UNIDADE 5 INFORMÁTICA E OS DIREITOS DO CONSUMIDOR. Objetivos. Conteúdos. Definir a relação de consumo na internet.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIDADE 5 INFORMÁTICA E OS DIREITOS DO CONSUMIDOR. Objetivos. Conteúdos. Definir a relação de consumo na internet."

Transcrição

1 INFORMÁTICA E OS DIREITOS DO CONSUMIDOR Objetivos Definir a relação de consumo na internet. Conceituar contratos eletrônicos e identificar mecanismos de proteção ao consumidor. Compreender a responsabilidade civil dos provedores. Conteúdos UNIDADE 5 Internet e relação de consumo. Contratos e proteção do consumidor. Responsabilidade civil do provedor.

2 1 INTRODUÇÃO Na unidade anterior, além de estudar a regulamentação existente nas profissões relacionadas à informática, você conheceu os aspectos relativos à política nacional de informática estabelecida em âmbito federal. ATENÇÃO! Para obter mais informações sobre o Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90), acesse o site indicado. Disponível em: < gov.br>. Acesso em: 29 jun Agora, na Unidade 5, não só conceituaremos a relação de consumo estabelecida por meio eletrônico, definindo os contratos eletrônicos, como também identificaremos a forma de proteção do consumidor em relação aos provedores. Bom estudo! 2 AS REGRAS DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR (1) Relação de consumo é quando temos, necessariamente, de um lado, alguém que se enquadre no conceito legal de fornecedor (artigo 3º do CDC); e, de outro lado, no de consumidor (artigo. 2º do CDC). As relações e os contratos de consumo têm regime jurídico próprio, ou seja, regras próprias, cujas normas visam à proteção dos consumidores. Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor sempre que houver uma relação de consumo 1. Para compreender a relação de consumo existente, é necessário que você conheça alguns conceitos, tais como: Fornecedor: é a pessoa que desenvolve atividade de oferecimento de bens ou serviços ao mercado. Consumidor: é a pessoa que adquire ou utiliza esses produtos ou serviços como destinatária final. Qualidade do produto ou do serviço: a qualidade do produto ou do serviço está relacionada à maneira como este produto ou serviço é fornecido. O Código de Defesa do Consumidor (CDC) introduziu três conceitos de fornecimento: fornecimento perigoso; fornecimento defeituoso; fornecimento viciado. Veja, a seguir, a descrição de cada um desses tipos de fornecimento. Fornecimento perigoso O fornecimento de produtos ou serviços é considerado perigoso quando da sua utilização decorre dano, motivado pela insuficiência ou inadequação das informações prestadas pelo fornecedor sobre os riscos a que está exposto o consumidor durante a utilização do produto ou serviço. Nesse caso, a rigor, o produto ou serviço não apresenta nenhum problema (defeito ou vício). Exceção à regra O fornecedor somente está dispensado de alertar o consumidor sobre os riscos quando estes (os riscos) forem amplamente conhecidos, considerados normais e previsíveis (artigo 8º do CDC). 64 CRC Legislação Aplicada à Informática Claretiano Batatais

3 Quem responde? Respondem, objetivamente, o fabricante, o produtor, o construtor, o importador e o prestador de serviços. Fornecimento defeituoso O fornecimento defeituoso é aquele em que o produto ou serviço apresenta alguma impropriedade danosa ao consumidor. Neste caso, o dano não se origina da má utilização do produto ou serviço (como ocorre no fornecimento perigoso), mas em virtude de problemas intrínsecos ao fornecimento. Quem responde? Respondem, objetivamente, o fabricante, o produtor, o construtor, o importador e o prestador de serviços. E o empresário, dono do estabelecimento que vendeu o produto, responde? O empresário responde pelo acidente de consumo apenas se conservou inadequadamente o produto perecível ou se o fabricante, o produtor, o construtor ou o importador não puderem ser facilmente identificados. Excludentes de responsabilidade desses fornecedores Podemos citar como excludentes os seguintes: a) b) c) prova de que não houve o fornecimento; inexistência do defeito; culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro (a culpa concorrente não exonera o fornecedor). A responsabilidade do profissional liberal segue os mesmos moldes? Não, a responsabilidade do profissional liberal é subjetiva (CDC, 14, 4º). Qual o prazo para a responsabilização nesses casos? O prazo prescricional para a responsabilização do fornecedor é de cinco anos (CDC, artigo 27). Fornecimento viciado O fornecimento viciado é aquele em que o produto ou serviço apresenta impropriedade inócua, isto é, aquela que não causa dano considerável ao consumidor. Existem três espécies de fornecimento viciado. 1) Vício de qualidade do produto Ocorre quando o produto é impróprio ao consumo; na existência de impropriedade que lhe reduz o valor; ou caso haja disparidade entre a sua realidade e as informações do fornecedor (CDC, artigo 18). Nesse caso, o fornecedor tem o direito de, em 30 dias, sanar o vício, mas, se não o fizer, o consumidor pode optar pelas seguintes alternativas: desfazer o negócio, com a devolução dos valores já pagos, devidamente corrigidos; Legislação Aplicada à Informática CRC Batatais Claretiano 65

4 ter o preço reduzido proporcionalmente ao defeito constatado; ter o vício eliminado, com a substituição do produto ou a reexecução do serviço. O direito de sanar o vício não existe se o produto for essencial ao consumidor ou se a eliminação do vício não for possível sem o comprometimento de sua eficácia, característica ou valor. 2) Vício de quantidade do produto Esse vício ocorre quando o conteúdo líquido do produto é inferior às indicações constantes no rótulo, na embalagem ou na publicidade, salvo variações próprias de sua natureza. Nesta espécie de vício, o consumidor poderá optar, alternativamente, por (CDC, artigo 19): a) b) c) d) abatimento proporcional do preço; complementação do peso ou da medida; substituição do produto por outro da mesma espécie, marca ou modelo, sem os vícios indicados; restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos. 3) Vício de qualidade do serviço Ocorre quando o serviço é inadequado para o fim que razoavelmente se espera dele, ou ao ser constatada inobservância de normas regulamentares de prestabilidade (CDC, artigo 20). Nesta espécie, o consumidor pode exigir, alternativamente, as seguintes opções: a reexecução dos serviços, sem custo adicional e quando cabível; a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos; o abatimento proporcional do preço. Prazo para reclamar por vícios no fornecimento: 30 dias para produtos e serviços não duráveis. 90 dias para produtos e serviços duráveis. 3 PROTEÇÃO CONTRATUAL Muitas vezes, o consumidor vê-se obrigado a contratar produtos e serviços de um ou poucos fornecedores e sem a menor possibilidade de discutir os termos da negociação. Neste caso, estamos diante dos contratos de adesão, em que o consumidor não tem a opção de discutir os termos contratuais propostos. 66 CRC Legislação Aplicada à Informática Claretiano Batatais

