TRANSIÇÕES DE FASE DE SUBSTÂNCIAS PURAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "TRANSIÇÕES DE FASE DE SUBSTÂNCIAS PURAS"

Transcrição

1 RANSIÇÕES DE FASE DE SUBSÂNCIAS URAS rof. Harley. Martins Filho A explosão do space shuttle Chalenger 1

2 1. Fases e ições Fase de ua substância: Fora da atéria que é hoogênea e coposição quíica e propriedades físicas ransição de fase: conversão espontânea de ua fase de ua substância para outra fase que acontece e teperatura constante, para ua dada pressão Ua içao de fase é reversível: processo pode ser forçado de odo igualente fácil e u sentido ou no outro, na teperatura de equilíbrio de fases S G dq H rev Q rev H S o H H Diagraas de fase Diagraa de fases típico: Fase ais estável baixa alta or alta baixa sólido édia édia líquido

3 Liites entre regiões de estabilidade de fases I. Líquido-or ressão de or: pressão exercida pelo or acia da superfície líquida de ua substância a ua dada teperatura, e u recipiente fechado contendo apenas a substância Aqueciento de líquidos e vasos abertos: pressão sobre o líquido não varia. auenta auenta Exeplo: H O. E 100º C, = externa (1 at) Ebulição (or surgido dentro do líquido te pressão suficiente para deslocar a atosfera acia) liite líquido-or do diagraa é u gráfico de = 1 at eb = 100 ºC ep. de ebulição noral da água = 1 bar eb = 99,6 ºC ep. de ebulição padrão da água Aqueciento de líquidos e vasos fechados: pressão sobre o líquido auenta continuaente auenta auenta or fica ais denso Exeplo: H O E = 374 ºC (e 18 at), enisco do líquido desaparece teperatura crítica ( C ) assa a existir o fluido supercrítico 3

4 II. Sólido-líquido Linha de equilíbrio é o gráfico invertido de teperaturas de fusão e função de III. Sólido-or Linha de equilíbrio é o gráfico da pressão de or do sólido e função da teperatura ou o gráfico invertido de teperaturas de subliação e função de IV. onto triplo: coexistência de sólido, líquido e or Exeplo: H O. 3 = 73,16 K e 3 = 611 a (0,00603 at ou 4,58 orr). Exeplos de diagraas H O Linha sólido-líquido é decrescente f baixa co o auento de pressão (porque densidade auenta co a fusão) E altas pressões, foras estruturais diferentes de gelo Gelos III, V e VI linhas de equilíbrio líquido-sólido inclinadas para a direita densidade dos sólidos é aior que a do líquido 4

5 Gelo hexagonal (Ih) (ligações de H lineares Gelo III (ligações de H angulares) E 3454 at, (gelo III) = 1,16 g c -3 e (liq) = 1,13 g c -3 CO f auenta co E pressão noral, só sólido e gás pode coexistir Cilindro de extintor de incêncio a 5 ºC te gás e líquido a pelo enos 67 bar. No acionaento, gás se resfria e abiente de 1 at solidificação oentânea (névoa gelada) 5

6 Carbono Diaante é cineticaente estável nas condições abientes (etaestável) f diinui co a pressão (coo para a água) Metaestabilidade: Fases pode existir fora de suas condições de estabilidade terodinâica Exeplos: Massas gasosas pode ficar supersaturadas ( > ) devido ao efeito de pressão e gotículas provocado pela tensão superficial, que auenta a pressão de or do líquido usar centros de nucleação para a condensação Líquido resfriado lentaente e congelador pode ficar etaestável agitação leva à solidificação rápida e irreversível ransição entre fases sólidas: energia de ativação para a udança de posição cristalográfica dos átoos é uito alta fases sólidas etaestáveis são frequentes 6

7 Bolsas téricas co acetato de sódio trihidratado: a bolsa é aquecida e água quente acia de 58ºC para fundir o trihidrato, que torna-se ua solução. Co o resfriaento, o líquido fica etastável à teperatura abiente até que u disco de etal seja esfregado, iniciando o processo de cristalização. O calor de solidificação é então liberado aos poucos. Hélio Sólido e gás nunca estão e equilíbrio Diagraa ao lado é do 4 He, que não possui spin nuclear. ara o 3 He, H fus < 0 e S fus < 0 Linha : ição líquido (He I) - líquido superfluido (He II) 7

8 Enxofre Foras cristalinas: ortorrôbico e onoclínico A e abientes, ortorrôbico é o ais estável artindo-se do sólido ortorrôbico a 1 at, fora-se o onoclínico e 95,39 ºC, e este funde a 115,1 ºC. Mas se aqueciento é rápido, onoclínico não chega a se forar. Neste caso fusão acontecerá do ortorrôbico etaestável para o líquido etaestável, a 110 ºC 3. erodinâica das ições Energia livre de u sistea de várias fases de ua substância a ua dada pressão e teperatura: soar energias livres das fases puras, considerando quantidade de cada fase G = n G () + n G () +... (I) otencial quíico de ua fase: G n,, n G ( ) (energia livre olar da substância na fase ) Cada fase te u potencial quíico definido, que não varia co a quantidade relativa das fases, pois cada fase te aterial puro (separado das outras fases). 8

9 Sistea 1 Sistea A e B tê o eso valor nos dois sisteas. Mas segundo a equação (I), se as quantidades de fase são diferentes nos dois sisteas, as suas energias livres serão diferentes e a foração de u no outro pode ser espontânea (G < 0). Variação de G a e constantes co a quantidade das fases: dg = dn G () + n dg () + dn G () + n dg () +... = dn μ() + n dμ() + dn μ() + n dμ() +... Mas os μ não varia dg = dn + dn... Exeplo: sistea de duas fases co > Se fore feridos dn ols da fase para a fase, dg = (-dn) + dn = ( - )dn negativa (espontânea) Se = dg = 0 equilíbrio Condição de equilíbrio de fases: igualdade de potenciais quíicos de todas as fases 9

10 Alteração dos potenciais quíicos co e Da terodinâica básica, dg = Vd Sd dg () = V ()d S ()d = d Variação de co : S ( ) ara qualquer fase, diinui co gás líquido sólido Coo S (s) < S (l) < S (g), diinui ais rápido co para a fase gasosa f eperature, Variação de co : V () ara qualquer fase, auenta co Geralente, V (s) < V (l) < V (g) auenta ais rápido co para a fase gasosa sólido líquido gás liq ressure, solid 10

