Reforço ao corte de vigas T de betão armado usando a técnica NSM com laminados de CFRP

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1 a) Primeira fenda de flexão b) Aparecimento de fendas diagonais de corte c) Desenvolvimento das fendas diagonais de corte d) Rotura do estribo mais próximo da secção de aplicação da carga (Figura 42-i) do lado esquerdo) e) Pull-out do laminado central após o rebentamento do estribo mais próximo da secção de aplicação da carga f) Após o rebentamento do segundo estribo g) Após a marcação das fendas (pós ensaio) h) Após a marcação das fendas (pós ensaio): face oposta i) Identificação dos estribos e análise pormenorizada da zona de rotura por corte (ambas as faces) Figura 42 Sequência do ensaio da viga com três laminados de CFRP verticais em cada face (viga 2S-3LV). Salvador Dias e Joaquim Barros 51

2 Na Figura 43 apresentam-se as curvas carga vs deslocamento na secção de aplicação da carga referentes à viga reforçada ao esforço transverso, em cada uma das faces do menor vão de corte, com três laminados de CFRP inseridos em entalhes verticais (viga 2S-3LV) e à mesma viga mas sem reforço de CFRP (viga 2S-R). Na mesma figura está representada a relação entre o efeito na capacidade de carga proporcionado pelo reforço de CFRP, designado por Carga ( Carga = Carga da viga reforçada - Carga da viga não reforçada), e o deslocamento na secção de aplicação da carga. A Figura 43 permite concluir que o reforço de CFRP não contribui para a capacidade de carga da viga na fase inicial do carregamento. O efeito do CFRP só foi notório a partir do momento em que se formaram fendas diagonais de corte. Tal como representado na Figura 43, na viga 2S-R (sem reforço de CFRP) formou-se uma fenda diagonal de corte, para uma carga de 177 kn e uma flecha na secção de aplicação da carga de mm, que provocou uma quebra momentânea no aumento da capacidade de carga, até ao instante em que foi mobilizada a armadura transversal. O que se passou com a viga não reforçada 2S-R não aconteceu com a viga reforçada 2S-3LV. Nesta viga os elementos de reforço ao esforço transverso que foram adicionados, os laminados de CFRP, permitiram que o sistema de resistência ao corte da viga 2S-3LV fosse capaz de impedir a ocorrência da referida quebra momentânea do aumento da capacidade de carga quando surgiram as fendas de corte. O incremento muito acentuado, quase vertical, na variação de Carga localiza-se na fase referente à formação da fenda diagonal, anteriormente referida, que surgiu na viga sem reforço (viga 2S-R) e que provocou uma momentânea quebra no aumento da capacidade resistente da viga (esta situação não aconteceu na viga com reforço). A partir daqui, o contributo do CFRP no ganho de resistência da viga 2S-3LV foi aumentando de forma progressiva até ao instante em que a capacidade resistente desta deixou de aumentar momentaneamente. Quando se deu esta ocorrência, na secção de aplicação da carga a flecha era de cerca de 3.95 mm, verificando-se que o valor de Carga era de 36 kn. A máxima capacidade de carga da viga 2S-3LV foi alcançada para um valor da referida flecha de 4.94 mm, onde o acréscimo de carga, Carga, proporcionado pelo reforço de CFRP foi cerca de 19 kn. Conforme se pode observar na Figura 43, para flechas superiores a 4.94 mm a capacidade de carga da viga reforçada (viga 2S-3LV) foi diminuindo, enquanto a da viga sem reforço (viga 2S-R), até aos 5.97 mm de flecha, foi aumentando. Este facto está na origem dos valores negativos que surgem na resposta, Carga vs deslocamento na secção de aplicação da carga, ilustrada na Figura 43. De uma forma genérica pode-se referir que a solução de reforço em análise permitiu um aumento de rigidez, a partir do instante em que começaram a formar-se as fendas diagonais de corte, e que não trouxe benefício em termos de ganho de capacidade de carga na rotura. Em termos de flecha na secção de aplicação da carga, para a qual se verificou a capacidade resistente máxima das vigas, constatou-se que a da viga 2S-3LV (4.94 mm) foi inferior à da viga 2S-R (5.97 mm). Salvador Dias e Joaquim Barros 52