5 Considerando isso, o Código de Defesa do Consumidor (CDC) confere ao consumidor os meios jurídicos para atenuar as distorções derivadas da vulnerabilidade social, cultural e econômica que se apresentam diante do fornecedor. Citaremos quatro princípios: 1) irrenunciabilidade de direitos: o consumidor não pode ser obrigado a renunciar seus direitos previstos no CDC; se o contrato for de adesão e o consumidor renunciá-lo, a cláusula de renúncia é nula; 2) equilíbrio contratual: o contrato entre consumidor e fornecedor prevê direitos e obrigações de forma equilibrada para ambas as partes, especialmente em relação ao consumidor, tendo em vista sua hipossuficiência; 3) transparência: as cláusulas contratuais devem estar escritas de maneira clara e absolutamente transparente, de maneira que o consumidor entenda o alcance de seu conteúdo; 4) interpretação favorável ao consumidor: se houver dúvida na interpretação e no sentido de alguma cláusula contratual, a interpretação deverá, sempre, ser mais favorável ao consumidor. 4 OFERTA E PUBLICIDADE Nos termos do artigo 30 do CDC, toda e qualquer informação ou publicidade, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação, tem que ser suficientemente precisa e obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar além de integrar o contrato que vier a ser celebrado. A oferta e a apresentação dos produtos ou serviços, nos termos do artigo 31 do CDC, devem assegurar a presença de informações corretas, claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa sobre as características do produto, a qualidade e a quantidade, a composição, o preço, a garantia, os prazos de validade e a origem e sobre os riscos que o produto ou serviço eventualmente representem à saúde e à segurança dos consumidores. Os fabricantes e importadores deverão assegurar a oferta de componentes e peças de reposição enquanto não cessar a fabricação ou importação do produto ou por período razoável de tempo (CDC, artigo 32). Quando a oferta ou venda for realizada por telefone ou reembolso postal, ela deve conter o nome do fabricante e o endereço na embalagem, na publicidade e em todos os impressos utilizados na transação comercial (CDC, artigo 33). Vale lembrar que, se a ligação for onerosa ao consumidor, é proibida a publicidade de bens ou serviços (Lei /2008). A oferta do produto ou serviço vincula o fornecedor. Se o fornecedor recusar o cumprimento dos termos da oferta, o consumidor poderá, alternativamente: 1) exigir o cumprimento forçado, ou seja, o consumidor tem o direito de exigir que a oferta seja cumprida nos termos propostos; 2) aceitar o produto ou serviço equivalente, ou seja, o consumidor pode escolher um produto equivalente, que tenha a mesma qualidade, pelo mesmo preço oferecido, por exemplo; 3) rescindir o contrato, com direito à restituição, se for o caso, mais perdas e danos; 4) rescindir o contrato e pedir a devolução do dinheiro se já houver pago, além de perdas e danos se houver. Legislação Aplicada à Informática CRC Batatais Claretiano 67

6 Vale mencionar a decisão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, em que publicou uma oferta, que não foi cumprida pela empresa fornecedora. O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul decidiu que o consumidor, nesse caso, tem o direito e exigir o cumprimento forçado da oferta: Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul Recurso cível número: Relator: Eugênio Facchini Neto Ementa: Consumidor. Descumprimento da oferta pela fornecedora. Propaganda enganosa. Direito do consumidor de exigir-lhe o cumprimento forçado ou pedir a resolução do contrato. [...]. Recurso parcialmente provido. O Código de Defesa do Consumidor também regula a publicidade. Publicidade é um ato cujo objetivo é motivar o consumo de produtos e/ou serviços colocados à disposição pelo fornecedor ao consumidor. É realizado por meio de mensagens persuasivas e por diversos meios. É importante enfatizar que toda e qualquer publicidade deve ser facilmente identificada pelo consumidor. Essa identificação deve ser imediata. O CDC determina, ainda, que o fornecedor tem que manter à disposição do consumidor, enquanto durar a publicidade, todos os dados técnicos referentes à publicidade do produto ou serviço. Há três tipos de publicidade ilícita, previstas no CDC: publicidade enganosa (CDC, artigo 37, 1º); publicidade abusiva (CDC, artigo 37, 2º); publicidade simulada (CDC, artigo 36). abusiva. O artigo 37 do CDC dispõe sobre a proibição da publicidade enganosa e A publicidade enganosa é aquela capaz de induzir o consumidor ao erro. Uma publicidade, no entanto, pode ser falsa e não ser, necessariamente, enganosa, isso porque o instrumento principal da veiculação publicitária é a mobilização do imaginário do consumidor, com o objetivo de tornar o produto ou serviço desejado. Assim, o falso nem sempre induz ou é capaz de induzir o consumidor ao erro. Exemplo: A propaganda do Red Bull, em que aparecem imagens de pessoa levitando, voando. Nesse caso, a bebida não tem o efeito apresentado, mas isso, evidentemente, não é capaz de enganar o consumidor. Não é necessário o dolo para se caracterizar a enganosidade, basta apenas a potencialidade. A publicidade abusiva é aquela que agride os valores sociais. O fabricante de armas não pode promover o seu produto reforçando a ideologia da violência como meio de solução de conflitos, ainda que esta solução resultasse eficiente em termos mercadológicos. 68 CRC Legislação Aplicada à Informática Claretiano Batatais

7 É abusiva, também, a publicidade racista, sexista, discriminatória e a lesiva ao meio ambiente. Exemplo: Uma montadora de veículos faz uma propaganda utilizando a imagem de uma pessoa lavando um determinado veículo com uma mangueira de água. Nessa propaganda, a pessoa, o dono do veículo, fica por um grande espaço de tempo pensando no carro em movimento, com a mangueira de água ligada e desperdiçando inúmeros litros do precioso líquido. Essa propaganda incita o desperdício de água, conduta esta que afronta por completo a preservação do meio ambiente. A publicidade simulada é aquela que procura ocultar o seu caráter de propaganda. Observe os exemplos a seguir: A inserção em jornais e periódicos de propaganda com a aparência externa de reportagem. Um médico falando da importância de uma alimentação saudável e fazendo referência a um livro de sua autoria no qual constam receitas e alimentos saudáveis e necessários ao dia a dia. No início, tem-se a impressão de que o profissional apenas está falando do benefício de uma alimentação saudável, mas, depois, percebe-se que a finalidade (simulada) é vender livros. O que acontece com o fornecedor que se utiliza destes tipos de publicidade? O fornecedor responderá civil, penal e administrativamente. Deverá veicular, também, contrapropaganda que desfaça os efeitos do engano ou do abuso. A publicidade vincula o fornecedor, ou seja, caso o empresário negue-se a cumprir as condições estabelecidas por meio da publicidade por ele realizada (como, por exemplo, um desconto no preço ou condições especiais de pagamento), poderá o consumidor exigir o cumprimento da oferta conforme foi veiculada (CDC, artigo 35). Até o momento, estudamos os principais aspectos e conceitos referentes às relações de consumo. Já no tópico a seguir, você estudará as relações de consumo e o comércio eletrônico. 5 RELAÇÕES DE CONSUMO E O COMÉRCIO ELETRÔNICO Aires (2004, p. 326) traz a definição de comércio eletrônico como a relação de compra e venda de produtos ou prestação de serviços, realizados em estabelecimento virtual. O empresário que se vale da internet para expor e vender seus produtos e serviços é considerado um fornecedor, nos termos do Código de Defesa do Consumidor. O comércio eletrônico refere-se aos negócios celebrados via internet. No Brasil, não temos legislação específica relativa ao tema. Assim, para a resolução dos conflitos deve-se aplicar o Código de Defesa do Consumidor e a disciplina relativa aos contratos, prevista no Código Civil. E se a contratação ocorrer com uma empresa situada fora do Brasil? Neste caso, estamos diante de um contrato de consumo eletrônico internacional, que é aquele celebrado por um brasileiro com uma empresa internacional. Nesta situação deve-se respeitar o disposto no artigo 9º, 2º da Lei de Introdução ao Código Civil. Dessa Legislação Aplicada à Informática CRC Batatais Claretiano 69

