráveis e/ou interferência em áreas de reprodução, de pousio ou distúrbios de rotas migratórias 0,0750 0,0750 x Introdução ou facilitação de espécies alóctones (invasoras) 0,0100 0,0100 x Interferência /supressão de vegetação, acarretando fragmentação ecossistemas especialmente protegidos (Lei ) 0,0500 outros biomas 0,0450 0,0450 x Interferência em cavernas, abrigos ou fenômenos cársticos e sítios paleontológicos 0,0250 Interferência em unidades de conservação de proteção integral, sua zona de amortecimento, observada a legislação aplicável. 0,1000 Interferência em áreas prioritárias para a conservação, conforme Biodiversidade em Minas Gerais Um Atlas para sua Conservação Importância Biológica Especial Importância Biológica Extrema Importância Biológica Muito Alta 0,0500 0,0450 0,0400 Importância Biológica Alta 0,0350 Alteração da qualidade físico-química da água, do solo ou do ar 0,0250 0,0250 x Rebaixamento ou soerguimento de aquíferos ou águas superficiais 0,0250 Transformação ambiente lótico em lêntico 0,0450 Interferência em paisagens notáveis 0,0300 Emissão de gases que contribuem efeito estufa 0,0250 0,0250 x Aumento da erodibilidade do solo 0,0300 0,0300 x Emissão de sons e ruídos residuais 0,0100 0,0100 x Somatório Relevância 0,6650 0,2200 Indicadores Ambientais Índice de temporalidade (vida útil do empreendimento) Duração Imediata 0 a 5 anos 0,0500 Duração Curta - > 5 a 10 anos 0,0650 Duração Média - >10 a 20 anos 0,0850 Duração Longa - >20 anos 0,1000 0,1000 x Total Índice de Temporalidade 0,3000 0,1000 Índice de abrangência Área de Interferência Direta do empreendimento 0,0300 Área de Interferência Indireta do empreendimento 0,0500 0,0500 x Total Índice de Abrangência 0, Somatório FR+(FT+FA) 0,3700 Valor do grau do impacto a ser utilizado no cálculo da compensação Valor de referencia do empreendimento R$ ,80 Valor da compensação ambiental R$ ,60 0,3700% Página 15 de 15

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL NCA/DIAP Nº044/2011

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL NCA/DIAP Nº044/2011 PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL NCA/DIAP Nº044/2011 1 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO Empreendedor Empreendimento ALCOA Alumínio S.A. ALCOA Alumínio S.A. N o do Processo COPAM 00085/1980/085/2009

Leia mais

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL NCA/DIAP Nº022/2010

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL NCA/DIAP Nº022/2010 PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL NCA/DIAP Nº022/2010 1 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO Empreendedor MINERAÇÃO GUAPEDRAS LTDA. Empreendimento Lavra de Quartzito N o do Processo 00338/1995/007/2007

Leia mais

(Publicação Diário do Executivo Minas Gerais 07/07/2011)

(Publicação Diário do Executivo Minas Gerais 07/07/2011) Decreto nº 45.629, de 6 de julho de 2011. Altera o Decreto nº 45.175, de 17 de setembro de 2009, que estabelece metodologia de gradação de impactos ambientais e procedimentos para fixação e aplicação da

Leia mais

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL NCA/DIAP Nº016/2010

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL NCA/DIAP Nº016/2010 PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL NCA/DIAP Nº016/2010 1 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO Empreendedor MICAPEL MINERAÇÃO CAPÃO DAS PEDRAS LTDA. (EX MINAS SERPENTINITO LTDA.) Empreendimento Fazenda

Leia mais

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº 119/2014. Prefeitura Municipal de Betim CNPJ / Empreendimento Localização

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº 119/2014. Prefeitura Municipal de Betim CNPJ / Empreendimento Localização 1 DADOS DO EMPREENDIMENTO PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº 119/2014 Empreendedor Prefeitura Municipal de Betim CNPJ 18.715.391/0001-96 Empreendimento Localização N o do Processo COPAM

Leia mais

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº 25/2011

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº 25/2011 PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº 25/2011 1 DADOS DO EMPREENDIMENTO Empreendedor SAMARCO MINERAÇÃO S.A. CNPJ 16.628.281/0003-23 Endereço Empreendimento Mina do Germano s/nº, Caixa Postal

Leia mais

CAPÍTULO II DA INCIDÊNCIA DA COMPENSAÇÃO AMBIENTAL Art. 2º - Incide a compensação ambiental nos casos de licenciamento de empreendimentos considerados

CAPÍTULO II DA INCIDÊNCIA DA COMPENSAÇÃO AMBIENTAL Art. 2º - Incide a compensação ambiental nos casos de licenciamento de empreendimentos considerados Decreto nº 45.175, de 17 de setembro de 2009. Estabelece metodologia de gradação de impactos ambientais e procedimentos para fixação e aplicação da compensação ambiental. (Publicação Diário do Executivo

Leia mais

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL NCA/DIAP Nº062/2011

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL NCA/DIAP Nº062/2011 PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL NCA/DIAP Nº062/2011 Empreendedor Empreendimento 1 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO EGESA Engenharia S.A. Aterro Sanitário de Ribeirão das Neves. N o do Processo COPAM

Leia mais

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL NCA/DIAP Nº 066/2011

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL NCA/DIAP Nº 066/2011 PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL NCA/DIAP Nº 066/2011 1- CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO Empreendedor CIA. DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE MINAS GERAIS CODEMIG SEC. DE ESTADO DE TRANSPORTES E OBRAS