3 35 3 2S-3LV 2S-R 2S-R P Formação de fenda diagonal de corte na viga 2S-R 3x3 18x S-3LV P x Deslocamento na secção de aplicação da carga (mm) 4 3 Formação de fenda diagonal de corte na viga 2S-R Deslocamento na secção de aplicação da carga (mm) Figura 43 Efeito do reforço com três laminados de CFRP verticais em cada uma das faces da viga. Na Tabela 1 apresentam-se os principais dados para a interpretação dos resultados obtidos em termos de extensões no laminado de CFRP e no estribo de aço referentes à viga 2S-3LV. Na mesma tabela, para as secções onde foram colados os extensómetros (laminado de CFRP e estribo de aço) apresentam-se os valores das respectivas extensões obtidos em vários níveis de carregamento. As extensões registadas no laminado de CFRP instrumentado estão ilustradas nos gráficos das Figuras 44 e 45. A primeira refere-se aos valores registados nos extensómetros 2 (Ext. 2) e 3 (Ext. 3) em vários níveis de carga e a segunda refere-se à resposta carga vs extensão lida nos extensómetros anteriormente referidos. O mesmo tipo de resposta aparece ilustrada na Figura 46, mas em termos de extensões registadas nas secções do estribo de aço onde foram colados os extensómetros 1 (Ext. 1) e 3 (Ext. 3). O valor máximo registado da extensão no laminado de CFRP instrumentado foi de 784 µm/m e ocorreu no extensómetro 2 para a carga correspondente à capacidade resistente máxima Salvador Dias e Joaquim Barros 53

4 da viga. O facto do extensómetro 2 ter registado o maior valor de extensão no CFRP, quando comparado com o valor registado na outra secção onde foi possível obter valores de extensões no CFRP (Ext. 3), está directamente relacionado com o padrão de fendilhação registado ao longo da altura da alma da viga, na zona onde o laminado instrumentado está inserido. Com efeito, nas imediações do extensómetro 2 o laminado foi atravessado pela fenda que originou o seu pull-out e que foi uma das fendas de corte mais expressivas que se formaram na viga 2S-3LV. Este cenário não se verificou junto do Ext. 3, o que justifica o valor da máxima extensão no CFRP aí registado e que foi de 3669 µm/m (47% da extensão máxima do Ext. 2). A diferença do nível de extensão instalado nos dois extensómetros é visível nas Figuras 44 e 45, onde, também, é possível constatar que o extensómetro 3 apenas foi solicitado para carga próximas da carga máxima que a viga suportou. A análise das Figuras 45 e 46 permite constatar que o laminado de CFRP e o estribo de aço não foram mobilizados na parte inicial do carregamento. Com efeito, a referida mobilização só ocorreu para uma carga (cerca dos 177 kn) associada ao aparecimento de fendas diagonais de corte. Foi para o referido nível de carga que na viga sem reforço de CFRP (2S-R) ocorreu a fenda diagonal de corte que motivou uma momentânea quebra no aumento da capacidade resistente da viga 2S-R, assinalada na Figura 43. No que diz respeito ao reforço ao corte de CFRP, o facto de apenas ser mobilizado com a formação de fendas diagonais de corte já tinha anteriormente sido verificado na análise comparativa das curvas de comportamento da viga com (2S-3LV) e sem (2S-R) reforço de CFRP (Figura 43). Tal como se constatou para o caso do laminado de CFRP, dos dois extensómetros colados no estribo de aço o mais solicitado foi o que estava colado numa zona do estribo atravessado por uma das fendas de corte que mais condicionou o comportamento da viga 2S-3LV. A máxima extensão no estribo de aço instrumentado foi registada no extensómetro 3 com um valor de µm/m, estando associada a uma carga muito próxima da carga máxima da viga, para a qual a extensão registada no extensómetro 3 foi de 8849 µm/m. Este facto está traduzido numa inversão do desenvolvimento da curva carga vs extensão na secção do estribo de aço correspondente ao extensómetro 3 (Figura 46). A referida inversão pode dever-se a um escorregamento/aliviamento do estribo de aço instrumentado directamente relacionado com o facto da capacidade máxima de carga da viga ter sido alcançada com a rotura do estribo vizinho. A curva de comportamento referente ao extensómetro 3, representada na Figura 46, permite constatar a ocorrência da cedência do aço para uma extensão de cerca de 4 µm/m. A avaliação do comportamento na zona onde se colou o extensómetro 1 foi condicionada pelo deficiente início de funcionamento que este apresentou. Salvador Dias e Joaquim Barros 54