8 forma, se um brasileiro compra um produto oferecido nestas condições, o contrato virtual celebrado rege-se pelas normas do país da empresa que fez a oferta do produto ou a proposta de sua venda. que: Explicando essa questão, Carlos Roberto Gonçalves (2006, p. 684) deixa claro Malgrado o Código de Defesa do Consumidor brasileiro (art. 51, I), por exemplo), considere abusiva e não admita a validade de cláusula que reduza, por qualquer modo, os direitos do consumidor (cláusula de não indenizar), o internauta brasileiro pode ter dado sua adesão a uma proposta de empresa ou comerciante estrangeiro domiciliado em país cuja legislação admita tal espécie de cláusula, especialmente quando informada com clareza aos consumidores. E, neste caso, não terá como evitar a limitação de seu direito. Responsabilidade do provedor Vimos que o fornecedor do produto é aquela pessoa, física ou jurídica, responsável pelo produto. No comércio eletrônico, o provedor encaixa-se no conceito de fornecedor de serviços, aplicando a este as mesmas regras estabelecidas no Código de Defesa do Consumidor para o prestador de serviços em geral. Aires (2004, p. 329) aponta que: [...] tanto o provedor de acesso quanto o provedor de conteúdo (bens e serviços) estabelece com o usuário da Internet um contrato de consumo (...). (1) o provedor de acesso obriga-se a prestar serviços de conexão e transmissão de informações, através dos quais disponibiliza ele acesso aos sites e home pages e fornece atividades complementares, como a comunicação interpessoal (correio eletrônico e chats), a transmissão de dados etc. (2) o provedor de conteúdo (bens e serviços), oferta e comercializa bens e serviços, que são fornecidos na medida em que o usuário, aceitando a oferta de contratação eletrônica, adere aos termos e condições de fornecimento contidos na obra. Dessa forma, os provedores devem agir de acordo com os princípios estabelecidos no Código de Defesa do Consumidor, tais como boa-fé, clareza, segurança, transparência, entre outros. Além dos princípios básicos, é necessário que o provedor esteja atento a todas as demais regras do CDC. O consumidor deve estar atento ao fato de que o fornecedor dos produtos ou serviços é o único responsável pelas informações veiculadas na internet. O titular do estabelecimento eletrônico onde é feito o anúncio não responde pela regularidade deste nos casos em que atua apenas como veículo. O provedor de acesso à internet também não responde, pois o serviço que presta é apenas instrumental. Além disso, o provedor não teria como verificar a veracidade de todas as ofertas que estão sendo veiculadas. Leonardi (2005, p. 89), afirma que: Respeitados os termos de seus contratos de prestação de serviços e as normas de ordem pública, os provedores de serviço tem o dever de não censurar qualquer informação transmitida ou armazenada em seus servidores. Não cabe aos provedores exercer o papel de censores de seus usuários, devendo bloquear o acesso a informações ilícitas apenas se não houver dúvidas a respeito de sua ilegalidade ou se assim ordenados por autoridade competente. O Tribunal de Justiça de São Paulo já decidiu que os provedores não tem obrigação de fazer uma fiscalização ou um controle prévio das informações nele inseridas. Vejamos a ementa da decisão: Danos morais - Provedora de 70 CRC Legislação Aplicada à Informática Claretiano Batatais

9 serviços que apenas disponibiliza espaço para armazenamento de páginas dos usuários - Ausência de responsabilidade - Impossibilidade de monitoramento. (...). (TJSP - Apelação Cível n / Sétima Câmara de Direito Privado - Rei. Elcio Trujillo - j ). Já o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul entendeu que o provedor pode sim ser responsabilizado. Observe, a seguir, a ementa da decisão: COMPRA E VENDA PELA INTERNET. SITE DE LOJA HOSPEDADA EM PROVEDOR MANTIDO PELA RÉ. HOSPEDEIRO QUE DEVE RESPONDER, POR PREJUÍZO OCASIONADO AO CONSUMIDOR. MERCADORIA NÃO ENTREGUE PELO VENDEDOR. RESPONSABILIDADE DO INTERMEDIÁRIO. DEVER DE INDENIZAR OS DANOS MATERIAIS. 1. Autor que adquire máquina fotográfica junto a site hospedado em provedor mantido pela ré e não recebe as mercadorias. Diversos contados com a requerida na tentativa de receber as mercadorias ou reaver o valor, sem obtenção de êxito. 2. Responsabilidade do intermediário, quanto à conferência dos dados cadastrais do vendedor (falha na prestação de serviço) e por fazê-lo, no caso concreto, de forma inadequada, eis que adota sistema de qualificação da empresa vendedora que a aponta como confiável aos olhos do consumidor. Aplicação do disposto no art. 14 do CDC. Fragilidade do sistema do sistema de cadastro do réu, para hospedes do site. 3. Devolução do numerário despendido na compra. 4. Hipótese dos autos em que a responsabilidade não é exclusivamente de terceiro porque, como afirmado, ao adotar sistema de qualificação das lojas virtuais, a requerida seduz o consumidor que crê na fidedignidade das informações que lhe são repassadas pelo site hospedeiro (TJ/RS, Recurso Inominado ). Verifica-se, portanto, que não é pacífico o tema da responsabilização dos provedores. Em geral, a contratação eletrônica é considerada uma contratação a distância, uma vez que não é realizada entre pessoas presentes, mas sim por meio de transmissões da vontade feitas por uma programação prévia, com horários acertados de transmissão. O receptor da mensagem, na grande maioria dos casos, não estará à sua espera, a postos diante de seu computador. Por esse fato é que a contratação é considerada com feita entre ausentes. 6 CONSIDERAÇÕES Nesta unidade, você entendeu as noções necessárias para definir uma relação de consumo. Com base neste estudo, você irá conceituar e identificar um contrato eletrônico e as regras que devem ser respeitadas pelos fornecedores de produtos ou de serviços, incluindo os provedores de internet, para que não sejam responsabilizados civilmente por eventuais danos que possam ser causados aos consumidores. 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DATADEZ. Lei nº , de 29 de outubro de Disponível em: < com.br/content/legislacao.asp?id=75362>. Acesso em: 29 jun Legislação Aplicada à Informática CRC Batatais Claretiano 71