Leia mais

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº 113/2012

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº 113/2012 PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº 113/2012 1 DADOS DO EMPREENDIMENTO Empreendedor Maciço Mineração Ltda. CNPJ 07.960.972/0001-77 Endereço Empreendimento Localização Distrito de Miguel

Leia mais

Relatório Parcial FCTY-RTP-HPT Referência: Diagnóstico da Herpetofauna. Fevereiro/2014. At.: Gerência de Sustentabilidade FCTY

Relatório Parcial FCTY-RTP-HPT Referência: Diagnóstico da Herpetofauna. Fevereiro/2014. At.: Gerência de Sustentabilidade FCTY Relatório Parcial FCTY-RTP-HPT-001-01-14 Referência: Diagnóstico da Herpetofauna. Fevereiro/2014 At.: Gerência de Sustentabilidade FCTY Fevereiro de 2014 1 APRESENTAÇÃO... 1 2 METODOLOGIA... 2 3 RESULTADOS

Leia mais

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº 082/2012

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº 082/2012 PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº 082/2012 1 DADOS DO EMPREENDIMENTO Empreendedor ArcelorMittal Brasil S.A. CNPJ 17.469.701/0001-77 Endereço Av. Assis Chateaubriand, 264, 2º andar, Floresta,

Leia mais

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº052/2014

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº052/2014 PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº052/2014 1 DADOS DO EMPREENDIMENTO Empreendedor Arcelormittal Bioflorestas Ltda. CNPJ da licença 13.163.645/0016-73 CNPJ da Matriz 13.163.645/0001-97 Endereço

Leia mais

7. COMPENSAÇÃO AMBIENTAL

7. COMPENSAÇÃO AMBIENTAL . 7. COMPENSAÇÃO AMBIENTAL 7.1. INTRODUÇÃO A Compensação Ambiental é um mecanismo financeiro de contrapartida pelos efeitos de impactos ambientais não mitigáveis. É imposta pelo ordenamento jurídico aos

Leia mais

LICENCIAMENTO E COMPENSAÇÃO AMBIENTAL NO ESTADO DE MINAS GERAIS: estudos de casos de empreendimentos minerários no Quadrilátero Ferrífero - MG

LICENCIAMENTO E COMPENSAÇÃO AMBIENTAL NO ESTADO DE MINAS GERAIS: estudos de casos de empreendimentos minerários no Quadrilátero Ferrífero - MG LICENCIAMENTO E COMPENSAÇÃO AMBIENTAL NO ESTADO DE MINAS GERAIS: estudos de casos de empreendimentos minerários no Quadrilátero Ferrífero - MG As medidas de compensação ambiental (CA) exigidas durante

Leia mais

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº 223/2013

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº 223/2013 PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº 223/2013 1 DADOS DO EMPREENDIMENTO Empreendedor PR Pedras Ltda. ME CNPJ 01.697.013/0001-24 Endereço Empreendimento Avenida alferes josé justiniano dos

Leia mais

IT-1302.R-1 - INSTRUÇÃO TÉCNICA PARA REQUERIMENTO DE LICENÇAS PARA ATERROS SANITÁRIOS

IT-1302.R-1 - INSTRUÇÃO TÉCNICA PARA REQUERIMENTO DE LICENÇAS PARA ATERROS SANITÁRIOS IT-1302.R-1 - INSTRUÇÃO TÉCNICA PARA REQUERIMENTO DE LICENÇAS PARA ATERROS SANITÁRIOS Notas: Aprovada pela Deliberação CECA nº 3.326, de 29 de novembro de 1994 Publicada no DOERJ de 09 de dezembro de 1994

Leia mais

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL NCA/DIAP Nº032/2010

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL NCA/DIAP Nº032/2010 PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL NCA/DIAP Nº032/2010 1- CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO Empreendedor DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTE (DNIT) - 6º UNIDADE INFRA- ESTRUTURA TERRESTRE.

Leia mais

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº054/2012

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº054/2012 PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº054/2012 1 DADOS DO EMPREENDIMENTO Empreendedor CNPJ 42.764.217/0001-18 Endereço Empreendimento Localização EPO Engenharia e Planejamento e Obras Ltda.

Leia mais

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº 232/2013

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº 232/2013 PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº 232/2013 1 DADOS DO EMPREENDIMENTO Empreendedor Vale S.A. CNPJ 33.592.510/0007-40 Endereço Empreendimento Rua Antônio de Albuquerque, 271 9 andar Funcionários.

Leia mais

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº 246/2013

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº 246/2013 PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº 246/2013 1 DADOS DO EMPREENDIMENTO Empreendedor CNPJ 26.388.330/0001-90 Endereço Empreendimento Localização Fundação Centro de Hematologia e Hemoterapia

Leia mais

Deliberação Normativa COPAM nº., de XX de janeiro de 2010

Deliberação Normativa COPAM nº., de XX de janeiro de 2010 Deliberação Normativa COPAM nº., de XX de janeiro de 2010 Disciplina o procedimento para regularização ambiental e supressão de vegetação em empreendimentos de parcelamento de solo, inclusive dentro dos

Leia mais

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº166/2013. Gerdau Açominas S.A Usina Presidente Artur Bernardes CNPJ

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº166/2013. Gerdau Açominas S.A Usina Presidente Artur Bernardes CNPJ PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº166/2013 1 DADOS DO EMPREENDIMENTO Empreendedor Gerdau Açominas S.A Usina Presidente Artur Bernardes CNPJ 17.227.422/0001-05 Endereço Empreendimento Escritório

Leia mais

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº019/2014

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº019/2014 PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº019/2014 1 DADOS DO EMPREENDIMENTO Empreendedor CNPJ 08.959.933/0001-12 Endereço Empreendimento Localização Cennário Empreendimento Imobiliário Ltda Avenida