5 Tabela 1 Resultados da extensómetria instalada na viga 2S-3LV. Descrição Viga 2S-3LV Reforço ao corte com CFRP constituído por três laminados verticais em cada face da viga. Laminado instrumentado Estribo instrumentado A carga máxima atingida foi de F max = 316 kn. Ext. (µm/m) 15 kn 2 kn 25 kn 3 kn 31 kn 316 kn Laminado de CFRP Ext. 1 Ext. 2 Ext. 3 Ext. 4 1 (*) (*) Ext. (µm/m) 15 kn 2 kn 25 kn 3 kn 31 kn 316 kn Estribo de aço Ext. 1 Ext. 3 Ext (*) (**) Nota: Na identificação da localização dos extensómetros colados no estribo a seta que aponta para a esquerda indica que o extensómetro está do lado oposto ao representado na fotografia. (*) O extensómetro não funcionou. (**) O valor máximo da extensão lida foi de µm/m previamente à ocorrência da carga máxima. Posição do extensómetro (cm) Extensões no CFRP (µm/m) P = 15 kn P = 2 kn (Ext.2) P = 25 kn (Ext.3) P = 3 kn P = 31 kn 24 3 P = 316 kn (Fmax) Figura 44 Extensões no laminado lidas nos extensómetros 2 e 3 para vários níveis de carga (viga 2S-3LV). Salvador Dias e Joaquim Barros 55

6 35 3 Ext. 3 Ext Extensão no CFRP (µm/m) Figura 45 Extensões no laminado instrumentado (extensómetros 2 e 3) até à carga máxima (viga 2S-3LV) Ext. 1 Ext Extensão no estribo (µm/m) Figura 46 Extensões no estribo instrumentado (extensómetros 1 e 3) até à carga máxima (viga 2S-3LV) Viga reforçada com cinco laminados verticais em cada face do menor vão de corte (2S-5LV) A sequência do ensaio da viga 2S-5LV, no vão de corte onde ocorreu a sua rotura, está ilustrada nas fotografias da Figura 47. Após o aparecimento das primeiras fendas de flexão, nas imediações da secção de aplicação da carga, surgiram as fendas diagonais de corte. Com o aumento do carregamento estas fendas desenvolveram-se e novas fendas de corte surgiram. A localização das fendas de corte na alma da viga ficou circunscrita à zona compreendida entre os dois laminados extremos: o que está mais próximo do apoio e o que está mais próximo da secção de aplicação da carga. Além disto, verificou-se uma convergência das fendas de corte para uma mesma zona, compreendida entre o primeiro e o segundo laminado a contar a partir da secção de aplicação da carga, que traduz o direccionamento das referidas fendas para a zona de carregamento da viga. As fendas diagonais de corte que alcançaram a ligação alma/banzo mudaram de direcção, passando a ser horizontais, e progrediram no sentido da zona da viga onde a carga estava a ser aplicada. O laminado central, de entre os cinco que foram colocados em cada face da viga 2S-5LV, foi mais solicitado (atravessado) em termos de número de fendas de corte. Cerca dos 35 kn ocorreu uma quebra de carga devido ao deslizamento do laminado central (parte inferior) localizado no lado contrário ao do registo fotográfico da sequência do ensaio (ver Salvador Dias e Joaquim Barros 56

