Cálculo de forças eletromecânicas pelos métodos do trabalho virtual e tensor de Maxwell

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Cálculo de forças eletromecânicas pelos métodos do trabalho virtual e tensor de Maxwell"

Transcrição

1 Cálculo de forças eletromecânicas pelos métodos do trabalho virtual e tensor de Maxwell Antônio Flavio Licarião Nogueira Universidade do Estado de Santa Catarina antonioflavio@ieee.org 1. Introdução O cálculo de forças a partir da análise numérica de campos eletromagnéticos é considerado um dos problemas mais difíceis da computação eletromagnética. A literatura especializada reconhece a importância do assunto para a ciência e engenharia, e um número expressivo de pesquisas sobre a estimativa de forças tem sido publicado nos últimos anos. Entre os métodos mais populares para o cálculo de forças e torques estão o método do trabalho virtual e o método do tensor de Maxwell. Esses métodos podem ser aplicados nos cálculos de força ou torque de, praticamente, qualquer dispositivo [1]. Quando se avalia a força gerada por um dispositivo, o interesse pode ser em determinar a forma como essa força se distribui em uma dada superfície ou no cálculo da força resultante que age na interface ferro-ar. O presente guia de estudo trata do segundo caso.. Método do trabalho virtual O método é baseado na relação entre força e energia estabelecida pelo princípio de conservação de energia. A força que age na parte móvel de um dispositivo pode ser avaliada determinando a variação da co-energia magnética armazenada no dispositivo quando sua parte móvel é ligeiramente deslocada. Quando o dispositivo opera de forma que a saturação magnética não é atingida, o mesmo é dito magneticamente linear e, nesse caso, energia e co-energia magnética armazenadas são numericamente iguais. A presente discussão baseia-se em um caso muito simples onde somente são considerados movimentos em uma dimensão. No caso particular de um deslocamento na direção x, a força pode ser aproximada por ' 1 ' 1 W W F = (.1) x onde W 1 é a co-energia armazenada na posição 1 e W a co-energia armazenada na posição. As duas posições são separadas por uma distância x 1 conhecida como deslocamento posicional; F é a estimativa para a força na posição intermediária {(x 1 +x )/}. Quando são considerados os movimentos de rotação, como no caso de máquinas elétricas e acionadores rotativos, a equação correspondente para avaliar o torque é ( W ' W ' 1), T = (.) θ 1 onde W 1 e W representam as co-energias armazenadas em duas posições consecutivas, θ 1 é o deslocamento angular (θ 1 θ ) e T é a estimativa para o torque na posição intermediária {(θ 1 +θ )/}. A força e o torque também podem ser expressas por δ W ' F = (.3) δx e δw ' T =. (.4) δθ As expressões para a força e o torque apresentadas nas equações (.1)-(.4) são facilmente identificadas como aproximações para a derivada de uma função que representa a variação da co-energia magnética

2 armazenada em relação a um deslocamento. Se o dispositivo é magneticamente linear, as equações (.1) e (.), por exemplo, podem ser expressas em termos das energias magnéticas armazenadas W 1 e W correspondentes às posições 1 e, respectivamente. 3. Método do tensor de Maxwell O método foi desenvolvido por J.C. Maxwell e se tornou muito popular nos últimos anos, seguindo o avanço dos sistemas informáticos para o cálculo numérico de campos. O método é eficiente em termos computacionais, pois requer somente uma solução de campo para avaliar a força ou torque associado a uma determinada posição do corpo. Maxwell mostrou que para avaliar a força que age em uma ou mais partes móveis, basta desenhar uma superfície fechada que envolve essa parte e determinar a densidade do fluxo, em módulo e direção, em todos os pontos dessa superfície. A distribuição da força na superfície calculada a partir da distribuição dos campos B ou H -, passa então a ser expressa por sua densidade e a força resultante pode ser obtida por um processo de integração. Ao contrário dos métodos baseados no conceito de energia magnética armazenada, o princípio e o equacionamento do método não são afetados por fenômenos como saturação, histerese, correntes parasitas ou outras não linearidades ou perdas. Isso acontece porque para aplicar o método não é necessário conhecer a distribuição de campo por inteiro, em todas as partes do dispositivo, somente na superfície escolhida. O tamanho e a forma dessa superfície podem ser escolhidos de forma arbitrária, desde que a superfície envolva somente as partes de interesse e nada mais. Na prática, o que se deseja é calcular a força em uma parte que é móvel em relação ao restante do dispositivo. Portanto, essa parte deve ser envolvida por uma camada de ar, mesmo que muito pequena. Sendo assim, a superfície de integração deve ser definida nessa camada de ar onde a permeabilidade magnética relativa µ r é unitária em toda a superfície. O dispositivo escolhido para ilustrar a aplicação do método é um motor de corrente contínua com ímãs permanentes montados na laminação do rotor, como ilustrado na Fig. 1. Para avaliar o torque por esse método é necessário primeiramente definir um contorno de integração na camada de ar que envolve tanto a laminação do rotor quanto os ímãs. Figura 1: vista bidimensional de um motor Na ilustração da Fig. são mostrados dois contornos que podem ser utilizados para o cálculo do torque. Figura : contornos de integração Teoricamente, o valor do torque calculado utilizando o contorno circular da Fig. (a) ou o contorno irregular da Fig. (b) deve ser o mesmo. Na prática, surgem discrepâncias em maior ou menor grau - entre os valores do

3 torque calculados utilizando diferentes contornos porque os erros numéricos das distribuições dos campos B ou H em cada contorno são diferentes Formulação matemática Para se aplicar o método é necessário determinar a densidade da força (ou pressão magnética) em vários pontos de uma superfície que envolve a estrutura e, em seguida, somar essas pressões através de uma integral de superfície para calcular a força resultante. Quando um corpo rígido se encontra imerso em um campo magnético, a pressão magnética (no inglês, stress ) é transmitida através da camada de ar que envolve esse corpo. Da mesma forma que o elástico tracionado da Fig. 3 é o meio que transmite força entre os corpos 1 e, o campo magnético é um meio que transmite força entre corpos magnetizados na ausência de contato físico. móvel de interesse, a força total e o torque são dados por F = C v r r µ 0 r µ 0 ( H. n) H H n dc (3.3) e r r r T = F, (3.4) onde n é o vetor unitário normal ao contorno e r é uma função vetorial cuja origem coincide com o ponto em torno do qual o torque atua. 4. Problema de teste O problema de teste escolhido para ilustrar os cálculos de força por diferentes métodos consiste de um acionador magnético com núcleo em forma de C que atrai uma armadura móvel com geometria retangular. Na ilustração da Fig. 4 pode-se ver a seção transversal do acionador com as dimensões em milímetros []. Nesse acionador, núcleo e armadura possuem profundidades de 40 mm e as extremidades da bobina têm um formato semicircular. O material utilizado no núcleo e armadura é o aço 1010 e sua característica de magnetização é mostrada no Apêndice. A bobina possui 600 voltas e a corrente terminal é 5,0 A. Figura 3: transmissão de força através de um elástico O vetor densidade de força, f, pode ser descrito de várias maneiras, empregando o campo H ou o campo B. Em termos do campo H, as componentes normal e tangencial desse vetor são: f n ( H H ) 1 = µ 0 n t (3.1) f = µ H H. (3.) t 0 n t onde µ 0 é a permeabilidade do vácuo. Na análise em duas dimensões a superfície de integração se reduz a um simples contorno. Para uma dada distribuição do campo H e um contorno C envolvendo o corpo rígido ou parte Figura 4: seção transversal do acionador 5. Resultados numéricos 5.1. Cálculos analíticos O cálculo analítico é bastante simples e nos traz uma idéia da intensidade da força que se espera obter nos cálculos subsequentes, feitos a partir das soluções de campo. Além disso, o

