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1 A Imagem da Profissão de Serviço Social em Sergipe sob o prisma dos alunos dos cursos de Serviço Social no momento do ingresso e da conclusão de sua formação acadêmica 1 Carmen Virgínia Dias Barbosa (carmem11883@hotmail.com) 2 Monize Santana Freitas (monisantana@gmail.com) 3 Nailsa Maria Souza Araújo ( ...) 4 Vanessa Aragão Santos Leite (vanessa_asl@hotmail.com) 5 Modalidade: Eixo: Palavras chaves: Resultado de Investigação Desafios para a Formação Profissional na América Latina Imagem Social, Auto-imagem do Serviço Social, Projeto Profissional Hegemônico, Diretrizes Curriculares 1. Introdução O presente texto contém os resultados dos seis primeiros meses de realização da pesquisa 6 cujo objeto diz respeito à Imagem do Serviço Social na Contemporaneidade. Objetivou-se analisar a auto-imagem profissional dos alunos dos Cursos de Serviço Social da Universidade Federal de Sergipe e da Universidade Tiradentes identificando se esta auto-imagem é constituída por traços do Serviço Social Tradicional ou se é condizente com o atual projeto ético-político profissional, sendo assim uma imagem renovada. Para tanto, foram investigados neste momento inicial uma amostra de 15% dos alunos concludentes, com vistas a analisar quais as modificações sofridas na imagem social tendo passado o processo de formação acadêmica. A investigação partiu do pressuposto da existência de um processo tenso entre os traços tradicionais que originalmente constituíram a profissão, vinculados à ajuda, à filantropia, ao militantismo e messianismo, que atualmente são enfrentados pelo projeto hegemônico da profissão, o qual preconiza a construção de um perfil de profissional cuja imagem esteja vinculada à luta e defesa dos direitos sociais. Em vista deste processo 1 Ponencia presentada en el XIX Seminario Latinoamericano de Escuelas de Trabajo Social. El Trabajo Social en la coyuntura latinoamericana: desafíos para su formación, articulación y acción profesional. Universidad Católica Santiago de Guayaquil. Guayaquil, Ecuador. 4-8 de octubre Graduanda em Serviço Social pela Universidade Federal de Sergipe(UFS)/Brasil. Bolsista do Programa de Educação Tutorial/SESu/DEPEM/MEC. 3 Graduanda em Serviço Social pela Universidade Federal de Sergipe(UFS)/Brasil. Bolsista do PIBIC/FAPITEC. 4 Professora do Departamento de Serviço Social da Universidade Federal de Sergipe. Doutora em Serviço Social pelo Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Brasil. 5 Graduanda em Serviço Social pela Universidade Federal de Sergipe(UFS)/Brasil. Bolsista do Programa de Educação Tutorial/SESu/DEPEM/MEC. 6 Pesquisa desenvolvida na Universidade Federal de Sergipe, período de agosto/2008 a janeiro/2009, intitulada A Imagem da Profissão de Serviço Social em Sergipe sob o prisma dos alunos dos cursos de Serviço Social no momento do ingresso e da conclusão de sua formação acadêmica, financiada pelo PIBIC/FAPITEC. 1

2 tenso na construção de uma auto-imagem e de uma imagem social renovadas da profissão esta pesquisa buscou analisar a contribuição dos atuais projetos pedagógicos dos cursos de Serviço Social das instituições referidas para a constituição de uma formação profissional renovada, possibilitando uma avaliação da formação profissional em Serviço Social para a construção/reconstrução da imagem da profissão no estado de Sergipe (ARAÚJO, 2008, p. 3). Para alcançar estes objetivos, foram realizados estudos bibliográficos e documentais, além de aplicação de formulários semi-estruturados. Como suposto teórico esse estudo se propôs a indicar o conceito de auto-imagem como uma opção crítica para o tratamento das idéias, das noções, das acepções e visões que os estudantes de Serviço Social formulam durante o processo de formação profissional, acerca de sua profissionalidade. Ao indicá-lo, tomamos como contraponto o conceito de representações sociais. Considerando os dados analisados, percebemos que a imagem constituída ao longo da formação acadêmica corresponde ora às marcas de origem da profissão, ora ao projeto ético-político profissional. 