11 Efeito da pressão nas teperaturas de ição Curvas de G sobe coo u todo V (s) < V (l) V (s) > V (l) ontos de fusão pode auentar ou diinuir, confore valor relativo dos volues olares das fases ontos de ebulição sepre auenta co a pressão Obtenção das equações para as curvas de equilíbrio Inclinação das curvas de liite de fase: d/d entre dois pontos e que = onto a: = onto b: + d = + d d = d Co equação de estado para d: V ( ) d S ( ) d V ( ) d S ( ) d ( V ( ) V ( )) d ( S ( ) S ( )) d d d S V Equação de Clapeyron 11

12 Equilíbrio sólido - líquido E ua condição de e para equilíbrio líquido sólido, H f S f Eq. de Clapeyron toa a fora: d H f d V Fora integrada: liites, e,. Considerando ΔH f independente de e ΔV independente de, d V d H f H V ln f Equilíbrio líquido - or E ua condição de e para equilíbrio líquido or, S H Eq. De Clapeyron: d H d V ΔV = V (g) V (l) V (g) Considerando fase gasosa coo ideal: V (g) = R/ d H d ln H ou d R d R Equação de Clausius - Clapeyron 1

13 Alternativaente, d ln H d(1/ ) R Inclinação de u gráfico de ln (= ln ) contra 1/ é -ΔH /R. Menor inclinação: ΔH enor ln Maior inclinação: ΔH aior 1/ Exeplo: ara a água a 5 C, ΔH = 43,990 kj ol -1. A 100 C, ΔH = 40,657 kj ol -1. Mas a entalpia de orização na verdade diinui co a teperatura até anular-se na teperatura crítica, onde as fases líquida e or são indistinguíveis 13

14 Se o intervalo de 1/ é pequeno, curva aproxia-se a ua reta ΔH é aproxiadaente constante. Fora integrada co ΔH constante: H ln R d 1 d H ln R 1 1 ln = a(1/) + b ou H exp R 1 1 Equações epíricas co ΔH dependente de : Rankine: B ln A C ln Mas de acordo co eq. de Clausius Clapeyron, d ln d Meseinov: Antoine: B C H R H RC RB Relação ΔH é considerada coo linear B ln A C ln D H RD B ln A C RB H ( C) RC RB 14

15 Equilíbrio sólido - or As esas considerações feitas para o equilíbrio líquido-or são válidas as esas equações de equilíbrio são válidas d ln H d(1/ ) R sub H ln R sub 1 1 ou H exp R 1 1 sub ΔH sub = ΔH f + ΔH 15

Transformações Físicas

Transformações Físicas Físico-Química I Profa. Dra. Carla Dalmolin Transformações Físicas Transições de Fase de Substâncias Puras Diagrama de Fases Transformações Físicas Transformações onde não ocorrem mudança na composição

Leia mais

ZEA0466 TERMODINÂMICA

ZEA0466 TERMODINÂMICA ZEA0466 TERMODINÂMICA SUBSTÂNCIAS PURAS Substâncias Puras Coposição quíica: Hoogênea e invariável Pode existir e ais de ua fase as a coposição quíica é a esa para todas as fases; Mistura de gases (exeplo:

Leia mais

Transformações Físicas

Transformações Físicas Físico-Química I Profa. Dra. Carla Dalmolin Transformações Físicas Transições de Fase de Substâncias Puras Diagrama de Fases Transformações Físicas Transformações onde não ocorrem mudança na composição

Leia mais

Físico-Química Farmácia 2014/02

Físico-Química Farmácia 2014/02 Físico-Química Farmácia 2014/02 1 2 Aspectos termodinâmicos das transições de fase A descrição termodinâmica das misturas Referência: Peter Atkins, Julio de Paula, Físico-Química Biológica 3 Condição de

Leia mais

SOLUÇÃO PRATIQUE EM CASA

SOLUÇÃO PRATIQUE EM CASA SOLUÇÃO PRATIQUE EM CASA SOLUÇÃO PC1. [E] Na osose, o solvente igra da região aior pressão vapor para a enor pressão vapor. Solução 1 cloreto sódio (0,15 ol/l; esa pressão osótica das soluções presentes

Leia mais

Física do Calor Licenciatura: 3ª Aula (12/08/2015)

Física do Calor Licenciatura: 3ª Aula (12/08/2015) Física do alor Licenciatura: ª Aula (12/8/215) Prof. Alvaro annucci ios, na últia aula: * Dilatação Térica Linear: T ; coeficiente de dilatação térica ( 1 ) * Dilatação superficial e voluétrica: A 2 A

Leia mais

Seu sonho, nossa meta Pa. Resposta da questão 1: [B]

Seu sonho, nossa meta Pa. Resposta da questão 1: [B] RESOSTAS CAÍTULO 6-GASES Resposta da questão 1: [B] A pressão parcial do gás oxigênio ao nível do ar é igual a 1% da pressão atosférica do ar, assi teos: O 0,1100000 po 1000O 0,1100000 po 1000 a O E La

Leia mais

Diagramas Binários Introdução

Diagramas Binários Introdução Diagraas inários Introdução Nos sisteas de u coponente, a P e T deterina as fases de equilíbrio: Equação de Clausius- Clapeyron deterina os pares de pontos (P,T) dos equilíbrios. T Nos sisteas de inários---

Leia mais

TERMOQUÍMICA. Prof. Harley P. Martins Filho

TERMOQUÍMICA. Prof. Harley P. Martins Filho TERMOQUÍMICA Prof. arley P. Martins Filho Teroquíica Medida do calor desenvolvido e u processo Identificação de E ou Cálculos c/ E ou conhecidos Estiativas do calor correspondente a outros processos Processos

Leia mais

Nome : n o Classe: 2 2MB. Estequiometria

Nome : n o Classe: 2 2MB. Estequiometria Ensino Médio QUÍMICA Data: / /01 Atividade : Exercícios de Recuperação Paralela e Anual aula 1 Noe : n o Classe: MB Estequioetria 1. (Espcex (Aan)) O etino, tabé conhecido coo acetileno, é u alcino uito

Leia mais

CQ 050 FÍSICO QUÍMICA EXPERIMENTAL I. Revisão para a 1 a. prova

CQ 050 FÍSICO QUÍMICA EXPERIMENTAL I. Revisão para a 1 a. prova CQ 050 FÍSICO QUÍMICA EXPERIMENAL I Revisão para a 1 a prova PRÁICA 01 DENSIDADE DOS GASES O Gás Perfeito (ideal) 1ª ipótese: as oléculas se encontra e oviento desordenado, regido pelo princípio da Mecânica

Leia mais

Caloria (símbolo: cal) é uma unidade de medida de ENERGIA não pertencente ao Sistema Internacional de Unidade.