4 cálculo manual ilustra quais dimensões do dispositivo são relevantes no cálculo de forças. Para se calcular o valor médio do campo magnético no entreferro, pode-se aplicar a lei circuital de Ampère e o contorno amperiano indicado na Fig. 5. Na ilustração, H n, H x e H a denotam a intensidade do campo no núcleo, entreferro e armadura, respectivamente. Figura 5: percurso de integração Aplicando-se a lei circuital de Ampère, tem-se H l n n + H x + H l + H x ni (5.1) x a a onde l n, x e l a representam o comprimento médio de circulação do campo no núcleo, entreferro e armadura. Supondo que a intensidade de campo H é desprezível no núcleo e armadura, x=5,0 mm e ni=3000 A- espiras, pode-se estimar o valor médio de H em cada um dos entreferros por ni H x = = 300kA/ m. (5.) x A ilustração da Fig. 6 mostra a face frontal do entreferro superior e uma linha pontilhada perpendicular a essa face. Admitindo que todo o fluxo magnético atravessa esse entreferro, o campo H é predominantemente horizontal e forma um ângulo nulo com o vetor unitário normal n. x Fig. 6: vista da face frontal do núcleo Para calcular a força, é importante observar que nesse pequeno entreferro a componente tangencial do campo H pode ser considerada nula. Ou seja, nessa região, tem-se H n =H x e H t =0. As componentes da densidade de força, calculadas pelas equações (3.1) e (3.), são 1 ( H ). f n = µ 0 x (5.3) f = 0 (5.4) t A seção transversal S x de cada entreferro é 10mmx40mm e a força em cada entreferro pode ser calculada através da componente normal da densidade de força. Nesse caso, tem-se F 1 x = ( H ) S,61. = µ 0 x x N (5.5) A força que atrai a face frontal do entreferro inferior tem o mesmo valor e a estimativa para a força total que atua sobre o núcleo é 45,4 newtons, direcionada para a direita. Pelo princípio da ação e reação, a força que atrai a armadura é, então, 45,4 newtons, direcionada para a esquerda. 5.. Modelo numérico Nas simulações numéricas foi utilizado o módulo magnetostático para análise de problemas com simetria translacional da suíte de programas de elementos finitos FEMM [3]. As principais informações sobre o modelo numérico aparecem na Quadro I.

5 Quadro I Informações sobre o modelo numérico Variável primária da Vetor potencial magnético análise numérica Malha 1695 elementos triangulares de 1ª ordem Condições de contorno Truncamento de fronteiras Fontes ±3000 ampere-espiras nas regiões da bobina Material magnético Aço Cálculos pelo trabalho virtual Uma sequência de soluções estáticas foi usada para simular o deslocamento da armadura móvel. Com um entreferro inicial de 4,0 mm de comprimento, foi empregado um deslocamento posicional δx=0,5 mm de forma que uma sequência de cinco soluções representa o comportamento do acionador quando o comprimento do entreferro varia entre 4,0 e 6,0 milímetros. quando a armadura está se afastando do núcleo. Indica, pois, que a força atrai a parte que está se movendo. Quando comparado ao valor calculado analiticamente de 45,5 newtons, observa-se que a estimativa da força pelo cálculo manual é subestimada, e o erro é de aproximadamente 17% Cálculos pelo tensor de Maxwell O traçado das linhas equipotenciais para a solução que representa o entreferro de 5,0 mm é mostrado na Fig. 7. Na ilustração, também aparece o contorno retangular que envolve a armadura e que foi usado para os cálculos de força pelo método do tensor de Maxwell. Os valores da co-energia magnética armazenada no sistema para cinco valores do comprimento do entreferro x são apresentados na Tabela I. Tabela I Variação da co-energia com o entreferro x (mm) 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 W (J) 0,7556 0,7187 0,6886 0,6635 0,645 Para se obter uma estimativa para a força no ponto intermediário do intervalo [4,0 6,0], podese aplicar a seguinte fórmula para diferenciação numérica em pontos múltiplos [ 0,7556 8* 0, * 0,6635 0,645] F x = (5.6) 4 1*5x10 O cálculo leva a uma estimativa F x = 54,75 N e o sinal negativo indica que a força tende a reduzir com o aumento que ocorre na variável x Figura 7: equipotenciais e contorno de integração A integral da densidade de força ao longo do contorno retangular da Fig. 7 resultou em de 54,75 N na direção x, exatamente o mesmo valor produzido pelo método do trabalho virtual. A vista ampliada da região do entreferro que aparece na Fig. 8 é usada para ilustrar a importância dos campos dispersos na produção de força. Na ilustração, são indicados os valores em newtons das forças em alguns trechos do percurso de integração. Vale observar que, para essa condição de operação, a força produzida

6 pelo espraiamento que ocorre próximo às extremidades da armadura é de 5,0 N, ou seja, 9,5% da força total. Isso ajuda a explicar porque a estimativa da força pelo cálculo analítico é subestimada. Vale lembrar que aquele cálculo despreza por completo os campos dispersos. Figura 8: força produzida por campos dispersos Apêndice Característica de magnetização do aço 1010 Referências [1] A.F.L. Nogueira e D.C.B. Pereira Jr., in Anais do 7º Congresso Brasileiro de Eletromagnetismo, Belo Horizonte, 006. Disponível em ra/materiais/momag.079.pdf [] Magnetostatics Case Studies (Infolytica Corporation, 009) Disponível em s/c-core%0actuator_dcs.pdf [3] D. Meeker, FEMM 4.0 Magnetics and Electrostatics Reference Manual, 008. Disponível em

Calculation Of Global Magnetic Forces Using Analytical and Finite Element Solutions

Calculation Of Global Magnetic Forces Using Analytical and Finite Element Solutions Calculation Of Global Magnetic Forces Using Analytical and Finite Element Solutions A. F. L. Nogueira, Member, IEEE 1 Abstract Magnetic circuit analysis and finite element solutions are used to predict