2. Objetivos Analisar a auto-imagem profissional dos alunos dos Cursos de Serviço Social da Universidade Federal de Sergipe e da Universidade Tiradentes; Analisar a contribuição dos atuais projetos pedagógicos dos cursos de Serviço Social das instituições referidas para a constituição de uma formação profissional renovada, 3. Desenvolvimento 3.1. Conceito de imagem social e auto-imagem x representação social Para iniciar a análise sobre o tema em questão é preciso demarcar, de antemão, o conceito de imagem social e de auto-imagem. Deve-se afirmar, desde logo, que estes conceitos, no campo das Ciências Sociais e no campo dos aportes teórico-metodológicos que fundamentam o debate acerca da história e da formação profissional em Serviço Social, não têm lugar de destaque. Pelo contrário, trata-se de uma temática nova, que começa a aparecer, enquanto possibilidade explicativa sobre alguns aspectos da profissão, somente agora nos anos A principal produção de nosso conhecimento acerca da temática da Imagem do Serviço Social é a Tese de Doutoramento de Fátima Grave Ortiz A Imagem do Serviço Social no Brasil: avanços e continuidades. Rio de Janeiro, Curso de Pós-graduação em Serviço Social. Universidade Federal do Rio de Janeiro,

3 Aqui tratamos não só da imagem, mas da imagem social, o que significa que nossa preocupação está voltada para expressões coletivas da problemática. Neste sentido, a imagem social deve ser entendida como expressão coletiva que aparece nas formas de entender, explicar, representar determinado objeto, sendo composta, assim, dos elementos materiais concretos e do conjunto de mediações responsáveis pelo percurso histórico-social que situa o objeto na realidade e determina seus traços atuais. É neste sentido que Netto (1999, p. 95) afirma: Os projetos profissionais apresentam a auto-imagem de uma profissão, elegem os valores que a legitimam socialmente, delimitam e priorizam os seus objetivos e funções, formulam os requisitos (teóricos, institucionais e práticos) para o seu exercício, prescrevem normas para o comportamento dos profissionais e estabelecem as balizas da sua relação com os usuários de seus serviços, com as outras profissões e com as organizações e instituições sociais, privadas e públicas [...]. O conceito de imagem social, conforme entendemos, denota construções sociais ideológicas que refletem, obviamente, parte da realidade. Tendo como foco a imagem do Serviço Social projetada e construída historicamente na consciência dos sujeitos e dos assistentes sociais, observamos que o conceito de imagem representa certa a apreensão que o homem faz da realidade. Uma das nossas intenções ao procurar dar vida e disseminar o conceito de imagem social, particularmente junto aos intelectuais de Serviço Social, é oferecer uma alternativa à utilização do conceito de representações sociais, muito em voga por parte da produção teórica da profissão. Em nosso entendimento, não se pode restringir a análise da imagem profissional como decorrente das idéias projetadas na consciência dos sujeitos, o que é feito quando se toma como base a chamada Teoria das Representações Sociais 8. Para os teóricos desta linha interpretativa o conceito de representações sociais é responsável por estabelecer uma mediação entre a ordem simbólica e o mundo social, mas esta mediação é essencialmente livre e independente da infra-estrutura econômica (SPINK, 1995). Pelo caminho oposto, propomos, desde já, que a auto-imagem profissional só pode ser explicada e entendida pela análise concreta dos condicionantes contemporâneos da formação profissional em Serviço Social, o que significa por em pauta a realidade brasileira e sergipana, os determinantes do ensino superior público e privado, 8 O conceito e a Teoria das Representações Sociais foram inicialmente trabalhados em 1961 na França. O seu conceito originou-se na sociologia, mas é com a psicologia social de Moscovici que ganha teorização e depois é aprofundado por Jodelet. Para seus continuadores, ela