Caloria (símbolo: cal) é uma unidade de medida de ENERGIA não pertencente ao Sistema Internacional de Unidade. TERMODINÂMICA E TRANSFERÊNCIA DE CALOR Profa. Dra. Maria Laura Goes Silva da Luz 206 UNIDADE I - PROPRIEDADES TERMODINÂMICAS Terodinâica: do grego THÉRME + DÝNAMIS calor força Terodinâica é a ciência que

Leia mais

FMJ MEDICINA FACULDADE DE MEDICINA DE JUNDIAÍ

FMJ MEDICINA FACULDADE DE MEDICINA DE JUNDIAÍ FMJ 2016 - MEDICINA FACULDADE DE MEDICINA DE JUNDIAÍ 09. Considere o esquea de u sistea utilizado para deonstrar a condutividade elétrica de soluções e a tabela que apresenta três soluções aquosas, de

Leia mais

PROVA DE CONHECIMENTO EM FÍSICO-QUÍMICA INSTRUÇÕES

PROVA DE CONHECIMENTO EM FÍSICO-QUÍMICA INSTRUÇÕES PROA DE CONHECIMENO EM FÍSICO-QUÍMICA DQ/UFMG Código do Aluno: PROA DE CONHECIMENO EM FÍSICO-QUÍMICA 2 o SEMESRE DE 2017 Leia atentaente a rova. INSRUÇÕES DESLIGUE os seus aarelhos eletrônicos durante

Leia mais

ENEM Prova resolvida Química

ENEM Prova resolvida Química ENEM 2001 - Prova resolvida Quíica 01. Nua rodovia pavientada, ocorreu o tobaento de u cainhão que transportava ácido sulfúrico concentrado. Parte da sua carga fluiu para u curso d' não poluído que deve

Leia mais

UNISA MEDICINA 2014 UNIVERSIDADE DE SANTO AMARO

UNISA MEDICINA 2014 UNIVERSIDADE DE SANTO AMARO UNISA MEDIINA 2014 UNIVERSIDADE DE SANTO AMARO ONHEIMENTOS GERAIS 50. A vida no planeta Terra está baseada e dois eleentos essenciais. U deles está presente e todos os copostos orgânicos e é versátil,

Leia mais

Condição de equilíbrio através de uma membrana permeável

Condição de equilíbrio através de uma membrana permeável Condição de equilíbrio através de uma membrana permeável Misturas de gases ideais ni p i R xi ; x i ni n fracção molar da componente i onde p i é a pressão parcial do gás i Σ p i é a pressão da mistura

Leia mais

4.º Teste de Física e Química A 10.º A Fev minutos /

4.º Teste de Física e Química A 10.º A Fev minutos / 4.º Teste de Física e Quíica A 10.º A Fev. 2013 90 inutos / Noe: n.º Classificação Professor E.E. GRUPO I As seis questões deste grupo são todas de escolha últipla. Para cada ua delas são indicadas quatro

Leia mais

ENEM Prova resolvida Química

ENEM Prova resolvida Química ENEM 2001 - Prova resolvida Quíica 01. Nua rodovia pavientada, ocorreu o tobaento de u cainhão que transportava ácido sulfúrico concentrado. Parte da sua carga fluiu para u curso d'água não poluído que

Leia mais

Chapter 7 Unary heterogeneous systems

Chapter 7 Unary heterogeneous systems Universidade de São aulo Instituto de Física de São Carlos - IFSC Chapter 7 Unary heterogeneous systems (Thermodynamics in Materials Science, DeHoff) rof. Dr. José edro Donoso Capítulo 7 7.1 Structure

Leia mais

3º Trimestre Sala de estudo Química Data: 27/03/19 Ensino Médio 3º ano classe: A_B Profª Danusa Nome: nº

3º Trimestre Sala de estudo Química Data: 27/03/19 Ensino Médio 3º ano classe: A_B Profª Danusa Nome: nº 3º Triestre Sala de estudo Quíica Data: 27/03/19 Ensino édio 3º ano classe: A_B rofª Danusa Noe: nº Conteúdo: Gases (equação de Clapeyron e densidade) TEXTO: 1 - Cou à questão: 1 Novas tecnologias de ebalagens

Leia mais

Sentido do tato medida qualitativa

Sentido do tato medida qualitativa Sentido do tato edida qualitativa Lei zero da terodinâica Se dois sisteas estão separadaente e equilíbrio Térico co u terceiro, então eles tabé deve estar e equilíbrio térico entre si, e eles todos possue

Leia mais

Capítulo 2. Mistura e Convecção

Capítulo 2. Mistura e Convecção Caítulo Mistura e Convecção Mistura Mistura Isobária Mistura Adiabática Mistura isobárica M,, q, w,p M,, q, w,p M,,q,w,P Média Ponderada das assas q q q w w w e e e Uidade esecífica Razão de istura Pressão

Leia mais

Recuperação 2ºBimestre

Recuperação 2ºBimestre Recuperação ºBiestre Professor: LUTIANO Tura: Ano DATA: 6/ 06 / 017 LISTA CONTEÚDO: CALOR SENSÍVEL E CALOR LATENTE 1. (Pucrj 017) Dois blocos etálicos idênticos de 1kg estão colocados e u recipiente e

Leia mais

Gás Real -Fator de Compressibilidade Z > 1: Z < 1: Menor compressibilidade Forças repulsivas. Maior compressibilidade Forças atrativas

Gás Real -Fator de Compressibilidade Z > 1: Z < 1: Menor compressibilidade Forças repulsivas. Maior compressibilidade Forças atrativas Disciplina de Físico Quíica I - Diagraa de fases- Liquefação de gases. Prof. Vanderlei Inácio de Paula contato: vanderleip@anchieta.br Gás Real -Fator de Copressibilidade pv Z Z > 1: Menor copressibilidade

Leia mais

Gases reais. Universidade Federal de Ouro Preto Instituto de Ciências Exatas e Biológicas Departamento de Química

Gases reais. Universidade Federal de Ouro Preto Instituto de Ciências Exatas e Biológicas Departamento de Química Universidade Federal de Ouro Preto Instituto de Ciências Exatas e Biológicas Departaento de Quíica Gases reais Professora: Melissa Soares Caetano Disciplina QUI 17 Gases reais Exibe desvios e relação ao