10 LEONARDI, Marcel. Responsabilidade civil dos provedores de serviços de internet. São Paulo, Juarez de Oliveira, p. 89. PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Lei nº 8.078, de 11 de setembro DE Disponível em: < Acesso em: 29 jun SENADO FEDERAL. Homepage. Disponível em: < Acesso em: 29 jun CONSIDERAÇÕES FINAIS No estudo da disciplina Legislação Aplicada à Informática, analisamos alguns conceitos estruturais necessários à compreensão do direito como um todo, com o objetivo de entender o significado do termo direito, identificando as suas fontes, a forma como deve ser aplicado pelo Estado-juiz, analisando, também, os mecanismos e as alternativas existentes para solucionar os casos de conflito de normas jurídicas no tempo. Você estudou, também, os regimes jurídicos de proteção conferidos aos direitos autorais e aos direitos industriais, identificando as características gerais de proteção relativas a cada um. Analisou as definições de software, hardware, pirataria e os mecanismos e as técnicas de proteção relativos a eles, além de analisar e aplicar a legislação correlata de forma adequada para defender-se e evitar a pirataria. Foram abordados nesta disciplina alguns aspectos que envolvem o exercício da profissão de informática e a política nacional de informática atualmente estabelecida no Brasil, bem como as regras relativas ao trabalho do profissional de informática, que pode ser uma relação de trabalho, em que se aplicam as normas trabalhistas ou uma relação de natureza cível. Por fim, você estudou o conceito e as características de uma relação de consumo estabelecida eletronicamente, conceituou e identificou os aspectos de um contrato eletrônico e as regras que devem ser respeitadas pelos fornecedores na internet, tanto em relação ao oferecimento ou circulação de produtos, como em relação ao fornecimento e circulação de serviços, incluindo os provedores de internet. 72 CRC Legislação Aplicada à Informática Claretiano Batatais

DIREITO DO CONSUMIDOR II

DIREITO DO CONSUMIDOR II DIREITO DO CONSUMIDOR II RESPONSABILIDADE CIVIL Prof. Thiago Gomes Direito do Consumidor II RESPONSABILIDADE CIVIL DO FORNECEDOR 1. CONTEXTUALIZAÇÃO E agora Doutor? Direito do Consumidor II RESPONSABILIDADE

Leia mais

DIREITO DO CONSUMIDOR MARIA BERNADETE MIRANDA

DIREITO DO CONSUMIDOR MARIA BERNADETE MIRANDA DIREITO DO CONSUMIDOR MARIA BERNADETE MIRANDA OFERTA VÍNCULO DA RELAÇÃO DE CONSUMO MERCADO DE CONSUMO OFERTA Artigo 30 Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma

Leia mais

RELAÇÃO DE CONSUMO DIREITO DO CONSUMIDOR

RELAÇÃO DE CONSUMO DIREITO DO CONSUMIDOR DIREITO DO CONSUMIDOR RELAÇÃO DE CONSUMO APLICABILIDADE O presente código estabelece normas de proteção e defesa do consumidor, de ordem pública e interesse social, nos termos dos arts. 5, inciso XXXII,

Leia mais

DIREITOS BÁSICOS DO CONSUMIDOR

DIREITOS BÁSICOS DO CONSUMIDOR DIREITOS BÁSICOS DO CONSUMIDOR O PROCON MUNICIPAL tem como principal tarefa a proteção e defesa do consumidor, por isso desenvolveu este guia para melhor transparência e respeito, para você, consumidor.

Leia mais

CURSO DE DIREITO DA INFORMÁTICA LUIZ MÁRIO MOUTINHO

CURSO DE DIREITO DA INFORMÁTICA LUIZ MÁRIO MOUTINHO 1 CURSO DE DIREITO DA INFORMÁTICA LUIZ MÁRIO MOUTINHO 03/09/2013 2 PROTEÇÃO DO CONSUMIDOR NO COMÉRCIO ELETRÔNICO E AS LIMITAÇÕES DO DECRETO 7.962/2013 3 Conclusões O CDC é mais do que suficiente para a

Leia mais

Direito do Consumidor: Responsabilidade Civil e o Dever de Indenizar

Direito do Consumidor: Responsabilidade Civil e o Dever de Indenizar Direito do Consumidor: Responsabilidade Civil e o Dever de Indenizar Formação de Servidores do PROCON RJ - 2012 RESUMO Finalidade da Responsabilidade Civil Segurança Jurídica Sistema de Garantias Tutela

Leia mais

O EMPRESÁRIO E OS DIREITOS DO CONSUMIDOR

O EMPRESÁRIO E OS DIREITOS DO CONSUMIDOR O EMPRESÁRIO E OS DIREITOS DO CONSUMIDOR DIREITO COMERCIAL E LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA 3º SEMESTRE PROFESSORA PAOLA JULIEN OLIVEIRA DOS SANTOS ESPECIALISTA EM PROCESSO.. MACAPÁ 2011 1 EMENTA: 1. Conceito.

Leia mais

PROCON CAMPINAS. MÓVEIS PLANEJADOS E SOB MEDIDA Informativo com dicas e orientações sobre compras de móveis planejados e sob medida

PROCON CAMPINAS. MÓVEIS PLANEJADOS E SOB MEDIDA Informativo com dicas e orientações sobre compras de móveis planejados e sob medida PROCON CAMPINAS MÓVEIS PLANEJADOS E SOB MEDIDA Informativo com dicas e orientações sobre compras de móveis planejados e sob medida Bem diz o ditado: Quem casa quer casa! Com casas e apartamentos cada vez

Leia mais

Termo de Uso A AGENDA SUSTENTABILIDADE única e exclusiva proprietária do domínio www.agenda SUSTENTABILIDADE.com.br, doravante denominado AGENDA SUSTENTABILIDADE, estabelece o presente TERMO DE USO para

Leia mais

O COMÉRCIO ELETRÔNICO E O CÓDIGO DE DEFESA E PROTEÇÃO DO CONSUMIDOR

O COMÉRCIO ELETRÔNICO E O CÓDIGO DE DEFESA E PROTEÇÃO DO CONSUMIDOR O COMÉRCIO ELETRÔNICO E O CÓDIGO DE DEFESA E PROTEÇÃO DO CONSUMIDOR OSMAR LOPES JUNIOR O COMÉRCIO ELETRÔNICO E O CÓDIGO DE DEFESA E PROTEÇÃO DO CONSUMIDOR Introdução Não é preciso dizer o quanto a internet

Leia mais

Antes da compra, defina a marca, o modelo e faça uma pesquisa de preços.

Antes da compra, defina a marca, o modelo e faça uma pesquisa de preços. Antes da compra, defina a marca, o modelo e faça uma pesquisa de preços. Considere também a qualidade do produto e as reais necessidades da pessoa que será presenteada. Nem sempre aparelhos mais sofisticados

Leia mais

MJ ORIENTA CONSUMIDOR PARA COMPRAS PELA INTERNET

MJ ORIENTA CONSUMIDOR PARA COMPRAS PELA INTERNET MJ ORIENTA CONSUMIDOR PARA COMPRAS PELA INTERNET O Ministério da Justiça divulgou na sexta-feira (20/8), durante a 65ª reunião do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC), um documento com as diretrizes

Leia mais

Francisco José Soller de Mattos

Francisco José Soller de Mattos Princípios gerais da publicidade no Código de Proteção e Defesa do Consumidor Francisco José Soller de Mattos Introdução Nosso ordenamento jurídico não obriga a Nosso ordenamento jurídico não obriga a

Leia mais

Presenteie parentes ou amigos em qualquer lugar do Brasil.