é uma crítica da natureza individual da psicologia social, especialmente em contraponto à tradição norte-americana dominante (SÁ, 1995, p. 20). A utilização desse termo, conceito procura dar conteúdo social à psicologia social: engloba fatos sociais; enfatiza conteúdos dos fenômenos psicossociais e reflete sobre a participação dos contextos sociais na construção das próprias realidades sociais (SÁ, 1995, p. 20). Essa teoria se insere nas diversas áreas e campos de saber de modo conflituoso caracterizado pelo seu período de latência em que as idéias são desenvolvidas e remodeladas ao ponto de serem incorporadas pelas ciências sociais. 3

4 em suas várias conexões, e os traços históricos que marcam e moldam esta formação, com base nas Diretrizes Curriculares e nos Projetos Pedagógicos dos Cursos em questão. Destarte, a Teoria das Representações Sociais não dispõe dos mecanismos necessários para tal, pois não comporta o conjunto de mediações imprescindíveis à articulação entre o singular e o universal, com vistas a apanhar a particularidade do objeto estudado. Com estas colocações, compreendemos que a imagem [...] estabelecida para os assistentes sociais e para a profissão em si tende a si metamorfosear, à medida que a profissão passa a trilhar novos rumos e a assumir compromissos históricos com os outros atores e demandas (ORTIZ, 2006, p. 18), enquanto que a auto-imagem dos sujeitos profissionais caracteriza-se como a imagem que os assistentes sociais possuem da profissão e de si mesmos, cujos traços determinantes são marcados pelo projeto profissional hegemônico. Juntas, auto-imagem e imagem social constituem a imagem da profissão no Brasil (idem) Construção da imagem e auto-imagem do Serviço Social A construção da imagem embrionária da profissão é concomitante com o período de consolidação da fase monopolista do desenvolvimento capitalista. Esse é o contexto em que o Estado passa a intervir sistematicamente nas refrações da questão social, por meio de políticas públicas, instituindo os espaços sócio-ocupacionais dos assistentes sociais. Sua gênese também está vinculada à hegemonia da Igreja Católica 9 quando esta passa a se posicionar com relação à questão social 10. Para uma formação doutrinária e moral dos católicos foram fundadas as primeiras escolas de Serviço Social. O preparo profissional deveria levar em conta a formação científica, técnica, prática e pessoal. Não se deve esquecer que [...] o Serviço Social era assumido como uma vocação (AGUIAR, 1995, p. 35). Somente na metade da década de 1940 a formação dos assistentes sociais passará a sofrer a influência norte-americana. Convém salientar que a convivência do Serviço Social brasileiro com os postulados cristãos, o neotomismo e as técnicas norteamericanas, foram fundamentais, uma vez que contribuíram para as adequações 9 Conforme Iamamoto (1997), a Igreja procura organizar e qualificar seus quadros intelectuais laicos para uma ação missionária e evangelizadora na sociedade. [...] Para a Igreja, questão social antes de ser econômica-política é uma questão moral e religiosa (p. 19). 10 O tratamento da questão social, sendo exigência posta pela realidade de luta da classe operária, portanto, necessidade de sobrevivência do capital, será organizado pela Igreja e pelo Estado, num esforço de reforma social e moral para agir na reprodução material e ídeo-cultural da força de trabalho (ARAÚJO, 2007, p. 6). 4

5 curriculares. Os projetos de formação dos cursos de Serviço Social nesse período continham disciplinas que traduziam uma formação técnica especializada. A partir daí, o Serviço Social destinou-se a utilizar supostos teóricos e experiência prática a favor do projeto nacional-desenvolvimentista brasileiro. A visão de homem desses profissionais era direcionada a partir dos princípios de dignidade da pessoa humana e do bem comum, por isso atuava no enfretamento das expressões da questão social pela via do voluntarismo, do cuidado, e do favor. Tais características, conhecidas como marcas de origem da profissão, determinam uma