Introdução. ¹ Universidade Estadual de Goiás, Campus Cora Coralina
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- Carlos Eduardo Amaro Mendonça
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1 TRILHA DAS EQUAÇÕES: refletindo sobre equações de segundo grau Santiago Saymon Cândido de Sousa¹*(ID) Ana Cláudia Neves¹(ID), André Luís Braga Souza¹(ID), Bruna Iraides Rodrigues Moreira¹(ID), Fabiana Borges Leite¹(ID), Lilian de Campos Marinho¹(ID), Marques Cardoso dos Santos¹(ID), Rafael Jeferson de Oliveira¹(ID), Thainara Domiciano e Silva¹(ID), Walesca Myrelly Thomé¹(ID), Rodrigo Bastos Daude¹ (PQ). ¹ Universidade Estadual de Goiás, Campus Cora Coralina Resumo: Este relato de experiência faz de parte de pesquisas realizadas pelos bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) do curso de licenciatura em Matemática da Universidade Estadual de Goiás, campus de Goiás, no ano de As atividades que foram elaboradas e desenvolvidas tiveram como foco a sala do 9 ano do ensino fundamental, na Escola Municipal Holanda, Goiás-Go. Em nossas observações em sala de aula percebemos grandes dificuldades e uma delas era como resolver as equações do segundo grau usando a fórmula de Bhaskara. Em grupos com todos bolsistas de iniciação passamos a refletir sobre os modos de ver e conceber que o ensino de matemática com Fiorentini (1995). A partir disso optamos em elaborar uma atividade lúdica no intuito de despertar mais participação da sala, onde aplicamos uma atividade usando um jogo denominado trilha das equações. Após a aplicação percebemos o quanto é valioso se pensar em outros modos de socialização de conhecimento e o quanto é interessante o uso de jogos nas aulas de matemática. Por este motivo verificamos evolução no interesse e consequente aprendizado na realização das atividades, de forma que nós também aprendemos na simultaneidade do conhecimento. Palavras-chave: Ensino Matemático. Professores. Jogo. Trilha das equações. Introdução O presente trabalho foi realizado na Escola Municipal Holanda, localizada na zona rural, nas proximidades da Cidade de Goiás. Sua criação teve por objetivo atender aos alunos do Assentamento Holanda e regiões circunvizinhos. Esta Escola atende todos seus alunos no período vespertino, do Jardim I ao 9º do Ensino Fundamental. Percebemos uma grande dificuldade por parte dos alunos do 9º ano por não conseguirem resolver as equações do 2º grau utilizando a fórmula de Bhaskara, na condição única de que teriam que resolver as equações a partir da fórmula. Vendo essa dificuldade dos alunos optamos por aplicar um jogo que tem como nome Trilha das equações, pois esse teria como papel de ajuda-los a compreender melhor o conteúdo proposto. A principal finalidade era deixar o aluno mais participativo e proporcionar um entendimento acerca do conteúdo, sendo que o intuito contribuir com aluno para que
2 seja capaz de criticar, opinar e participar. Umas das formas de entender estes alunos e melhor nos preparar realizamos uma análise no ensino de matemática. Os modos de conceber o ensino da matemática no Brasil têm como intuito de explicitar e descrever como as aulas de matemática têm ocorrido, e que a partir desse objetivo visualiza um quadro histórico em que configuram até hoje nas práticas pedagógicas do professor. Fiorentini (1995) chamou formalística clássica, empírico- ativista, formalista moderna, tecnicista e suas variações, construtivista e socioetnocultural, de tendências no ensino de matemática. Sua análise foi realizada desde 1930 partir de uma concepção de matemática, de professor e de aluno e como se processa a produção do conhecimento matemático, fins e os valores atribuídos ao ensino da matemática, visando sua à melhoria do ensino da Matemática. Nisto inserimos os jogos, pois possibilita a inclinação de raciocinar e colocar em prática sua capacidade de resolver situações-problemas, que são expostos ao aluno. A aplicação do mesmo em sala de aula surge como uma oportunidade de socializar os alunos e participação em equipe na busca incessante de elucidar o problema proposto pelo o professor. Para Rizzi e Haydt (2001), Piaget propõe que se estruturem os jogos nas formas de exercícios, símbolos e regras, observando o desenvolvimento da criança nestes jogos de acordo com seu estágio de desenvolvimento cognitivo. Outra vantagem ao usar os jogos como auxílio nas aulas de matemáticas, é que facilita a interação com as outras disciplinas da série, pois pode se trabalhar a matemática de forma inter ou multidisciplinar. Assim fica nítido que a utilização do jogo nas aulas de matemática possibilita ao professor uma ferramenta decisiva para a aprendizagem da matemática ao propiciar um cenário de novas situações que são apresentadas, e assim introduzindo também uma forma dos professores descobrirem quais as dificuldades ou os pontos não tão esclarecidos dos conteúdos estudados. Para que haja essa interação cabe ao professor elaborar atividades que favoreçam o desenvolvimento da imaginação e da criatividade para isso retoma-se a importância da utilização do material manipulativo como recurso que se pode contribuir, por meio de um trabalho cooperativo, na elaboração de conceitos e na resolução de problemas. (PAIS, 2006).
