MATERIAL DE APOIO. A primeira e mais importante dessas obras foi a Carta de Pêro Vaz de Caminha, escrivão da frota de Pedro Álvares Cabral.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MATERIAL DE APOIO. A primeira e mais importante dessas obras foi a Carta de Pêro Vaz de Caminha, escrivão da frota de Pedro Álvares Cabral."

Transcrição

1 NOSSA PRIMEIRA LITERATURA I - LITERATURA INFORMATIVA O que é? MATERIAL DE APOIO É um tipo de literatura composta por documentos a respeito das condições gerais da terra conquistada, as prováveis riquezas, a paisagem física e humana etc. Em princípio, a visão européia é idílica: a América surge como o paraíso perdido e os nativos são apresentados sob tintas favoráveis. Porém, na segunda metade do século XVI, à medida em que os índios iniciam a guerra contra os invasores, a visão rósea transforma-se e os habitantes da terra são pintados como seres bárbaros e primitivos. Principais manifestações: A Carta de Pero Vaz de Caminha: - Descrição minuciosa da nova realidade; - A simplicidade no narrar os acontecimentos; - A disposição humanista de tentar entender os nativos; - O ideal salvacionista. Duas viagens ao Brasil, de Hans Staden Viagem à terra do Brasil, de Jean de Léry: Relato de viajantes que viveram entre os índios vários meses. Registro da antropofagia e descrição dos costumes indígenas O que mais? Em seu primeiro século, o Brasil foi visitado por muitos viajantes e missionários europeus. Muitos deles colheram informações sobre a terra e seus habitantes. Esses relatos, por possuírem pouca importância literária, estão relacionados à crônica histórica e, por isso, são classificados como literatura de informação ou como literatura dos cronistas e viajantes. A primeira e mais importante dessas obras foi a Carta de Pêro Vaz de Caminha, escrivão da frota de Pedro Álvares Cabral. Portanto, Caminha, com sua Carta de Achamento, endereçada a el-rei Rei D. Manuel: produz a primeira obra literária no Brasil; mostra claramente as duas preocupações do povo português da época e que justificavam, em parte, as grandes navegações: a conquista de bens materiais e o aumento do número de fiéis adeptos ao Catolicismo. a Carta não apenas um relata o descobrimento, descreve os primeiros contados com a terra e com seus habitantes. Tudo é descrito, até mesmo as mínimas providências tomadas pela frota de Cabral; Caminha não se contentou em fazer um relato frio e impessoal sobre a terra descoberta no Atlântico Sul. Deixa aflorar em seu íntimo a pena de um literato. Fala com entusiasmo da terra, dos habitantes, da fauna e flora. Há nas palavras escritas de Caminha um espírito ufanista que ainda, mais de 500 anos depois, tem ecos; narrativa diária em que conta os fatos em ordem cronológica, facilitando muito a compreensão dos mesmos. 1

2 Leitura organizada da Carta, a partir da estrutura do texto: Posto que o Capitão-mor dessa Vossa Frota, assim como os outros capitães escrevam a Vossa Alteza a notícia do achamento dessa Vossa terra nova que agora nesta navegação se achou, não deixarei de também dar disso minha conta a Vossa Alteza, assim como eu melhor puder, ainda que - para o bem contar e falar - o saiba fazer pior que todos. Entretanto, tome Vossa Alteza minha ignorância por boa vontade, a qual bem certo creia que, para aformosear nem afear, aqui não se há de pôr mais do que aquilo que vi e me pareceu. Nos dois primeiros parágrafos de sua carta, Caminha explica seu objetivo com ela: dar conta ao rei do ocorrido, sendo fiel aos fatos, sem acrescentar ou tirar nada. Nos 3 parágrafos seguintes, o autor relata brevemente o desenrolar da viagem até que, a partir do sexto parágrafo, começa efetivamente o relato do descobrimento e da exploração do Brasil. Da marinhagem e das singraduras do caminho não darei aqui conta a Vossa Majestade - porque não saberei fazer e os pilotos devem ter este cuidado - e portanto, Senhor, do que hei de falar começo e digo. Que a partida de Belém foi como Vossa Alteza sabe, segunda- feira, 9 de março. Os dois parágrafos que vêm a seguir tratam dos primeiros sinais de terra e da primeira vista de terra que tiveram: o Monte Pascoal. E na quarta-feira seguinte, pela manhã (22 de abril de 1500), topamos aves a que chamam fura-buchos e, neste mesmo dia, a horas de véspera, houvemos vista de terra. A saber, primeiramente, de um grande monte, muito alto e redondo e de outras serras mais baixas ao sul dele e de terra chã, com grandes arvoredos; ao qual monte alto o Capitão pôs o nome de Monte Pascoal e, à terra, Terra de Vera Cruz. Deste ponto, em diante, Caminha começa a descrever a população local, os índios, e seus primeiros contatos com os portugueses. Pardos, nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse suas vergonhas, traziam arcos nas mãos e suas setas. Vinham todos rijos em direção ao batel e Nicolau Coelho fez sinal para que pousassem os arcos, e eles pousaram. Ali não pode deles haver fala nem entendimento que aproveitasse, por o mar quebrar na costa. Somente lhes deu um barrete e uma carapuça de linho que levava na cabeça e um sombreiro preto. E um deles lhe deu um sombreiro de penas de aves, compridas, com uma copazinha pequena de penas vermelhas e pardas como de papagaio, e outro lhe deu um ramal grande de continhas brancas, miúdas, que querem parecer de algaveira, as quais peças creio que o Capitão manda a Vossa Alteza. Para, em seguida, contar um pouco das primeiras explorações da terra recém descoberta. Ocupa dois parágrafos para descrever os índios com mais detalhes. A feição deles é serem pardos, maneira de avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem feitos. Andam nus sem nenhuma cobertura. Não fazem caso de cobrir ou mostrar suas vergonhas. E o fazem com tanta inocência como mostram o rosto. Ambos traziam os beiços de baixo furados e metidos por eles ossos brancos verdadeiros do comprimento de uma mão travessa, e da grossura de um fuso de algodão, agudo na ponta como um furador. Metem-nos pela parte de dentro do beiço e a parte que lhes fica entre o beiço e os dentes é feito como roque-de-xadrez. E de tal maneira o trazem ali encaixado que não magoa nem lhes estorva a fala, nem comer, nem beber. Os próximos parágrafos falam sobre o comportamento dos nativos quando do contato com os brancos. Acenderam tochas e eles entraram e não fizeram nenhuma menção de cortesia, nem de falar ao Capitão nem a ninguém. Porém um deles pôs olho no colar do Capitão a acenar com a mão para a terra, e depois 2

