O ARQUITECTO NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL PATRÍCIA GONÇALVES COSTA
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- Alícia Galindo Barbosa
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2 O ARQUITECTO NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL PATRÍCIA GONÇALVES COSTA
3 O ARQUITECTO NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL PATRÍCIA GONÇALVES COSTA Ordem dos Arquitectos, Conselho Diretivo Nacional
4 1. ESTATUTO DA ORDEM DOS ARQUITECTOS 2. CÓDIGO DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO CPA 3. ORGÂNICA MUNICIPAL 4. REGIME JURÍDICO DA URBANIZAÇÃO E DA EDIFICAÇÃO
5 1. ESTATUTO DA ORDEM DOS ARQUITECTOS A presente Lei procede à primeira alteração ao Estatuto da Ordem dos Arquitetos, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 176/98, de 3 de julho, no sengdo de o adequar à Lei n.º 2/2013, de 10 de janeiro, que estabelece o regime jurídico de criação, organização e funcionamento das associações públicas profissionais.
6 1. ESTATUTO DA ORDEM DOS ARQUITECTOS DEVERES DOS ARQUITECTOS ARTIGO 54.º > Atuar de forma que o seu trabalho, como criação ar^sgca e técnica, contribua para melhorar a qualidade do ambiente e do património cultural; > UGlizar processos e adotar soluções capazes de assegurar a qualidade da construção, o bem-estar e a segurança das pessoas; > Favorecer a integração social, esgmulando a pargcipação dos cidadãos no debate arquitectónico e no processo decisório em tudo o que respeita ao ambiente.
7 1. ESTATUTO DA ORDEM DOS ARQUITECTOS DEVERES DOS ARQUITECTOS ARTIGOS 55.º a 57.º > ISENÇÃO; > COMPETÊNCIA; > RECIPROCIDADE ENTRE ARQUITECTOS.
8 1. ESTATUTO DA ORDEM DOS ARQUITECTOS DEVERES DOS ARQUITECTOS PARA COM A ORDEM ARTIGO 58.º > Cumprir o disposto no presente Estatuto, as deliberações e os regulamentos próprios; > Informar, no momento da inscrição, sobre o exercício de qualquer cargo ou outra agvidade profissional, para efeitos de verificação de incompagbilidades; > Pagar pontualmente as quotas e outros encargos devidos à Ordem, estabelecidos nos termos do presente Estatuto, sem o que não pode pargcipar na vida insgtucional da Ordem e beneficiar dos serviços prestados por esta.
9 1. ESTATUTO DA ORDEM DOS ARQUITECTOS EXERCÍCIO DA PROFISSÃO ARTIGO 44.º 1 - Independentemente do modo de exercício da profissão, ou das agvidades exercidas, e sem prejuízo do disposto no arggo 7.º, só os arquitetos inscritos na Ordem podem, no território nacional, pragcar os atos próprios da profissão; 2 - São atos próprios dos arquitetos a elaboração ou apreciação dos estudos, projetos e planos de arquitetura, bem como os demais atos previstos em legislação especial;
10 1. ESTATUTO DA ORDEM DOS ARQUITECTOS EXERCÍCIO DA PROFISSÃO ARTIGO 44.º 3 - Para além dos atos próprios reservados a arquitetos previstos no número anterior, os arquitetos podem, ainda, intervir em estudos, projetos, planos e anvidades de consultoria, gestão, fiscalização e direção de obras, planificação, coordenação e avaliação, reportadas à edificação, urbanismo, conceção e desenho do quadro espacial da vida da população, visando a integração harmoniosa das agvidades humanas no território, a valorização do património construído e do ambiente.
11 2. CÓDIGO DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO CPA DECRETO-LEI N.º 4/2015, DE 7 DE JANEIRO PRINCÍPIOS > LEGALIDADE; > PROSSECUÇÃO DO INTERESSE PÚBLICO E DA PROTEÇÃO DOS DIREITOS E INTERESSES DOS CIDADÃOS; > BOA ADMINISTRAÇÃO; > IGUALDADE; > PROPORCIONALIDADE; > JUSTIÇA E RAZOABILIDADE; > IMPARCIALIDADE; > BOA-FÉ;
12 2. CÓDIGO DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO CPA DECRETO-LEI N.º 4/2015, DE 7 DE JANEIRO > COLABORAÇÃO COM OS PARTICULARES; > PARTICIPAÇÃO; > DECISÃO; > ADMINISTRAÇÃO ELETRÓNICA; > GRATUITIDADE; > RESPONSABILIDADE; > ADMINISTRAÇÃO ABERTA; > PROTEÇÃO DADOS PESSOAIS; > COOPERAÇÃO LEAL COM A UNIÃO EUROPEIA.