Leia mais

ROTEIRO PARA A ELABORAÇÃO DO RAP - Parques Temáticos

ROTEIRO PARA A ELABORAÇÃO DO RAP - Parques Temáticos 1 Informações iniciais 2 Indentificação do empreendedor Responsável pelo empreendimento: Responsável pelo RAS Caracterização do Empreendimento Localização do empreendimento Quadro de áreas (m²) ROTEIRO

Leia mais

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº045/2012. Joaquim Bellas da Silva e Filho Ltda. CNPJ /

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº045/2012. Joaquim Bellas da Silva e Filho Ltda. CNPJ / PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº045/2012 1 DADOS DO EMPREENDIMENTO Empreendedor Joaquim Bellas da Silva e Filho Ltda. CNPJ 22.219.836/0002-03 Endereço Empreendimento Serra do Pico do

Leia mais

Planos de Manejo INSTITUTO FLORESTAL. Estação Ecológica de Itapeva

Planos de Manejo INSTITUTO FLORESTAL. Estação Ecológica de Itapeva Planos de Manejo INSTITUTO FLORESTAL Estação Ecológica de Itapeva Localização da Estação Ecológica de Itapeva no município e no Estado de São Paulo. Estação Ecológica de Itapeva - ambientes Área (ha) 106,77

Leia mais

Vale S.A. CNPJ Matriz / CNPJ / Rua Antônio de Albuquerque, 271/9º andar. Bairro Endereço

Vale S.A. CNPJ Matriz / CNPJ / Rua Antônio de Albuquerque, 271/9º andar. Bairro Endereço PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº 109/2013 1 DADOS DO EMPREENDIMENTO Empreendedor Vale S.A. CNPJ Matriz 33.592.510/0001-54 CNPJ 33.592.510/0453-36 Rua Antônio de Albuquerque, 271/9º andar.

Leia mais

RESOLUÇÃO CONAMA Nº 470, DE

RESOLUÇÃO CONAMA Nº 470, DE RESOLUÇÃO CONAMA Nº 470, DE 27-08-2015 DOU 28-08-2015 Estabelece critérios e diretrizes para o licenciamento ambiental dos aeroportos regionais. O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - CONAMA, no uso das

Leia mais

12. PROGNÓSTICO AMBIENTAL

12. PROGNÓSTICO AMBIENTAL 12. PROGNÓSTICO AMBIENTAL A área de interesse para instalação do COMPLEXO EÓLICO PIAUÍ apresenta-se conservada em relação as suas feições naturais. Desta forma, a área guarda significativa importância

Leia mais

PARECER ÙNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL NCA/DPB Nº 003 /2009

PARECER ÙNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL NCA/DPB Nº 003 /2009 PARECER ÙNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL NCA/DPB Nº 003 /2009 1 - CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO Empreendedor: MINERAÇÃO DF II LTDA Empreendimento: Lavra de diamante e ouro Processos COPAM: 00138/1988/003/2004;

Leia mais

1. DISPOSIÇÕES GERAIS

1. DISPOSIÇÕES GERAIS Termo de Referência para apresentação de Estudo de Impacto Ambiental/Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA referente a Estabelecimentos Prisionais e Complexos Penitenciários Esse formato visa orientar

Leia mais

feam FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE

feam FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE Parecer Técnico FEAM 30 /2007 Processo COPAM: 122/99/02/2006 Processos DNPM: 801.603/68 Fase DNPM: Título de Lavra Empreendedor: VOTORANTIM METAIS ZINCO S.A. Empreendimento:

Leia mais

ANÁLISE DA IDENTIFICAÇÃO DOS ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS NA INSTALAÇÃO DE UM PARQUE EÓLICO EM PEDRA GRANDE/RN. Rafael Fonseca da Costa 1

ANÁLISE DA IDENTIFICAÇÃO DOS ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS NA INSTALAÇÃO DE UM PARQUE EÓLICO EM PEDRA GRANDE/RN. Rafael Fonseca da Costa 1 ANÁLISE DA IDENTIFICAÇÃO DOS ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS NA INSTALAÇÃO DE UM PARQUE EÓLICO EM PEDRA GRANDE/RN Rafael Fonseca da Costa 1 INTRODUÇÃO O Rio Grande do Norte faz parte do hall dos estados

Leia mais

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº 290/2013

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº 290/2013 PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº 290/2013 1 DADOS DO EMPREENDIMENTO Empreendedor CNPJ 20.177.259/0001-10 Endereço Empreendimento Localização Mineração de Manganês Nogueira Duarte Ltda.

Leia mais

GUANHÃES ENERGIA PCH DORES DE GUANHÃES PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL FASE IMPLANTAÇÃO BMA_GEN_GDN_PCA_01

GUANHÃES ENERGIA PCH DORES DE GUANHÃES PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL FASE IMPLANTAÇÃO BMA_GEN_GDN_PCA_01 GUANHÃES ENERGIA PCH DORES DE GUANHÃES PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL FASE IMPLANTAÇÃO BMA_GEN_GDN_PCA_01 BELO HORIZONTE NOVEMBRO 2013 PCH Dores de Guanhães Plano de Controle Ambiental - PCA 1 - APRESENTAÇÃO

Leia mais

PEDIDO DE VISTA IDENTIFICAÇÃO DO PROCESSO

PEDIDO DE VISTA IDENTIFICAÇÃO DO PROCESSO PEDIDO DE VISTA IDENTIFICAÇÃO DO PROCESSO SUPRAM LESTE MINEIRO PROTOCOLO SIAM Nº: 937276/2011 FASE DO LICENCIAMENTO: Licença de Instalação - LI Licenciamento Ambiental (LI) 7299/2007/002/2007 Licença Concedida