Presenteie parentes ou amigos em qualquer lugar do Brasil. Compras de Final de Ano Veja as vantagens e como é prático comprar pela internet: Você não sai de casa para comprar; Recebe o produto no conforto do seu lar; Filas? Esqueça; Não precisa bater perna atrás

Leia mais

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO PROJETO DE LEI N o 3.847, DE 2012 (Apensados os PLs nº 5.158, de 2013, e nº 6.925, de 2013) Institui a obrigatoriedade de as montadoras de veículos,

Leia mais

REGULAMENTO. Página 1 de 5

REGULAMENTO. Página 1 de 5 Promoção Ilimitado Fixo Local Economia Esta promoção é realizada pela VIVO nas seguintes condições: 1. Definições 1.1 Promoção: Oferta de condições especiais para a fruição do STFC na realização de chamadas

Leia mais

Resumo Aula-tema 07: Direito do Consumidor.

Resumo Aula-tema 07: Direito do Consumidor. Resumo Aula-tema 07: Direito do Consumidor. O Direito do Consumidor estabelece as regras que regulam as relações de consumo entre consumidores e fornecedores de produtos ou serviços. Como vivemos em um

Leia mais

Autor: Deputado Antonio Bulhões Relator: Deputado Elismar Prado

Autor: Deputado Antonio Bulhões Relator: Deputado Elismar Prado COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR PROJETO DE LEI N o 5.995, DE 2009 Altera a Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, Código de Defesa do Consumidor, para estender o direito de arrependimento ao consumidor

Leia mais

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA SECRETARIA DE DIREITO ECONÔMICO DEPARTAMENTO DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA SECRETARIA DE DIREITO ECONÔMICO DEPARTAMENTO DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR MINISTÉRIO DA JUSTIÇA SECRETARIA DE DIREITO ECONÔMICO DEPARTAMENTO DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR Escola Nacional de Defesa do Consumidor Oficina Desafios da Sociedade da Informação: comércio eletrônico

Leia mais

A configuração da relação de consumo

A configuração da relação de consumo BuscaLegis.ccj.ufsc.br A configuração da relação de consumo Samuel Borges Gomes 1. Introdução O Código de Defesa do Consumidor (CDC) foi sem dúvida um marco na legislação brasileira no sentido de legitimação

Leia mais

Dr. Guilherme Augusto Gonçalves Machado advogado mestrando em Direito Empresarial pela Faculdade de Direito Milton Campos

Dr. Guilherme Augusto Gonçalves Machado advogado mestrando em Direito Empresarial pela Faculdade de Direito Milton Campos $ 5(63216$%,/,'$'( &,9,/ '2 3529('25 '( $&(662,17(51(7 Dr. Guilherme Augusto Gonçalves Machado advogado mestrando em Direito Empresarial pela Faculdade de Direito Milton Campos A Internet se caracteriza

Leia mais

O fornecimento de senhas e caracteres de acesso à terceiros, causa negativa em indenização

O fornecimento de senhas e caracteres de acesso à terceiros, causa negativa em indenização O fornecimento de senhas e caracteres de acesso à terceiros, causa negativa em indenização Contribuição de Dr. Rodrigo Vieira 17 de dezembro de 2008 Advocacia Bueno e Costanze O fornecimento de senhas

Leia mais

Amercian Express, Diners, Hipercard, Aura e Elo.

Amercian Express, Diners, Hipercard, Aura e Elo. TERMO DE CONTRATO DE COMPRA E VENDA DE PRODUTOS PELA INTERNET Magazine Luiza S/A, pessoa jurídica de direito privado, com sede na cidade de Franca/SP, Rua Voluntários da Franca, nº 1465, inscrita no CNPJ

Leia mais

SOCIEDADE VIRTUAL: UMA NOVA REALIDADE PARA A RESPONSABILIDADE CIVIL

SOCIEDADE VIRTUAL: UMA NOVA REALIDADE PARA A RESPONSABILIDADE CIVIL SOCIEDADE VIRTUAL: UMA NOVA REALIDADE PARA A RESPONSABILIDADE CIVIL FABRICIO DOS SANTOS RESUMO A sociedade virtual, com suas relações próprias vem se tornando uma nova realidade para a responsabilidade

Leia mais

Certificado Digital. Manual do Usuário

Certificado Digital. Manual do Usuário Certificado Digital Manual do Usuário Índice Importante... 03 O que é um Certificado Digital?... 04 Instalação do Certificado... 05 Revogação do Certificado... 07 Senhas do Certificado... 08 Renovação

Leia mais

Introdução: Boas Práticas

Introdução: Boas Práticas Introdução: O presente Guia, elaborado pela Associação Brasileira de Empresas de Pesquisas ABEP tem por objetivo apresentar e orientar os profissionais responsáveis pela realização de pesquisas de mercado

Leia mais

O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO

O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO Competitividade Perenidade Sobrevivência Evolução Orienta na implantação e no desenvolvimento de seu negócio de forma estratégica e inovadora. O que são

Leia mais

Uma visão dos aspectos regulatórios da Tecnologia da Informação

Uma visão dos aspectos regulatórios da Tecnologia da Informação Uma visão dos aspectos regulatórios da Tecnologia da Informação Edição e Produção: Fabiano Rabaneda Advogado, professor da Universidade Federal do Mato Grosso. Especializando em Direito Eletrônico e Tecnologia

Leia mais

CONDIÇÕES GERAIS DE VENDA DA NEFAB (tradução para Português)

CONDIÇÕES GERAIS DE VENDA DA NEFAB (tradução para Português) CONDIÇÕES GERAIS DE VENDA DA NEFAB (tradução para Português) Válidas desde 10-10-2005 Em caso de discrepância entre a versão inglesa e a tradução portuguesa das condições gerais de venda, ou em caso de

Leia mais

POLÍTICA DE PRIVACIDADE DA DIXCURSOS (ANEXO AOS TERMOS E CONDIÇÕES GERAIS DE USO DO SITE E CONTRATAÇÃO DOS SERVIÇOS)

POLÍTICA DE PRIVACIDADE DA DIXCURSOS (ANEXO AOS TERMOS E CONDIÇÕES GERAIS DE USO DO SITE E CONTRATAÇÃO DOS SERVIÇOS) POLÍTICA DE PRIVACIDADE DA DIXCURSOS (ANEXO AOS TERMOS E CONDIÇÕES GERAIS DE USO DO SITE E CONTRATAÇÃO DOS SERVIÇOS) 1. A aceitação a esta Política de Privacidade se dará com o clique no botão Eu aceito

Leia mais

1. O Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/90) é aplicável às compras feitas via Internet?

1. O Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/90) é aplicável às compras feitas via Internet? 1. O Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/90) é aplicável às compras feitas via Internet? Quando consumidor e fornecedor estiverem estabelecidos no Brasil, o Código de Defesa do Consumidor (CDC)

Leia mais

RDC 60. Perguntas e Respostas. RDC nº 60, RDC 60 - PERGUNTAS E RESPOSTAS

RDC 60. Perguntas e Respostas. RDC nº 60, RDC 60 - PERGUNTAS E RESPOSTAS Regulamentação SOBRE AMOSTRAS GRÁTIS DE MEDICAMENTOS RDC 60 Perguntas e Respostas RDC nº 60, de 26 de NOVEmbro de 2009 1 Regulamentação SOBRE AMOSTRAS GRÁTIS RDC 60 Perguntas e Respostas RDC nº 60, de

Leia mais

Responsabilidade Civil de Provedores

Responsabilidade Civil de Provedores Responsabilidade Civil de Provedores Impactos do Marco Civil da Internet (Lei Nº 12.965, de 23 abril de 2014) Fabio Ferreira Kujawski Modalidades de Provedores Provedores de backbone Entidades que transportam