Leia mais

EQUILÍBRIO DE FASES EM SISTEMAS SIMPLES A REGRA DAS FASES

EQUILÍBRIO DE FASES EM SISTEMAS SIMPLES A REGRA DAS FASES ECOA DE ENGENHARIA DE ORENA EE/UP ERMODINÂMICA QUÍMICA PROF. ANONIO CARO DA IVA EQUIÍBRIO DE FAE EM IEMA IMPE A REGRA DA FAE 1. CONDIÇÃO DE EQUIÍBRIO O potencial químico de cada constituinte deve possuir

Leia mais

UNISANTA FACULDADE DE ENGENHARIA QUÍMICA 1/5 DISCIPLINA TERMODINÂMICA QUÍMICA I 1 O Semestre de 2002 PROVA P1

UNISANTA FACULDADE DE ENGENHARIA QUÍMICA 1/5 DISCIPLINA TERMODINÂMICA QUÍMICA I 1 O Semestre de 2002 PROVA P1 UNISANTA FACULDADE DE ENGENHARIA QUÍMICA /5 DISCIPLINA TERMODINÂMICA QUÍMICA I O Seestre de 00 PROVA P Atenção:. Consultar apenas o caderno de Tabelas, Diagraas e Fórulas fornecido juntaente co a prova,

Leia mais

Questão 37. Questão 39. Questão 38. Questão 40. alternativa D. alternativa C. alternativa A. a) 20N. d) 5N. b) 15N. e) 2,5N. c) 10N.

Questão 37. Questão 39. Questão 38. Questão 40. alternativa D. alternativa C. alternativa A. a) 20N. d) 5N. b) 15N. e) 2,5N. c) 10N. Questão 37 a) 0N. d) 5N. b) 15N. e),5n. c) 10N. U corpo parte do repouso e oviento uniforeente acelerado. Sua posição e função do tepo é registrada e ua fita a cada segundo, a partir do prieiro ponto à

Leia mais

UNIFEV MEDICINA - Segundo Semestre CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOTUPORANGA

UNIFEV MEDICINA - Segundo Semestre CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOTUPORANGA UNIFEV 013 - MEDICINA - Segundo Seestre CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOTUPORANGA 07. Alguns gases possue aplicações e trataento estéticos e de saúde, a seguir são reportados três deles e alguas de suas aplicações.

Leia mais

Gases reais. Universidade Federal de Ouro Preto Instituto de Ciências Exatas e Biológicas Departamento de Química

Gases reais. Universidade Federal de Ouro Preto Instituto de Ciências Exatas e Biológicas Departamento de Química Universidade Federal de Ouro Preto Instituto de Ciências Exatas e Biológicas Departaento de Quíica Gases reais Professora: Melissa Soares Caetano Disciplina QUI 17 Gases reais Exibe desvios e relação ao

Leia mais

UNICID MEDICINA - Primeiro Semestre UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO

UNICID MEDICINA - Primeiro Semestre UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO UNICID 018 - MEDICINA - Prieiro Seestre UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃ PAUL 01. petróleo bruto apresenta ipurezas, coo água salgada, areia e argila, que precisa ser retiradas por étodos físicos de separação

Leia mais

Curso Semi-extensivo LISTA EXERCÍCIOS - 03 Disciplina: Química Professor: Eduar Fernando Rosso

Curso Semi-extensivo LISTA EXERCÍCIOS - 03 Disciplina: Química Professor: Eduar Fernando Rosso Curso Sei-extensivo LISTA EXERCÍCIOS - 03 Disciplina: Quíica Professor: Eduar Fernando Rosso assa Atôica, assa olecular e ol 01 (Ufpr 2017) E oentos de estresse, as glândulas suprarrenais secreta o horônio

Leia mais

Gases. 4. Pressão. 1. Fases de agregação. 2.2 Fator de compressibilidade (Z)

Gases. 4. Pressão. 1. Fases de agregação. 2.2 Fator de compressibilidade (Z) Gases 1. Fases de agregação O grau de organização das oléculas que fora a atéria varia desde uito organizado (fase sólida), passando por u grau de organização interediário (fase líquida) até u alto grau

Leia mais

Ð Ð Ð. Estudo das soluções. ÐÐDissolução exotérmica O soluto se dissolve liberando. Coeficiente de solubilidade (C S. Gráfico de solubilidade

Ð Ð Ð. Estudo das soluções. ÐÐDissolução exotérmica O soluto se dissolve liberando. Coeficiente de solubilidade (C S. Gráfico de solubilidade Autoria: Alexandre liveira Edição de texto Érick eodósio Estudo das soluções Coeficiente de solubilidade ( ) coeficiente de solubilidade indica a quantidade áxia de ua substância que, e deterinadas condições

Leia mais

Para pressões superiores a 7620 Pa: compressores ou sopradores.

Para pressões superiores a 7620 Pa: compressores ou sopradores. DEFIIÇÃO: É ua áquina que produz fluxo de gás co duas ou ais pás fixadas a u eixo rotativo. Converte energia ecânica rotacional, aplicada ao seu eixo, e auento de pressão total do gás e oviento. Confore

Leia mais

SÍNTESE TRANSFORMAÇÕES FÍSICAS

SÍNTESE TRANSFORMAÇÕES FÍSICAS Escola Básica e Secundária de ila Franca do apo Físico-Quíica - 7.º Ano de escolaridade Ano letivo 2016/2017 FIHA DE REISÕES Transforações físicas e quíicas NOME: N.º TURMA DATA DA REALIZAÇÃO: / / SÍNTESE

Leia mais

PROPRIEDADES COLIGATIVAS

PROPRIEDADES COLIGATIVAS RORIEDDES COLIGTIVS rof. Harley. Martins Filho otenciais químicos em misturas líquidas otencial químico de um líquido em uma solução Líquido puro em equilíbrio com seu or: µ (l) = µ ( ara o gás (com pressão

Leia mais

Equação de Clausius-Clapeyron

Equação de Clausius-Clapeyron Equação de Clausius-Clapeyron G = G G + dg = G + dg dg = dg V dp - S d = V dp - S d (V - V )dp = (S - S )d VdP = Sd Aplicar Clausius-Clapeyron para transformações: sólido = líquido e dp d S V líquido =

Leia mais

Diagramas de Energia

Diagramas de Energia Diagramas de Energia 1.1- Análise Gráfica Reação exotérmica Reação endotérmica (a) Energia de ativação (Ea) para a reação inversa (b) Energia de ativação (Ea) para a reação direta (c) ΔH 1.2- Entropia

Leia mais

GABARITO R4 SETOR 1301

GABARITO R4 SETOR 1301 GABARITO R4 QUÍMICA SETOR 1301 Resposta da questão 01: a) A foração do políero ocorre a partir do glicerol, confore indicado no texto. Possível políero de cadeia raificada: b) Quanto aior for o grau de

Leia mais

Docente Marília Silva Soares Ano letivo 2012/2013 1

Docente Marília Silva Soares Ano letivo 2012/2013 1 Ciências Físico-quíicas - 9º ano de Unidade 1 EM TRÂNSITO 1 Movientos e suas características 1.1. O que é o oviento 1.2. Grandezas físicas características do oviento 1.3. Tipos de Moviento COMPETÊNCIAS

Leia mais

UFSC. Física (Amarela) 21) Resposta: 15. Comentário. 02. Correta. v = d v = 100 m. = 10,38 m/s t 963, 02.