Leia mais

ANEXO I PORTARIA Nº 421, DE 26 DE OUTUBRO DE RELATÓRIO AMBIENTAL SIMPLIFICADO-RAS Conteúdo Mínimo

ANEXO I PORTARIA Nº 421, DE 26 DE OUTUBRO DE RELATÓRIO AMBIENTAL SIMPLIFICADO-RAS Conteúdo Mínimo ANEXO I PORTARIA Nº 421, DE 26 DE OUTUBRO DE 2011 RELATÓRIO AMBIENTAL SIMPLIFICADO-RAS Conteúdo Mínimo Este anexo apresenta o conteúdo mínimo para a elaboração do Relatório Ambiental Simplificado-RAS,

Leia mais

Licenciamento Ambiental no Brasil 35 empreendimentos 9 tipologia. Andrea Hafner 20/06/2018

Licenciamento Ambiental no Brasil 35 empreendimentos 9 tipologia. Andrea Hafner 20/06/2018 Licenciamento Ambiental no Brasil 35 empreendimentos 9 tipologia Andrea Hafner 20/06/2018 1 Estudo de Caso Tipologia 2001 a 2007 2008 a 2014 Total Ferrovias 1 3 4 Duto 2 3 5 Linha de 0 5 5 Transmissão

Leia mais

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº 118/2013. Companhia de Saneamento de Minas Gerais COPASA MG CNPJ

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº 118/2013. Companhia de Saneamento de Minas Gerais COPASA MG CNPJ PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº 118/2013 1 DADOS DO EMPREENDIMENTO Empreendedor Companhia de Saneamento de Minas Gerais COPASA MG CNPJ 17.281.106/0001-03 Endereço Empreendimento Rua

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA TR n 002

TERMO DE REFERÊNCIA TR n 002 TERMO DE REFERÊNCIA TR n 002 Termo de Referência para Elaboração de Estudo de Conformidade Ambiental (ECA) com relação de proporcionalidade ao RAP De acordo com o disposto na Resolução CONSEMA nº. 01/06,

Leia mais

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº 254/2013

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº 254/2013 PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº 254/2013 1 DADOS DO EMPREENDIMENTO Empreendedor CNPJ 08.963.089/0001-01 Endereço Empreendimento Localização Associação dos Proprietários do Condomínio

Leia mais

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº 153/2013 1 DADOS DO EMPREENDIMENTO Empreendedor Gerdau Açominas S/A CNPJ 17.227.422/0001-05 Endereço Empreendimento Localização N o do Processo COPAM

Leia mais

AULA 2. Aspectos Ambientais da Regularização Fundiária

AULA 2. Aspectos Ambientais da Regularização Fundiária Regularização Fundiária de Assentamentos Informais em Áreas Urbanas Disciplina: Regularização Fundiária e Plano Diretor Unidade 02 Professor(a): Laura Bueno e Pedro Monteiro AULA 2. Aspectos Ambientais

Leia mais

COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DAS VELHAS

COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DAS VELHAS PARECER TÉCNICO - AGB PEIXE VIVO - 001/2011 PROCESSO Nº 04733 / 2010 - Vale S.A Empreendimento: Execução de barramento em curso de água sem captação - Barragem Forquilha V, para contenção de rejeitos da

Leia mais

8. PLANO DE CONTROLE E MONITORAMENTO AMBIENTAL

8. PLANO DE CONTROLE E MONITORAMENTO AMBIENTAL 8. PLANO DE CONTROLE E MONITORAMENTO AMBIENTAL O plano de controle e monitoramento técnico e ambiental tem como objetivo propor soluções para controlar e/ou atenuar os impactos ambientais adversos gerados

Leia mais

TIM-1. Proposta de Diretrizes de Engenharia para o Planejamento da Ocupação da Área de Montante da Bacia do Córrego Leitão

TIM-1. Proposta de Diretrizes de Engenharia para o Planejamento da Ocupação da Área de Montante da Bacia do Córrego Leitão UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS Escola de Engenharia Curso de Engenharia Civil TIM-1 Proposta de Diretrizes de Engenharia para o Planejamento da Ocupação da Área de Montante da Bacia do Córrego Leitão

Leia mais

Linha 13 Jade PROGRAMA 1. INTRODUÇÃO - LINHA CARACTERÍSTICAS DA LINHA APRESENTAÇÃO DOS 4 LOTES DO EMPREENDIMENTO 4.

Linha 13 Jade PROGRAMA 1. INTRODUÇÃO - LINHA CARACTERÍSTICAS DA LINHA APRESENTAÇÃO DOS 4 LOTES DO EMPREENDIMENTO 4. LINHA 13 - JADE Linha 13 Jade PROGRAMA 1. INTRODUÇÃO - LINHA 13 2. CARACTERÍSTICAS DA LINHA 13 3. APRESENTAÇÃO DOS 4 LOTES DO EMPREENDIMENTO 4. PRINCIPAIS OBRAS 5. SOBREVOO COM DRONE 6. PROCESSO DE LICENCIAMENTO

Leia mais

COMPENSAÇÕES AMBIENTAIS. Luciano Cota Diretor de Meio Ambiente Azurit Engenharia e Meio Ambiente

COMPENSAÇÕES AMBIENTAIS. Luciano Cota Diretor de Meio Ambiente Azurit Engenharia e Meio Ambiente COMPENSAÇÕES AMBIENTAIS Luciano Cota Diretor de Meio Ambiente Azurit Engenharia e Meio Ambiente POR QUE COMPENSAR? COMPENSAR (verbo transitivo direto) Equilibrar; balancear o efeito de uma coisa com outra;