imagem socialmente constituída do Serviço Social, visto enquanto o profissional da ajuda e da filantropia, de base eminentemente feminina, pois se identifica uma vocação natural da mulher para as tarefas educativas e caridosas (IAMAMOTO e CARVALHO, 1986, p. 175). Essa tendência se confirma no desenvolver da pesquisa cujos resultados parciais analisamos aqui. Foi constatado nas duas instituições pesquisadas que 100% da amostra era do sexo feminino. Verificamos, através dos indicadores da pesquisa, ao questionar os discentes sobre o que pensam ser mais importante na sua formação profissional, que ainda hoje existe um tensionamento entre a imagem tradicional do Serviço Social e aquilo que, com base em Ortiz (2006) vimos chamando de imagem renovada. De um lado, o item referente à busca pelo bem comum apareceu em algumas respostas (2 alunos da UFS e 4 da UNIT). Ora, numa sociedade como a capitalista o bem comum não existe, ele não é nada mais do que pura ideologia burguesa impregnada nas idéias, concepções e valores dos alunos dos cursos de Serviço Social no momento anterior a sua graduação. Por outro, embora a presença destas concepções, as respostas expressam majoritariamente a representação de uma auto-imagem renovada. Este salto qualitativo aparece, por exemplo, no item lutar pela democracia, pois a maioria dos alunos da UFS assinalou essa opção, que é um dos princípios fundamentais do Código de Ética Profissional. Dos 16 alunos da UNIT apenas 6 marcaram esta opção, causando preocupação. Salienta-se, também, o item crítica à realidade, que a maioria dos alunos da UFS assinalou, enquanto 8 da UNIT o fizeram. Desta maneira, os alunos, particularmente os da UFS, já que no caso da UNIT somente a metade respondeu, demonstram certo entendimento dos fundamentos críticos da profissão de Serviço Social. Respondendo à mesma questão, os alunos marcaram a opção referente à qualificação profissional (13 da UNIT e 3 da UFS). Com efeito, isso indica que os alunos vêem a importância de se qualificar profissionalmente, tendo em vista conseguir melhores 5

6 oportunidades de emprego. No entanto, muitos deles não identificam o Serviço Social como uma profissão que possui boas perspectivas de inserção no mercado de trabalho: apenas 1 aluno da UFS e 6 alunos da UNIT assinalaram esta resposta. Isso denota o desconhecimento das condições do mercado de trabalho profissional, que apresenta alguma ascensão na contemporaneidade em vista da exponenciação da questão social. No Brasil, o Movimento de Reconceituação, algo, para Netto (1981), tipicamente latino-americano, traz reflexos diretos para o salto qualitativo da profissão entre os anos 1965 e Já o processo denominado por Netto (2007) de Renovação do Serviço Social transformou a profissão em todos os aspectos e é constituído por três direções principais: perspectiva modernizadora 11, reatualização do conservadorismo 12 e intenção de ruptura. A intenção de ruptura se desenvolve em fins dos anos Essa perspectiva buscou fundamentação no materialismo histórico e dialético, procurando romper com a tradição conservadora da profissão. No entanto, de início, essa aproximação com o marxismo se deu de forma enviesada, pois alguns assistentes sociais transformaram a prática profissional em militância, incorporando à profissão um sentido voluntário, que oferece margem para a desprofissionalização (BARROCO, 2008). Significa que neste processo nem todos os traços tradicionais da profissão foram extintos. Essa constatação é confirmada nos resultados da nossa pesquisa ao questionarmos sobre o significado do curso para a vida do estudante em vias de se graduar. Conforme a resposta a seguir: O curso abriu-me os olhos para a questão ora não vista. Tornei-me uma pessoa mais solidária e mais crítica diante das questões sociais que envolvem a sociedade. Aparece também nas respostas, embora em pequeno número, a questão da transformação social como importante na formação do profissional de Serviço Social. Isso pode indicar um entendimento das potencialidades da profissão para atuar no fortalecimento dos espaços democráticos e de luta pelo controle social. Mas pode também ser um indicativo das marcas do velho militantismo, presente no Serviço Social desde os anos Em relação ao item militância política, apenas 1 aluno da UFS o assinalou, o que pode ser considerado um avanço em termos das marcas do politicismo. 