Leia mais

A penetração de campos em meios condutores

A penetração de campos em meios condutores A penetração de campos em meios condutores I. INTRODUÇÃO Os fenômenos eletromagnéticos que variam no tempo são abordados na magnetodinâmica. A equação de maior interesse e que caracteriza o domínio da

Leia mais

Máquinas Elétricas. Máquinas CC Parte III

Máquinas Elétricas. Máquinas CC Parte III Máquinas Elétricas Máquinas CC Parte III Máquina CC Máquina CC Máquina CC Comutação Operação como gerador Máquina CC considerações fem induzida Conforme já mencionado, a tensão em um único condutor debaixo

Leia mais

Física III-A /2 Lista 8: Indução Eletromagnética

Física III-A /2 Lista 8: Indução Eletromagnética Física III-A - 2018/2 Lista 8: Indução Eletromagnética 1. (F) Um fio condutor retilíneo e infinito transporta uma corrente estacionária de intensidade I. Uma espira condutora quadrada é posicionada de

Leia mais

SEL 329 CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA. Aula 03 Circuitos Magnéticos

SEL 329 CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA. Aula 03 Circuitos Magnéticos SEL 39 CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA Aula 03 Circuitos Magnéticos Exemplo (E1. P. C. Sen) Para o relé mostrado na figura, determine a densidade de fluxo magnético para um corrente de 4 A. No exemplo

Leia mais

Fontes do Campo magnético

Fontes do Campo magnético Fontes do Campo magnético Lei de Biot-Savart Jean-Baptiste Biot (1774 1862) e Félix Savart (1791 1841) Realizaram estudos sobre as influências de um corrente elétrica sobre o campo magnético. Desenvolveram

Leia mais

Máquinas Elétricas I PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

Máquinas Elétricas I PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO Máquinas Elétricas I PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO 1. PARTES PRINCIPAIS As Máquinas elétricas tem duas partes principais (Figuras 1): Estator Parte estática da máquina. Rotor Parte livre para girar Figura

Leia mais

2-ELETROMAGNETISMO (Página 24 a 115 da apostila Fundamentos do Eletromagnetismo, do professor Fernando Luiz Rosa Mussoi) (Slides da apresentação

2-ELETROMAGNETISMO (Página 24 a 115 da apostila Fundamentos do Eletromagnetismo, do professor Fernando Luiz Rosa Mussoi) (Slides da apresentação 2-ELETROMAGNETISMO (Página 24 a 115 da apostila Fundamentos do Eletromagnetismo, do professor Fernando Luiz Rosa Mussoi) (Slides da apresentação ão: Geração de Corrente Alternada do professor Clóvis Antônio

Leia mais

Curso Técnico em Mecatrônica. Exemplos de Máquinas Elétricas. Introdução à Máquinas Elétricas. Magnetismo. Máquinas Elétricas Plano de Ensino

Curso Técnico em Mecatrônica. Exemplos de Máquinas Elétricas. Introdução à Máquinas Elétricas. Magnetismo. Máquinas Elétricas Plano de Ensino Curso Técnico em Mecatrônica Máquinas Elétricas Plano de Ensino 4º Módulo 2017/2 Professor: Thiago Mombach thiago.mombach@ifsc.edu.br Introdução à Máquinas Elétricas Máquinas Elétricas são equipamentos

Leia mais

Conversão de Energia II

Conversão de Energia II Departamento de Engenharia Elétrica Aula 1.2 Circuitos Magnéticos Prof. João Américo Vilela Bibliografia FITZGERALD, A. E., KINGSLEY Jr. C. E UMANS, S. D. Máquinas Elétricas: com Introdução à Eletrônica

Leia mais

Lista de Exercícios 2: Magnetismo e Ondas Eletromagnéticas

Lista de Exercícios 2: Magnetismo e Ondas Eletromagnéticas Lista de Exercícios 2: Magnetismo e Ondas Eletromagnéticas 1. Na Fig.1, em (a) e (b), as porções retilíneas dos fios são supostas muito longas e a porção semicircular tem raio R. A corrente tem intensidade

Leia mais

EQUAÇÕES DE MAXWELL, POTENCIAL MAGNÉTICO E EQUAÇÕES DE CAMPO

EQUAÇÕES DE MAXWELL, POTENCIAL MAGNÉTICO E EQUAÇÕES DE CAMPO 99 15 EQUAÇÕES DE MAXWELL, POTENCIAL MANÉTICO E EQUAÇÕES DE CAMPO 15.1 - AS QUATRO EQUAÇÕES DE MAXWELL PARA CAMPOS ELÉTRICOS E MANÉTICOS ESTACIONÁRIOS Como pudemos observar em todo o desenvolvimento deste

Leia mais

Campos Magnéticos produzidos por Correntes

Campos Magnéticos produzidos por Correntes Cap. 29 Campos Magnéticos produzidos por Correntes Copyright 29-1 Campo Magnético produzido por uma Corrente O módulo do campo db produzido no ponto P a uma distância r por um elemento de corrente i ds

Leia mais

Halliday & Resnick Fundamentos de Física

Halliday & Resnick Fundamentos de Física Halliday & Resnick Fundamentos de Física Eletromagnetismo Volume 3 www.grupogen.com.br http://gen-io.grupogen.com.br O GEN Grupo Editorial Nacional reúne as editoras Guanabara Koogan, Santos, Roca, AC

Leia mais

Física. Leo Gomes (Vitor Logullo) Eletromagnetismo

Física. Leo Gomes (Vitor Logullo) Eletromagnetismo Eletromagnetismo Eletromagnetismo 1. Um imã preso a um carrinho desloca-se com velocidade constante ao longo de um trilho horizontal. Envolvendo o trilho há uma espira metálica, como mostra a figura. Pode-se

Leia mais

Teorema de Gauss p/ o campo magnético Em 1819 Oersted observou que uma bússola próxima a um condutor que transporta corrente sofre uma deflexão na

Teorema de Gauss p/ o campo magnético Em 1819 Oersted observou que uma bússola próxima a um condutor que transporta corrente sofre uma deflexão na Principais leis do campo magnético O campo magnético, assim como o campo elétrico possui importantes propriedades que estão relacionadas com o fluxo através de uma superfície fechada e a circulação de

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO Centro das Ciências Exatas e Tecnologia Faculdades de Engenharia, Matemática, Física e Tecnologia

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO Centro das Ciências Exatas e Tecnologia Faculdades de Engenharia, Matemática, Física e Tecnologia EXPERIÊNCIA - TORÓIDE FLUXÔMETRO A FLUXÔMETRO Instrumento por meio do qual pode ser executada a exploração de um campo magnético, podendo ser determinada a intensidade dos fluxos locais de indução magnética.