7 Figura 47-g). Após a quebra de carga referida, dos 35 kn para os 315 kn, a capacidade resistente da viga voltou a aumentar até aos 357 kn, altura em que se deu a rotura de um dos estribos de aço. Conforme é visível na Figura 47-h), internamente ocorreu a formação da fenda de rotura de corte contínua, que acabaria por alcançar o ponto de carga após a rotura dos dois estribos de aço. A abertura da referida fenda de corte foi acompanhada pelo destacamento da parede formada pelo betão de recobrimento e o reforço de CFRP. Na Figura 53 aparece uma fotografia ilustrativa deste facto. Na Figura 47-h) apresenta-se a pormenorização da rotura por corte, em ambas as faces da viga, com a identificação dos estribos atravessados pelas fendas de corte (as duas rectas verticais correspondem a dois estribos) e a localização das secções onde estes rebentaram. Na Figura 47-f) e na Figura 47-g) ilustra-se, em ambas as faces da viga, o padrão de fendilhação no menor dos vãos de corte, onde ocorreu a rotura da viga, e que foi registado após o ensaio. Na Figura 48 apresentam-se as curvas carga vs deslocamento na secção de aplicação da carga referentes à viga reforçada ao esforço transverso, em cada uma das faces do menor vão de corte, com cinco laminados de CFRP inseridos em entalhes verticais (viga 2S-5LV) e à mesma viga mas sem reforço de CFRP (viga 2S-R). Na mesma figura está representada a relação Carga vs deslocamento na secção de aplicação da carga. A Figura 48 permite concluir, tal como já tinha acontecido para o caso da viga 2S-3LV, que o reforço de CFRP não contribui para a capacidade de carga da viga na fase inicial do carregamento e que o seu efeito só foi notório a partir do momento em que se formaram fendas diagonais de corte. O incremento muito acentuado, quase vertical, na variação de Carga localiza-se na fase referente à formação da fenda diagonal na viga 2S-R, assinalada na Figura 48, e que provocou uma momentânea quebra no aumento da capacidade resistente da viga (esta situação não aconteceu na viga com reforço). A partir daqui, o valor de Carga foi aumentando com o carregamento até ao instante em que na viga com reforço 2S-5LV ocorreram fendas diagonais de corte, cujo efeito está assinalado na Figura 48. Posteriormente a esta fase, o contributo do CFRP no ganho de resistência da viga reforçada foi aumentando de forma progressiva até ao momento em que se verificou o deslizamento do laminado, anteriormente referido. Para este instante o acréscimo proporcionado pelo CFRP ( Carga) foi cerca de 47 kn. O decréscimo da capacidade resistente da viga reforçada, após o deslizamento do laminado central, motivou uma diminuição do rendimento do reforço ( Carga). Posteriormente ao referido decréscimo da capacidade de carga da viga 2S-5LV houve um novo incremento na sua capacidade resistente até ao momento em que atingiu a sua capacidade máxima (357 kn). Para a gama de deformação da viga 2S-5LV referente a esta situação, na viga sem reforço já se tinha verificado o esgotamento da sua capacidade resistente. Estes factos justificam os valores bastante elevados existentes na parte final da relação Carga vs deslocamento na secção de aplicação da carga representada na Figura 48. Salvador Dias e Joaquim Barros 57

8 a) Primeiras fendas de flexão b) Aparecimento de fendas diagonais de corte c) Previamente ao deslizamento do laminado central (ocorreu do lado oposto - ver Figura 47-g) d) Abertura da fenda de corte entre o 2º e o 3º laminado a contar da secção de aplicação da carga(fecho das fendas à esquerda): formação interna da fenda de corte que aparece na Figura 47-g) e) Após o deslizamento do laminado central e a rotura dos dois estribos f) Após a marcação das fendas (pós ensaio) g) Após a marcação das fendas (pós ensaio): face oposta h) Identificação dos estribos e análise pormenorizada da zona da fenda de rotura de corte (ambas as faces) Figura 47 Sequência do ensaio da viga com cinco laminados de CFRP verticais em cada face (viga 2S-5LV). Salvador Dias e Joaquim Barros 58