13 2. CÓDIGO DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO CPA PRINCÍPIO DA COLABORAÇÃO COM OS PARTICULARES 1 - Os órgãos da Administração Pública devem atuar em estreita colaboração com os pargculares, cumprindo-lhes, designadamente, prestar aos pargculares as informações e os esclarecimentos de que careçam, apoiar e esgmular as suas iniciagvas e receber as suas sugestões e informações. 2 - A Administração Pública é responsável pelas informações prestadas.
14 3. ORGÂNICA MUNICIPAL PLANEAMENTO E GESTÃO URBANÍSTICA PROJETO E OBRA HABITAÇÃO E REABILITAÇÃO
15 Proposta de delimitação da ARU de Matosinhos - HABIT O PLANEAMENTO E GESTÃO URBANÍSTICA, tem por missão assegurar a elaboração dos instrumentos de planeamento e as anvidades relanvas à gestão, licenciamento e autorização das operações urbanísncas e à fiscalização técnica urbanísnca, na direção do processo de uso e transformação dsica do solo no âmbito da estratégia global do desenvolvimento municipal.
16 P.G.U. Reabilitação de 22 imóveis para residência de estudantes junto à Sé do Porto dentro do programa SRU GESTÃO URBANÍSTICA A GESTÃO URBANÍSTICA tem por missão instruir e eminr parecer sobre todas as pretensões no domínio dos processos de edificação de obras parnculares, sujeitas ao regime de licenciamento. Compete -lhe ainda proceder ao licenciamento das agvidades económicas, às obras de urbanização, bem como assegurar a fiscalização técnica urbanísnca.
17 A área de PROJETO E OBRAS MUNICIPAIS, tem por missão garannr a qualidade de vida no concelho, nos domínios das obras, equipamentos, trânsito e transportes e da gestão ambiental.
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19 Centro Cívico de Carnaxide
20 HABITAÇÃO REABILITAÇÃO URBANA
21 Moinho das Rolas - Oeiras Apurar as carências de habitação no concelho, propor medidas para as suprir e gerir o património habitacional municipal, incluindo a alienação e arrendamento de fogos.
22 3. ORGÂNICA MUNICIPAL Ambientes das ruas do Bairro da Cova da Moura Luís Correia Nobre Araújo Intervir nos espaços públicos e infraestruturas dos núcleos de génese ilegal, visando a salvaguarda e valorização do património cultural, bem como a qualidade urbana nestas áreas e também implementar a polínca municipal de habitação e contribuir para o desenvolvimento social e habitacional do município, visando minimizar as desigualdades sociais e melhorar a qualidade de vida, o habitat urbano e a coesão social.
23 Recuperação dos centros históricos e equipamentos municipais, e património histórico, cultural e museológico respondendo de forma ágil e célere às necessidades decorrentes de situações de urgência ou imprevistas.
24 4. REGIME JURÍDICO DA URBANIZAÇÃO E DA EDIFICAÇÃO RJUE Decreto-Lei n.º , de 16 de dezembro, na redação dada pelo Decreto- Lei nº136/2014, de 9 de setembro OBJETIVOS > Simplificação legislagva e de redução dos tempos inerentes aos processos de licenciamento; > Diminuição da intensidade do controlo prévio e o aumento da responsabilidade do pargcular.