3 Material e Métodos Todo processo de investigação e desenvolvimento das atividades aqui apresentadas tiveram como pressuposto a pesquisa participante, ao passo que no inserimos no contexto da escola e ali participamos efetivamente sobre os problemas de aprendizagens dos alunos (LAKATOS; MARCONI, 2003). No primeiro momento a professora regente ressaltou para os alunos que os bolsistas do PIBID iriam aplicar uma oficina, dando ênfase no conteúdo de equações do segundo grau. Após uma breve conversa informal com os alunos ela nos permitiu que falasse sobre a oficina. Já no segundo momento foram lidos e entregues para cada grupo as regras do jogo e como se iríamos trabalhar na oficina, em que essa foi realizada em grupos de quatro jogadores de forma que eles combinem quem vai jogar primeiro e a ordem que cada um jogará. No jogo os jogadores lançavam o dado e andava pela trilha de acordo com os números correspondente ao dado, após observar em que número da trilha ficava seu marcador, pegava a carta deste número e seguia as orientações desta carta. E assim por diante, até que um dos jogadores chegasse a linha de chegada. Os outros jogadores deveriam continuar jogando para ver quem será o segundo, terceiro e quarto lugares. As cartas que já foram resolvidas por algum jogador devem voltar para o monte, pois outro jogador poderia acabar "caindo" naquele mesmo número da trilha. Depois de explicar o desenvolvimento do jogo, foi pedido para os alunos se separarem em grupos com quatro pessoas, após se separarem foram entregues os materiais da oficina e uma folha de papel A4 para efetuar os cálculos. No momento em que foi entregue os materiais alguns alunos ressaltaram que não iria fazer porque achava chato e não sabiam resolver o conteúdo, mas ressaltei que tanto eu quanto a professora regente iriam auxiliar no momento da aplicação da oficina, e assim resolveram participar da atividade. Então no decorrer da oficina os mesmos alunos que não queriam desenvolver a atividade proposta relataram que estava gostando da oficina, pois estavam conseguindo compreender melhor o conteúdo e resolver as equações.
4 Resultados e Discussão A atividade aplicada contribuiu para o desenvolvimento e interesse dos alunos em relação ao conteúdo de equação do segundo grau. Neste sentido a turma teve um rendimento significante do conteúdo exposto, como por exemplo a resolução e separação dos termos para desenvolver a fórmula. Desta forma, percebemos que o processo de ensino e aprendizagem por meio de jogos motiva os alunos, tornando o aprendizado da matemática mais dinâmico e atraente, proporcionando-lhe ainda autonomia para solucionar desafios encontrados. Diante das seis tendências que Fiorentini destacou há que mais se adequa ao uso de jogos no ensino de matemática é a construtivista, onde o aluno vai ser o centro da aprendizagem e o professor vai ser um facilitador da aprendizagem. Junto a esta temos a socioetnocultural focada no processo segundo os problemas de uma determinada realidade, em seu contexto e sua cultura. Trabalhar com jogos educativos nas aulas de matemática foi acima de tudo uma metodologia que proporcionou prazer aos discentes. E para que tenhamos resultados positivos no campo do saber é necessário que estejamos motivados e os jogos foi um bom aliado para que alcançássemos os resultados esperados nas aulas de matemática. Considerações Finais Assim o presente estudo serve de referencial teórico para aqueles que estão à procura de uma metodologia inovadora, acima de tudo que prenda a atenção do aluno e os motive a estudar sem que se sintam reféns de teorias muitas vezes desconhecidas de seu cotidiano. Contudo os jogos nas aulas de matemática é uma das situações didáticas que contribui para a criação de contextos significativos de aprendizagem para os alunos. É nesse contexto que o jogo passa a ser uma presença mais constante nas aulas de matemática, pois contribui para uma melhor interação entre os alunos e principalmente auxiliar para o ensino.
5 Ao optar em levar um jogo para a sala de aula é importante que o professor tenha em um de seus objetivos a promoção da aprendizagem dos alunos e a interação dos mesmos nas aulas de matemática. Entendemos que isso aconteceu, pois os alunos mostraram-se interessados, faziam contas durante o jogo proposto, eram questionamentos quando algum exercício dava errado, encontravam o erro e o corrigia daí prosseguia a continuação do jogo e assim aprendendo matemática. Agradecimentos Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) Referências FIORENTINI, Dario. Alguns modos de ver e conceber o ensino da Matemática no Brasil. UNICAMP. Campinas, São Paulo, Revista Zetetiké, Ano 3-n 4/1995. LAKATOS, Eva Maria. MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica 5. ed. São Paulo: Atlas PAIS, Luis Carlos. Ensinar e Aprender Matemática. São Paulo: Autêntica, 1º. Ed RIZZI, Leonor, HAYDT, Regina C.lia C. Atividades lúdicas na educação da criança. S.o Paulo: Editora. Ática, SILVA, Rosângela Ramos Veloso (et. al) Jogo e Matemática: um projeto de intervenção multidisciplinar do Grupo Oficinas do Jogo, da cidade Montes Claros-MG. Anais III Congresso Norte- Mineiro de Pesquisa em Educação: Diferentes linguagens na formação de professores. UNIMONTES, Montes Claros, Disponível em:< rosangela_ramos_equipe_1.pdf>
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