11 A perspectiva modernizadora ocorre entre meados dos anos 1960 até meados de Apesar da tímida formação de um novo perfil profissional, o Serviço Social continuou recorrendo à fundamentação do estrutural-funcionalismo norteamericano para responder às demandas enquanto instrumento integrador, interveniente e dinamizador do processo de desenvolvimento capitalista. De acordo com Netto essa perspectiva revela um feixe de profundas vinculações com a ordem sócio-política oriunda do golpe militar, [...] foi a expressão da renovação profissional adequada à autocracia burguesa (2007, p. 155 e 156). 12 A segunda vertente resgata os traços conservadores da profissão e os recolocam sob uma nova roupagem baseada na fenomenologia. Tal direção concebe destaque as dimensões da subjetividade onde sua prática profissional passa por um viés psicologista. 6

7 No entanto, esse dado nos chama atenção, pois pode ser reflexo da grande ausência de vida política dentre a categoria profissional na contemporaneidade, num afastamento objetivo e concreto das lutas sociais, tendo em vista, sabemos, sua inflexão. No início dos anos 1980, o adensamento do debate teórico-metodológico, expresso na perspectiva de intenção de ruptura, demonstrou a necessidade de um novo currículo, aprovado na XXI Convenção Nacional de Ensino de Serviço Social e formalizado pelo Ministério da Educação, em Tal currículo tinha o propósito de preparar um profissional que, apto para responder às requisições imediatas do mercado de trabalho, esteja qualificado para identificar [...] as necessidades virtuais emergentes no movimento social (NETTO, 1984, p. 13). Apesar dos avanços ali conquistados, o currículo de 1982 manteve uma estrutura problemática 13, que foi revista na última revisão curricular dos cursos de Serviço Social, culminando com as Diretrizes Gerais para os Cursos de Serviço Social de 1997 que, com algumas significativas alterações, foram em seguida aprovadas pelo MEC em 2002, no esteio das novas orientações da LDB (Lei nº 9394/96). Os traços que tradicionalmente informaram a imagem social da profissão são enfrentados na contemporaneidade pelo projeto hegemônico da profissão, que postula a construção de um profissional cuja imagem esteja articulada à identificação com a luta pelos direitos e à construção de uma nova ordem societária, sem dominação-exploração de classe, etnia e gênero (CFESS, 1993). Através da análise do perfil do grupo pesquisado podemos perceber hoje que os resultados obtidos refletem parcialmente a realidade proposta pelo projeto ético-político. Quando questionados sobre o que é o Serviço Social, vê-se que a concepção de profissão predominante entre os alunos da UFS é aquela que vincula o Serviço Social aos direitos, à defesa destes e a sua garantia. Além disso, aparece a questão da intervenção profissional nas expressões da questão social e apenas um respondente fala do assistente social como mediador das duas classes antagônicas em disputa: É uma profissão liberal que atua nas expressões da questão social viabilizando que os direitos sociais sejam garantidos. Mediador entre o possuidor da força de trabalho e o possuidor dos meios de produção. Em relação aos alunos da UNIT, as respostas trazem uma variedade de compreensões a respeito da profissão. Aparece nas respostas a questão de ser uma 13 O currículo de 1982 ao tentar superar a fragmentação existente no currículo anterior acabou por gerar uma nova fragmentação. Conforme Ortiz, substituímos um tripé (caso/grupo/comunidade) por outro [teoria/método/história], cujos desdobramentos na formação das novas gerações de assistentes sociais se fizeram sentir, por exemplo, na permanência da máxima que na prática, a teoria é outra, do ecletismo, do voluntarismo (ORTIZ, 2006, p. 220). 7