Leia mais

SANEAMENTO E AMBIENTE: 3º ENCONTRO DA ENGENHARIA. Confinamento de Resíduos Industriais: técnicas e materiais

SANEAMENTO E AMBIENTE: 3º ENCONTRO DA ENGENHARIA. Confinamento de Resíduos Industriais: técnicas e materiais SANEAMENTO E AMBIENTE: 3º ENCONTRO DA ENGENHARIA Confinamento de Resíduos Industriais: técnicas e materiais Riscos de contaminação do solo e da água subterrânea Eng. Quím. Mário Kolberg Soares GERENCIAMENTO

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS - SEMA GABINETE DO SECRETÁRIO

GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS - SEMA GABINETE DO SECRETÁRIO GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS - SEMA GABINETE DO SECRETÁRIO PORTARIA Nº 086, DE 18 DE SETEMBRO DE 2017. Institui Termo de Referência para elaboração

Leia mais

PROCEDIMENTO OPERACIONAL IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA No. Controle ambiental da obra

PROCEDIMENTO OPERACIONAL IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA No. Controle ambiental da obra 1/5 1. OBJETIVO Determinar as ações que deverão ser tomadas durante a execução dos serviços de obra, visando a redução ou eliminação dos impactos socioambientais e a qualidade ambiental do Programa. 2.

Leia mais

Assunto: Processos Administrativos COPAM nº 00295/1994/013/2010 e COPAM nº 00295/1994/016/2014.

Assunto: Processos Administrativos COPAM nº 00295/1994/013/2010 e COPAM nº 00295/1994/016/2014. Parecer nº 01/2016/Ibama-MG Belo Horizonte, 20 de maio de 2016 Assunto: Processos Administrativos COPAM nº 00295/1994/013/2010 e COPAM nº 00295/1994/016/2014. O presente parecer tem por objetivo ser um

Leia mais

DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO SOLO ATERROS DE RESÍDUOS

DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO SOLO ATERROS DE RESÍDUOS DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO SOLO ATERROS DE RESÍDUOS ATERRO É uma forma de disposição de resíduos no solo que, fundamentada em critérios de engenharia e normas operacionais específicas, garante um

Leia mais

Sistema Nacional de Unidade de Conservação

Sistema Nacional de Unidade de Conservação Gestão Ambiental Sistema Nacional de Unidade de Conservação Curso Técnico em Agropecuária integrado ao ensino médio Profa: Joana Paixão Unidade de conservação Espaço territorial e seus recursos ambientais

Leia mais

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº127/2013. Três Marias/MG. Licença de operação - LO PCA/RCA

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº127/2013. Três Marias/MG. Licença de operação - LO PCA/RCA PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº127/2013 1 DADOS DO EMPREENDIMENTO Empreendedor Gerdau Aços Longos S.A. CNPJ 07.358.761/0031-84 Endereço Fazenda Cabana Santa Bárbara, Zona Rural, Três

Leia mais

5. ÁREA DE INFLUÊNCIA DO PROJETO 5.1. DEFINIÇÃO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DO PROJETO

5. ÁREA DE INFLUÊNCIA DO PROJETO 5.1. DEFINIÇÃO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DO PROJETO 5. ÁREA DE INFLUÊNCIA DO PROJETO 5.1. DEFINIÇÃO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DO PROJETO A área de influência ambiental de um projeto ou empreendimento é o espaço físico, biótico e socioeconômico susceptível de

Leia mais

IV - Planta geral, com quadro de áreas, em escala adequada, da implantação do empreendimento, incluindo o sistema de tratamento e disposição final

IV - Planta geral, com quadro de áreas, em escala adequada, da implantação do empreendimento, incluindo o sistema de tratamento e disposição final Resolução SMA - 73, de 2-10-2008 Estabelece os procedimentos para o licenciamento ambiental das atividades de manejo de fauna silvestre, nativa e exótica, no Estado de São Paulo e dá providências correlatas

Leia mais

Rua do Horto, 931 Horto Florestal São Paulo CEP Tel.:

Rua do Horto, 931 Horto Florestal São Paulo CEP Tel.: 1. Introdução O presente documento trata de informações referente à zona de amortecimento do Parque Estadual Cantareira. As informações aqui prestadas tem o objetivo de contribuir com a construção do plano

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL CONSELHO ESTADUAL DE POLÍTICA AMBIENTAL COPAM

GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL CONSELHO ESTADUAL DE POLÍTICA AMBIENTAL COPAM GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL CONSELHO ESTADUAL DE POLÍTICA AMBIENTAL COPAM Superintendência Regional de Meio Ambiente e Desenvolvimento

Leia mais

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº 193/2013. AngloGold Ashanti Córrego do Sítio Mineração S.A. CNPJ

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº 193/2013. AngloGold Ashanti Córrego do Sítio Mineração S.A. CNPJ PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº 193/2013 1 DADOS DO EMPREENDIMENTO Empreendedor AngloGold Ashanti Córrego do Sítio Mineração S.A. CNPJ 18.565.382/0006-70 Endereço Empreendimento Rua

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA LICENÇA PRÉVIA E DE INSTALAÇÃO (LPI) PARA ATIVIDADES DE INDÚSTRIA, COMÉRCIO E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

TERMO DE REFERÊNCIA LICENÇA PRÉVIA E DE INSTALAÇÃO (LPI) PARA ATIVIDADES DE INDÚSTRIA, COMÉRCIO E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS TERMO DE REFERÊNCIA LICENÇA PRÉVIA E DE INSTALAÇÃO (LPI) PARA ATIVIDADES DE INDÚSTRIA, COMÉRCIO E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS ADVERTÊNCIAS SOBRE A APRESENTAÇÃO DOS DOCUMENTOS Todos os documentos que dependerem