3 para o colar, como que nos dizendo que havia em terra ouro. E também viu um castiçal de prata e assim mesmo acenava para a terra e então para o castiçal como que havia lá também prata. Mostraram-lhes um papagaio pardo que o Capitão traz consigo. Tomaram-no logo nas mãos e acenaram para a terra como que dizendo haver deles ali. Mostraram-lhes um carneiro e não fizeram caso dele. Mostraram-lhes uma galinha, quase tiveram medo dela e não lhe queriam por a mão, depois a tomaram mas como espantados. Deram-lhes ali de comer: pão e pescado cozido, confeitos, fartéis, mel e figos passados. Não quiseram comer daquilo quase nada; e se provavam alguma coisa, logo lançavam fora. Trouxeram-lhes vinho em uma taça; mal lhe puseram à boca só de passagem, não gostaram nada dele, nem quiseram mais. Caminha conta, a seguir, sobre animais comestíveis encontrados na nova terra. Prossegue se ocupando dos vegetais comestíveis encontrados. Descreve as casas dos nativos e trata um pouco de sua alimentação e hábitos. Eles não lavram, nem criam, nem há aqui boi nem vaca, nem cabra, nem ovelha, nem galinha, nem nenhuma outra alimária que seja acostumada ao viver dos homens. Nem comem senão desse inhame que aqui há muito e dessa semente e frutos que a terra e as árvores de si lançam. E com isto andam tais e tão rijos e tão nédios, o que não somos nós tanto com quanto comemos de trigo e legumes. Enquanto ali neste dia andaram sempre ao som de um nosso tamboril, dançaram e bailaram conosco. De maneira que são muito mais nossos amigos que nós seus. Relata o que viu da fauna local Enquanto andávamos nessa mata a cortar lenha, atravessavam alguns papagaios por essas árvores, deles verdes e outros pardos, grandes e pequenos, de maneira que me parece que haverá nesta terra muitos, mas eu não veria mais que até nove ou dez. Outras aves então não vimos, somente algumas pombas seixas e pareceram-me maiores em boa quantidade que as de Portugal. Alguns diziam que viram rolas mas eu não as vi. Mas, segundo os arvoredos serem mui muitos e grandes de infindas espécies, não duvido que por esse sertão haja muitas aves. Perto de terminar, Caminha faz uma conclusão bem otimista. Nela, até agora, não podemos saber que haja ouro, nem prata, nem nenhuma coisa de metal, nem ferro lho vimos. Mas, a terra em si, é de muitos bons ares, frios e temperados como os de Entre-Doiro e Minho, porque neste tempo de agora, assim os achávamos, como os de lá. Águas são muitas, infindas. E em tal maneira é graciosa que, querendo a aproveitar, dar-se-á nela tudo, por bem das águas que tem. Mas, o melhor fruto que nela se pode fazer, me parece, que será salvar esta gente, e esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza nela deve lançar. Aproveita para pedir um favorzinho. E nesta maneira, Senhor, dou aqui a Vossa Alteza conta do que nesta vossa terra vi e, se algum pouco me alonguei, Ela me perdoe. Cá o desejo que tinha de tudo vos dizer mo fez assim pôr, pelo medo. E pois que, Senhor, é certo que assim neste cargo que levo como em outra qualquer coisa que de vosso serviço for, Vossa Alteza há de ser de mim muito bem servida. 3

4 A Ela peço que, por me fazer singular mercê, mande vir da Ilha de S. Tomé, Jorge de Osório, meu genro, o que d'ela receberei em muita mercê. Beijo as mãos de Vossa Alteza. Deste porto seguro da vossa Ilha de Vera Cruz, hoje, sexta-feira, primeiro dia de maio de Pero Vaz de Caminha. ENEM 2001, QUESTÃO 12 Murilo Mendes, em um de seus poemas, dialoga com a carta de Pero Vaz de Caminha: A terra é mui graciosa, Tão fértil eu nunca vi. A gente vai passear, No chão espeta um caniço, No dia seguinte nasce Bengala de castão de oiro. Tem goiabas, melancias, Banana que nem chuchu. Quanto aos bichos, tem-nos muito, De plumagens mui vistosas. Tem macaco até demais Diamantes tem à vontade Esmeralda é para os trouxas. Reforçai, Senhor, a arca, Cruzados não faltarão, Vossa perna encanareis, Salvo o devido respeito. Ficarei muito saudoso Se for embora daqui. MENDES, Murilo. Murilo Mendes poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, Arcaísmos e termos coloquiais misturam-se nesse poema, criando um efeito de contraste, como ocorre em: (A) A terra é mui graciosa / Tem macaco até demais (B) Salvo o devido respeito / Reforçai, Senhor, a arca (C) A gente vai passear / Ficarei muito saudoso (D) De plumagens mui vistosas / Bengala de castão de oiro (E) No chão espeta um caniço / Diamantes tem à vontade QUESTÃO 3, ENEM 2006 Quando o português chegou Debaixo de uma bruta chuva Vestiu o índio Que pena! 4

5 Fosse uma manhã de Sol O índio tinha despido O português. Oswald de Andrade. Poesias reunidas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, O primitivismo observável no poema acima, de Oswald de Andrade, caracteriza de forma marcante A) o regionalismo do Nordeste. B) o concretismo paulista. C) a poesia Pau-Brasil. D) o simbolismo pré-modernista. E) o tropicalismo baiano. A Literatura Jesuítica Paralelamente à literatura de informação, acontecia no Brasil a literatura produzida pelos padres jesuítas. Chegaram ao Brasil junto com os primeiros colonizadores e sua missão, conseqüente da Contra-Reforma, era catequizar os indígenas. Esteticamente, a literatura dos jesuítas foi a melhor produção literária feita no Brasil na primeira fase do Brasil-colônia. Os jesuítas, nesse período de catequização dos índios cultivaram: a poesia didática - que tinha o objetivo de dar exemplos moralizantes aos indígenas; a poesia sem finalidade catequizadora - relacionada a necessidade de individual de expressão; o teatro pedagógico - baseado em textos extraídos da Bíblia; e as cartas de informação - relatavam, aos líderes da Igreja Católica Portuguesa, como iam os trabalhos de catequese no Brasil. II - LITERATURA JESUÍTICA José de Anchieta Obras refinadas: poemas e monólogos em latim que parecem destinados a satisfazer suas necessidades espirituais mais profundas. Obras didáticas: hinos, canções e especialmente autos, que visavam infundir o pensamento cristão nos índios. Os autos: Obras teatrais onde o autor tenta conciliar os valores católicos com os mitos indígenas. Há um confronto entre o bem e o mal. O bem é defendido por santos e anjos, os quais expressam o cristianismo e subjugam o mal, constituído por deuses e pajés dos nativos, misturados com os demônios da tradição católica. Ao Santíssimo Sacramento Oh que pão, oh que comida, Oh que divino manjar Se nos dá no santo altar Cada dia. Filho da Virgem Maria Que Deus Padre cá mandou 5

6 José de Anchieta QUESTÃO 54, ENEM 2001 Os textos referem-se à integração do índio à chamada civilização brasileira. I - Mais uma vez, nós, os povos indígenas, somos vítimas de um pensamento que separa e que tenta nos eliminar cultural, social e até fisicamente. A justificativa é a de que somos apenas 250 mil pessoas e o Brasil não pode suportar esse ônus.(...) É preciso congelar essas idéias colonizadoras, porque elas são irreais e hipócritas e também genocidas.(...) Nós, índios, queremos falar, mas queremos ser escutados na nossa língua, nos nossos costumes. Marcos Terena, presidente do Comitê Intertribal Articulador dos Direitos Indígenas na ONU e fundador das Nações Indígenas, Folha de S. Paulo, 31 de agosto de II - O Brasil não terá índios no final do século XXI (...) E por que isso? Pela razão muito simples que consiste no fato de o índio brasileiro não ser distinto das demais comunidades primitivas que existiram no mundo. A história não é outra coisa senão um processo civilizatório, que conduz o homem, por conta própria ou por difusão da cultura, a passar do paleolítico ao neolítico e do neolítico a um estágio civilizatório. Hélio Jaguaribe, cientista político, Folha de S. Paulo, 2 de setembro de Pode-se afirmar, segundo os textos, que (A) tanto Terena quanto Jaguaribe propõem idéias inadequadas, pois o primeiro deseja a aculturação feita pela civilização branca, e o segundo, o confinamento de tribos. (B) Terena quer transformar o Brasil numa terra só de índios, pois pretende mudar até mesmo a língua do país, enquanto a idéia de Jaguaribe é anticonstitucional, pois fere o direito à identidade cultural dos índios. (C) Terena compreende que a melhor solução é que os brancos aprendam a língua tupi para entender melhor o que dizem os índios. Jaguaribe é de opinião que, até o final do século XXI, seja feita uma limpeza étnica no Brasil. (D) Terena defende que a sociedade brasileira deve respeitar a cultura dos índios e Jaguaribe acredita na inevitabilidade do processo de aculturação dos índios e de sua incorporação à sociedade brasileira. (E) Terena propõe que a integração indígena deve ser lenta, gradativa e progressiva, e Jaguaribe propõe que essa integração resulte de decisão autônoma das comunidades indígenas. III - BARROCO Surgimento: Europa, meados do século XVI - Brasil, início do século XVII. (Lembrar que, no Brasil, a literatura barroca acaba no século XVII, junto com o declínio da sociedade açucareira baiana. Contudo, na arquitetura e nas artes plásticas, o estilo barroco atingirá o seu apogeu apenas nos séculos XVIII e início do XIX, em Minas Gerais.) Variações barrocas: cultismo (exagero e rebuscamento formal) e conceptismo (exagero no plano das idéias) são manifestações de excesso da literatura barroca. Características: 6