25 CONTROLO PRÉVIO ART.4º LICENÇA, COMUNICAÇÃO PRÉVIA E AUTORIZAÇÃO DE UTILIZAÇÃO A realização de operações urbanísgcas depende de licença, comunicação prévia com prazo, adiante designada abreviadamente por comunicação prévia ou comunicação, ou autorização de uglização, nos termos e com as exceções constantes da presente secção. ( )
26 FORMAS DE PROCEDIMENTO ART.8º PROCEDIMENTO O controlo prévio das operações urbanísncas obedece às formas de procedimento previstas na presente secção, devendo ainda ser observadas as condições especiais de licenciamento previstas na secção III do presente capítulo ( ) Cada procedimento é acompanhado por gestor de procedimento, a quem compete assegurar o normal desenvolvimento da tramitação processual, acompanhando, nomeadamente, a instrução, o cumprimento de prazos, a prestação de informação e os esclarecimentos aos interessados ( )
27 TERMO DE RESPONSABILIDADE ART.10º
28 APRECIAÇÃO DOS PROJETOS DE OBRAS DE EDIFICAÇÃO ART.20º (LICENCIAMENTO) ( ), incide sobre a sua conformidade com planos municipais ou intermunicipais de ordenamento no território, planos especiais de ordenamento do território, medidas prevennvas, área de desenvolvimento urbano prioritário, área de construção prioritária, servidões administranvas, restrições de unlidade pública e quaisquer outras normas legais e regulamentares relanvas ao aspeto exterior e a inserção urbana e paisagísnca das edificações, bem como sobre o uso proposto.
29 APRECIAÇÃO DOS PROJETOS DE OBRAS DE EDIFICAÇÃO ART.20º Para os efeitos do número anterior, a apreciação da inserção urbana das edificações é efetuada na perspenva formal e funcional, tendo em atenção o edificado existente, bem como o espaço público envolvente e as infraestruturas existentes e previstas. ( )
30 APRECIAÇÃO DOS PROJETOS DE OBRAS DE EDIFICAÇÃO ART.20º ( ) As declarações de responsabilidade dos autores dos projetos de arquitetura, no que respeita aos aspetos interiores das edificações, bem como dos autores dos projetos das especialidades e de outros estudos nos termos do n.º 4 do arngo 10.º, consntuem garanna bastante do cumprimento das normas legais e regulamentares aplicáveis, excluindo a sua apreciação prévia, salvo quando as declarações sejam formuladas nos termos do n.º 5 do arggo 10.º
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35 INDEFERIMENTO DO PEDIDO DE LICENCIAMENTO ART.24º ( ) Violar plano municipal e intermunicipal de ordenamento do território, plano especial de ordenamento do território, medidas prevennvas, área de desenvolvimento urbano prioritário, área de construção prioritária, servidão administranva, restrição de unlidade pública ou quaisquer outras normas legais e regulamentares aplicáveis.
36 INDEFERIMENTO DO PEDIDO DE LICENCIAMENTO ART.24º A operação urbanísgca afetar negagvamente o património arqueológico, histórico, cultural ou paisagísgco, natural ou edificado; A operação urbanísgca consgtuir, comprovadamente, uma sobrecarga incomportável para as infraestruturas ou serviços gerais existentes ou implicar, para o município, a construção ou manutenção de equipamentos, a realização de trabalhos ou a prestação de serviços por este não previstos, designadamente quanto a arruamentos e redes de abastecimento de água, de energia elétrica ou de saneamento.
37 INDEFERIMENTO DO PEDIDO DE LICENCIAMENTO ART.24º ( ) pode ainda ser indeferido quando a obra seja suscepvel de manifestamente afetar o acesso e a unlização de imóveis classificados de interesse nacional ou interesse público, a esténca das povoações, a sua adequada inserção no ambiente urbano ou a beleza das paisagens, designadamente em resultado da desconformidade com as cérceas dominantes, a volumetria das edificações e outras prescrições expressamente previstas em regulamento
38 RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO ART.70º ( ) O município responde civilmente nos termos gerais por ações e omissões comendas em violação do estabelecido no presente decreto -lei. (...)
39 RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO ART.70º ( ) O disposto no número anterior inclui a responsabilidade por prejuízos resultantes de operações urbanísncas executadas com base em atos de controlo prévio ilegais, nomeadamente em caso de revogação, anulação ou declaração de nulidade de licenças ou autorizações de uglização, sempre que a causa de revogação, anulação ou declaração de nulidade resulte de uma conduta ilícita dos Gtulares dos seus órgãos ou dos seus funcionários e agentes. ( )
40 RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO ART.70º ( ) são solidariamente responsáveis: a) O Gtular do órgão administragvo singular que haja pragcado os atos ( ) b) Os membros dos órgãos colegiais que tenham votado a favor dos atos referidos na alínea anterior ( ) c) Os trabalhadores que tenham prestado informação favorável à pránca do ato de controlo prévio ilegal ( ) d) Os membros da câmara municipal quando não promovam as medidas necessárias à reposição da legalidade ( )
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