Leia mais

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº062/2012 CEMIG DISTRIBUIÇÃO S.A. CNPJ 06.981.180/0001-16

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº062/2012 CEMIG DISTRIBUIÇÃO S.A. CNPJ 06.981.180/0001-16 PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº062/2012 1 DADOS DO EMPREENDIMENTO Empreendedor CEMIG DISTRIBUIÇÃO S.A. CNPJ 06.981.180/0001-16 Endereço Empreendimento Av. Barbacena, 1.200, 17 Andar,

Leia mais

ESTRUTURAS GEOTÉCNIAS NA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA

ESTRUTURAS GEOTÉCNIAS NA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA ESTRUTURAS GEOTÉCNIAS NA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA Ricardo Carneiro NECESSIDADE DE MELHORIA NA GESTÃO PÚBLICA X INCERTEZAS E INSEGURANÇA JURÍDICA + DESLEGALIZAÇÃO CRESCENTE DO DIREITO ASPECTOS AMBIENTAIS

Leia mais

Geotécnica Ambiental. Aula 1 : Introdução a Geotecnia

Geotécnica Ambiental. Aula 1 : Introdução a Geotecnia Geotécnica Ambiental Aula 1 : Introdução a Geotecnia Geotecnia - Terça-feira Mês Dia Aula Assunto fevereiro 3 Aula 1 Introdução a geotecnia/ Revisão sobre solos 10 Aula 2 Revisão sobre solos 17 NÃO HAVERÁ

Leia mais

PCH Dores de Guanhães Plano de Controle Ambiental - PCA PROGRAMAS AMBIENTAIS

PCH Dores de Guanhães Plano de Controle Ambiental - PCA PROGRAMAS AMBIENTAIS PCH Dores de Guanhães Plano de Controle Ambiental - PCA PROGRAMAS AMBIENTAIS 4.9 Programa de Acompanhamento e Resgate de Fauna durante a Limpeza e Enchimento da Área do Reservatório Revisão 00 NOV/2013

Leia mais

PROGRAMAS DE RESTAURAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE MATAS CILIARES E DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

PROGRAMAS DE RESTAURAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE MATAS CILIARES E DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS PROGRAMAS DE RESTAURAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE MATAS CILIARES E DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS PRADs realidade desde a sua fundação, porem sem foco da restauração dos ambientes naturais; 1990 convênio entre

Leia mais

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº 067/2014

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº 067/2014 PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº 067/2014 1 DADOS DO EMPREENDIMENTO Empreendedor CNPJ 18.565.382/0006-70 Endereço Empreendimento Localização AngloGold Ashanti Córrego do Sítio Mineração

Leia mais

Proposta de Diretrizes de Engenharia para o Planejamento da Ocupação de Área dentro da Bacia do Córrego Floresta (zona norte de Belo Horizonte)

Proposta de Diretrizes de Engenharia para o Planejamento da Ocupação de Área dentro da Bacia do Córrego Floresta (zona norte de Belo Horizonte) UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS Escola de Engenharia Curso de Engenharia Civil Proposta de Diretrizes de Engenharia para o Planejamento da Ocupação de Área dentro da Bacia do Córrego Floresta (zona

Leia mais

COMPENSAÇÃO MINERÁRIA Parecer Único GCANº 011/2016. (x) Licenciamento Ambiental A A

COMPENSAÇÃO MINERÁRIA Parecer Único GCANº 011/2016. (x) Licenciamento Ambiental A A COMPENSAÇÃO MINERÁRIA Parecer Único GCANº 011/2016 1 DADOS DO PROCESSO E EMPREENDIMENTO Tipo de Processo / Número do Instrumento (x) Licenciamento Ambiental PA COPAM N 00019/1993/006/2009 Fase do Licenciamento

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA PROJETO ACESSO- INTERVENÇÃO DE BAIXO IMPACTO EM APP. UHE CORUMBÁ IV. Departamento de Meio Ambiente 2018

TERMO DE REFERÊNCIA PROJETO ACESSO- INTERVENÇÃO DE BAIXO IMPACTO EM APP. UHE CORUMBÁ IV. Departamento de Meio Ambiente 2018 TERMO DE REFERÊNCIA PROJETO ACESSO- INTERVENÇÃO DE BAIXO IMPACTO EM APP. UHE CORUMBÁ IV 2018 Versão Data Revisado por 2 11/09/2018 João Victor Guedes 1. APRESENTAÇÃO O presente documento, composto por

Leia mais

SISEMA. Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Legislação Ambiental para Engenharia Ambiental e Sanitária - UFJF

SISEMA. Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Legislação Ambiental para Engenharia Ambiental e Sanitária - UFJF SISEMA Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos Rolfe Pinho Dias - SUPRAM - NRRA - Juiz de Fora 1 Regularização Ambiental Rolfe Pinho Dias Técnico Ambiental SUPRAM -Zona da Mata NRRA Juiz

Leia mais

COMPENSAÇÃO MINERÁRIA Parecer Único GCA Nº 003/2015. (x) Licenciamento Ambiental. GO4 Participações e Empreendimentos S.A.