8 profissão vinculada à garantia dos direitos. Além disso, ainda que em pequeno número, expuseram as políticas sociais enquanto espaço de atuação dos assistentes sociais. Esse entendimento só é possível porque no curso de graduação em Serviço Social, tanto na UFS quanto na UNIT, os estudantes são preparados para uma profissão que trabalha com os grandes temas presentes no mundo contemporâneo e, de modo especial, aqueles que se referem ao campo das políticas e dos direitos sociais, assim como estabelecem as Diretrizes Curriculares para os cursos de Serviço Social. No entanto, é preocupante a compreensão acerca da questão social, pois a transformação desta no conceito fluido e problemático de questões sociais leva a um retrocesso pelo qual as expressões diferenciadas da questão social voltam a ser tratadas como problemas sociais. Vejamos as respostas: O SS como profissão nos dá oportunidades de participar dos projetos sociais, ter conhecimentos das políticas públicas, direitos sociais entre outros. É uma profissão que trabalha com as questões sociais por isso luta e trabalha pela democracia, igualdade em geral e direito. As transformações societárias contemporâneas passam a requisitar um conjunto novo de habilidades e competências. Em 1993, a aprovação da Lei de Regulamentação da Profissão (Lei n 8.662) assegurou uma nova concepção da profissão quando estabeleceu um conjunto de competências e atribuições privativas do assistente social. Ao se interrogar acerca das atividades exercidas pelo assistente social pôde-se constatar que tanto os discentes da UFS quanto os da UNIT responderam, majoritariamente, as seguintes opções: fazer mediação entre o usuário e a instituição, gestão de programas, realização de entrevistas, visitas domiciliares, realização de reuniões de grupos. O fato destes itens aparecerem como os mais assinalados é devido, acreditamos, a serem estas as atividades que mais predominam atualmente no cotidiano do trabalho dos assistentes sociais. Outro dado que nos chama atenção é quanto à supervisão de alunos como atribuição do assistente social, pois 12 dos alunos da UNIT tiveram este entendimento, mas apenas 1 aluno da UFS respondeu essa opção, o que não está de acordo com o que é posto na Lei de Regulamentação da Profissão (lei nº 8.662). Outras opções para responder ao que faz o assistente social, embora minoritariamente, também foram assinaladas por alunos das duas instituições de ensino: plantão social, aconselhamento, terapia ocupacional, o atendimento às metas estabelecidas pelo empregador, tarefas administrativas e burocráticas. 8

9 Convém ressaltar que a imagem social e histórica acerca da profissão pode gerar inúmeras interpretações a respeito de sua representação na sociedade. Logo, indica que a todo o momento a imagem da profissão sofre alterações e reconfigurações, dificultando o reconhecimento de um perfil profissional por parte da sociedade em seu conjunto. Significa, portanto, que observar, através de investigação científica como esta, a construção da auto-imagem e da imagem social contribui na avaliação dos processos formativos do Serviço Social e pode oferecer subsídio para a equalização de seus problemas, dilemas e interstícios. 4. Conclusões Com base nos objetivos propostos pela pesquisa foi identificado que a imagem do Serviço Social dos sujeitos pesquisados condiz, em alguns elementos, com as marcas de origem da profissão. Isto não significa que a auto-imagem profissional não está parcialmente consubstanciada pelas atuais Diretrizes Gerais para os Cursos de Serviço Social e pelo projeto ético-político profissional, mas que a presença do tensionamento entre a auto-imagem tradicional e auto-imagem renovada, um dos pressupostos desta pesquisa, se apresentou em dimensões preocupantes. Tomando como parâmetro a abordagem comparativa entre as duas instituições de ensino, vê-se, a partir dos dados coletados, que não há uma diferença substancial que corrobore em grandes distinções dos resultados da ação