UFSC. Física (Amarela) 21) Resposta: 15. Comentário. 02. Correta. v = d v = 100 m. = 10,38 m/s t 963, 02. UFSC Física (Aarela) 1) Resposta: 15 Coentário 1. Correta. d 1 1,38 /s t 963,. Correta. d 1 1,5 /s t 975, Se a elocidade édia é 1,5 /s, logo, ele tee elocidades abaixo e acia de 1,5 /s. 4. Correta. d t

Leia mais

Curvas de aquecimento e diagrama de fases

Curvas de aquecimento e diagrama de fases Curvas de aquecimento e diagrama de fases PROF : JOSÉ LUCAS FÍSICA B Curvas de aquecimento Curva de aquecimento e resfriamento é o gráfico que mostra a variação de temperatura de uma amostra quando aquecida

Leia mais

UNIFEV MEDICINA - Segundo Semestre CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOTUPORANGA

UNIFEV MEDICINA - Segundo Semestre CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOTUPORANGA UNIFEV 01 - MEDIINA - Segundo Seestre ENTR UNIVERSITÁRI DE VTUPRANGA 07. A istura de gás oxigênio co acetileno ( H ) é utilizada na soldage de peças nas oficinas ecânicas. acetileno pode ser produzido

Leia mais

H inicial. ΔH = H final H inicial ΔH = [+ 10] [2(+ 34)] ΔH = 58 kj. ΔH em kj por mol de NO 2 que dimeriza? NO 2 N 2 O 4 ΔH = 58/2 kj

H inicial. ΔH = H final H inicial ΔH = [+ 10] [2(+ 34)] ΔH = 58 kj. ΔH em kj por mol de NO 2 que dimeriza? NO 2 N 2 O 4 ΔH = 58/2 kj setor 13 130409 130409-SP Aula 5 CÁLCULO DE ΔH DE REAÇÃO ATRAVÉS DE ENTALPIAS DE FORMAÇÃO + x zero y H (kcal ou kj) A entalpia (H) de 1,0 ol de ua substância coposta é nuericaente igual ao respectivo Calor

Leia mais

FIS01183 Turma C/CC Prova da área 1 07/04/2010. Nome: Matrícula:

FIS01183 Turma C/CC Prova da área 1 07/04/2010. Nome: Matrícula: FIS1183 ura C/CC Prova da área 1 7/4/21 Noe: Matrícula: E todas as questões: Explicite seu raciocínio e os cálculos realizados e cada passo! BOA PROVA! Questão 1 (2,5 pontos) U teropar é forado por ua

Leia mais

UNISA MEDICINA Primeiro semestre UNIVERSIDADE DE SANTO AMARO

UNISA MEDICINA Primeiro semestre UNIVERSIDADE DE SANTO AMARO UNISA MEDIINA 2018 - Prieiro seestre UNIVERSIDADE DE SANT AMAR 01. A figura ostra a decoposição térica do carbonato de cobre (II), produzindo óxido de cobre (II) e dióxido de carbono, confore a equação:

Leia mais

Nome : n o Classe: 2 1MA. Estequiometria

Nome : n o Classe: 2 1MA. Estequiometria Ensino Médio QUÍMICA Data: / /2012 Atividade : Exercícios de Recuperação Paralela e Anual aula 4 Noe : n o Classe: 2 1MA Estequioetria 1. (Espcex (Aan)) O etino, tabé conhecido coo acetileno, é u alcino

Leia mais

CUSC MEDICINA - Segundo Semestre CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO

CUSC MEDICINA - Segundo Semestre CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO CUSC 016 - MEDICINA - Segundo Seestre CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 01. A ureia, CO(N ), presente nos fertilizantes, pode ser identificada quiicaente e u teste siples, confore a reação representada pela

Leia mais

INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS NUMÉRICOS

INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS NUMÉRICOS INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS NUMÉRICOS Eenta Noções Básicas sobre Erros Zeros Reais de Funções Reais Resolução de Sisteas Lineares Introdução à Resolução de Sisteas Não-Lineares Interpolação Ajuste de funções

Leia mais

Fenômenos de Transporte. Aula 1 do segundo semestre de 2012

Fenômenos de Transporte. Aula 1 do segundo semestre de 2012 Fenôenos de Transporte Aula 1 do segundo seestre de 01 Para calcularos a aceleração da gravidade pode-se recorrer a fórula: g 980,616,598cos 0,0069 latitude e graus H altitude e quilôetros g aceleração

Leia mais

FÍSICA. Prof. Fred Lana

FÍSICA. Prof. Fred Lana FÍSICA Prof. Fred Lana. (Ene 06) Durante a prieira fase do projeto de ua usina de geração de energia elétrica, os engenheiros da equipe de avaliação de ipactos abientais procura saber se esse projeto está

Leia mais

Capítulo 1 Introdução, propriedades e leis básicas dos fluidos.