Leia mais

ELETROMAGNETISMO SEL Professor: Luís Fernando Costa Alberto

ELETROMAGNETISMO SEL Professor: Luís Fernando Costa Alberto ELETROMAGNETISMO SEL 0309 LISTA ADICIONAL DE EXERCÍCIOS SOBRE CAMPOS ELÉTRICOS E MAGNÉTICOS EM MATERIAIS Professor: Luís Fernando Costa Alberto Campo elétrico 1) O campo elétrico na passagem de um meio

Leia mais

Física III-A /1 Lista 7: Leis de Ampère e Biot-Savart

Física III-A /1 Lista 7: Leis de Ampère e Biot-Savart Física III-A - 2019/1 Lista 7: Leis de Ampère e Biot-Savart 1. (F) Considere um solenoide como o mostrado na figura abaixo, onde o fio é enrolado de forma compacta. Justificando todas as suas respostas,

Leia mais

FÍSICA. Prof. SÉRGIO GOUVEIA PROMILITARES AFA/EFOMM/EN MÓDULO 10 SUMÁRIO

FÍSICA. Prof. SÉRGIO GOUVEIA PROMILITARES AFA/EFOMM/EN MÓDULO 10 SUMÁRIO SUMÁRIO CAMPOS MAGNÉTICOS GERADOS POR CORRENTES 3 INTRODUÇÃO 3 1. LEI DE BIOT SAVART 5 2. FORÇA ENTRE FIOS PARALELOS RETILÍNEOS 7 2.1. CORRENTES DE MESMO SENTIDO 7 2.2. CORRENTES DE SENTIDOS OPOSTOS 8

Leia mais

No caso do circuito magnético visto na figura ao lado. Se NI = 40 NA el=o,2m.

No caso do circuito magnético visto na figura ao lado. Se NI = 40 NA el=o,2m. No caso do circuito magnético visto na figura ao lado. Se NI = 40 NA el=o,2m. N espiras Comprimento médio l= 0,2 m Variação de µ com a força magnetizante A densidade de fluxo e a força magnetizante estão

Leia mais

Eletromagnetismo. Motor Eletroimã Eletroimã. Fechadura eletromagnética Motor elétrico Ressonância Magnética

Eletromagnetismo. Motor Eletroimã Eletroimã. Fechadura eletromagnética Motor elétrico Ressonância Magnética Eletromagnetismo Motor Eletroimã Eletroimã Fechadura eletromagnética Motor elétrico Ressonância Magnética Representação de um vetor perpendicular a um plano 1 Campo Eletromagnético Regra da mão direita:

Leia mais

SEL 404 ELETRICIDADE II. Aula 08 Circuitos Magnéticos Parte III

SEL 404 ELETRICIDADE II. Aula 08 Circuitos Magnéticos Parte III SEL 404 ELETRICIDADE II Aula 08 Circuitos Magnéticos Parte III Exemplo (E1. P. C. Sen) Para o relé mostrado na figura, determine a densidade de fluxo magnético para um corrente de 4 A. No exemplo prévio,

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE ENERGIA E AUTOMAÇÃO ELÉTRICAS PEA-2211: INTRODUÇÃO À ELETROMECÂNICA E À AUTOMAÇÃO

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE ENERGIA E AUTOMAÇÃO ELÉTRICAS PEA-2211: INTRODUÇÃO À ELETROMECÂNICA E À AUTOMAÇÃO PEA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE ENERGIA E AUTOMAÇÃO ELÉTRICAS PEA-11: INTRODUÇÃO À ELETROMECÂNICA E À AUTOMAÇÃO Produção de Forças 1 Introdução à Eletromecânica e à Automação PEA11 Produção de Forças

Leia mais

Física III-A /2 Lista 7: Leis de Ampère e Biot-Savart

Física III-A /2 Lista 7: Leis de Ampère e Biot-Savart Física III-A - 2018/2 Lista 7: Leis de Ampère e Biot-Savart 1. (F) Considere um solenoide como o mostrado na figura abaixo, onde o fio é enrolado de forma compacta. Justificando todas as suas respostas,

Leia mais

Leis de Biot-Savart e de Ampère

Leis de Biot-Savart e de Ampère Leis de Biot-Savart e de Ampère 1 Vimos que uma carga elétrica cria um campo elétrico e que este campo exerce força sobre uma outra carga. Também vimos que um campo magnético exerce força sobre uma carga

Leia mais

Física III-A /1 Lista 7: Leis de Ampère e Biot-Savart

Física III-A /1 Lista 7: Leis de Ampère e Biot-Savart Física III-A - 2018/1 Lista 7: Leis de Ampère e Biot-Savart Prof. Marcos Menezes 1. Considere mais uma vez o modelo clássico para o átomo de Hidrogênio discutido anteriormente. Supondo que podemos considerar

Leia mais

Capítulo 29. Objetivos do Aprendizado

Capítulo 29. Objetivos do Aprendizado Capítulo 29 Objetivos do Aprendizado OA 29.1.0 Resolver problemas relacionados a campos magnéticos produzidos por correntes. OA 29.1.1 Desenhar um elemento de corrente em um fio e indicar a orientação

Leia mais

Lista de Exercícios 5 Corrente elétrica e campo magnético

Lista de Exercícios 5 Corrente elétrica e campo magnético Lista de Exercícios 5 Corrente elétrica e campo magnético Exercícios Sugeridos (13/04/2010) A numeração corresponde ao Livros Textos A e B. A22.5 Um próton desloca-se com velocidade v = (2 î 4 ĵ + ˆk)

Leia mais

Unimonte, Engenharia Física Elétrica, prof. Simões. Força magnética sobre um fio que conduz uma corrente elétrica. Escolha a alternativa correta

Unimonte, Engenharia Física Elétrica, prof. Simões. Força magnética sobre um fio que conduz uma corrente elétrica. Escolha a alternativa correta Unimonte, Engenharia Física Elétrica, prof. Simões Força magnética sobre um fio que conduz uma corrente elétrica Escolha a alternativa correta 1. (MACKENZIE) Um condutor retilíneo de comprimento 0,5 m

Leia mais

ELETRICIDADE GERAL E APLICADA. Armando Alves Hosken Neto

ELETRICIDADE GERAL E APLICADA. Armando Alves Hosken Neto ELETRICIDADE GERAL E APLICADA Armando Alves Hosken Neto MAGNETISMO IMÃS: ATRAÇÃO DE CERTOS MATERIAIS (FERRO) MAGNETISMO IMÃ: Dispositivo capaz de atrair Fe, Co, Ni, Aço (ferromagnéticos) MAGNETISMO TIPOS

Leia mais

Lista de Exercícios 3 Corrente elétrica e campo magnético

Lista de Exercícios 3 Corrente elétrica e campo magnético Lista de Exercícios 3 Corrente elétrica e campo magnético Exercícios Sugeridos (16/04/2007) A numeração corresponde ao Livros Textos A e B. A22.5 Um próton desloca-se com velocidade v = (2i 4j + k) m/s

Leia mais

3. (Unirio RJ) Assinale a opção que apresenta a afirmativa correta, a respeito de fenômenos eletromagnéticos:

3. (Unirio RJ) Assinale a opção que apresenta a afirmativa correta, a respeito de fenômenos eletromagnéticos: Lista 10 - Eletromagnetismo 1. (PUC MG) A figura mostra o nascer do Sol. Dos pontos A, B, C e D, qual deles indica o Sul geográfico? a) A. b) B. c) C. d) D. 2. (UFMG) A figura mostra uma pequena chapa

Leia mais

Aula 21 - Lei de Biot e Savart

Aula 21 - Lei de Biot e Savart Universidade Federal do Paraná Setor de Ciências Exatas Departamento de Física Física III Prof. Dr. Ricardo Luiz Viana Referências bibliográficas: H. 1-, 1-7 S. 9-, 9-, 9-4, 9-6 T. 5- Aula 1 - Lei de Biot

Leia mais

Leis da Eletricidade e do Magnetismo

Leis da Eletricidade e do Magnetismo Leis da Eletricidade e do Magnetismo Centro de Ensino Médio Setor Leste Apostila de Física Terceiro ano Segundo Bimestre Prof. Flávio Ambrósio Nesta apostila encontram-se algumas leis e relações matemáticas

Leia mais

Lista de Exercícios. Campo Magnético e Força Magnética

Lista de Exercícios. Campo Magnético e Força Magnética Lista de Exercícios Campo Magnético e Força Magnética 1. Um fio retilíneo e longo é percorrido por uma corrente contínua i = 2 A, no sentido indicado pela figura. Determine os campos magnéticos B P e B

Leia mais

Eletromagnetismo II. Prof. Daniel Orquiza. Prof. Daniel Orquiza de Carvalho

Eletromagnetismo II. Prof. Daniel Orquiza. Prof. Daniel Orquiza de Carvalho Eletromagnetismo II Prof. Daniel Orquiza Eletromagnetismo II Prof. Daniel Orquiza de Carvalho Eletromagnetismo II - Eletrostática Fluxo Magnético e LGM (Capítulo 7 Páginas 207a 209) Princípio da Superposição

Leia mais

Experimento 6 Laço de histerese

Experimento 6 Laço de histerese Experimento 6 Laço de histerese 1. OBJETIVO Obter a curva BH do material magnético de um transformador monofásico por meio do ensaio experimental. A partir da curva BH, identificar o tipo do material (mole,

Leia mais

Eletromagnetismo I. Aula 16. Na aula passada denimos o vetor Magnetização de um meio material como. M = n m. n i m i

Eletromagnetismo I. Aula 16. Na aula passada denimos o vetor Magnetização de um meio material como. M = n m. n i m i Eletromagnetismo I Prof. Dr. R.M.O Galvão - 2 Semestre 2014 Preparo: Diego Oliveira Aula 16 Campo Magnético na Matéria - Continuação Na aula passada denimos o vetor Magnetização de um meio material como

Leia mais

NOTAS DE AULA DE ELETROMAGNETISMO

NOTAS DE AULA DE ELETROMAGNETISMO UNIVESIDADE FEDEAL DE CAMPINA GANDE CENTO DE ENGENHAIA ELÉTICA E INFOMÁTICA NOTAS DE AULA DE ELETOMAGNETISMO Prof. Dr. Helder Alves Pereira Outubro, 2017 - CONTEÚDO DAS AULAS NAS TANSPAÊNCIAS - 1. Estágio

Leia mais

Conversão de Energia II

Conversão de Energia II Departamento de Engenharia Elétrica Exercícios Lista 2 Prof. João Américo Vilela Exercício 1 O desenho apresentado abaixo representa um esquema primitivo de um relé. A bobina tem 500 espiras e o caminho

Leia mais

Conversão de Energia I. Capitulo 4 Princípios da conversão eletromecânica da energia;

Conversão de Energia I. Capitulo 4 Princípios da conversão eletromecânica da energia; Conversão de Energia I Capitulo 4 Princípios da conversão eletromecânica da energia; 1. Introdução De uma forma bastante simplificada podemos tratar os motores com os conceitos de repulsão/atração entre

Leia mais

Aula 19 - Força Magnética sobre Correntes Elétricas

Aula 19 - Força Magnética sobre Correntes Elétricas Universidade Federal do Paraná Setor de Ciências Exatas Departamento de Física Física III Prof. Dr. Ricardo Luiz Viana Referências bibliográficas: H. 3-7, 3-8 S. 28-7, 28-8, 28-9 T. 24-1, 24-3 Aula 19

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Física Prova Final (Noturno) Disciplina: Fisica III-A /1 Data: 05/07/2018 V 2B 2 R 2

Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Física Prova Final (Noturno) Disciplina: Fisica III-A /1 Data: 05/07/2018 V 2B 2 R 2 Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Física Prova Final (Noturno) Disciplina: Fisica III-A - 2018/1 Data: 05/07/2018 Seção 1 - Multipla escolha (12 0, 7 + 2 0, 8= 10 pontos) 1. (0, 7 ponto)uma

Leia mais

O Eletromagnetismo é um ramo da física ou da engenharia elétrica onde os fenômenos elétricos e magnéticos são estudados.

O Eletromagnetismo é um ramo da física ou da engenharia elétrica onde os fenômenos elétricos e magnéticos são estudados. 1. Análise Vetorial O Eletromagnetismo é um ramo da física ou da engenharia elétrica onde os fenômenos elétricos e magnéticos são estudados. Os princípios eletromagnéticos são encontrados em diversas aplicações:

Leia mais

Modelagem da Histerese Vetorial. Jean Vianei Leite

Modelagem da Histerese Vetorial. Jean Vianei Leite UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANA Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Modelagem da Histerese Vetorial Jean Vianei Leite Curitiba, abril de 200. Regimes Alternados e Rotativos O fenômeno da histerese

Leia mais

FORÇA MAGNÉTICA SOBRE CONDUTORES

FORÇA MAGNÉTICA SOBRE CONDUTORES 73 11 FORÇA MAGNÉTCA SOBRE CONDUTORES 11.1 - EFETO DE UM ÍMÃ EM UM FO CONDUZNDO CORRENTE Considere o campo magnético uniforme entre os pólos de um imã permanente, como pode ser visto na figura 11.1. N

Leia mais

PUC-RIO CB-CTC. P2 DE ELETROMAGNETISMO quarta-feira. Nome : Assinatura: Matrícula: Turma:

PUC-RIO CB-CTC. P2 DE ELETROMAGNETISMO quarta-feira. Nome : Assinatura: Matrícula: Turma: PUC-RIO CB-CTC P DE ELETROMAGNETISMO 3.10.13 quarta-feira Nome : Assinatura: Matrícula: Turma: NÃO SERÃO ACEITAS RESPOSTAS SEM JUSTIFICATIVAS E CÁLCULOS EXPLÍCITOS. Não é permitido destacar folhas da prova