Leia mais

DIREITO ADMINISTRATIVO

DIREITO ADMINISTRATIVO DIREITO ADMINISTRATIVO RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO Atualizado até 13/10/2015 RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO NOÇÕES INTRODUTÓRIAS Quando se fala em responsabilidade, quer-se dizer que alguém deverá

Leia mais

Eletrônico. Acesse esta ideia

Eletrônico. Acesse esta ideia Comércio Eletrônico Acesse esta ideia @ .@ O que é comércio eletrônico? São compras e vendas realizadas via internet.? @ Quais as formas atuais deste tipo de comércio? - Lojas virtuais. - Sites de compras

Leia mais

Termos e Condições Adesão ao PROGRAMA SOMMA

Termos e Condições Adesão ao PROGRAMA SOMMA Termos e Condições Adesão ao PROGRAMA SOMMA 1. PROGRAMA SOMMA é um programa de acumulação de pontos, através do qual registra-se o consumo efetuado por cartão de crédito, cartão pré-pago ou cartão de fidelidade

Leia mais

EROS DIGITAL - Política anti-spam TERMO DE COMPROMISSO

EROS DIGITAL - Política anti-spam TERMO DE COMPROMISSO EROS DIGITAL - Política anti-spam TERMO DE COMPROMISSO Deve-se entender política como sendo uma série de medidas para a obtenção de um fim. O fim pretendido é o combate à prática de SPAM e as medidas adotadas

Leia mais

TERMO DE USO SERVIÇO VIVO REDES SOCIAIS USSD

TERMO DE USO SERVIÇO VIVO REDES SOCIAIS USSD TERMO DE USO SERVIÇO VIVO REDES SOCIAIS USSD As disposições abaixo regulam a utilização do serviço Vivo Redes Sociais ( Serviço ), desenvolvido pela Myriad e ofertado pela TELEFÔNICA BRASIL S/A, doravante

Leia mais

PRODUTOS: FAÇA VALER SEUS DIREITOS NA HORA DA COMPRA E NO PÓS-VENDA!

PRODUTOS: FAÇA VALER SEUS DIREITOS NA HORA DA COMPRA E NO PÓS-VENDA! PRODUTOS: FAÇA VALER SEUS DIREITOS NA HORA DA COMPRA E NO PÓS-VENDA! CUIDADOS AO COMPRAR UM PRODUTO Houve um tempo em que o consumidor se sentia desamparado na hora de adquirir um produto. Sem contar com

Leia mais

Termos e Condições Gerais de Vendas

Termos e Condições Gerais de Vendas Termos e Condições Gerais de Vendas 1º Escopo da aplicação (1) As condições a seguir são aplicáveis a todos os fornecimentos e serviços (por exemplo, instalações, projetos) da BrasALPLA. Estas condições

Leia mais

CONTRATOS ELETRÔNICOS RESPONSABILIDADE CIVIL. Ana Amelia Menna Barreto

CONTRATOS ELETRÔNICOS RESPONSABILIDADE CIVIL. Ana Amelia Menna Barreto CONTRATOS ELETRÔNICOS RESPONSABILIDADE CIVIL Ana Amelia Menna Barreto AMBIENTE DIGITAL IMATERIALIDADE DAS OPERAÇÕES Novas aplicações molde concretização Dispensa presença e registro físicos Documentos

Leia mais

Marco Civil da Internet

Marco Civil da Internet Marco Civil da Internet Depois de 15 anos o marco civil da internet está prestes a sair mas ainda causa polêmica. Um dos aspectos mais relevantes é o do livre acesso (ou não). O Congresso Nacional deve

Leia mais

ANEXO III TRANSAÇÕES SEM CARTÃO PRESENTE

ANEXO III TRANSAÇÕES SEM CARTÃO PRESENTE ANEXO III TRANSAÇÕES SEM CARTÃO PRESENTE O presente Anexo III faz parte integrante do Contrato de Credenciamento ao Sistema Elavon ( CONTRATO ) registrado no 5º Oficial de Registro de Títulos e Documentos

Leia mais

PUBLICADO EM 01/08/2015 VÁLIDO ATÉ 31/07/2020

PUBLICADO EM 01/08/2015 VÁLIDO ATÉ 31/07/2020 PUBLICADO EM 01/08/2015 VÁLIDO ATÉ 31/07/2020 INDICE POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 1. Objetivo...2 2. Aplicação...2 3. implementação...2 4. Referência...2 5. Conceitos...2 6. Políticas...3

Leia mais

PRÁTICAS COMERCIAS. Oferta Princípios da publicidade Publicidade abusiva e enganosa

PRÁTICAS COMERCIAS. Oferta Princípios da publicidade Publicidade abusiva e enganosa PRÁTICAS COMERCIAS Oferta Princípios da publicidade Publicidade abusiva e enganosa CONCEITO Práticas comerciais são os procedimentos, mecanismos, métodos e técnicas utilizados pelos fornecedores para,

Leia mais

1.2. Presenteador: pessoa física ou jurídica que adquire o FLOT TRAVEL CARD mediante a compra direta de carga de valor.

1.2. Presenteador: pessoa física ou jurídica que adquire o FLOT TRAVEL CARD mediante a compra direta de carga de valor. REGULAMENTO DO FLOT TRAVEL CARD FLOT OPERADORA TURÍSTICA LTDA., o Presenteador e o Presenteado do FLOT TRAVEL CARD, a primeira, na qualidade de prestadora de serviços de turismo, o segundo e o terceiro,

Leia mais

DIREITO DO CONSUMIDOR. Das práticas Comerciais

DIREITO DO CONSUMIDOR. Das práticas Comerciais DIREITO DO CONSUMIDOR AULA 02 Das práticas Comerciais 1. Da Oferta Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e

Leia mais

CONHEÇA OS SEUS DIREITOS - GARANTIAS

CONHEÇA OS SEUS DIREITOS - GARANTIAS CONHEÇA OS SEUS DIREITOS - GARANTIAS Acabou de comprar um telemóvel e ele já não funciona? A sua televisão ao fim de um ano, deixou de funcionar? A sua casa apresenta problemas de construção? Saiba como

Leia mais

Contrato de Prestação de Serviços. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda

Contrato de Prestação de Serviços. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda Contrato de Prestação de Serviços Contrato de Prestação de Serviços Visão Geral dos Contratos: Formação dos Contratos;e Inadimplemento Contratual. Formação dos Contratos Validade do Negócio Jurídico: Agente

Leia mais

Neutralidade de rede Consulta Pública à sociedade sobre a regulamentação prevista no Marco Civil da Internet Consulta Pública nº 8/2015

Neutralidade de rede Consulta Pública à sociedade sobre a regulamentação prevista no Marco Civil da Internet Consulta Pública nº 8/2015 Neutralidade de rede Consulta Pública à sociedade sobre a regulamentação prevista no Marco Civil da Internet Consulta Pública nº 8/2015 Anatel Junho de 2015 Neutralidade de rede Consulta Pública Anatel

Leia mais

www.tech4safe.net CONTRATO DE ADESÃO Definições e Objeto São partes neste contrato o USUÁRIO e a TECH4SAFE.