7 1) Arte da Contra-Reforma, expressando a crise do Renascimento, com a destruição da harmonia social aristocrática-burguesa através das guerras religiosas. Os jesuítas que surgem, neste período, combatem os protestantes e espalham pelo mundo católico a sua implacável ideologia teocêntrica. 2) Conflito entre corpo e alma. Dividido entre os prazeres renascentistas e o fervor religioso, o homem barroco oscila entre: a celebração do corpo, da vida terrena, do gozo mundano e do pecado; os cuidados com a alma visando à graça divina e à salvação para a vida eterna. 3) Temática do desengano (o desconcerto do mundo): a vida é breve, a vida é sonho, viver é ir morrendo aos poucos. Aguda consciência da efemeridade da existência e da passagem do tempo. 4) Linguagem ornamental, complexa, entendida como jogo verbal, cheia de antíteses, inversões, metáforas, alegorias, paradoxos, ausência de clareza. É um estilo complicado que traduz os conflitos interiores do homem barroco. Autores barrocos: 1) Gregório de Matos (Boca do Inferno) Poesia religiosa - Apresenta uma imagem quase que exclusiva: o homem ajoelhado diante de Deus, implorando perdão para os pecados cometidos. Poesia amorosa - Tem uma dimensão elevada ("d"), muitas vezes associada à noção de brevidade da existência, e uma dimensão obscena, onde a explosão dos sentidos (em versos crus e repletos de palavrões) representa um protesto contra os valores morais da época. Poesia satírica - Ironia corrosiva e caricatural contra todos os setores da vida colonial baiana: senhores de engenho, clero, juízes, advogados, militares, fidalgos, escravos, pobres livres, índios, mulatos, mamelucos, etc. Com seu olhar ressentido de senhor decadente, Gregório de Matos vê na realidade apenas corrupção, negociata, oportunismo, mentira, desonra, imoralidade, completa inversão de valores. A poesia satírica, portanto, para ele é vingança contra o mundo. 2) Padre Antônio Vieira Os Sermões Utilização contínuas de passagens da Bíblia e de todos os recursos da oratória jesuítica para convencer os fiéis de sua mensagem, mesmo quando trata de temas cotidianos. Ataca os vícios (corrupção, violência, arrogância, etc.) e defende as virtudes cristãs (religiosidade, caridade, modéstia, etc.) Combate os hereges, os indiferentes à religião e os católicos desleixados em relação à Igreja. Defende abertamente os índios. Mantém-se ambíguo frente aos escravos negros: ora tenta justificar a escravidão, ora condena veementemente seus malefícios éticos e sociais. Exalta os valores que nortearam a construção do grande império português. E julga (de forma messiânica) que este império deveria ser reconstruído no Brasil. Propõe o retorno dos cristãos novos (judeus) a territórios lusos como forma de Portugal escapar da decadência onde naufragara desde meados do século XVI. Apresenta uma linguagem de tendência conceptista, de notável elaboração, grande riqueza de idéias e imagens espetaculares. Fernando Pessoa o chamaria de "Imperador da Língua Portuguesa". IV - ARCADISMO (ou NEOCLASSICISMO) 7

8 Características 1. Arte ligada ao Iluminismo. Oposição ao absolutismo despótico e ao poder (barroco) da Igreja. 2. Afirmação orgulhosa da racionalidade. Razão = Verdade = Simplicidade e clareza. 3. Culto da simplicidade. Como se atinge a mesma? Através da imitação (não no sentido de cópia, mas no de seguir modelos já estabelecidos). 4. Imitação dos clássicos. Em especial, Virgílio e Teócrito, clássicos pastoris. 5. Imitação da natureza campestre, isto é, da ordem e do equilíbrio que essa natureza apresenta, o que dá a mesma um caráter de paraíso perdido. Dois elementos decorrem da aproximação do árcade da natureza campestre: a) Bucolismo: adequação do homem à harmonia e serenidade da natureza. b) Pastoralismo: celebração da vida pastoril, vista como um eterno idílio entre pastores e pastoras. 6. Ausência de subjetividade. O autor não expressa o seu próprio eu, adotando uma forma pastoril (Cláudio Manuel da Costa é Glauceste Satúrnio, Tomás Antônio Gonzaga é Dirceu, Basílio da Gama é Termindo Sipílio, etc.) 7. Amor galante. O amor é entendido como um conjunto de fórmulas convencionais. Arcadismo no Brasil Decorrência da atividade mineradora e da urbanização que dela resultou. Criação de Academias e Arcádias onde os letrados procuravam fugir da indiferença do meio. Instituição em caráter regular de um sistema literário: autores - obras escritas dentro de uma tendência comum - público leitor permanente. Relação com a Inconfidência Mineira. Tomás Antônio Gonzaga foi degredado e Cláudio Manuel da Costa se suicidou na prisão. Poesia lírica: 1. Cláudio Manuel da Costa Obras poéticas Poesia de transição entre o Barroco e o Arcadismo. Do Barroco, o autor tem as noções de brevidade dos sentimentos e da vida, o tema recorrente do sofrimento humano e o gosto pela antítese e pelo soneto camoniano. Do Arcadismo, CMC apresenta o pastoralismo e a renúncia à visão religiosa de mundo. Em suas Obras, contudo, a paisagem não é campestre. Quebrando as convenções do período, ele apresenta cenários dominados por pedras, rochas, grutas e penhascos, indicando as suas raízes mineiras. 8

9 Além das Obras poéticas, escreveu uma fracassado poemeto épico (Vila Rica). 2. Tomás Antônio Gonzaga Marília de Dirceu (liras) Poesia tipicamente árcade, presa aos esquemas bucólicos e pastoris. A obra foi escrita em três partes que correspondem a momentos históricos diferentes na vida do poeta. A I parte em liberdade. A II na prisão. E a III provavelmente logo após o degredo para a África. A expressão sentimental da obra dá-se, na maior parte das liras, de acordo com as fórmulas convencionais da galanteria. No entanto, em alguns momentos das partes II e III, o autor escapa dos padrões árcades e desabafa a sua dor, o sentimento de medo do futuro e da morte e, sobretudo, a saudade de Marília. Nestes momentos, as liras adquirem um caráter pré-romântico. Em seu todo, Marília é um canto das virtudes ilustradas ("áurea mediocritas", racionalidade, decoro e simplicidade). Sob pseudônimo de Critilo, escreveu as célebres Cartas Chilenas onde satiriza os desmandos do governador de Minas Gerais, apelidado no texto de Fanfarrão Minésio. 3. Silva Alvarenga Glaura Celebração da pastora Glaura, ora num tom galante, ora melancólico. Poesia épica: 1. Basílio da Gama O Uraguai Tema: A conquista militar das Missões jesuíticas no RS por tropas luso-espanholas, em 1756, a mando do Marquês de Pombal. Outros aspectos: Celebração épica dos conquistadores brancos, representados pelo general Gomes Freire de Andrade. Também os índios (Sepé e Cacambo) são apresentados na condição de heróis. É uma espécie de glorificação do homem natural (como se os índios fossem pastores árcades) que enfrenta os representantes da civilização européia. Os vilões da história são os jesuítas, duramente criticados, sobremodo o padre Balda. A cena mais famosa do poema é lírica e não épica. Trata-se da morte de Lindóia, que, após ter seu marido, Cacambo, envenenado por ordens do padre Balda e na iminência de casar-se com o índio Baldeta, filho natural do padre corrupto, Lindóia prefere morrer, deixando-se picar por uma serpente venenosa. Não esqueça: O Uraguai é um poema em cinco cantos e em versos brancos (sem rima). 2. Santa Rita Durão 9