Leia mais

MODELIZAÇÃO DE UM ALTIFALANTE

MODELIZAÇÃO DE UM ALTIFALANTE Temática Máquinas Eléctricas Capítulo Conversão Electromagnética Secção MODELIZAÇÃO DE UM ALTIFALANTE INTRODUÇÃO Este problema foca a modelização de um altifalante. pré-requisito: nível : duração estimada

Leia mais

Revisão de Eletromagnetismo

Revisão de Eletromagnetismo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina Departamento Acadêmico de Eletrônica Eletrônica de Potência Revisão de Eletromagnetismo Prof. Clóvis Antônio Petry. Florianópolis,

Leia mais

Lista 7: Leis de Ampère e Biot-Savart (2017/2)

Lista 7: Leis de Ampère e Biot-Savart (2017/2) Lista 7: Leis de Ampère e Biot-Savart (2017/2) Prof. Marcos Menezes 1. Considere novamente o modelo clássico para o átomo de Hidrogênio discutido nas últimas listas. Supondo que podemos considerar que

Leia mais

Campo Magnético produzido por correntes elétricas

Campo Magnético produzido por correntes elétricas Campo Magnético produzido por correntes elétricas Prof. Fábio de Oliveira Borges Curso de Física II Instituto de Física, Universidade Federal Fluminense Niterói, Rio de Janeiro, Brasil http://cursos.if.uff.br/fisica2-2015/

Leia mais

F-328 Física Geral III

F-328 Física Geral III F-328 Física Geral III Aula exploratória- 08 UNICAMP IFGW F328 1S2014 1 Pontos essenciais Campo magnético causa uma força sobre uma carga em movimento Força perpendicular a: Campo magnético Velocidade

Leia mais

SOLUÇÃO PRATIQUE EM CASA

SOLUÇÃO PRATIQUE EM CASA SOLUÇÃO PRATIQUE EM CASA SOLUÇÃO PC1. [D] Primeiramente é necessário encontrar o sentido da força magnética. Para tal, é direto verificar, utilizando a regra da mão esquerda, que o sentido desta força

Leia mais

NESSE CADERNO, VOCÊ ENCONTRARÁ OS SEGUINTES ASSUNTOS:

NESSE CADERNO, VOCÊ ENCONTRARÁ OS SEGUINTES ASSUNTOS: NESSE CADERNO, VOCÊ ENCONTRARÁ OS SEGUINTES ASSUNTOS: CAPÍTULO 5 INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA... 8 Fluxo Magnético de um Carro... 8 Interpretação Física... 8 Lei de Lenz... 8 Lei de Faraday Neumann... 9 CAPÍTULO

Leia mais

INDUÇÃO MAGNÉTICA. Indução Magnética

INDUÇÃO MAGNÉTICA. Indução Magnética INDUÇÃO MAGNÉTIA Prof. ergio Turano de ouza Lei de Faraday Força eletromotriz Lei de Lenz Origem da força magnética e a conservação de energia.. 1 Uma corrente produz campo magnético Um campo magnético

Leia mais

Projeto de Elementos Magnéticos Revisão de Eletromagnetismo

Projeto de Elementos Magnéticos Revisão de Eletromagnetismo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina! Departamento Acadêmico de Eletrônica! Eletrônica de Potência! Projeto de Elementos Magnéticos Revisão de Eletromagnetismo Prof. Clovis

Leia mais

Sumário. 1 Introdução Álgebra Vetorial Cálculo Vetorial 62

Sumário. 1 Introdução Álgebra Vetorial Cálculo Vetorial 62 Sumário 1 Introdução 18 1-1 Linha do Tempo Histórico 19 1-1.1 Eletromagnetismo na Era Clássica 19 1-1.2 Eletromagnetismo na Era Moderna 20 1-2 Dimensões, Unidades e Notação 21 1-3 A Natureza do Eletromagnetismo

Leia mais

Máquinas Elétricas. Odailson Cavalcante de Oliveira

Máquinas Elétricas. Odailson Cavalcante de Oliveira Máquinas Elétricas Odailson Cavalcante de Oliveira Campo Magnético Fluxo magnético Permeabilidade Magnética Relutância Experiência de Oersted Densidade do Campo Magnético Solenoide Vetor Força Magnetizante

Leia mais

Conversão de Energia II

Conversão de Energia II Departamento de Engenharia Elétrica onversão de Energia II ula. ircuitos Magnéticos Prof. João mérico Vilela Bibliografia FITZGERLD,. E., KINGSLEY Jr.. E UMNS, S. D. Máquinas Elétricas: com Introdução

Leia mais

O FERROMAGNETISMO E RELAÇÕES DE FRONTEIRA NO CAMPO MAGNÉTICO

O FERROMAGNETISMO E RELAÇÕES DE FRONTEIRA NO CAMPO MAGNÉTICO 9 8 O FERROMAGNETISMO E RELAÇÕES DE FRONTEIRA NO CAMPO MAGNÉTICO Alguns tipos de materiais, como por exemplo o ferro, o níquel e o cobalto, apresentam a propriedade de que seus momentos magnéticos se alinham

Leia mais

Física E Intensivo v. 2

Física E Intensivo v. 2 Física E Intensivo v. Exercícios ) A ) D Polos com indicações contrárias se atraem e polos com indicações iguais se repelem. 8. Incorreta. O principio da inseparidade magnética assegura que todo rompimento

Leia mais

Campos Magnéticos Produzidos por Correntes

Campos Magnéticos Produzidos por Correntes Cap. 29 Campos Magnéticos Produzidos por Correntes Prof. Oscar Rodrigues dos Santos oscarsantos@utfpr.edu.br Campos Magnéticos Produzidos por Correntes 1 Campos Magnéticos Produzidos por Correntes Campos

Leia mais

CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA

CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA Circuitos magnéticos INTRODUÇÃO A eletricidade é a única forma de energia cujo controle, utilização e conversão em outras formas de energia são relativamente fáceis.

Leia mais

CAMPOS MAGNÉTICOS DEVIDO À CORRENTES

CAMPOS MAGNÉTICOS DEVIDO À CORRENTES Cálculo do campo magnético devido a uma corrente Considere um fio de forma arbitrária transportando uma corrente i. Qual o campo magnético db em um ponto P devido a um elemento de fio ds? Para fazer esse

Leia mais

Física 2 - Aula 3. frof. Afonso Henriques Silva Leite. 1 de setembro de Nesta aula, serão apresentados os seguintes conceitos:

Física 2 - Aula 3. frof. Afonso Henriques Silva Leite. 1 de setembro de Nesta aula, serão apresentados os seguintes conceitos: Física 2 - Aula 3. frof. Afonso Henriques Silva Leite 1 de setembro de 2016 1 Plano da aula. Nesta aula, serão apresentados os seguintes conceitos: Determinação do torque pelos métodos da decomposição

Leia mais

Eletromagnetismo I. Prof. Daniel Orquiza. Eletromagnetismo I. Prof. Daniel Orquiza de Carvalho