www.tech4safe.net CONTRATO DE ADESÃO Definições e Objeto São partes neste contrato o USUÁRIO e a TECH4SAFE. CONTRATO DE ADESÃO Definições e Objeto São partes neste contrato o USUÁRIO e a TECH4SAFE. USUÁRIO é a pessoa física ou jurídica que se utiliza dos produtos e serviços oferecidos pela TECH4SAFE, empresa

Leia mais

Regulamento. Promoção Plano Fale a Vontade Vivo Fixo Clássica

Regulamento. Promoção Plano Fale a Vontade Vivo Fixo Clássica Promoção Plano Fale a Vontade Vivo Fixo Clássica Esta promoção é realizada pela TELEFÔNICA BRASIL S.A., doravante denominada simplesmente VIVO, com sede na Rua Martiniano de Carvalho, nº 851, na cidade

Leia mais

Políticas de troca, devolução e reembolso

Políticas de troca, devolução e reembolso Trocas e Devoluções Políticas de troca, devolução e reembolso Para que você mantenha a sua confiança e total satisfação nas compras realizadas na Marcenaria Tiradentes criamos uma Política de Troca e Devolução

Leia mais

RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 1 Suponha se que Maria estivesse conduzindo o seu veículo quando sofreu um acidente de trânsito causado por um ônibus da concessionária do serviço público

Leia mais

11/11/2010 (Direito Empresarial) Sociedades não-personificadas. Da sociedade em comum

11/11/2010 (Direito Empresarial) Sociedades não-personificadas. Da sociedade em comum 11/11/2010 (Direito Empresarial) Sociedades não-personificadas As sociedades não-personificadas são sociedades que não tem personalidade jurídica própria, classificada em: sociedade em comum e sociedade

Leia mais

REGULAMENTO (7) Promoção Fale e Navegue à Vontade

REGULAMENTO (7) Promoção Fale e Navegue à Vontade REGULAMENTO (7) Promoção Fale e Navegue à Vontade Esta Promoção é realizada pela TELEFÔNICA BRASIL S.A, com sede na Rua Martiniano de Carvalho, 851 - São Paulo - SP, inscrita no CNPJ sob o nº 02.558.157/0001-62

Leia mais

A CÓRDÃO CÍVEL Nº 71001878719 COMARCA DE PORTO ALEGRE. Vistos, relatados e discutidos os autos. EFN Nº 71001878719 2008/CÍVEL

A CÓRDÃO CÍVEL Nº 71001878719 COMARCA DE PORTO ALEGRE. Vistos, relatados e discutidos os autos. EFN Nº 71001878719 2008/CÍVEL CONSUMIDOR. RESCISÃO DE CONTRATO. SERVIÇO DE INTERNET BANDA LARGA (3G). CONEXÃO DISPONIBILIZADA EM VELOCIDADE MUITO INFERIOR À CONTRATADA. INOBSERVÂNCIA DO DEVER DE INFORMAR POR PARTE DA FORNECEDORA. DIREITO

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2011. Art. 2.º Para os efeitos desta lei, considera-se:

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2011. Art. 2.º Para os efeitos desta lei, considera-se: PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2011 Estabelece a forma de recolhimento e destinação final de baterias automotivas e industriais, compostas por Chumbo e Ácido Sulfúrico. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art.

Leia mais

PADRÃO DE RESPOSTAS DAS PROVAS SUBJETIVAS

PADRÃO DE RESPOSTAS DAS PROVAS SUBJETIVAS Pontuação conforme Edital: a) Juiz Leigo PADRÃO DE RESPOSTAS DAS PROVAS SUBJETIVAS PROVA ÁREA DE CONHECIMENTO NÚMERO DE QUESTÕES Direito Constitucional PONTUAÇÃO PARA CADA QUESTÃO Direito Administrativo

Leia mais

REGULAMENTO. "Promoção Fale Fixo Ilimitado Preferidos Claro" EMBRATEL S.A. e NET SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO S.A.

REGULAMENTO. Promoção Fale Fixo Ilimitado Preferidos Claro EMBRATEL S.A. e NET SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO S.A. REGULAMENTO "Promoção Fale Fixo Ilimitado Preferidos Claro" EMBRATEL S.A. e NET SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO S.A. 1. Este regulamento é exclusivo para a "Promoção Fale Fixo Ilimitado e Preferidos Claro realizada

Leia mais

EXTRATO DO CONTRATO DE REPRESENTANTE DE SEGUROS

EXTRATO DO CONTRATO DE REPRESENTANTE DE SEGUROS EXTRATO DO CONTRATO DE REPRESENTANTE DE SEGUROS TOKIO MARINE SEGURADORA S.A., inscrita no CNPJ sob o número 33.164.021/0001-00 pessoa jurídica de direito privado com sede na Rua Sampaio Viana, 44 - Paraíso,

Leia mais

EXTRATO DO CONTRATO DE REPRESENTANTE DE SEGUROS CUMULADO COM CORRESPONDENTE DE MICROSSEGUROS SEGUROS

EXTRATO DO CONTRATO DE REPRESENTANTE DE SEGUROS CUMULADO COM CORRESPONDENTE DE MICROSSEGUROS SEGUROS EXTRATO DO CONTRATO DE REPRESENTANTE DE SEGUROS CUMULADO COM CORRESPONDENTE DE MICROSSEGUROS SEGUROS TOKIO MARINE SEGURADORA S.A., inscrita no CNPJ sob o número 33.164.021/0001-00 pessoa jurídica de direito

Leia mais

Mondial Pet Protection CONDIÇÕES GERAIS PRINCIPAIS BENEFÍCIOS: Assistência Emergencial. Implantação de Microchip. Desconto em Cirurgias

Mondial Pet Protection CONDIÇÕES GERAIS PRINCIPAIS BENEFÍCIOS: Assistência Emergencial. Implantação de Microchip. Desconto em Cirurgias MONDIAL PET PROTECTION é um conjunto de serviços oferecido a cachorros e gatos (domésticos), disponível nas Capitais do Nordeste, Sudeste e Sul e Centro-Oeste do Brasil e grandes centros metropolitanos.

Leia mais

O presente contrato tem como objeto a formulação do conjunto de páginas eletrônicas e

O presente contrato tem como objeto a formulação do conjunto de páginas eletrônicas e Contrato de Serviços Pelo presente instrumento particular, Agência - Café Retina, e aqui denominada CONTRATADA e outra parte, aqui denominado CONTRATANTE, têm entre si justo e contratado o seguinte: I

Leia mais

Compromisso anti-spam da INFRAREDE e de seus clientes

Compromisso anti-spam da INFRAREDE e de seus clientes Política anti-spam Deve-se entender política para os fins do presente como sendo uma série de medidas para a obtenção de um fim. O fim pretendido pela empresa INFRAREDE Soluções Tecnológicas é o combate

Leia mais

PERGUNTAS E RESPOSTAS

PERGUNTAS E RESPOSTAS PERGUNTAS E RESPOSTAS ASSUNTO: OUTROS ASSUNTOS RELACIONADOS AO SREP 1. Quais são os principais pontos da Portaria MTE 1.510/2009? a. Proíbe todo tipo de restrição à marcação de ponto, marcações automáticas