Capítulo 1 Introdução, propriedades e leis básicas dos fluidos. Capítulo 1 Introdução, propriedades e leis básicas dos fluidos. 1.1. Introdução A expressão fenôenos de transporte refere-se ao estudo sisteático e unificado da transferência de quantidade de oviento,

Leia mais

MÓDULO 49 FÍSICA. Termologia VI. Teoria Cinética dos Gases Perfeitos. Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. média

MÓDULO 49 FÍSICA. Termologia VI. Teoria Cinética dos Gases Perfeitos. Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. média Ciências da Natureza, Mateática e suas Tecnologias FÍSICA MÓDULO 49 Terologia VI Teoria Cinética dos Gases Perfeitos 1. EnErgia interna de u gás ideal a energia interna de u gás ideal (ou perfei to) é

Leia mais

Escoamento Cruzado sobre Cilindros e Tubos Circulares

Escoamento Cruzado sobre Cilindros e Tubos Circulares Exeplo resolvido (Holan 5-7) Ar a 0 o C e 1 at escoa sobre ua placa plana a 35 /s. A placa te 75 c de copriento e é antida a 60ºC. Calcule o fluxo de calor transferido da placa. opriedades avaliadas à

Leia mais

PROVA MODELO 1 PROPOSTA DE RESOLUÇÃO

PROVA MODELO 1 PROPOSTA DE RESOLUÇÃO PROVA MODELO PROPOSTA DE RESOLUÇÃO GRUPO I. A frase do texto que traduz u facto e que Aristóteles e Galileu era concordantes será Tal coo Aristóteles, descobriu ser uito difícil edir diretaente as trajetórias

Leia mais

3 Modelo matemático do processo APCI-C3MR

3 Modelo matemático do processo APCI-C3MR 78 3 Modelo ateático do processo APCI-C3MR 31 Introdução No presente capítulo é apresentado o odelo ateático do processo APCI C3MR São estudados cada u dos coponentes que pertence aos dois circuitos principais

Leia mais

CH 4(g) + 2 O 2(g) à CO 2(g) + 2 H 2 O (g) H = -800 kj/mol

CH 4(g) + 2 O 2(g) à CO 2(g) + 2 H 2 O (g) H = -800 kj/mol . (UFRO) Reações e que a energia dos reagentes é inferior à dos produtos, à esa teperatura, são: densidade do álcool é de 0,8 g/c3, o calor liberado na queia de 8,75 litros de álcool será, e kcal: a) endotéricas.

Leia mais

Aquecimento de um sistema

Aquecimento de um sistema Aquecimento de um sistema Aquecimento de diferentes quantidades de água Quando se fornece, num dado intervalo de tempo, a mesma quantidade de energia a dois sistemas, A e B, que diferem apenas na sua massa.

Leia mais

Termodinâmica Aula 2

Termodinâmica Aula 2 ransições de Fase ermodinâmica 2016 Aula 2 20/05/2016 ermodinâmica 2016 1 20/05/2016 inhas de coeistência e ransição de rimeira ordem (transição descontínua) Obtenção da equação de Clausius Claeyron ermodinâmica

Leia mais

Assinale a opção que indica aproximadamente a variação da temperatura da água.

Assinale a opção que indica aproximadamente a variação da temperatura da água. Professor:Eduardo Sá Brito Sigwalt Frente:Física B Lista 0 CALORIMETRIA 01 1. (Unicap 018) U conjunto de placas de aqueciento solar eleva a teperatura da água de u reservatório de 500 litros de 0 C para

Leia mais

Aula 15 Diagramas de Fase

Aula 15 Diagramas de Fase Aula 15 Diagramas de Fase 1. Introdução O diagrama de fases de uma substância é um mapeamento que mostra as condições de temperatura e pressão em que as diferentes fases são termodinamicamente mais estáveis.

Leia mais

Aula 6 Primeira Lei da Termodinâmica

Aula 6 Primeira Lei da Termodinâmica Aula 6 Prieira Lei da Terodinâica 1. Introdução Coo vios na aula anterior, o calor e o trabalho são foras equivalentes de transferência de energia para dentro ou para fora do sistea. 2. A Energia interna

Leia mais

Físico-Química Experimental I Bacharelado em Química Engenharia Química

Físico-Química Experimental I Bacharelado em Química Engenharia Química Físico-Química Experimental I Bacharelado em Química Engenharia Química Prof. Dr. Sergio Pilling Prática 6 Pressão de Vapor de Líquidos Determinação da pressão de vapor de líquidos em função da temperatura

Leia mais

Capítulo 3: Propriedades de uma Substância Pura

Capítulo 3: Propriedades de uma Substância Pura Capítulo 3: Propriedades de uma Substância Pura Substância pura Princípio de estado Equilíbrio de fases Diagramas de fases Substância Pura Substância pura é a aquela que tem composição química invariável

Leia mais

Quarta aula de FT 03/09/2013. Se a pressão for constante (uniforme ou média), temos: p

Quarta aula de FT 03/09/2013. Se a pressão for constante (uniforme ou média), temos: p Quta aula de FT 0/09/0. Conceito de pressão FN Se a pressão for constante (unifore ou édia), teos: p A dfn Se pensos e u ponto, teos: p da Iportante not que a pressão é diferente de força, pa deix clo

Leia mais

SOLUÇÃO: sendo T 0 a temperatura inicial, 2P 0 a pressão inicial e AH/2 o volume inicial do ar no tubo. Manipulando estas equações obtemos

SOLUÇÃO: sendo T 0 a temperatura inicial, 2P 0 a pressão inicial e AH/2 o volume inicial do ar no tubo. Manipulando estas equações obtemos OSG: 719-1 01. Ua pequena coluna de ar de altura h = 76 c é tapada por ua coluna de ercúrio através de u tubo vertical de altura H =15 c. A pressão atosférica é de 10 5 Pa e a teperatura é de T 0 = 17

Leia mais

UNICID MEDICINA - Primeiro Semestre UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO

UNICID MEDICINA - Primeiro Semestre UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO UNIID 019 - MEDIINA - Prieiro Seestre UNIVERSIDADE IDADE DE SÃ PAUL 01. A tabela apresenta os pontos de fusão e de ebulição de três iportantes solventes. Substância Fórula estrutural Ponto de fusão ( o

Leia mais

Podemos definir como quente um corpo que tem suas moléculas agitando-se muito, ou seja, com alta energia cinética. Analogamente, um corpo frio, é

Podemos definir como quente um corpo que tem suas moléculas agitando-se muito, ou seja, com alta energia cinética. Analogamente, um corpo frio, é Podemos definir como quente um corpo que tem suas moléculas agitando-se muito, ou seja, com alta energia cinética. Analogamente, um corpo frio, é aquele que tem baixa agitação das suas moléculas. Tem

Leia mais

EQUILÍBRIO TERNÁRIO SÓLIDO-SÓLIDO- LÍQUIDO TP7

EQUILÍBRIO TERNÁRIO SÓLIDO-SÓLIDO- LÍQUIDO TP7 EQUILÍBRIO TERNÁRIO SÓLIDO-SÓLIDO- LÍQUIDO TP7 100% H 2 O A a 1 PI a spi b spi c spi 2 b C 100% C c B 100% B LABORATÓRIOS DE ENGENHARIA QUÍMICA I 2009/2010 1. Objectivo chubo/água. Deterinar o diagraa