Eletromagnetismo I. Prof. Daniel Orquiza. Eletromagnetismo I. Prof. Daniel Orquiza de Carvalho Eletromagnetismo I Prof. Daniel Orquiza Eletromagnetismo I Prof. Daniel Orquiza de Carvalho Eletromagnetismo I - Eletrostática e campo magnético estacionário de correntes contínuas (Capítulo 7 Páginas

Leia mais

Resistência dos Materiais. Aula 6 Estudo de Torção, Transmissão de Potência e Torque

Resistência dos Materiais. Aula 6 Estudo de Torção, Transmissão de Potência e Torque Aula 6 Estudo de Torção, Transmissão de Potência e Torque Definição de Torque Torque é o momento que tende a torcer a peça em torno de seu eixo longitudinal. Seu efeito é de interesse principal no projeto

Leia mais

Campo Magnético na Matéria Uma Introdução

Campo Magnético na Matéria Uma Introdução Campo Magnético na Matéria Uma Introdução R Galvão O efeito prático de materiais ferromagnéticos na intensificação do campo magnético produzido por bobinas é em geral conhecido por técnicos em eletricidade

Leia mais

Lei da indução de Faraday

Lei da indução de Faraday Lei da indução de Faraday Em 1831 Faraday descobriu que se um condutor forma um circuito fechado e se existe um fluxo magnético dependente do tempo que atravessa esse circuito, então neste condutor será

Leia mais

Problema 1 (só exame) Problema 2 (só exame) Problema 3 (teste e exame)

Problema 1 (só exame) Problema 2 (só exame) Problema 3 (teste e exame) º Teste: Problemas 3, 4 e 5. Exame: Problemas,, 3, 4 e 5. Duração do teste: :3h; Duração do exame: :3h Leia o enunciado com atenção. Justifique todas as respostas. Identifique e numere todas as folhas

Leia mais

Considere os seguintes dados nas questões de nº 01 a 04. Determine a grandeza que falta (F m,v,b)

Considere os seguintes dados nas questões de nº 01 a 04. Determine a grandeza que falta (F m,v,b) Considere os seguintes dados nas questões de nº 01 a 04. Determine a grandeza que falta (F m,v,b) 01. 02. 03. 04. 05. A figura representa um fio condutor reto de comprimento 10cm, percorrido por corrente

Leia mais

INTRODUÇÃO A MANIPULAÇÃO DO PROGRAMA FEMM PROBLEMA PLANAR TUTORIAL HELDER HENRI SILVA E CALDAS LUCIANO CARVALHO GUEDES

INTRODUÇÃO A MANIPULAÇÃO DO PROGRAMA FEMM PROBLEMA PLANAR TUTORIAL HELDER HENRI SILVA E CALDAS LUCIANO CARVALHO GUEDES INSTITUTO FEDERAL DA BAHIA DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA EM ELETRO-ELETRÔNICA COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA INDUTRIAL ELÉTRICA ENG413 DISPOSITIVOS ELETROMAGNÉTICOS INTRODUÇÃO A MANIPULAÇÃO DO PROGRAMA FEMM PROBLEMA

Leia mais

Duração do exame: 2:30h Leia o enunciado com atenção. Justifique todas as respostas. Identifique e numere todas as folhas da prova.

Duração do exame: 2:30h Leia o enunciado com atenção. Justifique todas as respostas. Identifique e numere todas as folhas da prova. Duração do exame: :3h Leia o enunciado com atenção. Justifique todas as respostas. Identifique e numere todas as folhas da prova. Problema Licenciatura em Engenharia e Arquitetura Naval Mestrado Integrado

Leia mais

Conversão de Energia I. Capitulo 2 Circuito Magnético

Conversão de Energia I. Capitulo 2 Circuito Magnético Conversão de Energia I Capitulo 2 Circuito Magnético 2 1. Introdução Nos dispositivos eletromecânicos geradores, motores, contactores, relés, etc. a utilização de enrolamentos e núcleos objetiva o estabelecimento

Leia mais

Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina Departamento de Eletrônica Retificadores. Prof. Clóvis Antônio Petry.

Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina Departamento de Eletrônica Retificadores. Prof. Clóvis Antônio Petry. Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina Departamento de Eletrônica Retificadores Força Magnetizante, Histerese e Perdas Magnéticas Prof. Clóvis Antônio Petry. Florianópolis, setembro de

Leia mais

Departamento de Engenharia Elétrica Conversão de Energia I Lista de Exercícios: Máquinas Elétricas de Corrente Contínua Prof. Clodomiro Vila.

Departamento de Engenharia Elétrica Conversão de Energia I Lista de Exercícios: Máquinas Elétricas de Corrente Contínua Prof. Clodomiro Vila. Departamento de Engenharia Elétrica Conversão de Energia I Lista de Exercícios: Máquinas Elétricas de Corrente Contínua Prof. Clodomiro Vila. Ex. 0) Resolver todos os exercícios do Capítulo 7 (Máquinas

Leia mais

SOLUÇÃO ANALÍTICA E NUMÉRICA DA EQUAÇÃO DE LAPLACE

SOLUÇÃO ANALÍTICA E NUMÉRICA DA EQUAÇÃO DE LAPLACE 15 16 SOLUÇÃO ANALÍTICA E NUMÉRICA DA EQUAÇÃO DE LAPLACE 3. Todos os dispositivos elétricos funcionam baseados na ação de campos elétricos, produzidos por cargas elétricas, e campos magnéticos, produzidos

Leia mais

Conversão de Energia II

Conversão de Energia II Departamento de Engenharia Elétrica Aula 2.2 Máquinas Rotativas Prof. João Américo Vilela Bibliografia FITZGERALD, A. E., KINGSLEY Jr. C. E UMANS, S. D. Máquinas Elétricas: com Introdução à Eletrônica

Leia mais

Força Magnetizante, Histerese. e Perdas Magnéticas

Força Magnetizante, Histerese. e Perdas Magnéticas INICIAÇÃO À PRÁTICA PROFISSIONAL INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS ELETRICIDADE BÁSICA Força_Magnetizante_Histerese-e-Perdas-Magnéticas -1-40. 18 Curso Técnico em Eletrotécnica Força Magnetizante, Histerese

Leia mais

Física 3 - EMB5043. Prof. Diego Duarte Campos magnéticos produzidos por correntes (lista 9) 7 de novembro de 2017

Física 3 - EMB5043. Prof. Diego Duarte Campos magnéticos produzidos por correntes (lista 9) 7 de novembro de 2017 Física 3 - EMB5043 Prof. Diego Duarte Campos magnéticos produzidos por correntes (lista 9) 7 de novembro de 2017 1. A figura 1 mostra dois fios. O fio de baixo conduz uma corrente i 1 = 0,40 A e inclui

Leia mais

Escoamento potencial

Escoamento potencial Escoamento potencial J. L. Baliño Escola Politécnica - Universidade de São Paulo Apostila de aula 2017, v.1 Escoamento potencial 1 / 26 Sumário 1 Propriedades matemáticas 2 Escoamento potencial bidimensional

Leia mais

[02] Incorreta. Mesmo neutro, o tanque possui cargas elétricas, porém, em equilíbrio.