10 Caramuru Tema: A glorificação do colonizador branco e agente da catequese católica, Diogo Álvares Corrêia, que maravilhou os índios com um tiro de arcabuz na Bahia do século XVI, casando-se com a filha do cacique, Paraguçu, e passando a viver entre eles. Outros aspectos: Louvação do índio que se converte à religião do dominador luso e o auxilia na conquista da terra. A cena mais famosa da epopéia é a morte da índia Moema, após a partida para a França de Diogo Álvares e sua noiva, Paraguaçu. Moema vai nadando atrás do navio até ser tragada pelas ondas. Não esqueça: Há nesta epopéia uma forte influência de Os Lusíadas, de Camões. 10

Aula 13.2 Conteúdo: O Quinhentismo: os jesuítas e o trabalho missionário INTERATIVIDADE FINAL LÍNGUA PORTUGUESA DINÂMICA LOCAL INTERATIVA

Aula 13.2 Conteúdo: O Quinhentismo: os jesuítas e o trabalho missionário INTERATIVIDADE FINAL LÍNGUA PORTUGUESA DINÂMICA LOCAL INTERATIVA Aula 13.2 Conteúdo: O Quinhentismo: os jesuítas e o trabalho missionário Habilidades: Conhecer o trabalho missionário jesuítico na figura de seu principal mentor: Padre José de Anchieta Revisão 1º Período

Leia mais

A Literatura no Brasil está dividida em duas grandes eras: Que parâmetros foram utilizados para estabelecer tais era?

A Literatura no Brasil está dividida em duas grandes eras: Que parâmetros foram utilizados para estabelecer tais era? A Literatura no Brasil está dividida em duas grandes eras: Era Colonial Era Nacional Que parâmetros foram utilizados para estabelecer tais era? Evolução Política Evolução Econômica Essas eras apresentam

Leia mais

Os encontros de Jesus. sede de Deus

Os encontros de Jesus. sede de Deus Os encontros de Jesus 1 Jo 4 sede de Deus 5 Ele chegou a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, que ficava perto das terras que Jacó tinha dado ao seu filho José. 6 Ali ficava o poço de Jacó. Era mais ou

Leia mais

QUINHENTISMO NO BRASIL LÍNGUA PORTUGUESA 1º ANO

QUINHENTISMO NO BRASIL LÍNGUA PORTUGUESA 1º ANO QUINHENTISMO NO BRASIL LÍNGUA PORTUGUESA 1º ANO Prof. Weverson Dadalto O problema das origens da nossa literatura não pode formular-se em termos de Europa, onde foi a maturação das grandes nações modernas

Leia mais

A IMPRENSA E A QUESTÃO INDÍGENA NO BRASIL

A IMPRENSA E A QUESTÃO INDÍGENA NO BRASIL FACULDADE SETE DE SETEMBRO INICIAÇÃO CIENTÍFICA CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL COM HABILITAÇÃO EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA ALUNA: NATÁLIA DE ARAGÃO PINTO ORIENTADOR: PROF. DR. TIAGO SEIXAS THEMUDO A IMPRENSA

Leia mais

A DOMINAÇÃO JESUÍTICA E O INÍCIO DA LITERATURA NACIONAL

A DOMINAÇÃO JESUÍTICA E O INÍCIO DA LITERATURA NACIONAL A DOMINAÇÃO JESUÍTICA E O INÍCIO DA LITERATURA NACIONAL Ederson da Paixão (Especialista em Educação Especial: Atendimento às Necessidades Especiais Integrante do Projeto de Pesquisa Os Primeiros Dramas

Leia mais

Memórias de um Brasil holandês. 1. Responda: a) Qual é o período da história do Brasil retratado nesta canção?

Memórias de um Brasil holandês. 1. Responda: a) Qual é o período da história do Brasil retratado nesta canção? Material elaborado pelo Ético Sistema de Ensino Ensino fundamental Publicado em 2012 Prova bimestral 3 o Bimestre 4 o ano história Data: / / Nível: Escola: Nome: Memórias de um Brasil holandês Nessa terra

Leia mais

O NASCIMENTO DE JESUS

O NASCIMENTO DE JESUS Bíblia para crianças apresenta O NASCIMENTO DE JESUS Escrito por: Edward Hughes Ilustradopor:M. Maillot Adaptado por: E. Frischbutter; Sarah S. O texto bíblico desta história é extraído ou adaptado da

Leia mais

BARROCO O que foi? O barroco foi uma manifestação que caracterizava-se pelo movimento, dramatismo e exagero. Uma época de conflitos espirituais e religiosos, o estilo barroco traduz a tentativa angustiante

Leia mais

E.E.I.E.F SÃO FRANCISCO ROTEIRO DO CURTA METRAGEM TEMA: A LENDA DA PEDRA DA BATATEIRA- MITO E REALIDADE 1ª PARTE

E.E.I.E.F SÃO FRANCISCO ROTEIRO DO CURTA METRAGEM TEMA: A LENDA DA PEDRA DA BATATEIRA- MITO E REALIDADE 1ª PARTE E.E.I.E.F SÃO FRANCISCO ROTEIRO DO CURTA METRAGEM TEMA: A LENDA DA PEDRA DA BATATEIRA- MITO E REALIDADE 1ª PARTE De inicio nos reunimos com alguns monitores do Programa Mais Educação para realizarmos a

Leia mais

Era uma vez, numa cidade muito distante, um plantador chamado Pedro. Ele

Era uma vez, numa cidade muito distante, um plantador chamado Pedro. Ele O Plantador e as Sementes Era uma vez, numa cidade muito distante, um plantador chamado Pedro. Ele sabia plantar de tudo: plantava árvores frutíferas, plantava flores, plantava legumes... ele plantava

Leia mais

SAMUEL, O MENINO SERVO DE DEUS

SAMUEL, O MENINO SERVO DE DEUS Bíblia para crianças apresenta SAMUEL, O MENINO SERVO DE DEUS Escrito por: Edward Hughes Ilustradopor:Janie Forest Adaptado por: Lyn Doerksen O texto bíblico desta história é extraído ou adaptado da Bíblia

Leia mais

Cronistas do Descobrimento

Cronistas do Descobrimento Cronistas do Descobrimento O Brasil do século XVI é uma terra recém descoberta e, como tal, não tem ainda condições de produzir uma literatura própria. Os primeiros escritos foram feitos por estrangeiros

Leia mais

AS MULHERES DE JACÓ Lição 16

AS MULHERES DE JACÓ Lição 16 AS MULHERES DE JACÓ Lição 16 1 1. Objetivos: Ensinar que Jacó fez trabalho duro para ganhar um prêmio Ensinar que se nós pedirmos ajuda de Deus, Ele vai nos ajudar a trabalhar com determinação para obter

Leia mais

mundo. A gente não é contra branco. Somos aliados, queremos um mundo melhor para todo mundo. A gente está sentindo muito aqui.

mundo. A gente não é contra branco. Somos aliados, queremos um mundo melhor para todo mundo. A gente está sentindo muito aqui. Em 22 de maio de 2014 eu, Rebeca Campos Ferreira, Perita em Antropologia do Ministério Público Federal, estive na Penitenciária de Médio Porte Pandinha, em Porto Velho RO, com os indígenas Gilson Tenharim,

Leia mais

Prova bimestral 4 o ANO 2 o BIMESTRE

Prova bimestral 4 o ANO 2 o BIMESTRE Prova bimestral 4 o ANO 2 o BIMESTRE HISTÓRIA Escola: Nome: Data: / / Turma: Pedro Álvares Cabral foi o comandante da primeira expedição portuguesa que chegou ao território que mais tarde receberia o nome

Leia mais

DANIEL EM BABILÔNIA Lição 69. 1. Objetivos: Ensinar que devemos cuidar de nossos corpos e recusar coisas que podem prejudicar nossos corpos

DANIEL EM BABILÔNIA Lição 69. 1. Objetivos: Ensinar que devemos cuidar de nossos corpos e recusar coisas que podem prejudicar nossos corpos DANIEL EM BABILÔNIA Lição 69 1 1. Objetivos: Ensinar que devemos cuidar de nossos corpos e recusar coisas que podem prejudicar nossos corpos 2. Lição Bíblica: Daniel 1-2 (Base bíblica para a história e