Leia mais

Para a modelagem e desenvolvimento dos cálculos termodinâmicos do ciclo tradicional, as seguintes hipóteses são admitidas:

Para a modelagem e desenvolvimento dos cálculos termodinâmicos do ciclo tradicional, as seguintes hipóteses são admitidas: 49 3 Modelo Mateático Neste capítulo proceder-se-á à apresentação do odelo ateático utilizado na coparação entre os ciclos. O odelo é baseado na aplicação da Prieira e Segunda Leis da Terodinâica para

Leia mais

[AE-8 2] QUIMICA: Termoquimica Prof. Douglas_26/09/2018. II. H2 1 2 O2 H2O H 68,3 kcal III. C6H12 O6 6 O2 6 CO2 6 H2O H 673,0 kcal

[AE-8 2] QUIMICA: Termoquimica Prof. Douglas_26/09/2018. II. H2 1 2 O2 H2O H 68,3 kcal III. C6H12 O6 6 O2 6 CO2 6 H2O H 673,0 kcal [AE-8 ]. (Uece 8) Considerando a equação de foração da glicose não balanceada C H O C6H O 6, atente às seguintes equações: I. C O CO H 94,kcal II. H O HO H 68,3 kcal III. C6H O6 6 O 6 CO 6 HO H 673, kcal

Leia mais

Aula 2 DIAGRAMAS DE FASE DE SUBSTÂNCIAS PURAS. Glauber Silva Godoi

Aula 2 DIAGRAMAS DE FASE DE SUBSTÂNCIAS PURAS. Glauber Silva Godoi Aula 2 DIAGRAMAS DE FASE DE SUBSTÂNCIAS PURAS META Capacitar o aluno sobre a importância dos diagramas de fase, a interpretação das informações contidas nele, e os meios pelos quais pode ser obtido. OBJETIVOS

Leia mais

07. Obras célebres da literatura brasileira foram ambientadas em regiões assinaladas neste mapa:

07. Obras célebres da literatura brasileira foram ambientadas em regiões assinaladas neste mapa: 6 FUVEST 09/0/202 Seu é Direito nas Melhores Faculdades 07. Obras célebres da literatura brasileira fora abientadas e regiões assinaladas neste apa: Co base nas indicações do apa e e seus conhecientos,

Leia mais

Docente: Marília Silva Soares 1

Docente: Marília Silva Soares 1 ano de Física e quíica - 10.º - nergia e tipos fundaentais de energia. nergia interna - Transferências de energia Conteúdos Objetivo geral: Copreender e que condições u sistea pode ser representado pelo

Leia mais

(A) 331 J (B) 764 J. Resposta: 7. As equações de evolução de dois sistemas dinâmicos são:

(A) 331 J (B) 764 J. Resposta: 7. As equações de evolução de dois sistemas dinâmicos são: MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 018/019 EIC0010 FÍSICA I 1º ANO, º SEMESTRE 18 de junho de 019 Noe: Duração horas. Prova co consulta de forulário e uso de coputador. O forulário pode

Leia mais

4 Efeitos da Temperatura nas Propriedades dos Solos

4 Efeitos da Temperatura nas Propriedades dos Solos 4 Efeitos da eperatura nas Propriedades dos olos No final da década de 60, surgira os prieiros estudos detalhados sobre a influência de teperatura no coportaento do solo (Passwell, 967, Capanela e Mitchell,

Leia mais

PROVA DE FÍSICA EFOMM 2005

PROVA DE FÍSICA EFOMM 2005 PROVA DE FÍSICA EFOMM 2005 1ª Questão: Seja u satélite geo-estacionário orbitando a Terra a 35000 K de distância e sabendo-se que o período de sua órbita é de 24 horas e o raio édio da Terra é de 6400

Leia mais

UNISA MEDICINA Segundo semestre UNIVERSIDADE DE SANTO AMARO

UNISA MEDICINA Segundo semestre UNIVERSIDADE DE SANTO AMARO UNISA MEDIINA 2018 - Segundo seestre UNIVERSIDADE DE SANT AMAR 01. De coloração laranja-averelhada, presente na história da civilização desde 8000 a.., o cobre é u dos etais de aior iportância para a indústria

Leia mais

Escoamentos confinados por superfícies em que as camadas-limite não podem se desenvolver livremente

Escoamentos confinados por superfícies em que as camadas-limite não podem se desenvolver livremente CONVECÇÃO INTERNA Escoaentos Internos Escoaentos confinados por superfícies e que as caadas-liite não pode se desenvolver livreente Geoetria conveniente para o aqueciento e o resfriaento de fluidos usados

Leia mais

FMJ MEDICINA FACULDADE DE MEDICINA DE JUNDIAÍ

FMJ MEDICINA FACULDADE DE MEDICINA DE JUNDIAÍ FMJ 2017 - MEDIINA FAULDADE DE MEDIINA DE JUNDIAÍ 09. A água de coco é benéfica para a saúde, pois apresenta grande quantidade de sais inerais, principalente sódio (Na) e potássio (K). a) onsidere que

Leia mais

Vapor d água e seus efeitos termodinâmicos. Energia livre de Gibbs e Helmholtz Equação de Clausius Clapeyron

Vapor d água e seus efeitos termodinâmicos. Energia livre de Gibbs e Helmholtz Equação de Clausius Clapeyron Vapor d água e seus efeitos termodinâmicos Energia livre de Gibbs e Helmholtz Equação de Clausius Clapeyron Funções Termodinâmicas e condições de equilíbrio Em estados de equilíbrio todas as transformações

Leia mais

CUSC MEDICINA Segundo Semestre CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO

CUSC MEDICINA Segundo Semestre CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO US 018 - MEDIINA Segundo Seestre ENTR UNIERSITÁRI SÃ AMIL 01. iplante de icrocápsulas do radioisótopo iodo-15 diretaente no órgão do paciente é ua das foras de radioterapia usadas no trataento do câncer

Leia mais

Olimpíada Brasileira de Física das Escolas Públicas 2013

Olimpíada Brasileira de Física das Escolas Públicas 2013 Olipíada Brasileira de Física das Escolas Públicas 013 1 Fase 1 e anos B.1) s t t 0, é a função horária da posição do M U V, onde s v s e a s 0 0 ; 0 0 / / e a partir dela sabeos que a função horária da