9 De uma forma genérica pode-se referir que a solução de reforço em análise permitiu um aumento de rigidez, a partir do instante em que se formaram as fendas diagonais de corte, e que trouxe benefícios em termos de ganho de capacidade de carga na rotura (o reforço permitiu que a capacidade de carga na rotura subisse dos 315 kn para os 357 kn). Em termos de flecha na secção de aplicação da carga, para a qual se verificou a capacidade resistente máxima das vigas, constatou-se que a da viga com reforço 2S-5LV (7.11 mm) foi superior à obtida na viga sem reforço 2S-R (5.97 mm) Formação de fenda diagonal de corte na viga 2S-5LV 2S-5LV 2S-R P S-R 3x3 9 P 18x Formação de fenda diagonal de corte na viga 2S-R 2S-5LV x x Deslocamento na secção de aplicação da carga (mm) Formação de fenda diagonal de corte na viga 2S-R Formação de fenda diagonal de corte na viga 2S-5LV Primeira quebra acentuada da capacidade de carga da viga 2S-5LV Deslocamento na secção de aplicação da carga (mm) Figura 48 Efeito do reforço com cinco laminados de CFRP verticais em cada uma das faces da viga. Na Tabela 11 apresentam-se os principais dados para a interpretação dos resultados obtidos em termos de extensões no laminado de CFRP e no estribo de aço referentes à viga 2S-5LV. Na mesma tabela, para as secções onde foram colados os extensómetros (laminado de CFRP e estribo de aço) apresentam-se os valores das respectivas extensões obtidos em vários níveis de carregamento. Salvador Dias e Joaquim Barros 59

10 As extensões registadas no laminado de CFRP instrumentado estão ilustradas nos gráficos das Figuras 49 e 5. A primeira refere-se aos valores registados nos extensómetros 2 (Ext. 2), 3 (Ext. 3) e 4 (Ext. 4) em vários níveis de carga e a segunda refere-se à resposta carga vs extensão lida nos extensómetros anteriormente referidos. O mesmo tipo de resposta aparece ilustrada na Figura 51, mas em termos de extensões registadas na secção do estribo de aço onde foi colado o extensómetro 3 (Ext. 3). O valor máximo registado da extensão no laminado de CFRP instrumentado foi de µm/m e ocorreu no extensómetro 4 para uma carga de 35 kn. Este valor da extensão foi obtido na altura em que se verificou o escorregamento do laminado central e permaneceu inalterado até a viga 2S-5LV atingir a sua capacidade de carga máxima. Verifica-se assim que o sistema de aquisição de dados não conseguiu o registo de extensões mais elevadas do que µm/m (linha vertical na parte final da curva carga vs extensão lida no Ext. 4 Figura 5). As máximas extensões lidas nos extensómetros 2 e 3 foram, respectivamente, 832 µm/m e 6799 µm/m e foram obtidas para o mesmo nível de carga que conduziu à extensão máxima no extensómetro 4. Deste modo, os valores máximos das extensões no CFRP foram atingidos para uma carga inferior (35 kn) à carga máxima da viga 2S-5LV (357 kn). Este facto está traduzido numa inversão do desenvolvimento das curvas carga vs extensão nas secções onde se colaram os extensómetros 2 e 3 (Figura 5) e pode estar associado a um escorregamento do laminado na proximidade das referidas secções. Para a carga máxima da viga em análise as extensões registadas nos extensómetros 2, 3 e 4 foram, respectivamente, 272 µm/m, 1214 µm/m e µm/m. Da análise da Figura 5 é possível constatar que o extensómetro 2 foi solicitado numa fase posterior à dos extensómetros 3 e 4, ou seja, as fendas diagonais que atravessaram o laminado de CFRP surgiram mais cedo na zona das secções onde foram colados os extensómetros 3 e 4. Da análise das Figuras 5 e 51 é possível verificar que o laminado de CFRP e o estribo de aço apenas foram mobilizados a partir de um determinado nível de carregamento que, como já se referiu anteriormente, corresponde ao aparecimento das fendas diagonais de corte. Outro facto que se pode constatar é que o laminado de CFRP instrumentado, nomeadamente nas imediações das secções dos extensómetros 3 e 4, foi solicitado mais cedo que a zona do estribo de aço instrumentado onde foi colado o extensómetro 3. A máxima extensão no estribo de aço instrumentado registada no extensómetro 3 foi de 1737 µm/m, correspondente à carga máxima da viga (357 kn). A curva de comportamento referente a este extensómetro (Ext. 3) representada na Figura 51 permite constatar a ocorrência da cedência do aço e a ocorrência de uma pequena perturbação na altura do deslizamento do laminado central. Salvador Dias e Joaquim Barros 6