Leia mais

AS VIAGENS ESPETACULARES DE PAULO

AS VIAGENS ESPETACULARES DE PAULO Bíblia para crianças apresenta AS VIAGENS ESPETACULARES DE PAULO Escrito por: Edward Hughes Ilustradopor:Janie Forest Adaptado por: Ruth Klassen O texto bíblico desta história é extraído ou adaptado da

Leia mais

Roteiro para curta-metragem. Aparecida dos Santos Gomes 6º ano Escola Municipalizada Paineira NÃO ERA ASSIM

Roteiro para curta-metragem. Aparecida dos Santos Gomes 6º ano Escola Municipalizada Paineira NÃO ERA ASSIM Roteiro para curta-metragem Aparecida dos Santos Gomes 6º ano Escola Municipalizada Paineira NÃO ERA ASSIM SINOPSE José é viciado em drogas tornando sua mãe infeliz. O vício torna José violento, até que

Leia mais

Lembrança da Primeira Comunhão

Lembrança da Primeira Comunhão Lembrança da Primeira Comunhão Jesus, dai-nos sempre deste pão Meu nome:... Catequista:... Recebi a Primeira Comunhão em:... de... de... Local:... Pelas mãos do padre... 1 Lembrança da Primeira Comunhão

Leia mais

O SR. ISAÍAS SILVESTRE (PSB-MG) pronuncia o. Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados,

O SR. ISAÍAS SILVESTRE (PSB-MG) pronuncia o. Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, O SR. ISAÍAS SILVESTRE (PSB-MG) pronuncia o seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, gostaria de Parabenizar o Dep. Adelor Vieira pela iniciativa louvável de requerer esta Sessão

Leia mais

Mineração e a Crise do Sistema Colonial. Prof. Osvaldo

Mineração e a Crise do Sistema Colonial. Prof. Osvaldo Mineração e a Crise do Sistema Colonial Prof. Osvaldo Mineração No final do século XVII, os bandeirantes encontraram ouro na região de Minas Gerais Grande parte do ouro extraído era de aluvião, ou seja,

Leia mais

Desde sempre presente na nossa literatura, cantado por trovadores e poetas, é com Camões que o Amor é celebrado em todo o seu esplendor.

Desde sempre presente na nossa literatura, cantado por trovadores e poetas, é com Camões que o Amor é celebrado em todo o seu esplendor. Desde sempre presente na nossa literatura, cantado por trovadores e poetas, é com Camões que o Amor é celebrado em todo o seu esplendor. O Poeta canta o amor platónico, a saudade, o destino e a beleza

Leia mais

Quinhentismo. Você conhece a Carta de Pero Vaz de Caminha? Leia a seguir alguns fragmentos. Carta a el-rei Dom Manuel sobre o achamento do Brasil

Quinhentismo. Você conhece a Carta de Pero Vaz de Caminha? Leia a seguir alguns fragmentos. Carta a el-rei Dom Manuel sobre o achamento do Brasil Quinhentismo Quinhentismo é a denominação genérica de todas as manifestações literárias ocorridas no Brasil durante o século XVI, no momento em que a cultura europeia foi introduzida no país. Note que,

Leia mais

PROVA DE HISTÓRIA 2 o TRIMESTRE 2012

PROVA DE HISTÓRIA 2 o TRIMESTRE 2012 PROVA DE HISTÓRIA 2 o TRIMESTRE 2012 PROFa. FLÁVIA N ME N o 6 o ANO Nos anos 80 quando esta professora tinha a sua idade! passava na televisão um seriado chamado Viajantes do Tempo. A ideia do seriado

Leia mais

SAUL, UM REI BONITO E TOLO

SAUL, UM REI BONITO E TOLO Bíblia para crianças apresenta SAUL, UM REI BONITO E TOLO Escrito por: Edward Hughes Ilustradopor:Janie Forest Adaptado por: Lyn Doerksen O texto bíblico desta história é extraído ou adaptado da Bíblia

Leia mais

Relaxamento: Valor: Técnica: Fundo:

Relaxamento: Valor: Técnica: Fundo: Honestidade Honestidade Esta é a qualidade de honesto. Ser digno de confiança, justo, decente, consciencioso, sério. Ser honesto significa ser honrado, ter um comportamento moralmente irrepreensível. Quando

Leia mais

Nº 8 - Mar/15. PRESTA atenção RELIGIÃO BÍBLIA SAGRADA

Nº 8 - Mar/15. PRESTA atenção RELIGIÃO BÍBLIA SAGRADA SAGRADA Nº 8 - Mar/15 PRESTA atenção RELIGIÃO! BÍBLIA Apresentação Esta nova edição da Coleção Presta Atenção! vai tratar de um assunto muito importante: Religião. A fé é uma questão muito pessoal e cada

Leia mais

Juniores aluno 7. Querido aluno,

Juniores aluno 7. Querido aluno, Querido aluno, Por acaso você já se perguntou algumas destas questões: Por que lemos a Bíblia? Suas histórias são mesmo verdadeiras? Quem criou o mundo? E o homem? Quem é o Espírito Santo? Por que precisamos

Leia mais

Os encontros de Jesus O cego de nascença AS TRÊS DIMENSÕES DA CEGUEIRA ESPIRITUAL

Os encontros de Jesus O cego de nascença AS TRÊS DIMENSÕES DA CEGUEIRA ESPIRITUAL 1 Os encontros de Jesus O cego de nascença AS TRÊS DIMENSÕES DA CEGUEIRA ESPIRITUAL 04/03/2001 N Jo 9 1 Jesus ia caminhando quando viu um homem que tinha nascido cego. 2 Os seus discípulos perguntaram:

Leia mais

LITERATURA PR P O R Fª Ma M. D INA A R IOS

LITERATURA PR P O R Fª Ma M. D INA A R IOS LITERATURA PROFª Ma. DINA RIOS Estilos de época Estilos de época O que são? Traços comuns na produção de um mesmo período/época. O amor em Camões Transforma-se o amador na cousa amada, Por virtude do muito

Leia mais

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA Maria Ignez de Souza Vieira Diniz ignez@mathema.com.br Cristiane Akemi Ishihara crisakemi@mathema.com.br Cristiane Henriques Rodrigues Chica crischica@mathema.com.br

Leia mais

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Aline Trindade A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Introdução Existem várias maneiras e formas de se dizer sobre a felicidade. De quando você nasce até cerca dos dois anos de idade, essa

Leia mais

Mosaicos #7 Escolhendo o caminho a seguir Hb 13:8-9. I A primeira ideia do texto é o apelo à firmeza da fé.

Mosaicos #7 Escolhendo o caminho a seguir Hb 13:8-9. I A primeira ideia do texto é o apelo à firmeza da fé. 1 Mosaicos #7 Escolhendo o caminho a seguir Hb 13:8-9 Introdução: Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e para sempre. Não se deixem levar pelos diversos ensinos estranhos. É bom que o nosso coração seja

Leia mais

O PAI É MAIOR DO QUE O FILHO

O PAI É MAIOR DO QUE O FILHO O PAI É MAIOR DO QUE O FILHO O PAI É MAIOR DO QUE O FILHO Vós ouviste o que vos disse: Vou e retorno a vós. Se me amásseis, ficaríeis alegres por eu ir para o Pai, porque o Pai é maior do que eu. João

Leia mais

Material: Uma copia do fundo para escrever a cartinha pra mamãe (quebragelo) Uma copia do cartão para cada criança.

Material: Uma copia do fundo para escrever a cartinha pra mamãe (quebragelo) Uma copia do cartão para cada criança. Radicais Kids Ministério Boa Semente Igreja em células Célula Especial : Dia Das mães Honrando a Mamãe! Principio da lição: Ensinar as crianças a honrar as suas mães. Base bíblica: Ef. 6:1-2 Texto chave:

Leia mais

UM LÍDER DO TEMPLO VISITA JESUS

UM LÍDER DO TEMPLO VISITA JESUS Bíblia para crianças apresenta UM LÍDER DO TEMPLO VISITA JESUS Escrito por: Edward Hughes Ilustradopor:Byron Unger; Lazarus Adaptado por: M. Maillot; Sarah S. Traduzido por: Berenyce Brandão Produzido

Leia mais

História: Vocês querem que eu continue contando a história do Natal? Maria e José seguiam para Belém,

História: Vocês querem que eu continue contando a história do Natal? Maria e José seguiam para Belém, Data: 13/12/2015 Texto Bíblico: Lucas 2:7; 8-20 e Mateus 2:1-12 Versículo para memorizar: Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu único Filho, para que todo aquele que Nele crê não morra,

Leia mais

As Grandes navegações: a conquista da América e do Brasil. Descobrimento ou Conquista?