[02] Incorreta. Mesmo neutro, o tanque possui cargas elétricas, porém, em equilíbrio. TD DE FÍSICA Resolucões das Questões de Campo elétrico Gabarito: Resposta da questão 1: [E] [I] Verdadeira. Carga elétrica positiva gera campo elétrico de afastamento e carga elétrica negativa gera campo

Leia mais

Análise da Densidade de Fluxo em um Mancal Magnético via Método dos Elementos Finitos

Análise da Densidade de Fluxo em um Mancal Magnético via Método dos Elementos Finitos Análise da Densidade de Fluxo em um Mancal Magnético via Método dos Elementos Finitos Juliana Almansa Malagoli Universidade Federal de Uberlândia (UFU) Laboratório de Mecânica de Estruturas (LMEst) Universidade

Leia mais

Exemplo. T 1 2g = -2a T 2 g = a. τ = I.α. T 1 T 2 g = - 3a a g = - 3a 4a = g a = g/4. τ = (T 1 T 2 )R. T 1 T 2 = Ma/2 T 1 T 2 = a.

Exemplo. T 1 2g = -2a T 2 g = a. τ = I.α. T 1 T 2 g = - 3a a g = - 3a 4a = g a = g/4. τ = (T 1 T 2 )R. T 1 T 2 = Ma/2 T 1 T 2 = a. Exercícios Petrobras 2008 eng. de petróleo Dois corpos de massa m 1 = 2 kg e m 2 = 1 kg estão fixados às pontas de uma corda com massa e elasticidade desprezíveis, a qual passa por uma polia presa ao

Leia mais

FIS1053 Projeto de Apoio Eletromagnetismo-25-Abril-2014 Lista de Problemas 8 Ampère.

FIS1053 Projeto de Apoio Eletromagnetismo-25-Abril-2014 Lista de Problemas 8 Ampère. FIS1053 Projeto de Apoio Eletromagnetismo-5-Abril-014 Lista de Problemas 8 Ampère. 1ª Questão A figura mostra o corte transversal de um cabo coaxial, constituído por um fio retilíneo central de raio a

Leia mais

Fís. Fís. Monitor: Leonardo Veras

Fís. Fís. Monitor: Leonardo Veras Professor: Leonardo Gomes Monitor: Leonardo Veras Exercícios sobre Eletromagnetismo 04/06 set EXERCÍCIOS DE AULA 1. Um condutor, suportando uma corrente elétrica I, está localizado entre os pólos de um

Leia mais

Lista de Exercícios 7 Lei de Ampère

Lista de Exercícios 7 Lei de Ampère Lista de Exercícios 7 Lei de Ampère E8.1 Exercícios E8.1 Um fio de material supercondutor de raio igual a 10 µm transporta uma corrente de 100 A. Calcule o campo magnético na superfície do fio. R.,0 T.

Leia mais

SEL 329 CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA. Aula 02 Circuitos Magnéticos

SEL 329 CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA. Aula 02 Circuitos Magnéticos SEL 329 CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA Aula 02 Circuitos Magnéticos Revisão Aula Passada Aplicação da Lei Circuital de Ampère Exemplo 1 l r N núcleo toroidal de material ferromagnético I H.dl NI H

Leia mais

Conversão de Energia I Circuitos Magnéticos Aula I.4

Conversão de Energia I Circuitos Magnéticos Aula I.4 Departamento de Engenharia Elétrica Conversão de Energia I Circuitos Magnéticos Aula I.4 Prof. Clodomiro Unsihuay Vila Bibliografia FITZGERALD, A. E., KINGSLEY Jr. C. E UMANS, S. D. Máquinas Elétricas:

Leia mais

4 Validação do uso do programa ABAQUS

4 Validação do uso do programa ABAQUS 4 Validação do uso do programa ABAQUS Os resultados de simulações do programa numérico de elementos finitos ABAQUS foram verificados por meio de três exercícios de simulação numérica de casos da literatura.

Leia mais

Lei de Ampere. 7.1 Lei de Biot-Savart

Lei de Ampere. 7.1 Lei de Biot-Savart Capítulo 7 Lei de Ampere No capítulo anterior, estudamos como cargas em movimento (correntes elétricas) sofrem forças magnéticas, quando na presença de campos magnéticos. Neste capítulo, consideramos como

Leia mais

CAMPO MAGNÉTICO EM CONDUTORES

CAMPO MAGNÉTICO EM CONDUTORES CAMPO MAGNÉTICO EM CONDUTORES Introdução A existência do magnetismo foi observada há cerca de 2500 anos quando certo tipo de pedra (magnetita) atraía fragmentos de ferro, que são conhecidos como ímãs permanentes.

Leia mais

Conteúdo Eletromagnetismo: Campo Magnético gerado por um fio e por um solenoide.

Conteúdo Eletromagnetismo: Campo Magnético gerado por um fio e por um solenoide. AULA 16.1 Conteúdo Eletromagnetismo: Campo Magnético gerado por um fio e por um solenoide. Habilidades: Compreender os princípios físicos envolvidos no magnetismo e eletromagnetismo para relacionar fenômenos

Leia mais

MOTOR A RELUTÂNCIA CHAVEADO

MOTOR A RELUTÂNCIA CHAVEADO MOTOR A RELUTÂNCIA CHAVEADO Joaquim Eloir Rocha 1 Introdução O Motor a Relutância Chaveado (MRC) ou SRM (Switched Reluctance Motor) é conhecido desde meados de 1940 quando seu primeiro protótipo foi desenvolvido

Leia mais

Magnetismo e Eletromagnetismo. Odailson Cavalcante de Oliveira

Magnetismo e Eletromagnetismo. Odailson Cavalcante de Oliveira Magnetismo e Eletromagnetismo Odailson Cavalcante de Oliveira Ímãs Naturais O imã é capaz de atrair substâncias magnéticas como certos metais. Imãs Naturais são encontrados na natureza, compostos por minério

Leia mais

MODELOS DE MOTORES DA MODELIX

MODELOS DE MOTORES DA MODELIX MODELOS DE MOTORES DA MODELIX O MOTOR DE CC REVISÃO TÉCNICA. Aspectos Construtivos O motor de corrente contínua é composto de duas estruturas magnéticas: 1 / 5 Estator (enrolamento de campo ou ímã permanente);

Leia mais

Figura 1: Forma de onda da tensão quadrada.

Figura 1: Forma de onda da tensão quadrada. Problema 1.21 a) O esboço da forma de onda da tensão quadrada com frequência de 60 Hz e amplitude E é exposto na Figura 1. Figura 1: Forma de onda da tensão quadrada. E T = 1/60 s -E Para determinar a

Leia mais