Leia mais

MANUAL DE PROCEDIMENTOS E REGRAS PARA AGENTE AUTÔNOMO DE INVESTIMENTOS

MANUAL DE PROCEDIMENTOS E REGRAS PARA AGENTE AUTÔNOMO DE INVESTIMENTOS 1. INTRODUÇÃO MANUAL DE PROCEDIMENTOS E REGRAS PARA AGENTE AUTÔNOMO DE INVESTIMENTOS Em atendimento à Instrução CVM nº 497, de 03 de junho de 2011], o presente Manual dispõe sobre os procedimentos e regras

Leia mais

CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO POR MEIO ELETRÔNICO DE CADASTRO DE CURRÍCULO E VAGAS (USUÁRIO GRATUITO)

CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO POR MEIO ELETRÔNICO DE CADASTRO DE CURRÍCULO E VAGAS (USUÁRIO GRATUITO) CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO POR MEIO ELETRÔNICO DE CADASTRO DE CURRÍCULO E VAGAS (USUÁRIO GRATUITO) Este Contrato disciplina os termos e condições mediante as quais o Liceu Braz Cubas com sede em

Leia mais

1.2 Glossário de termos Para os objetivos deste Código, os termos usados têm os seguintes significados:

1.2 Glossário de termos Para os objetivos deste Código, os termos usados têm os seguintes significados: CÓDIGO DE CONDUTA DIANTE DOS VENDEDORES DIRETOS E ENTRE EMPRESAS (Texto em conformidade com as deliberações da Assembléia Geral da Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas - ABEVD realizada

Leia mais

A Resolução CFM nº 1.974/2011

A Resolução CFM nº 1.974/2011 A Resolução CFM nº 1.974/2011 A Resolução CFM nº 1.974/2011 Publicada no Diário Oficial da União em 19/8/2011. Entra em vigor 180 dias após sua publicação. Ementa: Estabelece os critérios norteadores da

Leia mais

ÂMBITO E FINALIDADE SERVIÇO DE EMPRÉSTIMO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ÂMBITO E FINALIDADE SERVIÇO DE EMPRÉSTIMO DE VALORES MOBILIÁRIOS Dispõe sobre empréstimo de valores mobiliários por entidades de compensação e liquidação de operações com valores mobiliários, altera as Instruções CVM nºs 40, de 7 de novembro de 1984 e 310, de 9 de julho

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO Registro: 2015.0000616201 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 1104950-49.2014.8.26.0100, da Comarca de São Paulo, em que é apelante GOOGLE BRASIL INTERNET LTDA, é apelada

Leia mais

O DESPACHANTE, O AJUDANTE E A RFB. Domingos de Torre 13.11.2014

O DESPACHANTE, O AJUDANTE E A RFB. Domingos de Torre 13.11.2014 O DESPACHANTE, O AJUDANTE E A RFB. Domingos de Torre 13.11.2014 O artigo 5º, 3º do Decreto-lei nº 2.472/1988 dispõe que Para execução das atividades de que trata este artigo, o Poder Executivo disporá

Leia mais

Qualificação técnica. A documentação relativa à qualificação técnica limita-se a:

Qualificação técnica. A documentação relativa à qualificação técnica limita-se a: Observe, quando da contratação de empresas para realização de obras e/ou prestação de serviços, o disposto na Lei 8.212/91, que determina a exigência da Certidão Negativa de Débito da empresa na contratação

Leia mais

CONDIÇÕES GERAIS DE ASSISTÊNCIA PROTEÇÃO A CARTÕES PLANO 1

CONDIÇÕES GERAIS DE ASSISTÊNCIA PROTEÇÃO A CARTÕES PLANO 1 CONDIÇÕES GERAIS DE ASSISTÊNCIA PROTEÇÃO A CARTÕES PLANO 1 1. QUADRO RESUMO DE SERVIÇOS ITEM SERVIÇOS LIMITES DO SERVIÇO 1 Assistência Global de Proteção a Cartões e Serviço de Solicitação de Cartão Substituto

Leia mais

Código de Ética. Diante dos Consumidores Diante dos Vendedores Diretos e entre Empresas

Código de Ética. Diante dos Consumidores Diante dos Vendedores Diretos e entre Empresas Código de Ética Diante dos Consumidores Diante dos Vendedores Diretos e entre Empresas Código de Ética Diante dos Consumidores (Texto em conformidade com as deliberações da Assembléia Geral Extraordinária

Leia mais

Política de entrega, troca e devolução de produtos

Política de entrega, troca e devolução de produtos Política de entrega, troca e devolução de produtos Este documento é parte integrante do Pedido de Venda / Termos e Condições de aquisição de produtos da MADEPAL. Caso haja con ito entre o pedido e o expresso

Leia mais

(85/577/CEE) Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia e, nomeadamente, o seu artigo 100º,

(85/577/CEE) Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia e, nomeadamente, o seu artigo 100º, DIRECTIVA DO CONSELHO de 20 de Dezembro de 1985 relativa à protecção dos consumidores no caso de contratos negociados fora dos estabelecimentos comerciais (85/577/CEE) O CONSELHO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS,

Leia mais

ANÁLISE DO EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SDM Nº 15/2011 BM&FBOVESPA

ANÁLISE DO EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SDM Nº 15/2011 BM&FBOVESPA ANÁLISE DO EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SDM Nº 15/2011 MINUTA PROPOSTA CVM Art. 1º As pessoas habilitadas a atuar como integrantes do sistema de distribuição, os analistas, os consultores e os administradores

Leia mais

REGULAMENTO. Promoção Fale e Navegue à Vontade

REGULAMENTO. Promoção Fale e Navegue à Vontade REGULAMENTO Promoção Fale e Navegue à Vontade Esta Promoção é realizada pela Telecomunicações de São Paulo S/A Telesp, com sede na Rua Martiniano de Carvalho, 851 - São Paulo - SP, inscrita no CNPJ sob

Leia mais

Sumário. I - Considerações iniciais...4. II O que preciso saber antes de pesquisar ou realizar uma compra via comércio eletrônico?...

Sumário. I - Considerações iniciais...4. II O que preciso saber antes de pesquisar ou realizar uma compra via comércio eletrônico?... Comércio Eletrônico Sumário I - Considerações iniciais...4 II O que preciso saber antes de pesquisar ou realizar uma compra via comércio eletrônico?...5 III - Principais direitos do consumidor:...9 IV

Leia mais

CONTRIBUIÇÕES REFERENTES À CONSULTA PÚBLICA N. 34/2015 NOME DA INSTITUIÇÃO: FUNDAÇÃO PROCON-SP AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL

CONTRIBUIÇÕES REFERENTES À CONSULTA PÚBLICA N. 34/2015 NOME DA INSTITUIÇÃO: FUNDAÇÃO PROCON-SP AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL CONTRIBUIÇÕES REFERENTES À CONSULTA PÚBLICA N. 34/2015 NOME DA INSTITUIÇÃO: FUNDAÇÃO PROCON-SP AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL ATO REGULATÓRIO: Consulta Pública n. 034/2015 Processo n. 48500.002276/2014-21

Leia mais

POLÍTICA DE PRIVACIDADE SEGUROS UNIMED

POLÍTICA DE PRIVACIDADE SEGUROS UNIMED POLÍTICA DE PRIVACIDADE SEGUROS UNIMED Este documento, denominado Política de Privacidade, tem por finalidade estabelecer as regras sobre a obtenção, uso e armazenamento dos dados e informações coletados

Leia mais