COMPENSAÇÃO MINERÁRIA Parecer Único GCA Nº 003/2015. (x) Licenciamento Ambiental. GO4 Participações e Empreendimentos S.A. COMPENSAÇÃO MINERÁRIA Parecer Único GCA Nº 003/2015 1 DADOS DO PROCESSO E EMPREENDIMENTO Tipo de Processo / Número do Instrumento Fase do Licenciamento Empreendedor (x) Licenciamento Ambiental LOP CNPJ

Leia mais

Adendo ao Parecer Único SUPRAM-ASF nº /2014 Processo Administrativo: 17700/2012/001/2012 PARECER ÚNICO Nº /2014

Adendo ao Parecer Único SUPRAM-ASF nº /2014 Processo Administrativo: 17700/2012/001/2012 PARECER ÚNICO Nº /2014 Adendo ao Parecer Único nº 0877292/2014 Processo Administrativo: 17700/2012/001/2012 PARECER ÚNICO Nº 0796568/2014 Processo COPAM Nº: 17700/2012/001/2012 Classe/Porte: 3/M Empreendimento: Água Nova Pesquisas

Leia mais

Roteiro de Solicitação

Roteiro de Solicitação Roteiro de Solicitação Número Roteiro.LP. 3-04 Nome Roteiro: Licença Prévia para Loteamento Urbano Objetivo: Requerer a Licença Prévia para Loteamento Urbano Nota: O realiza o licenciamento ambiental de

Leia mais

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE PALMAS DIRETORIA DE CONTROLE AMBIENTAL GERÊNCIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE PALMAS DIRETORIA DE CONTROLE AMBIENTAL GERÊNCIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL TERMO DE REFÊRENCIA PARA ELABORACÃO DE PROJETO AMBIENTAL DE MATADOUROS, ABATEDOUROS, FRIGORÍFICOS, CHARQUEADOS E DERIVADOS DE ORIGEM ANIMAL Este Termo de Referência visa orientar na elaboração de PROJETO

Leia mais

LEI Nº DE 27 DE JULHO DE 2012

LEI Nº DE 27 DE JULHO DE 2012 ANO 120 Nº 141 56 PÁG. - BELO HORIZONTE, SÁBADO, 28 DE JULHO DE 2012 LEI Nº 20.308 DE 27 DE JULHO DE 2012 Altera a Lei nº 10.883, de 2 de outubro de 1992, que declara de preservação permanente, de interesse

Leia mais

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO Decisão de Diretoria, nº 025/2014/C/I, de 29-01-2014 Dispõe sobre a disciplina para o licenciamento ambiental das atividades minerárias no território do Estado

Leia mais

KINROSS BRASIL MINERAÇÃO

KINROSS BRASIL MINERAÇÃO SETEMBRO 2016 KINROSS BRASIL MINERAÇÃO CONSTRUINDO O COMPARTILHAMENTO DO TERRITÓRIO BRASIL MINERAL KINROSS NO MUNDO América do Norte Fort Knox Rússia Dvoinoye Kupol Kettle River Buckhorn Bound Mountain

Leia mais

ÁREAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL BARREIRO RICO TANQUÃ-RIO PIRACICABA

ÁREAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL BARREIRO RICO TANQUÃ-RIO PIRACICABA Proposta de Criação ÁREAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL BARREIRO RICO TANQUÃ-RIO PIRACICABA 372ª REUNIÃO PLENÁRIA DO CONSEMA 13/11/18 Biota-Fapesp Biota-Fapesp Biota-Fapesp ESTAÇÃO ECOLÓGICA BARREIRO RICO, ASPE

Leia mais

QUADRO RESUMO DA LEI /12 ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE

QUADRO RESUMO DA LEI /12 ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE CÓDIGO FLORESTAL QUADRO RESUMO DA LEI 12.651/12 ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE Eng. Agr. Renata Inês Ramos Eng. Ftal. Irene Tosi Ahmad 1 QUADRO RESUMO DA LEI 12.651/12, alterada pela Lei 12.727/12 ÁREA

Leia mais

Plano de Gestão Ambiental

Plano de Gestão Ambiental Plano de Gestão Ambiental Abril/2017 O Plano de Gestão Ambiental (PGA) apresenta o conjunto de atividades e ferramentas de gerenciamento e monitoramento, adotadas com a finalidade de embasar decisões empresariais

Leia mais

AVALIAÇÃO DE ÁREAS DE ALTO VALOR DE CONSERVAÇÃO NAS FAZENDAS BARRA LONGA E CANHAMBOLA

AVALIAÇÃO DE ÁREAS DE ALTO VALOR DE CONSERVAÇÃO NAS FAZENDAS BARRA LONGA E CANHAMBOLA CEDOC 47.412 CONSULTA PÚBLICA AVALIAÇÃO DE ÁREAS DE ALTO VALOR DE CONSERVAÇÃO NAS FAZENDAS BARRA LONGA E CANHAMBOLA RESUMO EXECUTIVO 2018 ÍNDICE 1. APRESENTAÇÃO... 2 2. DURATEX FLORESTAL LTDA... 2 3. CERTIFICAÇÃO

Leia mais

3.1. Programa de Monitoramento Recuperação e Conservação dos Solos PRAD. Revisão 00 NOV/2013

3.1. Programa de Monitoramento Recuperação e Conservação dos Solos PRAD. Revisão 00 NOV/2013 PROGRAMAS AMBIENTAIS 3.1 Programa de Monitoramento Recuperação e NOV/2013 CAPA ÍNDICE GERAL 1. Introdução... 1 1.1. Ações já Realizadas... 2 2. Justificativa... 2 3. Objetivos... 3 4. Área de Abrangência...