11 Tabela 11 Resultados da extensómetria instalada na viga 2S-5LV. Descrição Viga 2S-5LV Reforço ao corte com CFRP constituído por cinco laminados verticais em cada face da viga. A carga máxima atingida foi de F max = 357 kn. Laminado instrumentado Estribo instrumentado Laminado de CFRP EXT. 1 EXT. 2 EXT. 3 EXT. 4 Ext. (µm/m) 15 kn 2 kn 25 kn 3 kn 35 kn 357 kn 1 (*) Ext. (µm/m) 832 (2848) 6799 (1289) 5456 (13878) kn 2 kn 25 kn 3 kn 35 kn 357 kn Estribo de aço EXT. 1 EXT. 3 EXT. 2 1 (*) (*) (971) 1737 Nota: Na identificação da localização dos extensómetros colados no estribo a seta que aponta para a esquerda indica que o extensómetro está do lado oposto ao representado na fotografia. Os valores entre parêntesis referem-se à segunda vez que foi atingida uma carga de 35 kn (ver Figura 27). (*) O extensómetro não funcionou. Posição do extensómetro (cm) Extensões no CFRP (µm/m) P = 15 kn P = 2 kn (Ext.2) 6799 (Ext.3) P = 25 kn P = 3 kn P = 35 kn (Ext.4) P = 356 kn (Fmax) 3 Figura 49 Extensões no laminado lidas nos extensómetros 2, 3 e 4 para vários níveis de carga (viga 2S-5LV). Salvador Dias e Joaquim Barros 61

12 Ext. 3 Ext. 2 Ext. 4 Ext. 3 Ext. 2 Ext Extensão no CFRP (µm/m) Figura 5 Extensões no laminado instrumentado (extensómetros 2, 3 e 4) até à carga máxima (viga 2S-5LV) Perturbação ocorrida quando se deu o escorregamento do laminado central Extensão no estribo - Extensómetro 3 (µm/m) Figura 51 Extensões no estribo instrumentado (extensómetro 3) até à carga máxima (viga 2S-5LV) Viga reforçada com oito laminados verticais em cada face do menor vão de corte (2S-8LV) A sequência do ensaio da viga 2S-8LV, no vão de corte onde ocorreu a sua rotura, está ilustrada nas fotografias da Figura 52. As primeiras fendas que surgiram foram de flexão e, posteriormente, apareceram as fendas diagonais de corte. Com o desenvolvimento do carregamento novas fendas de corte foram surgindo. Tal como se pode constatar na Figura 52-c) verificou-se uma convergência das fendas de corte para uma mesma zona, compreendida entre o primeiro e o terceiro laminado a contar a partir da secção de aplicação da carga, que traduz o direccionamento das referidas fendas para a zona de carregamento da viga. As fendas diagonais de corte que alcançaram a ligação alma/banzo mudaram de direcção, passando a ser horizontais, e progrediram no sentido da zona da viga onde a carga estava a ser aplicada. A capacidade máxima de carga da viga 2S-8LV foi atingida quando se deu em simultâneo: o início do spalling (destacamento) da parede, constituída pelo betão de recobrimento e pelos laminados de CFRP inseridos, nas imediações da parte superior do quarto laminado a contar da secção de aplicação da carga; e a formação de uma fenda contínua horizontal na zona de ligação alma/banzo, entre o primeiro e o quarto laminado a contar a partir da secção de aplicação da carga. Posteriormente, verificou-se a rotura dos dois estribos de aço localizados no menor vão de corte da viga. Na Figura 53 apresenta-se o pormenor do fenómeno do spalling que ocorreu à esquerda do Salvador Dias e Joaquim Barros 62