formativa. Ambos os grupos de concludentes demonstraram que, na culminância de seu processo de formação acadêmica em nível de graduação, encontram largas dificuldades de entendimento do significado social da profissão, de seu lugar na divisão sócio-técnica do trabalho coletivo, de sua condição de trabalhador, e por outro lado, reafirmaram uma visão que pode beirar ao politicismo e ao messianismo profissionais, que entende o Serviço Social ainda nos moldes do aconselhamento e na visão acrítica dos casos sociais, etc.. Por outro lado, também apareceram as marcas de uma auto-imagem renovada da profissão, calcada no entendimento de sua função social e de seu lugar na divisão sóciotécnica do trabalho. A questão social como objeto de intervenção do Serviço Social está presente na auto-imagem dos alunos concludentes, e isto nos parece um avanço, embora tenhamos encontrado problemas na apreensão do próprio conceito de questão social, o que apareceu indiretamente quando deram como suposto a existência de questões sociais. 9

10 Conclui-se, portanto, que existem avanços, expressos em rupturas com a autoimagem tradicional, mas em verdade, até o momento presente, eles apareceram fragilmente nas respostas, sem a densidade necessária e imprescindível desde que se leve em conta os Projetos Pedagógicos em pauta e o perfil de profissional que eles pretendem forjar. 5. Referências bibliográficas: ABESS/CEDEPSS. Diretrizes Gerais para o Curso de Serviço Social. Cadernos ABESS, nº 7. São Paulo: Cortez, AGUIAR, Antônio Geraldo de. Serviço Social e Filosofia: das origens à Araxá. 5. ed. São Paulo: Cortez, ARAÚJO, Nailsa Maria Souza. Serviço Social na América Latina: algumas diferenças entre Brasil e outros países. Universidade Federal do Rio de Janeiro: XI Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais/ III Encontro Nacional de Serviço Social e Seguridade, Conservadorismo no Serviço Social contemporâneo: elementos para sua apreensão e sua crítica. Rio de Janeiro, Projeto de Tese de Doutoramento (Doutorado em Serviço Social) Curso de Pós-Graduação em Serviço Social, Universidade Federal do Rio de Janeiro, BRASIL. Lei de Regulamentação da Profissão (Lei nº 8.662/1993). In: Coletânea de Leis. Belo Horizonte: BARROCO, Maria Lúcia Silva. Ética e Serviço Social: fundamentos Ontológicos. São Paulo: Cortez, CFESS. Código de Ética Profissional. Brasília, 13 de março de Publicado no Diário Oficial da União, nº 60 de 30/03/93. IAMAMOTO, Marilda Vilela. CARVALHO, Raul. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológico. 5. ed. São Paulo: Cortez, IAMAMOTO, Marilda Vilela. O Serviço Social na Contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São Paulo: Cortez, Renovação e conservadorismo no Serviço Social. 4. ed. São Paulo: Cortez,

11 MANRIQUE CASTRO, Manuel. História do Serviço Social na América Latina. 5. ed. São Paulo: Cortez, NETTO, José Paulo. A crítica conservadora à reconceptualização. Revista Serviço Social e Sociedade, nº 5. São Paulo: Cortez, A Propósito da disciplina de metodologia. Revista Serviço Social e Sociedade, nº 14. São Paulo: Cortez, A construção do projeto ético-político do Serviço Social frente à crise contemporânea. In: Capacitação em Serviço Social e Política Social. Módulo 1 Crise contemporânea, questão social e Serviço Social. CFESS ABEPSS CEAD UnB, Ditadura e Serviço Social: uma análise do Serviço Social no Brasil pós-64. São Paulo: Cortez, ORTIZ, Fátima Grave. A Imagem do Serviço Social no Brasil: avanços e continuidades. Rio de Janeiro, Tese (Doutorado em Serviço Social) Curso de Pós-Graduação em Serviço Social, Universidade Federal do Rio de Janeiro, SÁ, Celso Pereira de. Representações Sociais: o conceito e o estado atual da teoria. In: O conhecimento no cotidiano: as representações sociais na perspectiva da psicologia social. 1. ed. São Paulo: Brasiliense, SPINK, Mary Jane P. (org.). O conhecimento no cotidiano: as representações sociais na perspectiva da psicologia social. 1. ed. São Paulo: Brasiliense,

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