Leia mais

defi departamento de física

defi departamento de física defi departaento de física Laboratórios de Física www.defi.isep.ipp.pt Capacidade térica ássica de u líquido Instituto Superior de Engenharia do Porto- Departaento de Física Rua Dr. António Bernardino

Leia mais

FASM MEDICINA - Segundo Semestre FACULDADE SANTA MARCELINA

FASM MEDICINA - Segundo Semestre FACULDADE SANTA MARCELINA FASM 2017 - MEDIIA - Segundo Seestre FAULDADE SATA MARELIA Leia o texto para responder às questões 01 e 02. E janeiro de 2017, cientistas de arvard anunciara a façanha de obtenção do hidrogênio etálico

Leia mais

Termodinâmica. Termodinâmica é o estudo das mudanças de energia que acompanham os processos físicos e químicos. QUÍMICA GERAL Fundamentos

Termodinâmica. Termodinâmica é o estudo das mudanças de energia que acompanham os processos físicos e químicos. QUÍMICA GERAL Fundamentos Termodinâmica é o estudo das mudanças de energia que acompanham os processos físicos e químicos 1 Calor e Trabalho Calor e trabalho são formas relacionadas de energia Calor pode ser convertido em trabalho

Leia mais

Entalpia. O trabalho realizado por esta reação é denominado trabalho de pressão-volume (trabalho PV)

Entalpia. O trabalho realizado por esta reação é denominado trabalho de pressão-volume (trabalho PV) Entalpia As reações químicas podem absorver ou liberar calor e também podem provocar a realização de trabalho. Quando um gás é produzido, ele pode ser utilizado para empurrar um pistão: Zn(s) + 2H + (aq)

Leia mais

c) Escreva a reação química de decomposição da azida de sódio formando sódio metálico e nitrogênio gasoso.

c) Escreva a reação química de decomposição da azida de sódio formando sódio metálico e nitrogênio gasoso. 1. (Fuvest 015) O sistea de airbag de u carro é forado por u sensor que detecta rápidas diinuições de velocidade, ua bolsa inflável e u dispositivo contendo azida de sódio (NaN 3 ) e outras substâncias

Leia mais

UTFPR Termodinâmica 1 Avaliando Propriedades

UTFPR Termodinâmica 1 Avaliando Propriedades UTFPR Termodinâmica 1 Avaliando Propriedades Moran e Shapiro - Cap. 3 Çengel e Boles - Cap. 3 Van Wylen e Sonntag - Cap. 3 Fase Refere-se a uma quantidade de matéria que é homegênea como um todo, tanto

Leia mais

EM 524 : aula 3. Capítulo 3 : Propriedades das. Substâncias Puras

EM 524 : aula 3. Capítulo 3 : Propriedades das. Substâncias Puras EM 524 : aula 3 Capítulo 3 : Propriedades das 1. Definições; Substâncias Puras 2. Equilíbrio de fase; Diagrama temperatura volume; Título de uma mistura líquido-vapor; Diagrama pressão temperatura; Diagrama

Leia mais

Física Geral I. 1º semestre /05. Indique na folha de teste o tipo de prova que está a realizar: A, B ou C

Física Geral I. 1º semestre /05. Indique na folha de teste o tipo de prova que está a realizar: A, B ou C Física Geral I 1º seestre - 2004/05 1 TESTE DE AVALIAÇÃO 2668 - ENSINO DE FÍSICA E QUÍMICA 1487 - OPTOMETRIA E OPTOTÉCNIA - FÍSICA APLICADA 8 de Novebro, 2004 Duração: 2 horas + 30 in tolerância Indique

Leia mais

Energia, calor, entalpia e variação de entalpia.

Energia, calor, entalpia e variação de entalpia. Combustíveis Energia e Ambiente De onde vem a energia dos combustíveis? Energia, calor, entalpia e variação de entalpia. Sistema; Universo; Sistema Aberto, Fechado e Isolado; Estado final e Inicial; Energia

Leia mais

Profa.. Dra. Ana Maria Pereira Neto

Profa.. Dra. Ana Maria Pereira Neto 5/09/0 Universidade Federal do ABC BC309 Termodinâmica Aplicada Profa.. Dra. Ana Maria Pereira Neto ana.neto@ufabc.edu.br Bloco A, torre, sala 637 Calor, Trabalho e Primeira Lei da Termodinâmica 5/09/0

Leia mais

OTIMIZAÇÃO DA REAÇÃO DE TRANSESTERIFICAÇÃO DO ÓLEO DE MAMONA

OTIMIZAÇÃO DA REAÇÃO DE TRANSESTERIFICAÇÃO DO ÓLEO DE MAMONA Página 168 OTIMIZAÇÃO DA REAÇÃO DE TRANSESTERIFICAÇÃO DO ÓLEO DE MAMONA Marcos Luciano Guiarães Barreto 1 ; Gabrielly Pereira da Silva 1 ; Fernanda Rocha Morais; Gabriel Francisco da Silva 1 1 Universidade

Leia mais

UNINOVE MEDICINA - Primeiro Semestre - Discursivas UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO

UNINOVE MEDICINA - Primeiro Semestre - Discursivas UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO UNINOVE 2016 - MEDICINA - Prieiro Seestre - Discursivas UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO 01. O anganês (Mn) te papel iportante e todos os organisos aniais e vegetais. No organiso huano, o anganês é u coponente

Leia mais

CAPÍTULO 9 Transições de fase

CAPÍTULO 9 Transições de fase UFABC - BC0205 Princípios de Termodinâmica - Curso 2015.2 Prof. Germán Lugones Birth of the Universe, Antoine Pevsner, 1933. CAPÍTULO 9 Transições de fase Os critérios de estabilidade devem ser satisfeitos

Leia mais

Sistemas Articulados Planos

Sistemas Articulados Planos Sisteas Articulados Planos Definição: U Sistea Articulado Plano (SAP, ou treliça coo é usualente chaado) é definido coo sendo u sistea de barras rígidas coplanares ligadas entre si por extreidades articuladas

Leia mais

Equilíbrio Físico. Equilíbrio físico estado no qual duas ou mais fases de uma substância coexistem sem uma tendência a mudança.

Equilíbrio Físico. Equilíbrio físico estado no qual duas ou mais fases de uma substância coexistem sem uma tendência a mudança. Equilíbrio Físico Equilíbrio físico estado no qual duas ou mais fases de uma substância coexistem sem uma tendência a mudança. FASES E TRANSIÇÕES DE FASES SOLUBILIDADE PROPRIEDADES COLIGATIVAS MISTURAS

Leia mais