As Grandes navegações: a conquista da América e do Brasil. Descobrimento ou Conquista? As Grandes navegações: a conquista da América e do Brasil. Descobrimento ou Conquista? Navegar era preciso, era Navegar era preciso navegar... Por quê? O que motivou o expansionismo marítimo no século

Leia mais

Bíblia para crianças. apresenta O SÁBIO REI

Bíblia para crianças. apresenta O SÁBIO REI Bíblia para crianças apresenta O SÁBIO REI SALOMÃO Escrito por: Edward Hughes Ilustradopor:Lazarus Adaptado por: Ruth Klassen O texto bíblico desta história é extraído ou adaptado da Bíblia na Linguagem

Leia mais

7 E o Espírito é o que dá testemunho, porque o Espírito é a verdade. 8 Porque três são os que dão testemunho: o Espírito, e a água, e o sangue; e

7 E o Espírito é o que dá testemunho, porque o Espírito é a verdade. 8 Porque três são os que dão testemunho: o Espírito, e a água, e o sangue; e I João 1 1 O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam, a respeito do Verbo da vida 2 (pois a vida foi manifestada, e nós

Leia mais

GRUPO IV 2 o BIMESTRE PROVA A

GRUPO IV 2 o BIMESTRE PROVA A A GERAÇÃO DO CONHECIMENTO Transformando conhecimentos em valores www.geracaococ.com.br Unidade Portugal Série: 6 o ano (5 a série) Período: MANHÃ Data: 12/5/2010 PROVA GRUPO GRUPO IV 2 o BIMESTRE PROVA

Leia mais

Transcriça o da Entrevista

Transcriça o da Entrevista Transcriça o da Entrevista Entrevistadora: Valéria de Assumpção Silva Entrevistada: Ex praticante Clarice Local: Núcleo de Arte Grécia Data: 08.10.2013 Horário: 14h Duração da entrevista: 1h COR PRETA

Leia mais

Atividade extra. Lingua falada. Lingua escrita e gêneros textuais. Questão 1. Língua Portuguesa e Literatura

Atividade extra. Lingua falada. Lingua escrita e gêneros textuais. Questão 1. Língua Portuguesa e Literatura Atividade extra Lingua falada. Lingua escrita e gêneros textuais Questão 1 Sabemos que linguagem é todo sistema de signos que serve de meio de comunicação entre indivíduos, e pode ser percebido pelos diversos

Leia mais

Todos Batizados em um Espírito

Todos Batizados em um Espírito 1 Todos Batizados em um Espírito Leandro Antonio de Lima Podemos ver os ensinos normativos a respeito do batismo com o Espírito Santo nos escritos do apóstolo Paulo, pois em muitas passagens ele trata

Leia mais

Missões para os índios americanos

Missões para os índios americanos Missões para os índios americanos Em busca do Nobre Selvagem A história de missões ameríndias é intrigante: Iniciada pela igreja Católica; Despertou o interesse dos protestantes. Depois de muito zelo e

Leia mais

Anexo 2.1 - Entrevista G1.1

Anexo 2.1 - Entrevista G1.1 Entrevista G1.1 Entrevistado: E1.1 Idade: Sexo: País de origem: Tempo de permanência 51 anos Masculino Cabo-verde 40 anos em Portugal: Escolaridade: Imigrações prévias : São Tomé (aos 11 anos) Língua materna:

Leia mais

sinal de tristeza. Sinal de morte!

sinal de tristeza. Sinal de morte! CULTO FAMÍLIA: Reflexão sobre a morte e o luto Acreditamos que todos nós já sofremos a perda de alguém, seja familiar, amigo, vizinho ou apenas conhecido. Nos sentimos impotentes, indefesos, medrosos diante

Leia mais

Selecionando e Desenvolvendo Líderes

Selecionando e Desenvolvendo Líderes DISCIPULADO PARTE III Pr. Mano Selecionando e Desenvolvendo Líderes A seleção de líderes é essencial. Uma boa seleção de pessoas para a organização da célula matriz facilitará em 60% o processo de implantação

Leia mais

A formação moral de um povo

A formação moral de um povo É um grande desafio evangelizar crianças nos dias de hoje. Somos a primeira geração que irá dizer aos pais e evangelizadores como evangelizar os pequeninos conectados. Houve um tempo em que nos colocávamos

Leia mais

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

DATAS COMEMORATIVAS. CHEGADA DOS PORTUGUESES AO BRASIL 22 de abril

DATAS COMEMORATIVAS. CHEGADA DOS PORTUGUESES AO BRASIL 22 de abril CHEGADA DOS PORTUGUESES AO BRASIL 22 de abril Descobrimento do Brasil. Pintura de Aurélio de Figueiredo. Em 1500, há mais de 500 anos, Pedro Álvares Cabral e cerca de 1.500 outros portugueses chegaram

Leia mais

Estudo Dirigido - RECUPERAÇÃO FINAL

Estudo Dirigido - RECUPERAÇÃO FINAL Educador: Luciola Santos C. Curricular: História Data: / /2013 Estudante: 7 Ano Estudo Dirigido - RECUPERAÇÃO FINAL 7º Ano Cap 1e 2 Feudalismo e Francos Cap 6 Mudanças no feudalismo Cap 7 Fortalecimento

Leia mais

MISSÕES - A ESTRATÉGIA DE CRISTO PARA A SUA IGREJA

MISSÕES - A ESTRATÉGIA DE CRISTO PARA A SUA IGREJA MISSÕES - A ESTRATÉGIA DE CRISTO PARA A SUA IGREJA 1 40 dias vivendo para Jesus 12/05/2013 At 1 4 Um dia, quando estava com os apóstolos, Jesus deu esta ordem: Fiquem em Jerusalém e esperem até que o Pai

Leia mais

E alegre se fez triste

E alegre se fez triste Manuel Alegre Manuel Alegre nasceu em 1936 e estudou na Faculdade de Direito de Coimbra, onde participou activamente nas lutas académicas. Cumpriu o serviço militar na guerra colonial em Angola. Nessa

Leia mais

Educação de Filhos de 0 a 5 anos. Edilson Soares Ribeiro Cláudia Emília Ribeiro 31/03/2013

Educação de Filhos de 0 a 5 anos. Edilson Soares Ribeiro Cláudia Emília Ribeiro 31/03/2013 Educação de Filhos de 0 a 5 anos Edilson Soares Ribeiro Cláudia Emília Ribeiro 31/03/2013 Bom dia! Aula 4 Nosso Objetivos Educando Filhos segundo a Vontade de Deus Desenvolvimento da criança Influências

Leia mais

Manoel de Barros Menino do mato

Manoel de Barros Menino do mato Manoel de Barros Menino do mato [ 3 ] SUMÁRIO Menino do mato 7 Caderno de aprendiz 23 [ 5 ] Primeira parte MENINO DO MATO O homem seria metafisicamente grande se a criança fosse seu mestre. SÖREN KIERKEGAARD

Leia mais

A Palavra PENTATEUCO vem do grego e significa cinco livros. São os cinco primeiros livros da Bíblia. Esses livros falam da formação do mundo, da

A Palavra PENTATEUCO vem do grego e significa cinco livros. São os cinco primeiros livros da Bíblia. Esses livros falam da formação do mundo, da O Pentateuco A Palavra PENTATEUCO vem do grego e significa cinco livros. São os cinco primeiros livros da Bíblia. Esses livros falam da formação do mundo, da humanidade, do povo escolhido. As histórias

Leia mais

BRASIL: UM PAÍS DE MUITAS ESPÉCIES

BRASIL: UM PAÍS DE MUITAS ESPÉCIES Nome: Data: / / 2015 ENSINO FUNDAMENTAL Visto: Disciplina: Natureza e Cultura Ano: 1º Lista de Exercícios de VC Nota: BRASIL: UM PAÍS DE MUITAS ESPÉCIES QUANDO OS PORTUGUESES CHEGARAM AO BRASIL, COMANDADOS

Leia mais

Recomendação Inicial

Recomendação Inicial Recomendação Inicial Este estudo tem a ver com a primeira família da Terra, e que lições nós podemos tirar disto. Todos nós temos uma relação familiar, e todos pertencemos a uma família. E isto é o ponto

Leia mais

A OFERTA DE UM REI (I Crônicas 29:1-9). 5 - Quem, pois, está disposto a encher a sua mão, para oferecer hoje voluntariamente ao SENHOR?