13 quatro laminado a contar a partir da secção de aplicação da carga. Na mesma figura apresenta-se o fenómeno de spalling na viga 2S-5LV (viga reforçada com cinco laminados verticais). A Figura 52-f) e A Figura 52-g) ilustram, em ambas as faces da viga, o padrão de fendilhação no menor dos vãos de corte, onde ocorreu a rotura da viga, e que foi registado após o ensaio. Na Figura 52-h) apresenta-se a pormenorização da rotura por corte, em ambas as faces da viga, com a identificação dos estribos (as duas rectas verticais correspondem a dois estribos) e a localização das secções onde estes rebentaram. A análise da zona de rotura da viga, após a remoção do reforço, permite verificar a ocorrência de várias fendas de corte, apresentando-se o betão bastante danificado. Na Figura 54 apresentam-se as curvas carga vs deslocamento na secção de aplicação da carga referentes à viga reforçada ao esforço transverso, em cada uma das faces do menor vão de corte, com oito laminados de CFRP inseridos em entalhes verticais (viga 2S-8LV) e à mesma viga mas sem reforço de CFRP (viga 2S-R). Na mesma figura está representada a relação Carga vs deslocamento na secção de aplicação da carga. A Figura 54 permite concluir que, em qualquer instante do carregamento, a viga reforçada apresentou uma capacidade de carga superior à da viga não reforçada. A maior rigidez inicial da viga reforçada pode estar associada à percentagem de CFRP que esta continha. Apesar disto, na Figura 54, e indo ao encontro do que foi verificado nas vigas com reforço de CFRP anteriormente analisadas, é possível constatar que o efeito do reforço foi mais determinante a partir do momento em que se formaram fendas diagonais de corte. O incremento muito acentuado, quase vertical, na variação de Carga localiza-se na fase referente à formação da fenda diagonal na viga 2S-R, assinalada na Figura 54, e que provocou uma momentânea quebra no aumento da capacidade resistente da viga (esta situação não aconteceu na viga com reforço). A partir deste nível de carregamento, o contributo do CFRP foi aumentando, progressivamente, com a excepção das situações que houve quebras momentâneas na capacidade de carga da viga reforçada, motivadas quer pelo aparecimento de fendas de corte ou pela cedência do reforço de CFRP. Para o valor da flecha correspondente à capacidade máxima de carga da viga não reforçada (5.97 mm) o valor de Carga foi cerca de 71.4 kn. O valor de Carga associado à capacidade máxima da viga reforçada (flecha de 6.22 mm) foi de 93.2 kn. Os máximos valores da relação Carga ocorreram para valores de flecha superiores àquela em que se verificou a capacidade máxima de carga da viga não reforçada. De uma forma genérica pode-se referir que a solução de reforço em análise permitiu um aumento geral de rigidez, sendo mais acentuado a partir do instante em que se formaram as fendas diagonais de corte. Ao mesmo tempo garantiu um ganho de capacidade de carga na rotura (o reforço permitiu que a capacidade máxima de carga subisse dos 315 kn para os 396 kn). Em termos de flecha na secção de aplicação da carga associada à capacidade resistente máxima das vigas constatouse que a da viga com reforço 2S-8LV (6.22 mm) foi superior à da viga sem reforço 2S-R (5.97 mm). Salvador Dias e Joaquim Barros 63

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