Leia mais

XIV SIMPÓSIO JURÍDICO

XIV SIMPÓSIO JURÍDICO XIV SIMPÓSIO JURÍDICO ASPECTOS CONTROVERTIDOS DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL PARA O SETOR ELÉTRICO Alacir S. Borges ABCE, Diretora de Meio Ambiente Borges Schmidt & Almeida Advocacia, Sócia Presidente Empreendimentos

Leia mais

Restauração Florestal com Alta Diversidade: Vinte Anos de Experiências

Restauração Florestal com Alta Diversidade: Vinte Anos de Experiências Restauração Florestal com Alta Diversidade: id d Vinte Anos de Experiências Seminário sobre a Restauração e Conservação de Matas Ciliares Salvador - 13 de agosto de Sergius 2009 Gandolfi LERF/LCB/ESALQ/USP

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA TR n 003

TERMO DE REFERÊNCIA TR n 003 TERMO DE REFERÊNCIA TR n 003 Termo de Referência para Elaboração de Estudo de Conformidade Ambiental (ECA) com relação de proporcionalidade ao EAS De acordo com o disposto na Resolução CONSEMA nº. 01/06,

Leia mais

Definindo Corredores de Biodiversidade no Mosaico Sertão Veredas-Peruaçu. Iniciativa: Apoio:

Definindo Corredores de Biodiversidade no Mosaico Sertão Veredas-Peruaçu. Iniciativa: Apoio: Definindo Corredores de Biodiversidade no Mosaico Sertão Veredas-Peruaçu Iniciativa: Apoio: CORREDORES ECOLÓGICOS Uma das estratégias mais eficientes para proteger as espécies e os ecossistemas que existem

Leia mais

Restauração Ecológica

Restauração Ecológica Restauração Ecológica A importância das florestas Seres humanos e sociedade: uso de recursos direta e indiretamente Diretamente: madeira para móveis, lenha, carvão, frutos, sementes e castanhas, óleos,

Leia mais

Empreendedor: EPL Empresa de Planejamento e Logística Governo Federal / Programa de Parcerias e Investimentos (PPI)

Empreendedor: EPL Empresa de Planejamento e Logística Governo Federal / Programa de Parcerias e Investimentos (PPI) CONSEMA 19/12/2018 FERROANEL NORTE Empreendedor: EPL Empresa de Planejamento e Logística Governo Federal / Programa de Parcerias e Investimentos (PPI) Convênio Governo Federal / Estado de São Paulo (2015)

Leia mais

ANEXO C Exemplo de Protocolo de Auditoria Ambiental para Identificação de Aspectos Ambientais

ANEXO C Exemplo de Protocolo de Auditoria Ambiental para Identificação de Aspectos Ambientais ANEXO C Exemplo de Protocolo de Auditoria Ambiental para Identificação de Aspectos Ambientais PROTOCOLO DE AUDITORIA AMBIENTAL PARTE 1 IDENTIFICAÇÃO EMPREENDIMENTO: LOCALIZAÇÃO: DATA: PERÍODO: Início:

Leia mais

Roteiro Orientativo para Licença Prévia

Roteiro Orientativo para Licença Prévia Roteiro Orientativo para Licença Prévia Número Roteiro: CODEMA.LP.1-3 Nome Roteiro: Licença Prévia para Confinamento Bovino Objetivo: Requerer a Licença Prévia para implantação de Confinamento Bovino 1.

Leia mais

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº 245/2013

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº 245/2013 PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº 245/2013 1 DADOS DO EMPREENDIMENTO Empreendedor CNPJ CNPJ LI Endereço Empreendimento Localização Mineração Serras do Oeste Ltda. 28.917.748/0001-72 28.917.748/0006-87

Leia mais

Atividades objeto do licenciamento: Código DN 108/07 Descrição F Coprocessamento de Resíduos 6

Atividades objeto do licenciamento: Código DN 108/07 Descrição F Coprocessamento de Resíduos 6 PARECER ÚNICO PROTOCOLO Nº 773076/2010 Indexado ao(s) Processo(s) Licenciamento Ambiental Nº 00015/1979/127/2010 LO Deferimento APEF Nº: não irá fazer supressão vegetal Reserva legal Nº AV.2-M.8.306, matrícula

Leia mais

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº 026/2013

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº 026/2013 PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº 026/2013 1 DADOS DO EMPREENDIMENTO Empreendedor Antônio Dias Energia S.A. CNPJ 11.045.029/0001-06 Endereço Empreendimento Rua Peru, 75, sala 13, Bairro:

Leia mais

5.10. Projeto de Segurança e Alerta. Revisão 00 NOV/2013. PCH Dores de Guanhães Plano de Controle Ambiental - PCA PROGRAMAS AMBIENTAIS

5.10. Projeto de Segurança e Alerta. Revisão 00 NOV/2013. PCH Dores de Guanhães Plano de Controle Ambiental - PCA PROGRAMAS AMBIENTAIS PROGRAMAS AMBIENTAIS 5.10 Projeto de Segurança e Alerta CAPA 5.10 - Projeto de Segurança e Alerta ÍNDICE GERAL 1. Introdução... 1 1.1. Ações já Realizadas... 2 2. Justificativa... 3 3. Objetivos... 3

Leia mais

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº 114/2013. Real Alimentos Ltda /

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº 114/2013. Real Alimentos Ltda / PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº 114/2013 1 DADOS DO EMPREENDIMENTO Empreendedor CNPJ após incorporação pela Granja Brasília Agroindustrial Avícola Ltda. Real Alimentos Ltda. 07.150.233/0011-91

Leia mais

SUMÁRIO PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

SUMÁRIO PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS SUMÁRIO PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS 2.5. PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS... 2.5-2 2.5.1. INTRODUÇÃO... 2.5-2 2.5.2. OBJETIVOS... 2.5-2 2.5.3. RESULTADOS CONSOLIDADOS... 2.5-3

Leia mais