A OFERTA DE UM REI (I Crônicas 29:1-9). 5 - Quem, pois, está disposto a encher a sua mão, para oferecer hoje voluntariamente ao SENHOR? A OFERTA DE UM REI (I Crônicas 29:1-9). 5 - Quem, pois, está disposto a encher a sua mão, para oferecer hoje voluntariamente ao SENHOR? Esse texto é um dos mais preciosos sobre Davi. Ao fim de sua vida,

Leia mais

Família. Escola. Trabalho e vida econômica. Vida Comunitária e Religião

Família. Escola. Trabalho e vida econômica. Vida Comunitária e Religião Família Qual era a profissão dos seus pais? Como eles conciliavam trabalho e família? Como era a vida de vocês: muito apertada, mais ou menos, ou viviam com folga? Fale mais sobre isso. Seus pais estudaram

Leia mais

COMO E ONDE OS DONS DE PODER SE MANIFESTAM

COMO E ONDE OS DONS DE PODER SE MANIFESTAM DONS DE PODER Lição 4-27 de Abril de 2014 Texto Áureo: I Coríntios 2.4 A minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito

Leia mais

Para onde vou Senhor?

Para onde vou Senhor? Para onde vou Senhor? Ex 40:33-38 "Levantou também o pátio ao redor do tabernáculo e do altar e pendurou a coberta da porta do pátio. Assim, Moisés acabou a obra. Então a nuvem cobriu a tenda da congregação,

Leia mais

1ª Leitura - Gn 1,20-2,4a

1ª Leitura - Gn 1,20-2,4a 1ª Leitura - Gn 1,20-2,4a Façamos o homem à nossa imagem e segundo a nossa semelhança. Leitura do Livro do Gênesis 1,20-2,4a 20Deus disse: 'Fervilhem as águas de seres animados de vida e voem pássaros

Leia mais

REIS BONS E REIS MAUS

REIS BONS E REIS MAUS Bíblia para crianças apresenta REIS BONS E REIS MAUS Escrito por: Edward Hughes Ilustradopor:Lazarus Adaptado por: Ruth Klassen O texto bíblico desta história é extraído ou adaptado da Bíblia na Linguagem

Leia mais

A CRIAÇÃO DO MUNDO-PARTE II Versículos para decorar:

A CRIAÇÃO DO MUNDO-PARTE II Versículos para decorar: Meditação Crianças de 7 a 9 anos NOME:DATA: 03/03/2013 PROFESSORA: A CRIAÇÃO DO MUNDO-PARTE II Versículos para decorar: 1 - O Espírito de Deus me fez; o sopro do Todo-poderoso me dá vida. (Jó 33:4) 2-

Leia mais

...E os discípulos puderam finalmente crer...

...E os discípulos puderam finalmente crer... Ele está vivo!! Quem? O coelhinho? Afinal de contas, o que significa Páscoa? Messias ressuscitou no início do primeiro dia da semana e apareceu a Maria Madalena, que foi contar a novidade aos Seus amigos.

Leia mais

Os Quatro Tipos de Solos - Coração

Os Quatro Tipos de Solos - Coração Os Quatro Tipos de Solos - Coração Craig Hill Marcos 4:2-8 Jesus usava parábolas para ensinar muitas coisas. Ele dizia: 3 Escutem! Certo homem saiu para semear. 4 E, quando estava espalhando as sementes,

Leia mais

Para a grande maioria das. fazer o que desejo fazer, ou o que eu tenho vontade, sem sentir nenhum tipo de peso ou condenação por aquilo.

Para a grande maioria das. fazer o que desejo fazer, ou o que eu tenho vontade, sem sentir nenhum tipo de peso ou condenação por aquilo. Sonhos Pessoas Para a grande maioria das pessoas, LIBERDADE é poder fazer o que desejo fazer, ou o que eu tenho vontade, sem sentir nenhum tipo de peso ou condenação por aquilo. Trecho da música: Ilegal,

Leia mais

Bíblia para crianças. apresenta O PEQUENO DE GIDEÃO

Bíblia para crianças. apresenta O PEQUENO DE GIDEÃO Bíblia para crianças apresenta O PEQUENO EXÉRCITO DE GIDEÃO Escrito por: Edward Hughes Ilustradopor:Janie Forest Adaptado por: Ruth Klassen O texto bíblico desta história é extraído ou adaptado da Bíblia

Leia mais

Jesus contou aos seus discípulos esta parábola, para mostrar-lhes que eles deviam orar sempre e nunca desanimar.

Jesus contou aos seus discípulos esta parábola, para mostrar-lhes que eles deviam orar sempre e nunca desanimar. Lc 18.1-8 Jesus contou aos seus discípulos esta parábola, para mostrar-lhes que eles deviam orar sempre e nunca desanimar. Ele disse: "Em certa cidade havia um juiz que não temia a Deus nem se importava

Leia mais

IIIDomingo Tempo Pascal- ANO A «..Ficai connosco, Senhor, porque o dia está a terminar e vem caindo a noite

IIIDomingo Tempo Pascal- ANO A «..Ficai connosco, Senhor, porque o dia está a terminar e vem caindo a noite Ambiente: Os comentadores destacaram, muitas vezes, a intenção teológica deste relato. Que é que isto significa? Significa que não estamos diante de uma reportagem jornalística de uma viagem geográfica,

Leia mais

Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas 10 de Junho de 2010

Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas 10 de Junho de 2010 INTERVENÇÃO DO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE OEIRAS Dr. Isaltino Afonso Morais Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas 10 de Junho de 2010 LOCAL: Figueirinha, Oeiras REALIZADO

Leia mais

Deus está implantando o Seu Reino aqui na Terra e Ele tem deixado bem claro qual é a visão dele para nós:

Deus está implantando o Seu Reino aqui na Terra e Ele tem deixado bem claro qual é a visão dele para nós: Visão do MDa Na visão do MDA, é possível à Igreja Local ganhar multidões para Jesus sem deixar de cuidar bem de cada cristão é o modelo de discipulado um a um em ação. O MDA abrange diversos fatores desenvolvidos

Leia mais

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Palestrante: Pedro Quintanilha Freelapro Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Quem sou eu? Eu me tornei um freelancer

Leia mais

As 10 Melhores Dicas de Como Fazer um Planejamento Financeiro Pessoal Poderoso

As 10 Melhores Dicas de Como Fazer um Planejamento Financeiro Pessoal Poderoso As 10 Melhores Dicas de Como Fazer um Planejamento Financeiro Pessoal Poderoso Nesse artigo quero lhe ensinar a fazer um Planejamento Financeiro Pessoal Poderoso. Elaborei 10 dicas para você fazer um excelente

Leia mais

2. 1 A poesia trovadoresca - Leitura de cantigas de amor e de amigo semântico, sintático, lexical e sonoro;

2. 1 A poesia trovadoresca - Leitura de cantigas de amor e de amigo semântico, sintático, lexical e sonoro; EIXO TEMÁTICO: 1 TEXTO LITERÁRIO E NÃO LITERÁRIO 1) Analisar o texto em todas as suas dimensões: semântica, sintática, lexical e sonora. 1. Diferenciar o texto literário do não-literário. 2. Diferenciar

Leia mais

PROVA BIMESTRAL História

PROVA BIMESTRAL História 7 o ano 4 o bimestre PROVA BIMESTRAL História Escola: Nome: Turma: n o : Leia o trecho da carta de Pero Vaz de Caminha, escrivão da armada de Pedro Álvares Cabral, escrita em maio de 1500 para o rei português

Leia mais

A criação do Homem e a sua relação com Deus segundo as narrativas de Génesis 1 e 2 - A importância da compreensão dos textos antigos, para se poder

A criação do Homem e a sua relação com Deus segundo as narrativas de Génesis 1 e 2 - A importância da compreensão dos textos antigos, para se poder A criação do Homem e a sua relação com Deus segundo as narrativas de Génesis 1 e 2 - A importância da compreensão dos textos antigos, para se poder entender o mundo atual - Génesis 1 e 2 (Citações da A

Leia mais

Dia 4. Criado para ser eterno

Dia 4. Criado para ser eterno Dia 4 Criado para ser eterno Deus tem [...] plantado a eternidade no coração humano. Eclesiastes 3.11; NLT Deus certamente não teria criado um ser como o homem para existir somente por um dia! Não, não...

Leia mais

Homens. Inteligentes. Manifesto

Homens. Inteligentes. Manifesto Homens. Inteligentes. Manifesto Ser homem antigamente era algo muito simples. Você aprendia duas coisas desde cedo: lutar para se defender e caçar para se alimentar. Quem fazia isso muito bem, se dava

Leia mais

f r a n c i s c o d e Viver com atenção c a m i n h o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot

f r a n c i s c o d e Viver com atenção c a m i n h o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot Viver com atenção O c a m i n h o d e f r a n c i s c o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot 2 Viver com atenção Conteúdo 1 O caminho de Francisco 9 2 O estabelecimento

Leia mais

DAVI, O REI (PARTE 1)

DAVI, O REI (PARTE 1) Bíblia para crianças apresenta DAVI, O REI (PARTE 1) Escrito por: Edward Hughes Ilustradopor:Lazarus Adaptado por: Ruth Klassen O texto bíblico desta história é extraído ou adaptado da Bíblia na Linguagem

Leia mais

FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO

FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO É claro que o Brasil não brotou do chão como uma planta. O Solo que o Brasil hoje ocupa já existia, o que não existia era o seu território, a porção do espaço sob domínio,

Leia mais

SALVAÇÃO não basta conhecer o endereço Atos 4:12

SALVAÇÃO não basta conhecer o endereço Atos 4:12 SALVAÇÃO não basta conhecer o endereço Atos 4:12 A SALVAÇÃO É A PRÓPRIA PESSOA DE JESUS CRISTO! VOCÊ SABE QUAL É O ENDEREÇO DE JESUS! MAS ISSO É SUFICIENTE? Conhecer o endereço de Jesus, não lhe garantirá

Leia mais

Lição Um. Um Novo Princípio. O Poder Transformador de Cristo

Lição Um. Um Novo Princípio. O Poder Transformador de Cristo Livro 1 página 4 Lição Um Um Novo Princípio O Poder Transformador de Cristo Da Palavra de Deus: Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo

Leia mais

ATIVIDADE DE NEGOCIÇÃO

ATIVIDADE DE NEGOCIÇÃO ATIVIDADE DE NEGOCIÇÃO A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO NA NEGOCIAÇÃO RIO BRANCO- ACRE 2013 SUMÁRIO INTRODUÇÃO...3 1- A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO...4 2- COMUNICAÇÃO E NEGOCIAÇÃO...6 2.1 Os quatros conceitos

Leia mais

A LIÇÃO DAS GENEALOGIAS

A LIÇÃO DAS GENEALOGIAS A LIÇÃO DAS GENEALOGIAS Gn 5 1 Esta é a lista dos descendentes de Adão. Quando criou os seres humanos, Deus os fez parecidos com ele. 2 Deus os criou homem e mulher, e os abençoou, e lhes deu o nome de

Leia mais

Apostila de Fundamentos. Arrependimento. Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados...

Apostila de Fundamentos. Arrependimento. Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados... Apostila de Fundamentos Arrependimento Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados... (Atos 3:19) A r r e p e n d i m e n t o P á g i n a 2 Arrependimento É muito importante

Leia mais

O PRÍNCIPE TORNA-SE UM PASTOR

O PRÍNCIPE TORNA-SE UM PASTOR Bíblia para crianças apresenta O PRÍNCIPE TORNA-SE UM PASTOR Escrito por: Edward Hughes Ilustradopor:M. Maillot; Lazarus Adaptado por: E. Frischbutter; Sarah S. Traduzido por: Berenyce Brandão Produzido

Leia mais

Qual o segredo das imagens?

Qual o segredo das imagens? Qual o segredo das imagens? A Palavra de Deus é taxativa ao proibir o homem de criar, possuir ou servir a um ídolo, representado em madeira, pedra, gesso, barro, ferro, ouro ou qualquer outro material.

Leia mais

FILOSOFIA DE VIDA Atos 13.36

FILOSOFIA DE VIDA Atos 13.36 FILOSOFIA DE VIDA Atos 13.36 Tendo, pois, Davi servido ao propósito de Deus em sua geração, adormeceu, foi sepultado com os seus antepassados e seu corpo se decompôs. Não são todos que têm o privilégio

Leia mais

Deus: Origem e Destino Atos 17:19-25

Deus: Origem e Destino Atos 17:19-25 1 Deus: Origem e Destino Atos 17:19-25 Domingo, 7 de setembro de 2014 19 Então o levaram a uma reunião do Areópago, onde lhe perguntaram: "Podemos saber que novo ensino é esse que você está anunciando?

Leia mais

O menino e o pássaro. Rosângela Trajano. Era uma vez um menino que criava um pássaro. Todos os dias ele colocava

O menino e o pássaro. Rosângela Trajano. Era uma vez um menino que criava um pássaro. Todos os dias ele colocava O menino e o pássaro Era uma vez um menino que criava um pássaro. Todos os dias ele colocava comida, água e limpava a gaiola do pássaro. O menino esperava o pássaro cantar enquanto contava histórias para

Leia mais

país. Ele quer educação, saúde e lazer. Surge então o sindicato cidadão que pensa o trabalhador como um ser integrado à sociedade.

país. Ele quer educação, saúde e lazer. Surge então o sindicato cidadão que pensa o trabalhador como um ser integrado à sociedade. Olá, sou Rita Berlofa dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Brasil, filiado à Contraf e à CUT. Quero saudar a todos os trabalhadores presentes e também àqueles que, por algum motivo, não puderam

Leia mais

Equilíbrio Col 3: 8-4: 6

Equilíbrio Col 3: 8-4: 6 1 Equilíbrio Col 3: 8-4: 6 Introdução: Todos os seres humanos passam a vida buscando equilibrar- se entre as circunstâncias São exatamente as circunstâncias que nos tiram do eixo e nos levam a atos e hábitos

Leia mais

Campanha Nacional de Escolas da Comunidade Colégio Cenecista Nossa Senhora dos Anjos Gravataí RS. Cohab B

Campanha Nacional de Escolas da Comunidade Colégio Cenecista Nossa Senhora dos Anjos Gravataí RS. Cohab B Campanha Nacional de Escolas da Comunidade Colégio Cenecista Nossa Senhora dos Anjos Gravataí RS Cohab B Data: 29/04/2015 Pedro Lima, Gabriel Landal, Lorenzo Silveira e Leonardo Souza. Turma 101 A COHAB

Leia mais

A Busca. Capítulo 01 Uma Saga Entre Muitas Sagas. Não é interessante como nas inúmeras sagas que nos são apresentadas. encontrar uma trama em comum?

A Busca. Capítulo 01 Uma Saga Entre Muitas Sagas. Não é interessante como nas inúmeras sagas que nos são apresentadas. encontrar uma trama em comum? A Busca Capítulo 01 Uma Saga Entre Muitas Sagas Não é interessante como nas inúmeras sagas que nos são apresentadas em livros e filmes podemos encontrar uma trama em comum? Alguém, no passado, deixouse

Leia mais